Marty Supreme: Timothée Chalamet Brilha no Novo Filme de Josh Safdie — e as Primeiras Reações Já o Colocam no Pódio 🏓✨

A surpresa do Festival de Nova Iorque deixou o público em êxtase: o “pingue-pongue existencial” de Safdie é a nova obsessão da A24

Sem aviso prévio, o novo filme de Josh SafdieMarty Supreme, estreou esta segunda-feira no Festival de Cinema de Nova Iorque — e as redes sociais explodiram logo após a sessão surpresa. A produção, que chega oficialmente aos cinemas no dia 25 de Dezembro, é descrita como uma comédia dramática desportiva ambientada na Nova Iorque dos anos 50 e promete ser um dos títulos mais ousados da A24 até à data.

No papel principal, Timothée Chalamet interpreta Marty Mauser, um jogador de ténis de mesa desacreditado que tenta recuperar a dignidade e alcançar a grandeza num mundo que o trata como piada. A acompanhar o ator estão Gwyneth PaltrowOdessa A’zionKevin O’LearyTyler Okonma (também conhecido como Tyler, The Creator), Abel Ferrara e Fran Drescher — um elenco que, por si só, já levanta o nível de curiosidade.

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Uma aposta milionária e o regresso de Josh Safdie em carreira solo 🎥

Marty Supreme representa não apenas o primeiro projeto a solo de Josh Safdie desde The Pleasure of Being Robbed(2008), mas também a produção mais cara da história da A24, com um orçamento estimado em 70 milhões de dólares.

O realizador — que até então assinava os filmes em conjunto com o irmão Benny (Good TimeUncut Gems) — estreia-se aqui como autor isolado, embora o nome da família Safdie continue em alta: o seu irmão apresentou este ano The Smashing Machine, com Dwayne Johnson, no Festival de Veneza, onde arrecadou uma ovação de 15 minutos.

As primeiras reações: um triunfo emocional e estético 🎬

Ainda sem críticas oficiais, os primeiros comentários online descrevem Marty Supreme como uma mistura entre RockyUncut Gems e Punch-Drunk Love.

Alguns jornalistas presentes na exibição destacaram a intensidade da interpretação de Chalamet, o tom melancólico do argumento e a estética saturada que captura a Nova Iorque de meados do século XX “com o caos e a poesia habituais do cinema de Safdie”.

Outros elogiaram o equilíbrio improvável entre humor, desespero e transcendência, e apontaram o filme como “um estudo de personagem camuflado de comédia desportiva”, que prova que Safdie é tão bom sozinho como em dupla.

“É um pingue-pongue existencial”, escreveu um crítico norte-americano no X. “Safdie transforma uma partida de ténis de mesa num duelo de almas. Chalamet está em modo total Uncut Gems: frágil, desesperado e brilhante.”

Natal com sabor a A24 🎄

Com a estreia marcada para o Dia de NatalMarty Supreme chega como o trunfo de final de ano da A24, um estúdio que já fez da imprevisibilidade a sua marca registada.

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Se as primeiras reações servirem de barómetro, Josh Safdie acaba de provar que o seu talento sobrevive perfeitamente à separação criativa do irmão — e que Timothée Chalamet continua a ser o rosto mais magnético da nova geração de Hollywood.

Pillion: Alexander Skarsgård e Harry Melling Vivem Romance BDSM na Nova Aposta da A24

Do Festival de Cannes para os cinemas

A A24 revelou o primeiro teaser trailer de Pillion, comédia romântica que promete agitar conversas e desafiar tabus. O filme é protagonizado por Alexander Skarsgård (O Homem do Norte) e Harry Melling (The Pale Blue Eye), dois nomes que dificilmente associaríamos a um romance BDSM, mas que aqui mergulham de cabeça nesta história ousada.

Depois da sua estreia oficial no Festival de Cannes 2025, onde foi aplaudido de pé e conquistou o prémio Un Certain Regard de Melhor Argumento, Pillion chega agora ao grande público. A receção inicial não podia ter sido mais positiva: o filme atingiu uns raríssimos 100% no Rotten Tomatoes após a exibição no festival.

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Um romance fora da norma

Baseado no romance Box Hill, de Adam Mars-Jones, o filme marca a estreia na realização de Harry Lighton, que também assina a adaptação do argumento.

A história acompanha Colin (Harry Melling), um homem tímido e inseguro que vê a sua vida dar uma reviravolta quando conhece Ray (Alexander Skarsgård), um carismático líder de um gangue de motociclistas. A relação entre os dois evolui para uma dinâmica submissa que, além de desafiar convenções, conduz Colin a um inesperado processo de autodescoberta e crescimento pessoal.

Elenco de apoio de luxo

A dupla é acompanhada por nomes como Douglas Hodge, Lesley Sharp, Jake Shears, Paul Tallis e Anthony Welsh, num elenco que promete acrescentar densidade e textura a esta história intensa e provocadora.

Estreia em Portugal

O filme já cá passou durante o Festival Queer, e depois do sucesso em Cannes e da estreia marcada para o Reino Unido a 28 de novembro, Pillion tem chegada prevista às salas portuguesas em 4 de dezembro de 2025.

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Com o selo da A24 e uma abordagem pouco convencional ao género romântico, o filme tem tudo para ser uma das obras mais faladas do final do ano.

Spike Lee Entre o Sucesso de Highest 2 Lowest e o Cancelamento do Documentário Sobre Colin Kaepernick

Spike Lee voltou a estar no centro das atenções este fim de semana, e por duas razões muito distintas. De um lado, a aclamação crítica pelo seu novo filme Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington; do outro, a notícia menos feliz de que a ESPN cancelou a sua aguardada série documental sobre Colin Kaepernick, devido a “diferenças criativas”.

Um reencontro aguardado com Denzel Washington

Highest 2 Lowest marca a 24.ª longa-metragem de Spike Lee e assinala o reencontro com Denzel Washington, quase 20 anos depois de Inside Man (2006). O filme é uma reinterpretação de High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963), obra-prima de Akira Kurosawa, baseada no romance King’s Ransom de Ed McBain.

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O clássico de Kurosawa não era apenas um thriller policial, mas também um retrato incisivo da desigualdade social no Japão do pós-guerra, em que um magnata é confrontado com uma escolha moral devastadora quando o filho do motorista é raptado por engano. Ao transpor a história para o presente, Lee transforma o protagonista num executivo musical, mostrando como as tensões sociais, a ganância e a culpa continuam a atravessar gerações.

