Fãs de Star Wars contratam avião para pedir o regresso de Ben Solo ✈️

Após Adam Driver revelar que o filme The Hunt for Ben Solo foi cancelado pela Disney, um grupo de fãs decidiu protestar… nos céus.

O universo de Star Wars continua a provar que nenhuma paixão é mais forte do que a dos seus fãs — nem mesmo a Força. Dias depois de Adam Driver confirmar que o filme The Hunt for Ben Solo foi rejeitado pela Disney, um avião sobrevoou os estúdios da empresa com uma faixa a dizer: “Save The Hunt for Ben Solo”.

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A iniciativa foi organizada pela fã Lianna Al Allaf, que pagou do próprio bolso o protesto aéreo, com o objectivo de sensibilizar os executivos da Disney e da Lucasfilm. “Espero que esta faixa mostre o quanto o personagem significa para nós”, explicou. “Queremos que saibam que o público realmente deseja este filme.”

O filme que nunca veremos

Segundo Adam Driver, o projecto — coescrito por Rebecca Blunt e Scott Z. Burns — exploraria a redenção de Ben Solo após os eventos de A Ascensão de Skywalker. Seria um drama introspectivo, mais próximo de O Império Contra-Ataca do que de uma aventura espacial explosiva.

“Queríamos algo mais contido, com menos efeitos e mais alma”, contou Driver. “Para mim, O Império Contra-Ataca é o padrão. O Steven [Soderbergh] entende esse tipo de cinema — ético, humano e sem concessões.”

O actor revelou ainda que passou dois anos a desenvolver o projecto com Steven Soderbergh, e que o argumento foi bem recebido internamente por Kathleen KennedyCary Beck e Dave Filoni. Contudo, quando chegou às mãos de Bob Iger e Alan Bergman, a reacção foi fria: “Eles não conseguiam perceber como Ben Solo podia estar vivo. E acabou ali”, lamentou.

“Um dos melhores guiões em que participei”

Visivelmente desiludido, Adam Driver classificou o cancelamento como uma perda para o público. “Era um dos guiões mais incríveis em que já estive envolvido”, afirmou. Já Soderbergh, fiel ao seu humor irónico, comentou: “Adorei fazer o filme na minha cabeça. Só lamento que os fãs não o possam ver.”

A revolta dos fãs

O veto ao filme acendeu a faísca na galáxia dos fãs. As hashtags #SaveBenSolo e #TheHuntForBenSolo tornaram-se virais nas redes sociais, com milhares de publicações a pedir à Disney que reconsidere a decisão. Muitos fãs consideram que o estúdio sofre de “excesso de prudência corporativa”, que tem limitado a criatividade e a ousadia das novas produções.

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A Disney e a Lucasfilm, por sua vez, recusaram comentar o caso, mas a mensagem já foi entregue — literalmente, pelos céus. E se depender da determinação dos fãs, o filho de Han e Leia pode muito bem voltar a levantar voo um dia destes.

Adam Driver Quis Fazer um Filme Solo de Kylo Ren com Steven Soderbergh — Mas a Disney Disse “Não” 🚫🌌

O projecto rejeitado “The Hunt for Ben Solo” teria mostrado a redenção do vilão de Star Wars, mas ficou preso numa galáxia muito, muito distante

Poderia ter sido um dos filmes mais ousados do universo Star Wars, mas acabou por nunca sair do papel. Adam Driverrevelou que, durante dois anos, trabalhou com o realizador Steven Soderbergh (TrafficOcean’s Eleven) no desenvolvimento de um filme centrado em Kylo Ren / Ben Solo, o seu icónico personagem da nova trilogia. O título seria “The Hunt for Ben Solo” — e, segundo o actor, foi “um dos projectos mais fixes” da sua carreira.

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Uma nova esperança… que durou pouco

Em entrevista à Associated Press, Driver explicou que o filme teria lugar após os acontecimentos de The Rise of Skywalker (2019) e exploraria a busca de redenção de Ben Solo, depois de ter sido salvo por Rey no final da saga.

“Sempre estive interessado em fazer outro Star Wars. Falámos sobre isso desde 2021. A Kathleen [Kennedy] chegou a entrar em contacto comigo e eu disse-lhe: ‘Com um grande realizador e uma boa história, eu volto num segundo’. Adorei aquele personagem e adorei interpretá-lo.”

