Robert Downey Jr. Fala Sobre Elon Musk e Critica o Seu “Cosplay” de Tony Stark

Robert Downey Jr. e Elon Musk são duas personalidades que, embora de esferas diferentes, se cruzaram no imaginário popular devido às suas semelhanças com Tony Stark, o icónico personagem de Iron Man. Em 2010, Musk e Downey até partilharam uma breve cena em “Iron Man 2”, onde Tony Stark e Musk se encontram num luxuoso evento do Grande Prémio de Mónaco. Para Downey Jr., no entanto, as semelhanças entre Musk e Stark vão além da tela, mas com algumas reservas.

Em entrevista ao podcast “On with Kara Swisher”, Downey foi questionado sobre o comportamento de Musk, e a resposta foi sincera e um pouco crítica. “Eu gostaria que ele controlasse o seu comportamento um pouco mais,” disse Downey, referindo-se a Musk como “um homem branco americano de quase 60 anos que se está a recuperar” das suas escolhas de vida. Embora reconheça o valor das contribuições de Musk para a tecnologia e o transporte espacial, Downey afirmou não estar convencido com a ideia de que “tudo é aceitável desde que o objetivo seja chegar a Marte”.

A comparação entre Musk e Tony Stark não é casual. O argumentista de “Iron Man”Mark Fergus, já tinha revelado que a versão cinematográfica de Stark foi inspirada em parte na personalidade audaciosa e inovadora de Musk, misturando as qualidades de Donald Trump e Steve Jobs para criar um personagem que é simultaneamente carismático, excêntrico e um génio tecnológico. Essa combinação tornou-se icónica e, apesar da hesitação de Downey, Musk continua a manter a sua reputação de “Tony Stark da vida real”.

Atualmente, Musk é conhecido pelo seu trabalho como CEO da Tesla, fundador da SpaceX e proprietário da plataforma X (antiga Twitter). Mas o seu comportamento público, especialmente nas redes sociais, gera controvérsia e críticas, algo que outras figuras de Hollywood, como Michael Keaton, não hesitaram em criticar. Keaton chegou mesmo a afirmar que figuras como Musk e Trump “riem-se das pessoas que os apoiam” e que são desrespeitosos para com os seus seguidores.

A vida de Musk em breve será também explorada em formato de filme, com uma biografia autorizada a caminho, baseada no livro de Walter Isaacson e realizada por Darren Aronofsky. Entre os nomes sugeridos para o papel de Musk, Variety mencionou o próprio Robert Downey Jr., completando assim o círculo entre realidade e ficção. Para já, Downey mostra-se cauteloso, mas certamente curioso com o que o filme poderá trazer à luz.


Sabia que Eva Longoria Salvou secretamente John Wick?

Quem diria que, por trás do sucesso massivo da saga John Wick, existe uma história de bastidores surpreendente envolvendo uma das estrelas mais improváveis? Se não fosse por Eva Longoria, a icónica franquia de ação, protagonizada por Keanu Reeves, poderia nunca ter chegado às salas de cinema. O primeiro filme da série, que abriu portas para uma saga de sucesso global, esteve muito perto de ser cancelado poucos dias antes das filmagens, e foi Longoria quem entrou em cena para evitar o desastre financeiro.

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Segundo uma recente entrevista dos realizadores Chad Stahelski e David Leitch, a produção de John Wick enfrentava um sério obstáculo financeiro apenas uma semana antes de as câmaras começarem a rodar. Com cerca de 6 milhões de dólares em falta devido a um investidor que não conseguiu levantar o dinheiro a tempo, a produção estava a apenas 24 horas de ser encerrada. Numa tentativa desesperada de salvar o filme, a CAA (Creative Artists Agency) ofereceu a alguns dos seus atores a oportunidade de investir no projeto. Foi então que Eva Longoria, mais conhecida pelo seu trabalho em televisão e filmes de comédia, entrou em cena.

A atriz investiu os 6 milhões de dólares em falta, e com isso, permitiu que a produção de John Wick avançasse. Longoria, que acreditava no potencial do filme, mais tarde revelou aos realizadores que não esperava que o projeto tivesse tanto sucesso. No entanto, essa aposta acabou por ser um dos melhores investimentos da sua carreira, dado o sucesso massivo da franquia.

O primeiro John Wick estreou há dez anos e foi um sucesso imediato, abrindo caminho para três sequências que, até à data, já arrecadaram mais de mil milhões de dólares em todo o mundo. O estilo de ação visceral e coreografado do filme, combinado com a performance de Keanu Reeves, conquistou tanto críticos como o público, e transformou a série num fenómeno da cultura pop.

Os realizadores, Stahelski e Leitch, recordam o momento em que souberam que Longoria tinha sido a salvadora do filme. Após o fim das filmagens, Basil Iwanyk, o produtor do filme, levou-os a jantar e contou-lhes a surpreendente história por trás do financiamento. “Ele disse-nos: ‘Sabem quem vos financiou? Eva Longoria.’ Ficámos todos espantados!”, recorda Stahelski. Posteriormente, levaram Longoria a almoçar como forma de agradecimento, onde ela confessou, com um sorriso, que não esperava que o filme funcionasse. No entanto, Longoria admitiu que investir em John Wick acabou por ser “o melhor dinheiro que já gastei”.

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Agora, dez anos após o lançamento do primeiro filme, a saga John Wick está a caminho de expandir ainda mais o seu universo com spin-offs, incluindo “Ballerina”, protagonizado por Ana de Armas, e uma possível série baseada no icónico hotel The Continental, que tem uma importância crucial na narrativa dos filmes. Quanto a Longoria, os realizadores expressaram o desejo de trabalhar com ela num futuro projeto, talvez até numa futura entrada na saga John Wick. “Ela quer fazer ação”, disse Leitch, acrescentando que estão à procura de algo adequado.