Lee descreveu o seu filme como uma “reinterpretação jazzística” de Kurosawa, explicando à Vanity Fair:

“Sabia que se fosse fazer isto, tinha de ser uma reimaginação. Foi como uma grande bola de beisebol lançada ao centro — e senti que a enviei direto para fora do campo.”

Receção crítica e impacto inicial

Apesar de estrear apenas em circuito limitado, o filme já está a colher aplausos entusiásticos da crítica internacional. O New York Times chamou-lhe “uma celebração exultante de um lugar e de um povo”, enquanto o Chicago Readerdestacou-o como “irresistivelmente cativante”.

No Rotten TomatoesHighest 2 Lowest atingiu uns impressionantes 90% no Tomatometer, posicionando-se acima de títulos de Lee como Malcolm X ou 25th Hour, e logo atrás de clássicos como Do the Right Thing e BlacKkKlansman.

A outra face: o cancelamento de Kaepernick

Enquanto o novo filme recebia elogios, a ESPN confirmava o fim da colaboração com Spike Lee e Colin Kaepernick numa série documental sobre a vida do ex-quarterback da NFL. A produção, desenvolvida ao longo de vários anos, enfrentava divergências quanto à direção criativa e acabou por ser cancelada “de comum acordo”.

Lee, impedido de dar detalhes devido a um acordo de confidencialidade, limitou-se a dizer: “Não vai sair. É tudo o que posso dizer.”

Kaepernick, que conduziu os San Francisco 49ers até ao Super Bowl de 2013, foi afastado da liga após os protestos de 2016 em que ajoelhava durante o hino nacional contra a injustiça racial. Desde então, tornou-se um símbolo da luta pelos direitos civis, mas também uma figura controversa no mundo do desporto.

Entre o triunfo e a frustração

O contraste não podia ser mais evidente: de um lado, Spike Lee concretiza um projeto que gigantes como Martin Scorsese e Mike Nichols tentaram adaptar sem sucesso; do outro, vê cair por terra uma série que poderia ter oferecido uma nova perspetiva sobre um dos capítulos mais polémicos do desporto norte-americano.

Mais do que uma adaptação, Highest 2 Lowest funciona como um diálogo cultural entre o cinema japonês clássico e a visão contemporânea de Spike Lee — um encontro improvável entre Kurosawa e Brooklyn. E é exatamente por essa ousadia que o filme já começa a ser encarado como uma das obras incontornáveis de 2025.

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Para já, Highest 2 Lowest segue para uma estreia mais ampla na Apple TV+ em setembro, prometendo ser mais uma “Spike Lee Joint” destinada a marcar a cinefilia contemporânea.

Rose Byrne Perde o Controlo (e Ganha Prémios) em Comédia Negra da A24: “If I Had Legs I’d Kick You”

Vencedora do Urso de Prata em Berlim, a actriz lidera uma história de colapso emocional com humor… e pontapés imaginários

A A24 está pronta para mais um sucesso indie — e desta vez com uma boa dose de raiva contida, sarcasmo maternal e crises existenciais. O estúdio lançou o trailer oficial de If I Had Legs I’d Kick You, comédia dramática protagonizada por Rose Byrne, que já arrecadou o Urso de Prata de Melhor Interpretação no Festival de Berlim e foi ovacionada na estreia em Sundance. A estreia está prevista para Outubro.

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Uma mãe no limite… e com razões para isso

Escrito e realizado por Mary Bronstein, o filme centra-se em Linda (Rose Byrne), uma mãe cuja vida está em queda livre. O filho sofre de uma doença misteriosa, o marido está ausente, alguém desapareceu, e até a terapeuta parece ser parte do problema. No meio deste caos, Linda tenta manter alguma sanidade… ou pelo menos fingir que sim.

É uma história de desespero embrulhada num tom de humor ácido, onde o colapso emocional é retratado com uma franqueza hilariante. Literalmente no limite, Linda verbaliza o que muitos já pensaram em momentos de frustração: “Se tivesse pernas, dava-te um pontapé.”

Trauma com gargalhadas: uma história (quase) verdadeira

O argumento é inspirado na experiência real da própria realizadora. Mary Bronstein contou ao Deadline que a génese do projecto surgiu durante uma fase particularmente stressante da vida:

“Tudo começou quando tive uma experiência muito stressante relacionada com a saúde da minha filha, quando ela tinha 7 anos. Para lidar com isso, comecei a escrever este filme, sem qualquer expectativa.”

O resultado? Um retrato emocionalmente cru, mas ao mesmo tempo absurdamente engraçado, de uma mulher que já não sabe se grita, chora… ou dança com raiva no meio da sala.

Um elenco improvável, mas promissor

Além de Byrne, o elenco inclui nomes inesperados mas curiosamente promissores: Conan O’Brien, Danielle Macdonald, Christian Slater e até o rapper A$AP Rocky. Sim, leu bem. A$AP Rocky. Porque não?

Esta combinação promete trazer à narrativa um equilíbrio entre intensidade emocional e comédia inusitada, reforçando a tradição da A24 de apostar em obras fora da caixa que surpreendem e desafiam o espectador.

Um filme sobre saúde mental, maternidade e… pontapés metafóricos

If I Had Legs I’d Kick You tem tudo para ser mais um daqueles filmes da A24 que nos faz rir e chorar ao mesmo tempo. Um retrato desconcertante da maternidade moderna, da fragilidade emocional e da solidão que se esconde nas rotinas mais banais.

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Se a maternidade é uma guerra, este é o grito de batalha — cheio de ironia, amor e exaustão.

🎬 Estreia prevista para Outubro.

Dwayne Johnson dá KO aos clichés em The Smashing Machine: Coração de Lutador

O papel mais ousado de “The Rock” chega aos cinemas portugueses a 2 de outubro — e promete emocionar e surpreender

Esquece o herói indestrutível de blockbusters ou o ex-lutador simpático das comédias familiares. Em The Smashing Machine: Coração de LutadorDwayne Johnson surpreende tudo e todos com a interpretação mais vulnerável e intensa da sua carreira. Sem tatuagens, com próteses faciais, sotaque alterado e — talvez o mais chocante — com cabelo, Johnson mergulha no papel de Mark Kerr, um verdadeiro colosso do MMA, cuja força nos ringues esconde um homem em desintegração.

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Realizado por Benny Safdie, uma das metades da dupla criativa de Diamante Bruto e Good Time, e produzido pela prestigiada A24, o filme estreia em Portugal no dia 2 de outubro, com distribuição da NOS Audiovisuais.

Uma história real. E brutalmente humana.

Mark Kerr foi uma das figuras mais temidas e respeitadas do circuito de Vale Tudo, Pride e UFC no final dos anos 90. Mas o que The Smashing Machine faz é mostrar o que raramente se vê: a fragilidade por trás da força, o vício por trás da glória e o colapso por trás da imagem pública.

