Lupita Nyong’o, conhecida pelos seus papéis intensos em filmes como Wakanda Para Sempre, enfrentou um desafio inesperado ao dar voz à protagonista de “Robot Selvagem”, o novo filme de animação da DreamWorks. Durante a gravação das cenas iniciais, o esforço vocal exigido pela personagem, o robô Rozzum 7134, foi tão intenso que a atriz perdeu a voz, sendo forçada a três meses de silêncio. Numa conferência de lançamento do filme, Lupita revelou que este episódio foi uma lição importante sobre os seus próprios limites físicos e profissionais.
Em “Robot Selvagem”, Lupita dá vida a Rozzum 7134, um robô humanoide conhecido simplesmente como Roz. A personagem é criada com base num tom de “otimismo programado”, inspirado em vozes de assistentes virtuais como Siri e Alexa. O filme narra a evolução de Roz, que, após um acidente, cai numa ilha selvagem e tem de aprender a adaptar-se a um mundo natural, completamente oposto ao ambiente tecnológico e urbano ao qual está habituada.
A história, baseada no livro homónimo de Peter Brown, explora temas como a adaptação à mudança, o poder da bondade e os sacrifícios inerentes à parentalidade. Roz, enquanto robô, acaba por desenvolver algo que se assemelha a emoções, provocando uma reflexão filosófica sobre o que realmente nos distingue das máquinas. O filme promete cativar o público com a sua mistura de aventura e emoção, com uma mensagem profunda sobre a importância de se adaptar às mudanças, sem perder a essência de quem somos.
A realização ficou a cargo de Chris Sanders, conhecido por sucessos como Como Treinares o Teu Dragão, que optou por uma abordagem minimalista no design da personagem principal. Roz expressa-se principalmente através da voz, o que tornou a interpretação de Lupita ainda mais essencial para o impacto emocional da narrativa.
“Robot Selvagem” é uma das maiores apostas de animação da DreamWorks para 2024 e chega aos cinemas portugueses esta quinta-feira. A versão portuguesa conta com as vozes de Mafalda Luís de Castro, Miguel Raposo e Martim Oliveira.
No competitivo mundo de Hollywood, onde os egos são grandes e as rivalidades podem ser ferozes, poucos atores têm uma reputação tão controversa quanto Tommy Lee Jones. Apesar de ser um talentoso ator, vencedor de um Óscar, a sua atitude no set de filmagens e o seu comportamento para com os colegas de trabalho foram frequentemente alvo de críticas. Alguns até o consideram um dos atores mais difíceis de lidar na indústria cinematográfica atual.
A má reputação de Tommy Lee Jones não é apenas boato. Vários atores e realizadores que trabalharam com ele ao longo dos anos deram testemunhos sobre o seu comportamento. Um dos relatos mais notáveis vem de Josh Brolin, que atuou ao lado de Jones no filme “No Country for Old Men”. Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Brolin descreveu a experiência de estar num set com Jones como “incrivelmente pesada”. Ele mencionou que Jones conseguia criar uma atmosfera de tensão constante no set, o que deixava a equipa desconfortável. Apesar de Brolin ter crescido com “cowboys carrancudos” e não se sentir afetado, ele reconheceu que para muitas pessoas o comportamento de Jones era avassalador(Every Martin Scorsese C…).
O Conflito com Jim Carrey
O exemplo mais famoso, e talvez o mais chocante, de um desentendimento entre Tommy Lee Jones e um colega de trabalho vem de Jim Carrey, com quem Jones contracenou no filme “Batman Forever”. Durante uma entrevista com Norm MacDonald em 2017, Carrey contou uma história que se tornou viral entre os fãs de cinema. Segundo Carrey, antes de gravarem uma cena juntos, ele decidiu cumprimentar Jones num restaurante, onde o encontrou a jantar sozinho. Quando se aproximou, Jones levantou-se, pálido, e disse a Carrey num sussurro: “Eu odeio-te. Não suporto o teu comportamento”. Carrey ficou perplexo e tentou entender o motivo, ao que Jones respondeu: “Eu não posso validar as tuas palhaçadas”(Every Martin Scorsese C…).
Esse conflito foi difícil para Carrey, que admitiu ter se sentido desconfortável ao filmar com Jones após o episódio. A razão para esta animosidade, segundo Carrey, poderia ter sido o sucesso estrondoso que ele estava a ter na altura com filmes como “Dumb and Dumber”, o que talvez tenha causado ciúmes e insegurança por parte de Tommy Lee Jones.
Reflexões sobre a Reputação de Jones
O caso de Tommy Lee Jones é um exemplo interessante de como a personalidade de um ator pode influenciar a perceção pública e a sua reputação na indústria. Enquanto a maioria dos atores evita criticar publicamente os seus colegas, Jones tornou-se uma exceção, com vários relatos a reforçar a ideia de que ele é difícil de trabalhar. Ainda assim, o seu talento indiscutível continua a garantir-lhe papéis de destaque em Hollywood, mas a sua atitude fora das câmaras pode ter manchado a sua imagem ao longo dos anos.
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E vocês, o que pensam sobre esta história? Acham que o comportamento de Tommy Lee Jones influencia a forma como vemos os seus filmes? Deixem as vossas opiniões nos comentários!
No dia 7 de outubro de 2024, Kate Winslet brilhou na 20.ª edição do Zurich Film Festival, na Suíça, onde recebeu o prestigiado Golden Icon Award, um reconhecimento pela sua notável carreira e contribuição para o cinema. Winslet não apenas captou a atenção pelo seu prémio, mas também pelo seu look deslumbrante: a atriz usou um elegante macacão vermelho com um cinto preto e o cabelo apanhado, mostrando uma elegância clássica que refletia a sua postura de estrela do cinema.
Antes da entrega do prémio, o festival exibiu o filme “Lee Miller: Na Linha da Frente”, protagonizado por Winslet. Neste filme, a atriz interpreta Lee Miller, uma modelo que se tornou fotógrafa e correspondente de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, num retrato emocionante de uma mulher forte que enfrentou os horrores da guerra com uma lente única. A obra é descrita por Winslet como um “trabalho de amor”, e o reconhecimento do festival reforça a sua dedicação a papéis desafiadores e transformadores.
Em seu discurso, Winslet agradeceu ao Zurich Film Festival pelo prémio e por reconhecer o seu trabalho em “Lee”, uma produção que, segundo ela, exigiu grande dedicação e da qual se sente extremamente orgulhosa. A atriz referiu-se ao filme como um projeto especial, não apenas pela história de vida de Miller, mas também pelo impacto que essa história pode ter sobre o público.
