“Drácula: Uma História de Amor” — Luc Besson Reinventa o Vampiro Mais Famoso do Mundo

Com Caleb Landry Jones, Christoph Waltz e o toque visual inconfundível de Besson, o filme estreia a 21 de Agosto nos cinemas

🧛‍♂️ Quando se junta o mito de Drácula com a sensibilidade visual de Luc Besson, o resultado promete ser tudo menos convencional. Drácula: Uma História de Amor estreia a 21 de Agosto nas salas de cinema portuguesas e é muito mais do que mais uma adaptação da lenda do vampiro imortal. É um épico gótico-romântico que funde sensualidade, tragédia e redenção com a assinatura visual do autor de Léon, o Profissional e O Quinto Elemento.

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Apresentado no Festival de Cannes de 2024, o filme propõe uma nova leitura da história de Vlad, o Empalador — desta vez, como um homem dilacerado entre a escuridão que o domina e a memória de um amor perdido que atravessa séculos.

Um Drácula com alma (e cicatrizes)

O protagonista é interpretado por Caleb Landry Jones, numa das performances mais intensas da sua carreira. O príncipe Vladimir, transformado em Drácula após renegar a fé na sequência da morte brutal da sua esposa, torna-se uma figura amaldiçoada — eternamente viva, mas consumida por dor e desejo. Séculos depois, o reencontro com o rosto da mulher que amou dá início a uma espiral de paixão, violência e esperança.

A acompanhar Caleb Landry Jones está o inconfundível Christoph Waltz, que encarna um perseguidor misterioso e filosófico, à altura do eterno dilema de Drácula: será o amor suficiente para quebrar a maldição?

O elenco conta ainda com Zoë BleuMatilda De AngelisEwens Abid e Guillaume de Tonquédec.

Luc Besson em modo gótico romântico — e ainda bem

Confesso: sou um fã incondicional de Luc Besson. E é impossível não reconhecer os traços que tornam o seu cinema tão singular. Há sempre um fascínio pela imagem, pela beleza estilizada da composição, pelos momentos de silêncio emocional entre explosões de acção. Está tudo aqui: a grandiosidade visual, os cenários luxuosos, os interiores quase barrocos, os movimentos de câmara coreografados como danças.

Rodado em Paris, com locações como o Hôtel de la Marine e o Palais Royal, o filme aposta numa estética decadente mas sedutora, tão gótica como romântica. É La Belle et la Bête com dentes afiados e alma ferida.

Para quem se apaixonou por filmes como O Quinto ElementoLucy, ou até o subestimado Valerian and the City of a Thousand Planets, este novo Drácula parece um regresso a forma: exagerado, visualmente opulento, emocionalmente carregado — e sempre com o coração no sítio certo.

Entre a eternidade e a esperança

Mais do que um filme sobre vampiros, Drácula: Uma História de Amor é uma história sobre luto, culpa e a impossibilidade de esquecer. Uma fábula sombria sobre o que acontece quando o tempo deixa de curar — e começa a castigar.

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📅 A estreia em Portugal está marcada para 21 de Agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Para fãs de cinema fantástico, de Besson ou de narrativas com sangue quente e alma partida, esta é uma experiência a não perder.

Elon Musk, Missões Espaciais e Referências a Skyfall: Os Vilões Estão de Volta em The Bad Guys 2

Realizador revela segredos da sequela mais improvável da DreamWorks — com inspiração em Missão: Impossível, Inglourious Basterds… e até SpaceX

🐍 Os vilões mais adoráveis da animação moderna estão de regresso. E desta vez… vão ao espaço. The Bad Guys 2, a sequela do sucesso da DreamWorks, volta a juntar Lobo, Serpente, Tubarão, Piranha e Tarântula para uma nova missão que começa num assalto em Cairo e termina — literalmente — em órbita.

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Com estreia prevista para Julho de 2025, o novo filme traz várias novidades: uma nova equipa de vilãs liderada pela sarcástica Doom (voz de Natasha Lyonne), a excêntrica Pigtail (Maria Bakalova) e a elegante e perigosa Kitty Kat (Danielle Brooks). E, sim, há um casamento de um bilionário, um golpe magnético intergaláctico e um vaivém espacial suspeitamente parecido com… a SpaceX de Elon Musk.

“Spoofámos a MoonX, claramente inspirada na SpaceX,” admite o realizador Pierre Perifel. “Mas o personagem do Mr. Moon não é uma caricatura directa do Elon Musk. É uma coincidência, excepto no nome da empresa.”

Abertura ao estilo James Bond — e depois… tudo em grande

Com codirecção de Perifel e JP Sans, a sequela começa com um cold open repleto de acção e humor, ao estilo 007. Perifel admite que a inspiração veio directamente dos filmes de espiões.

“Queríamos mergulhar logo numa cena em que os Bad Guys estão no topo da forma. Uma perseguição pelas ruas do Cairo, estilo Skyfall, com direito a carros, disfarces e caos total.”

A intenção? Expandir o universo e transformar a saga numa verdadeira aventura global. Desde arenas de wrestling a lançamentos espaciais, tudo está em jogo neste novo capítulo.

As Bad Girls roubam a cena (e o ecrã)

A introdução da nova equipa feminina foi pensada com precisão. Doom, Pigtail e Kitty Kat vêm dos livros originais de Aaron Blabey, e o casting foi uma das maiores alegrias da produção.

“Natasha Lyonne já estava nos nossos planos desde o início, até porque sabíamos que teria química com Marc Maron [Serpente]. A Maria Bakalova foi perfeita para dar voz à excêntrica e meiga Pigtail, e a Danielle Brooks trouxe o carisma e a astúcia ideais para Kitty Kat.”

Perifel chegou mesmo a sugerir a Danielle que visse Sacanas Sem Lei para se inspirar no tipo de personagem manipuladora e sempre dois passos à frente — à imagem de Hans Landa, interpretado por Christoph Waltz.

Improviso, romance e mais Diane

O filme aproveita o talento de improvisação dos actores: Craig Robinson (Tubarão), Anthony Ramos (Piranha) e Natasha Lyonne tiveram liberdade para brincar com os diálogos. Sam Rockwell (Lobo) também teve momentos de improviso marcantes, nomeadamente num discurso emocional no final.

E há boas notícias para os fãs de Diane (voz de Zazie Beetz), a raposa agente da polícia e paixão secreta de Lobo. A personagem ganha mais destaque neste segundo filme, aprofundando-se a relação romântica adiada entre os dois.

“Todos os fãs querem vê-los juntos, mas ainda há obstáculos pelo caminho. O importante era mostrar mais da vulnerabilidade dela, sem perder o charme e a força.”

Sim, já estão a pensar no terceiro

A pergunta impõe-se: vai haver The Bad Guys 3?

“Claro que estamos a pensar nisso,” confirma Perifel. “Temos muitas ideias. Este universo é uma caixa de brinquedos sem fim. Mas tudo depende do público. Se eles quiserem mais, nós estamos prontos.”

Até lá, os vilões reformados continuam a roubar corações — e, pelos vistos, também satélites. 🛰️

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“O Pátio da Saudade”: Leonel Vieira Regressa à Comédia com um Toque de Revista e Muito Coração

🎭 Sara Matos lidera um elenco de luxo nesta nova comédia dramática sobre sonhos, memórias e… teatro de revista.

Leonel Vieira está de volta com O Pátio da Saudade, uma comédia dramática com laivos musicais que promete conquistar os espectadores portugueses já a partir de 14 de agosto. A nova longa-metragem é descrita pelo próprio realizador como “entretenimento puro” — mas com substância. Porque ninguém quer sair do cinema com a sensação de ter visto “uma tontice”, pois não?

