O aguardado julgamento de Gérard Depardieu por alegações de agressões sexuais foi adiado para março de 2025devido a problemas de saúde do ator francês, que não compareceu à sessão de tribunal marcada para segunda-feira passada, em Paris. Depardieu, que enfrentava acusações de assédio e agressão sexual contra duas mulheres, terá agora de se submeter a uma avaliação médica em março do próximo ano para determinar se está apto para comparecer.
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Este julgamento surge num contexto de crescente movimento #MeToo na França, com Depardieu a ser uma das figuras de maior destaque a enfrentar acusações de violência sexual, que, ao longo de anos, incluem relatos de cerca de 20 mulheres. A primeira queixa recente foi apresentada por uma designer de produção, em fevereiro de 2024, que alegou assédio e agressão sexual durante as filmagens de “Les Volets Verts”, de Jean Becker, em 2021. A advogada da queixosa, Carine Durrieu-Diebolt, enfatizou a necessidade de uma justiça igual para todos, afirmando que espera que Depardieu não beneficie de tratamento especial devido à sua notoriedade.
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No exterior do tribunal, cerca de 100 pessoas, principalmente mulheres, protestaram exigindo justiça para as vítimas, um sinal claro da pressão pública para responsabilizar figuras influentes. Em outubro de 2023, Depardieu publicou uma carta no Le Figaro onde se defendeu, afirmando que “nunca abusou de uma mulher.” Contudo, o seu historial inclui acusações de várias mulheres, incluindo a espanhola Ruth Baza e a atriz Charlotte Arnould, primeira a denunciar o ator, cuja queixa já levou a Procuradoria de Paris a pedir um julgamento por violação. A próxima audiência será determinante para o caso, que continua a atrair a atenção internacional.
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