Ambientado no virar do milénio, o filme acompanha Kerr no auge da sua carreira, enquanto luta com dependências, crises de identidade, pressões externas e uma relação amorosa à beira do abismo.

Dwayne Johnson como nunca o vimos

É impossível não destacar a transformação impressionante de Johnson. Longe do estilo leve e carismático que o tornou um fenómeno global, aqui vemos um actor empenhado em desconstruir a sua própria persona. A performance é contida, física, sofrida — e genuinamente comovente.

A crítica internacional já começou a apontar este como um possível ponto de viragem na carreira do actor, e The Smashing Machine poderá mesmo vir a ser o papel que lhe traga a consagração nos círculos mais exigentes da sétima arte.

Emily Blunt: o coração partido fora do ringue

Ao seu lado, Emily Blunt, recentemente nomeada ao Óscar por Oppenheimer, interpreta Dawn Staples, a companheira de Kerr e testemunha da sua espiral de autodestruição. A actriz oferece uma performance firme e emocional, ancorando o lado humano do filme com grande sensibilidade.

Safdie + A24 = tensão garantida

Com Benny Safdie na realização, é garantido que este não será um filme desportivo convencional. Tal como Diamante Bruto criou claustrofobia em lojas de penhores e corredores de apostas, aqui o ringue é apenas mais uma arena de ansiedade. A tensão está no silêncio, no colapso, no que se esconde por detrás dos golpes.

A produção da A24, que continua a redefinir o cinema independente contemporâneo, garante um nível estético e narrativo acima da média — com enfoque na densidade emocional e na complexidade psicológica das personagens.

Um retrato íntimo do caos interior

The Smashing Machine: Coração de Lutador não é um filme sobre combates. É sobre o que resta quando o combate acaba. É um retrato cru sobre identidade, fracasso e redenção, com a força de uma uppercut emocional que nos atinge onde menos esperamos.

Preparem-se para um filme que vai além do suor e sangue — e que pode muito bem marcar o regresso inesperado de Dwayne Johnson à corrida aos prémios.

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Estreia: 2 de outubro de 2025

Com: Dwayne Johnson, Emily Blunt, realização de Benny Safdie

🎬 Do mundo dos jogos para o grande ecrã: “Elden Ring” ganha adaptação cinematográfica

A aclamada produtora A24 confirmou que está a desenvolver uma adaptação cinematográfica live-action do videojogo “Elden Ring”, com realização e argumento a cargo de Alex Garland, conhecido por obras como “Ex Machina” e “Annihilation”.

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O projeto é uma colaboração entre a A24, a Bandai Namco Entertainment e a FromSoftware, com produção de Peter Rice, Andrew Macdonald, Allon Reich, George R. R. Martin e Vince Gerardis.  


🗺️ Uma jornada épica nas “Lands Between”

Lançado em fevereiro de 2022, “Elden Ring” é um RPG de ação em mundo aberto, desenvolvido pela FromSoftware e publicado pela Bandai Namco. O jogo transporta os jogadores para as “Lands Between”, um mundo sombrio e mágico, onde assumem o papel de um “Tarnished” em busca de restaurar o Elden Ring e tornar-se o novo Elden Lord. Com mais de 30 milhões de cópias vendidas, tornou-se um dos jogos mais bem-sucedidos de todos os tempos.  


🎥 O desafio de adaptar uma narrativa não linear

A adaptação de “Elden Ring” para o cinema apresenta desafios únicos, dada a sua narrativa fragmentada e dependente da exploração do jogador. Garland, conhecido por explorar temas complexos e atmosferas imersivas, é visto como uma escolha adequada para transpor a essência do jogo para o grande ecrã.  

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🗓️ Lançamento e expectativas

Ainda não há data de estreia anunciada para o filme de “Elden Ring”. No entanto, a confirmação do projeto já gerou grande expectativa entre os fãs do jogo e do realizador. Com a colaboração de nomes como George R. R. Martin e a experiência de Garland em narrativas complexas, espera-se uma adaptação que honre o legado do jogo.

🎬 Enemies: Austin Butler e Jeremy Allen White Frente a Frente no Novo Thriller da A24

Estúdio independente junta duas das estrelas mais quentes de Hollywood num jogo mortal de gato e rato

A produtora A24 acaba de anunciar Enemies, um novo thriller que promete incendiar o grande ecrã ao colocar frente a frente Austin Butler (Elvis) e Jeremy Allen White (The Bear). O filme, escrito e realizado por Henry Dunham, conhecido por The Standoff at Sparrow Creek, será rodado em Chicago durante o verão de 2025. 

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A trama gira em torno de um detetive implacável e um infame assassino contratado que se envolvem num jogo mortal de gato e rato. Embora ainda não se saiba qual dos atores interpretará cada papel, a dinâmica promete ser intensa e carregada de tensão.

A produção conta com Ari Aster (HereditárioMidsommar) e Lars Knudsen através da sua produtora Square Peg, em colaboração com a A24.  

Com um orçamento de 25 milhões de dólares, Enemies posiciona-se como um dos projetos mais ambiciosos da A24, estúdio que tem vindo a consolidar-se como referência no cinema independente.  

A estreia de Enemies ainda não tem data marcada, mas a expectativa é elevada, especialmente considerando o envolvimento de talentos como Butler, White e Aster. 

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🌿 The Legend of Ochi: A24 traz a fantasia artesanal de volta aos cinemas

A produtora independente A24 volta a surpreender o mundo do cinema com The Legend of Ochi, uma fábula de fantasia realizada por Isaiah Saxon, que combina técnicas clássicas de efeitos práticos com uma narrativa emocionalmente poderosa. O filme estreou nos Estados Unidos a 25 de abril de 2025 e já está a gerar comparação com obras intemporais como O Cristal Encantado e E.T. – O Extraterrestre.

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✨ Um regresso à magia feita à mão

Em The Legend of Ochi, seguimos Yuri (interpretada por Helena Zengel, de System Crasher), uma jovem que desafia os ensinamentos da sua aldeia isolada ao criar laços com uma criatura lendária chamada ochi.

O elenco inclui ainda Willem Dafoe como o rígido caçador Maxim e Emily Watson no papel da mãe de Yuri, Dasha.

Recusando recorrer a CGI excessivo, o filme apostou em marionetas animatrónicas para representar as criaturas mágicas, numa homenagem direta ao artesanato tradicional do cinema de fantasia.

Cada ochi foi operado por uma equipa de sete manipuladores, dando vida a seres de peluche e madeira de forma absolutamente credível.


