Midas Man: O Filme Que Mostra Como o “Quinto Beatle” Mudou a Música Para Sempre

Quando se fala nos Beatles, é inevitável pensar em John, Paul, George e Ringo. Mas, por trás da ascensão meteórica da banda mais influente do século XX, esteve um homem cuja visão e talento mudaram para sempre a forma como a música é gerida e consumida: Brian Epstein, o empresário que ficou conhecido como o “quinto Beatle”.

ver também : “Apanhado a Roubar”: Austin Butler levado ao limite num thriller imperfeito mas arrebatador de Darren Aronofsky

É precisamente a sua vida — brilhante, mas atormentada — que chega agora ao grande ecrã em Midas Man e os Quatro de Liverpool, com estreia exclusiva em Portugal no dia 31 de agosto, às 20h40, no TVCine Top e no TVCine+.

O génio por trás da Beatlemania

Epstein foi o homem que descobriu os Beatles e os transformou de uma jovem banda de Liverpool num fenómeno global. Mais do que um empresário, criou o modelo moderno de gestão artística que ainda hoje influencia a indústria. A sofisticação da sua abordagem à imagem e ao marketing foi decisiva para catapultar os Fab Four para o estrelato.

Entre o sucesso e os demónios pessoais

Contudo, por trás do brilho público escondia-se uma luta silenciosa. Epstein viveu marcado por inseguranças e pela repressão da sua homossexualidade numa época de preconceito e intolerância. Midas Man mostra não só a sua genialidade e visão empresarial, mas também a sua fragilidade humana, revelando um homem dividido entre o triunfo global e o peso das suas batalhas íntimas.

Um retrato íntimo e intenso

Realizado por Joe Stephenson, o filme conta com a interpretação magnética de Jacob Fortune-Lloyd (Gambito de Dama), que dá corpo a Epstein numa performance elogiada pela sua intensidade e profundidade emocional. Mais do que um simples biopic, Midas Man é um retrato íntimo de uma das figuras mais influentes da cultura pop moderna — e uma reflexão sobre as pressões invisíveis que acompanham o génio.

Um filme para fãs de música e cinema

Midas Man e os Quatro de Liverpool é, ao mesmo tempo, uma carta de amor à música e uma análise das sombras que acompanham o sucesso. Para os fãs dos Beatles, é uma oportunidade rara de olhar para a história a partir da perspetiva do homem que lhes abriu as portas do mundo. Para os cinéfilos, é uma viagem emocional que cruza espetáculo e intimidade com a marca de um verdadeiro biopic de peso.

ver também: The Watchers – Eles Veem Tudo: Dakota Fanning entra num pesadelo sobrenatural no TVCine

🎬 Estreia: 31 de agosto, domingo, às 20h40, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.


Novo Documentário Sobre John Lennon Mostra o Seu Lado Mais Radical – E o Filho Sean Está Impressionado

O legado de John Lennon continua a ser explorado de formas inesperadas, e o novo documentário One To One: John & Yoko promete revelar uma das fases mais controversas e intensas da sua vida. Entre ativismo, medo, vigilância do FBI e música poderosa, o filme realizado por Kevin Macdonald e Sam Rice-Edwards estreia em abril e já está a gerar grande entusiasmo – sobretudo para Sean Lennon, que ficou “completamente chocado” ao ouvir gravações inéditas do pai.

ver também: “Hellboy e o Homem Torto”: O Demónio Vermelho Está de Volta Para Mais Horror e Mistério

Apesar do lançamento estar confirmado para o Reino Unido (11 de abril) e exibições IMAX nos dias 9 e 10 de abrilainda não há informações sobre distribuição em Portugal.

Um Período de Agitação: Lennon Contra Nixon

O documentário cobre o período de 1971 a 1973, quando Lennon e Yoko Ono viviam num pequeno apartamento na Bank Street, em Nova Iorque, e estavam fortemente envolvidos com a esquerda radical americana. O ex-Beatle encontrava-se em guerra aberta com Richard Nixon e o governo dos EUA, o que levou a uma série de escutas e tentativas de deportação por parte do FBI.