Por agora, John Wick continua a ser uma das franquias de ação mais amadas do cinema contemporâneo, mas poucos sabem que tudo isso se deve à intervenção de última hora de Eva Longoria, que salvou o filme da beira do colapso. Esta história de bastidores é apenas mais um exemplo das surpresas que Hollywood tem para oferecer, e de como grandes filmes podem depender de pequenos momentos decisivos.

John Williams: O Legado Imortal do Compositor em Destaque no Novo Documentário ‘Music by John Williams’

John Williams é, sem sombra de dúvida, um dos maiores compositores da história do cinema. Aos 92 anos, o autor das bandas sonoras mais reconhecidas do século XX, como Star WarsIndiana Jones e Harry Potter, continua a ser uma referência absoluta no mundo da música cinematográfica. Agora, num novo documentário intitulado “Music by John Williams”, o seu legado é celebrado por amigos, colaboradores e fãs, numa homenagem que promete emocionar tanto os cinéfilos como os melómanos.

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O documentário, realizado por Laurent Bouzereau, apresenta uma série de entrevistas com o próprio Williams e outros gigantes da indústria cinematográfica, como Steven Spielberg e George Lucas, que reconhecem o impacto profundo do compositor nas suas obras. Spielberg, em particular, reforça a importância de Williams na criação da tensão em “Jaws”, cujo famoso “ba-dum” se tornou sinónimo de perigo iminente no imaginário popular. O documentário explora essa colaboração lendária entre o realizador e o compositor, que resultou numa parceria criativa sem igual ao longo de mais de quatro décadas.

Um dos momentos mais cativantes do documentário é a história por trás da banda sonora de “Star Wars”, uma obra que Williams quase recusou para compor a música de “A Bridge Too Far”. No entanto, foi com Star Wars que ele alcançou uma das suas mais reconhecíveis criações, um tema que se tornou uma assinatura da própria saga e que é, ainda hoje, inconfundível mesmo para quem nunca viu os filmes. Para além disso, o documentário explora a versatilidade de Williams ao falar da sua capacidade de alternar entre diferentes géneros musicais, como demonstrado em “Schindler’s List”, cuja música profundamente emocional, baseada no violino, contrasta com os ritmos grandiosos de Jurassic Park, ambos lançados no mesmo ano.

Apesar do foco ser predominantemente na obra cinematográfica de Williams, o filme oferece também vislumbres das suas contribuições fora do grande ecrã, incluindo obras sinfónicas e peças de concerto. Contudo, a mensagem clara de “Music by John Williams” é que a sua maior contribuição para o mundo da arte continuará a ser a sua capacidade de elevar o cinema através da música. Yo-Yo Ma, um dos instrumentistas que trabalhou de perto com Williams, elogia a sua habilidade em criar composições que ressoam profundamente no público, uma característica que fez de Williams o salvador das bandas sonoras orquestrais, num momento em que os sintetizadores e a música pop ameaçavam dominar as trilhas sonoras de Hollywood.

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Williams, que iniciou a sua carreira com partituras para programas de televisão e séries B, conquistou 54 nomeações para os Óscares, uma proeza apenas superada por Walt Disney. No entanto, o compositor mantém-se humilde, preferindo deixar que a sua música fale por si. “Music by John Williams” celebra essa humildade e a sua genialidade, ao mesmo tempo que recorda ao mundo que a sua música será, sem dúvida, ouvida e apreciada por muitas gerações vindouras.

Infelizmente, o documentário ainda não tem data de estreia confirmada para Portugal, mas os fãs de cinema e música podem esperar que esta homenagem ao mestre Williams chegue brevemente às nossas salas. Seja para ouvir novamente o arrepio do tubarão em Jaws ou a aventura galáctica de Star Wars, este filme promete ser um verdadeiro presente para os admiradores de John Williams.

Amy Adams protagoniza nova série da Netflix sobre a queda de Elizabeth Holmes

A atriz seis vezes nomeada para os Óscares, Amy Adams, foi escolhida para protagonizar a nova minissérie da Netflixintitulada “Silicon Valley Queen”, baseada na vida e queda da ex-CEO da TheranosElizabeth Holmes. Esta será uma adaptação do livro best-seller “Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup”, escrito pelo jornalista John Carreyrou, que expôs as fraudes de Holmes e da sua empresa de biotecnologia.

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A série contará a história da ascensão meteórica de Elizabeth Holmes, que se apresentava como a próxima grande visionária tecnológica do Vale do Silício, até ao seu espetacular colapso e subsequente condenação por fraude. Amy Adams interpretará Holmes, oferecendo uma visão detalhada da psicologia da jovem empreendedora, cujo charme e carisma atraíram milhões de dólares em investimento de nomes de peso como Rupert Murdoch e o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger.

Com um orçamento estimado em 100 milhões de dólares, a série será dirigida por Adam McKay, que anteriormente trabalhou com Adams no filme “Vice”, pelo qual ela foi nomeada ao Óscar. McKay é conhecido pelas suas abordagens críticas a figuras controversas e pelo seu estilo narrativo dinâmico, como já demonstrou em filmes como “The Big Short” e “Don’t Look Up”. A série será dividida em seis episódios, e promete explorar tanto o lado público quanto o privado de Elizabeth Holmes, desde a sua ascensão como “a nova Steve Jobs” até ao seu julgamento e condenação em 2022.

Holmes foi condenada por fraude depois de ser provado que a sua empresa Theranos não conseguia realizar os testes sanguíneos revolucionários que prometia. A série será uma das primeiras adaptações dramatizadas da história de Holmes, embora tenha havido recentemente um documentário e uma série da Hulu, protagonizada por Amanda Seyfried, que também recebeu elogios da crítica.

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Amy Adams, que já teve papéis aclamados em filmes como “Arrival”“American Hustle” e “Sharp Objects”, promete trazer uma interpretação poderosa e emocional da personagem, oferecendo ao público uma visão íntima e complexa de uma das figuras mais controversas do mundo dos negócios.

