O Estranho Segredo de Matthew McConaughey e Camila Alves Para um Casamento Feliz (E Começa no Quarto!)

Camila e Mathew McConaughey

A poesia que revela intimidade

No seu novo livro Poems & Prayers, Matthew McConaughey abre a porta da vida privada e partilha aquilo que considera ser um dos segredos para um casamento feliz: trocar a cama king-size por uma queen-size.

Num poema intitulado “The best thing you can / do for your / marriage”, o actor escreve:

“One way to surely / get ahead, / is get rid of that / king-size mattress, / and sleep in a / queen-size bed.”

A ideia, explicou em entrevista à Fox News Digital, nasceu da experiência pessoal: “Acordei uma manhã e percebi que a Camila estava a um campo de futebol de distância. Isso não é bom para o casamento, homem.”

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Ombro a ombro

McConaughey conta que, depois de anos em camas enormes, percebeu que a proximidade física fazia toda a diferença. A solução foi simples: voltar a uma cama mais pequena, onde pudesse dormir “ombro a ombro” com Camila. “Digo-vos: é bom para o casamento”, garantiu.

Uma história de amor que começou em 2006

O casal conheceu-se num clube em 2006, e o actor descreveu o momento como “amor à primeira vista” numa entrevista a Oprah Winfrey em 2020. O noivado chegou no Natal de 2011 e o casamento celebrou-se a 9 de Junho de 2012.

Juntos, são pais de três filhos: Levi (2008), Vida (2010) e Livingston (2012). Entre viagens em família e rotinas domésticas, McConaughey e Camila têm procurado manter um equilíbrio entre a vida pública e a intimidade.

Filosofias para a vida em família

O actor partilhou ainda uma das máximas que orienta o seu casamento: “Não faças uma linha direita ficar torta. Se as coisas estão a correr bem, continua a seguir os sinais verdes. Se não estão, resolve logo para não te explodirem mais tarde.”

Já Camila Alves, em entrevistas anteriores, destacou a importância de refeições saudáveis e do diálogo aberto em casa. “Quero que os meus filhos sejam ouvidos em tudo, que possam expressar como se sentem”, afirmou.

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Mais do que Hollywood

Entre poemas, conselhos conjugais e filosofias de vida, McConaughey volta a mostrar que, para além do carisma de estrela de cinema, há um homem que procura simplicidade. E se depender dele, a felicidade conjugal pode muito bem começar… com uma cama de casal.

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Uma conversa que aqueceu no podcast

No episódio de 16 de Setembro do The Joe Rogan Experience, o comediante e apresentador Joe Rogan recebeu Matthew McConaughey para uma conversa de três horas que misturou filosofia, religião, inteligência artificial e até poesia. O actor vencedor de um Óscar está em plena digressão de promoção do seu novo livro, Poems & Prayers, uma colectânea de provérbios e textos líricos.

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Mas o momento mais polémico surgiu quando a conversa se voltou para a nova lei texana que obriga todas as escolas públicas do estado a exibirem conspicuamente os Dez Mandamentos em todas as salas de aula.

Rogan: “É por isso que queremos separar Igreja e Estado”

Joe Rogan não poupou críticas à medida aprovada no Senado do Texas. “O problema é: e os muçulmanos? E os budistas? E os hindus? E todas as outras religiões que existem?”, questionou. O apresentador defendeu que escolas públicas, por serem financiadas pelo Estado, devem manter-se livres de religião, de modo a respeitar todas as crenças — ou a ausência delas.

Segundo Rogan, forçar a exibição dos Dez Mandamentos poderá até afastar pessoas do Cristianismo. Citou mesmo o congressista democrata James Talarico, um cristão devoto que considera a lei contraproducente e uma ameaça à liberdade de expressão religiosa.

McConaughey: uma pausa espiritual para todos

Já Matthew McConaughey mostrou-se mais receptivo à ideia. Para o actor, os Dez Mandamentos representam uma base ética universal. Ainda assim, sugeriu uma alternativa: criar uma pausa de dez minutos nas escolas onde cada aluno pudesse dedicar-se à prática religiosa (ou não) que desejasse.

“Não há exclusão sobre o que pode ser esse tempo espiritual. Mas, na sala de aula americana, vamos ter os Dez Mandamentos”, afirmou. McConaughey chegou mesmo a propor um possível “credo” universal que reunisse princípios morais de várias tradições religiosas, algo que pudesse funcionar como código ético comum nas escolas.