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Protagonizado por Sara Matos, o filme segue a história de uma jovem atriz que herda um velho teatro de uma tia distante, com uma condição peculiar: para ficar com o palacete, terá de recuperar o espaço e montar uma nova revista à portuguesa. Mais do que um desafio artístico, é uma missão emocional com impacto na comunidade e na sua própria identidade.

Uma homenagem ao passado (com um olho no presente)

Para Leonel Vieira, este novo “pátio” não é um remake, mas sim uma evocação afectiva — e artística — daquilo que se fazia no tempo de ouro do cinema português. Tal como fizera com O Pátio das Cantigas (2015), O Leão da Estrela e A Canção de Lisboa, o cineasta volta a piscar o olho ao cinema dos anos 40, agora com um olhar contemporâneo sobre o teatro de revista.

“Este é um filme sobre amizade, sobre pessoas que se unem por uma causa. E isso é algo que, nos dias que correm, parece estar em risco”, afirmou o realizador durante a apresentação do filme. O Pátio da Saudade fala da importância de preservar o que é nosso, de respeitar as raízes e de lutar por aquilo em que acreditamos.

Um elenco de primeira linha

Além de Sara Matos, o filme conta com interpretações de nomes bem conhecidos do público português: José Raposo, Alexandra Lencastre, José Pedro Vasconcelos, José Pedro Gomes, Ana Guiomar e Gilmário Vemba, entre outros. Uma verdadeira constelação da comédia nacional, ao serviço de uma história que mistura emoção, música e muito humor.

O argumento é assinado por Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e Leonel Vieira, enquanto a banda sonora fica a cargo de Manuel Palha e Tiago Perestrelo — elementos essenciais para dar alma a um filme que vive também da energia dos palcos e dos bastidores do teatro.

Expectativas altas, mas com os pés no chão

Depois do enorme sucesso de O Pátio das Cantigas, que se mantém como o filme português mais visto desde 2004, Leonel Vieira prefere manter as expectativas moderadas. “Foi um fenómeno pontual, que às vezes acontece”, disse, sobre o êxito anterior. Ainda assim, espera que o novo filme encontre o seu público.

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Em setembro, o realizador volta à carga com uma nova série para a HBO Max — também protagonizada por Sara Matos — e tem ainda em pós-produção a série Vitória, com Daniela Ruah no elenco. Um calendário cheio para quem, claramente, não sabe estar parado.

John Malkovich Cortado de Quarteto Fantástico: As Cenas Que Nunca Veremos e o Final Que Mudou Tudo

Depois de ter criticado a Marvel, Malkovich foi mesmo removido da nova aposta do estúdio… e com ele foi-se também parte da história original.

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Há apenas alguns meses, John Malkovich causou sensação ao revelar que tinha recusado várias propostas da Marvel devido às condições de trabalho pouco apelativas. “Se vou ficar pendurado numa grua durante seis meses, paguem-me”, disse, numa frase que se tornou viral e que na altura explorámos aqui no Clube de Cinema ver artigo.

Mas, como agora sabemos, Malkovich acabou mesmo por aceitar um papel no novo filme O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, embora a história não tenha terminado como o esperado — literalmente.

Cortado da versão final 🧤

No teaser inicial do filme, John Malkovich surgia como um dos vilões: o misterioso Red Ghost. No entanto, quando o filme estreou, o seu nome não constava nos créditos… e as suas cenas tinham desaparecido.

Segundo o site CBR, que teve acesso a detalhes do processo de edição, Malkovich teve de facto um papel relevante nas versões iniciais da história. Nessa versão, era o seu Red Ghost que surgia na fase final do enredo para travar Reed Richards (Pedro Pascal) numa tentativa desesperada de salvar a Terra de Galactus.

Mas na versão final que chegou aos cinemas, é Silver Surfer (Julia Garner) quem assume esse papel de antagonista moral, mudando por completo a dinâmica do clímax do filme.

O realizador confirma: “Era um desempenho incrível”

Matt Shakman, realizador do filme, confirmou estas alterações e lamentou o corte das cenas de Malkovich. O actor tinha direito a uma sequência inicial com o Quarteto, numa batalha que, segundo Shakman, mostrava um “desempenho incrível”.

Mas a razão do corte foi pragmática: o ritmo da narrativa. “Sentimos que era necessário chegar mais rapidamente à história principal”, explicou. Uma decisão editorial compreensível… mas que deixa um certo travo amargo para quem esperava ver Malkovich finalmente num filme da Marvel.

Uma personagem que se perdeu no espaço (e no tempo)

O Red Ghost é uma figura dos primórdios da Marvel, um cientista soviético com um trio de macacos superpoderosos (sim, é tão peculiar quanto parece). A escolha de Malkovich para o papel prometia algo especial: um vilão com carisma, intensidade e uma pitada de excentricidade — exactamente aquilo que o actor sabe fazer melhor.

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No entanto, parece que o seu conflito com a casa das ideias não ficou totalmente resolvido. Ainda que o tenha feito em nome da arte (e do ritmo narrativo), o corte das suas cenas acabou por o excluir de forma definitiva do filme. Um cameo descartado… ou talvez uma oportunidade futura adiada?

Novo The Naked Gun é Descrito Como “Milagre Cómico” e Deixa Audiências em Lágrimas de Rir

🎬 A comédia mais absurda do ano? Tudo indica que sim. O novo The Naked Gun, reboot da mítica saga policial satírica dos anos 80 e 90, já foi exibido em sessões de antevisão nos Estados Unidos… e os críticos estão rendidos. Há quem diga que é um “milagre” que um filme assim ainda chegue ao grande ecrã em 2025.

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O filme marca o regresso da loucura slapstick que celebrizou Leslie Nielsen como o inigualável Tenente Frank Drebin. Mas desta vez é Liam Neeson que assume a liderança, no papel de Frank Drebin Jr., o filho do inesquecível detetive da Police Squad. Sim, Liam Neeson, o mesmo de TakenSchindler’s List e The Grey — só que agora a tropeçar em cadáveres, atirar-se contra janelas e dizer disparates com cara séria.

Riso em estéreo: “não se ouviam as piadas de tanto rir”

As primeiras reacções à comédia têm sido verdadeiramente entusiásticas. O crítico David Ehrlich, do IndieWire, confessou no X/Twitter que chorou de tanto rir — “Há umas seis cenas que me fizeram chorar a rir. Até o cartão do título é hilariante. Escrevi ‘TÃO ESTÚPIDO (no bom sentido)’ várias vezes no caderno”.

Dimitri Kraus, da Movie Maker, foi ainda mais longe: considerou que o filme tem a “maior média de piadas por minuto desde Jackass Forever” e chamou-lhe “um pequeno milagre num clima cinematográfico onde já não se fazem filmes destes”.

O youtuber Sean Chandler relatou que perdeu várias piadas porque… a plateia estava a rir-se demasiado alto. E o crítico David Gonzalez definiu o filme como “um sopro de ar fresco na comédia moderna”, elogiando a capacidade de “ser engraçado e sair de cena com estilo”.

Já Drew Magray, no Bluesky, não poupou: “Aquilo deitou a sala toda abaixo”.

O elenco e os cameos inesperados

A nova versão de The Naked Gun conta também com Pamela Anderson, Kevin Durand e Paul Walter Hauser, e inclui aparições especiais do ex-campeão de UFC Michael Bisping e do lutador da WWE Cody Rhodes — porque claro que sim.

