Godzilla Minus Zero: O Monstro Japonês Regressa com Sequela e Novo Logótipo

Depois do sucesso colossal de Godzilla Minus One, que conquistou o público e os Óscares, Takashi Yamazaki regressa para realizar, escrever e criar os efeitos visuais da sequela — agora oficialmente intitulada Godzilla Minus Zero.:

O rugido mais famoso do cinema voltou a ecoar — e com ele, uma nova era para o mítico kaiju. Dois anos depois do êxito global de Godzilla Minus One, o realizador Takashi Yamazaki confirmou oficialmente o regresso da criatura com a sequela intitulada Godzilla Minus Zero, revelada durante o Godzilla Fest 2025, em Tóquio.

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O anúncio foi acompanhado pela apresentação do primeiro logótipo oficial, desenhado à mão pelo próprio Yamazaki — um detalhe que sublinha a assinatura pessoal e artística do cineasta, que volta a acumular as funções de realizador, argumentista e supervisor de efeitos visuais.

Um sucesso que redefiniu o monstro

Lançado em 2023, Godzilla Minus One tornou-se um fenómeno inesperado. Com um orçamento modesto (entre 10 e 15 milhões de dólares), o filme rendeu 113 milhões de dólares em todo o mundo, conquistando crítica e público.

Com 99% de aprovação crítica e 98% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, o filme foi considerado uma das melhores entradas de sempre na franquia, elevando o monstro japonês a um novo patamar emocional e cinematográfico.

Além disso, Minus One fez história ao tornar-se o primeiro filme asiático a vencer o Óscar de Melhores Efeitos Visuais, um feito que consolidou o nome de Yamazaki e da Toho Studios como forças criativas de referência no cinema de género.

Yamazaki regressa com ambição e liberdade criativa

O realizador já tinha deixado pistas em Fevereiro de 2025, revelando que estava “a escrever o argumento e a trabalhar nos storyboards” de um novo filme sobre Godzilla. Agora, com o título e o logótipo revelados, a expectativa cresce: Godzilla Minus Zero será uma continuação direta de Minus One?

Tudo indica que sim, embora a Toho ainda não tenha confirmado oficialmente. Sabe-se, contudo, que Yamazaki terá um orçamento maior e total liberdade criativa para expandir o universo introduzido no filme anterior — uma abordagem mais intimista e devastadora da criatura, que simbolizava a reconstrução do Japão pós-guerra.

O império Godzilla não abranda

O anúncio de Godzilla Minus Zero surge num momento de efervescência para o monstro mais icónico do cinema. Além do novo filme da Toho, o MonsterVerse ocidental regressará em 2027 com Godzilla x Kong: Supernova, produzido pela Legendary, que promete continuar a exploração do confronto entre os dois titãs.

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Mas, para muitos fãs, é o universo japonês que continua a capturar o verdadeiro espírito do kaiju: uma metáfora sobre trauma, destruição e renascimento.

Por enquanto, a Toho mantém segredo absoluto sobre a história e a data de estreia — mas, com o título e o logótipo já revelados, não deverá demorar muito até que o primeiro trailer nos mostre o rugido de Godzilla a ecoar novamente.

Kiyoshi Kurosawa Vai Fazer um Filme de Samurais — Mas Esqueçam as Lutas de Espada

O mestre do terror japonês promete uma incursão arrepiante ao género jidaigeki… passada inteiramente dentro de um castelo

O nome Kurosawa é sagrado no cinema japonês — mas neste caso não estamos a falar de Akira, o realizador de Os Sete Samurais. Estamos a falar de Kiyoshi Kurosawa, mestre do terror psicológico moderno, responsável por obras tão inquietantes como Cure (1997) ou Pulse (2001). E agora, após 40 anos de carreira, o realizador prepara-se para entrar num território novo: o cinema de samurais. Mas, como seria de esperar, à sua maneira.

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“Quero mesmo fazê-lo uma vez na vida”, confessou à Associated Press. “E parece que está mesmo a acontecer — embora ainda haja muitas incertezas.”

Samurais sim, chanbara não

Não esperem duelos épicos ao pôr-do-sol, nem heróis a brandir katanas ao som de tambores. O filme de Kurosawa será passado quase inteiramente dentro de um castelo, num ambiente claustrofóbico e silencioso, típico da sua abordagem ao horror — onde o que não se vê é tão ou mais perturbador do que o que está em frente à câmara.

