Beijo Gay Cortado em “Gladiador II”: Denzel Washington e Ridley Scott Abordam a Bissexualidade em Roma

Denzel Washington, que integra o elenco de “Gladiador II”, revelou recentemente que uma cena de beijo entre a sua personagem e outro homem foi removida do filme. O ator, vencedor de dois Óscares, interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna proprietário de gladiadores e mentor do protagonista Lucius, interpretado por Paul Mescal. Segundo Washington, a decisão de cortar a cena foi feita pela produção, com receios de que o público não reagisse bem a esta representação da bissexualidade no contexto romano.

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Numa entrevista ao site Gayety, Washington mencionou que a sua personagem tinha um “momento de intimidade” com outro homem que acabou por ser eliminado. Para muitos, esta revelação é significativa, pois demonstra o interesse de Ridley Scott em representar um Império Romano mais diverso, onde a sexualidade era fluida e menos tabuada. Embora a cena do beijo tenha sido cortada, o realizador confirmou ao New York Times que a personagem de Macrinus mantém uma “centelha” de bissexualidade, expressa em cenas mais subtis.

A narrativa de “Gladiador II” é uma continuação do filme original de 2000, situando-se algumas décadas após a morte do herói Maximus. Lucius, agora adulto, é forçado a entrar no Coliseu após o seu lar ser tomado pelos governantes despóticos de Roma. Na busca pela restauração da glória romana, o personagem de Mescal luta para recuperar a honra do seu povo, inspirado pelos feitos do lendário gladiador.

Além de Washington e Mescal, o elenco inclui Pedro Pascal, Joseph Quinn, Fred Hechinger e Connie Nielsen, que regressa como Lucilla. Derek Jacobi também volta a interpretar o papel de Graco, oferecendo continuidade ao universo criado no primeiro filme. A produção reúne uma equipa técnica de excelência, incluindo o próprio Ridley Scott, que promete um épico visual e emocional à altura do original.

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A decisão de eliminar a cena de beijo gay gerou alguma controvérsia, com críticos e fãs a discutirem se esta opção pode ser vista como uma limitação na representação de personagens LGBTQ+ em grandes produções de Hollywood. Apesar de a orientação sexual de Macrinus ser apenas sugerida, o filme abre uma porta para explorar a diversidade na Antiguidade, um passo relevante para o cinema mainstream.

“Bridget Jones – Louca Por Ele”: Trailer do Novo Capítulo Revela Nova Fase para a Icone Romântica

O quarto filme da icónica saga “Bridget Jones” está a caminho e promete uma nova fase emocionante e emotiva para a adorada personagem. “Bridget Jones – Louca Por Ele” estreia a 13 de fevereiro de 2025, e o primeiro trailer divulgado esta semana dá-nos um vislumbre do que esperar: Bridget, agora nos seus 50 e poucos anos e viúva, enfrenta novos desafios ao lado de amigos leais e algumas caras conhecidas.

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Interpretada novamente pela vencedora de dois Óscares Renée Zellweger, Bridget encontra-se num período de luto após a morte do seu grande amor, Mark Darcy, que faleceu numa missão humanitária no Sudão. Esta perda trouxe-lhe não só dor mas também a responsabilidade de criar os dois filhos sozinha. Enquanto tenta equilibrar a maternidade com o regresso ao mundo dos encontros, é pressionada por amigos e pela ginecologista, interpretada por Emma Thompson, a arriscar numa nova aventura amorosa.

Hugh Grant regressa como o sedutor Daniel Cleaver, o ex-namorado de Bridget, e a vida amorosa desta é apimentada pela presença de novos interesses românticos. Leo Woodall interpreta um jovem de 29 anos, entusiasta e cheio de vitalidade, enquanto Chiwetel Ejiofor surge como um professor mais próximo da sua idade e com uma personalidade encantadora. No elenco de apoio, estão também Isla Fisher e outros atores das produções anteriores, como Sally Phillips e Jim Broadbent.

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Realizado por Michael Morris, conhecido por “Para Leslie”, este filme promete encerrar a história de Bridget Jones de forma tocante e divertida, numa homenagem à personagem que encantou várias gerações. A estreia, marcada para o Dia dos Namorados, é perfeita para um público que acompanha as aventuras e desventuras de Bridget desde os anos 90, quando Helen Fielding lançou os livros que deram origem aos filmes.

Tim Dillon Arrasa “Joker: Loucura a Dois” – “O Pior Filme de Sempre!”

O ator e comediante Tim Dillon não teve papas na língua ao criticar “Joker: Loucura a Dois”, a aguardada sequela musical do sucesso “Joker” de 2019. Dillon, que interpretou um guarda prisional no Asilo Arkham no novo filme de Todd Phillips, descreveu o projeto como “o pior filme de sempre”, numa opinião explosiva que está a causar um rebuliço entre fãs e críticos.

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“Joker: Loucura a Dois”, protagonizado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, foi uma tentativa de continuar o fenómeno do primeiro filme, mas acabou por ser um fracasso tanto em termos críticos como comerciais, arrecadando apenas 200 milhões de dólares – uma quantia modesta face ao colossal sucesso do original. Dillon acredita que a equipa criativa tentou evitar as controvérsias do primeiro filme, optando por um tom completamente diferente. “Eles foram na direção oposta e agora têm o Joaquin e a Lady Gaga a fazer sapateado de tal forma que é ridículo”, disse o comediante num episódio do ‘podcast’ de Joe Rogan.