Disney planeia sucessão de Bob Iger para início de 2026

Disney anunciou que o processo de sucessão do seu atual presidente-executivo, Bob Iger, será concluído até ao início de 2026. A decisão surge após meses de especulação sobre quem irá substituir Iger, que retornou ao cargo em novembro de 2022 após a saída repentina do seu sucessor, Bob Chapek. Com James Gorman, antigo CEO da Morgan Stanley, a assumir o cargo de presidente da Disney em janeiro de 2024, o processo de sucessão já está em andamento, com o Comité de Planeamento de Sucessão a liderar a busca pelo novo CEO.

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Iger, que completará 73 anos em 2026, é uma das figuras mais influentes da história da Disney e do entretenimento global. Durante o seu primeiro mandato como presidente-executivo (2005-2020), Iger supervisionou algumas das maiores aquisições da história da Disney, incluindo a PixarMarvelLucasfilm e a compra da 21st Century Fox. Além disso, foi sob a sua liderança que a empresa lançou os serviços de streaming Disney+ e ESPN+, que mudaram o panorama do entretenimento digital.

Desde que voltou ao cargo, Iger tem enfrentado vários desafios, como a queda no número de assinantes do Disney+, a concorrência intensa no mercado de streaming e as greves que paralisaram Hollywood. Apesar dessas dificuldades, a Disney continua a ser um gigante no setor do entretenimento, e a liderança de Iger tem sido vista como essencial para manter a empresa estável durante este período de transição.

O processo de sucessão visa assegurar que a Disney continue a inovar e a adaptar-se às mudanças no mercado. Iger já afirmou que não pretende permanecer no cargo além de 2026, mas tem trabalhado para garantir uma transição suave, com Gorman a liderar o comité responsável por encontrar o próximo CEO. A busca pelo sucessor está a ser feita de forma estratégica e cuidadosa, e Gorman sublinhou que o objetivo é encontrar alguém que possa liderar a Disney num mundo cada vez mais digital e competitivo.

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Com um legado de mais de 20 anos à frente da Disney, Iger é amplamente elogiado por ter transformado a empresa num dos maiores impérios do entretenimento global. A escolha do seu sucessor será um momento crucial para o futuro da Disney, que continua a ser uma das marcas mais reconhecidas e valorizadas em todo o mundo.

Elon Musk processado pelos produtores de “Blade Runner 2049” por violação de direitos de autor

A produtora Alcon Entertainment, responsável pelo filme “Blade Runner 2049”, entrou com um processo judicial contra Elon MuskTesla e Warner Bros. Discovery, acusando-os de violação de direitos de autor. O processo, apresentado no tribunal distrital de Los Angeles, alega que Musk e a Tesla utilizaram imagens geradas por inteligência artificial que reproduzem cenas icónicas do filme durante o lançamento do Robotaxi autónomo da Tesla, em outubro de 2024.

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Segundo a Alcon, Musk e a sua equipa utilizaram imagens que replicam cenários e personagens de “Blade Runner 2049” sem autorização, após a própria Warner Bros. Discovery ter solicitado, e sido recusada, permissão para usar tais elementos durante o evento. A queixa da Alcon aponta que uma das imagens mais reproduzidas durante o evento — que foi transmitido globalmente e teve milhões de visualizações — foi uma recriação de uma das cenas mais emblemáticas do filme, com um personagem inspirado em Ryan Gosling e o seu veículo futurista Spinner.

O processo acusa Elon Musk e as suas empresas de infringir diretamente os direitos de autor e de utilizar a marca “Blade Runner 2049” de forma indevida para promover o Robotaxi, associando assim o produto Tesla à estética do filme sem o devido consentimento. A produtora sublinha que a violação não se limita apenas a questões comerciais, mas também a problemas de imagem, já que a ligação entre Musk e o filme não foi autorizada pela Alcon, devido ao comportamento polarizador do empresário, conhecido pelas suas declarações políticas e sociais controversas.

A Alcon destaca que tem mantido a marca “Blade Runner” como uma das mais valiosas da sua propriedade intelectual, tendo gasto centenas de milhões de dólares na criação e manutenção da marca. O processo menciona também que a Alcon está atualmente envolvida na produção da série “Blade Runner 2099” para a Amazon Prime, e que o uso indevido das imagens do filme pode causar confusão e prejuízos para os seus parceiros de marca.

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A empresa procura uma indemnização financeira não especificada, além de uma injunção que impeça Musk e a Tesla de utilizarem quaisquer elementos relacionados com “Blade Runner 2049” no futuro.

A Tesla e a Warner Bros. Discovery ainda não responderam oficialmente às acusações.

Harvey Weinstein diagnosticado com leucemia: produtor enfrenta novo desafio de saúde

O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, que atualmente cumpre pena de prisão após ser condenado por crimes sexuais, foi diagnosticado com leucemia mieloide crónica, um tipo de cancro da medula óssea. A notícia foi confirmada pela sua equipa jurídica, que expressou desagrado com o que consideram ser uma violação da privacidade de Weinstein, dado que a informação foi amplamente divulgada pela imprensa.

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Weinstein, que tem enfrentado uma série de problemas de saúde desde que foi preso, foi visto pela última vez em público em setembro, quando compareceu em tribunal em Manhattan após uma cirurgia cardíaca de emergência. Durante essa aparição, foi notório o seu estado de fragilidade, tendo sido transportado numa cadeira de rodas.

O diagnóstico de leucemia é o mais recente de uma série de problemas médicos enfrentados pelo antigo produtor de cinema, que também sofreu de diabetes e contraiu COVID-19 enquanto estava internado. O advogado de Weinstein, Arthur Aidala, afirmou recentemente que o seu cliente “quase morreu” após a cirurgia e que a sua condição de saúde continua a ser delicada.