Uma das cenas mais reveladoras do filme vem de gravações telefónicas inéditas, onde Lennon conversa com Jim Keltner, Allen Klein e John Sinclair sobre os perigos da sua luta política.

“O meu pai parecia muito entusiasmado, mas também se sentia ameaçado. Acho que as pessoas não percebem o quão perigoso foi aquele período para ele.” – Sean Lennon

As Gravações Inéditas Que Chocaram Sean Lennon

Para Sean Lennon, o documentário representa uma forma de estar mais próximo do pai, que morreu quando ele tinha apenas cinco anos.

“Para muitas pessoas, John Lennon é um ícone. Para mim, é o meu pai. Cresci a ver sempre as mesmas imagens e a ouvir os mesmos áudios. Agora, descobrir algo novo dele é quase como ganhar mais tempo com ele.”

Além das conversas políticas, o documentário também recupera imagens restauradas de um dos poucos concertos a solo de Lennon, o benefício para a Willowbrook School, em 1972, onde ele e Yoko atuaram com a banda Elephant’s Memory.

O concerto, muitas vezes criticado ao longo dos anos, surge aqui com nova remasterização, e Sean foi responsável por tratar do áudio:

“O meu pai está incrível neste concerto. A voz dele tem uma intensidade crua. Se eu estivesse numa banda com John Lennon, nunca me atreveria a fazer um solo enquanto ele cantava.”

O Ativismo Levado ao Extremo – E o Choque de Realidade

Lennon e Yoko estavam tão envolvidos com figuras como os Chicago Seven e os Black Panthers que chegaram a defender causas extremas. No entanto, o documentário mostra como o ex-Beatle gradualmente se afastou quando percebeu que alguns dos seus aliados defendiam métodos violentos.

“O meu pai percebeu que algumas pessoas do movimento eram tão violentas como aqueles contra quem estavam a lutar. E isso foi um verdadeiro choque para ele.” – Sean Lennon

Ao longo do documentário, ouvimos os próprios agentes do FBI a gravar chamadas telefónicas – um lembrete de que Lennon estava realmente a ser vigiado.

Da Revolução Para a Arte – E Um Toque de Loucura Pelo Meio

Mas nem tudo foi paranoia e tensão política. O filme também retrata o lado artístico e experimental de John e Yoko naqueles anos, incluindo a sua famosa procura por moscas para o filme Fly (1970) – sim, literalmente, procuravam moscas para filmar a voar pelo corpo nu de uma mulher.

“A ideia de que uma loja de animais pudesse vender moscas é hilariante.” – Sean Lennon

Entre radicalismo, humor e arte, One To One: John & Yoko mostra um Lennon em busca de identidade, longe dos Beatles, mas ainda à procura do seu papel no mundo.

Onde e Quando Ver?

📅 Exibições IMAX: 9 e 10 de abril

🎬 Estreia oficial no Reino Unido: 11 de abril

ver também : “The Last of Us” Está de Volta – E Já Está a Quebrar Recordes Antes da Estreia!

📽️ E tu, estás curioso para ver este lado mais radical de John Lennon?

Paul Mescal, Barry Keoghan e Joseph Quinn Confirmados nos Novos Filmes Sobre os Beatles por Sam Mendes

Os Beatles estão prestes a ganhar nova vida no grande ecrã, e o elenco para este ambicioso projeto tem causado frenesim entre fãs e críticos. Sob a direção de Sam Mendes, quatro filmes vão dramatizar a história individual de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Previsto para 2027, o projeto já está envolto em mistério e antecipação, com nomes de peso a serem associados aos papéis principais.

Paul Mescal como Paul McCartney?

Ridley Scott, em recente conversa com Christopher Nolan, revelou que Paul Mescal, o protagonista de Gladiador II e nomeado para os Óscares por Aftersun, estará envolvido nos filmes dos Beatles. Embora Scott tenha tentado corrigir-se, ficou claro que Mescal é um dos rostos principais deste projeto. Há semanas que rumores apontam para a sua escolha como Paul McCartney, e, apesar de o próprio ator ter evitado confirmar, os sinais tornam-se cada vez mais claros.