Durante as gravações, Dillon revela que os próprios atores tinham dificuldades em entender o enredo, referindo-se a várias cenas como “sem sentido”. A falta de uma linha narrativa clara, somada à tentativa de misturar drama e musical, parece ter resultado num filme que, segundo Dillon, “nem dá para adorar odiar”.

Este tipo de crítica pode ter impacto nas futuras produções de Todd Phillips, que tentou arriscar num estilo inovador mas que, aparentemente, não agradou aos fãs nem ao próprio elenco.

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Venom 3 Conquista o Público e Mantém-se Líder nas Bilheteiras Mundiais

O mais recente filme da Sony, Venom: A Última Dança, continua a dominar as bilheteiras tanto na América do Norte quanto no mercado internacional, provando o apelo duradouro do anti-herói interpretado por Tom Hardy. Durante um fim de semana marcado por poucas estreias de grande porte, Venom 3 arrecadou 16,2 milhões de dólares (cerca de 15,16 milhões de euros) nos Estados Unidos, mantendo-se no topo das preferências dos espectadores. Até ao momento, o filme já angariou 114,8 milhões de dólares nos EUA e cerca de 279 milhões internacionalmente, elevando o total para 394 milhões de dólares em apenas três semanas, incluindo um impressionante contributo de 82,8 milhões da China.

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Este sucesso é especialmente notável, considerando que o filme foi lançado num período estratégico, evitando a concorrência com grandes estreias devido ao clima tenso das eleições presidenciais nos EUA. Com um orçamento de produção de 120 milhões de dólares (excluindo os custos de marketing), Venom: A Última Dança já cobriu os seus custos e está a gerar um retorno significativo, demonstrando a força da franquia e a popularidade da interpretação de Tom Hardy como o simbionte anti-herói.

Sucessos Secundários e Destaques no Top 5

Enquanto Venom 3 domina o topo, outras produções têm igualmente captado a atenção do público. Em segundo lugar, a comédia dramática The Best Christmas Pageant Ever surpreendeu ao arrecadar 11,1 milhões de dólares. Com um orçamento modesto de 10 milhões, o filme protagonizado por Judy Greer e Pete Holmes tem sido recebido calorosamente. A narrativa segue uma mãe que se vê envolvida no concurso de Natal da sua pequena cidade, lidando com os rebeldes Herdman, um grupo de crianças conhecidas pela sua fama de “piores crianças da história”.

Já o novo thriller de terror da A24, Herege, estreou em terceiro lugar com 11 milhões de dólares. O filme, protagonizado por Hugh Grant, traz uma faceta surpreendente do ator e conta a história de duas missionárias que se encontram numa situação de terror enquanto tentam converter um inglês recluso. Com estreia em Portugal prevista para 21 de novembro, Herege recebeu elogios da crítica e promete conquistar os fãs do género de terror.

A animação Robot Selvagem, que explora a história de um robô preso numa ilha onde aprende a conviver com os animais da floresta, manteve-se no quarto lugar pela sétima semana consecutiva, com uma bilheteira de 6,7 milhões na América do Norte. Com um acumulado global de 292 milhões de dólares, é atualmente uma das animações originais mais bem-sucedidas do período pós-pandemia, e uma sequela já está em desenvolvimento.

Em quinto lugar, Sorri 2, a mais recente sequência da franquia de terror, conseguiu 5 milhões de dólares. Embora este novo filme da saga não deva atingir o sucesso comercial do primeiro, que arrecadou 217,4 milhões, a sua bilheteira global de 124 milhões confirma a popularidade do género junto dos espectadores.

O Apelo de Venom e o Futuro da Franquia

Venom: A Última Dança reafirma o sucesso da personagem no cinema, trazendo um equilíbrio entre ação, humor e uma abordagem visualmente impactante que continua a cativar audiências em todo o mundo. A liderança contínua do filme nas bilheteiras sublinha o poder das histórias de anti-heróis na cultura popular e a habilidade de Tom Hardy em tornar o personagem inesquecível.

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Festival Caminhos: 65 Horas de Cinema Português para Celebrar 30 Anos em Coimbra

A 30.ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português realiza-se entre 16 e 23 de novembro em Coimbra e promete uma maratona cinematográfica com cerca de 65 horas dedicadas ao cinema nacional. Com um programa vasto e completo, o festival apresenta filmes de realizadores como Miguel Gomes, João Salaviza, Rita Nunes e Margarida Cardoso, destacando-se como um evento essencial para a promoção e valorização da produção cinematográfica em Portugal.

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A programação inclui obras como Grand Tour, de Miguel Gomes, que abrirá o festival, A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, O Melhor dos Mundos, de Rita Nunes, Banzo, de Margarida Cardoso, entre outras. Esta seleção de filmes será exibida no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), com sessões adicionais em locais emblemáticos de Coimbra, como a Casa do Cinema e o Teatro da Cerca de São Bernardo, estendendo ainda algumas sessões para as escolas em Penacova e Mealhada, e reposições em Coruche e Figueira da Foz.