A equipa de defesa de Weinstein pediu respeito pela privacidade do seu cliente, mas o interesse público em torno do seu estado de saúde é inegável, tendo em conta o seu envolvimento no escândalo que deu origem ao movimento #MeToo. Weinstein, que foi um dos nomes mais poderosos de Hollywood, continua a negar todas as acusações de violação e agressão sexual, apesar das condenações.

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O diagnóstico de cancro poderá influenciar os futuros processos legais contra o ex-produtor, sendo que um novo julgamento está agendado para 2025, após a revogação de uma das suas condenações em abril de 2024.

François Truffaut homenageado com documentário comovente no 40º aniversário da sua morte

No 40.º aniversário da morte de François Truffaut, um dos mais importantes realizadores da Nouvelle Vague francesa, a televisão francesa presta-lhe uma emocionante homenagem com a exibição de um documentário inédito, intitulado “François Truffaut, a história da minha vida”. O filme foi apresentado em maio no Festival de Cannes, na secção Clássicos de Cannes, e estreia agora na televisão francesa, no canal France 5.

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O documentário, realizado por David Teboul, é baseado em material inédito e cartas pessoais de Truffaut, incluindo correspondência com a sua mãe, o pai adotivo e o pai biológico, cuja identidade o realizador procurou durante grande parte da sua vida. A obra destaca os traumas da infância e adolescência do cineasta, temas recorrentes nos seus filmes mais conhecidos, como “Os 400 Golpes” (1959), que retrata de forma semi-autobiográfica as experiências difíceis que viveu com os pais.

A produção foi possibilitada pela colaboração de Serge Toubiana, biógrafo de Truffaut, que facilitou o acesso aos arquivos pessoais do realizador. O filme é particularmente tocante nas suas revelações sobre a infância solitária e a relação distante que o realizador tinha com a mãe. Truffaut descobriu, durante a adolescência, que o homem que o criara não era o seu pai biológico, um evento que teve um grande impacto emocional no jovem e que viria a ser transposto para a sua obra cinematográfica.

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Além das trocas epistolares e entrevistas raras com o próprio Truffaut, o documentário conta com a leitura de cartas por parte de atores como Isabelle Huppert e Pascal Greggory, conferindo um tom ainda mais pessoal e comovente à obra. O documentário será seguido pela exibição de “Os 400 Golpes”, considerado por muitos como o grande marco da carreira do realizador.

Isabelle Huppert recebe prémio Lumière 2024 por 50 anos de carreira

A icónica atriz francesa Isabelle Huppert foi homenageada com o prestigiado Prémio Lumière 2024 no Festival Lumière, em Lyon, em comemoração dos seus 50 anos de carreira. A cerimónia de entrega do prémio aconteceu no dia 18 de outubro, e a atriz, visivelmente emocionada, refletiu sobre o seu percurso profissional numa conferência de imprensa no dia seguinte.

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Durante a conferência, Huppert, que participou em mais de 150 filmes, admitiu que não tinha uma vasta cultura cinematográfica quando começou a atuar. “Vi poucos filmes antes de me tornar atriz. Obviamente tinha visto alguns, como toda a gente. Mas, em comparação com agora, penso que não tinha uma grande cultura cinematográfica”, afirmou a atriz. No entanto, isso não a impediu de construir uma das carreiras mais impressionantes do cinema europeu e internacional.

Isabelle Huppert iniciou a sua carreira nos anos 70 e, ao longo das décadas, colaborou com alguns dos mais importantes realizadores da indústria, como Claude ChabrolMichael HanekeJean-Luc GodardHong Sang-soo e Bertrand Tavernier. Entre os seus muitos prémios, Huppert foi distinguida duas vezes no Festival de Veneza como Melhor Atriz, e recebeu o prémio de Melhor Atriz em Cannes por filmes como “Violette Nozière” (1978) e “A Pianista” (2001). Com 15 nomeações aos Prémios César, a atriz é recordista e ganhou dois destes galardões ao longo da sua carreira.

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A homenagem no Festival Lumière reconhece a sua importância no cinema mundial, e o diretor do festival, Thierry Frémaux, sublinhou que a escolha de Huppert foi “incontestável” e recebeu uma resposta entusiástica por parte do público e da crítica. O festival, que celebra a memória do cinema, pareceu ser o local perfeito para homenagear uma atriz cuja carreira é marcada pela inovação, consistência e profunda ligação ao mundo cinematográfico.

“American Psycho” vai regressar ao cinema com o realizador Luca Guadagnino

O realizador italiano Luca Guadagnino foi escolhido para dirigir uma nova adaptação do controverso e violento romance “American Psycho” de Bret Easton Ellis, originalmente publicado em 1991. Este será um dos próximos grandes projetos de Guadagnino, que promete trazer uma nova visão ao perturbador mundo do protagonista Patrick Bateman, um assassino em série que trabalha em Wall Street.

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A primeira adaptação cinematográfica de “American Psycho” foi realizada em 2000 por Mary Harron, com Christian Bale no papel principal. O filme tornou-se num clássico de culto, destacando-se pelo seu retrato brutal de materialismo, violência e alienação na sociedade contemporânea. Bale recebeu muitos elogios pela sua interpretação de Patrick Bateman, um ‘yuppie’ aparentemente normal, mas que secretamente é um psicopata com uma sede insaciável de violência.

Agora, mais de 20 anos depois, Guadagnino, conhecido por filmes como “Chama-me Pelo Teu Nome” (2017) e “Suspiria” (2018), vai liderar este projeto, que visa reinterpretar o romance de Ellis para uma nova geração. O argumento será escrito por Scott Z. Burns, colaborador frequente de Steven Soderbergh, nomeadamente no filme “Contágio”(2011). Segundo fontes próximas ao projeto, a adaptação terá uma abordagem mais visceral e contemporânea, explorando temas de consumismo desenfreado e a fragilidade da psique humana.

