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Marvel em Modo Poupança: Jovens X-Men, Vingadores em Alta e Blade a Ganhar Pó 🦸‍♂️💸

Estúdio reformula estratégias após desempenho morno de O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos  e coloca o futuro dos super-heróis em novas mãos (e com salários mais baixos).

A era dos super-heróis milionários pode estar a chegar ao fim. Pelo menos, é o que indica o novo plano da Marvel Studios, revelado pela Variety, depois de uma temporada de altos e baixos nas bilheteiras — com Capitão América: Admirável Novo Mundo e Thunderbolts a desiludir, e O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos a deixar um gosto agridoce.

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Com 218 milhões de dólares arrecadados a nível mundial, Quarteto Fantástico ficou ligeiramente abaixo do novo Superman, mas superou as expectativas internas da Disney. Ainda assim, o tempo em que os filmes da Marvel eram sucesso garantido parece ter ficado para trás. Entre um público mais exigente, a saturação de oferta com o Disney+, e a perda de influência no mercado chinês, o estúdio de Kevin Feige está a redefinir prioridades… e orçamentos.

X-Men versão “low cost”: jovens mutantes a caminho

Segundo a Variety, o novo filme dos X-Men vai mesmo avançar — com estreia apontada para 23 de Julho de 2027 — mas com uma estratégia bem diferente do passado: contratar jovens talentos, baratos e ainda longe do estrelato. A ideia é clara: manter os custos baixos e preparar terreno para uma nova geração de fãs.

A realização ficará a cargo de Jake Schreier, o mesmo de Thunderbolts, e o casting deverá começar em breve. “A área está muito em aberto”, diz uma fonte ligada ao projeto. Mas o recado da Marvel às agências foi direto: esqueçam grandes estrelas, queremos miúdos promissores.

Vingadores de luxo e Blade na gaveta

Nem tudo são cortes: os dois próximos filmes dos Vingadores, marcados para Dezembro de 2026 e 2027, continuam a ser as grandes apostas do estúdio — mesmo com orçamentos astronómicos. Robert Downey Jr. está de regresso, mas desta vez como o vilão Doutor Doom, e Chris Hemsworth volta como Thor. Segundo a Variety, nenhum deles ofereceu “desconto”, pelo que estes serão os últimos suspiros do “velho luxo Marvel”.

Já Blade, com Mahershala Ali, continua a marcar passo. Anunciado em 2019, o projeto tem sido um calvário de reescritas, mudanças de realizador e indecisões criativas. E Deadpool 4, apesar do sucesso das anteriores aventuras do mercenário tagarela, também não está no topo da lista de prioridades — talvez porque o humor meta já não chegue para salvar tudo.

Pantera Negra com futuro garantido

Se há um projeto que entusiasma internamente a Marvel é Black Panther 3. Depois do sucesso do recente filme de Ryan Coogler, Pecadores, o realizador deverá regressar para comandar a nova aventura em Wakanda. Ainda não há datas, mas é apontado como o próximo grande filme após a dupla dose de Vingadores.

Para 2026, está ainda marcada a estreia de Spider-Man: Brand New Day, a 31 de Julho, uma nova colaboração com a Sony que promete refrescar o universo do trepador de paredes.

Menos efeitos especiais, mais estratégia

O que está em marcha não é apenas uma mudança de elenco — é uma mudança de filosofia. A Marvel quer manter-se relevante, mas já percebeu que os tempos mudaram. Como resume um agente citado pela Variety:

“Há uma redefinição do que é um sucesso. Já não se atingem mil milhões de dólares como antes — sem a China, com o Disney+, no pós-COVID, e sem megaestrelas.”

Resta saber se o público vai abraçar esta nova vaga de super-heróis “em conta” com o mesmo entusiasmo dos tempos dourados do MCU. Uma coisa é certa: o mundo mudou, e a Marvel sabe que já não basta ter capa, músculos e uma cena pós-créditos para conquistar o mundo.

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