“Será uma narrativa inquietante, como nas minhas outras obras, só que no período samurai,” explicou.

É o tipo de conceito que faz os cinéfilos salivar: um jidaigeki minimalista, soturno, e emocionalmente opressivo. Um filme de época sem floreados — mas cheio de tensão.

O realismo como mentira cinematográfica

Apesar da sua fama como realizador de terror, Kurosawa insiste na importância do realismo como base.

“Talvez seja uma fraqueza minha,” diz. “Mas preciso de contar histórias num cenário que pareça real. E depois… invento uma mentira por cima disso.”

Mesmo os seus elementos mais grotescos são sempre enquadrados com verosimilhança — um truque herdado do seu ídolo, Alfred Hitchcock.

Em filmes como Cure, sobre um detective que investiga uma série de homicídios inexplicáveis, Kurosawa utiliza planos longos e estáticos para acentuar o desconforto e a frieza emocional. Em Cloud, o seu thriller mais recente, um jovem tenta lucrar com esquemas de revenda online — até que as suas vítimas regressam para o confrontar. Simples, mas perturbador. Como sempre.

“Não acredito que tudo possa ser feliz num Japão realista,” afirma. “Há sempre tensão. Sempre algo inquietante.”

Uma estreia aguardada… mas sem pressa

A nova incursão no cinema de época ainda está envolta em mistério — o realizador prefere não revelar datas, nomes ou pormenores. Mas sabe-se que não terá grandes batalhas, nem multidões. Terá, em vez disso, a habitual atmosfera carregada, personagens assombradas, e uma arquitectura emocional que Kurosawa domina como poucos.

O realizador foi recentemente homenageado no festival Japan Cuts, em Nova Iorque, onde recebeu o prémio Cut Above, distinguindo uma carreira marcada pela consistência, ousadia e mestria técnica. Recorde-se também que em 2020 venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza com Wife of a Spy, um drama conjugal com espionagem à mistura, passado durante a Segunda Guerra Mundial.

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Kiyoshi Kurosawa não quer fazer ficção científica, nem filmes de acção. Quer apenas continuar a mentir — de forma meticulosa, elegante e assustadoramente realista. E se isso envolver samurais fechados num castelo, tanto melhor.

Godzilla Regressa com Mais Fúria: Sequela de Godzilla Minus One Confirmada com Realizador Takashi Yamazaki

Após o sucesso estrondoso de Godzilla Minus One, vencedor do Óscar de Melhores Efeitos Visuais, a Toho Studios confirmou oficialmente o desenvolvimento de uma sequela, com Takashi Yamazaki a regressar como argumentista, realizador e supervisor de efeitos visuais . 

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Um Novo Capítulo no Universo Kaiju

Embora o título e a data de estreia ainda não tenham sido revelados, Yamazaki já iniciou o trabalho no argumento e nos storyboards da nova produção . A sequela contará com um orçamento significativamente superior ao do filme anterior, que foi produzido com cerca de 15 milhões de dólares . 

A Toho Studios anunciou um investimento de 1,2 mil milhões de dólares numa iniciativa de expansão global do universo Godzilla, com a sequela de Godzilla Minus One a ser uma das prioridades deste plano . 

Expectativas Elevadas

Com a confirmação de Yamazaki no comando, os fãs podem esperar uma continuação que mantenha a qualidade e profundidade emocional do filme original. A sequela promete explorar novas dimensões do universo Godzilla, possivelmente introduzindo novos kaiju e expandindo a mitologia da franquia. 

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🎭 Fantasporto 2024: Dollhouse vence Grande Prémio e Japão domina festival 🎬🏆

Fantasporto – Festival Internacional de Cinema Fantástico voltou a afirmar-se como um dos eventos de referência do cinema de género, destacando-se este ano pelo forte domínio do cinema asiático e norte-americano. O grande vencedor da edição de 2024 foi o filme japonês “Dollhouse”, realizado por Shinobu Yaguchi, que arrecadou o prestigiado Grande Prémio Cinema Fantástico.

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Segundo a diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, a produção japonesa teve a sua estreia mundial no Fantasporto e irá chegar em breve às salas de cinema de toda a Ásia.

Mas Dollhouse não foi o único destaque. O festival premiou também produções vindas da Europa, América do Norte e outros países asiáticos, numa competição repleta de estreias e surpresas.