Além da competição principal, o festival Caminhos dedica espaço a filmes produzidos em contexto académico, obras internacionais e uma seleção especial intitulada “Turno da Noite”, onde se exploram géneros como o terror, o erotismo e o gore, na Casa do Cinema de Coimbra. Este conjunto de sessões é pensado para um público jovem e diversificado, que aprecia diferentes linguagens e experimentações visuais.

Para marcar esta edição, será entregue o Prémio Ethos, atribuído a cada cinco anos a figuras que influenciaram o cinema português, e que desta vez homenageia Luís Miguel Cintra, cuja contribuição para a sétima arte será celebrada com um ciclo especial dedicado ao seu trabalho como ator e encenador. A entrega de prémios aos filmes em competição está agendada para 23 de novembro, encerrando uma semana repleta de talento e criatividade nacional.

O festival Caminhos é um dos principais eventos culturais do país e continua a destacar-se pela persistência de quem o organiza, ano após ano, refletindo o esforço contínuo em manter a chama do cinema português acesa e em crescimento.

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Visite o site do festival em : https://www.caminhos.info/

Outubro nos Cinemas Portugueses: Redução de Espectadores e Aumento de Preços

Em outubro, os cinemas portugueses registaram uma nova queda no número de espectadores, confirmando a tendência de descida em relação ao ano passado. Segundo o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), houve uma redução de 4,7% nas entradas comparado ao mesmo mês de 2023, com um total de 808.171 bilhetes vendidos. Ainda assim, o mês de outubro trouxe uma recuperação face a setembro, que não ultrapassou as 662 mil entradas, refletindo uma quebra acentuada.

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Um fator interessante é o ligeiro aumento na receita de bilheteira, que atingiu os 4,86 milhões de euros, um crescimento de 1,3% face ao mesmo período do ano passado. Esta subida é explicada principalmente pelo aumento do preço médio dos bilhetes, uma medida que visa compensar a diminuição do público, mas que também levanta questões sobre o impacto nos hábitos dos espectadores e na acessibilidade ao cinema.

No acumulado do ano, até ao final de outubro, os cinemas portugueses registaram cerca de 9,57 milhões de entradas, uma redução de 8,5% em comparação aos primeiros dez meses de 2023. As receitas de bilheteira acumuladas, por outro lado, sofreram uma queda de 4,9%, fixando-se em 59,02 milhões de euros, um número que reflete as mudanças no consumo de cinema, numa época em que o público parece cada vez mais inclinado para as plataformas de streaming.

Em termos de popularidade, o filme mais visto em outubro foi Joker: Loucura a Dois, do realizador Todd Philips, com mais de 203 mil espectadores desde a sua estreia a 3 de outubro. Entre as produções nacionais, Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa, de Luís Ismael, destaca-se com um acumulado de quase 247 mil entradas, mantendo-se entre os filmes portugueses mais vistos do ano e no oitavo lugar geral dos mais populares.

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A NOS Lusomundo continua a dominar a distribuição cinematográfica em Portugal, com mais de 4,2 milhões de espectadores em 2024 e uma receita de 25,97 milhões de euros até ao momento. Estes dados demonstram o papel central da NOS na exibição e na bilheteira nacional, consolidando a sua posição num mercado competitivo e em transformação.

Cinanima 2024: Festival de Animação de Espinho Celebra a Liberdade e os 50 Anos do 25 de Abril

O Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho – celebra a sua 48.ª edição este ano, trazendo de volta a cor e o vibrante espírito da animação ao distrito de Aveiro entre 8 e 17 de novembro. Sob o tema “Liberdade”, o festival deste ano não só comemora os 50 anos do 25 de Abril como também promete uma vasta seleção de filmes com 113 obras em competição, entre curtas e longas-metragens de várias partes do mundo.

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Henrique Neves, presidente do festival, destacou que, após a “era dos filmes pós-COVID”, onde prevaleceram tons mais sombrios, a edição de 2024 aposta em paletas cromáticas fortes e vibrantes. Esta mudança representa uma renovação visual e emocional que visa encher as telas com obras que refletem o espírito de liberdade e inovação artística. Entre os filmes a concurso, quatro curtas-metragens portuguesas têm a possibilidade de qualificar para o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação.

Além das competições, o Cinanima oferece uma rica programação de retrospetivas, homenagens e masterclasses com figuras influentes na animação mundial. Este ano, o festival presta tributo à realizadora Regina Pessoa, destacando o seu papel de relevo no panorama da animação portuguesa.

Para saber mais sobre a programação e sobre o festival visite o site em : https://cinanima.pt/

“Smile 2”: Para Ver os Primeiros Minutos em Casa Tens de Sorrir… o Tempo Todo!

Para os fãs de terror, “Smile 2” traz uma novidade bizarra: a possibilidade de assistir aos primeiros sete minutos do filme em casa, mas com uma condição — é obrigatório sorrir do início ao fim! Apesar de ainda estar em exibição nas salas de cinema portuguesas, a Paramount lançou este desafio intrigante para quem não se importa de ativar a câmara e mostrar o seu sorriso mais sinistro enquanto assiste ao início do novo thriller.