Ainda sem data de estreia oficial em Portugal, o filme chega aos cinemas dos EUA a 1 de Agosto e promete reviver a tradição do humor físico, nonsense e escandalosamente exagerado que Leslie Nielsen eternizou com frases como “I am serious… and don’t call me Shirley”.

Um milagre? Talvez. Mas um que nos faz rir até doer

Em tempos de remakes sérios e reboots melancólicos, este The Naked Gun parece ter feito aquilo que muitos pensavam impossível: fazer rir com vontade. E com escândalo.

A crítica está de acordo: a comédia burra, hilariante e cheia de piadas por segundo está de volta — e está em grande forma.

The Naked Gun Está de Volta! Liam Neeson Assume a Herança de Leslie Nielsen e Primeiras Reações São Entusiásticas

Trinta e um anos depois, a comédia paródica mais desastrada da polícia regressa… e parece que valeu a pena esperar

Preparem-se para mais uma dose de disparates, piadas visuais e trapalhadas policiais ao mais puro estilo anos 80: The Naked Gun está de volta — e as primeiras reações da estreia em Nova Iorque já estão a deixar os fãs a rir antes mesmo de o filme chegar aos cinemas.

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A nova versão, que estreia mundialmente a 1 de agosto, é realizada por Akiva Schaffer (The Lonely Island) e produzida por Seth MacFarlane, dois nomes que já provaram saber brincar com os limites do humor.

Liam Neeson como nunca o vimos: trapalhão e… hilário?

Sim, é verdade. Liam Neeson é agora o novo tenente Drebin — mais precisamente, Frank Drebin Jr., filho do lendário agente interpretado por Leslie Nielsen na trilogia original. Uma escolha que inicialmente causou surpresa, mas que parece estar a resultar em cheio: nas palavras de quem já viu o filme, Neeson leva o legado do pai fictício com dignidade, precisão… e muito, muito timing cómico.

A acompanhar Neeson, o elenco inclui Pamela AndersonPaul Walter HauserKevin DurandDanny HustonLiza KoshyCody Runnels (também conhecido como Cody Rhodes) e CCH Pounder.

O regresso de um clássico do disparate

Baseada na série televisiva Police Squad! (1982), criada por David ZuckerJim Abrahams e Jerry Zucker, a saga The Naked Gun tornou-se numa das referências absolutas da comédia paródica, ao lado de títulos como Airplane! ou Hot Shots!.

Os filmes originais — The Naked Gun: From the Files of Police Squad! (1988), The Naked Gun 2½: The Smell of Fear(1991) e Naked Gun 33⅓: The Final Insult (1994) — catapultaram Leslie Nielsen para o estatuto de ícone da comédia absurda. Agora, três décadas depois, a missão era delicada: fazer rir uma nova geração sem trair o espírito original.

E pelos vistos, a missão foi cumprida com sucesso.

Reações entusiásticas antes das críticas oficiais

As primeiras opiniões partilhadas nas redes sociais após a antestreia de segunda-feira em Nova Iorque são unanimemente positivas. Fala-se em “homenagem perfeita”, “piadas em catadupa”, “Neeson surpreendente” e até em “o reboot que não sabíamos que precisávamos”.

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A crítica completa só será publicada nos próximos dias, mas para já, o veredito informal dos fãs é claro: The Naked Gunestá de volta em grande forma — com tudo o que se espera: balas perdidas, explosões acidentais, e zero noção de perigo.

A Hora do Desaparecimento: Filme de Terror com Josh Brolin Estreia a 7 de Agosto e Já Tem 100% no Rotten Tomatoes

O novo filme do realizador de Barbarian está a ser descrito como “a melhor obra de terror do ano”

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Prepare-se para um dos filmes mais inquietantes do verão: A Hora do Desaparecimento, o novo thriller de terror psicológico do realizador Zach Cregger, estreia já a 7 de Agosto nos cinemas portugueses. E está a chegar com tudo: o filme arrancou com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, numa recepção crítica que promete fazer deste um dos títulos obrigatórios do ano.

Protagonizado por Josh Brolin (DuneVingadores) e Julia Garner (Ozark), o filme já foi apelidado de “clássico instantâneo do terror” por vários meios especializados.

“É cruel, surpreendente, brutalmente divertido e 100% amaldiçoado… A Hora do Desaparecimento é uma prenda para o cinema,” escreve Josh Korngut do Dread Central.

O mistério: 17 crianças desaparecem às 2h17 da manhã

A história decorre na pequena e fictícia cidade de Maybrook, que acorda em choque quando 17 crianças saem voluntariamente de casa no mesmo momento durante a madrugada — e nunca mais regressam.

As autoridades estão sem explicações. Os vídeos de vigilância mostram apenas as crianças a sair calmamente de casa, uma após outra, às 2h17 da manhã. Não há sinais de força ou sequestro. E o silêncio começa a consumir a comunidade.

À medida que a tensão aumenta, pais, professores e autoridades confrontam-se com um vazio insuportável — e com perguntas que ninguém consegue responder.

Um elenco de luxo para um pesadelo moderno

O filme conta com um elenco de peso liderado por:

  • Josh Brolin como um dos pais em busca de respostas
  • Julia Garner como uma professora envolvida no mistério
  • Alden Ehrenreich (Oppenheimer)
  • Benedict Wong (Doctor Strange)
  • Austin Abrams (Euphoria)
  • Amy Madigan (Field of Dreams)
  • Charles Dance (Game of Thrones)

Segundo os críticos, o argumento e a realização de Zach Cregger (que já nos deu Barbarian) elevam A Hora do Desaparecimento a outro patamar.

“É um daqueles filmes que te faz rir, gritar, tapar os olhos… e pensar,” afirma Germain Lussier do Gizmodo.

“O final é devastador e dá um novo significado ao título. Vais sair da sala em silêncio absoluto.”

Terror com identidade

Com uma classificação norte-americana de Rated R (violência sangrenta e imagens macabras), A Hora do Desaparecimento não é apenas mais um filme de sustos. É um puzzle emocional, visualmente ousado, que mistura suspense psicológicoterror existencial e uma crítica subtil ao medo coletivo.

“Zach Cregger pode ter feito o filme mais ‘WTF?!’ do ano. Mas é isso que o torna tão bom,” escreveu Edward Douglas do The Weekend Warrior.

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Se Barbarian já tinha deixado marca como um dos filmes de terror mais inesperados da década, A Hora do Desaparecimento parece pronto para fazer ainda mais barulho — ou silêncio.

Fantastic Four: First Steps Quase Ultrapassa Superman — Mas o Verdadeiro Vencedor é… o Cinema

Com bilheteiras quase empatadas, Marvel e DC respiram de alívio — e os fãs também

A batalha das estreias entre Superman e os Fantastic Four já tem resultados — e a resposta é: foi praticamente um empate técnico. Se fosse uma luta de super-heróis no ringue da bilheteira, ninguém teria sido nocauteado… mas ambos saíram com uns bons milhões no bolso.

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Segundo dados divulgados este domingo (27 de Julho) pela Comscore, Fantastic Four: First Steps, protagonizado por Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach, estreou com 118 milhões de dólares no mercado norte-americano. Um valor impressionante — ainda que ligeiramente abaixo dos 125 milhões arrecadados por Superman, com David Corenswet no papel do novo Homem de Aço, há apenas duas semanas.

Empate técnico… com sabor a vitória

Ambos os filmes são peças-chave na renovação dos seus universos cinematográficos. Para a Marvel, First Steps marca a estreia oficial do Quarteto Fantástico no MCU, depois do desastroso filme de 2015 (sim, aquele que mal chegou aos 25 milhões na estreia). Já para a DC, Superman é o pontapé de saída do novo universo orquestrado por James Gunn — e não podia mesmo correr mal.

