Glen Powell Mostra a Sua Nova Casa no Texas — e Tem Até uma Casa de Banho Dedicada aos Longhorns!

O actor de Top Gun: Maverick e Twisters abriu as portas da sua nova casa em Austin e revelou o seu orgulho texano: uma decoração inspirada na Universidade do Texas — incluindo uma casa de banho com azulejos laranja e brancos.

Glen Powell pode ter conquistado Hollywood, mas o coração continua a bater no Texas.

Em entrevista à Texas Monthly, o actor revelou detalhes curiosos sobre a sua nova casa em Austin, que mais parece um santuário ao seu amor pela Universidade do Texas e pela equipa Longhorns.

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Entre as excentricidades mais faladas: uma casa de banho com o tema dos Longhorns — decorada com azulejos laranja e brancos e um toque de design retro universitário — e até uma campainha personalizada com o logótipo da equipa.

“É meio abobadada, com azulejos laranja e brancos”, contou, rindo. “Está brutal.”

Uma garagem, um carro… e uma mesa feita de um camião

Powell, que protagonizou o recente sucesso Twisters, também revelou outro pormenor inesperado da decoração: fez uma mesa com a grelha do camião usado nas filmagens do filme.

“É claro que também é temática dos Longhorns”, confessou.

A devoção à universidade não é recente. Powell frequentou a Universidade do Texas em Austin durante um ano, antes de se mudar para Los Angeles e apostar tudo na representação.

“Foi o melhor ano da minha vida”, recorda. “Lembro-me de pensar: ‘Vou deixar o sítio com que sempre sonhei para ir ser um actor falido numa cidade onde não conheço ninguém.’”

De aluno a estrela — e de volta à universidade

Apesar da carreira de sucesso, Powell decidiu retomar os estudos e matriculou-se novamente no programa de Rádio, Televisão e Cinema da Universidade do Texas. Está a completar o curso online e planeia terminar em 2027.

“Disse numa entrevista que estava a tirar o curso, e agora sinto que tenho um relógio a contar o tempo até ao diploma”, brincou recentemente no Jimmy Kimmel Live!

Um legado texano partilhado com McConaughey

Powell segue os passos de outro ícone texano: Matthew McConaughey, que também se formou em Austin em 1993 e é hoje “Ministro da Cultura” da universidade — um título honorário que reflete o seu papel como embaixador da instituição.

Os dois actores são vistos frequentemente juntos nos jogos dos Longhorns, a torcer pelo seu estado natal com o mesmo entusiasmo que levam ao cinema.

“Sou de outra geração, mas olho para o Matthew como um exemplo”, confessou Powell. “Ele é uma lenda. Eu sou apenas um tipo trabalhador que quer mostrar que Austin também pode sonhar grande.”

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Se há algo que Glen Powell prova, é que o sucesso pode ser global — mas as raízes continuam, literalmente, gravadas nas paredes da casa de banho.

Diane Ladd Morre aos 89 Anos, Três Meses Depois da Morte do Marido Robert Charles Hunter

A veterana actriz, mãe de Laura Dern e três vezes nomeada ao Óscar, morreu em casa na Califórnia. A perda chega pouco depois da morte do seu companheiro de 26 anos, o ex-CEO da PepsiCo Food Systems, Robert Charles Hunter.

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O cinema americano despede-se de uma das suas figuras mais queridas. Diane Ladd, lendária actriz nomeada três vezes ao Óscar e mãe de Laura Dern, morreu este domingo, aos 89 anos, na sua casa em Ojai, Califórnia — apenas três meses após a morte do maridoRobert Charles Hunter, com quem partilhou 26 anos de casamento.

A notícia foi confirmada pela própria Laura Dern, que prestou homenagem à mãe através de um comunicado emocionado:

“A minha mãe faleceu esta manhã, comigo ao seu lado, na nossa casa. Foi a melhor filha, mãe, avó, actriz, artista e alma empática que alguém poderia sonhar. Tivemos a bênção de tê-la connosco. Agora está a voar com os anjos.”