Adam Fogelson, presidente da Lionsgate, expressou grande entusiasmo em trabalhar com Guadagnino, referindo-se a ele como o “visionário perfeito” para criar uma nova interpretação deste romance icónico. A produção deve começar no próximo ano, com o lançamento previsto para 2025.

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Esta será mais uma adição à carreira de Guadagnino, que já este ano lançou os filmes “Challengers” com Zendaya e “Queer” com Daniel Craig. Com uma abordagem estética distinta e uma sensibilidade única, o realizador italiano parece ser a escolha ideal para dar uma nova vida ao perturbador mundo de Patrick Bateman.

Andrew Garfield defende Mel Gibson contra o cancelamento: “Nenhum de nós é infalível”

O ator britânico Andrew Garfield fez recentemente uma declaração pública em defesa do realizador Mel Gibson, numa entrevista concedida à People no especial “Movies of My Life”. Garfield, que protagonizou o filme “O Herói de Hacksaw Ridge” (2016) realizado por Gibson, defendeu o cineasta contra as críticas que têm vindo a ser feitas e a sua ‘cultura de cancelamento’, sublinhando que todos cometem erros e merecem segundas oportunidades.

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Mel Gibson, um dos nomes mais icónicos de Hollywood, caiu em desgraça após uma série de escândalos que incluíram comentários racistas e antissemitas, o que lhe custou a sua popularidade e aceitação na indústria. No entanto, Garfield, que é de ascendência judaica, partilhou que a sua experiência a trabalhar com Gibson foi extremamente positiva. O ator destacou a relação de respeito e amizade que construiu com o realizador, descrevendo-o como “um cineasta incrível, com um coração imenso e cheio de compaixão”.

Durante a entrevista, Garfield revelou que teve “conversas profundas e importantes” com Gibson durante as filmagens de “O Herói de Hacksaw Ridge”, e que acredita na capacidade de cura e transformação das pessoas. “Aprendi que as pessoas se podem curar. Aprendi que podem mudar, que podem obter ajuda. Aprendi que todos merecem respeito. E que as pessoas merecem segundas, terceiras, quartas oportunidades”, afirmou o ator. Para Garfield, a redenção de Gibson é evidente, e ele defende que o realizador não deve ser excluído ou “cancelado” pela sociedade.

“O Herói de Hacksaw Ridge” foi um sucesso tanto de crítica quanto de bilheteira, e representou uma espécie de reabilitação temporária da imagem de Gibson, tendo sido nomeado para os Óscares e ganhando dois prémios. No entanto, as polémicas que envolveram o realizador, desde o seu comportamento em público até às suas crenças religiosas e políticas, continuaram a persegui-lo.

Garfield, que foi nomeado para o Óscar pelo seu papel de Desmond Doss, um soldado pacifista da Segunda Guerra Mundial, reafirmou a sua gratidão por ter trabalhado com Gibson. Descreveu o realizador como alguém extremamente sensível e empático, com quem partilhou uma relação artística baseada na confiança. “Ele é o tipo de realizador que sai de trás dos monitores com os olhos molhados. Sabia quando estava bem e quando não estava. E realmente confiei nele”, explicou o ator.

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Apesar das controvérsias que cercam Mel Gibson, Garfield destacou que o realizador ainda merece contar histórias, sublinhando o seu talento incomparável e o impacto emocional que tem nos projetos em que se envolve. Para o ator, o cancelamento não deve ser definitivo, e acredita que Gibson é uma prova de que as pessoas podem evoluir e aprender com os seus erros.

Jennifer Lawrence está grávida do segundo filho

A atriz vencedora de um Óscar, Jennifer Lawrence, está grávida do seu segundo filho, de acordo com uma fonte próxima que confirmou a notícia à The Hollywood Reporter. Lawrence foi vista no sábado à noite, em Los Angeles, com uma barriga visível, confirmando a especulação que surgiu após um jantar na cidade. O casal, Jennifer Lawrence e o marchand Cooke Maroney, já são pais de Cy, nascido em 2022.

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Esta é a segunda gravidez de Lawrence, que manteve a privacidade do seu primeiro filho longe dos holofotes. Numa entrevista à Vogue em 2022, a atriz partilhou ter sofrido dois abortos espontâneos, um deles nos seus 20 anos, e outro mais recente que requereu um procedimento médico. Lawrence também falou da sua experiência enquanto mãe e da importância de proteger a privacidade do seu filho.

Além da sua vida pessoal, Lawrence tem estado envolvida em vários projetos profissionais. Recentemente, produziu o documentário “Zurawski v. Texas”, que explora o impacto das rígidas leis anti-aborto no estado norte-americano. O filme marca o seu segundo projeto no mundo dos documentários, após “Bread & Roses”, que aborda a situação das mulheres no Afeganistão sob o regime talibã.

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Laura Carreira premiada no Festival de Cinema de Londres com “On Falling”

A realizadora portuguesa Laura Carreira foi a vencedora da competição de longas-metragens de estreia na 68.ª edição do Festival de Cinema de Londres com o seu filme “On Falling”. O júri do festival descreveu o filme como um “retrato rico em camadas de um mundo governado pela motivação do lucro empresarial”, elogiando a história de uma mulher imigrante cuja alienação é representada com “magistral precisão cinematográfica e discreta vivida em performances”. “On Falling” foi considerado pelos jurados uma primeira longa-metragem “poderosa, hipnotizante e ousada”.

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Esta foi a primeira longa-metragem de Carreira, que anteriormente se destacou pelas curtas “Red Hill” (2018) e “The Shift” (2020). Em setembro, “On Falling” foi também distinguido com a Concha de Prata de melhor realização no Festival de Cinema de San Sebastian, partilhando o prémio ex-aequo com “El llanto”, de Pedro Martín-Cale. O filme explora temas relacionados com o trabalho e a precariedade, temas recorrentes na filmografia de Laura Carreira.