O Estilo e a Elegância de Winslet
Winslet, conhecida pela sua elegância tanto em eventos de passadeira vermelha como no grande ecrã, usou um visual que foi amplamente comentado nos meios de comunicação. O macacão vermelho foi uma escolha ousada, complementado por um cinto preto que destacou a sua silhueta. O look foi minimalista, mas poderoso, refletindo a sua confiança e presença que há muito cativa audiências no mundo do cinema. Esta foi mais uma prova do seu estatuto de ícone, não só pelas suas capacidades artísticas, mas também pela forma como se apresenta ao público.
Uma Atriz de Impacto Global
Kate Winslet tem sido uma presença constante no cinema internacional, desde os seus primeiros papéis em filmes como Titanic, até às suas mais recentes interpretações em obras como Mare of Easttown, onde ganhou aclamação crítica pela sua performance intensa. O Golden Icon Award surge como mais uma confirmação do seu estatuto de lenda do cinema, num evento que destacou não só o seu talento, mas também a sua versatilidade como atriz.
E vocês, o que acham da carreira de Kate Winslet? Qual é o vosso papel favorito da atriz? Deixem os vossos comentários e vamos discutir este ícone do cinema!
Em 1992, dois dos atores mais icónicos de Hollywood, Robert Redford e Brad Pitt, uniram forças pela primeira vez no filme “A River Runs Through It” (O Rio da Vida). Realizado por Redford, este drama de crescimento marcou um momento crucial na carreira de Pitt, ajudando a catapultá-lo para o estrelato. O filme, baseado no romance autobiográfico de Norman Maclean, narra a história de dois irmãos a crescerem na zona rural de Montana no início do século XX, com foco na sua relação e no amor pela pesca com mosca. A realização magistral de Redford e a performance reveladora de Pitt resultaram num filme que tocou o público pela sua narrativa poética e cinematografia deslumbrante.
Em 1992, Robert Redford já se tinha consolidado como um dos atores e realizadores mais respeitados de Hollywood. Com filmes como “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969) e “The Sting” (1973), Redford era uma das figuras mais reconhecidas da indústria. A sua estreia como realizador em “Ordinary People” (1980) rendeu-lhe um Óscar, cimentando ainda mais a sua reputação como realizador. Em “A River Runs Through It”, Redford encontrou a oportunidade de contar uma história profundamente pessoal, uma que capturava a beleza da natureza e a complexidade das relações familiares.
Por outro lado, Brad Pitt estava apenas no início da sua ascensão à fama. Embora já tivesse aparecido em pequenos papéis ao longo da década de 1980, foi a sua interpretação de Paul Maclean, o irmão charmoso mas problemático em “A River Runs Through It”, que chamou a atenção do público e da crítica. O seu charme e carisma naturais estavam à vista, mas foi a sua capacidade de dar profundidade ao personagem que o diferenciou de outros jovens atores da época. A sua interpretação foi um equilíbrio entre vulnerabilidade e bravura, capturando a essência de um jovem a tentar corresponder às expectativas, enquanto luta com os seus próprios demónios.
O filme, tal como a relação entre Redford e Pitt, foi sobre mentoria e crescimento. Redford, um veterano da indústria, tornou-se uma espécie de mentor para Pitt durante a produção do filme. A colaboração entre ambos foi marcada por respeito mútuo, com Redford a guiar Pitt através das nuances emocionais do seu papel, permitindo-lhe, ao mesmo tempo, explorar livremente a personagem. O laço formado durante as filmagens continuou para além do set, com Pitt a reconhecer posteriormente o impacto de Redford na sua abordagem à representação e na sua carreira.
A frase “Não correr riscos é um risco” encapsula a filosofia que tanto Redford como Pitt têm seguido nas suas carreiras. Ambos os atores são conhecidos por assumirem papéis desafiantes e por trabalharem em filmes que desafiam as expectativas convencionais de Hollywood. Redford, com a fundação do Sundance Film Festival, sempre defendeu o cinema independente e a tomada de riscos na criação cinematográfica. Pitt, seguindo esses passos, tem também optado por uma variedade de papéis que ultrapassam as fronteiras do estrelato tradicional de Hollywood, desde “Fight Club” a “Once Upon a Time in Hollywood”.
A parceria em “A River Runs Through It” foi um ponto de viragem para ambos os atores, representando uma passagem de testemunho entre duas gerações de homens líderes de Hollywood. O filme, que desde então se tornou um clássico, é valorizado pelos seus temas intemporais de família, natureza e a inevitabilidade da passagem do tempo. Para Brad Pitt, marcou o início de uma carreira notável; para Robert Redford, foi mais um exemplo da sua visão como realizador e do seu talento para descobrir novos talentos.
O último ano tem sido devastador para Will Smith, uma das maiores estrelas de Hollywood. O ator, que antes era uma presença constante em grandes produções, viu a sua carreira ser profundamente afetada por uma série de reveses, tanto profissionais como pessoais, culminando num dos momentos mais difíceis da sua vida.
Depois do infame incidente na cerimónia dos Óscares 2022, onde Smith agrediu o comediante Chris Rock em palco, a sua carreira entrou numa espiral descendente. O biopic sobre a sua vida, que estava em fase de pré-produção, foi abruptamente cancelado. O mesmo aconteceu com o quarto filme da franquia “Bad Boys”, que foi adiado indefinidamente. Estes cancelamentos deixaram os fãs desiludidos e levantaram sérias dúvidas sobre o futuro da carreira de Will Smith.
Além disso, o projeto da Netflix, “Fast & Loose”, também foi descartado, o que surpreendeu tanto o público como a crítica, dado o envolvimento de Smith e o potencial de sucesso do filme. Talvez o golpe mais duro tenha sido a notícia de que a tão aguardada sequela de “I Am Legend” já não contará com a presença de Smith. Em vez disso, Michael B. Jordan foi escolhido para protagonizar a nova fase da história.
A expulsão de Will Smith da Academy of Motion Picture Arts and Sciences foi outro marco negativo na sua trajetória recente. Desde então, o ator tem lutado para recuperar o seu prestígio, mas as dificuldades na sua vida pessoal e os problemas no casamento com Jada Pinkett Smith parecem ter contribuído ainda mais para o declínio.
Jada, que publicamente declarou que “não precisava de ser salva” após o incidente dos Óscares, distanciou-se emocionalmente, o que alimentou ainda mais os rumores sobre uma possível separação. O futuro de Will Smith em Hollywood é, neste momento, incerto, e a sua reputação, que outrora era intocável, está agora em risco.