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O processo é simples, mas incomum. Para começar, os interessados devem passar por uma verificação de idade e ativar a webcam do dispositivo que vão utilizar. Depois, surge uma janela picture-in-picture ao lado do vídeo onde o utilizador pode ver a sua própria cara, certificando-se de que está, de facto, a sorrir. Assim que o sorriso desaparece, o filme é automaticamente pausado e substituído por uma mensagem em fundo preto: “continue a sorrir”.

A Paramount desenvolveu esta experiência interativa com reconhecimento facial que, segundo o Indiewire, é extremamente preciso e rápido a captar qualquer alteração na expressão facial. O objetivo é imergir os fãs de “Smile 2” num clima de tensão e desconforto, explorando a própria ideia central do filme — um sorriso que, em vez de conforto, causa terror. A experiência torna-se quase um jogo psicológico, onde se testa a resistência ao sorriso forçado, mesmo em momentos de alta tensão.

Este lançamento é também uma estratégia inteligente da Paramount para manter o entusiasmo pelo filme, especialmente agora que “Smile 2” já ultrapassou os 100 milhões de dólares em receitas mundiais, consolidando o sucesso de bilheteira do primeiro filme, que arrecadou mais de 200 milhões de dólares. Protagonizado por Naomi Scott, “Smile 2” aprofunda o enredo aterrorizante do original, onde o sorriso — uma expressão tipicamente positiva — é transformado num elemento perturbador, capaz de invocar o medo mais profundo. A Paramount decidiu, assim, levar o terror para fora da sala de cinema, diretamente para a intimidade do lar, desafiando o público a sorrir enquanto sente o calafrio de cada cena.

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Se te atreves a enfrentar este desafio, prepara o sorriso mais firme e liga a tua webcam — mas lembra-te, não podes deixar de sorrir, ou o terror é interrompido. É caso para dizer, literalmente, “Smile”!

“Scary Movie” Está de Volta: Os Irmãos Wayans Preparados para Outro ‘Susto de Filme’

A saga de comédia e terror que parodia alguns dos maiores clássicos de horror está de volta! Os irmãos Wayans, criadores dos dois primeiros filmes, confirmaram que vão regressar à saga “Scary Movie – Um Susto de Filme”, prometendo mais gargalhadas e sustos para o grande ecrã em 2025. Depois de 18 anos afastados da saga, Marlon, Shawn e Keenen Ivory Wayans estão prontos para revitalizar a franquia, que se tornou um marco nas comédias de terror.

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“Scary Movie” é lembrado pela sua habilidade em brincar com os clichés de filmes como “Gritos” e “Sei o Que Fizeste no Verão Passado”, mas a paródia não se limita aos terrores. Filmes como “Matrix”, “American Pie” e “O Sexto Sentido” também foram alvos das piadas. O primeiro filme, lançado em 2000, foi um sucesso inesperado, arrecadando 42,5 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana e marcando a comédia de terror para uma geração.

Após o sucesso da saga “Gritos” em 2022, parece que o público ainda tem apetite para uma boa dose de sustos e risadas. Com o regresso da Blumhouse e outras produtoras ao cinema de terror, os irmãos Wayans terão material abundante para parodiar. Para os fãs da saga, esta é uma oportunidade de ver se os sustos da atualidade ainda conseguem arrancar gargalhadas!

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Curta-Metragem “Amanhã Não Dá Chuva” Premiada na Festa Mundial da Animação

A curta-metragem “Amanhã Não Dá Chuva”, realizada por Maria Trigo Teixeira, foi recentemente distinguida pela Casa da Animação no âmbito da Festa Mundial da Animação. Esta produção, realizada pelos AIM – Estúdios de Animação em coprodução com a Alemanha, venceu o Prémio Nacional de Animação na categoria “Profissionais”, um reconhecimento ao talento e à criatividade da equipa envolvida na obra​.

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A curta-metragem explora temas de resiliência e esperança através de uma narrativa visualmente cativante, ganhando não só o prémio principal, mas também o apreço da crítica. Além desta vitória, foram atribuídas menções especiais a outras obras de animação, incluindo “Daninha”, de Carina Pierro Corso, e “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves.

Este prémio encerra mais uma edição da Festa Mundial da Animação, que celebra a diversidade e a inovação no cinema de animação, e este ano decorreu em Castelo Branco e em Vila Velha de Ródão. A cerimónia incluiu também o Prémio do Público, atribuído ao filme coletivo “El Ombligo de la Luna”, realizado por estudantes da escola Goblins, em Paris​

Dias do Cinema Português em Berlim Celebra o 25 de Abril com Exibições e Cartazes Históricos

Em novembro, o festival Dias do Cinema Português em Berlim traz para a capital alemã uma programação especial que celebra o cinquentenário do 25 de Abril. A sexta edição do evento terá início a 1 de novembro, com a exibição de 23 filmes que abordam temas como a revolução, o colonialismo e a descolonização, focando-se em produções recentes que exploram a história de Portugal e os seus reflexos sociais e culturais.

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Organizado pela associação cultural 2314, o festival contará com cartazes históricos de Alfredo Cunha, fotógrafo do 25 de Abril, que serão exibidos por toda a cidade. Esta decisão pretende não só promover o evento, mas também homenagear a Revolução dos Cravos numa cidade onde se encontra uma comunidade internacional diversificada e interessada no cinema português.