O projecto começou com Steven Soderbergh e a argumentista Rebecca Blunt (Logan Lucky), mais tarde com o envolvimento de Scott Z. Burns (ContagionThe Report). O resultado, segundo Driver, era um filme mais artesanal e centrado nas personagens, inspirado no espírito de O Império Contra-Ataca (1980).

“Era um filme feito à mão, focado nas emoções e nas consequências. Para mim, O Império Contra-Ataca é o padrão do que um filme Star Wars devia ser.”

A aprovação da Lucasfilm… e o veto da Disney

O argumento foi apresentado à Lucasfilm, onde Kathleen KennedyDave Filoni e Cary Beck “adoraram a ideia” e compreenderam a abordagem do actor e do realizador. No entanto, quando o projecto chegou à direção da Disney, a resposta foi fria.

“Levámos o guião a Bob Iger e Alan Bergman, e eles disseram que não. Disseram que não viam como o Ben Solo poderia estar vivo. E pronto. Ficou por aí.”

Lucasfilm recusou comentar oficialmente o caso, mas Soderbergh confessou ao mesmo meio que a experiência lhe deixou um sabor agridoce:

“Diverti-me imenso a fazer o filme na minha cabeça. Só tenho pena que os fãs nunca o possam ver.”

Uma oportunidade perdida na galáxia

Driver, que interpretou Kylo Ren em The Force Awakens (2015), The Last Jedi (2017) e The Rise of Skywalker (2019), confessou que este guião era “um dos mais incríveis” em que já esteve envolvido.

“Era um dos argumentos mais fixes de que fiz parte. Tinha coração, tinha conflito, tinha propósito. Era Star Wars no seu estado mais puro.”

Embora a Disney pareça ter fechado a porta à ideia, a revelação reacendeu a discussão entre os fãs sobre o potencial desperdiçado de Ben Solo, um dos personagens mais complexos e trágicos da saga moderna.

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E quem sabe? Num universo tão vasto como o de Star Warsa Força pode sempre encontrar um novo caminho. 🌠

Quando o Grito de Scarlett Johansson Assusta Lobos: Marriage Story Está a Salvar Gado nos EUA 

A cena de discussão entre Adam Driver e Scarlett Johansson tornou-se inesperadamente… uma arma rural contra predadores 

🐺💔 Quem diria que o momento mais devastador de Marriage Story, o drama de 2019 realizado por Noah Baumbach, viria a ser usado não só como exemplo de representação emocional, mas também como ferramenta de dissuasão contra lobos selvagens nos Estados Unidos

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Segundo o The Wall Street Journal, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) está a recorrer ao áudio da famosa cena de discussão entre Scarlett Johansson e Adam Driver — sim, aquela em que tudo explode num apartamento claustrofóbico — para assustar lobos e proteger o gado em zonas rurais

“Os lobos precisam de saber que os humanos são maus”, explicou um supervisor do USDA no estado do Oregon. 

“Wolf hazing”: drones, AC/DC e… terapia de casal? 

A técnica, conhecida como “wolf hazing”, consiste em usar drones equipados com câmaras térmicas e altifalantes para patrulhar zonas onde há registo de ataques a vacas e ovelhas. Quando um lobo é detetado, o drone projecta luz intensa e transmite sons considerados “alarmantes”. Entre os sons favoritos dos técnicos estão: 

  • Fogos de artifício 
  • Tiros 
  • Discussões de filmes, como a de Marriage Story 
  • E até clássicos do rock como “Thunderstruck” dos AC/DC 

O método tem-se revelado eficaz: depois de 11 vacas terem sido mortas por lobos numa zona do sul do Oregon em apenas 20 dias, a intervenção dos drones e do som dramático reduziu esse número para apenas duas mortes em 85 dias

Da dor emocional à utilidade ecológica 

A cena em questão — um dos pontos altos (ou baixos?) emocionais de Marriage Story — mostra Johansson e Driver aos gritos, numa das representações mais cruas e reais de um divórcio no cinema recente. Foi este momento que lhes valeu nomeações ao Óscar e o aplauso da crítica, tendo o filme sido classificado como um dos melhores de 2019 por publicações como a Variety

“Eles encarnam a raiva, orgulho, desespero e paixão de um casal a destruir a relação — e a si próprios — tentando ainda assim manter-se inteiros”, escreveu Owen Gleiberman. 

