
No mundo do cinema, há atores que conquistam o público e outros que, para além disso, ganham o respeito dos colegas. Mas e quando um ator cativa a audiência, mas aliena quem trabalha com ele, enquanto outro parece ser adorado por todos?
É o caso de Steve McQueen e Dustin Hoffman, dois gigantes do cinema que dividiram o ecrã no icónico Papillon(1973). Mas, enquanto o público venerava McQueen, os bastidores contavam outra história…
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🎬 “Papillon”: Um Confronto de Estilos e Personalidades
Lançado em 1973 e baseado nas memórias de Henri Charrière, Papillon é um dos melhores filmes sobre sobrevivênciajá feitos. Conta a história real de um homem condenado injustamente à prisão perpétua numa colónia penal francesa, e da sua luta incansável para recuperar a liberdade.
Foi um filme desafiante para os seus protagonistas. De um lado, Steve McQueen, no papel do resistente Henri “Papillon” Charrière. Do outro, Dustin Hoffman, como Louis Dega, um prisioneiro frágil e inteligente que se torna o seu aliado.
Mas se no ecrã pareciam formar uma parceria improvável, fora das câmaras, a relação entre os dois era quase inexistente.
🔥 Steve McQueen: Ícone Rebelde, Mas Difícil nos Bastidores
Steve McQueen era o epítome do “cool” – um homem de poucas palavras, dono de um magnetismo natural que o tornava uma lenda viva. Mas, segundo relatos de muitos colegas de trabalho, não era exatamente o mais afável dos atores.
Durante as filmagens de Papillon, McQueen mal falava com Hoffman. A sua abordagem ao cinema era visceral, física e intensa. O ator era conhecido pelo seu ego inflamado e dificuldade em criar laços com os colegas.
Ainda assim, a sua performance em Papillon é considerada por muitos a melhor da sua carreira, eclipsando até o trabalho em Bullitt (1968) ou O Caso de Thomas Crown (1968).
🎭 Dustin Hoffman: O Perfeccionista Apreciado por Todos
Por outro lado, Dustin Hoffman era o oposto. Conhecido pelo seu rigor técnico e dedicação extrema ao método de interpretação, Hoffman era respeitado pelos seus pares e, aparentemente, muito mais acessível e bem-humorado.
A sua carreira está repleta de personagens inesquecíveis, desde O Laurence da Minha Vida (1967) a Tootsie (1982), passando pelo icónico Rain Man (1988).
A simpatia e a proximidade com as pessoas também parecem ser um traço marcante da sua personalidade. Num relato curioso, um fã encontrou-se com Hoffman num elevador e segurou a porta para ele, ao que o ator respondeu com um comentário espirituoso:
“Obrigado! Devias candidatar-te às Rockettes.”
Ao que o fã respondeu:
“Se ao menos tivesse esse tipo de pernas.”
Pequenos gestos que revelam um ator próximo das pessoas e com um sentido de humor afiado.
🎥 Quem Ganha? O Respeito de Hollywood ou o Amor do Público?
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Ambos os atores deixaram marcas distintas na indústria:
• Steve McQueen: Um ícone intocável do cinema, cuja presença enchia o ecrã.
• Dustin Hoffman: Um mestre da arte da interpretação, adorado pelos colegas e fãs.
E tu, se tivesses de escolher entre os dois, quem ganharia o teu respeito?.
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