Helena Araújo, presidente da associação, partilha que a programação inclui documentários e filmes de ficção que abordam as mudanças políticas e sociais ocorridas em Portugal após o 25 de Abril. O evento conta ainda com uma homenagem à Guiné-Bissau, com a exibição do documentário “Fogo no Lodo”, de Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, que resgata a memória de Unal, uma aldeia guineense que teve um papel essencial na luta pela independência.

Além dos filmes, os participantes terão a oportunidade de degustar vinho do Porto, promovendo conversas pós-exibição e criando um ambiente de convívio e troca de ideias. A presidente da associação refere que esta interação é uma das partes mais enriquecedoras do evento, uma vez que permite ao público berlinense descobrir e refletir sobre o contexto histórico e cultural português.

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“O Exterminador Implacável”: 40 Anos do Clássico que Revolucionou o Cinema de Ficção Científica e Ação

Em outubro de 1984, o mundo foi apresentado a uma obra que marcaria para sempre o cinema de ação e ficção científica: “O Exterminador Implacável”. Realizado por James Cameron, o filme, que conta com um orçamento modesto de 6,4 milhões de dólares, tornava-se o início de uma das sagas mais icónicas de Hollywood. Passados 40 anos, a influência deste clássico continua evidente, tanto no cinema como na cultura popular, com o seu impacto a persistir na maneira como vemos robôs, inteligência artificial e as consequências da tecnologia.

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A premissa simples e eficaz do filme, onde um cyborg assassino é enviado de um futuro apocalíptico para eliminar Sarah Connor (interpretada por Linda Hamilton), a mãe do futuro líder da resistência humana, capturou a atenção do público. Com uma interpretação implacável de Arnold Schwarzenegger como o temível T-800, o filme rapidamente se tornou um sucesso global. A personagem robótica de Schwarzenegger, com a sua célebre frase “I’ll be back”, deixou uma marca inapagável, tornando-se uma assinatura da cultura pop e solidificando o estatuto do ator no cinema de ação.

O Legado do Filme e o Impacto de James Cameron

Embora inicialmente fosse visto como um projeto de baixo orçamento, James Cameron usou todos os recursos disponíveis para criar um ambiente de suspense e terror que cativou as audiências. As cenas de perseguição noturna, a narrativa compacta e as técnicas de efeitos especiais inovadoras para a época transformaram “O Exterminador Implacável” numa experiência cinematográfica única. Cameron conseguiu transitar entre géneros — do thriller ao terror, até ao puro filme de ação — mantendo a tensão ao longo de toda a história.

Em 1991, “O Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento” elevou a franquia a um novo patamar. Com um orçamento significativamente maior e tecnologia avançada em efeitos visuais, Cameron introduziu o T-1000, um cyborg com capacidades de metamorfose líquida, interpretado de forma assustadoramente eficaz por Robert Patrick. O sucesso deste segundo filme não só expandiu a narrativa original como trouxe um novo sentido de humanidade à personagem de Schwarzenegger, que passou de antagonista a protetor. Para muitos, T2 é uma obra-prima do cinema de ação e o exemplo máximo de como uma sequela pode ultrapassar o filme original.

Sequências e Tentativas de Revitalização

Apesar dos sucessos iniciais, as sequelas que se seguiram não conseguiram igualar o impacto dos primeiros filmes. “O Exterminador Implacável 3: A Ascensão das Máquinas” (2003) e “Terminator Salvation” (2009) tiveram receções mistas, com muitos fãs a sentirem que o espírito original da série se perdeu. Em 2015, foi lançada “Terminator Genisys”, uma tentativa de reinvenção que reimaginava a cronologia da franquia. Contudo, foi apenas com o retorno de Cameron como produtor em “Exterminador Implacável: Destino Sombrio” (2019) que a franquia parecia encaminhar-se para a nostalgia e ao mesmo tempo para uma nova direção.

Embora Destino Sombrio não tenha tido o sucesso desejado nas bilheteiras, conseguiu trazer de volta o foco emocional à história, explorando as implicações de uma tecnologia que desafia a humanidade. Schwarzenegger e Linda Hamilton reuniram-se para o que muitos consideram uma despedida adequada das suas personagens icónicas, com Hamilton a afirmar que este filme “respeitou o legado da saga”.

Futuro da Franquia e Novas Abordagens

Em tempos de rápida evolução da inteligência artificial, o legado de O Exterminador Implacável continua relevante, explorando questões éticas sobre o poder da tecnologia e a sua ameaça à liberdade humana. James Cameron mencionou recentemente que considera que a franquia pode ter um futuro em novos formatos e meios. Uma série animada para a Netflix está em desenvolvimento, o que sugere que a história do T-800 ainda não terminou.

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Ao longo de 40 anos, O Exterminador Implacável estabeleceu-se como um dos marcos do cinema de ação e ficção científica, com uma visão que perdura, e continua a inspirar debates sobre o impacto da tecnologia no futuro da humanidade. Este aniversário celebra não só a genialidade de James Cameron, mas também a capacidade de uma história atemporal permanecer no imaginário coletivo, atraindo novas gerações de fãs.