Um amor de 26 anos, interrompido por duas despedidas

Diane Ladd e Robert Charles Hunter casaram-se em 1999, o mesmo ano em que fundaram juntos a sua produtora, Excel Entertainment. Hunter, antigo CEO da PepsiCo Food Systems, morreu em 31 de julho, aos 77 anos, durante uma visita aos filhos no Texas.

Ladd partilhou então uma imagem da notícia da morte de Hunter nas redes sociais, mas sem comentário — um gesto discreto, revelador de uma dor íntima. O casal manteve sempre uma relação marcada por cumplicidade e por uma parceria criativa: Hunter chegou mesmo a participar como actor em Inland Empire (2006), de David Lynch, onde contracenou com Ladd e Laura Dern.

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Um percurso lendário no grande ecrã

Nascida no Mississippi em 1935, Diane Ladd construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood. Foi nomeada ao Óscar por Alice Doesn’t Live Here Anymore (1974), Wild at Heart (1990) e Rambling Rose (1991) — este último, ao lado da filha Laura Dern, num dos raros casos em que mãe e filha foram nomeadas na mesma cerimónia.

Colaborou várias vezes com David Lynch, brilhou na série Alice (baseada no filme de Scorsese), e deixou a sua marca tanto no cinema independente como nas grandes produções televisivas. Entre 2011 e 2013, voltou a partilhar o ecrã com Laura em Enlightened, da HBO.

Laura Dern: uma herança de talento e ternura

A relação entre mãe e filha foi tão intensa fora como dentro do ecrã. Em 2023, publicaram juntas o livro Honey, Baby, Mine: A Mother and Daughter Talk Life, Death, Love (and Banana Pudding), um registo de conversas íntimas sobre família, doença, envelhecimento e fé.

Foi durante longas caminhadas que Ladd e Laura fortaleceram o vínculo entre si — depois de a actriz ter sido diagnosticada com fibrose pulmonar idiopática, uma doença grave do pulmão.

Nos Óscares de 2020, quando Laura Dern venceu a estatueta de Melhor Actriz Secundária por Marriage Story, dedicou-a aos pais:

“Alguns dizem ‘nunca conheças os teus heróis’, mas eu digo: se tiveres sorte, eles serão os teus pais.”

Um último filme e um legado eterno

Antes da sua morte, Diane Ladd tinha concluído a rodagem de Blue Champagne, filme de Blaine Novak ainda em pós-produção, onde contracena com Jennifer Nicholson, filha de Jack Nicholson.

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O seu legado, contudo, já está gravado no coração de Hollywood: uma mulher de força, talento e compaixão, que atravessou décadas de cinema com a mesma intensidade com que viveu — e amou.

Dave Franco Reage à Etiqueta de “Nepo Baby”: “Ninguém Me Contrataria Só Por Ser o Irmão do James Franco”

O actor de Now You See Me e Together reflete sobre a sua carreira, o peso do apelido Franco e a relação actual com o irmão mais velho, James.

Num tempo em que Hollywood vive obcecada com o fenómeno dos nepo babies — filhos e irmãos de celebridades que herdam oportunidades através das suas ligações familiares —, Dave Franco decidiu posicionar-se com clareza: reconhece a ajuda inicial, mas recusa a ideia de que o seu sucesso se resume ao apelido.

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Em entrevista à revista Bustle, o actor nomeado duas vezes para os Emmy afirmou: “Ninguém me ia contratar só por ser o irmão mais novo do James Franco. Se eu fosse mau, teria desaparecido rapidamente.”

Ainda assim, Dave admite que o irmão teve um papel importante no arranque da sua carreira. “O James ajudou-me a arranjar um agente e abriu-me algumas portas, mas o resto foi comigo. Hoje ele fica feliz por ver-me a arriscar, a experimentar novas coisas e a crescer.”

Do Começo Discreto ao Reconhecimento

Dave Franco estreou-se em 2006, numa participação na série 7th Heaven, e rapidamente começou a fazer o seu caminho em Hollywood. Seguiram-se papéis em Superbad (2007), Fright Night (2011), 21 Jump Street (2012), Now You See Me(2013) e Neighbors (2014), consolidando-se como um rosto familiar em comédias e thrillers de sucesso.