Keanu Reeves, conhecido pelos seus papéis em filmes de sucesso como “Matrix” e “John Wick”, decidiu enfrentar um novo desafio e estreou-se no mundo do automobilismo profissional na Toyota GR Cup. O ator, que sempre demonstrou um interesse particular por desportos motorizados, foi uma das grandes atrações no evento realizado em Indianápolis.
Apesar de estar mais habituado a cenas de ação e combate nos filmes, Keanu Reeves não se intimidou ao enfrentar o circuito de corridas. Partindo da 31ª posição, Reeves conseguiu escalar várias posições e evitou sair de pista logo na primeira volta, o que mostra a sua capacidade para se adaptar a diferentes desafios. Contudo, na Curva 9, o ator acabou por perder o controlo do carro, o que resultou num despiste que o relegou para a 25ª posição, onde terminou a corrida.
Ainda que não tenha conseguido uma posição de destaque, o ator mostrou grande determinação e espírito desportivo. Os seus fãs, habituados a vê-lo em situações de vida ou morte nos seus filmes, ficaram encantados com esta nova faceta de Keanu Reeves, que demonstra que o ator é também um apaixonado pelo desporto e pela velocidade.
Além de se estrear nas corridas, Reeves tem estado ocupado a promover a sua banda desenhada, “The Book of Elsewhere”, provando que continua a expandir os seus interesses para além do mundo do cinema. Esta sua incursão no automobilismo é apenas mais uma demonstração da versatilidade e espírito aventureiro de uma das figuras mais queridas de Hollywood.
Com uma carreira que inclui tanto sucessos cinematográficos como projetos pessoais, Keanu Reeves continua a surpreender, mantendo-se ativo em diversas áreas e mostrando uma humildade característica que lhe granjeou milhões de fãs em todo o mundo.
Al Pacino, uma das maiores lendas de Hollywood, revelou um episódio assustador durante a pandemia de COVID-19que quase lhe custou a vida. O ator de 84 anos, famoso pelos seus papéis icónicos em filmes como “O Padrinho” e “Scarface”, contou em entrevista à revista People como ficou em estado crítico depois de contrair o vírus, e como este incidente deixou muitos a acreditar que ele não sobreviveria.
Pacino revelou que ficou sem pulso durante a recuperação da infeção, algo que o deixou numa situação extremamente delicada. “Houve um dia em que fiquei sem pulso”, confessou. “Achei que tinha experienciado a morte. Mas acho que não. Não morri, porque se estivesse morto, teria desmaiado.” Pacino recorda o momento de terror ao acordar e encontrar seis paramédicos na sua sala, prontos para o socorrer.
O seu assistente pessoal, Michael Quinn, foi quem percebeu que algo estava gravemente errado e prontamente chamou os serviços de emergência. Felizmente, Pacino conseguiu recuperar sem sequelas graves, mas o susto ficou marcado na sua memória.
Apesar da gravidade da situação, o lendário ator não mudou a sua visão da vida: “De forma alguma”, disse ele com um tom sereno. Ao longo da sua carreira, Al Pacino enfrentou desafios tanto profissionais como pessoais, mas este incidente de saúde foi um dos mais marcantes da sua vida recente.
Mesmo depois de um susto tão grande, Pacino continua a trabalhar no cinema, mostrando a sua dedicação inabalável à sétima arte. Atualmente, ele está envolvido em vários projetos cinematográficos e continua a ser uma presença influente em Hollywood.
As filmagens do icónico filme “MIB – Homens de Negro” de 1997 ficaram marcadas por um momento inusitado que forçou a equipa a interromper a produção por várias horas — e tudo por causa de uma situação de flatulência protagonizada por Will Smith. O realizador do filme, Barry Sonnenfeld, revelou recentemente este incidente cómico que envolveu Smith e o seu colega de elenco Tommy Lee Jones durante a rodagem de uma cena crítica.
O episódio foi partilhado por Sonnenfeld no podcast “Let’s Talk Off Camera With Kelly Ripa”, onde descreveu o momento em que Will Smith e Tommy Lee Jones estavam a filmar uma cena num carro modificado, que viajava em hipervelocidade e acabava por capotar. Para filmar a cena, os dois atores foram “hermeticamente fechados” numa cápsula que simulava o veículo, com o objetivo de recriar o ambiente de alta velocidade. O problema surgiu quando o espaço confinado e a flatulência de Smith se tornaram uma combinação desastrosa.
De acordo com Sonnenfeld, enquanto as câmaras estavam a rolar, Will Smith rapidamente percebeu o embaraçoso problema e pediu desculpa ao seu colega de cena: “Oh, Jesus, lamento muito. Tommy, lamento muito. Lancem a escada.” Ao que Tommy Lee Jones, num gesto de camaradagem, respondeu: “Está tudo bem, Will. Não te preocupes.” Contudo, o realizador revelou que, embora não tivesse compreendido de imediato o que se passava, tudo ficou claro quando viram Jones a sair rapidamente do espaço confinado, enquanto a equipa se apressava a trazer uma escada para libertar os atores.
Sonnenfeld continuou a relatar o incidente: “O Tommy estende a perna enquanto a escada está a subir e desce os degraus a correr. E o que aconteceu foi que Will Smith tem gases. Algumas pessoas são assim. E não queremos estar dentro de um espaço muito pequeno e hermeticamente fechado com os gases do Will Smith.”
O resultado foi uma evacuação do estúdio durante cerca de três horas, enquanto todos se recuperavam do inusitado incidente. O realizador acrescentou ainda de forma bem-humorada: “Ele é um tipo adorável. Só que lança gases. Alguns fazem-no, outros não.”
Este momento embaraçoso, no entanto, não prejudicou o sucesso do filme. “Homens de Negro” tornou-se um dos maiores êxitos de bilheteira de 1997, consolidando Will Smith como uma das maiores estrelas de cinema a nível mundial. O filme originou duas sequelas, lançadas em 2002 e 2012, que, embora não tenham alcançado o mesmo impacto comercial do original, mantiveram o charme e a química entre Smith e Tommy Lee Jones.
Apesar de este incidente ter ficado nos bastidores, é uma história divertida que acrescenta uma camada de humor aos já cómicos e bem-sucedidos “Homens de Negro”, mostrando que até as maiores estrelas de Hollywood têm momentos inesperados.
Em 2002, Julia Roberts subiu ao palco da cerimónia dos Óscares para receber o prémio de Melhor Atriz pelo seu papel em Erin Brockovich, um filme baseado na verdadeira história de uma mulher que lutou contra uma empresa responsável pela poluição das águas de uma região. A sua performance foi amplamente aclamada, e a vitória parecia ser um dos momentos mais memoráveis da carreira da atriz. No entanto, o seu discurso de aceitação tornou-se igualmente inesquecível — mas não pelos melhores motivos.