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“Venom: The Last Dance” recebe reações iniciais positivas: “Um banquete para os fãs”

A estreia de “Venom: The Last Dance”, o último filme da trilogia protagonizada por Tom Hardy como Eddie Brock/Venom, gerou um grande entusiasmo entre os críticos e fãs. As primeiras reações destacam o filme como “um verdadeiro banquete para os fãs”, com muitos elogiando a intensidade emocional e a ação desenfreada que marcaram esta conclusão da saga.

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O filme, produzido pela Sony Pictures, traz novamente Hardy no papel do jornalista Eddie Brock, que continua a partilhar o seu corpo com o simbionte alienígena Venom. Desta vez, os dois encontram-se numa situação desesperada, sendo caçados tanto pelo mundo humano quanto pelo mundo alienígena. Segundo a sinopse oficial, o enredo culmina numa “decisão devastadora” que coloca um ponto final na relação entre Eddie e Venom, dando à trilogia um desfecho inesperado.

O editor da Screen RantJoseph Deckelmeier, escreveu nas redes sociais que o filme leva os espectadores “numa viagem selvagem e emocionante do início ao fim”, elogiando a mistura de ação frenética e momentos de comédia. Por outro lado, Ian Sandwell, editor da Digital Spy, considerou o filme “o mais divertido da trilogia”, destacando o humor e a química entre Eddie e Venom, que é amplamente comparada a um road trip à la Thelma & Louise.

Entre os outros elogios, os críticos destacaram a performance de Tom Hardy, com a Atom Review a classificar o seu trabalho como “épico e emocional”, afirmando que Hardy “dá tudo de si” neste último capítulo. O filme foi também aplaudido pela sua ação espetacular e pela forma como consegue balancear momentos de humor com cenas mais intensas, proporcionando uma experiência de entretenimento puro.

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Com a estreia oficial marcada para 25 de outubro“Venom: The Last Dance” promete ser um sucesso entre os fãs da franquia e solidificar ainda mais a popularidade de Venom no universo cinematográfico da Sony.

“Smile 2” lidera bilheteiras com estreia de 23 milhões de dólares

A sequela do thriller psicológico “Smile”, intitulada “Smile 2”, estreou no topo das bilheteiras norte-americanas, arrecadando 23 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia. O filme, classificado para maiores de 18 anos, conseguiu igualar as expectativas e manter o ritmo do primeiro “Smile”, que estreou com 22,6 milhões de dólares em 2022 e acabou por se tornar um sucesso surpresa, atingindo os 105 milhões nos EUA e 217 milhões globalmente.

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“Smile 2”, dirigido novamente por Parker Finn, contou com um orçamento de 28 milhões de dólares e é protagonizado por Naomi Scott, que interpreta uma cantora pop que começa a experienciar uma série de eventos perturbadores durante uma digressão. A sequela também foi lançada em mercados internacionais, arrecadando 23 milhões de dólares fora dos EUA, totalizando um arranque global de 46 milhões.

O filme foi bem recebido pelo público, obtendo uma classificação de “B” no CinemaScore, uma ligeira melhoria em relação ao primeiro filme, que tinha recebido um “B-”. Estes números confirmam o apelo do género de terror psicológico entre os espectadores e reforçam o sucesso da franquia “Smile” para a Paramount Pictures.

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O filme estreou em Portugal no passado dia 17 de Outubro.

Realizadoras Joana Sá, Alexandra Ramires e Laura Gonçalves premiadas no Festival Vista Curta

Festival Vista Curta, que terminou recentemente em Viseu, premiou as realizadoras Joana SáAlexandra Ramires e Laura Gonçalves nas suas principais categorias. Na competição nacional, o prémio de melhor curta-metragem foi atribuído a “Percebes”, uma obra de Ramires e Gonçalves, que já tinha sido distinguida no Festival de Annecy. Na competição local, reservada a filmes de pessoas de Viseu ou rodados na cidade, o prémio foi para “Abcedo”, de Joana Sá.

Cada realizadora recebeu um prémio de 1.500 euros, totalizando 3.000 euros em prémios atribuídos pelo Cine Clube de Viseu, organizador do evento. O festival contou ainda com o prémio Primeira Vista, que distinguiu Tiago ‘Ramón’ Santos pela curta-metragem “Camaleão”. Este prémio, instituído em 2021, consiste numa escultura e é atribuído por um júri composto por estudantes de Viseu.

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O Festival Vista Curta, que se estendeu ao longo de cinco dias, incluiu competições de curtas-metragens, longas-metragens, cine-concertos, programas para escolas e conversas com realizadores. Entre os destaques desta edição estiveram os cineastas Paulo Abreu e Melanie Pereira, que apresentaram os seus filmes e participaram em conversas com o público. Além das sessões de cinema, o festival também inaugurou a exposição “Cine- Pt Pola-PN” de Nuno Tudela, que ficará patente no Museu da História da Cidade até janeiro de 2025.