Mais recentemente, Franco protagonizou Together (2025) — ao lado de Alison Brie, sua mulher — e recebeu uma nomeação aos Emmy pela sua participação em The Studio, onde interpretou uma versão ficcional de si próprio.

Entre a Sombra e a Luz do Apelido Franco

A relação entre os irmãos sempre foi alvo de curiosidade pública, sobretudo após os escândalos que marcaram a carreira de James Franco. O actor mais velho, nomeado para o Óscar, chegou a um acordo de mais de dois milhões de dólares em 2018 para encerrar um processo colectivo de exploração sexual movido por antigas alunas de interpretação.

Apesar das polémicas, Dave prefere manter o foco na sua própria trajectória. “O James está orgulhoso de mim. No fim do dia, somos irmãos — e quero que ambos encontremos paz e propósito no que fazemos.”

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Enquanto James prepara o seu regresso ao cinema em Toad, a nova comédia psicadélica de Adam Rifkin com Tiffany Haddish e Christopher Meloni, Dave continua a construir uma carreira sólida, equilibrando humor, sensibilidade e uma dose saudável de autenticidade.

Afinal, como o próprio diz, o talento pode ter recebido um empurrão familiar — mas a persistência é inteiramente dele.

🕷️ Spider-Man 4 com Tobey Maguire? Roteirista de The Batman 2 diz que “ainda não recebeu um não”

O argumentista Mattson Tomlin mantém viva a esperança de trazer Tobey Maguire de volta ao fato do Homem-Aranha — e garante que o sonho ainda não morreu.

Os fãs de Tobey Maguire continuam a agarrar-se à teia da esperança — e parece que ainda há motivo para isso. O argumentista Mattson Tomlin, co-autor de The Batman – Parte II, revelou que o seu projeto para um hipotético Spider-Man 4 ainda não foi recusado oficialmente pela Sony.

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A revelação foi feita na rede social X (antigo Twitter), em resposta a um fã que perguntou se o seu argumento para o regresso de Maguire tinha tido algum avanço. A resposta de Tomlin foi cautelosa, mas promissora:

“Devagar se vai ao longe. Não haverá nada para dizer sobre isso por muito tempo (se é que alguma vez haverá!), porque envolve muita gente, política e coincidências que não dependem de mim.

Mas ainda não recebi um ‘não’!”

O regresso de um ícone 🕸️

Tomlin, que tem colaborado com Matt Reeves no universo de The Batman, tem sido um dos defensores mais entusiastas da ideia de continuar a trilogia original de Sam Raimi, agora com um Peter Parker mais velho e com responsabilidades de pai.

“O Homem-Aranha como pai é a direcção que me atrai, depois de oito filmes sobre a juventude e a descoberta”, escreveu o argumentista em Julho de 2025.

A proposta de Tomlin seria uma versão mais terrena, introspectiva e emocional da saga — uma espécie de “epílogo” espiritual da trilogia de Raimi, explorando o peso dos anos e o equilíbrio entre o dever heroico e a vida familiar.

O Spider-Man 4 que nunca aconteceu

Vale lembrar que Spider-Man 4 chegou a estar confirmado oficialmente em 2008, com Sam Raimi na realização e Tobey Maguire pronto para regressar como Peter Parker. A estreia estava prevista para Maio de 2011, mas divergências criativas entre Raimi e o estúdio levaram à anulação do projecto.

Pouco depois, a Sony decidiu reiniciar a franquia com The Amazing Spider-Man (2012), protagonizado por Andrew Garfield, deixando a continuação da saga original apenas no domínio do “e se?”.

A esperança renasceu com o multiverso ✨

Nos últimos anos, tanto Raimi como Maguire mostraram abertura para regressar. O realizador afirmou em 2022, numa entrevista à Moviepilot, que o conceito do multiverso da Marvel “abre portas para tudo”.

Já Maguire, em Spider-Man: No Way Home – The Official Movie Special (2023), reforçou o entusiasmo em voltar ao papel:

“Se me ligassem e dissessem ‘queres vir esta noite fazer uma cena ou brincar com o Homem-Aranha?’, a resposta seria um ‘sim!’. Porque não haveria de querer fazê-lo?”

E agora?

