🌹 25 de Abril em Filme: TVCine Celebra a Liberdade com Quatro Obras Essenciais

No próximo 25 de Abril, os canais TVCine Edition e TVCine+ assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos com uma programação especial que convida à reflexão através do cinema. São quatro obras, entre documentários e ficção,que percorrem os ecos da ditadura, o impacto do colonialismo e os momentos decisivos da nossa jovem democracia. Um verdadeiro retrato plural de Abril — para ver e pensar.

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A maratona começa às 16h40 e prolonga-se até à noite, com propostas cinematográficas que cruzam o passado colonial, a resistência política, a construção da liberdade e os fantasmas do racismo estrutural.


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À Mesa da Unidade Popular – 16h40

Realizado por Camilo de Sousa e Isabel Noronha, este documentário parte de um objeto aparentemente banal — a mesa que o Estado moçambicano pretendia distribuir às famílias no pós-independência — para falar de uma utopia: a construção de uma sociedade mais justa. Através de imagens de arquivo e entrevistas, o filme revisita as promessas revolucionárias e os desafios da construção nacional. Depois da estreia mundial no IndieLisboa 2024, venceu o prémio de Melhor Documentário no Festival Caminhos do Cinema Português.


🗳️ Soares É Fixe! – 18h10

Sérgio Graciano assina esta evocação cinematográfica da eleição presidencial de 1986, em que Mário Soares se torna o primeiro Presidente civil da democracia portuguesa. Um retrato político e humano de um momento em que a vitória parecia improvável, mas mudou o curso da nossa história recente. Com Tónan QuitoJoão Pedro VazMargarida Cardeal, entre outros, é uma produção que revisita os bastidores da coragem democrática.


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Rosinha e Outros Bichos do Mato – 19h35

Em 1934, o Estado Novo organizou uma Exposição Colonial onde o “exotismo” do império português era mostrado ao mundo. No centro desta encenação: Rosinha, uma jovem guineense. O documentário de Marta Pessoa (O Medo à Espreita) interroga o racismo histórico e os ecos ainda presentes de uma narrativa colonial que nunca foi inteiramente desmontada. Vencedor do Prémio Árvore da Vida no IndieLisboa 2023, é um filme necessário.


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Revolução (Sem) Sangue – 21h20

Baseado em factos reais, o filme de Rui Pedro Sousa acompanha a jornada de quatro jovens nos dias que antecederam o 25 de Abril de 1974. De diferentes origens e convicções, todos se encontram no clímax da Revolução — mas nem todos regressam. Uma narrativa intensa, sobre liberdade, juventude e perda. Com Rafael PaesLucas DutraManuel NabaisDiogo Fernandes e João Arrais, o filme soma já 10 nomeações para os Prémios Sophia.

📺 Quando e onde ver

Esta programação especial vai para o ar no feriado de quinta-feira, 25 de abril, a partir das 16h40, nos canais TVCine Edition e TVCine+, estando disponível também nas plataformas associadas. É uma oportunidade única de celebrar a democracia portuguesa com cinema que emociona, desafia e resgata a memória.

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“Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar”: A Ficção Cinematográfica Sobre o Último Respiro do Estado Novo

José Filipe Costa estreia filme sobre os últimos dias de Salazar no Festival de Roterdão

O realizador José Filipe Costa estreia hoje Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar no prestigiado Festival Internacional de Cinema de Roterdão, levando ao grande ecrã uma narrativa ficcional que revisita um dos períodos mais enigmáticos da História recente de Portugal.

Este novo filme, protagonizado por Jorge MotaCatarina Avelar e Guilherme Filipe, mergulha nas últimas semanas de vida de António de Oliveira Salazar, que, após sofrer uma hemorragia cerebral em 1968, continuou a viver convencido de que ainda governava Portugal.

A longa-metragem parte de factos históricos documentados e de relatos do médico pessoal do ditador, construindo uma ficção que expõe os paradoxos do poder, a teatralização da autoridade e as sombras persistentes do regime fascistaque marcou o país até ao 25 de Abril de 1974.

Uma farsa política nos bastidores do poder

Em Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar, assistimos ao período final da vida do ditador, confinado ao Palácio de São Bento, onde a sua governanta Maria de Jesus (interpretada por Catarina Avelar) e o médico pessoal Eduardo Coelho(Guilherme Filipe) mantêm uma farsa monumental: fazem Salazar acreditar que continua no comando da nação, mesmo quando Marcelo Caetano já ocupava o cargo de Presidente do Conselho.