Mescal já havia expressado entusiasmo pelo envolvimento de Mendes no projeto, considerando-o uma oportunidade extraordinária. Contudo, manteve-se reservado quanto ao papel específico, alimentando ainda mais as especulações.

Barry Keoghan como Ringo Starr e Joseph Quinn como George Harrison

Outro nome confirmado é Barry Keoghan, o ator irlandês nomeado aos Óscares por Os Espíritos de Inisherin. Segundo o próprio Ringo Starr, Keoghan irá interpretá-lo no grande ecrã, continuando a ascensão meteórica de um dos talentos mais promissores da sua geração.

Joseph Quinn, conhecido pelo sucesso em Stranger Things e que também integra o elenco de Gladiador II, foi apontado como George Harrison. O ator, que tem impressionado com a sua versatilidade, parece ser uma escolha acertada para captar a complexidade do “Beatle silencioso”.

Veja também: “Aqueles Que Ouvem”: Um Mistério Inquietante Estreia no TVCine Edition

Um Projeto Ambicioso e Inovador

Os filmes, com a bênção da Apple Corps Limited e dos membros remanescentes da banda, prometem ser uma abordagem única à história dos Beatles. A Sony, responsável pela produção, aposta exclusivamente no cinema, planeando uma estratégia de lançamento inovadora para os quatro filmes, que chegarão simultaneamente em 2027.

Esta é a primeira vez que os Beatles dão o seu apoio oficial a filmes de ficção sobre as suas vidas. Embora a banda tenha sido retratada em documentários como Let It Be e Get Back, e tenha inspirado ficções como Across the Universe, este projeto marca uma nova era ao explorar as histórias individuais de cada membro da banda.

Os Beatles e o Cinema: Uma Relação Histórica

Não é a primeira incursão dos Beatles na sétima arte. Durante a sua carreira, protagonizaram filmes icónicos como A Hard Day’s Night (1964) e Yellow Submarine (1968). Contudo, as dramatizações das suas histórias têm sido raras e menos marcantes, com exemplos como Backbeat (1994) e Nowhere Boy (2009).

Este novo projeto surge numa época em que filmes biográficos sobre músicos têm sido sucessos estrondosos. Depois de Bohemian Rhapsody (sobre os Queen) e Rocketman (sobre Elton John), o género tem captado o interesse do público, como mostram os recentes Elvis e Bob Marley: One Love.

Uma Nova Geração de Histórias Musicais

A aposta da Sony e de Sam Mendes nos Beatles é um sinal da vitalidade do género, que continua a atrair multidões. A promessa de explorar a jornada única de cada Beatle, com interpretações de atores aclamados, eleva a fasquia para as futuras produções musicais.

Veja também: “Gremlins 2: The New Batch” – A Satírica Reinvenção de Joe Dante

Os fãs de cinema e música têm agora mais um motivo para ansiar por 2027, um ano que promete ser histórico para a sétima arte.

Sam Mendes e a ousada tetralogia dos Beatles: o renascimento de uma lenda

O realizador Sam Mendes está a preparar uma tetralogia cinematográfica que promete redefinir a forma como o legado dos Beatles é visto no grande ecrã. Prevista para 2027, a série de filmes dramatizará as trajetórias individuais de John LennonPaul McCartneyGeorge Harrison e Ringo Starr, explorando a ascensão e os desafios enfrentados pelos Fab Four.

ver também : Barry Keoghan será Ringo Starr em nova tetralogia sobre os Beatles dirigida por Sam Mendes

Barry Keoghan será Ringo Starr
A primeira grande confirmação no elenco é o ator Barry Keoghan, que interpretará Ringo Starr. Conhecido pelo seu talento em filmes como “Os Espíritos de Inisherin” e “Saltburn”, Keoghan está a preparar-se para o papel, incluindo aulas de bateria. O casting para os outros membros da banda ainda está em andamento, com rumores apontando para nomes como Paul Mescal e Joseph Quinn.

ver também : Teri Hatcher sobre a vida aos 59: “Namorar já não é tão divertido”

Uma visão épica de Sam Mendes
Com o aval da Apple Corps Limited, Mendes promete uma abordagem autêntica e inovadora, evitando plataformas de streaming para lançar os filmes exclusivamente nos cinemas. A Sony Pictures Entertainment está por trás da produção, garantindo um tratamento à altura da banda mais icónica de todos os tempos.