🎶 Uma linguagem própria para os ochi

Para dar autenticidade ao universo mágico, Saxon recorreu a sons naturais e a vocalizações especiais, trabalhando com Paulythebirdman Manalatos, especialista em assobios de garganta.

Este detalhe sonoro criou uma linguagem própria para os ochi, tornando-os ainda mais distintos e emotivos.

O realizador confessou que queria criar um mundo onde o fantástico se fundisse com o natural, respeitando tanto a ingenuidade como a complexidade das emoções humanas.


🎥 Críticas iniciais: uma fantasia que emociona

As primeiras críticas a The Legend of Ochi elogiam a coragem de apostar em efeitos práticos num mundo dominado pelo digital, bem como a sensibilidade da narrativa.

Apesar de alguns apontarem que o ritmo é deliberadamente mais calmo do que o habitual em blockbusters, a maioria destaca o filme como uma obra de arte que valoriza a delicadeza sobre a grandiosidade.

Com um orçamento modesto de 10 milhões de dólaresThe Legend of Ochi promete tornar-se uma referência entre os filmes de fantasia contemporâneos para toda a família.

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📅 E em Portugal?

Ainda sem data oficial de estreia nos cinemas portugueses, The Legend of Ochi deverá chegar à plataforma Max (ex-HBO Max) no final do verão de 2025, com uma possível passagem limitada pelas salas de cinema especializadas em Lisboa e Porto.

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Eddington: Ari Aster, Joaquin Phoenix e Pedro Pascal Juntos num Western Pós-Pandemia

Sim, leu bem. O mestre do terror psicológico Ari Aster — o génio por trás de HereditaryMidsommar e Beau Tem Medo— vai mudar de ares (e de género) no seu próximo filme. A sua nova obra chama-se Eddington, é um western moderno com comédia negra, passa-se no Novo México… e conta com um elenco simplesmente demolidor: Joaquin PhoenixPedro PascalEmma Stone e Austin Butler, entre outros pesos pesados.

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A estreia está apontada para o Festival de Cannes 2025, e sim, já estamos oficialmente em contagem decrescente.

Um western moderno com tensões políticas e pandemias à mistura

O enredo de Eddington decorre numa cidade fictícia do Novo México durante a pandemia de COVID-19. Joaquin Phoenix interpreta o xerife Joe Cross, um homem aparentemente pacato, mas com uma aura de inquietação à la Travis Bickle. Do outro lado do conflito temos Ted Garcia, presidente da câmara da cidade, interpretado por Pedro Pascal, numa performance que promete transitar entre o carismático e o ambíguo.

O filme explora o choque de personalidades e ideologias entre estas duas figuras numa comunidade marcada pela desconfiança, pela crise sanitária e por memórias enterradas no deserto. É Ari Aster a brincar ao faroeste… mas com o seu habitual olhar desconfortável sobre o comportamento humano.

Elenco de luxo, estética A24

Se a presença de Phoenix e Pascal já seria suficiente para atrair atenções, Eddington leva o conceito de “dream cast” ainda mais longe: Emma StoneAustin ButlerLuke GrimesDeirdre O’ConnellClifton Collins Jr. e Micheal Wardcompõem o restante elenco. Uma combinação improvável de estrelas que parece ter sido feita à medida para o tom desconcertante de Aster.

A produção está a cargo da A24, em colaboração com a Square Peg, e a banda sonora será assinada por Bobby Krlic(The Haxan Cloak), já conhecido pelas colaborações anteriores com Aster. Espera-se, por isso, um ambiente sonoro denso, inquietante e emocionalmente devastador.

Filmagens, estreia e o que esperar

As filmagens de Eddington decorreram entre março e maio de 2024 em localizações como Albuquerque e Truth or Consequences, no Novo México — o que promete dar ao filme aquele toque poeirento e autenticamente norte-americano.

Com estreia marcada para o Festival de Cannes de 2025, tudo indica que Aster pretende repetir o feito de Beau Tem Medo e voltar a lançar um filme que divida, provoque e, muito possivelmente, hipnotize a crítica e o público.


🎬 Eddington é o tipo de filme que nos faz querer comprar bilhete sem ver o trailer. Ari Aster muda de género, mas mantém a densidade emocional, a tensão latente e os actores que fazem o coração bater mais depressa — de ansiedade ou de entusiasmo. E com Phoenix e Pascal frente a frente? Que comecem os duelos…

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A24 Acerta em Cheio com “Talk to Me”: Terror Australiano Chega à Netflix e Já Tem Continuação Confirmada!

A produtora independente A24 continua a provar que sabe como criar sucessos de bilheteira, especialmente no género do terror. Depois de ter conquistado audiências com filmes como Hereditary e Midsommar, foi com o australiano Talk to Meque conseguiu o seu maior êxito no género — e agora, o fenómeno chegou à Netflix.

Talk to Me estreou nos cinemas em 2023 e rapidamente se tornou num caso sério de sucesso. A premissa é simples, mas viciante: um grupo de adolescentes descobre uma mão embalsamada que lhes permite comunicar com espíritos, mas só durante 90 segundos. Claro que, como qualquer adolescente num filme de terror, alguém decide ignorar essa regra… e o caos instala-se.

Com uma atmosfera intensa, momentos verdadeiramente perturbadores e interpretações de alto nível — em especial de Sophia Wilde, que dá vida à protagonista Mia — o filme arrecadou críticas muito positivas desde a sua estreia. Manteve uma pontuação elevada no Rotten Tomatoes e somou uns impressionantes 91,9 milhões de dólares em receitas mundiais, ultrapassando assim Hereditary (80,9 milhões) como o maior sucesso de terror da A24.

Aliás, Talk to Me não é apenas o filme de terror mais lucrativo da produtora, é também o terceiro título com mais receita da sua história, ficando apenas atrás de Civil War (2024) e do multipremiado Everything Everywhere All at Once (2022).

Com este sucesso, era apenas uma questão de tempo até ser anunciada uma sequela. E assim foi: Talk to Me 2 já está em desenvolvimento, com os irmãos Danny e Michael Philippou de regresso à realização. Ainda não foram revelados detalhes sobre a história, mas o final do primeiro filme deixa várias possibilidades em aberto — incluindo o regresso de Mia como espírito ou a exploração da origem da tal misteriosa mão.

Curiosamente, antes da estreia, os realizadores tinham partilhado online alguns vídeos de curta duração que funcionavam como prequelas da história, centrados na personagem Duckett, vista na cena de abertura. No entanto, devido ao conteúdo violento, os vídeos foram rapidamente retirados das redes sociais.