Apesar do entusiasmo dos fãs e da insistência de Tomlin, a Sony Pictures ainda não comentou o assunto. No entanto, no mundo pós-multiverso, onde Maguire já regressou triunfalmente em No Way Home, o improvável tornou-se possível.

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Pode demorar, mas enquanto não houver um “não” definitivo, o sonho de ver Tobey Maguire balançar-se novamente por Nova Iorque continua vivo.

“Good Fortune”: A Comédia de Keanu Reeves, Aziz Ansari e Seth Rogen Que Surpreendeu Críticos e Público 🍀🎬

O raro caso em que ambos os lados concordam — e o resultado é um sólido 78% no Rotten Tomatoes

As comédias de Hollywood andam a atravessar tempos difíceis nas bilheteiras, mas parece que “Good Fortune” está a contrariar a tendência — pelo menos no que toca à receção. O novo filme de Aziz Ansari, que também realiza e contracena com Keanu Reeves e Seth Rogen, está a gerar um fenómeno raro: críticos e público estão perfeitamente de acordo.

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De acordo com os dados mais recentes do Rotten TomatoesGood Fortune mantém uma pontuação de 78% tanto no lado da crítica como no público. E, para quem acompanha o cinema, sabe que isto é quase um milagre estatístico.

Uma comédia que é tudo menos “leve”

Quem esperava uma comédia descontraída ao estilo de Pineapple Express ou Bill & Ted pode ter ficado surpreendido. O filme apresenta-se como uma sátira com alma política, abordando temas como a crise da habitação, a desigualdade económica e o nepotismo corporativo — ingredientes pouco habituais para um elenco de estrelas da comédia.

O enredo segue um anjo atrapalhado (Reeves)um trabalhador precário de uma aplicação digital (Ansari) e um empresário milionário (Rogen), cujas vidas se cruzam numa inesperada troca de papéis. O resultado é um equilíbrio instável entre humor e melancolia, com um subtexto social que alguns acharam provocador e outros… um tanto “pregador”.

“Para mim, algumas partes funcionaram, outras pareceram moralistas — mas, no geral, foi uma surpresa”, comentou um dos primeiros críticos a ver o filme.

Um consenso raro

O que realmente está a chamar a atenção é o consenso. Normalmente, as comédias tendem a dividir opiniões: ou agradam ao público e irritam os críticos, ou o inverso. Filmes “populares” como The Conjuring: Last Rites, por exemplo, tiveram notas críticas baixas (58%) mas pontuações altas entre os espectadores (78%).

No caso de Good Fortuneos dois grupos parecem em perfeita sintonia — algo tão improvável que levou vários analistas a destacar o feito.

“É raro ver um filme que toda a gente considera apenas ‘bom’, mas é precisamente isso que o torna tão curioso”, escreveu o site CinemaBlend.

Uma boa fortuna… que ainda não chegou à bilheteira

Apesar da receção simpática, Good Fortune não teve uma estreia forte nas salas, arrecadando apenas cerca de 6 milhões de dólares no fim de semana de estreia. O público pode estar a reconhecer o valor da comédia, mas isso ainda não se traduziu em sucesso comercial.

Mesmo assim, a ideia de ver Keanu Reeves com asas de anjo e Seth Rogen a trocar de corpo com Aziz Ansari já garantiu ao filme um estatuto de curiosidade cult. E, numa época em que a comédia tradicional anda em extinção, Good Fortune pode muito bem ser a pequena vitória que o género precisava.

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Woody Allen Recorda Diane Keaton: “Fiz Filmes Apenas Para Uma Pessoa — Ela” 🎬❤️

O realizador presta um comovente tributo à atriz, amiga e antiga companheira, após a sua morte aos 79 anos

Poucos pares definiram o cinema americano como Woody Allen e Diane Keaton. Agora, após a morte da atriz aos 79 anos, o realizador — que foi seu companheiro, cúmplice artístico e amigo de toda a vida — escreveu um texto de despedida profundamente pessoal, publicado no The Free Press, onde recorda uma mulher “única na história do planeta” e confessa que “fazia filmes apenas para ela”.