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Agora, esses gritos rasgados, carregados de frustração e mágoa… estão a aterrorizar lobos. E a salvar vacas. 

Uma ironia (muito) cinematográfica 

Se Baumbach pretendia explorar o colapso de um casamento como um campo de batalha emocional, dificilmente imaginaria que o seu filme viria a ser usado literalmente como arma de dissuasão em zonas de conflito… entre humanos e predadores. 

Hollywood nunca teve problemas em explorar o sofrimento humano para o entretenimento. Mas aqui, num volte-face inesperado, o sofrimento é reciclado para fins ecológicos. Um pouco como se Scenes from a Marriage tivesse sido misturado com O Livro da Selva e passado por um editor de som rural. 

Próxima paragem: os gritos de  

Revolutionary Road a proteger plantações? 

A pergunta que fica: que outras cenas devastadoras do cinema podem servir para fins práticos no mundo real? Gritos de Meryl Streep em Kramer vs. Kramer? Monólogos de Daniel Day-Lewis em There Will Be Blood? O choro contido de Ryan Gosling em Blue Valentine

O cinema nunca foi tão útil — nem tão imprevisível. 

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O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

O clássico distópico celebra quatro décadas enquanto o seu criador tenta, mais uma vez, concretizar o impossível

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Foi há precisamente 40 anos que Terry Gilliam nos atirou de cabeça para um pesadelo burocrático tão delirante quanto profético. Brazil, lançado em 1985, continua a ser um dos filmes mais visionários de sempre — uma mistura explosiva de Kafka, Orwell e Monty Python — e, segundo o próprio realizador, continua dolorosamente actual. A propósito do aniversário do filme, Gilliam foi ao Umbria Film Festival em Itália, e o que devia ser apenas uma celebração nostálgica acabou por ser também um desabafo sobre os desafios do cinema actual… e do futuro (ou falta dele).

A luta contra o sistema… dentro e fora do ecrã

Na entrevista ao Deadline, Gilliam confessou que ainda hoje se lembra vividamente da guerra que travou com a Universal para que Brazil fosse lançado tal como o concebeu — sem finais felizes impostos nem cortes “amistosos”. O que parecia uma loucura tornou-se lenda: Gilliam desafiou os estúdios, venceu, e abriu uma brecha de liberdade criativa que durou… algumas semanas. “Depois voltou tudo ao mesmo”, admite, entre risos e resignação.

Mas talvez a maior ironia de todas é que o mundo retratado em Brazil, feito com metáforas carregadas e humor negro, parece ter envelhecido como um vinho amargo — cada vez mais real, cada vez mais próximo. “As pessoas perguntam como é que eu sabia que o mundo ia ser assim”, diz Gilliam. “Mas era só olhar à volta. Já era assim.”

A burocracia mudou de forma, mas o pesadelo mantém-se

Se nos anos 80 Gilliam lutava contra formulários em duplicado e departamentos de informação omnipresentes, hoje enfrenta um inimigo mais subtil mas igualmente castrador: a falta de coragem dos estúdios. O cineasta de 83 anos está a tentar tirar do papel Carnival at the End of Days, uma comédia apocalíptica em que Deus decide destruir a humanidade por ter arruinado o planeta. O elenco é de luxo — Johnny Depp, Adam Driver, Jeff Bridges, Jason Momoa, Tom Waits, Asa Butterfield — mas, ainda assim, ninguém quer pagar a conta.

“O problema é que os produtores estão todos com medo”, explica. “Ninguém quer arriscar com ideias fortes ou provocadoras.” Gilliam lamenta que o cinema de hoje seja tecnicamente perfeito, mas sem alma. “Vejo filmes bem feitos, mas que não me fazem pensar. Não me chocam. Não me mudam.”

Satirizar o mundo já não chega — o mundo ultrapassou a sátira

Um dos maiores obstáculos? Donald Trump. Literalmente. O argumento de Carnival at the End of Days foi escrito em 2020, mas Gilliam confessa que o regresso do ex-presidente baralhou-lhe os planos. “Trump tornou-se o próprio carnaval. É difícil satirizar o mundo quando ele próprio se tornou uma sátira.”