Em “On Falling” (título traduzido livremente como “Sobre o Cair”), a realizadora aborda a história de Aurora, uma jovem portuguesa emigrada na Escócia, que trabalha num armazém e enfrenta dificuldades em manter-se financeiramente enquanto partilha uma casa com outros imigrantes. O filme é protagonizado pela atriz Joana Santos e teve a sua estreia mundial em setembro, no Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá. A produção é da BRO Cinema, em coprodução com o Reino Unido através da Sixteen Films, produtora cofundada pelo realizador Ken Loach.

Nascida no Porto em 1994, Laura Carreira emigrou para a Escócia em 2012, durante a crise económica que afetou Portugal. Desde então, a realizadora tem vivido e trabalhado no Reino Unido, onde continua a explorar temas como a pobreza, a perda de direitos e a precariedade, sempre através da ficção.

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A 68.ª edição do Festival de Cinema de Londres, que decorreu entre 9 e 15 de outubro, contou ainda com outros filmes portugueses, como “Hanami” de Denise Fernandes, também em competição de estreia na realização de longas-metragens, além de obras de Miguel GomesMarta Mateus e Alice dos Reis, sublinhando a presença marcante do cinema de língua portuguesa no evento.

“Mitzi Gaynor: A Estrela de ‘Ao Sul do Pacífico’ Despede-se aos 93 Anos”

Mitzi Gaynor, uma das estrelas mais marcantes do cinema musical dos anos 50 e 60, faleceu aos 93 anos, deixando um legado inegável no mundo do entretenimento. A atriz, cantora e dançarina ficou eternamente associada ao seu papel no icónico filme Ao Sul do Pacífico (South Pacific, no título original), lançado em 1958, onde interpretou a enfermeira Nellie Forbush, conquistando o coração de milhões de espectadores e uma nomeação para os Globos de Ouro.

Nascida a 4 de setembro de 1931, em Chicago, com o nome Francesca Mitzi Marlene de Czanyi von Gerber, Gaynor era filha de um maestro húngaro e de uma dançarina de vaudeville. Desde cedo, a sua inclinação para o espetáculo tornou-se evidente, e ela rapidamente se destacou no palco e no ecrã.

O seu maior sucesso cinematográfico veio com Ao Sul do Pacífico, uma adaptação da obra de Rodgers e Hammerstein, onde protagonizou momentos musicais inesquecíveis como “I’m Gonna Wash That Man Right Outa My Hair” e “I’m in Love with a Wonderful Guy”. A banda sonora do filme permaneceu no topo da tabela da Billboard por 31 semanas, tornando-se um dos álbuns mais vendidos da época.

Apesar de se ter retirado do cinema no final dos anos 60, quando os grandes musicais começaram a perder popularidade, Gaynor continuou a brilhar nos palcos de Las Vegas e em espetáculos televisivos, onde ganhou vários prémios Emmy. Para muitos, ela representou a essência do glamour da era de ouro dos musicais de Hollywood.

A sua carreira cinematográfica incluiu outros títulos notáveis, como Parada de Estrelas (1954), onde contracenou com Marilyn Monroe, e A Quadrilha do Amor (1956), ao lado de Bing Crosby. Contudo, foi o seu papel como Nellie Forbush que a imortalizou, um símbolo de uma época em que os musicais dominavam Hollywood.

Mitzi Gaynor faleceu pacificamente em Los Angeles, de causas naturais. A sua partida marca o fim de uma era, mas o seu legado continuará a brilhar através dos seus filmes e das memórias que deixou nos corações dos fãs do cinema musical.

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Idris Elba Defende o Futuro do Cinema Africano no Gana

O renomado ator britânico Idris Elba participou recentemente no Africa Cinema Summit, que teve lugar em Acra, capital do Gana, entre os dias 7 e 9 de outubro de 2024. Este evento reuniu algumas das principais figuras da indústria cinematográfica africana para discutir e projetar o futuro do cinema no continente. Elba, conhecido por filmes como Mandela: Longo Caminho para a Liberdade e Beasts of No Nation, gravado no Gana, destacou-se como um dos principais defensores da expansão e fortalecimento do cinema africano.

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Filho de pai da Serra Leoa e mãe ganesa, Elba tem uma ligação forte ao continente africano e aproveitou esta cimeira para sublinhar a importância de criar infraestruturas que permitam ao cinema africano crescer. O ator afirmou que, embora o cinema africano tenha uma longa história, continua a ser sub-representado no cenário global. Para ele, o futuro do cinema no continente passa por desenvolver uma rede de distribuição que possibilite que os filmes cheguem ao público local, sem depender exclusivamente de plataformas de streaming internacionais, como a Netflix.

Durante o evento, Elba enfatizou o potencial criativo da jovem população africana, destacando que muitos estão a utilizar smartphones para criar filmes inovadores. Contudo, defendeu que é necessário ampliar essas iniciativas e assegurar que existam métodos de distribuição para que essas criações alcancem audiências mais vastas. Como parte do seu compromisso com o futuro do cinema africano, o ator investiu na construção de dois estúdios de cinema – um no Gana e outro na ilha de Zanzibar – que têm como objetivo apoiar os talentos emergentes e fortalecer a indústria cinematográfica africana.

Idris Elba vê o cinema como uma ferramenta poderosa para contar histórias africanas ao mundo. Ele acredita que, para além do reconhecimento internacional, o cinema africano precisa também de um forte apoio interno, com mais salas de cinema e um público fiel dentro do próprio continente. O ator espera que, ao investir em infraestruturas e apostar no talento local, o cinema africano possa prosperar e tornar-se numa força global.

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Com este compromisso, Elba continua a ser uma das vozes mais influentes na promoção do cinema africano, defendendo que o futuro da indústria cinematográfica no continente tem um potencial enorme. Através da sua paixão e do seu investimento pessoal, ele está a ajudar a moldar uma nova era para o cinema em África.