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“Diane Keaton era o meu público de uma pessoa só”

No ensaio, Allen, de 89 anos, relembra o momento em que a conheceu em 1969, durante os ensaios da peça Play It Again, Sam, e o início da relação que marcaria ambos para sempre. “À medida que o tempo passava, fazia filmes para um público de uma pessoa: Diane Keaton. Nunca li uma única crítica do meu trabalho — só me importava com o que ela tinha a dizer.”

O cineasta recorda ainda o riso inconfundível da atriz e o seu impacto imediato em qualquer ambiente. “Ela era diferente de qualquer pessoa que o planeta tenha conhecido — e é improvável que volte a existir alguém como ela. O seu rosto e o seu riso iluminavam qualquer espaço onde entrasse.”

Uma parceria para a eternidade

Allen e Keaton conheceram-se no final dos anos 60, viveram um romance de cinco anos e trabalharam juntos em oito filmes, incluindo Sonhos de um SedutorA Última Noite de Boris GrushenkoManhattan e, claro, Annie Hall (1977), que valeu a Keaton o Óscar de Melhor Atriz. Mesmo depois da separação, mantiveram uma amizade sólida e cúmplice.

No texto, Allen escreve com pesar:

“Há poucos dias, o mundo era um lugar que incluía Diane Keaton. Agora, é um mundo que não a tem. E, por isso, é um mundo mais triste. Ainda assim, ficam os seus filmes. E o seu riso continua a ecoar na minha cabeça.”

Admiração que nunca cessou

Ao longo dos anos, Diane Keaton foi uma das vozes mais firmes em defesa de Allen, mesmo nos períodos mais controversos da carreira do realizador. Durante o movimento #MeToo, quando antigas acusações voltaram a ser discutidas, Keaton afirmou:

“Woody Allen é meu amigo, e continuo a acreditar nele. Vejam a entrevista dele no 60 Minutes de 1992 e tirem as vossas próprias conclusões.”

Allen, por sua vez, referia-se frequentemente a Keaton como a sua “estrela polar” — a pessoa cuja opinião mais valorizava.

“Ela deu-me tudo”

A própria Keaton, em entrevista ao The Guardian em 2023, descreveu o realizador como uma influência determinante:

“Foi sempre especial estar com o Woody. Ele era tudo para mim. Deu-me tudo. Woody tornou as coisas mais leves, e isso ajudou-me imenso.”

Um amor que evoluiu em amizade

No ensaio, Allen também recorda momentos íntimos do casal, como um memorável Dia de Ação de Graças passado a jogar póquer com a família de Keaton. “Tivemos alguns anos maravilhosos juntos. Depois, cada um seguiu o seu caminho — e só Deus e Freud saberão porquê”, escreve com ironia melancólica.

Em 2017, o realizador que raramente comparece a cerimónias de prémios quebrou o hábito para entregar a Keaton o AFI Life Achievement Award, dizendo:

“Desde o minuto em que a conheci, ela foi uma grande inspiração para mim. Muito do que alcancei devo-o, sem dúvida, a ela. Ver a vida pelos olhos da Diane foi uma dádiva. Ela é extraordinária — tudo o que faz, faz bem.”

O eco de uma risada imortal

Com a sua partida, Woody Allen despede-se não apenas de uma atriz, mas da mulher que marcou a sua arte e o seu coração. E como ele próprio escreve: “Ainda ouço o seu riso. Está gravado em mim — e em todos os que a amaram.”

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🎬 Francis Ford Coppola homenageado com o 50.º Prémio AFI: Uma noite de tributos e memórias

No passado sábado, 26 de abril de 2025, o lendário realizador Francis Ford Coppola foi homenageado com o 50.º Prémio AFI de Carreira, numa cerimónia repleta de estrelas no Dolby Theatre, em Los Angeles. Aos 86 anos, Coppola junta-se a uma lista ilustre de premiados que inclui Alfred Hitchcock, Martin Scorsese e Mel Brooks.

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A noite foi marcada por emocionantes tributos de colegas e amigos de longa data, que celebraram as seis décadas de impacto de Coppola no cinema americano.


🌟 Tributos de lendas do cinema

Steven Spielberg e George Lucas, ambos homenageados anteriores do AFI, apresentaram o prémio a Coppola. Spielberg descreveu O Padrinho como “o maior filme americano de sempre” e elogiou Coppola por redefinir o cânone do cinema americano. Lucas recordou a fundação da American Zoetrope em 1969, destacando a visão revolucionária de Coppola na criação de uma nova era para os cineastas. 