“Netflix Regista Milhões de Novos Subscritores, Mas o Crescimento Começa a Desacelerar”

A Netflix, o gigante do streaming, revelou os seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024 e, embora tenha adicionado mais de cinco milhões de novos subscritores no último trimestre, o crescimento da plataforma parece estar a abrandar. A empresa registou um total de 282,7 milhões de utilizadores a nível global, um aumento que, no entanto, não foi tão expressivo como o esperado, face aos números de crescimento anteriores. A Netflix reportou receitas de 24 mil milhões de dólares, representando um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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As ações da Netflix subiram quase 5% após o anúncio dos resultados, atingindo o valor de 720,75 dólares por ação, refletindo o otimismo dos investidores. Ted Sarandos, co-presidente executivo da empresa, mostrou-se entusiasmado com o alinhamento de novos lançamentos que inclui a tão aguardada segunda temporada de Squid Game, um dos maiores sucessos globais da plataforma até hoje. Esta série distópica coreana sobre um concurso mortal continua a ser o programa mais visto de sempre na Netflix.

Entre os novos conteúdos que a Netflix vai estrear até ao final do ano estão uma luta de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul, além de dois jogos da Liga Nacional de Futebol dos EUA, previstos para o Natal. A empresa continua a apostar em formatos inovadores para atrair mais espectadores e, paralelamente, intensificou os seus esforços na área da publicidade, onde viu um crescimento de 35% na adesão aos planos suportados por anúncios.

No entanto, apesar da base crescente de subscritores e dos números robustos, o crescimento está a desacelerar em comparação com o ano passado. A repressão à partilha de senhas, que resultou num impulso significativo no último ano, parece estar a perder fôlego. No futuro, a Netflix poderá continuar a ajustar as suas ofertas para manter o ritmo de crescimento, explorando novas formas de aumentar a sua receita através de publicidade e parcerias com outras plataformas de streaming, como a Apple TV+ e a Peacock.

The Apprentice: A História de Trump” Estreia em Portugal e Aquece as Bilheteiras a Poucas Semanas das Eleições Presidenciais

The Apprentice: A História de Trump, o filme que promete agitar a cena política e cinematográfica, chegou aos cinemas portugueses esta semana. Com um lançamento estratégico, a produção centra-se na juventude do controverso Donald Trump, oferecendo uma visão dramática e, em algumas partes, profundamente polémica da vida do ex-presidente dos Estados Unidos. Protagonizado por Sebastian Stan, o filme explora a ambição, os desafios e as controvérsias que moldaram o jovem Trump, enquanto ele tentava navegar no competitivo mundo dos negócios imobiliários de Manhattan nos anos 70.

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A data de estreia, apenas algumas semanas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, foi cuidadosamente planeada para maximizar o impacto, atraindo o interesse tanto de entusiastas da política como do cinema. O filme gerou controvérsia mesmo antes de chegar às salas, com advogados de Trump a ameaçarem processos judiciais devido a uma cena particularmente forte, que mostra o jovem Trump numa situação pouco lisonjeira com a sua primeira esposa, Ivana. Esta cena foi uma das mais comentadas e criticadas, tanto pela imprensa como pelos apoiantes de Trump, trazendo ainda mais atenção ao filme.

Com a realização de Ali Abbasi, The Apprentice foi inicialmente exibido no Festival de Cinema de Cannes, onde gerou grande alvoroço. A narrativa é matizada, apresentando Trump não apenas como um ambicioso magnata, mas também como uma figura complexa, lidando com as expectativas familiares, a pressão de um pai rigoroso e a influência do advogado e facilitador político Roy Cohn, interpretado por Jeremy Strong.

Apesar das críticas e das ameaças de ações judiciais, o filme tem sido aplaudido pela interpretação de Stan, que mergulhou profundamente no papel, preparando-se meticulosamente através de entrevistas e gravações da época. A abordagem mais humanizada de Trump poderá surpreender os que esperavam um retrato mais polarizado ou politicamente carregado, revelando um jovem empresário mais vulnerável do que o Trump que hoje conhecemos.

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O título do filme faz referência direta ao famoso programa de televisão The Apprentice, que catapultou Trump para a ribalta da cultura popular, mas este filme vai muito além do show de TV. Ele revela as lutas iniciais do jovem Trump enquanto tentava fazer o seu nome no mundo implacável dos negócios, lutando contra preconceitos e a sua própria insegurança.

Com um elenco de peso e uma data de lançamento estrategicamente pensada, The Apprentice promete ser um dos filmes mais falados desta temporada, especialmente numa altura em que a política americana está no centro das atenções mundiais.

Festival DocLisboa Inicia com Homenagem à Revolução do 25 de Abril

O festival de cinema DocLisboa dá hoje início à sua 22.ª edição, com mais de 180 filmes a serem exibidos ao longo dos próximos dias, homenageando, logo na abertura, a Revolução de 25 de Abril de 1974. O filme de abertura, Sempre, da realizadora Luciana Fina, faz uma revisitação às imagens dos arquivos da Cinemateca Portuguesa que captaram o processo revolucionário em Portugal. O festival, que decorre até 27 de outubro, será um ponto de encontro para o cinema documental, abordando temas históricos e contemporâneos.

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O filme Sempre explora o período do Estado Novo e a asfixia do regime salazarista, a repressão da PIDE, e os momentos-chave que levaram à Revolução dos Cravos. O documentário mergulha nas ocupações estudantis de 1969, no Movimento das Forças Armadas, nos sonhos e expectativas do PREC e no intenso Verão Quente. Através desta montagem, o espectador é guiado não apenas pelas imagens de arquivo, mas também por sons e manifestações atuais, criando um paralelismo entre as lutas do passado e os desafios contemporâneos, como o direito à habitação e a igualdade de género.