🏅 Os grandes vencedores do Fantasporto 2024

Além de Dollhouse, outras produções foram distinguidas nas principais secções do festival:

• 🏆 Prémio Especial do Júri (Cinema Fantástico): Cielo (Reino Unido), de Alberto Sciamma

• 🎥 Prémio do Público (ex-aequo): Cielo e Mister.K (Países Baixos/Noruega/Bélgica), de Tallulah H. Schwalb

• 🎬 Semana dos Realizadores – Grande Prémio: Zero (EUA), de Jean Luc Herbulot

• 🎭 Semana dos Realizadores – Prémio Especial do Júri: Welcome to the Village (Japão), de Hideo Jôjô

• 🎞️ Oriente Express – Grande Prémio: River Returns (Japão), de Masakasu Kaneko

• 🎥 Oriente Express – Prémio Especial: Sana: Let Me Hear (Japão), de Takashi Shimizu

• 🇵🇹 Prémio de Cinema Português: Criador de Ídolos, de Luís Diogo

• 🇺🇸 Prémio da Crítica: Cold Wallet (EUA), produzido por Steven Soderbergh

🎭 Destaques para os melhores realizadores e atores

Na categoria de Melhor Realizador, os premiados foram:

• 🏆 Sam Quah (A Placed Called Silence, China)

• 🎥 Junichi Ishikawa (Honeko Akabane’s Bodyguards, Japão)

Já nas categorias de interpretação, os vencedores foram:

• 🌟 Judy Ann Santos (Scarecrow, Filipinas) – Melhor Atriz (Cinema Fantástico)

• 🎭 Brendan Bradley (Succubus, EUA) – Melhor Ator (Cinema Fantástico)

• 🎭 Yuri Nakamura (Samurai Detetive Onihei: Blood for Blood, Japão) – Melhor Atriz (Semana dos Realizadores)

• 🎬 Tomoki Kimura (Ranshima Bound, Japão) – Melhor Ator (Semana dos Realizadores)

🎬 Curtas-metragens e o impacto crescente do Fantasporto

curta-metragem vencedora foi Happy People (Hungria), recebendo também menção especial o filme português Gosto de te ver dormir, de Hugo Pinto.

Segundo Beatriz Pacheco Pereira, o Japão foi o grande protagonista do festival, enviando algumas das melhores estreias mundiais da edição deste ano. A diretora destacou ainda a presença da atriz filipina Judy Ann Santos, uma das maiores estrelas da Ásia, premiada pelo seu desempenho em Scarecrow.

🎭 Fantasporto em crescimento, mas com desafios pela frente

Com um aumento de público em relação ao ano passado, a organização do Fantasporto já sente a necessidade de mais salas para acolher espectadores, dado que várias sessões esgotaram rapidamente.

Além do crescimento do festival, Beatriz Pacheco Pereira aproveitou a presença do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, na cerimónia de encerramento para alertar para a necessidade de apoios ao setor cultural, nomeadamente para pequenos grupos de teatro, música e cinema.

A responsável também criticou a falta de apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), afirmando que o Fantasporto passou de ser um dos festivais mais apoiados do país para um dos que recebe menos financiamento, devido ao surgimento de novos festivais em Lisboa.

🎟️ Fantasporto: um festival essencial para o cinema fantástico

Mais uma vez, o Fantasporto provou a sua relevância internacional, consolidando-se como um dos festivais de cinema fantástico mais importantes do mundo. O sucesso de Dollhouse e o domínio asiático demonstram a força do cinema oriental, enquanto a crescente adesão do público sugere um futuro promissor para este evento icónico.

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Agora resta esperar para ver os filmes premiados chegarem às salas de cinema e descobrir se Dollhouse conquistará o público tanto quanto conquistou o júri do Fantasporto.

“Godzilla” de Takashi Yamazaki: Novo Filme da Toho Expande o Legado do Monstro Icone do Cinema

O estúdio Toho anunciou a produção de um novo filme de Godzilla, dirigido pelo aclamado realizador Takashi Yamazaki. O filme, ainda sem título oficial, surge como sequência de “Godzilla Minus One”, que obteve grande sucesso em 2023, explorando a trajetória do monstro em pleno Japão pós-guerra. Este novo projeto promete levar o público numa viagem emocionante, destacando o impacto do monstro na cultura japonesa e a sua evolução ao longo das décadas, enquanto símbolo de destruição e redenção.