Harrison Ford partilhou uma história pessoal, lembrando como conheceu Lucas enquanto trabalhava como carpinteiro para Coppola, um encontro que eventualmente o levou ao papel de Han Solo. Al Pacino e Robert De Niro também prestaram homenagem, com Pacino a recordar como Coppola lutou para manter o elenco original de O Padrinho, mesmo enfrentando resistência dos estúdios.

Adam Driver, protagonista do mais recente e controverso filme de Coppola, Megalopolis, destacou a coragem do realizador em investir 120 milhões de dólares do seu próprio bolso para concretizar a sua visão artística. 


🎥 Uma celebração da carreira e legado

A cerimónia contou ainda com a presença de outras figuras notáveis do cinema, como Morgan FreemanSpike LeeDiane Lane e Ralph Macchio. A filha de Coppola, Sofia Coppola, participou através de uma entrevista em vídeo, partilhando memórias e momentos especiais com o pai. 

Durante o seu discurso de aceitação, Coppola refletiu sobre a sua jornada no cinema e agradeceu aos colegas e amigos que o acompanharam ao longo dos anos:

“Agora compreendo que este lugar que me criou, a minha casa, não é realmente um local físico, mas sim vocês — amigos, colegas, professores, companheiros de brincadeira, família, vizinhos — todos os rostos bonitos que me recebem de volta.”

A noite celebrou não apenas as conquistas cinematográficas de Coppola, mas também o seu papel como mentor e inovador que continua a inspirar o mundo do cinema.

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🎬 Glen Powell Vai Fazer Rir (e Muito): Nova Comédia de Judd Apatow em Preparação na Universal

Depois de voar alto em Top Gun: Maverick e de conquistar o público com o seu charme descontraído em Anyone But You, Glen Powell prepara-se agora para uma mudança de tom… e de registo. O actor texano vai protagonizar a próxima comédia produzida (e escrita) por Judd Apatow, numa colaboração que promete fazer faísca nos bastidores da Universal Pictures.

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Embora ainda pouco se saiba sobre a trama — o enredo está a ser mantido em total segredo — o simples anúncio da parceria entre Powell e Apatow já chegou para gerar entusiasmo entre fãs de cinema e especialistas do género.


🤝 Um casamento improvável? Talvez. Mas com enorme potencial.

De um lado, Glen Powell: galã de nova geração, com formação académica e um instinto cómico que se tem revelado cada vez mais apurado (basta ver Set It Up, na Netflix). Do outro, Judd Apatow: criador de clássicos modernos como The 40-Year-Old VirginKnocked Up ou Trainwreck, conhecido por equilibrar humor escancarado com emoção genuína.

Esta será a primeira colaboração entre os dois — e também uma forma de Apatow, que nos últimos anos tem estado mais presente nos bastidores (como produtor de The King of Staten Island ou Bros), voltar ao centro criativo de um projecto original.


🏗️ Produção prevista para 2025… com altas expectativas

Segundo informações avançadas pelo The Hollywood Reporter, a Universal Pictures está em negociações finais para fechar o contrato de produção e distribuição do filme, que será desenvolvido através da Apatow Productions. A rodagem deverá começar ainda este ano.

Não há, para já, outros nomes confirmados no elenco, nem data oficial de estreia. Mas tudo indica que esta será uma das grandes apostas do estúdio para 2026 — e possivelmente um dos títulos que poderá redefinir o humor romântico ou meta-cómico desta nova década.


🌀 Glen Powell: o novo rosto da comédia inteligente?

Com este projecto, Powell poderá cimentar o seu estatuto como um dos actores mais versáteis da sua geração. Entre blockbusters, comédias e thrillers (DevotionHit Man), o actor tem-se reinventado com inteligência e ambição — e agora, sob a direcção criativa de Apatow, poderá encontrar o equilíbrio ideal entre graça e substância.

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E convenhamos: se há alguém capaz de transformar um “galã” num protagonista com alma, falhas e uma boa dose de ironia… é Judd Apatow.