Uma questão maior do que o Texas

O debate entre os dois não se limitou à letra da lei, mas à velha questão da separação entre Igreja e Estado nos Estados Unidos. Rogan insistiu que impor símbolos religiosos em instituições públicas é um caminho perigoso, enquanto McConaughey procurou encontrar um meio-termo, mais inclusivo, sem abdicar da referência cristã.

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A divergência deixou claro que, mesmo entre figuras públicas texanas, a lei continua a ser controversa e deverá alimentar discussões muito para lá das fronteiras do estado.

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A política americana na mira de Hollywood

Angelina Jolie marcou presença no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e acabou por surpreender mais pela sua visão política do que pelo glamour habitual. Questionada sobre a actual situação da liberdade de expressão nos Estados Unidos — especialmente após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel pela ABC — a actriz hesitou longos segundos antes de responder.

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“Amo o meu país, mas não o reconheço neste momento”, declarou a estrela norte-americana, visivelmente cautelosa nas suas palavras. Sem citar nomes directamente, Jolie mostrou-se preocupada com o rumo político dos EUA, onde episódios recentes, como o fim da emissão de Stephen Colbert e a polémica em torno dos comentários de Kimmel sobre o assassinato de Charlie Kirk, incendiaram o debate público.

“São tempos muito difíceis”

Em conferência de imprensa, a actriz acrescentou: “Tudo o que divide ou limita a expressão pessoal e a liberdade de cada um parece-me extremamente perigoso”. E reforçou a sua visão internacionalista e igualitária do mundo. Apesar da prudência, foi impossível não associar as suas declarações a Donald Trump, frequentemente acusado de hostilizar figuras de Hollywood que assumem posições políticas diferentes.

“São momentos muito graves, em que devemos ter cuidado com o que dizemos. Mas não posso deixar de afirmar que estamos a viver tempos muito, muito difíceis”, sublinhou Jolie, sem querer seguir o caminho de colegas como Tom Hanks, abertamente criticados pelo ex-presidente norte-americano.

Do discurso político ao cinema

Depois da reflexão séria, Jolie voltou ao que a levou ao País Basco: a promoção do filme Couture, realizado por Alice Winocour (MustangRevoir Paris). No drama, interpreta uma cineasta em luta contra uma doença grave, apoiada pelo companheiro, interpretado por Louis Garrel. O pano de fundo é a azáfama de uma Fashion Week, cujo brilho contrasta com a tragédia pessoal da protagonista.

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Foi a primeira vez que Angelina Jolie marcou presença em San Sebastián, e a sua passagem ficou marcada não só pela exibição do filme, mas também por declarações que dificilmente passarão despercebidas no debate político norte-americano.

The Batman 2: O Futuro de Robert Pattinson Como Cavaleiro das Trevas Está em Aberto 🦇

Do sucesso de The Batman à incerteza do futuro

Em 2022, Matt Reeves apresentou ao mundo uma nova versão do Cavaleiro das Trevas, com Robert Pattinson a assumir o manto do herói mais sombrio da DC. O resultado foi um filme denso, psicológico e carregado de atmosfera, que conquistou a crítica e o público, arrecadando mais de 772 milhões de dólares em bilheteira para um orçamento de 185 milhões.

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Era inevitável: uma sequela foi confirmada e tem já data marcada. The Batman Part II chega às salas de cinema a 1 de Outubro de 2027. A grande questão, no entanto, é o que virá depois.

Reeves mantém o suspense

Em entrevista recente a Josh Horowitz, Matt Reeves deixou claro que, embora o plano inicial fosse desenvolver uma trilogia, ainda não existe qualquer certeza quanto a um terceiro filme.

“Digamos que façamos três… não sei se o faremos, mas sempre quis que estes filmes se focassem no personagem do Robert [Pattinson]”, afirmou o realizador, mantendo assim um certo mistério em torno do futuro da saga.

Um guião “extraordinário”

Para já, todas as atenções estão centradas em The Batman Part II. O guião já está concluído e recebeu elogios entusiásticos de Colin Farrell, que regressa ao papel do Pinguim. O actor descreveu o texto como “incrível” e “extraordinário”, aumentando ainda mais as expectativas em torno da sequela.