Esta manipulação, que pode parecer absurda à primeira vista, ilustra como o poder se sustenta através da ilusão e da obediência cega. Segundo o próprio realizador, esta história representa “uma bolha claustrofóbica”, onde personagens servem um líder já incapaz de governar, mas ainda visto como uma figura paternalista e inquestionável.

Costa destaca que a ficção se baseia em “muita imaginação”, mas parte de documentos históricos reais, nomeadamente as notas do médico pessoal de Salazar, que apenas vieram a público depois da queda do regime.

O fascismo das pequenas coisas: um retrato ainda atual?

Mais do que um retrato do passado, José Filipe Costa pretende refletir sobre as marcas que o autoritarismo deixou na sociedade portuguesa. O realizador alerta para a existência de um “fascismo das pequenas coisas”, que se mantém vivo em muitas instituições e no modo como os portugueses se relacionam entre si.

“Há um salazarismo que prevalece nas instituições, na academia, nas empresas, nas repartições públicas, no modo como nos relacionamos com os outros; é uma memória que ainda cá está”, refere Costa.

O filme não pretende apenas reconstituir um episódio histórico, mas explorar como certas dinâmicas de submissão, culto de personalidade e conservadorismo ainda ecoam nos dias de hoje.

Roterdão acolhe a estreia mundial

Festival Internacional de Cinema de Roterdão recebe Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar na sua secção competitiva, com sessões programadas para os dias 4, 6 e 8 de fevereiro.

A escolha de um palco internacional para a estreia reflete o crescente interesse do cinema português em abordar a sua história recente com uma abordagem artística ousada. Filmes como Prazer, Camaradas! (2019) ou Linha Vermelha(2011), ambos de Costa, já haviam explorado temas como a Revolução dos Cravos e o conservadorismo social, e esta nova obra surge como um complemento essencial a essa reflexão cinematográfica.

Uma história que devia ser contada nas escolas

José Filipe Costa acredita que os últimos dias de Salazar deveriam ser um tema obrigatório no ensino secundário, para que as novas gerações compreendam melhor o culto de personalidade que envolveu o ditador.

“Diz-se que o fascismo português foi mais leve do que o italiano ou o alemão. Mas houve este pequeno fascismo insidioso, que se infiltrou no quotidiano e nas mentalidades”, alerta o realizador.

Com Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar, o cinema português ganha mais um capítulo de revisitação crítica à História, mostrando que, mesmo após 50 anos do 25 de Abril, há questões que continuam a ser relevantes e urgentes.

O que esperar?

Se o filme seguir o padrão das obras anteriores de Costa, podemos esperar um drama psicológico denso, com uma abordagem cinematográfica que mistura realismo e simbolismo. A narrativa deve explorar os mecanismos de manipulação do poder, a decadência do autoritarismo e a inevitável erosão das figuras que parecem intocáveis.

Será um filme essencial para quem quer compreender não apenas o fim do Estado Novo, mas também as heranças invisíveis que persistem no presente.

E tu, vais querer ver este filme?

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Festival Olá Paris! Celebra o Cinema Português na Cidade-Luz

A partir de 29 de novembro, Paris acolhe a primeira edição do festival de cinema Olá Paris!, uma celebração dedicada ao cinema português contemporâneo. Organizado pelos irmãos Fernando e Wilson Ladeiro-Marques, o evento pretende tornar-se um ponto de encontro regular para realizadores e espectadores franceses, promovendo a riqueza da nova geração de cineastas portugueses.

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Uma Programação Diversificada

Com duração de três dias, o festival inclui a exibição de sete filmes legendados em francês. No primeiro dia, será apresentada a ante-estreia mundial de “Banzo”, de Margarida Cardoso, cuja estreia oficial em França está marcada para 18 de dezembro.

No segundo dia, o destaque vai para obras marcantes como “Alma Viva” de Cristèle Alves Meira, “Ama-San” de Cláudia Varejão, “Restos do Vento” de Tiago Guedes e “Um Outono em Great Yarmouth” de Marco Martins. Estas produções refletem a diversidade temática e estilística do cinema português.

O último dia do festival será dedicado a filmes relacionados com o 25 de abril, como “Capitães de Abril”, de Maria de Medeiros, e “A Noite do Golpe de Estado”, de Ginette Lavigne, seguido de um debate com as realizadoras.