E não correu. Ambos os filmes não só foram bem recebidos pelo público (ambos com nota A- no CinemaScore), como também agradaram aos críticos. E isso, sejamos honestos, já é superpoder suficiente num verão que podia ter sido desastroso.

Super-heróis, dinossauros… e uma havaiana imparável

O verão de 2025 tem sido animado nas salas de cinema. Além de Fantastic Four e Superman, tivemos também o mega-lançamento Jurassic World Rebirth, que abriu com 148 milhões num fim-de-semana prolongado no início de Julho. Nada mau para um filme com dentes gigantes.

Mas a coroa de rainha da temporada continua em cabeça feminina — e azul. A versão live-action de Lilo & Stitch mantém o título de maior fim-de-semana de estreia do verão, com uns impressionantes 146 milhões em apenas três dias, e é até agora o único filme de 2025 a ultrapassar mil milhões de dólares no box office mundial. Sim, leu bem: Stitch bateu dinossauros e super-heróis. Haverá vingança?

Marvel prepara o próximo passo

Fantastic Four: First Steps é o terceiro filme da Marvel em 2025 (depois de Captain America: Brave New World e Thunderbolts), mas foi o primeiro a ultrapassar a barreira dos 100 milhões nos primeiros três dias. E serve também como preparação para o grande evento de 2026: Avengers: Doomsday, onde os novos membros do Quarteto irão juntar-se a outras figuras do MCU.

A pressão era real — e o sucesso alivia (um pouco) as dores de cabeça recentes do estúdio.

DC joga pelo seguro

A DC também precisava de um sinal positivo. Depois de anos de recepção dividida às versões de Zack Snyder, este novo Superman marca uma viragem mais luminosa, mais esperançosa — e, ao que parece, mais apelativa para o público geral.

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Com Supergirl já agendada para Junho de 2026, o universo da DC está novamente de pé — e pronto para voar.

F1: The Movie Acelera Para Lá dos 500 Milhões nas Bilheteiras Mundiais — E Não Dá Sinais de Travar

Sucesso estrondoso do filme da Apple faz esquecer receios e impõe-se como blockbuster global… mesmo antes de chegar ao streaming

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A Apple entrou no mundo do grande ecrã a alta velocidade — e está, literalmente, a fazer história. F1: The Movie, a mega-produção inspirada no universo da Fórmula 1, ultrapassou oficialmente os 500 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, com um total actual a rondar os 509 milhões, segundo os números mais recentes.

Estreado a 27 de Junho, o filme tem sido uma verdadeira máquina de rendimento para a Apple Original Films e a distribuidora Warner Bros., superando expectativas iniciais e mantendo um ritmo consistente — mesmo um mês após a sua estreia.

Estados Unidos a ritmo moderado, resto do mundo em modo turbo

O sucesso do filme tem sido particularmente notório nos mercados internacionais: dos 509 milhões arrecadados até agora, 344 milhões vêm de fora dos EUA, enquanto o mercado doméstico contribuiu com 165 milhões.

Apesar de um desempenho apenas “razoável” nos Estados Unidos, o impacto global tem sido tão forte que está já a ser preparado um relançamento em IMAX em Agosto — algo raro para um filme estreado tão recentemente.

F1 teve um fim-de-semana de estreia impressionante, com 145 milhões de dólares a nível global, um valor que ultrapassou muitas previsões da indústria. Com esta performance, estima-se que terminará a sua carreira nos cinemas com mais de 550 milhões — e poderá ainda superar esse valor.

Um investimento arriscado que valeu a pena?

Com uma produção de custo elevadíssimo (a Apple não revelou números exactos, mas fala-se em valores dignos de um blockbuster de verão), os analistas apontam que o filme só se tornará realmente lucrativo se ultrapassar os 600 milhões de bilheteira.

Mas mesmo que o ponto de equilíbrio financeiro esteja por atingir, o impacto da operação já é considerado um sucesso estratégico. A Apple ganha com isto visibilidade massiva para o seu catálogo do Apple TV+, onde o filme deverá chegar em Outubro — e fá-lo sem grande necessidade de investimento promocional adicional.

O futuro da Apple no cinema continua uma incógnita

Apesar do sucesso de F1, a estratégia de cinema da Apple continua algo indefinida. O estúdio tem investido em longas-metragens originais, mas a maioria chega directamente ao Apple TV+, sem passagem pelos cinemas.

Para o resto de 2025, estão previstas estreias como Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington (estreia a 5 de Setembro), e The Lost Bus, com Matthew McConaughey, ambos com estreia directa na plataforma de streaming.

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Ainda assim, F1: The Movie prova que a Apple sabe correr com os grandes — e quando pisa o acelerador, é para ganhar.

Comic-Con 2025 Ficou Animada: Coyote vs. Acme, Bad Guys 2  e Até Episódio com Fantoches em Star Trek

Cena épica com o Coiote em tribunal, animais criminosos com novas recrutas e… o regresso de Johnny Cash? Tudo aconteceu no Hall H

A manhã de sábado da Comic-Con 2025 começou com um estouro — literalmente. O Hall H, o maior palco da convenção, encheu-se de gargalhadas, personagens animadas e foguetes desgovernados. E não estamos a falar de ficção científica ou super-heróis — foi a vez da animação brilhar.

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Entre os destaques: um vislumbre emocionante (e hilariantemente destrutivo) de Coyote vs. Acme, novidades sobre Bad Guys 2, e até um episódio futuro de Star Trek: Strange New Worlds onde… todos viram fantoches.

Coyote vs. Acme: do cancelamento ao júri popular

O filme híbrido de acção real e animação, Coyote vs. Acme, esteve quase perdido para sempre. Após ter sido cancelado pela Warner Bros. por razões orçamentais, foi agora oficialmente resgatado — com estreia marcada para 28 de Agosto de 2026.

E sim, o Coiote vai finalmente levar a Acme a tribunal!

Inspirado por um artigo satírico publicado na New Yorker em 1990, o filme mostra o icónico Wile E. Coyote a processar a empresa cujos produtos o têm, há décadas, deixado em chamas, espalmado ou em queda livre.

Num dos momentos mais divertidos do painel, os fãs assistiram a um clipe onde o advogado do Coiote, interpretado por Will Forte, lança acidentalmente um patim-foguete dentro da sala de audiências, incendiando o juiz.

John Cena surge como o advogado da Acme, confiante e manipulador, que encanta o júri… que inclui uma personagem de cartoon.

“Pensava mesmo que este filme nunca veria a luz do dia,” disse Forte, visivelmente emocionado.

Entre explosões ao som de “Hurt” na voz de Johnny Cash, cameos de Bugs Bunny, Tweety e Galo Gugu, e até um actor a interromper o painel com uma ordem de cessar e desistir em nome da Acme, ficou claro: Coyote vs. Acme vai ser uma homenagem aos Looney Tunes como há muito não víamos.

Bad Guys 2: mais criminosos… e agora com as Bad Girls

O elenco de Bad Guys 2 também subiu ao palco para apresentar novas imagens do filme e partilhar histórias de bastidores. Marc Maron, que dá voz à Cobra, revelou (em tom de brincadeira) que gravou algumas falas amarrado no chão:

“Achei que o personagem precisava de mais profundidade.”

A sequela vai introduzir uma nova equipa de criminosas: as Bad Girls, com vozes de Danielle Brooks, Natasha Lyonne e Maria Bakalova. Baseado nas novelas gráficas de Aaron Blabey, o filme continua a combinar humor afiado, acção e animais antropomórficos em grande estilo.

Star Trek com… marionetas?