Os Beatles no cinema
Embora os Beatles já tenham inspirado filmes e documentários notáveis, esta será a primeira vez que uma dramatização das suas vidas recebe aprovação total da banda. A expectativa em torno da tetralogia cresce, prometendo um marco cinematográfico para fãs e novos espectadores.

Barry Keoghan será Ringo Starr em nova tetralogia sobre os Beatles dirigida por Sam Mendes

Os Beatles, frequentemente descritos como “a maior banda de sempre”, terão as suas histórias contadas numa ambiciosa tetralogia cinematográfica realizada por Sam Mendes, com estreia prevista para 2027. O projeto, que dramatizará a jornada dos “Fab Four”, já conta com o aval da Apple Corps Limited e a bênção dos próprios membros da banda. E agora, uma revelação emocionante: o ator irlandês Barry Keoghan interpretará Ringo Starr no grande ecrã.

ver também : “Moana 2” conquista recordes no fim de semana de Ação de Graças nos cinemas

Barry Keoghan: um talento em ascensão
Barry Keoghan, de 32 anos, é amplamente reconhecido como um dos mais promissores talentos da sua geração. Nomeado para um Óscar por “Os Espíritos de Inisherin” (2022), Keoghan também brilhou recentemente no thriller “Saltburn”(2023). Segundo o próprio Ringo Starr, o ator já está a receber aulas de bateria para se preparar para o papel. “Espero que não muitas,” brincou o ex-Beatle em entrevista à Entertainment Tonight.

A visão única de Sam Mendes
Cada um dos filmes da tetralogia será dedicado a um membro da banda – John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr – apresentando a trajetória dos Beatles através das suas perspetivas individuais. Este é o primeiro grande projeto de ficção sobre a banda a contar com apoio total dos próprios músicos e da Apple Corps Limited, uma decisão que promete autenticidade e profundidade narrativa.

Sam Mendes, vencedor do Óscar por “Beleza Americana”, traz a sua visão única para o projeto. Com um currículo que inclui “1917” e os icónicos filmes de James Bond “Skyfall” e “Spectre”, Mendes promete entregar uma experiência cinematográfica sem precedentes, com lançamento exclusivo nos cinemas pela Sony Pictures Entertainment.

Casting repleto de estrelas
Enquanto o papel de Ringo Starr está confirmado para Barry Keoghan, especula-se que Paul Mescal (de “Normal People” e “Gladiador II”) possa interpretar Paul McCartney, enquanto Joseph Quinn (de “Stranger Things”) é apontado como possível George Harrison. O elenco para John Lennon ainda não foi revelado, mas a antecipação em torno do casting cresce a cada dia.

ver também : Liam Neeson e Taken: O Homem Certo na Hora Certa

Os Beatles no cinema: de documentários a ficções
Esta não é a primeira vez que os Beatles ganham destaque no cinema. Clássicos como “A Hard Day’s Night” e “O Submarino Amarelo” marcaram os primeiros anos da banda, enquanto documentários como “Let It Be” e “Get Back”, de Peter Jackson, ofereceram olhares profundos sobre a sua dinâmica e processo criativo. No entanto, dramatizações da vida dos Beatles têm sido raras, tornando esta tetralogia um marco esperado na história do cinema musical.

Com esta ambiciosa produção, espera-se que os Beatles conquistem uma nova geração de fãs, enquanto oferecem aos devotos de longa data uma perspetiva renovada sobre as suas vidas e a sua música.