Mais do que Cinema

Além das exibições, o festival inclui uma exposição com trabalhos de artistas franco-portugueses, como o ilustrador Nuno Saraiva e a autora Ana Maria Torres. A madrinha do evento, Maria de Medeiros, também marcará presença para interagir com o público.

Combinando exibições de filmes, debates e arte visual, Olá Paris! promete fortalecer os laços culturais entre Portugal e França, criando uma plataforma única para a promoção do cinema português.

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Cinanima 2024: Festival de Animação de Espinho Celebra a Liberdade e os 50 Anos do 25 de Abril

O Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho – celebra a sua 48.ª edição este ano, trazendo de volta a cor e o vibrante espírito da animação ao distrito de Aveiro entre 8 e 17 de novembro. Sob o tema “Liberdade”, o festival deste ano não só comemora os 50 anos do 25 de Abril como também promete uma vasta seleção de filmes com 113 obras em competição, entre curtas e longas-metragens de várias partes do mundo.

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Henrique Neves, presidente do festival, destacou que, após a “era dos filmes pós-COVID”, onde prevaleceram tons mais sombrios, a edição de 2024 aposta em paletas cromáticas fortes e vibrantes. Esta mudança representa uma renovação visual e emocional que visa encher as telas com obras que refletem o espírito de liberdade e inovação artística. Entre os filmes a concurso, quatro curtas-metragens portuguesas têm a possibilidade de qualificar para o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação.

Além das competições, o Cinanima oferece uma rica programação de retrospetivas, homenagens e masterclasses com figuras influentes na animação mundial. Este ano, o festival presta tributo à realizadora Regina Pessoa, destacando o seu papel de relevo no panorama da animação portuguesa.

Para saber mais sobre a programação e sobre o festival visite o site em : https://cinanima.pt/

Dias do Cinema Português em Berlim Celebra o 25 de Abril com Exibições e Cartazes Históricos

Em novembro, o festival Dias do Cinema Português em Berlim traz para a capital alemã uma programação especial que celebra o cinquentenário do 25 de Abril. A sexta edição do evento terá início a 1 de novembro, com a exibição de 23 filmes que abordam temas como a revolução, o colonialismo e a descolonização, focando-se em produções recentes que exploram a história de Portugal e os seus reflexos sociais e culturais.

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Organizado pela associação cultural 2314, o festival contará com cartazes históricos de Alfredo Cunha, fotógrafo do 25 de Abril, que serão exibidos por toda a cidade. Esta decisão pretende não só promover o evento, mas também homenagear a Revolução dos Cravos numa cidade onde se encontra uma comunidade internacional diversificada e interessada no cinema português.

Helena Araújo, presidente da associação, partilha que a programação inclui documentários e filmes de ficção que abordam as mudanças políticas e sociais ocorridas em Portugal após o 25 de Abril. O evento conta ainda com uma homenagem à Guiné-Bissau, com a exibição do documentário “Fogo no Lodo”, de Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, que resgata a memória de Unal, uma aldeia guineense que teve um papel essencial na luta pela independência.

Além dos filmes, os participantes terão a oportunidade de degustar vinho do Porto, promovendo conversas pós-exibição e criando um ambiente de convívio e troca de ideias. A presidente da associação refere que esta interação é uma das partes mais enriquecedoras do evento, uma vez que permite ao público berlinense descobrir e refletir sobre o contexto histórico e cultural português.

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Festival DocLisboa Inicia com Homenagem à Revolução do 25 de Abril

O festival de cinema DocLisboa dá hoje início à sua 22.ª edição, com mais de 180 filmes a serem exibidos ao longo dos próximos dias, homenageando, logo na abertura, a Revolução de 25 de Abril de 1974. O filme de abertura, Sempre, da realizadora Luciana Fina, faz uma revisitação às imagens dos arquivos da Cinemateca Portuguesa que captaram o processo revolucionário em Portugal. O festival, que decorre até 27 de outubro, será um ponto de encontro para o cinema documental, abordando temas históricos e contemporâneos.

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O filme Sempre explora o período do Estado Novo e a asfixia do regime salazarista, a repressão da PIDE, e os momentos-chave que levaram à Revolução dos Cravos. O documentário mergulha nas ocupações estudantis de 1969, no Movimento das Forças Armadas, nos sonhos e expectativas do PREC e no intenso Verão Quente. Através desta montagem, o espectador é guiado não apenas pelas imagens de arquivo, mas também por sons e manifestações atuais, criando um paralelismo entre as lutas do passado e os desafios contemporâneos, como o direito à habitação e a igualdade de género.