Sim, leu bem. A terceira temporada de Strange New Worlds vai ter um episódio onde toda a tripulação da USS Enterprise é transformada em… fantoches. A revelação foi feita pela Paramount, com direito a um teaser da colaboração com a lendária Jim Henson Creature Shop.

Ainda não se sabe como ou porquê, mas uma coisa é certa: o universo Star Trek está a tornar-se cada vez mais imprevisível — e divertido.

Bónus cósmico: o que mais já se viu na Comic-Con 2025?

A edição deste ano promete ser uma das maiores de sempre, com mais de 135 mil visitantes esperados. Até agora, os fãs já assistiram a:

  • Five Nights at Freddy’s 2
  • Predator: Badlands
  • A nova série Alien: Earth
  • E uma prévia de Project Hail Mary, com Ryan Gosling e um alien de pedra chamado Rocky.

A animação pode ter dominado o sábado, mas o fim-de-semana ainda promete mais surpresas cósmicas, sangrentas e, quem sabe, até musicais.

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Bring Her Back — O Novo Terror da A24 que Está a Chocar o Mundo (e a Fazer Espectadores Desmaiar)

A24 volta a provocar arrepios com um filme onde Sally Hawkins brilha no meio da insanidade… e do terror físico mais grotesco

⚠️ Aviso: este filme não é para os fracos de estômago. Literalmente.

Depois do sucesso surpreendente de Talk to Me, os irmãos australianos Danny e Michael Philippou estão de regresso com Bring Her Back, o seu novo mergulho no terror sobrenatural — e este vem com tudo: cultos, sangue, gritos, crianças problemáticas, e uma Sally Hawkins absolutamente arrepiante.

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Aliás, para os mais sensíveis, talvez o nome da atriz britânica — duas vezes nomeada ao Óscar — seja a última âncora emocional antes do filme se transformar numa espiral de loucura, dor e horror visceral. Literalmente visceral. Num dos momentos mais marcantes da obra (e não é um exagero), houve quem desmaiasse nas salas de cinema nos EUA e na Austrália. Agora, é a vez dos britânicos — e, esperemos, dos portugueses em breve — enfrentarem este desafio sensorial.

Um filme que começa com uma forca… e só piora a partir daí

A primeira cena já dá o tom: imagens granuladas de rituais de um culto com pessoas torturadas e enforcadas. Não há aquecimento, não há “introdução simpática” — Bring Her Back mergulha-nos imediatamente numa atmosfera de pânico, acompanhada por uma banda sonora dissonante e um design sonoro de Emma Bortignon que é, sem exagero, perturbador.

A história segue Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois meios-irmãos que encontram o pai morto na banheira. Passam a viver com Laura, uma ex-orientadora educacional interpretada por Hawkins com um entusiasmo quase psicótico. A casa é caótica, cheia de tralha, isolada nas colinas, e habitada também por Oliver, um menino mudo com comportamentos… digamos, não recomendados para antes de jantar.

Sally Hawkins: de musa de Del Toro a encarnação do desassossego

A prestação de Sally Hawkins é, como seria de esperar, brilhante e desconfortável. A sua personagem oscila entre o acolhimento maternal e o desequilíbrio absoluto, tratando Piper como substituta da filha falecida e desfazendo Andy com comentários passivo-agressivos cada vez mais inquietantes. Mas o verdadeiro motor do horror é Oliver. Desde comer moscas a bater nos vidros como um animal selvagem, o rapaz protagoniza a tal cena que levou alguns a saírem da sala.

Não a vamos descrever aqui. Mas a crítica britânica resume bem: é “body horror clássico, daqueles que nos fazem ter pesadelos com a quebra de ossos e o som de algo a rasgar por dentro”.

Entre o terror puro e a metáfora do luto

Tal como já vimos em obras recentes da A24, como Hereditário ou A Lenda do Demónio, o terror não é só estético: é existencial. Bring Her Back é também um retrato cru do luto, da culpa, da necessidade de substituição e da erosão emocional que certos traumas podem provocar. É um filme sobre dor, mas contado como um pesadelo febril.

Ainda assim, nem tudo é perfeito. O argumento por vezes escorrega em soluções óbvias — há uma porta trancada que é tão previsível como inevitável — e o título talvez prometa mais mistério do que realmente entrega. Mas a viagem é intensa o suficiente para que o destino final nem incomode tanto.

Conclusão

Se procuras terror de fácil digestão, Bring Her Back não é o teu filme. Mas se és daqueles que ainda tem pesadelos com The RingThe Babadook ou Talk to Me, então prepara-te: este filme vai ficar contigo durante dias — ou pelo menos até te esqueceres do som daquele estalido ósseo horrível.

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A24 volta a entregar um filme visualmente marcante, psicologicamente devastador e, claro, com aquele toque de terror físico que desafia os limites do que se pode mostrar no grande ecrã. E se achavas que Sally Hawkins não podia ser assustadora… é porque ainda não viste este filme.

Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Quando o passado não fica enterrado, a luta pela sobrevivência começa… com tudo a arder.

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Preparem-se para um verão escaldante nas salas de cinema! A partir de 7 de agosto, estreia Alarum: Código Mortal, um thriller explosivo protagonizado por Scott EastwoodSylvester Stallone e Willa Fitzgerald, que promete transformar cada minuto numa corrida contra o tempo — e contra todo o tipo de inimigos, incluindo os fantasmas do passado.

Quando os ex-agentes se apaixonam… e a CIA não perdoa

Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald) pensavam ter deixado para trás as suas vidas como assassinos ao serviço de agências secretas. Escondidos num refúgio romântico, tudo muda quando assistem à queda de um avião e, entre os destroços, encontram uma pen drive com dados ultrassensíveis. A partir desse momento, começa uma perseguição letal por parte de governos, mercenários e até antigos colegas de profissão.

Entre os caçadores está Chester (Sylvester Stallone), um veterano agente da CIA que tem apenas uma missão: eliminar qualquer rasto de informação… incluindo quem a transporta. O filme transforma-se rapidamente num jogo de sobrevivência global, onde a confiança é uma moeda perigosa e as alianças duram o tempo de um disparo.

O regresso de Stallone aos thrillers de espionagem

Depois de dar corpo a ícones como Rocky e Rambo, Sylvester Stallone regressa em grande estilo ao género que ajudou a moldar. Em Alarum: Código Mortal, o ator norte-americano incorpora um antagonista duro, impiedoso, mas com um código de honra próprio. Já Scott Eastwood, herdeiro da lenda Clint Eastwood, volta a demonstrar por que razão é um dos nomes fortes da ação contemporânea.

O elenco conta ainda com Mike Colter (Luke CageMissão de Resgate), garantindo que a tensão se mantém sempre em níveis elevados — e que os confrontos são tudo menos previsíveis.

Realismo, adrenalina e conspiração em alta dose

Com um argumento centrado na manipulação governamental e nas zonas cinzentas do mundo da espionagem, o filme cruza ação intensa, perseguições alucinantes e dilemas morais, numa produção de ritmo implacável. A realização aposta num realismo cru e numa narrativa envolvente, que coloca o espectador no centro do conflito — onde ninguém está realmente a salvo.

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Para os fãs de thrillers de espionagem e ação musculada, Alarum: Código Mortal promete ser um dos filmes mais adrenalínicos deste verão.