Mesmo assim, não desiste. “Tenho saudades de filmar”, admite. “Até pensaria em trabalhar com a Netflix… mas continuo a sonhar com ecrãs gigantes, som a rebentar e aquela experiência quase religiosa de entrar numa sala escura para ver cinema.”

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E o legado de Brazil?

Para Gilliam, o filme continua a viver não dentro dele, mas nas reacções do público. “Não vejo os meus filmes depois de os acabar”, diz. “Mas há dois anos vi As Aventuras do Barão Munchausen em 4K e pensei: ‘Isto é mesmo bom! Gostava de ter feito isto.’” E talvez essa seja a verdadeira magia dos filmes de Terry Gilliam: mesmo que ele já não se reconheça neles, nós reconhecemo-nos. E precisamos deles mais do que nunca.

Megalopolis: o épico insano (e imperdível) de Francis Ford Coppola estreia-se na televisão portuguesa

Depois de décadas a sonhar e a riscar, Coppola dá-nos uma cidade romana em plena América moderna… com Adam Driver a liderar o caos visual mais polarizador do ano.

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🎬 Preparem-se para o delírio cinematográfico de 2024! Megalopolis, o filme que há décadas fervilhava na mente genial de Francis Ford Coppola, estreia finalmente na televisão portuguesa este sábado, 8 de junho, às 21h25, no TVCine Top. É a primeira oportunidade para muitos verem o filme que dividiu Cannes, incendiou críticas e reafirmou que Coppola, aos 85 anos, continua a ser um dos autores mais audaciosos da sétima arte.

Um sonho romano em plena Nova Iorque futurista

“Megalopolis” é tudo menos convencional. Com claras influências da Roma antiga e com uma estética que mistura o clássico com o surrealismo digital, Coppola desenha uma América alternativa onde a cidade de Nova Roma está em pleno dilema existencial: conservar os vícios do presente ou reinventar-se para um futuro utópico?

No centro desta fábula está Cesar Catilina (Adam Driver), arquiteto genial e idealista que quer reimaginar a cidade como um paraíso de justiça, beleza e paz. Do outro lado do conflito surge Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito), presidente da câmara e defensor do status quo – um político do velho mundo, agarrado aos tentáculos da ganância e da guerra partidária.

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Entre estes dois mundos, Julia Cicero (Nathalie Emmanuel), filha do mayor e amante de Cesar, vê-se dividida entre o amor e a lealdade familiar, numa espécie de Julieta moderna com dilemas éticos, políticos e existenciais à mistura.

Cannes aplaudiu, mas também ficou perplexo

Estreado em maio no Festival de Cannes, Megalopolis competiu pela Palma de Ouro e saiu de lá como um dos filmes mais polarizantes da década. Houve quem gritasse “obra-prima” e quem fugisse a meio da projeção. Houve críticas que apelidaram o filme de “megalómano” (sem surpresa), e outras que o celebraram como “um grito criativo de liberdade”.

Com um elenco de luxo – para além de Adam Driver e Giancarlo Esposito, surgem ainda Aubrey Plaza, Shia LaBeouf, Forest Whitaker, Laurence Fishburne, Talia Shire, Jon Voight e Dustin Hoffman – Coppola dá-nos um filme que é tanto uma carta de amor ao cinema como uma provocação estética, filosófica e política.

Uma utopia visual ou um desastre glorioso?

“Megalopolis” não é para todos. Mas também não quer ser. É uma experiência que exige entrega, que rasga com as convenções narrativas e que abraça um estilo visual entre o operático e o teatral, com recurso a efeitos digitais ousados, monólogos shakespearianos e discursos inflamados sobre o destino da humanidade.

Francis Ford Coppola, que financiou o filme com a sua fortuna pessoal (estima-se que tenha investido mais de 120 milhões de dólares), quis deixar um testamento artístico. E conseguiu. Se o filme triunfa ou fracassa? Isso depende do espectador – mas indiferente, garantimos, ninguém ficará.

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📺 Megalopolis estreia sábado, 8 de junho, às 21h25, em exclusivo no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

A cidade de Nova Roma aguarda a vossa decisão: evolução… ou destruição?

