O novo filme Reagan, protagonizado por Dennis Quaid, tem gerado uma divisão sem precedentes entre críticos e público. Enquanto os espetadores parecem apoiar massivamente o filme, atribuindo-lhe um índice de aprovação de 98% no Rotten Tomatoes, os críticos profissionais têm sido mais severos, com uma aprovação de apenas 21%. Esta disparidade reflete a forte carga política do filme, que apresenta um retrato bastante positivo do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan.
Estreado recentemente na América do Norte e com lançamento previsto em Portugal para 10 de outubro, Reagan narra a vida do 40.º presidente dos Estados Unidos, desde a sua infância até à sua ascensão política. Baseado no livro The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism de Paul Kengor, o filme tem sido acusado de omitir alguns dos aspetos mais controversos da presidência de Reagan.
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O realizador Sean McNamara afirmou que, embora reconheça que o filme se insere num contexto político polarizado, o objetivo era contar uma história “edificante” e patriótica. No entanto, a proximidade do lançamento com o período eleitoral nos Estados Unidos tem amplificado as reações tanto de apoio quanto de crítica, especialmente numa nação dividida politicamente.
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