📅 Estreia: 7 de agosto

Festival de Cinema AVANCA Está de Volta com 75 Estreias Nacionais e 38 Mundiais

Evento decorre em Estarreja até 27 de julho e promete uma maratona de cinema inovador, multicultural e imersivo

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O Festival de Cinema AVANCA regressa em força para a sua 29.ª edição, com 75 filmes inéditos em Portugal e 38 estreias mundiais, num programa que se estende até domingo, 27 de julho, em Estarreja, distrito de Aveiro. Com uma programação que cruza géneros, formatos e tecnologias, o evento consolida-se como um dos mais vibrantes e inclusivos do panorama cinematográfico nacional.

Organizado pelo Cine-Clube de Avanca em parceria com a Câmara Municipal de Estarreja, o festival reúne longas e curtas-metragens, ficções, documentários, animações, obras experimentais, produções com Inteligência Artificial, filmes de realidade virtual e até experiências em formato 360º.

Cinema do nascer ao pôr do sol (e além)

As sessões decorrem no Auditório Paroquial de Avanca, todos os dias das 10h00 até à meia-noite, com todos os filmes legendados em português e/ou inglês, permitindo uma verdadeira experiência internacional para todos os públicos.

Um mergulho na história: Vasco da Gama em animação 3D

A sessão de abertura, na quarta-feira, ficou marcada pela estreia mundial de Vasco da Gama – o Mar Infinito, o novo filme de Cláudio Jordão, integrado nas comemorações dos 500 anos da viagem do navegador português. O filme apresenta uma abordagem criativa em animação tridimensional, inspirada na azulejaria tradicional, e é apadrinhado pelo município de Sines.

Videomapping e homenagem ao cinema português

No mesmo dia, as paredes exteriores do auditório acolheram um espetáculo de videomapping assinado por Alexandre Martins e Ana Gabina, dedicado à obra de Fernando Gonçalves Lavrador, figura histórica do cinema português e primeiro vice-presidente do Clube Português de Cinematografia. A homenagem inclui ainda uma instalação vídeo na Escola Egas Moniz.

Para lá da competição: sessões especiais e retrospetivas

O AVANCA arrancou no dia 18 com sessões não competitivas que permitiram revisitar os vencedores da edição anterior, projectos do programa avancaGIGANTES, uma longa-metragem italiana de um festival parceiro, filmes integrados em “AVEIRO Capital Portuguesa da Cultura 2024” e uma retrospectiva do realizador sérvio Goran Radovanovic.

Uma organização com impacto local e internacional

O festival é organizado com o apoio do Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Turismo Centro, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja e outras entidades locais, nacionais e internacionais.

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A 29.ª edição do Festival AVANCA é, assim, mais do que um evento de cinema: é uma celebração do encontro entre inovação, tradição, educação e comunidade — com o mundo inteiro a passar pelo ecrã

David Bowie, Telefones e Cinema Português: Batalha Anuncia Temporada com Diálogos Improváveis e Homenagens Visuais

A sala portuense prepara um ciclo sobre o impacto dos telefones na sociedade, uma biografia fílmica de Bowie e uma retrospetiva de Dominga Sotomayor

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O Batalha Centro de Cinema, no Porto, revelou a programação para o último quadrimestre de 2025 e traz consigo uma mão cheia de propostas arrojadas e ecléticas. Entre os grandes destaques estão uma homenagem cinematográfica a David Bowie, um ciclo que reflecte sobre os telefones enquanto dispositivos tecnológicos e sociais, e uma retrospetiva completa da realizadora chilena Dominga Sotomayor.

Quando o Telefone Toca… toca tudo

A temporada arranca a 6 de setembro com E.T. – O Extraterrestre (1982), de Steven Spielberg, dando o mote ao ciclo Quando o Telefone Toca, uma programação que decorre até 25 de outubro e que propõe uma reflexão sobre como o telefone — do analógico ao digital — moldou formas de comunicação, modos de vida e até o próprio cinema.

O ciclo contará com obras de realizadores como Wes Craven, Marguerite Duras, Radu Jude e Jia Zhangke, criando pontes inesperadas entre o passado e o presente tecnológico.

Bowie no ecrã, até janeiro

Em outubro, o Batalha mergulha no universo multifacetado de David Bowie, apresentando uma “biografia fílmica” não só com os filmes onde o músico britânico participou, como também obras que o influenciaram ou que beberam do seu imaginário artístico.

Entre os títulos confirmados estão O Homem Que Veio do Espaço (1976), de Nicolas Roeg, Just a Gigolo (1978), de David Hemmings, além de filmes de Gala Hernandez Lopez, Nam June Paik e Ulrich Edel. O ciclo estende-se até 10 de janeiro de 2026, data que marca os dez anos da morte de Bowie.

Dominga Sotomayor em retrospetiva e em pessoa

A realizadora Dominga Sotomayor, uma das vozes mais singulares do cinema sul-americano contemporâneo, será homenageada com uma retrospetiva completa das suas longas-metragens, uma seleção de curtas e ainda uma masterclasse no Porto.

Cinema português em destaque

O programa Luas Novas, dedicado ao cinema português contemporâneo, contará com obras de Maria Inês Gonçalves, premiada este ano em Roterdão, e da artista visual Alice dos Reis, distinguida com o Prémio Novos Artistas da Fundação EDP.

Mónica de Miranda e Cláudia Varejão

A artista Mónica de Miranda terá direito a uma sessão especial de filmes e ao lançamento de uma publicação sobre a sua exposição Profundidade de Campo. Já Cláudia Varejão será homenageada com a edição de um livro de ensaios e fotografia sobre o seu percurso cinematográfico.

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A programação completa da nova temporada estará disponível a partir de 12 de agosto. Mas uma coisa é certa: entre chamadas analógicas, sons de Bowie e novos olhares do cinema português, o Batalha promete ligar-nos directamente à arte e à reflexão.

James Gunn Aponta “Sentimento Anti-Americano” como Obstáculo ao Sucesso Internacional de Superman

Filme abre em força nos EUA, mas tem recepção mais fraca lá fora — e o realizador tem algumas explicações polémicas

Superman pode ter voado alto nos Estados Unidos, com uns respeitáveis 125 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia, mas o mesmo não se pode dizer do seu desempenho no resto do mundo. Com apenas 95 milhões de dólares arrecadados internacionalmente, o novo filme de James Gunn enfrenta uma barreira inesperada: o mundo está, aparentemente, menos receptivo ao “símbolo do sonho americano”.

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Em entrevista à Rolling Stone, James Gunn não se escusou a apontar o dedo a possíveis causas. “Superman não é uma figura tão conhecida em certos países, ao contrário de Batman, por exemplo. Isso afecta o interesse. E depois há o sentimento anti-americano que existe actualmente em muitas partes do mundo. Isso também não nos ajuda muito”, afirmou o realizador.

O Super-Herói Imigrante

Desde o início, Gunn não escondeu que esta nova versão de Superman teria uma dimensão política e emocional mais marcada. Em declarações anteriores ao The Sunday Times, descreveu o filme como “a história da América” — um imigrante que chega de outro lugar e que representa valores fundamentais como “a bondade humana básica, algo que perdemos”.

Este posicionamento valeu-lhe algumas críticas, especialmente de sectores mais conservadores que o acusaram de tornar Superman num filme “demasiado woke”. Gunn respondeu com ironia: “Já ouvi dizer que é woke. Também já ouvi dizer que não é. Estou curioso para saber o que, no filme, é considerado woke”, comentou em entrevista à Entertainment Weekly.

Recepção desigual… mas promissora?

Apesar do arranque modesto fora dos EUA, há sinais de esperança. Segundo Gunn, Superman abriu bem no Brasil e no Reino Unido, e o boca-a-boca está a impulsionar as bilheteiras noutros territórios. “Os números estão a subir com base na reacção positiva do público”, garantiu.