Gene Hackman (1930-2025): O Último dos Grandes Duro na Queda do Cinema Americano

O cinema perdeu uma das suas últimas lendas vivas. Gene Hackman, um dos atores mais versáteis e carismáticos de Hollywood, morreu aos 95 anos, deixando para trás uma carreira marcada por personagens inesquecíveis e uma presença inigualável no grande ecrã. O protagonista de French Connection (1971), Bonnie and Clyde (1967) e Imperdoável (1992) tornou-se uma das forças dominantes do cinema americano ao longo de quase quatro décadas, redefinindo o conceito de anti-herói e provando que um ator não precisava de ser um galã para conquistar a grande tela.

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Um Ícone do Realismo e da Intensidade

Nascido em 1930, Hackman teve um percurso de vida que o preparou para os papéis intensos que desempenharia mais tarde. O seu primeiro grande destaque veio com Bonnie and Clyde (1967), onde interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde (Warren Beatty). O seu desempenho valeu-lhe a primeira nomeação para um Óscar e abriu as portas para uma carreira repleta de interpretações icónicas.

No entanto, foi com French Connection (1971) que Gene Hackman atingiu a imortalidade cinematográfica. Como Popeye Doyle, um polícia duro e obcecado, entregou uma performance crua e visceral que lhe rendeu o primeiro Óscar de Melhor Ator. A cena da perseguição de carro pelas ruas de Nova Iorque permanece como uma das mais lendárias do cinema. Hackman encarnou a dureza e o pragmatismo que se tornariam a sua assinatura.

Versatilidade e Longevidade

Ao longo dos anos 70 e 80, Hackman provou que não era um ator de um só registo. Brilhou como vilão carismático ao interpretar Lex Luthor em Superman (1978), trouxe profundidade ao atormentado Harry Caul em O Vigilante (1974) e demonstrou a sua veia cómica como o eremita cego de Frankenstein Júnior (1974). Não importava o género, Hackman elevava qualquer filme em que participasse.

Nos anos 90, Clint Eastwood convenceu-o a sair da sua zona de conforto para interpretar um dos seus papéis mais marcantes: Little Bill Daggett, o sádico xerife de Imperdoável (1992). A sua interpretação valeu-lhe o segundo Óscar da carreira, agora como Melhor Ator Secundário. Foi um regresso ao cinema clássico do western, mas com a complexidade moral que sempre marcou as suas personagens.

A Saída Discreta e a Vida Após Hollywood

Diferente de muitos dos seus colegas, Gene Hackman não fez da sua reforma um evento mediático. Simplesmente desapareceu do radar, sem despedidas dramáticas ou regressos tardios. Em 2004, depois de Alce Daí, Senhor Presidente, Hackman retirou-se oficialmente da representação, dedicando-se à escrita e à pintura.

Apesar dos inúmeros convites, nunca cedeu à tentação de regressar, nem mesmo quando Clint Eastwood tentou convencê-lo para mais um filme. Para Hackman, Hollywood tinha sido um capítulo incrível, mas era apenas um capítulo da sua vida.

O Legado de um Ator Inigualável

O que fez de Gene Hackman uma figura tão especial no cinema americano foi a sua capacidade de ser genuíno em qualquer papel. Ele não representava, ele habitava as suas personagens. Não precisava de maneirismos ou artifícios – apenas de um olhar ou de um pequeno gesto para transmitir emoções complexas.

Para qualquer cinéfilo, filmes como French Connection, Bonnie and Clyde e Imperdoável são visionamentos obrigatórios. A sua filmografia é um verdadeiro manual de representação realista e visceral, onde cada cena em que ele aparece se torna automaticamente mais rica e intensa.

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Com a sua morte, desaparece um dos últimos grandes duros do cinema. Mas os seus filmes continuam, e a sua presença no grande ecrã nunca deixará de ser sentida. Gene Hackman não era apenas um ator – era uma força da natureza. E essa força nunca se extinguirá.