Reeves, conhecido pela sua abordagem meticulosa — como demonstrou em A Planeta dos Macacos: O Confronto e A Planeta dos Macacos: A Supremacia — parece determinado a aprofundar ainda mais o lado psicológico de Bruce Wayne, explorando um herói vulnerável, dividido entre a sua cruzada contra o crime e os fantasmas do passado.

O futuro de Pattinson em Gotham

A dúvida mantém-se: será que veremos Robert Pattinson num eventual The Batman Part III? Ou será que The Batman Part II fechará este capítulo com chave de ouro? Por enquanto, o realizador prefere manter as cartas na manga, deixando espaço para especulação e para alimentar o entusiasmo dos fãs.

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Uma coisa é certa: em 2027, Gotham voltará a mergulhar na escuridão, e o regresso de Pattinson promete mais um capítulo intenso e arrepiante na história cinematográfica do Homem-Morcego.

Harris Dickinson Estreia-se na Realização com Urchin e Fala Sobre Nicole Kidman, Kubrick e o Futuro do Cinema 🎥

No Festival de San Sebastián, Harris Dickinson não foi apenas o ator conhecido de BabygirlTriangle of Sadness e The Iron Claw: foi também o jovem realizador que apresentou o seu primeiro filme, Urchin. Ao lado do produtor Archie Pearch, parceiro na recém-criada Devisio Pictures, Dickinson partilhou a experiência de se lançar atrás das câmaras e a ambição de continuar a construir histórias arriscadas e pessoais.

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Urchin, rodado com cerca de 3 milhões de dólares e apoiado pela BBC Film e pelo British Film Institute, conta a história de Mike (Frank Dillane), um sem-abrigo em Londres que tenta recompor a vida enquanto luta contra o vício. O filme já tinha estreado em Cannes, recebendo reações entusiásticas, e Dickinson espera que San Sebastián traga o mesmo impacto.

O ator britânico confessou, porém, que a experiência de realizar e atuar no mesmo projeto foi desgastante: “Houve momentos em que estava em dois mundos, a tentar confiar noutros para me dizerem o que não estava a funcionar — não apenas na minha interpretação, mas em todo o enquadramento. Admiro profundamente quem o consegue fazer, de Cassavetes a Fassbinder ou Bradley Cooper. Eu não o voltaria a fazer tão cedo.”

Apesar das dificuldades, Dickinson já tem outro guião em mãos. Mal terminou Urchin, partiu de férias, mas acabou apanhado pela companheira a escrever o próximo projeto. “Não consegui parar. Tenho de escrever. Agora vamos ver se o guião é bom”, disse com humor.

Durante a conversa, não faltaram referências a colegas de peso. Trabalhar com Nicole Kidman em Babygirl levou-o, ao fim de vinte dias de filmagens, a perguntar-lhe finalmente: “Então… como era o Stanley Kubrick?” — aludindo a Eyes Wide Shut, último filme do cineasta. “Não se pode começar por aí, tem de se chegar devagar”, brincou o ator.

Com Pearch, antigo produtor da Working Title e protegido de David Heyman (Harry Potter), Dickinson já soma mais de 20 projetos em desenvolvimento na Devisio Pictures. Ambos acreditam que o futuro do cinema independente vai passar por produções de médio orçamento. “Os financiadores até preferem arriscar em filmes de 7 ou 8 milhões com grandes nomes do que em projetos de 3 milhões sem garantias”, explicou Pearch.

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E quanto a géneros? O terror, pelo menos para já, não está no radar. “Não somos grandes fãs de horror. Claro que se fosse algo extraordinário, pensaríamos nisso, mas não é o que procuramos”, disse Dickinson, antes de sorrir e admitir que abriria exceção se Guillermo del Toro batesse à porta.

Christopher Nolan Assume Presidência do Sindicato dos Realizadores de Hollywood

O lendário realizador de OppenheimerChristopher Nolan, foi eleito presidente do Directors Guild of America (DGA), sindicato que representa mais de 19.500 realizadores. A eleição aconteceu no fim de semana, durante a convenção nacional bienal do organismo, e marca uma nova fase para a associação que tem enfrentado profundas transformações no panorama audiovisual.

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Nolan sucede a Lesli Linka Glatter, que esteve quatro anos no cargo, e não escondeu o peso do momento: considerou esta eleição “uma das maiores honras” da sua carreira. Agradeceu a confiança dos membros do sindicato e reforçou a importância de “assegurar proteções criativas e económicas” numa indústria que atravessa mudanças radicais, desde as dinâmicas do streaming ao impacto da inteligência artificial.