Agora, com o filme disponível na Netflix, uma nova vaga de espectadores vai poder descobrir este arrepiante (e viciante) fenómeno. Se ainda não viu Talk to Me, prepare-se para 95 minutos de tensão sobrenatural e decisões de adolescentes que o vão fazer gritar “NÃO TOQUES NA MÃO!” mais vezes do que gostaria de admitir.

Se a A24 continuar neste caminho, podemos esperar mais terrores de qualidade nos próximos anos. E sim, já estamos com a mão no ar à espera de Talk to Me 2.


Guy Pearce Recorda Experiências Perturbadoras com Kevin Spacey em L.A. Confidential

O ator Guy Pearce emocionou-se durante uma entrevista recente ao recordar as suas experiências desconfortáveis ao lado de Kevin Spacey durante as filmagens do clássico L.A. Confidential (1997). Pearce, que atualmente está nomeado para um Óscar pelo seu papel em The Brutalist, revelou que só muitos anos depois conseguiu processar o impacto desses encontros.

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Um Despertar Emocional e Doloroso 🎭💔

Em conversa com Scott Feinberg, no podcast Awards Chatter, Pearce explicou como o movimento #MeToo lhe deu uma nova perspetiva sobre o que havia experienciado ao trabalhar com Spacey.

“Estava em Londres quando comecei a ler as notícias sobre o Kevin e desatei a chorar. Não conseguia parar. Foi um verdadeiro despertar para mim, perceber o impacto daquilo e como tinha ignorado ou bloqueado essas memórias.”

Embora não tenha sido vítima de abuso sexual, Pearce deixou claro que se sentiu “visado” por Spacey nos bastidores do filme:

“Ele é extremamente carismático e brilhante, mas é também um homem agressivo. Eu era jovem e vulnerável, e ele escolheu-me como alvo, sem dúvida alguma.”

A Dinâmica no Set de L.A. Confidential 🎬

Pearce, que interpretou o agente Ed Exley, revelou que se sentia desconfortável sempre que Spacey estava presente nas gravações. O único momento em que se sentia mais seguro era quando o colega Simon Baker (O Mentalista) estava no set:

“Eu dizia à minha mulher: ‘Os únicos dias em que me sinto seguro são os dias em que o Simon está no set, porque o Kevin me ignora e foca-se nele. Ele era dez vezes mais bonito do que eu.’”

Apesar da sua relutância inicial em falar publicamente sobre o assunto, Pearce admitiu que já teve “algumas confrontações” com Spacey, que “ficaram feias”.

Entre a Indústria e a Justiça ⚖️

Desde 2017, várias acusações contra Spacey vieram a público, incluindo as do ator Anthony Rapp, que alegou que Spacey tentou aliciá-lo quando este tinha 14 anos. O caso resultou num julgamento, mas Spacey foi considerado não responsável. Em 2023, foi também absolvido de nove acusações de agressão sexual num tribunal britânico.

Ainda assim, Pearce mantém a sua posição crítica e explica que agora prefere “ser mais honesto e chamar as coisas pelos nomes”.

A Ascensão e o Reconhecimento de Pearce 🎥🏆

O ator australiano, que começou em novelas como Neighbours, consolidou-se como um talento de referência em Hollywood, com papéis icónicos em Priscilla, Rainha do Deserto, Memento e agora The Brutalist, nomeado para 10 Óscares. No filme da A24, Pearce interpreta um industrialista americano envolvido em assédio sexual, um papel que ganhou relevância face à sua própria experiência na indústria.

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Com a sua crescente franqueza e reconhecimento, Pearce continua a afirmar-se como um ator de enorme versatilidade, disposto a encarar tanto os desafios da ficção como as realidades da vida real.

“The Brutalist”: Diretor Defende Uso de IA em Pós-Produção para Aperfeiçoar Diálogos em Húngaro

O filme The Brutalist, dirigido por Brady Corbet e vencedor de três Globos de Ouro, tem sido alvo de debate após a revelação do uso de inteligência artificial (IA) durante a pós-produção. A tecnologia foi utilizada para aprimorar a precisão dos diálogos em húngaro dos protagonistas Adrien Brody e Felicity Jones. Em resposta às controvérsias, Corbet esclareceu os motivos e limites desse recurso.

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Performances Autênticas e Respeito ao Trabalho dos Atores

Segundo o diretor, as interpretações de Brody e Jones foram mantidas intactas, e o uso da IA, por meio da tecnologia Respeecher, foi restrito à edição de diálogos em húngaro. “Adrien e Felicity trabalharam com um treinador de dialeto por meses para aperfeiçoar os sotaques. A IA foi usada apenas para refinar certos detalhes na pronúncia de vogais e letras. Não houve alterações em diálogos em inglês”, explicou Corbet, sublinhando que o processo foi manual e respeitou a autenticidade das atuações.

A decisão de adotar a IA surgiu após tentativas de gravações adicionais (ADR) não alcançarem o resultado desejado. O editor do filme, Dávid Jancsó, nativo de língua húngara, também participou ativamente do processo, alimentando o modelo de IA com sua própria voz para maior precisão. “Foi um trabalho minucioso para garantir que nem mesmo os locais percebessem diferenças. A IA agilizou um processo que, de outra forma, levaria anos,” disse Jancsó.

Uso de IA: Inovação ou Controvérsia?

O uso de IA em The Brutalist reacendeu debates sobre ética na indústria cinematográfica. Embora o uso de tecnologias para ajustar áudio em pós-produção seja comum, a introdução de IA em diálogos e outras áreas ainda é vista com cautela. No entanto, Corbet defendeu a inovação, afirmando que a tecnologia não eliminou empregos, mas os criou, permitindo que a produção se mantivesse dentro de um orçamento limitado.

Comparações foram feitas com outros filmes que também usaram tecnologia para melhorar performances. Bohemian Rhapsody (2018), por exemplo, combinou vozes de Rami Malek, gravações originais de Freddie Mercury e outros artistas para criar a ilusão da performance do vocalista do Queen. No caso de The Brutalist, o objetivo era garantir autenticidade cultural e fidelidade ao idioma húngaro, um dos elementos centrais do enredo.

Um Épico Sobre Resiliência e Reconstrução

Com 215 minutos de duração e uma narrativa que se estende por três décadas, The Brutalist acompanha László Tóth (Adrien Brody), um arquiteto judeu húngaro que emigra para os Estados Unidos após sobreviver ao Holocausto. A história aborda sua luta para reconstruir sua vida, carreira e casamento em um ambiente desconhecido, enquanto enfrenta os desafios de uma sociedade pós-guerra.