Francis Ford Coppola Recebe Prémio de Carreira do American Film Institute em Gala de Hollywood

O realizador Francis Ford Coppola será homenageado pelo American Film Institute (AFI) com o seu prestigiado Prémio de Carreira, numa gala marcada para 26 de abril de 2024 no Dolby Theatre, em Los Angeles. Aos 86 anos, Coppola é o 50.º laureado com esta distinção, um reconhecimento pelos seus contributos inestimáveis ao cinema americano. Kathleen Kennedy, presidente do conselho de curadores do AFI, exaltou Coppola como um “artista incomparável” que criou “obras seminais e inspirou gerações de cineastas com o seu espírito independente”​.

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Coppola, que possui cinco Óscares e duas Palmas de Ouro de Cannes, é lembrado pelo mundo pela trilogia de “O Padrinho” e por outros clássicos, como “Apocalypse Now” (1979) e “O Vigilante” (1974). Recentemente, lançou o ambicioso projeto “Megalopolis”, que mantém o seu legado vivo e relevante nas salas de cinema. Além dos sucessos como realizador, Coppola acumulou créditos como argumentista, incluindo o aclamado “Patton” (1970), que lhe valeu um dos primeiros prémios da Academia.

Entre os anteriores galardoados do AFI estão lendas como John Ford, o primeiro homenageado em 1973, e outras figuras recentes, como Nicole KidmanDenzel Washington e John Williams. A cerimónia de abril promete reunir a elite de Hollywood para celebrar o impacto duradouro e a visão única de Coppola, cuja carreira influenciou cineastas e apaixonados pela sétima arte em todo o mundo.

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Al Pacino: Uma Lenda do Cinema com Mais de Cinco Décadas de Carreira Intensa e Marcante

Nascido a 25 de abril de 1940, em East Harlem, Nova Iorque, Al Pacino é amplamente reconhecido como um dos maiores atores da história do cinema. Com uma infância e juventude marcadas pelas influências da sua herança ítalo-americana e pelas vivências num bairro operário, Pacino desenvolveu uma sensibilidade artística única, que viria a moldar a sua abordagem ao teatro e ao cinema. Esta ligação às suas raízes, aliada à formação no Actors Studio — um dos centros de método de representação mais prestigiados dos EUA — proporcionou-lhe uma compreensão profunda da arte de interpretar, permitindo-lhe explorar personagens complexas com um compromisso sem igual.

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O papel que catapultou Pacino para a ribalta foi o de Michael Corleone em “O Padrinho” (1972), uma interpretação que se tornou icónica e que redefiniu a sua carreira. A transformação gradual de Michael de um jovem relutante em líder implacável da família Corleone consolidou Pacino como uma presença dominante em Hollywood. Esta atuação marcou o início de uma série de papéis intensos que fariam dele uma das figuras centrais do cinema americano.

Ao longo de mais de cinco décadas, Pacino participou em filmes que se tornaram clássicos, como “Scarface”“Dog Day Afternoon” e “Scent of a Woman”, onde a sua interpretação como o oficial cego Frank Slade lhe valeu o Óscar de Melhor Ator. O seu estilo é caracterizado por uma intensidade emocional e uma expressão vocal inconfundível, qualidades que lhe permitem mergulhar em personagens em constante confronto com dilemas morais e questões existenciais. Esta capacidade de tornar palpáveis as complexidades psicológicas dos seus papéis é um dos elementos que tornam Pacino tão cativante para o público.

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Apesar do enorme sucesso, Pacino enfrentou desafios pessoais e profissionais ao longo da sua carreira, incluindo batalhas com a dependência de substâncias e a pressão contínua de uma vida sob os holofotes. No entanto, a sua resiliência e a dedicação à arte da representação permitiram-lhe ultrapassar as dificuldades e evoluir como ator. Em anos recentes, Pacino diversificou o seu percurso, aventurando-se na televisão, com séries como “Hunters”, e regressando ao teatro, mostrando que o seu talento transcende o cinema.

O legado de Al Pacino é vasto e inquestionável. A sua habilidade para criar personagens complexas e inesquecíveis, refletindo profundos conflitos humanos, consolidou o seu estatuto como uma verdadeira lenda do cinema americano. Com uma carreira que continua a inspirar novos artistas e fãs em todo o mundo, Pacino permanece um ícone, não apenas pelo talento extraordinário, mas pela paixão e autenticidade que imprime em cada papel.