Não é de agora que o realizador britânico participa ativamente no sindicato. Membro desde 2001, Nolan já tinha assento no National Board e no Western Directors Council desde 2015, além de liderar o Theatrical Creative Rights Committee. Mais recentemente, assumiu também a presidência do comité dedicado à Inteligência Artificial, reflexo da preocupação crescente sobre como estas ferramentas vão moldar o futuro do cinema.

Ao lado de Nolan, a nova direção da DGA reúne nomes de enorme peso em Hollywood, entre eles Ron Howard, eleito segundo vice-presidente, e Gina Prince-Bythewood, agora terceira vice-presidente. A equipa reflete um equilíbrio entre veteranos consagrados e vozes mais recentes, sinal de que o sindicato quer olhar tanto para a tradição como para a renovação.

A eleição foi recebida com expectativa também fora do sindicato. A AMPTP, associação que representa os estúdios e plataformas de streaming, felicitou Nolan, expressando vontade de colaborar na procura de equilíbrio entre os interesses dos criadores e a competitividade das empresas num mercado cada vez mais volátil.

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Com uma carreira que oscila entre blockbusters colossais como The Dark Knight e obras mais pessoais como Dunkirk ou Oppenheimer, Nolan não é apenas um dos realizadores mais respeitados da sua geração: é também um defensor ferrenho da experiência cinematográfica nas salas e dos direitos criativos dos autores. Agora, terá de levar esse compromisso para a frente de batalha sindical, num momento em que Hollywood ainda lida com as consequências das greves de 2023 e com os desafios trazidos pela revolução digital.

Mark Ruffalo Ataca Disney Após Suspensão de Jimmy Kimmel Live!

 O Incrível Hulk Contra a Casa do Rato

Mark Ruffalo, o eterno Hulk do MCU desde The Avengers (2012), entrou em campo para criticar duramente a decisão da Disney/ABC de suspender o programa Jimmy Kimmel Live! após pressão da FCC e de grupos conservadores.

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Numa publicação feita no Threads, o ator alertou para as consequências económicas:

“As ações da Disney já caíram, e vão cair ainda mais se cancelarem o programa. A Disney não quer ficar conhecida como a empresa que destruiu a América.”

De facto, os relatórios financeiros confirmam uma descida do valor das ações, que chegaram a desvalorizar 3,5%, antes de voltarem a recuperar ligeiramente.

Uma Decisão com Repercussões Políticas

A suspensão aconteceu depois de Kimmel ter feito uma piada sobre Donald Trump e a morte do comentador de extrema-direita Charlie Kirk. O presidente da FCC, Brendan Carr, ameaçou investigar o canal, insinuando que a ABC teria de “agir sobre Kimmel” ou enfrentar mais problemas regulatórios.

A pressão não veio apenas do governo: conglomerados de media como a Nexstar e a Sinclair Broadcast Group — dois gigantes proprietários de várias estações afiliadas da ABC — também exigiram a retirada do programa. A Sinclair, por exemplo, condicionou o regresso de Kimmel a um pedido de desculpas público e a uma doação para a organização conservadora Turning Point USA.

Hollywood Une-se em Defesa de Kimmel

Ruffalo não está sozinho. Tatiana Maslany, sua colega de MCU (She-Hulk), pediu ao público para cancelar subscrições de Hulu e Disney+ em protesto. Pedro Pascal (The Last of UsThe Mandalorian) também se manifestou em defesa de Kimmel, sublinhando a importância da democracia e da liberdade de expressão.

Nos bastidores, Dan Gilroy, argumentista de Andor e vencedor de um Emmy, escreveu um artigo condenando o que classificou como um “cerco governamental ao entretenimento”. Até Michael Eisner, antigo CEO da Disney, criticou a atual liderança da empresa, considerando-a “fraca e reativa”.

Guildas de atores e argumentistas já começaram protestos no estúdio da Disney em Burbank, numa demonstração de apoio a Kimmel e de contestação às pressões políticas que pairam sobre os media norte-americanos.

Trump Celebra, Hollywood Reage

Enquanto isso, Donald Trump não perdeu tempo em celebrar a suspensão do apresentador, insinuando que outros nomes da noite, como Seth Meyers e Jimmy Fallon, poderão ser os próximos alvos.