Francis Ford Coppola Responde aos Razzies: “Estou Honrado por Ser Nomeado o Pior Realizador” 🎬🔥

Os Razzies – os famigerados prémios que “celebram” o pior do cinema – voltaram a fazer estragos e, desta vez, atingiram um dos maiores mestres do cinema: Francis Ford Coppola. O realizador de O Padrinho e Apocalypse Now viu o seu ambicioso e polémico Megalopolis ser nomeado para várias categorias, incluindo Pior Filme, Pior Argumento e Pior Realizador.

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Mas se pensavam que Coppola ia levar a nomeação a peito, desenganem-se. O cineasta, longe de se abalar com a “distinção”, respondeu com ironia e orgulho, evocando grandes fracassos da história do cinema que, com o tempo, se tornaram clássicos.

🎭 A Resposta de Coppola: “Que Honra!”

Numa publicação nas redes sociais, Coppola respondeu com sarcasmo e alguma provocação, aceitando as nomeações de braços abertos:

“Estou entusiasmado por aceitar o prémio Razzie em tantas categorias importantes para Megalopolis, e pela distinta honra de ser nomeado como pior realizador, pior argumento e pior filme numa altura em que tão poucos têm a coragem de ir contra as tendências dominantes da indústria cinematográfica contemporânea!”

O realizador, que investiu mais de 120 milhões de dólares do seu próprio bolso para fazer Megalopolis, prosseguiu com duras críticas ao atual estado do cinema:

“Neste naufrágio que é o mundo de hoje, onde a ARTE é avaliada com pontuações como se fosse wrestling profissional, escolhi NÃO seguir as regras medrosas impostas por uma indústria que teme o risco.”

Coppola argumentou que os filmes devem ser feitos para perdurar no tempo, e não apenas para agradar às bilheteiras ou aos algoritmos dos serviços de streaming:

“A indústria tem à sua disposição um enorme reservatório de jovens talentos, mas receio que possa não criar obras que ainda sejam relevantes e vivas daqui a 50 anos.”

🎥 Coppola e os “Grandes Fracassos” do Cinema

O realizador foi mais longe e comparou-se a Jacques Tati, o lendário cineasta francês que se arruinou financeiramentepara realizar Playtime (1967), um dos maiores desastres comerciais da história… que hoje é considerado uma obra-prima do cinema.

“Que honra estar ao lado de um grande e corajoso realizador como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer uma das falhas mais amadas do cinema!”

Coppola terminou a sua resposta com uma frase que parece uma verdadeira declaração de guerra ao atual modelo de Hollywood:

“Lembremo-nos de que as bilheteiras só dizem respeito a dinheiro e que, tal como a guerra, a estupidez e a política, não devem ter lugar no nosso futuro.”

🎬 Megalopolis: Um Filme Maldito?

Megalopolis tem sido um dos projetos mais ambiciosos e caóticos de Coppola. Um épico de ficção científica, inspirado na Roma Antiga e ambientado numa Nova Iorque distópica, que demorou mais de 40 anos a ser concretizado.

O filme, protagonizado por Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Giancarlo Esposito e Aubrey Plaza, foi rodado sem o apoio de grandes estúdios, o que levou Coppola a financiar a produção do seu próprio bolso.

A receção, até agora, tem sido polarizadora. Houve críticas ferozes e elogios apaixonados. Alguns dizem que é um desastre pretensioso, outros garantem que é uma visão única e arrojada, e que será devidamente valorizado no futuro.

A comparação com Apocalypse Now (1979) – que também teve uma produção infernal e inicialmente foi recebido com cepticismo – é inevitável. Será que Megalopolis terá o mesmo destino e, daqui a décadas, será visto como um clássico incompreendido?

🏆 Razzies: Um Prémio com História (e Polémica)

Criados em 1981, os Golden Raspberry Awards (ou simplesmente Razzies) nasceram como uma sátira aos Óscares, “premiando” os piores filmes do ano. Ao longo dos anos, tornaram-se um fenómeno da cultura pop, mas também alvo de críticas por parecerem atacar certos filmes e artistas de forma desproporcional.

Já houve quem aceitasse os “prémios” com humor, como Sandra Bullock, que compareceu à cerimónia em 2010 para receber o prémio de Pior Atriz por All About Steve – um dia antes de ganhar um Óscar por The Blind Side. Outros, como Halle Berry ou Tom Green, também tiveram reações bem-humoradas.