Ao contrário da norma estabelecida, que dá aos vencedores cerca de 45 segundos para o seu discurso, Julia Robertspermaneceu no palco por mais de quatro minutos, desrespeitando o tempo habitual concedido. Logo no início, a atriz fez questão de se dirigir ao maestro da cerimónia, dizendo: “Senhor, está a fazer um trabalho maravilhoso, mas puxa a batuta demasiado depressa, por isso sugiro que se sente, porque tenho coisas para dizer e pode ser que nunca tenha outra oportunidade de estar aqui!” Esta afirmação arrancou risos da plateia, mas já sinalizava o que estava para vir: um discurso muito mais longo do que o permitido.
Durante esses quatro minutos, Roberts agradeceu a uma vasta lista de pessoas, desde os seus colegas de elenco e outros nomeados até ao realizador do filme, o seu namorado na altura e a sua mãe. No entanto, cometeu um erro notável e embaraçoso — esqueceu-se de agradecer a Erin Brockovich, a mulher cuja história real foi a inspiração para o filme e com quem Roberts passou bastante tempo durante a produção. Dado que o seu desempenho premiado se baseava na vida de Brockovich, o esquecimento não passou despercebido.
Foi apenas depois de sair do palco e enfrentar os jornalistas nos bastidores que Julia Roberts se deu conta da omissão. Ao perceber o erro, Roberts desculpou-se imediatamente e com humildade, afirmando: “Cometi um grande erro. Estava tão emocionada que me esqueci de agradecer a Erin. Que vergonha, que vergonha! Humildemente, agradeço-te mil vezes.”
O lapso de Roberts tornou-se rapidamente um dos principais tópicos de discussão, quase tanto quanto a extensão do seu discurso. Apesar disso, Erin Brockovich não viu o erro como algo grave e, em vez de se sentir ofendida, mostrou compreensão ao refutar as críticas que surgiram. Brockovich afirmou: “Foi o momento dela, não o meu. Não vi nada de errado nisso, não me incomodou de todo!”
Este incidente, embora embaraçoso para Julia Roberts, não afetou negativamente a sua relação com Erin Brockovich, mas ficou para a história como um dos discursos mais longos e discutidos da história dos Óscares.
Uma das curiosidades menos conhecidas sobre a atriz Jennifer Connelly é a história romântica por trás do seu casamento com o também ator Paul Bettany. O que torna esta história tão singular é que Bettany já tinha uma paixão por Connelly muito antes de a conhecer pessoalmente. O ator confessou publicamente que, desde adolescente, era fã de Connelly após a ver no filme Labirinto (1986), onde a atriz protagonizou o papel de Sarah. Connelly, na altura com 15 anos, conquistou não só o público como também o jovem Bettany, que desenvolveu uma grande admiração por ela.
Bettany, então adolescente, admitiu que desde que a viu no filme tinha decidido que Jennifer Connelly seria a mulher com quem gostaria de casar. Apesar de ser uma afirmação ousada, especialmente considerando que ainda não a conhecia, Bettany manteve este sentimento ao longo dos anos, sempre com Connelly em mente.
Catorze anos depois, o destino reuniu os dois. Em 2001, Paul Bettany e Jennifer Connelly contracenaram juntos no filme Uma Mente Brilhante, que viria a ser um enorme sucesso. Durante as filmagens, apesar de uma atração mútua evidente, ambos mantiveram uma relação estritamente profissional, uma vez que estavam em relacionamentos com outras pessoas na altura.
No entanto, após os trágicos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, Paul Bettany percebeu que os seus sentimentos por Connelly eram mais profundos do que um simples fascínio adolescente. Durante a crise, o primeiro pensamento de Bettany foi saber se Jennifer Connelly estava bem, o que o levou a refletir sobre os seus sentimentos. Este momento revelou-lhe que ele a amava e que ela era a pessoa com quem queria passar o resto da sua vida.
Sem hesitar, Bettany conseguiu o número de Connelly e fez uma chamada impulsiva mas decisiva: “Estou a caminho. Vamos casar.” Sem terem tido um relacionamento formal antes, Bettany mudou-se para Nova Iorque e o casal casou-se pouco tempo depois, sem nunca realmente terem namorado como seria habitual. Esta história única de amor entre dois grandes nomes de Hollywood é um verdadeiro conto de fadas moderno, que surpreende muitos dos fãs de ambos.
Desde então, Jennifer Connelly e Paul Bettany têm mantido uma relação forte e estável, e são pais de dois filhos. O casal continua a ser um dos mais admirados e respeitados no mundo do cinema, tanto pela sua vida pessoal quanto pelas suas brilhantes carreiras.
A atriz Millie Bobby Brown, estrela da popular série Stranger Things, partilhou recentemente nas redes sociais as primeiras imagens do seu casamento com Jake Bongiovi, filho de Jon Bon Jovi. O casal deu o nó numa cerimónia privada, após Millie ter anunciado o seu noivado em abril de 2022, quando tinha apenas 19 anos. As notícias sobre o casamento começaram a circular em maio deste ano, mas foi apenas agora que Millie decidiu revelar oficialmente as fotos do evento.
Na passada quarta-feira, 2 de outubro, a atriz publicou uma série de fotografias no seu perfil de Instagram, onde é possível ver detalhes do deslumbrante vestido de noiva que usou. O vestido, decorado com pormenores de renda, foi complementado por um longo véu, transmitindo uma imagem clássica e elegante. Para a festa com os convidados, Millie optou por trocar para um look mais simples, mas igualmente encantador. Na legenda da publicação, escreveu uma mensagem tocante: “Para sempre, a tua esposa”, numa demonstração de amor e compromisso.
Um Casamento Privado e Intimista
De acordo com a revista People, a cerimónia foi realizada nos Estados Unidos e terá sido mantida em segredo. Inicialmente, foi reportado que apenas os pais dos noivos estariam presentes, mas as fotografias partilhadas agora por Millie revelam que mais convidados marcaram presença no dia especial do casal.
Millie, agora com 20 anos, tem mantido uma relação discreta com Jake Bongiovi, apesar da atenção dos media. A jovem atriz, que conquistou o público com o seu papel como Eleven em Stranger Things, tem mostrado uma maturidade notável ao longo dos anos, e o casamento com o filho de Jon Bon Jovi é mais um marco na sua vida pessoal.