Mesmo assim, a discrepância entre o mercado doméstico e o internacional é notória — e levanta questões sobre a imagem que os super-heróis tradicionalmente americanos projectam globalmente, especialmente num contexto geopolítico tenso.

Um herói dividido entre símbolos e ideais

A verdade é que Superman sempre foi mais do que apenas um super-herói com capa vermelha. Criado por dois filhos de imigrantes judeus nos anos 30, Kal-El representa há muito tempo os ideais do “American Way” — mas James Gunn quer desafiar essa visão: “O filme fala da bondade, da empatia, da coragem moral. Isso não tem de ser exclusivo dos EUA”, sublinha.

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Entre elogios pela sua abordagem humanista e críticas por mexer na simbologia de um ícone nacional, James Gunn continua a defender a sua visão com convicção. E, com o tempo, pode ser que o mundo comece a ouvir — e a ver — este Superman com outros olhos.

James Gunn Assume Culpa e Lamenta Saída de Henry Cavill: “Foi Terrível, Uma Situação Injusta

”Realizador de Superman revela os bastidores da polémica decisão e abre portas a futuro papel para Cavill no novo DCU

James Gunn, o homem por trás do novo rumo do universo DC, veio finalmente esclarecer — e assumir — o embaraçoso processo que levou à saída de Henry Cavill do papel de Superman. Numa entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o realizador revelou que a notícia do regresso de Cavill foi divulgada no mesmo dia em que ele assinou o contrato com a DC Studios… e tudo já estava decidido para seguir com um novo actor.

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“Estávamos a fechar o nosso acordo com a DC e, de repente, anunciam que o Henry estava de volta. E eu pensei: ‘Mas o que se passa aqui?’”, explicou Gunn. “O plano sempre foi fazer Superman com um novo actor. Portanto, foi uma situação realmente injusta para ele. E foi uma grande chatice.”

Cavill, cavalheiro até ao fim

Apesar do imbróglio, Gunn garantiu que Henry Cavill lidou com tudo de forma exemplar. “Peter [Safran] e eu achámos que o mais correcto era sentar-nos com ele e falar cara a cara. E ele foi um verdadeiro cavalheiro. Um óptimo tipo. Disse apenas: ‘A única coisa que peço é que possa ser eu a anunciar [a saída], e não vocês.’”

Este pedido foi respeitado — e recorde-se que Cavill partilhou nas redes sociais a notícia da sua despedida do papel com grande dignidade, apesar do descontentamento evidente dos fãs.

Foi má gestão ou sabotagem?

Gunn apontou o dedo a uma parte dos estúdios que, segundo ele, tentou “forçar a sua própria visão da DC”, alheia ao plano estabelecido com os novos gestores criativos. Essa “má comunicação” terá sido a raiz do problema, lançando falsas esperanças aos fãs de Cavill e deixando o actor numa posição ingrata.

Mas Gunn também quis deixar claro que o afastamento de Cavill não tem nada a ver com falta de apreço pelo actor. Pelo contrário: “Falei com ele nesse dia. Gostava muito de o incluir noutro papel no futuro. Não há qualquer problema em tê-lo noutro projecto do DCU. Absolutamente nenhum.”

O novo Superman já chegou aos cinemas

A nova era DC arrancou oficialmente com Superman (2025), estreado a 11 de Julho. David Corenswet veste agora o fato azul e vermelho, numa versão mais jovem e idealista do herói. Ao seu lado estão Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, num elenco recheado de novos rostos do universo DC: Skyler Gisondo (Jimmy Olsen), Anthony Carrigan (Metamorpho), Edi Gathegi (Mister Terrific), Nathan Fillion (Guy Gardner) e Isabela Merced (Hawkgirl).

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Gunn parece determinado a construir o novo universo com transparência — mesmo que isso signifique admitir erros do passado. Mas para os fãs de Cavill, fica pelo menos uma réstia de esperança: a porta não está fechada.

“Animale”: Thriller Feminino Passado na Arena dos Touros Estreia a 31 de Julho nos Cinemas

🐂 A realizadora Emma Benestan, revelação do cinema francês com Fragile, regressa com um novo filme que promete desafiar convenções, cruzando o instinto animal, o medo e a força feminina. Animale, um thriller tenso com raízes no quotidiano rural da região francesa da Camarga, estreia nas salas de cinema portuguesas a 31 de julho, com distribuição da NOS Audiovisuais.

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Uma história de coragem no meio de homens e touros

A protagonista é Nejma, uma jovem de 22 anos que sonha vencer a tradicional corrida de touros local — um universo masculino onde o risco é constante e o respeito é medido em bravura. Mas o seu percurso sofre uma reviravolta quando um touro foge e começam a surgir jovens mortos. O que era apenas um sonho pessoal transforma-se num enfrentamento colectivo com o medo, o pânico e o peso de tradições que se tornam ameaçadoras.

“É o retrato de uma mulher que tenta conquistar o seu espaço num mundo que a exclui — tanto na arena como fora dela”, resume a produção.

Um filme entre o realismo e o instinto

Com estreia na Semana da Crítica do Festival de Cannes, Animale mistura tensão psicológica com crítica social, embalado pela atmosfera única da Camarga, uma região onde touros e cavalos partilham o protagonismo com os habitantes.

Emma Benestan constrói um thriller intimista e ousado, que usa o cenário rural como palco de transformações interiores e conflitos sociais, e onde o corpo da protagonista se torna símbolo de resistência e instinto de sobrevivência.

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Estreia nos cinemas portugueses a 31 de julho

Depois de ter integrado a seleção oficial da 18.ª edição do MOTELX, Animale chega finalmente ao público português. Com uma estética sensorial e um argumento que se desenrola entre o silêncio do campo e os gritos da arena, é uma aposta forte para quem procura cinema europeu com nervo, corpo e pensamento.

🗓️ Data de estreia: 31 de julho
📍 Nos cinemas de todo o país

Krypto Está a Salvar o Dia… e a Levar Centenas de Cães para Casa nos EUA 🐾🦸‍♂️

O supercão de “Superman” está a ter impacto fora do ecrã — e é maravilhoso

Quem diria que o verdadeiro herói de Superman (2025) talvez nem seja o homem de capa vermelha, mas sim… o seu cão? 🐶💥 Krypto, o inseparável companheiro kryptoniano de Clark Kent, conquistou corações por todo o mundo com o seu charme canino e poderes explosivos — e nos Estados Unidos está mesmo a mudar vidas.

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Segundo dados divulgados pelo The Wrap, o lançamento do filme provocou um aumento impressionante nas buscas por adoção de cães. O fenómeno chama-se “Efeito Krypto” — e nós, no Clube de Cinema, estamos oficialmente rendidos.

Um supercão… com inspiração bem real

Krypto não é só um sidekick peludo: é parte fundamental do novo tom esperançoso e leve que James Gunn trouxe à nova fase do Universo DC. E a sua criação tem raízes comoventes — o realizador revelou que a personagem foi inspirada no seu próprio cão, Ozu, adotado enquanto escrevia o argumento. As dificuldades em treiná-lo serviram de base para imaginar um cão… com superpoderes. Resultado? Uma personagem adorável, trapalhona e cheia de coração.

No filme, Krypto surge como uma versão Schnauzer animada digitalmente — mas suficientemente realista para gerar empatia e desejo de adoção. De tal forma que as buscas por “adotar um cão perto de mim” dispararam 513% após o fim de semana de estreia nos EUA. Até “adotar um Schnauzer” subiu uns surpreendentes 299%.

