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“Grand Tour”, de Miguel Gomes, conquista o Prémio Grande Otelo no Brasil 🎥🌏

Filme português vence na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano e reforça o seu percurso internacional de prestígio

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Grand Tour, o mais recente filme de Miguel Gomes, continua a somar distinções internacionais. Depois de ter vencido o prémio de Melhor Realização em Cannes, a obra foi agora distinguida com o Prémio Grande Otelo da Academia Brasileira de Cinema, na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano.

A cerimónia decorreu na noite de quarta-feira, no Rio de Janeiro, e celebrou o melhor do cinema estreado e exibido no Brasil. Grand Tour, que representava Portugal, impôs-se face a concorrentes oriundos da Argentina, Colômbia, Espanha e México — entre eles os filmes El JockeyEstimados SeñoresLa Infiltrada e Sujo.

Uma viagem pelo tempo… e pela Ásia

Protagonizado por Gonçalo Waddington e Crista Alfaiate, Grand Tour parte de uma ideia tão romântica quanto absurda: um funcionário público britânico foge da noiva no exato dia da chegada dela para o casamento, em 1918. Ela, determinada, recusa-se a aceitar a fuga e parte numa perseguição implacável pelo continente asiático.

A origem do filme está, segundo Miguel Gomes, num “percurso” e numa ideia simples: “um homem que fugia da sua futura mulher; e uma mulher que se recusava a acreditar que o noivo estivesse a fugir dela e que o perseguia estoicamente”, contou à agência Lusa, aquando da estreia.

Rodado entre paisagens reais da Ásia — Myanmar, Vietname, Filipinas, Tailândia, Japão — e estúdios construídos em Roma e Lisboa, o filme entrelaça imagens documentais com uma história de ficção a preto e branco, num exercício visual arrojado e poético, característico do realizador.

Um percurso internacional notável

Grand Tour é uma coprodução entre Portugal, França e Itália, e foi o candidato português aos Óscares e aos prémios Goya. Desde a estreia, tem passado por mais de 40 festivais de cinema um pouco por todo o mundo, reforçando a reputação de Miguel Gomes como um dos cineastas mais ousados e reconhecidos da nova geração do cinema europeu.

Com este novo prémio, o filme soma mais uma importante distinção, desta vez atribuída pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, que todos os anos reconhece o melhor da produção cinematográfica em mais de trinta categorias distintas.

A grande noite do cinema brasileiro

Na mesma cerimónia, o grande vencedor foi Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que arrecadou uma impressionante colecção de estatuetas, incluindo Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Realização, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Ator (Selton Mello), além de categorias técnicas como Fotografia, Montagem, Som e Banda Sonora.

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Ainda assim, o destaque internacional da noite foi claramente para Portugal, com Grand Tour a afirmar-se como uma das mais vibrantes e originais propostas do cinema ibero-americano recente.

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