O filme, que estreou no Festival de Veneza e foi adquirido pela A24, já conquistou elogios por sua profundidade narrativa e estética visual. Além dos prêmios no Globo de Ouro, The Brutalist está na disputa por outras honrarias importantes, incluindo Melhor Diretor no DGA Awards e o prêmio de Melhor Filme no PGA Awards.

Reflexões Sobre o Futuro do Cinema

A controvérsia em torno do uso de IA em The Brutalist levanta questões sobre o papel da tecnologia no futuro do cinema. Jancsó resumiu o debate ao afirmar: “Devemos discutir abertamente como a IA pode ser uma ferramenta para o cinema. O que fizemos não é algo novo, apenas mais rápido. É sobre criar detalhes que não teríamos recursos para alcançar de outra forma.”

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Com uma combinação de inovação tecnológica e sensibilidade artística, The Brutalist se destaca não apenas como uma obra cinematográfica marcante, mas também como um marco no diálogo sobre o impacto da tecnologia na indústria criativa.

Keanu Reeves Junta-se a Kirsten Dunst e Ruben Östlund no Filme “The Entertainment System Is Down”

Keanu Reeves está de regresso aos holofotes com um dos projetos mais aguardados da sua carreira: “The Entertainment System Is Down”, dirigido pelo aclamado realizador sueco Ruben Östlund (“Triangle of Sadness”, vencedor da Palma de Ouro). Este filme, que promete ser uma reflexão mordaz sobre a sociedade contemporânea, já tem data para o início das filmagens: janeiro de 2025, em Paris.

Um Elenco de Estrelas e um Cenário Inovador

Ao lado de Keanu Reeves, estarão Kirsten Dunst (“Spider-Man”“Civil War”), Daniel Brühl (“Rush”“The Falcon and the Winter Soldier”) e Woody Harrelson (“Now You See Me”“The Hunger Games”). Embora os papéis de cada ator ainda não tenham sido revelados, o projeto já chama atenção pela sua ambição cinematográfica e pelo local de gravação inusitado: um Boeing 747 desativado, comprado especialmente para o filme.

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Ruben Östlund explicou a decisão de utilizar um avião real, sublinhando a importância de autenticidade para a narrativa. Em entrevista à Variety, o realizador afirmou:

                  “Queríamos um avião real porque, muitas vezes, quando vemos filmes passados em aviões, os personagens ficam confinados a um pequeno espaço que não transmite a sensação de estarmos num voo de longa distância. Usaremos todo o avião, desde o cockpit até à cauda, com planos-sequência que capturam o verdadeiro ambiente desse espaço.”

A Premissa de “The Entertainment System Is Down”

O enredo do filme é tão intrigante quanto o conceito. Passado durante um voo intercontinental, a narrativa explora o impacto de uma falha no sistema de entretenimento a bordo. Inspirado num estudo psicológico recente, que concluiu que a maioria das pessoas não consegue permanecer inativa por mais de 15 minutos sem distrações, o filme promete examinar a dependência moderna de dispositivos tecnológicos.

Com uma abordagem semelhante à de “Triangle of Sadness”, Ruben Östlund procura expor as fragilidades da sociedade contemporânea, desta vez abordando a ansiedade e o desconforto causados pela falta de estímulos tecnológicos. O avião torna-se, assim, um microcosmo onde os passageiros terão de confrontar a sua dependência do entretenimento digital e o medo de lidar com o vazio.

A Parceria com A24 e a Antecipação dos Fãs

O filme será distribuído nos EUA pela prestigiada produtora A24, conhecida por sucessos como “Everything Everywhere All at Once” e “The Lighthouse”. Embora ainda não haja uma data de estreia definida, as expectativas são altas, especialmente com Östlund a liderar o projeto, tendo já duas Palmas de Ouro no currículo.

Enquanto aguardamos por mais novidades, os fãs podem revisitar “Triangle of Sadness”, disponível para streaming na Hulu, e preparar-se para mais uma interpretação desafiadora de Keanu Reeves, que promete explorar um lado menos familiar da sua filmografia.

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Keanu Reeves: Uma Carreira de Destaques

Com vários projetos em curso, incluindo o esperado “Sonic the Hedgehog 3” com estreia marcada para 20 de dezembro, Keanu Reeves continua a solidificar a sua posição como uma das estrelas mais versáteis e carismáticas de Hollywood. Em “The Entertainment System Is Down”, Reeves dá mais um passo ousado, unindo-se a um realizador que desafia constantemente as convenções do cinema.

Colman Domingo: O Ator Multifacetado que Está a Revolucionar Hollywood

Colman Domingo está no auge da sua carreira, destacando-se como uma das figuras mais versáteis e inspiradoras de Hollywood. Com um percurso que abrange mais de 30 anos, desde os palcos de teatro até aos grandes ecrãs, Domingo não só consolidou a sua reputação como ator, mas também desafiou preconceitos e ampliou os limites da representatividade.

De Fear the Walking Dead a Favorito dos Óscares

Embora tenha iniciado a carreira no teatro, foi em 2015 que Domingo chamou a atenção ao interpretar Victor Strand em Fear the Walking Dead. O papel, que começou como um vigarista carismático e evoluiu para um homem em busca de redenção, colocou-o no mapa das produções televisivas de grande escala. No entanto, foi em Euphoria que Domingo brilhou ao lado de Zendaya, ganhando um Emmy pela sua interpretação de Ali, um mentor duro mas compassivo.

Recentemente, Domingo tornou-se apenas o segundo ator assumidamente gay a ser nomeado para um Óscar, pelo papel em Rustin. Nesta biografia de Bayard Rustin, um ativista dos direitos civis, Domingo trouxe humanidade e profundidade a uma figura histórica que merece maior reconhecimento. Agora, com Sing Sing, lançado pela A24, ele lidera um elenco composto em grande parte por antigos prisioneiros, num filme que explora a reabilitação e o poder da arte. A interpretação de Domingo já o coloca novamente na corrida aos prémios, podendo tornar-se o primeiro ator gay a conquistar nomeações consecutivas.

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O Futuro Repleto de Projectos Ambiciosos

Domingo não mostra sinais de abrandar. Está a trabalhar em dois filmes como realizador, incluindo uma biografia de Nat King Cole, onde também irá protagonizar. Além disso, estreia em breve na série The Madness, da Netflix, e poderá regressar a Euphoria na próxima temporada. Com cada projeto, Domingo continua a demonstrar a sua capacidade única de equilibrar sensibilidade e intensidade, ao mesmo tempo que mantém uma aura de mistério que cativa audiências.