De Hollywood para o canil — uma parceria com impacto

A Warner Bros. não ficou indiferente ao fenómeno e, em parceria com a organização animal Best Friends, cobriu as taxas de adoção em vários abrigos entre 1 e 10 de julho. Resultado? Foram adotados 454 animais de estimação só nesse período.

A presidente da Woofz, um popular app de treino canino, aplaudiu o entusiasmo mas deixou o alerta: “A adoção é um compromisso a sério. O entusiasmo passa, mas o cão fica. Preparem-se para dar tempo, cuidado e treino.”

O trailer mais visto da história da DC

Krypto também ajudou a catapultar Superman para a estratosfera digital: com mais de 250 milhões de visualizações, o trailer tornou-se o mais visto da história da DC e da Warner Bros., com mais de um milhão de interações nas redes sociais. Não é nada mau para um cão que, no fundo, só queria uns ossos e umas festas no focinho entre lutas com supervilões.

Os Smurfs Estão de Volta: Aventura Azul Chega Hoje aos Cinemas! 💙

Preparem-se para uma explosão de azul, gargalhadas e muita música! Smurfs: O Grande Filme estreia hoje, 17 de julho, nas salas de cinema portuguesas, pronto para encantar miúdos e graúdos numa viagem inesquecível para lá da floresta encantada.

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Uma Smurfina em Missão

Nesta nova aventura, a Smurfina — com voz de Rihanna na versão original e Soraia Tavares na dobrada portuguesa — lidera uma missão épica para resgatar o Grande Smurf, misteriosamente capturado pelos feiticeiros Gargamel e Razamel. Mas para o salvar, ela e os seus amigos terão de atravessar portais para o mundo real, enfrentando desafios e fazendo novas amizades pelo caminho.

A animação é uma carta de amor à união, à diversidade e à coragem de sermos quem somos. Porque, como descobre a Smurfina, ser diferente pode ser a maior força de todas.

Um Elenco de Luxo (em Azul)

A versão original conta com um elenco de vozes verdadeiramente estelar: Rihanna, James Corden, John Goodman, Nick Offerman, Sandra Oh, Amy Sedaris, Natasha Lyonne, Octavia Spencer, e muitos mais. Já na versão portuguesa, o filme brilha com talentos nacionais como Áurea, Kiko is Hot, Nuno Markl, Ana Garcia Martins e Eduardo Madeira.

Banda Sonora de Peso (e de Ritmo!)

A acompanhar esta viagem está uma banda sonora vibrante e global, lançada a 13 de junho, que já conquistou as tabelas da Billboard com “Friend Of Mine” — o muito aguardado regresso de Rihanna à música. A compilação conta ainda com artistas como Tyla, DJ Khaled, Cardi B, Shenseea e James Corden, numa verdadeira celebração multicultural que dá o tom perfeito a esta aventura azul.

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Um Verão Mais Azul nos Cinemas 🎬

Smurfs: O Grande Filme estreia nas versões dobrada e legendada e é, acima de tudo, um convite à alegria e à imaginação. Colorido, divertido e recheado de personagens inesquecíveis, é o filme perfeito para toda a família neste verão.

Portanto, pega na tua toca azul favorita e corre ao cinema — porque os Smurfs estão de volta, e a festa já começou! 💙🍄

Sara Sampaio Brilha em “Superman”: Uma Nova Eve Teschmacher para a Nova Era de James Gunn

Está lançada a nova era da DC. E com ela, surge uma inesperada mas muito bem-vinda surpresa para o público português: Sara Sampaio entra oficialmente no universo de Superman. A supermodelo e atriz portuguesa dá corpo e alma a uma versão renovada da assistente e namorada do vilão Lex Luthor, num papel que, segundo a própria, foi construído com sensibilidade, inteligência emocional e… estilo.

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Em entrevista à agência Lusa, Sara revelou que a sua interpretação de Eve Teschmacher foi “um bocadinho diferente da original”, procurando oferecer uma versão mais fresca, contemporânea e emocionalmente complexa. “Ela parece que tem uma essência quase de criança, muito pura”, descreve, apontando para uma inocência desarmante por trás da imagem superficial.

Influenciadora ou aliada?

Na nova versão escrita e realizada por James Gunn, Eve Teschmacher surge inicialmente como uma influencer fútil, obcecada por visuais e outfits — e Sampaio garante que tem “os melhores do filme” — mas a personagem depressa se revela mais profunda do que parece. “As pessoas não têm de ser só uma coisa”, insiste a atriz. “Ela pode gostar de coisas bonitas e de cor-de-rosa, mas não significa que seja uma pessoa sem cérebro”.

Este jogo de expectativas — em que o que parece frívolo é, afinal, estratégico — é um dos trunfos da personagem. Eve está com Lex Luthor por segurança, por necessidade de estabilidade. Mas quando percebe que essa proteção está em risco, mostra que sabe cuidar de si mesma. “Ela tem um plano B”, reforça Sampaio.

A personagem, originalmente introduzida nos filmes de Richard Donner dos anos 70, onde foi interpretada por Valerie Perrine, tem vindo a ser redescoberta nas novas gerações. Sara Sampaio viu todas as versões anteriores e diz ter-se apaixonado pela personagem. Agora, é a sua vez de deixá-la gravada na memória do público.

James Gunn, um realizador ao serviço do elenco

O novo Superman marca também o início do novo universo cinematográfico da DC sob a liderança de James Gunn, realizador de Guardiões da Galáxia e Esquadrão Suicida. Com um orçamento astronómico de 225 milhões de dólares, o filme tem tudo para relançar o super-herói mais icónico da banda desenhada. E, segundo Sampaio, a experiência nos bastidores foi memorável.

“O James é fantástico”, diz com entusiasmo. “É um colaborador incrível, dá-nos liberdade para experimentar, está sempre com um microfone e manda piadas para dizermos no momento. Foi muito acima das expectativas”.

A atriz não esconde o nervosismo inicial, por estar entre gigantes como David Corenswet (Superman), Rachel Brosnahan (Lois Lane) e Nicholas Hoult (Lex Luthor). Mas o ambiente no set desfez qualquer insegurança. “Ajudávamo-nos muito uns aos outros, sentíamos que estávamos a fazer uma coisa muito especial. Foi melhor do que podia imaginar”.

De passarelas a Krypton: a ascensão de Sara

Com este papel, Sara Sampaio dá um salto decisivo na sua carreira em Hollywood. Após pequenas participações em CriseAt Midnight e nos trabalhos portugueses A Carga e Sombra, a ex-Victoria’s Secret Angel estreia-se agora numa superprodução mundial com uma personagem icónica. É a transição mais ambiciosa da sua carreira como atriz — e aquela que poderá consolidar a sua presença na indústria norte-americana.

É importante notar que o papel de Eve Teschmacher, apesar de secundário à primeira vista, torna-se central no desenrolar da narrativa. E a escolha de Sampaio não terá sido apenas estética: a sua entrega, dedicação e capacidade de encontrar nuances numa figura tantas vezes vista como decorativa pode fazer desta versão a mais memorável de sempre.

Um legado reimaginado

Superman de James Gunn é, nas palavras do próprio realizador, “uma carta de amor à banda desenhada”. Mas também é um exercício de reinvenção — das personagens, das suas motivações, da própria linguagem do cinema de super-heróis. E a Eve Teschmacher de Sara Sampaio é um exemplo disso: um rosto conhecido, sim, mas com alma nova.

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O filme estreia hoje em mais de 30 salas portuguesas, e marca o início de uma nova etapa para o universo DC. Para os fãs do género, é o regresso do símbolo máximo da esperança. Para o público português, é também o momento em que uma das suas maiores estrelas do mundo da moda se afirma como atriz de cinema com nome próprio.