O DocLisboa deste ano não se limita à história de Portugal, trazendo uma vasta programação internacional. A competição portuguesa inclui filmes como Fogo do Vento de Marta Mateus e As Noites Ainda Cheiram a Pólvora de Inadelso Cossa. O festival também contará com a estreia mundial do documentário Por Ti Portugal Eu Juro de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso, que explora o papel dos militares africanos durante a Guerra Colonial.

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O festival vai decorrer em várias salas de Lisboa, como a Culturgest, o Cinema São Jorge e a Cinemateca Portuguesa, sendo um dos principais eventos dedicados ao cinema documental em Portugal.

Festival Tribeca Chega a Lisboa com Edição Inédita na Europa

O prestigiado Festival Tribeca, fundado por Robert De Niro e Jane Rosenthal em Nova Iorque, chega pela primeira vez à Europa, com Lisboa a ser a cidade escolhida para acolher este evento internacional de cinema e entretenimento. O Tribeca Festival Lisboa, que começa hoje, reunirá grandes nomes do cinema e do entretenimento, tanto nacionais como internacionais, num programa que inclui filmes, conversas e atuações musicais, durante dois dias no Beato Innovation District.

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Entre as presenças mais esperadas estão Robert De Niro, Whoopi Goldberg e a produtora Jane Rosenthal, ao lado de personalidades portuguesas como Ricardo Araújo Pereira, Gisela João e Dino d’Santiago. O festival, que espera receber mais de 1.500 pessoas por dia, traz à capital portuguesa um programa diversificado que inclui filmes independentes norte-americanos, séries portuguesas e internacionais, gravação de podcasts ao vivo, e uma série de conversas sobre temas como a Inteligência Artificial no cinema, o empoderamento feminino e o impacto das novas tecnologias no entretenimento.

Para além de filmes premiados como Anora de Sean Baker e In the Summers de Lacorazza Samudio, o Tribeca Lisboa dará espaço à produção nacional com a exibição da série portuguesa Azul, do realizador Pedro Varela, e da longa-metragem Podia Ter Esperado Por Agosto de César Mourão. A presença portuguesa no festival será ainda marcada por uma série de conversas e debates com figuras de destaque, incluindo a atriz Alba Baptista, o humorista Ricardo Araújo Pereira, e os escritores Mia Couto e José Eduardo Agualusa.

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Com bilhetes diários a 75 euros e passes de dois dias a 130 euros, o festival Tribeca promete transformar Lisboa no epicentro do cinema e do entretenimento durante este fim de semana. Este evento resulta de uma parceria entre a Tribeca Enterprises, a SIC, a plataforma de streaming OPTO e a Câmara Municipal de Lisboa, e será um marco cultural que fortalecerá a ligação entre a cidade e a cena artística internacional.

Cine Atlântico: A Redescoberta dos “Verdes Anos” e do Cinema Contemporâneo nos Açores

O Cine Atlântico, na ilha Terceira, Açores, está a preparar-se para uma viagem cinematográfica ao passado e ao presente, celebrando o cinema português de diferentes épocas. Com o objetivo de revisitar os “verdes anos” do cinema nacional e de conectar essas obras com o cinema contemporâneo, a nona edição da mostra de cinema vai decorrer em dois fins de semana especiais, de 13 a 15 de outubro e de 18 a 20 de outubro.

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Neste evento, os cinéfilos terão a oportunidade de assistir a cinco filmes icónicos das décadas de 1960 e 1970, incluindo obras marcantes como Os Verdes Anos (1963), de Paulo Rocha, Belarmino (1964), de Fernando Lopes, e Domingo à Tarde (1966), de António de Macedo. Estes filmes, muitas vezes considerados o início de uma nova era no cinema português, ajudam a compreender o contexto cultural e social da altura, em particular a migração rural-urbana e as mudanças políticas que culminaram no 25 de Abril de 1974.

O presidente do Cine-Clube da Ilha Terceira, Jorge Paulus Bruno, destacou a importância de revisitar estes filmes, que são um “embrião” do cinema português contemporâneo. Segundo ele, é fundamental para o público dos dias de hoje conhecer as raízes cinematográficas do país, que se libertou das “amarras folclóricas” do Estado Novo e abriu portas a um novo conceito de cinema.

A mostra não se fica pelo passado. No segundo fim de semana, a atenção volta-se para o cinema contemporâneo, com a exibição de obras recentes como Grand Tour, de Miguel Gomes, e A Sibila, de Eduardo Brito. A presença do realizador Luís Filipe Rocha, que será homenageado tanto pelo seu filme clássico A Fuga (1976) como pela sua obra recente O Teu Rosto Será o Último (2024), promete ser um dos pontos altos do evento.

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O Cine Atlântico reafirma, assim, o seu compromisso com a literacia cinematográfica e com a promoção do cinema português, atraindo tanto os amantes da sétima arte como novos curiosos. Este é um evento que celebra a liberdade, a criatividade e a contínua evolução do cinema português.