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Durante décadas, Portugal e os Óscares mantiveram uma relação complicada – algo entre o desencontro e a frustração. Apesar de 41 tentativas para conseguir uma nomeação na categoria de Melhor Filme Internacional, o nosso país apenas alcançou essa glória em 2023, com a curta de animação Ice Merchants. Mas será mesmo que Portugal tem um histórico de falhanços na Academia? Ou há conquistas escondidas que merecem ser lembradas? Vamos descobrir! 🇵🇹✨
A Maldição Quebrada por “Ice Merchants” ❄️
Foi preciso esperar 94 anos para Portugal finalmente conseguir uma nomeação aos Óscares, e nem foi na categoria esperada. Ice Merchants, de João Gonzalez, entrou na corrida para Melhor Curta-Metragem de Animação em 2023, quebrando um tabu de quase um século. A produção da Cola Animation colocou finalmente Portugal no mapa da Academia, embora tenha ficado aquém da vitória.
Outras curtas portuguesas chegaram perto, mas ficaram-se pela shortlist, como O Homem do Lixo (2023), Tio Tomás – A Contabilidade dos Dias (2020) e História Trágica com Final Feliz (2006), de Regina Pessoa. Já em 2024, Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, voltou a integrar a seleção preliminar, mas não avançou para a nomeação final.
Mas se o cinema de animação tem mostrado bons sinais, a categoria de Melhor Filme Internacional continua a ser um verdadeiro pesadelo para Portugal. Desde 1980, foram submetidas 41 candidaturas e nenhuma chegou às nomeações. O caso mais recente foi Grand Tour, de Miguel Gomes, que nem sequer chegou à shortlist.
Os Portugueses que Levaram Óscares para Casa 🏆🇵🇹
Apesar da ausência de prémios para filmes portugueses, há talentos lusos que já subiram ao palco da Academia.
🔹 Carlos de Mattos, nascido em Luanda, recebeu dois Óscares técnicos, em 1983 e 1986, pelo desenvolvimento de tecnologia usada em filmes como E.T. O Extraterrestre e África Minha.
🔹 Christopher Hampton, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Adaptado por Ligações Perigosas (1989) e O Pai(2021). Embora seja britânico, nasceu nos Açores.
🔹 Eduardo Serra, diretor de fotografia, foi nomeado duas vezes pelo seu trabalho em As Asas do Amor (1997) e Rapariga com Brinco de Pérola (2003).
🔹 Ricardo Ferreira, especialista em efeitos visuais, fez parte das equipas premiadas com Óscares por Interstellar (2015) e Ex Machina (2016), mas sem subir ao palco.
E sim, até um português inspirou um vencedor do Óscar de Melhor Ator: Spencer Tracy ganhou a estatueta em 1938 por interpretar um pescador português, Manuel, no filme Lobos do Mar.
Portugal nos Óscares… Sem ser Português 🎥
Curiosamente, a presença de Portugal nos Óscares já aconteceu de forma indireta:
✔️ Orfeu Negro (1960) foi o primeiro filme falado em português a ganhar um Óscar. No entanto, era uma produção francesa rodada no Brasil.
✔️ O Crime do Padre Amaro (2003), baseado na obra de Eça de Queiroz, foi nomeado pelo México.
✔️ Belle Époque (1994), co-produzido por António da Cunha Telles, ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro para Espanha.
✔️ Pobres Criaturas (2024), filmado parcialmente numa versão surrealista de Lisboa, somou 11 nomeações e levou um fado de Carminho para os Óscares!
O Futuro do Cinema Português na Academia 🌟
Apesar de décadas de insucesso, Portugal tem mostrado que o talento está a emergir, sobretudo na animação. Será que nos próximos anos veremos um filme português entre os nomeados a Melhor Filme Internacional?
O caminho é longo, mas o primeiro passo foi dado com Ice Merchants. Agora, só falta Portugal conquistar a estatueta dourada! 🏆🇵🇹
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