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Lena Dunham e Apple Studios Preparam Filme sobre Sam Bankman-Fried Baseado em “Going Infinite”

Apple Studios e A24 estão a colaborar na adaptação do livro “Going Infinite: The Rise and Fall of a New Tycoon” de Michael Lewis, que narra a ascensão e queda de Sam Bankman-Fried e da sua empresa de criptomoedas, FTX. A premiada escritora e realizadora Lena Dunham foi confirmada para adaptar o guião, trazendo a sua visão única a uma história que explora o mundo instável e controverso das criptomoedas.

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O livro de Michael Lewis, lançado em outubro de 2023, tornou-se rapidamente um bestseller do New York Times, levando os leitores aos bastidores da meteórica ascensão de Bankman-Fried como o mais jovem bilionário do mundo. Considerado o “Gatsby das criptomoedas”, o fundador da FTX atraiu a atenção de líderes mundiais e celebridades, até ao colapso da sua empresa em 2022, com a perda de milhares de milhões de dólares dos investidores e clientes.

A adaptação cinematográfica, que se encontra em fase inicial de desenvolvimento, examinará a trajetória de Bankman-Fried e as complexas questões éticas e legais associadas ao mundo das finanças de alta frequência, comércio de criptomoedas e gestão de fundos. Lena Dunham, conhecida por “Girls”, série que criou e protagonizou, traz uma abordagem perspicaz e provocadora que poderá dar uma nova profundidade à narrativa de Lewis.

A24 e Apple Original Films têm uma colaboração ativa que já deu origem a filmes como “On the Rocks” de Sofia Coppola e “The Tragedy of Macbeth” de Joel Coen. A história de Sam Bankman-Fried promete ser mais uma produção de destaque, juntando-se a outras adaptações sobre o colapso da FTX, incluindo uma série encomendada pela Amazon.

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O filme não só oferece uma visão sobre o mundo das criptomoedas, mas também explora a cultura empresarial moderna, as pressões do sucesso e as consequências de viver “sem regras” até o império desmoronar. Esta colaboração entre Dunham e Apple Studios tem o potencial de trazer uma narrativa eletrizante sobre um dos maiores escândalos financeiros dos últimos anos.

Heretic: Realizadores Enviam Mensagem a Hollywood Contra o Uso de Inteligência Artificial

O novo filme Heretic, dos realizadores Scott Beck e Bryan Woods, vai além da narrativa tradicional ao incluir uma mensagem especial nos créditos finais: “Não foi utilizada Inteligência Artificial generativa na produção deste filme.” Este gesto, uma advertência invulgar no cinema, foi cuidadosamente planeado para gerar uma reflexão sobre os perigos da IA na indústria do entretenimento e os possíveis impactos dessa tecnologia na criatividade humana.

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Heretic, lançado pela A24, aborda a história de dois missionários mórmons (interpretados por Sophie Thatcher e Chloe East) que ficam presos na casa de um homem misterioso (Hugh Grant). A trama é mais do que uma simples ficção; Beck e Woods viram nesta obra uma oportunidade para abrir uma discussão crítica sobre o papel da IA generativa, uma tecnologia que pode criar conteúdos, desde imagens e vídeos até textos, com base em modelos computacionais avançados.

Scott Beck comenta que, embora Heretic não suscite dúvidas quanto ao uso de IA, a escolha de incluir esta mensagem nos créditos finais foi uma forma de alertar o público. “Acreditamos que as pessoas devem começar a refletir sobre o impacto da IA, especialmente na criação artística,” afirmou. A tecnologia de IA generativa, que já foi usada em produções de grande escala como Furiosa e Alien: Romulus, pode modificar praticamente qualquer aspeto da pós-produção, ao ponto de gerar vídeos completos sem intervenção humana. Para Beck, este avanço representa uma ameaça à autenticidade do cinema, sendo “quase um roubo” do processo criativo humano.

Bryan Woods não hesita em expressar as suas preocupações, afirmando que a IA tem potencial para substituir empregos de forma massiva, e que o setor das artes pode ser um dos mais atingidos. “Estamos numa indústria que, por natureza, é motivada pelo lucro, e as decisões são frequentemente tomadas em prol dos resultados financeiros e não do processo criativo,” refere Woods, sublinhando que o problema é agravado pelo facto de a IA poder facilmente preencher lacunas criativas com base em algoritmos, tornando-se uma alternativa mais barata para estúdios.

Os realizadores destacam o papel fundamental da A24, que apoiou a decisão de incluir esta mensagem, respeitando a sua visão artística e as preocupações éticas envolvidas. Segundo Beck, a A24 é um estúdio que valoriza a individualidade artística, o que facilitou a integração desta mensagem. “A A24 é um espaço onde sentimos que trabalhamos com pessoas, não com algoritmos,” acrescenta.

O uso crescente de IA em Hollywood levanta questões profundas sobre o futuro da arte cinematográfica e dos próprios artistas. A parceria recente entre estúdios como a Blumhouse e a Meta, para explorar ferramentas de IA na produção, e a criação de um grupo de supervisão da IA pela Disney, são exemplos de como a tecnologia está a integrar-se rapidamente no setor. No entanto, realizadores como Beck e Woods acreditam que há necessidade de um debate sério antes de se permitir que a IA interfira profundamente na produção cinematográfica.

Para Woods, embora a tecnologia de IA seja uma realização impressionante, há riscos consideráveis envolvidos. Ele cita um estudo da Goldman Sachs, segundo o qual a IA poderia substituir até 300 milhões de empregos a tempo inteiro globalmente. A sua conclusão é, ao mesmo tempo, divertida e alarmante: “A IA é incrível e pode fazer coisas bonitas, mas talvez devêssemos enterrá-la debaixo de ogivas nucleares – pode muito bem destruir-nos.”

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Heretic não é apenas um filme que explora o conflito entre fé e humanidade, mas também um marco para os realizadores que desafiam Hollywood a refletir sobre o papel da tecnologia e a necessidade de manter o fator humano no processo criativo.

“Babygirl”: O Filme Erótico que Valeu a Nicole Kidman um Prémio em Veneza

O novo thriller erótico “Babygirl”, realizado por Halina Reijn, tem gerado grande impacto desde a sua exibição no Festival de Veneza, onde a estrela Nicole Kidman conquistou o prémio de Melhor Atriz. Este filme, que é uma produção da prestigiada distribuidora A24, destaca-se por cenas de sexo explícito e pela intensa performance de Kidman, o que já lhe valeu uma posição de destaque nas listas de apostas para os Óscares de 2025.

