“Ella McCay”: Emma Mackey Entra na Política na Nova Comédia de James L. Brooks 🎬🇺🇸

O realizador de Melhor É Impossível  regressa ao cinema 15 anos depois — com Jamie Lee Curtis e Woody Harrelson no elenco

O lendário James L. Brooks, autor de clássicos como Laços de Ternura (Terms of Endearment) e Melhor É Impossível(As Good as It Gets), está finalmente de volta à realização. Quinze anos depois de How Do You Know (2010), o cineasta regressa com “Ella McCay”, uma comédia política e familiar protagonizada por Emma Mackey — e o novo trailer já promete uma mistura de charme, ironia e caos emocional ao bom estilo Brooks.

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Uma jovem idealista entre a família e a política

Em Ella McCayEmma Mackey interpreta uma jovem política idealista que tenta equilibrar a vida familiar com o desafio de assumir o cargo do seu mentor — o governador de longa data do Estado, que se prepara para deixar o poder. O filme apresenta-se como “uma comédia sobre as pessoas que amamos… e sobre como sobreviver a elas”, explorando o confronto entre convicção pessoal e as realidades pragmáticas da política.

O elenco é digno de um festival de talentos: além de Mackey, participam Jamie Lee CurtisJack LowdenKumail NanjianiAyo EdebiriRebecca HallWoody HarrelsonAlbert BrooksJulie KavnerBecky Ann BakerSpike Fearn e Joey Brooks.

O regresso de um mestre da comédia emocional

James L. Brooks, que também escreveu o argumento, volta a explorar os temas que sempre o apaixonaram: relações humanas, dilemas morais e a dificuldade de conciliar ambição com empatia. A combinação entre o humor político e o drama familiar promete devolver o realizador à sua zona de conforto — onde o riso e a ternura coexistem.

O novo trailer reforça esse equilíbrio: diálogos rápidos, personagens com química imediata e uma protagonista dividida entre o dever público e o amor familiar. Tudo embrulhado naquela doçura melancólica que tornou Brooks um dos nomes mais respeitados da comédia norte-americana.

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O charme que falta a muitas comédias modernas

Embora Ella McCay ainda não tenha passado por festivais, o tom leve e caloroso do filme está a gerar curiosidade. Para muitos fãs, este é um regresso necessário num panorama dominado por comédias cínicas ou superficiais.

Se Brooks ainda conseguir fazer-nos rir e emocionar como em Broadcast News ou Spanglish, já será uma vitória.

📅 Estreia: 12 de dezembro de 2025

🎭 Realização e argumento: James L. Brooks

“After the Hunt”: o filme que 2025 precisava — e que não tem medo de mexer nas feridas

Julia Roberts, Ayo Edebiri e Andrew Garfield num duelo moral incendiário — e um argumento de estreia que já está a dividir plateias 🔥

“After the Hunt” chega envolto em polémica, debates acesos e clips virais — exactamente como um filme adulto, sobre o mundo real, deve chegar. Estreado em Veneza e apresentado depois no New York Film Festival, o novo trabalho de Luca Guadagnino junta Julia Roberts (Alma), Andrew Garfield (Hank) e Ayo Edebiri (uma aluna-protegida que desencadeia o drama) para desmontar, com bisturi e sem anestesia, um caso de alegada agressão sexual num campus da Ivy League. A partir daqui, nada é simples: a justiça parece binária, as pessoas não.

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O “filme-conversa” que ferve por dentro

Escrito pela estreante Nora Garrett, o argumento recusa a cartilha do preto-no-branco. Em vez de discursos programáticos, há conversas, contradições e dilemas: ambição académica, culpa, memória, auto-preservação. Guadagnino filma isto como um thriller de ideias — câmara próxima, silêncios a arder, olhares que dizem mais do que páginas de diálogo — e dá aos actores espaço para respirarem (e para nos tirarem o ar).

Alma, Hank, Maggie: três verdades, um abismo

  • Alma (Roberts) é uma académica que viveu “da cabeça para cima”: metódica, controladora, ferozmente ambiciosa. A crise testa não só a sua ética, mas a identidade que construiu para chegar “lá acima”.
  • Hank (Garfield) é o colega-referência, ora mentor, ora espelho estilhaçado. O filme obriga-nos a confrontar a distância entre a imagem pública e o íntimo.
  • A jovem protegida (Edebiri) surge como epicentro de uma história onde acreditar ou duvidar tem consequências — pessoais, profissionais, políticas.