Nicole Kidman e Salma Hayek: Um Encontro Tenso em Paris

Durante um evento de moda de alto perfil da marca Balenciaga, em Paris, as estrelas de Hollywood Nicole Kidman e Salma Hayek protagonizaram um momento de tensão que rapidamente se tornou viral nas redes sociais. As atrizes, que estavam a posar para fotos ao lado de Katy Perry, foram captadas num breve momento de interação que levantou muitas especulações sobre o que se terá passado entre ambas.

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De acordo com o site norte-americano Page Six, o perito em leitura labial Jeremy Freeman foi chamado para analisar as imagens e tentar desvendar o que se passou. Segundo Freeman, Salma Hayek terá sugerido a Nicole Kidman que se posicionasse de maneira diferente para as câmaras, dizendo: “Vira-te para as câmaras.” No entanto, Nicole Kidman não pareceu agradada com o comentário e respondeu de forma ríspida: “OK, já chega.” A situação escalou brevemente quando Hayek insistiu, dizendo: “Mas temos que…”. Foi então que Nicole tocou ligeiramente no braço de Salma e se afastou da sessão, visivelmente desconfortável.

Este gesto foi suficiente para que o momento fosse rapidamente captado pelas câmaras e partilhado nas redes sociais, tornando-se viral. O episódio gerou curiosidade entre os fãs das duas atrizes, e especulou-se sobre a existência de uma rixa entre elas. Contudo, de acordo com testemunhas que estavam presentes no evento, ambas as atrizes foram vistas mais tarde a conversar e a sorrir, dissipando assim quaisquer rumores de uma possível inimizade.

Apesar do breve desconforto, parece que o incidente foi apenas um mal-entendido, rapidamente resolvido. Tanto Nicole Kidman quanto Salma Hayek são conhecidas pela sua postura profissional e, ao que tudo indica, não houve qualquer impacto significativo na relação entre as duas.

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Este momento tornou-se apenas mais uma curiosidade nos bastidores de um evento repleto de glamour, mostrando que, mesmo entre estrelas de Hollywood, pequenos desentendimentos podem acontecer.

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Chocado com a Nicole Kidman falando pra Salma Hayek NÃO TOCAR NELA… Até a Katy Perry ficou sem graça. Achou desnecessária?

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Costa-Gavras será homenageado com o César Honorário na 50ª edição dos prémios

O realizador franco-grego Costa-Gavras, conhecido por ser um mestre do suspense político, será distinguido com um César Honorário durante a 50ª cerimónia dos prémios César, marcada para 28 de fevereiro de 2025, no Olympia de Paris. Esta homenagem reconhece a sua longa e ilustre carreira, que influenciou gerações de cineastas e deixou uma marca profunda no cinema mundial.

Nascido na Grécia e exilado em França, Costa-Gavras tornou-se uma figura incontornável do cinema político, abordando temas controversos e de grande relevância social. Entre os seus filmes mais conhecidos estão “Z – A Orgia do Poder” (1969), que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, e “Missing – Desaparecido” (1982), que lhe rendeu a Palma de Ouro em Cannes e um Óscar pelo argumento, focado no golpe de Estado no Chile em 1973. Ambos os filmes continuam a ser referências incontornáveis no que toca à crítica política através do cinema.

Além destas conquistas, Costa-Gavras também recebeu dois prémios César em 2002, com “Amen”, uma dura crítica ao silêncio do Vaticano durante o Holocausto. O realizador, hoje com 91 anos, é presidente da Cinemateca Francesa, e continua a influenciar a indústria cinematográfica, não apenas com os seus filmes, mas também com o seu papel na preservação e promoção do cinema.

A 50ª edição dos prémios César, organizada pela Academia Francesa de Cinema, será transmitida pelo Canal+ e terá Catherine Deneuve como presidente. Esta edição especial promete ser uma celebração da carreira de Costa-Gavras, uma figura que transcendeu fronteiras, tanto geográficas como artísticas, para se tornar num dos mais importantes realizadores do nosso tempo.

Denis Villeneuve Discute o Futuro do Cinema Durante Exibição Especial de “Dune 2”

Denis Villeneuve, realizador de “Dune: Parte Dois”, partilhou as suas reflexões sobre o futuro do cinema e o impacto da inteligência artificial durante uma exibição especial do filme em Londres. O evento, que decorreu no último domingo, contou com uma conversa entre Villeneuve e o realizador Joe Wright, onde o diretor canadiano destacou a importância da natureza colaborativa da realização cinematográfica, expressando preocupação sobre um futuro em que os filmes possam ser criados inteiramente por computadores.

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“Trabalho com artistas incríveis. O que mais amo no cinema é este ato coletivo de criatividade, onde tentamos fazer poesia”, afirmou Villeneuve. Segundo ele, apesar das potenciais vantagens da tecnologia, a ideia de um filme criado por IA retiraria a essência profundamente humana do processo de contar histórias. “Talvez, um dia, possamos criar um filme apenas com um computador, o que pode ser interessante de algumas formas, mas vou sentir muita falta desse ato coletivo de criatividade, que é tão maravilhosamente humano”, explicou o realizador.

Durante a conversa, Villeneuve também revelou que a sua formação em biologia teve um papel importante no design das criaturas de “Dune”, particularmente os icónicos vermes de areia. Ele e o designer de produção, Patrice Vermette, estudaram diversas espécies animais para desenvolver a aparência realista dos vermes, procurando adaptar as suas características para o ambiente hostil do deserto fictício do planeta Arrakis.

Além disso, Villeneuve comentou o equilíbrio que tentou alcançar entre a intimidade da narrativa e o espetáculo visual. ““Parte Dois” é uma história de amor, e a estrutura do filme é construída em torno dessa relação”, disse ele, referindo-se ao romance entre os personagens Paul Atreides (interpretado por Timothée Chalamet) e Chani (interpretada por Zendaya). Durante as filmagens, o realizador tomou medidas para aprofundar a ligação entre os dois protagonistas, realçando as suas interações de maneira mais emocional.