O DocLisboa deste ano não se limita à história de Portugal, trazendo uma vasta programação internacional. A competição portuguesa inclui filmes como Fogo do Vento de Marta Mateus e As Noites Ainda Cheiram a Pólvora de Inadelso Cossa. O festival também contará com a estreia mundial do documentário Por Ti Portugal Eu Juro de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso, que explora o papel dos militares africanos durante a Guerra Colonial.

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O festival vai decorrer em várias salas de Lisboa, como a Culturgest, o Cinema São Jorge e a Cinemateca Portuguesa, sendo um dos principais eventos dedicados ao cinema documental em Portugal.

“Clandestina”: Documentário de Maria Mire Revive a Resistência Antifascista em Portugal

No próximo dia 20 de setembro, às 22h, o TVCine Edition apresenta em exclusivo a estreia de Clandestina, um documentário poderoso de Maria Mire que recupera o legado da resistência antifascista em Portugal através da história de Margarida Tengarrinha (1928-2023). Inspirado no livro Memórias de uma Falsificadora – A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal, de Tengarrinha, o filme oferece uma perspetiva única sobre o papel das mulheres na luta contra a opressão durante o regime fascista português do século XX.

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Margarida Tengarrinha, uma jovem artista convidada a entrar na clandestinidade, desempenhou um papel crucial na resistência antifascista ao tornar-se falsificadora por militância política. Esta escolha, motivada pela necessidade de criar documentos falsos que permitissem aos opositores do regime escapar à repressão, revela a coragem e a importância das ações revolucionárias que muitas vezes permanecem nas sombras da história.

Uma História de Resistência

Clandestina mergulha profundamente na história de uma mulher que arriscou a sua vida pela liberdade. Através da sua lente sensível e comprometida, Maria Mire faz um retrato íntimo e revelador de Tengarrinha, não apenas como uma resistente, mas também como uma mulher que enfrentou desafios pessoais e políticos num dos períodos mais negros da história contemporânea de Portugal.

O documentário propõe uma reflexão importante sobre as práticas de dissidência política, convidando os espectadores a revisitar a clandestinidade e a resistência de uma forma pessoal e emocional. Como refere a realizadora, o filme pretende “tirar da sombra a ação das mulheres que de modo revolucionário combateram neste período negro da história contemporânea portuguesa, assim como pensar na dimensão política presente nos pequenos gestos da vida quotidiana”.

A Atualidade de “Clandestina”

Mais do que um olhar nostálgico para o passado, Clandestina oferece uma visão relevante e atual sobre os perigos do autoritarismo e a necessidade contínua de resistência. Através de um anacronismo temporal, o documentário questiona se a História não estará em risco de se repetir, lançando um alerta sobre as atuais práticas de dissidência política e a importância de relembrar os sacrifícios feitos em nome da liberdade.

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O filme chega à televisão portuguesa num ano simbólico, nos 50 anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura em Portugal. Este momento é uma oportunidade crucial para revisitar o papel das mulheres na luta pela liberdade e para inspirar novas gerações a refletirem sobre a importância da ação política e do ativismo.

O Legado de Margarida Tengarrinha

Margarida Tengarrinha foi uma das figuras centrais da resistência clandestina em Portugal. Nascida em 1928, a sua história de luta começou cedo, quando foi chamada a utilizar o seu talento artístico ao serviço da falsificação de documentos que permitiriam a outros resistentes escapar à prisão e à tortura. Durante décadas, a sua ação permaneceu oculta, mas o seu legado ressurge agora, numa altura em que o mundo enfrenta novos desafios à liberdade e à democracia.

A adaptação do seu livro para o grande ecrã, através da visão de Maria Mire, é uma homenagem ao seu trabalho incansável e à sua coragem. Tengarrinha faleceu em 2023, mas a sua luta pela liberdade e pela justiça continua a ser uma inspiração para todos os que acreditam no poder da resistência política.

Não Perca a Estreia de “Clandestina”

Clandestina é uma obra essencial para quem deseja compreender melhor a história da resistência antifascista em Portugal, e especialmente o papel das mulheres nesta luta. O documentário estreia no dia 20 de setembro, às 22h, no TVCine Edition e no TVCine+. Uma oportunidade imperdível para todos os que querem conhecer melhor o legado de Margarida Tengarrinha e as suas contribuições para a liberdade em Portugal.