Nada aqui se resolve com uma frase feita ou com um tweet. Garrett insiste na zona cinzenta onde vivemos: pessoas boas que falham, pessoas falíveis que, ainda assim, merecem ser ouvidas.

O viral que o filme já previa

O momento que incendiou as redes — a entrevista em Veneza onde uma pergunta sobre “pós-#MeToo” e “pós-BLM” saiu torta — tornou-se um espelho meta do próprio filme: quem tem voz, quem a usa, quem a interpreta e quem a contesta. A reacção em cadeia online confirmou a tese de Garrett: vivemos tempos de flattening, em que opiniões são achatadas à sua leitura mais extrema. “After the Hunt” empurra no sentido contrário.

Garrett, a “má feminista”? Nem pensar.

A argumentista tem ouvido de tudo — inclusive rótulos fáceis — e responde com aquilo que o seu texto pratica: nuance. A sua Alma não é bandeira, é personagem. A dúvida que sobrevoa partes da narrativa não é um jogo cínico: é um convite a pensarmos como julgamos, com que provascom que pressa. E o cinema, lembra o filme, não existe para nos dar folhas de cálculo moral, mas para nos deixar a pensar a caminho de casa.

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Guadagnino em modo lâmina

Sem listas de planos e sem medo do risco, Guadagnino assina um filme de gestos: um olhar que vacila, um aperto de mão que não acontece, uma nota de 20 dólares pousada na mesa que resume — sem explicar — poder e transacção. É esse realismo nervoso que torna “After the Hunt” desconfortável e, por isso mesmo, necessário.

Vale a pena?

Se procuras respostas fechadas, este não é o filme. Se queres um cinema que mexeprovoca e obriga a pensar antes de “tomar partido”, então “After the Hunt” é, muito provavelmente, o título mais provocador de 2025. E com performances que vão dar que falar — Roberts em modo lâmina fria, Garfield num equilíbrio perigoso e Edebiri a provar que a sua intensidade não é só televisiva.

Sem spoilers, mas com aviso

Não esperes absolvições fáceis nem vilões de desenho animado. O último acto não fecha portas — abre fissuras. É aí, nesse desconforto, que o filme encontra a sua força.

🍽️ The Bear volta a servir drama intenso: quarta temporada estreia a 25 de junho

Carmy, Sydney e companhia regressam com novos episódios — e muitas decisões difíceis — no Hulu e Disney+

A cozinha mais caótica e premiada da televisão está de volta: a quarta temporada de The Bear estreia no dia 25 de junho de 2025, com os 10 episódios disponíveis de uma só vez no Hulu (EUA) e no Disney+ (internacionalmente) . 

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A série, protagonizada por Jeremy Allen White (Carmy), Ayo Edebiri (Sydney) e Ebon Moss-Bachrach (Richie), continua a explorar os desafios de transformar um restaurante familiar num espaço de alta gastronomia, enquanto lida com as complexidades das relações pessoais e profissionais. 

O que esperar da nova temporada?

A terceira temporada terminou com um cliffhanger: uma crítica do Chicago Tribune que pode definir o futuro do restaurante. Na quarta temporada, veremos as repercussões dessa crítica, com Carmy a enfrentar as consequências das suas decisões e Sydney a ponderar uma oferta para liderar outro restaurante . 

A temporada também contará com o regresso de personagens como Natalie “Sugar” Berzatto (Abby Elliott), Marcus(Lionel Boyce), Tina (Liza Colón-Zayas) e Neil Fak (Matty Matheson). Além disso, Jamie Lee Curtis deverá reaparecer como Donna Berzatto, mãe de Carmy . 

Produção e bastidores

Embora inicialmente se tenha planeado filmar as temporadas 3 e 4 consecutivamente, apenas parte da quarta temporada foi gravada junto com a terceira. As filmagens adicionais ocorreram no início de 2025 para completar a temporada . 

Onde assistir?

The Bear é uma produção original da FX e está disponível nos EUA através do Hulu. Internacionalmente, a série pode ser vista no Disney+. As três primeiras temporadas já estão disponíveis para streaming. 

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