Carreira e Futuro
Millie Bobby Brown tem-se destacado não só pela sua carreira em ascensão, mas também pelo seu impacto fora do mundo do cinema. Com uma legião de fãs e seguidores, a atriz tornou-se um ícone de estilo e inspiração para muitos jovens. Com vários projetos em curso, incluindo o lançamento do seu próximo filme e a temporada final de Stranger Things, Millie continua a ser uma das jovens atrizes mais promissoras de Hollywood.
As fotos do casamento rapidamente captaram a atenção das redes sociais, com milhões de seguidores a elogiar a atriz pelo seu vestido de “cortar a respiração” e pela elegância do evento. Embora tenha optado por manter a cerimónia íntima, as imagens partilhadas mostram que foi um dia repleto de amor e celebração.
“The Deer Hunter”, realizado por Michael Cimino e lançado em 1978, é um dos filmes mais icónicos sobre a guerra e as suas consequências psicológicas. Mais do que apenas um filme de guerra, esta obra-prima é uma profunda meditação sobre amizade, sacrifício e as marcas indeléveis que o trauma pode deixar nas vidas daqueles que o vivenciam. Situado no contexto da Guerra do Vietname, o filme explora a jornada de um grupo de amigos de uma pequena cidade industrial na Pensilvânia, cujas vidas são irrevogavelmente transformadas após serem recrutados para a guerra.
Os três personagens centrais – Michael (interpretado por Robert De Niro), Nick (interpretado por Christopher Walken) e Steven (interpretado por John Savage) – representam a inocência e camaradagem que existia antes da guerra, em contraste com as suas versões pós-Vietname, marcadas pela devastação emocional e física. A estrutura do filme é composta por três atos bem definidos: a vida pacata antes da guerra, o caos brutal no Vietname e as consequências dolorosas quando os personagens tentam reajustar-se à vida civil após regressarem da guerra.
Um dos momentos mais memoráveis e perturbadores do filme é a sequência da roleta russa, em que Michael e Nick são forçados, enquanto prisioneiros dos Viet Cong, a jogar com as suas vidas. Esta cena icónica não só simboliza a aleatoriedade e a brutalidade da guerra, como também serve como uma metáfora para a destruição emocional que a guerra impõe aos sobreviventes. É neste momento que o filme atinge o seu ponto máximo de tensão e angústia, imortalizando-o como uma das sequências mais chocantes da história do cinema.
A interpretação de Robert De Niro como Michael é contida, mas poderosa. Ele desempenha o papel de um homem determinado a manter o seu grupo unido face ao trauma esmagador, embora o impacto emocional da guerra seja demasiado forte para evitar as suas consequências. Christopher Walken, no papel de Nick, entrega uma atuação que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator Secundário, ao retratar de forma devastadora a descida do personagem à loucura, uma consequência direta da guerra e da experiência como prisioneiro.
“The Deer Hunter” vai muito além dos clichés dos filmes de guerra. Em vez de focar-se apenas nas batalhas, é uma exploração introspectiva das feridas invisíveis da guerra – as cicatrizes emocionais e psicológicas que deixam marcas indeléveis. A lentidão deliberada do filme, especialmente na sua primeira parte, permite ao espectador imergir nas vidas dos personagens antes do caos, criando um impacto ainda mais devastador à medida que o horror da guerra os desfigura tanto física como emocionalmente.
Este filme é um retrato profundo da fragilidade humana face à violência e ao sacrifício, e continua a ser um dos mais emocionantes e reflexivos estudos sobre os efeitos da guerra no cinema. A sua profundidade emocional e a capacidade de suscitar uma reflexão intensa sobre a guerra tornam “The Deer Hunter” um clássico intemporal.
O ator vencedor de dois Óscares, Denzel Washington, conhecido tanto pelo seu talento como pela sua integridade pessoal, envolveu-se numa discussão acalorada com o magnata da música Sean ‘Diddy’ Combs durante uma festa em 2003, de acordo com um recente relatório da Us Weekly. O confronto entre os dois aconteceu numa festa onde Denzel estava acompanhado pela sua esposa, Pauletta Washington, e terá deixado o ator furioso a ponto de abandonar o evento.
Segundo uma fonte que estava próxima de Washington na altura, o ator confrontou Combs durante a festa, gritando-lhe: “Você não respeita ninguém”. Este confronto parece ter sido o culminar de algo que Denzel e Pauletta testemunharam durante a noite, levando-os a sair do local visivelmente irritados. “Eles estavam a festejar até ao amanhecer e viram algo que os deixou furiosos”, afirmou a fonte, sem especificar o que terá desencadeado a reação de Denzel.
O incidente entre Washington, de 69 anos, e Combs, de 54 anos, aconteceu numa época em que Diddy já era famoso pelas suas festas extravagantes e muitas vezes polémicas. Estas celebrações eram conhecidas por reunirem um grande número de celebridades, incluindo Leonardo DiCaprio, Sarah Jessica Parker, Ashton Kutcher e muitas outras estrelas de Hollywood.
Até ao momento, os representantes de ambos ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido, e o Page Six, que também reportou o incidente, não conseguiu obter comentários de qualquer uma das partes. Embora os detalhes exatos sobre o que provocou a discussão permaneçam vagos, este episódio dá uma ideia das tensões que podem surgir nos bastidores das glamorosas festas de Hollywood, mesmo entre figuras tão respeitadas como Denzel Washington.
Sean ‘Diddy’ Combs é conhecido não só pelo seu império na música e no entretenimento, mas também pelas suas festas lendárias, que frequentemente atraem grandes nomes da indústria. O episódio com Denzel Washington é um lembrete de que, apesar do brilho e do glamour, as tensões podem surgir quando os valores e princípios são colocados à prova.
O médico Mark Chavez, de 54 anos, declarou-se culpado esta quarta-feira num tribunal de Los Angeles por fornecer ilegalmente a droga cetamina, que foi apontada como a causa da morte do ator Matthew Perry, conhecido pelo seu papel icónico como Chandler Bing na série Friends. A acusação de Chavez faz parte de um caso mais amplo que envolve cinco acusados relacionados com a morte de Perry, que ocorreu em outubro de 2023. A sentença de Chavez será conhecida no dia 2 de abril, e o médico enfrenta até 10 anos de prisão.
Durante o julgamento, Chavez admitiu que obteve a cetamina de um traficante conhecido como Jasveen Sangha, apelidado de “Rainha da Cetamina”, e que entregou 50 ampolas da droga ao assistente de Perry, Kenneth Iwamasa. Metade dessas ampolas foram entregues apenas quatro dias antes da morte do ator. Esta revelação sublinha a gravidade das acusações que Chavez enfrenta, especialmente considerando o impacto global causado pela morte de Perry.