Apesar das piadas sobre a quantidade de minisséries em que Kidman tem participado para as plataformas de streaming, a atriz continua a alternar esses projetos com papéis desafiantes no cinema. Com “Babygirl”, Kidman regressa a um tema que já havia explorado em “De Olhos Bem Fechados” (1999), desta vez interpretando uma empresária que se envolve num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, estrela revelação do filme vencedor da Palma de Ouro “Triângulo da Tristeza” (2022).

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Um Triângulo Perigoso

Na trama de “Babygirl”, a personagem de Nicole Kidman é casada com um diretor de teatro (interpretado por Antonio Banderas), mas sente-se insatisfeita tanto no casamento como na sua vida sexual. É então que começa um intenso caso com um estagiário, arriscando não só a sua carreira, como a sua família, num jogo de poder e desejo. O filme explora as dinâmicas de controle e submissão, à medida que o relacionamento entre as duas personagens principais vai evoluindo para uma relação cada vez mais obscura.

A Receção Crítica e Estreia em Portugal

O filme não se limita ao desempenho impressionante de Nicole Kidman. A realização da holandesa Halina Reijn, que já tinha sido aclamada pelo filme “Instinct”, foi amplamente elogiada pela crítica, especialmente pela forma como o thriller erótico desafia as convenções do género, explorando temas de desejo, poder e moralidade de forma inovadora. O filme chega a Portugal no dia 26 de dezembro e é aguardado com grande expectativa, tanto pelos fãs de Kidman como pelos amantes de cinema ousado e provocador.

Gwyneth Paltrow Retorna ao Cinema com Timothée Chalamet em “Marty Supreme”

Após um hiato prolongado do grande ecrã, Gwyneth Paltrow está pronta para fazer um retorno marcante ao cinema. A atriz, que se afastou de papéis substanciais desde “Vingadores: Endgame” (2019), irá co-estrelar ao lado de Timothée Chalamet no próximo filme de Josh Safdie, intitulado “Marty Supreme”. Este projeto promete ser uma adição intrigante ao cinema independente, produzido pela aclamada A24.

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Um Regresso Aguardado

Gwyneth Paltrow, que ganhou um Óscar por “A Paixão de Shakespeare” (1998), tem estado maioritariamente afastada do cinema nos últimos anos, concentrando-se na sua carreira como empresária de ‘lifestyle’. No entanto, “Marty Supreme” marca o seu regresso a um papel substancial e a uma colaboração com um dos talentos mais promissores da nova geração de Hollywood, Timothée Chalamet.

O Projeto “Marty Supreme”

“Marty Supreme” é descrito como uma história de ficção inspirada na vida do lendário jogador de pingue-pongue Marty Reisman, conhecido pelo seu estilo flamboyant e carreira duradoura. O filme será dirigido por Josh Safdie, metade da dupla conhecida como os Safdie Brothers, que conquistou grande atenção com filmes como “Good Time” (2017) e “Diamante Bruto” (2019). Este será o primeiro grande projeto de Josh Safdie desde que os irmãos decidiram seguir carreiras solo, embora ainda mantenham uma produtora conjunta para outros projetos.

Timothée Chalamet e o Cinema Independente

Para Timothée Chalamet, que recentemente interpretou Bob Dylan num biopic sobre a juventude do músico, “Marty Supreme” é mais um passo na sua carreira dedicada ao cinema de autor. Chalamet tem expressado frequentemente a sua admiração pelos Safdie Brothers, chegando a escrever um ensaio sobre “Diamante Bruto” para a revista Variety, destacando o impacto do filme na sua visão do cinema.

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A Expansão da A24 no Cinema Independente

“Marty Supreme” é um projeto produzido pela A24, um estúdio que tem sido fundamental na revitalização do cinema independente nos últimos anos, com filmes inovadores e de grande prestígio, incluindo o vencedor do Óscar “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”. Este novo projeto é esperado para continuar essa tradição, oferecendo uma narrativa única e performances poderosas de Paltrow e Chalamet.

Conclusão

O regresso de Gwyneth Paltrow ao cinema com “Marty Supreme” é um evento significativo, marcando a sua reentrada no mundo da interpretação após anos de ausência. Com Josh Safdie a assumir o papel de realizador e Timothée Chalamet como co-estrela, o filme promete ser uma adição fascinante ao panorama do cinema independente. Os fãs de cinema estão ansiosos para ver como este trio de talentos irá trazer a história de Marty Reisman para a vida de uma forma inovadora e emocionante.

“Iron Claw”: Um Drama Desportivo que Desvenda a História Trágica dos Irmãos Von Erich

O aclamado realizador Sean Durkin, conhecido pelos sucessos “Martha Marcy May Marlene” e “O Ninho”, está de regresso com um novo drama desportivo, “Iron Claw”. O filme, que estreia em exclusivo no TVCine Top no dia 10 de agosto às 21h30, traz à vida a trágica e intensa história dos irmãos Von Erich, uma dinastia de lutadores de wrestling.

Uma História de Sacrifício e Tragédia

“Iron Claw” explora a vida dos inseparáveis irmãos Von Erich, que se destacaram no mundo competitivo do wrestling no início dos anos 1980. Sob a sombra de um pai autoritário e treinador, os irmãos enfrentam tragédias e triunfos enquanto lutam para conquistar a imortalidade no maior palco desportivo. Durkin, fã confesso do wrestling profissional, utiliza a história desta célebre família para abordar temas como sacrifício, autoridade e masculinidade tóxica.

Elenco de Luxo e Reconhecimento Crítico

Com um elenco de peso encabeçado por Zac Efron e Jeremy Allen White, “Iron Claw” também conta com as brilhantes atuações de Harris Dickinson, Holt McCallany, Stanley Simmons, Lily James e Maura Tierney. O filme tem sido amplamente aplaudido pela crítica e pelo público, sendo considerado um dos melhores filmes de 2023 pela National Board Review.

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Produzido pela renomada A24, conhecida por seus filmes de alta qualidade, “Iron Claw” promete ser um dos grandes destaques do ano. As prestações emotivas e intensas do elenco são um dos pontos altos, trazendo uma profundidade e autenticidade à trágica história dos Von Erich.

Estreia Exclusiva e Disponibilidade

“Iron Claw” estreia em exclusivo na televisão portuguesa no dia 10 de agosto, às 21h30, no TVCine Top. Após a estreia, o filme estará disponível no serviço de vídeo on-demand TVCine+, permitindo que os espectadores possam reviver esta emocionante história a qualquer momento.

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Não perca a oportunidade de assistir a “Iron Claw” e mergulhar na emocionante e trágica história dos irmãos Von Erich, um filme que certamente deixará uma marca indelével no coração dos amantes de cinema e desporto.