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“Godzilla Minus One”, que quebrou recordes de audiência, foi elogiado pela sua qualidade visual e pelo rigor histórico com que representou o Japão devastado. Takashi Yamazaki, que também será responsável pelos efeitos visuais, trará novamente a sua assinatura visual ao novo filme, criando sequências de destruição em larga escala que refletirão a ameaça e a complexidade de Godzilla enquanto figura de culto e de medo. O novo filme deverá explorar temas sociais contemporâneos e colocar o monstro como metáfora para crises e traumas, destacando a sua resiliência enquanto representação cultural.

Além do impacto visual e da promessa de ação espetacular, a Toho garante que o filme apresentará uma narrativa emocionante e envolvente, abordando a simbologia de Godzilla para novas gerações. Para os fãs, a combinação de efeitos de alta qualidade e um enredo sólido coloca o novo filme de Godzilla como uma das estreias mais aguardadas do cinema japonês, reafirmando o legado deste ícone do cinema mundial.

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Ciclo de Cinema de Akira Kurosawa no TVCine Edition

Durante o mês de agosto, as noites de sábado no TVCine Edition serão dedicadas a celebrar a obra de um dos maiores mestres do cinema mundial: Akira Kurosawa. Com uma carreira que se estendeu por seis décadas, Kurosawa foi o primeiro realizador japonês a ganhar reconhecimento internacional, influenciando cineastas e espectadores de todo o mundo. O ciclo intitulado “Tripla O Cinema de Akira Kurosawa” trará três dos seus filmes mais icónicos: “Os Sete Samurais”, “O Trono de Sangue” e “Yojimbo, O Invencível”.

“Os Sete Samurais” (1954) – 3 de agosto, 22h

A abertura do ciclo será com “Os Sete Samurais”, considerado por muitos a obra-prima de Kurosawa. Este épico de ação, ambientado no século XVI, narra a história de um grupo de camponeses que, exasperados com os constantes ataques de bandidos, recorrem à ajuda de sete samurais. Liderados por Kambei, os guerreiros aceitam defender a aldeia em troca de casa e comida, movidos pelo sentido de dever. O filme, estrelado por Takashi Shimura e Toshiro Mifune, tornou-se uma das obras mais influentes da história do cinema, destacando-se pela sua narrativa envolvente e cenas de batalha impressionantes.

“O Trono de Sangue” (1957) – 10 de agosto, 22h

No segundo sábado de agosto, será exibido “O Trono de Sangue”, uma adaptação livre de “Macbeth” de William Shakespeare. O filme segue a ascensão e queda do general Washizu, que, após ouvir uma profecia de uma bruxa na floresta, assassina o seu senhor e assume o trono. Contudo, a ambição desmedida leva-o à ruína, com a traição dos seus homens e a loucura da sua esposa. Toshiro Mifune e Isuzu Yamada protagonizam este intenso drama, que se destaca pela sua atmosfera sombria e estética visual poderosa.

“Yojimbo, O Invencível” (1961) – 17 de agosto, 22h

O ciclo encerra com “Yojimbo, O Invencível”, um filme que mistura ação e humor num cenário de western japonês. A história centra-se em Sanjuro Kuwabatake, um samurai mercenário que chega a uma pequena cidade dominada por duas gangues rivais. Fingindo aliar-se a ambos os lados, Sanjuro manipula as facções até provocar a destruição mútua. A chegada de Unosuke, armado com uma pistola, complica a situação, levando a um confronto final. Toshiro Mifune, que venceu o prémio de Melhor Ator no Festival de Veneza por este papel, lidera um elenco talentoso, incluindo Eijiro Tono e Takashi Shimura.

Celebração do Legado de Kurosawa

Este ciclo de cinema no TVCine Edition é uma oportunidade imperdível para revisitar ou conhecer a obra de Akira Kurosawa, um realizador cuja influência perdura até aos dias de hoje. As suas narrativas complexas, personagens memoráveis e inovadoras técnicas cinematográficas continuam a inspirar gerações de cineastas e a encantar audiências em todo o mundo.

Os filmes serão transmitidos nos dias 3, 10 e 17 de agosto, sempre às 22h, e estarão posteriormente disponíveis na plataforma TVCine+, permitindo que os espectadores desfrutem destas obras-primas a qualquer momento.