A Morte de Matthew Perry e o Impacto Mundial
Matthew Perry foi encontrado morto na sua casa em outubro de 2023, aos 54 anos, na sua banheira de hidromassagem. A autópsia revelou que a causa da morte foram os “efeitos agudos da cetamina”, uma droga frequentemente utilizada como anestésico em médicos e veterinários, mas que também está a ser investigada pelo seu potencial no tratamento da depressão. Perry estava a tomar a droga como parte de uma terapia supervisionada, uma medida que se revelou fatal.
O nome de Perry transcendeu fronteiras graças à série Friends, exibida de 1994 a 2004, tornando-se uma das sitcoms mais populares de todos os tempos. A série fez com que Perry, juntamente com o elenco principal, se tornasse uma megaestrela global. A sua luta pública contra a dependência de analgésicos e álcool tornou a sua morte ainda mais trágica, gerando uma onda de tristeza entre os fãs e colegas de profissão. O ator tinha falado abertamente sobre as suas batalhas com o vício, o que tornou a sua morte um símbolo de uma luta pessoal de muitos anos.
Outros Acusados Envolvidos no Caso
Além de Mark Chavez, outras quatro pessoas estão envolvidas no caso. Salvador Plasencia, que comprava cetamina de Chavez para revendê-la ao staff de Perry, declarou-se inocente e será julgado em março de 2024, juntamente com Jasveen Sangha, o principal fornecedor da droga. Ambos enfrentam a possibilidade de serem condenados a décadas de prisão, dado o papel central que desempenharam na distribuição ilegal da substância.
Kenneth Iwamasa, assistente pessoal de Perry, também enfrenta acusações graves. Iwamasa admitiu ter injetado cetamina no ator e atuado como intermediário na compra da droga. A sua sentença será anunciada em novembro de 2024. Por fim, Erik Fleming, o quinto acusado, confessou ter distribuído a dose letal que matou Perry e poderá ser condenado por conspiração para distribuir a droga.
O caso destaca não só o uso indevido de drogas controladas em Hollywood, mas também a rede de profissionais que facilitam o acesso a substâncias perigosas. A morte de Matthew Perry continua a ser um lembrete trágico das lutas pessoais que muitas celebridades enfrentam em silêncio.
A carreira de Sean Connery foi marcada por inúmeras decisões acertadas, como o papel de James Bond, que o catapultou para o estrelato. No entanto, uma das suas decisões mais dispendiosas foi a recusa em interpretar Gandalf na trilogia de “O Senhor dos Anéis”, uma escolha que poderia ter rendido ao ator perto de 500 milhões de dólares — o maior cachet da história do cinema na altura.
Nos anos 90, Connery foi abordado pelos produtores da adaptação cinematográfica de O Senhor dos Anéis, que procuravam um nome de peso para o elenco. Na altura, com exceção de Christopher Lee e Sean Bean, os outros atores ainda eram relativamente desconhecidos. Para convencer Connery a aceitar o papel de Gandalf, os produtores ofereceram-lhe um salário base de 6 milhões de dólares por filme. No entanto, o verdadeiro atrativo estava no bônus adicional: 15% das receitas de bilheteira da franquia.
O que Connery não podia prever era o sucesso colossal da trilogia dirigida por Peter Jackson, que gerou cerca de 3 mil milhões de dólares nas bilheteiras globais. Se tivesse aceitado o papel, o ator teria embolsado cerca de 450 milhões de dólares, apenas com a trilogia original. Quando se contabilizam os rendimentos de produtos derivados como videojogos, brinquedos, e mesmo a trilogia posterior O Hobbit, estima-se que Connery poderia ter ultrapassado os 750 milhões de dólares.
A Recusa e as Consequências
A razão pela qual Connery recusou a proposta é tanto surpreendente quanto compreensível: o ator afirmou que “não compreendia o papel” de Gandalf nem a complexidade do universo de O Senhor dos Anéis. Esta decisão, tomada com base no instinto, acabou por lhe custar um dos maiores ganhos da história do cinema.
Como consequência desta “oportunidade perdida”, Connery adotou uma postura diferente em projetos futuros. Segundo fontes, na sua próxima leitura de guião, Connery ignorou o seu instinto e aceitou um papel que também não compreendia totalmente. O filme em questão? “A Liga de Cavalheiros Extraordinários” (2003), uma produção que foi muito mal recebida tanto pela crítica quanto pelo público. Connery, em tom de arrependimento, chegou a declarar que devia ter interpretado o “maldito feiticeiro” ao invés de ter escolhido aquele projeto.
O Legado de Gandalf
Apesar da sua recusa, o papel de Gandalf acabou por ficar em ótimas mãos. Ian McKellen, que assumiu a personagem, entregou uma performance memorável que lhe valeu aclamação mundial e uma nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário. Embora Connery fosse um gigante do cinema, muitos fãs concordam que McKellen foi a escolha perfeita para o papel.
Sean Connery continua a ser lembrado como um dos maiores ícones da história do cinema, mas a recusa em O Senhor dos Anéis será para sempre considerada uma das decisões mais dispendiosas da sua carreira.
Ser escolhido para interpretar James Bond é um marco na carreira de qualquer ator, mas a realidade por trás desse papel icónico é mais complicada do que parece. Embora o papel de 007 seja visto como um privilégio, muitos dos atores que assumiram o manto de Bond acabaram por expressar frustrações, principalmente devido aos compromissos a longo prazo e às restrições contratuais.
Uma das principais razões pelas quais os atores acabam por não gostar do papel de James Bond está relacionada com o tempo exigido por cada filme. Cada produção pode levar até um ano, incluindo seis meses de treino intenso, seguidos de filmagens e uma extensa campanha de promoção em várias partes do mundo, o que, por vezes, dura mais seis meses. Este ciclo pode tornar-se cansativo e repetitivo.
Além disso, há várias restrições contratuais que limitam a liberdade dos atores. Um exemplo curioso aconteceu com Pierce Brosnan, que, durante a sua participação no filme The Thomas Crown Affair (1999), foi impedido de usar um smoking completo, uma vez que estava sob contrato para interpretar Bond. Como solução, teve de usar uma camisa desabotoada e uma gravata borboleta por atar, para evitar tecnicamente a violação do contrato, que proibia o uso de um tuxedo fora da franquia de Bond. Este tipo de detalhes mostra como ser Bond pode ser uma experiência tediosa, apesar do prestígio que acompanha o papel.