O Processo Criativo e as Dificuldades de Filmagem

Villeneuve também discutiu os desafios que enfrentou durante a produção de “Dune: Parte Dois”, especialmente no que toca à complexidade das cenas de efeitos visuais. Uma das cenas mais memoráveis, que retrata Paul a montar um verme de areia, levou 44 dias para ser filmada, com alguns planos a demorarem uma semana inteira para serem finalizados.

“A maneira como queria abordar esta cena não me permitia fazer compromissos”, explicou Villeneuve. “O mais importante nos efeitos visuais é como os vais filmar. E queria filmar com luz natural, o que prolongou o processo de produção. Cada plano era extremamente complexo e, por vezes, demorava meio dia ou até uma semana para filmar uma única cena.”

Para garantir que a sua visão fosse concretizada, o realizador criou uma equipa separada no set, chamada de “unidade do verme”, liderada pela sua esposa, Tanya Lapointe, que compreendia perfeitamente a sua visão. Villeneuve comentou que o apoio da sua esposa foi fundamental para o sucesso da produção, uma vez que ela “entendeu perfeitamente” o que ele queria alcançar.

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Por fim, Villeneuve confirmou que um terceiro filme da franquia “Dune” está em fase de desenvolvimento, baseado no romance “Dune Messiah” de Frank Herbert, que se passa 12 anos após os eventos do primeiro livro. No entanto, o realizador fez questão de sublinhar que não vê a trilogia como uma narrativa contínua. “Para mim, os primeiros dois filmes são uma dupla. Se fizer o terceiro, será algo diferente, com a sua própria identidade”, afirmou.

A estreia de “Dune: Parte Dois” está a ser aguardada com grande antecipação, e os fãs da franquia não só estão entusiasmados com a conclusão da história de Paul Atreides, como também com a possibilidade de novas explorações no universo de Frank Herbert.

Anthony Hopkins Confirmado no Filme Biográfico “Maserati: The Brothers”

Anthony Hopkins, um dos maiores actores de todos os tempos e vencedor de um Óscar, está confirmado para um papel de destaque no filme “Maserati: The Brothers”, uma biografia que irá retratar a ascensão da famosa família Maserati, responsável pela criação da icónica marca de automóveis de luxo. O filme será realizado por Bobby Moresco, e Hopkins irá interpretar um financista italiano que apoia os irmãos Maserati na sua jornada para a criação da marca, em Bolonha, no início do século XX.

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O filme, que será rodado em inglês, está a ser produzido por Andrea Iervolino, através da sua nova empresa The Andrea Iervolino Company. Iervolino destacou a importância de ter Hopkins no elenco, afirmando que é “um sonho tornado realidade”. Iervolino elogiou a capacidade incomparável do actor para encarnar personagens complexas, algo que, sem dúvida, irá enriquecer esta história verídica. Iervolino já tinha trabalhado anteriormente com Moresco no filme “Lamborghini: The Man Behind the Legend” e foi também um dos produtores de “Ferrari”, de Michael Mann, protagonizado por Adam Driver e Penélope Cruz.

A história dos Maserati remonta a 1914, quando os três irmãos – Alfieri, Ettore e Ernesto Maserati – fundaram a empresa numa pequena garagem em Bolonha. O logótipo da marca, o icónico tridente, foi inspirado na estátua de Neptuno que se encontra na famosa Fonte de Neptuno na cidade italiana. Embora atualmente conhecida pelos seus carros de luxo, a Maserati começou por estar fortemente associada ao mundo das corridas automóveis. O primeiro carro de Grande Prémio da marca, o Type 26, foi pilotado por Alfieri Maserati na corrida da Taça Messina, em 1927, onde sofreu um acidente quase fatal. Alfieri viria a falecer alguns anos mais tarde, em 1932, devido a complicações resultantes desse acidente.

Em 1937, os irmãos Maserati venderam a maioria das ações da empresa, mas mantiveram-se envolvidos no desenvolvimento e produção dos automóveis. Atualmente, a Maserati faz parte do grupo Fiat, continuando a ser um nome de referência no mundo automóvel. As filmagens de “Maserati: The Brothers” terão início em breve, em Bolonha, e ainda não foram revelados outros detalhes do elenco. Hopkins, por sua vez, continua a expandir a sua já extensa e premiada carreira. O actor desempenhou recentemente o papel do imperador Vespasiano, na série “Those About to Die”, que retrata os últimos anos do seu reinado.

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A presença de Hopkins neste novo projeto promete aumentar ainda mais o interesse pelo filme, que já está a gerar expectativas tanto no mundo do cinema como no setor automóvel, dado o impacto histórico e cultural da marca Maserati.

Henry Cavill Negocia Segundo Papel no Marvel Studios, Diz Insider

O actor Henry Cavill, conhecido mundialmente pelo seu papel como Superman, poderá estar a caminho de consolidar a sua presença no universo do Marvel Studios. De acordo com informações divulgadas pelo insider MyTimeToShineHello, Cavill está atualmente em negociações para assumir mais um papel de destaque na gigante produtora de super-heróis.

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Se as conversações forem bem-sucedidas, este será o segundo projeto de Cavill com o estúdio, depois de uma breve participação em Deadpool & Wolverine, onde interpretou uma das variantes do icónico Wolverine. O filme, que estreou este ano, já arrecadou mais de 13 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, marcando um enorme sucesso comercial. O filme continua em exibição nos cinemas e também já está disponível nas plataformas Prime Video e Apple TV nos EUA, com um lançamento em formato físico agendado para o final de outubro.

Este possível novo papel de Cavill no Marvel Studios poderá ser um passo importante para a sua carreira após a sua saída do papel de Superman no universo da DC. Os fãs estão ansiosos por saber qual será o próximo personagem que Cavill poderá interpretar, especulando sobre possíveis heróis ou vilões icónicos da Marvel.