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Mas Coppola leva a distinção a outro nível: transformou a “derrota” numa bandeira de resistência artística.

📢 E tu, achas que os Razzies foram injustos com Coppola? Ou Megalopolis merece o título de “Pior Filme do Ano”? Deixa a tua opinião nos comentários!

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“Paper Tiger”: James Gray Reúne Adam Driver, Anne Hathaway e Jeremy Strong em Novo Drama Familiar com a Máfia Russa

O realizador James Gray, conhecido pelo seu trabalho em filmes como “Ad Astra” e “Armageddon Time”, regressa ao grande ecrã com um novo projeto intitulado “Paper Tiger”. Este drama familiar será protagonizado por um elenco de peso: Adam Driver, Anne Hathaway e Jeremy Strong. A história centra-se nos sonhos e desafios de uma família americana que, em busca de melhores oportunidades, acaba por se envolver num esquema perigoso ligado à máfia russa. Com um enredo marcado pela tensão e complexidade das relações familiares, Gray promete mais uma narrativa intensa e profunda.

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A Ambição e o Preço do Sonho Americano

Em “Paper Tiger”, dois irmãos tentam concretizar o sonho americano, mas rapidamente se veem em apuros ao perceber que o esquema em que estão envolvidos esconde perigos inesperados. À medida que a influência da máfia russa se torna evidente, os protagonistas enfrentam não só ameaças externas como também uma crescente desconfiança mútua. A narrativa explora os limites da ambição, questionando até que ponto vale a pena arriscar a segurança e a união familiar para alcançar o sucesso.

Um Elenco de Primeira Linha nas Mãos de James Gray

Com um elenco composto por Adam Driver, Anne Hathaway e Jeremy Strong, “Paper Tiger” promete trazer uma profundidade dramática considerável às personagens. Driver, conhecido pela sua intensidade em papéis como em “Marriage Story”, junta-se a Hathaway e Strong, ambos com uma química já estabelecida após terem trabalhado juntos em “Armageddon Time” de Gray. A escolha dos atores reflete a abordagem cuidadosa de Gray para construir personagens credíveis e emocionalmente envolventes, característica que já é marca registada do realizador.

Expectativa para uma História de Tensão e Redenção

As filmagens de “Paper Tiger” estão programadas para começar no início de 2025, embora a data de estreia ainda não tenha sido confirmada. Os fãs de Gray e do cinema dramático aguardam ansiosamente esta nova produção, que promete não só um enredo intrigante, mas também uma análise intensa sobre as dinâmicas familiares e as escolhas difíceis que moldam a vida. Para quem aprecia histórias de superação e sobrevivência num mundo marcado pela corrupção, “Paper Tiger” surge como uma das estreias mais aguardadas.

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Robert De Niro e Al Pacino de Volta em “HEAT 2”

A continuação de um dos maiores thrillers de todos os tempos está finalmente a caminho. HEAT 2, sequência do épico de 1995, dirigido por Michael Mann, já está em desenvolvimento. O cineasta revelou recentemente detalhes empolgantes sobre o projeto, que tem sido esperado pelos fãs há anos.

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Mann, conhecido por sua capacidade de criar tensão com longas cenas de ação, revelou que HEAT 2 será um filme de três horas, prometendo ser tão grandioso quanto o original, que contou com uma duração de 2 horas e 50 minutos. As gravações acontecerão em várias localizações, incluindo Paraguai, Mexicali, Chicago, Los Angeles e, curiosamente, no Butão, no Sudeste Asiático. Esta diversidade de cenários está intimamente ligada à narrativa, que explorará dois períodos temporais distintos: 1988, oito anos antes dos eventos do primeiro filme, e o ano 2000, seguindo a história de Chris Shiherlis na América do Sul.

Embora o elenco ainda não tenha sido oficialmente anunciado, rumores indicam que Adam Driver poderá interpretar a versão mais jovem de Neil McCauley, papel que foi de Robert De Niro no original. Já Ana de Armas e Austin Butler estão também cotados para papéis centrais, com Butler a suceder Val Kilmer como Chris Shiherlis.

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A expectativa é que HEAT 2 continue a tradição do seu predecessor, oferecendo não só uma narrativa complexa e envolvente, mas também uma experiência cinematográfica única.