Sean Connery: O Primeiro Bond e as Suas Saídas
O primeiro ator a dar vida ao famoso espião, Sean Connery, rapidamente se cansou da personagem. Depois de interpretar Bond em You Only Live Twice (1967), Connery afastou-se da franquia, sentindo-se saturado com o papel. No entanto, foi persuadido a regressar por um pagamento recorde de 1,25 milhões de dólares para o filme Diamonds Are Forever (1971), apenas para sair novamente logo depois. Curiosamente, voltou mais uma vez para um filme de Bond não oficial, Never Say Never Again (1983), o que reflete a relação complexa que os atores desenvolvem com o personagem.
Outro caso curioso é o de George Lazenby, que interpretou Bond apenas uma vez, em On Her Majesty’s Secret Service(1969). Lazenby foi aconselhado a desistir do papel, sendo-lhe dito que Bond estava ultrapassado, o que se provou ser um dos piores conselhos de carreira de todos os tempos. Ele abandonou a franquia após um único filme, mas é sabido que ele teria continuado se as circunstâncias fossem diferentes.
Roger Moore e a Longevidade de Bond
Roger Moore assumiu o papel durante sete filmes, entre 1973 e 1985. Apesar de ter permanecido no papel por mais tempo do que a maioria dos seus antecessores, Moore também acabou por se cansar da personagem, deixando o papel aos 58 anos. Curiosamente, entre o seu quarto e quinto filme, Moore interpretou um personagem numa comédia, Cannonball Run (1981), onde satirizava o próprio James Bond, o que também contribuiu para a criação da “cláusula do smoking”, que limitava o uso do vestuário formal por parte dos atores que interpretavam Bond fora da franquia.
Timothy Dalton e a Saída Antecipada
Timothy Dalton interpretou Bond em dois filmes e estava preparado para continuar no papel em 1990, mas uma disputa legal entre a Eon Productions e a MGM impediu o início das filmagens. Quando o problema foi resolvido, Dalton recusou regressar, uma vez que não estava disposto a comprometer-se para mais de um filme, após um intervalo de cinco anos. Esta hesitação acabou por abrir caminho para Pierce Brosnan.
Pierce Brosnan e o Final Abrupto
Pierce Brosnan interpretou Bond em quatro filmes, com o último sendo Die Another Day (2002). Apesar de o filme ter sido um sucesso de bilheteira, a crítica não foi tão favorável, e Brosnan acreditava que regressaria para um quinto filme. No entanto, foi informado que as negociações não avançariam e que o estúdio não tinha planos concretos para continuar com ele no papel. Brosnan foi surpreendido e desiludido com a forma como a situação foi tratada, mas aceitou o fim abrupto da sua passagem como Bond.
Daniel Craig e o Encerramento nos seus próprios termos
Por fim, Daniel Craig, que interpretou Bond em cinco filmes, teve uma relação complexa com a personagem. Inicialmente relutante em continuar no papel, Craig assumiu o controlo criativo nas suas últimas produções, tornando-se também produtor. O ator conseguiu, assim, concluir a sua jornada como Bond em No Time to Die (2021) nos seus próprios termos, encerrando a história do seu Bond de forma definitiva. Craig, apesar de algumas críticas iniciais, tornou-se um dos atores mais emblemáticos a interpretar o espião, recebendo elogios tanto do público como da crítica.
Conclusão
Ser James Bond é tanto um privilégio quanto um fardo. Embora os atores que o interpretam reconheçam a honra de assumir o papel de um ícone cinematográfico, o longo compromisso e as restrições contratuais podem tornar o papel uma prisão criativa. Contudo, como mostrado ao longo dos anos, mesmo com as dificuldades, Bond continua a ser um dos papéis mais cobiçados da história do cinema.
O ator Drake Hogestyn, famoso pelo seu papel como John Black na novela Days of Our Lives, morreu no sábado, 28 de setembro de 2024, aos 70 anos. Hogestyn, que enfrentava uma batalha contra o cancro no pâncreas, deu vida a John Black durante 38 anos, tornando-se uma das figuras mais reconhecidas e acarinhadas da televisão americana.
A sua morte foi anunciada pela família através de um comunicado partilhado nas redes sociais da série, destacando a sua força e determinação ao enfrentar a doença. “A sua vida mudou quando foi diagnosticado com cancro no pâncreas, mas ele enfrentou o desafio com uma força e determinação incríveis”, lê-se na publicação.
Drake Hogestyn estreou-se em Days of Our Lives em 1986 e rapidamente conquistou o público com o seu carisma e talento. Ao longo das décadas, o seu personagem, John Black, passou por diversas transformações e enredos dramáticos que o tornaram um pilar da série. Para muitos fãs, a sua morte marca o fim de uma era na televisão diurna americana.
Além do seu trabalho em Days of Our Lives, Hogestyn participou em várias outras produções televisivas, mas foi o seu papel icónico como John Black que lhe garantiu um lugar especial no coração dos espectadores. A sua partida deixa um vazio tanto na série como na memória dos seus muitos admiradores.
Sydney Sweeney, conhecida principalmente pelo seu papel na série Euphoria, fez recentemente manchetes não apenas pelo seu talento como atriz, mas também pela sua atitude franca e descomplexada em relação à forma como é percebida pelo público. Durante a sua participação como anfitriã no Saturday Night Live (SNL), em março, Sweeney pediu ativamente que fossem feitas piadas sobre a sua aparência, nomeadamente sobre o tamanho dos seus seios. Este pedido gerou tanto surpresa quanto respeito pela sua postura de aceitação em relação à imagem pública que tem.
Segundo o comediante Bowen Yang, que também participou no programa, Sweeney “praticamente implorou” aos escritores do SNL para incluírem piadas sobre os seus seios, mostrando uma atitude de auto-consciência sobre como o seu corpo tem sido comentado na indústria do entretenimento. Numa entrevista no podcast Fly on the Wall, Yang elogiou a atriz por ser uma anfitriã que compreendia a forma como era consumida pelo público e que estava disposta a brincar com essa realidade.
Para Sweeney, o humor sobre a sua aparência foi uma forma de lidar com os estereótipos e críticas que tem enfrentado desde o início da sua carreira. Numa entrevista à GQ, a atriz comentou: “Há muitas pessoas por aí que dizem ‘Ah, ela é famosa porque mostrou os seios’. Tu aprendes a navegar pelo sistema. Podes tentar lutar contra isso, mas vão sempre ripostar”.
No episódio de SNL em que participou, uma das cenas mais comentadas foi a sua interpretação de uma empregada de Hooters, um restaurante conhecido por empregar mulheres com atributos físicos específicos. Embora a personagem fosse péssima no trabalho, os clientes continuavam a deixá-la gorjetas generosas devido à sua aparência, reforçando a sátira em torno dos estereótipos com os quais Sweeney teve de lidar.
A atitude aberta e humorística de Sydney Sweeney em relação à sua imagem pública demonstra uma maturidade e resiliência raras em Hollywood, especialmente para uma atriz jovem, e solidifica o seu lugar como uma das estrelas mais intrigantes da atualidade.
Uma amizade que parecia inquebrável entre dois gigantes do cinema de ação, Sylvester Stallone e Bruce Willis, foi posta à prova durante as negociações para o filme Os Mercenários 3. Stallone e Willis, que se conheceram em 1991 ao se tornarem sócios no famoso restaurante Planet Hollywood, protagonizaram um dos momentos mais polémicos em Hollywood quando uma disputa salarial causou a saída abrupta de Willis do terceiro filme da franquia.
Willis fez parte dos dois primeiros filmes da saga Os Mercenários, uma série repleta de estrelas de ação, como Arnold Schwarzenegger, Jason Statham e Jet Li. No entanto, as negociações para o seu retorno em Os Mercenários 3 não correram conforme o esperado. Segundo relatos, a equipa de Stallone ofereceu a Willis 3 milhões de dólares por quatro dias de filmagens, um valor que o ator considerou insuficiente. Ele exigiu mais um milhão de dólares, o que enfureceu Stallone, que decidiu remover o amigo do elenco e substituí-lo por Harrison Ford.
A reação de Stallone foi imediata e pública, recorrendo às redes sociais para expressar a sua frustração. O ator escreveu: “Ganancioso e preguiçoso… Fórmula certa para o fracasso profissional”, num claro ataque a Willis. A publicação gerou grande controvérsia e, embora Willis tenha preferido não comentar publicamente, a relação entre os dois nunca mais foi a mesma.
O impacto da saída de Willis da franquia fez-se sentir. Apesar da entrada de Harrison Ford, Os Mercenários 3 teve uma receção morna nas bilheteiras, arrecadando apenas 214 milhões de dólares em todo o mundo, uma queda significativa face aos filmes anteriores. O quarto filme da série foi ainda mais desastroso, com um orçamento de 100 milhões de dólares e uma arrecadação de apenas 37 milhões.
Apesar de Stallone ter mais tarde admitido, em entrevista, que se arrependeu de ter tornado pública a disputa com Willis, a amizade entre os dois nunca voltou ao que era. Este caso é um exemplo claro de como as pressões económicas e as expectativas de Hollywood podem impactar até as amizades mais antigas e solidificadas no meio artístico.
O mundo do cinema e das artes performativas despede-se de Maggie Smith, uma das atrizes mais icónicas e premiadas do século XX e XXI. Falecida a 27 de setembro de 2024, aos 89 anos, Dame Maggie Smith deixa um legado incomparável que atravessa gerações, desde o teatro até ao grande e pequeno ecrã. A sua carreira notável, marcada por dois Óscares, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas, testemunha o seu talento imensurável e a sua versatilidade como atriz.
Nascida em 28 de dezembro de 1934, Maggie Smith estreou-se nos palcos na Universidade de Oxford nos anos 1950, rapidamente ganhando destaque com o seu talento inato. A sua entrada no grupo teatral londrino Old Vic em 1959 foi um marco na sua carreira, que floresceu quando se juntou ao Royal National Theatre, onde interpretou papéis ao lado de grandes nomes como Laurence Olivier.
No cinema, a sua ascensão foi rápida. Smith conquistou o seu primeiro Óscar de Melhor Atriz em 1968 por Quando a Primavera Acaba, e em 1978 venceu o Óscar de Melhor Atriz Secundária por Um Apartamento na Califórnia. Ao longo dos anos, destacou-se em filmes icónicos como Quarto com Vista Sobre a Cidade (1986), Gosford Park (2001), e a saga Harry Potter, onde interpretou a amada Professora Minerva McGonagall, imortalizando-se numa das franquias mais populares de todos os tempos.
O Sucesso Global com “Downton Abbey” e a Fama Tardia
Apesar de ter uma carreira recheada de sucessos, a fama global de Maggie Smith chegou numa fase mais avançada da sua vida, através do papel da Condessa de Grantham, em Downton Abbey (2010-2015). A sua personagem, Lady Violet Crawley, com os seus comentários sarcásticos e humor cortante, tornou-se um dos maiores destaques da série. Maggie Smith ganhou três Emmys e um Globo de Ouro pelo seu desempenho inesquecível, cimentando-se como uma estrela internacional.
Lady Violet trouxe uma dimensão de humor e sofisticação a Downton Abbey, uma série vista em mais de 150 países. Embora sempre tenha sido uma pessoa reservada, Smith revelou que o sucesso global da série transformou a sua vida, retirando-lhe a liberdade de viver anonimamente. “Vivia uma vida perfeitamente normal antes de Downton Abbey“, afirmou Maggie Smith, admitindo que o enorme sucesso a levou a evitar a exposição pública.
Luta Contra o Cancro e Resiliência Inabalável
A vida de Maggie Smith também foi marcada por grandes desafios pessoais. Em 2007, foi diagnosticada com cancro da mama, mas, com a determinação que a caracterizava, continuou a trabalhar durante o tratamento. Smith filmou Harry Potter e o Príncipe Misterioso (2009) enquanto realizava sessões de quimioterapia, mostrando uma incrível força e compromisso com a sua arte. Em entrevistas, recordou os tempos difíceis em que teve de usar peruca devido à perda de cabelo, mas o seu profissionalismo nunca foi afetado.
Além disso, Maggie Smith enfrentou a doença de Graves, uma condição autoimune que afeta a tiroide, mas, mais uma vez, demonstrou resiliência ao continuar a trabalhar com a mesma dedicação e paixão.
Um Legado Incomparável
Maggie Smith deixa dois filhos, Chris Larkin e Toby Stephens, ambos atores, e cinco netos. A sua morte foi anunciada pela família, que expressou gratidão à equipa do Chelsea and Westminster Hospital pelo cuidado nos seus últimos dias. “Uma mãe e avó extraordinária”, como recordada pela sua família, Smith foi também uma das maiores figuras das artes, cujo impacto será lembrado por gerações.
Com uma carreira que abrangeu mais de sete décadas, Maggie Smith não só colecionou prémios, mas também o amor e a admiração de milhões de fãs em todo o mundo. Desde o teatro britânico ao ecrã de Hollywood, passando por séries de televisão aclamadas, ela será para sempre uma referência de talento, elegância e força inabalável.