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O caso elevou Jimmy Kimmel Live! de um programa de entretenimento a símbolo de uma batalha maior: a tensão entre liberdade artística, pressões políticas e interesses corporativos.

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Del Toro e Hogan Trazem a Sua Visão Sombria para o Ecrã

A Netflix prepara-se para adaptar The Boy in the Iron Box, série de novelas curtas de Guillermo del Toro e Chuck Hogan, agora transformada em longa-metragem. O projeto contará com a dupla como produtores, prometendo manter a sua assinatura de horror fantástico, grotesco e profundamente atmosférico.

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A realização fica a cargo de David Prior, o cineasta por trás do enigmático The Empty Man (2020), enquanto o argumento é também da sua autoria.

O Enredo: Neve, Mercenários e Segredos Antigos

A história, publicada no ano passado pela Amazon Original Stories, acompanha um grupo de mercenários que se vê obrigado a aterrar de emergência numa remota montanha coberta de neve. Para se protegerem de lobos selvagens, encontram refúgio numa fortaleza abandonada há muito tempo.

Mas o verdadeiro terror surge quando descobrem um fosso oculto, dentro do qual se encontra uma caixa presa com correntes. Ao abri-la, desencadeiam horrores que nunca deveriam ter sido libertados.

Elenco Confirmado

O filme já conta com um trio de protagonistas:

  • Rupert Friend (Jurassic World Rebirth) como Liev, o líder do grupo de mercenários.
  • Kevin Durand (Abigail) como um dos soldados perdidos na missão.
  • Jaeden Martell (ItKnives Out) no papel central do misterioso rapaz aprisionado na caixa de ferro.

O Que Esperar?

Com del Toro e Hogan envolvidos, pode-se antecipar uma mistura de terror visceral e fantasia sombria, elementos que o realizador mexicano domina como poucos (O Labirinto do FaunoA Forma da Água). A presença de David Prior promete ainda uma abordagem atmosférica e inquietante, tal como demonstrado em The Empty Man, um filme que se tornou objeto de culto.

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The Boy in the Iron Box insere-se assim numa linhagem de narrativas góticas onde ruínas esquecidas, rituais e segredos enterrados funcionam como palco para explorar monstros — reais ou metafóricos.

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Scorsese Regressa com “What Happens at Night”

Martin Scorsese prepara-se para voltar à realização com “What Happens at Night”, um thriller psicológico adaptado do romance homónimo de Peter Cameron (2020). O filme, que começará a ser rodado em janeiro, junta duas das maiores estrelas de Hollywood: Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence.

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A história acompanha um casal americano que viaja até uma pequena cidade europeia coberta de neve para adotar uma criança. Mas o que deveria ser uma jornada de esperança transforma-se num pesadelo: ao instalarem-se num hotel quase deserto, são confrontados com figuras misteriosas, incluindo uma cantora extravagante, um empresário corrupto e um curandeiro carismático.

A Dupla de Luxo: DiCaprio e Lawrence

Para DiCaprio, esta será a sétima colaboração com Scorsese, numa relação criativa que já deu origem a títulos marcantes como Gangs de Nova Iorque (2002), O Aviador (2004), The Departed – Entre Inimigos (2006), Shutter Island (2010), O Lobo de Wall Street (2013) e Assassinos da Lua das Flores (2023). Cada um destes filmes consolidou não só o prestígio de ambos, mas também a reputação de DiCaprio como um dos intérpretes favoritos de Scorsese.

Para Jennifer Lawrence, será a primeira vez sob a direção do cineasta, embora já exista uma ligação: Scorsese é produtor de Die, My Love, o novo filme de Lynne Ramsay com Lawrence, previsto para novembro. O encontro entre realizador e atriz é, por isso, um momento aguardado tanto pela crítica como pelo público.

Entre Apple e Studiocanal

O projeto conta com financiamento da Apple e da francesa Studiocanal, tendo sido esta última a adquirir os direitos do romance original. Inicialmente, Scorsese estava apenas previsto como produtor, enquanto procurava um novo desafio para voltar a filmar com DiCaprio. No entanto, o argumento assinado por Patrick Marber (Perto Demais) convenceu-o a assumir também a realização.

Reencontro de Estrelas

Curiosamente, DiCaprio e Lawrence já partilharam o grande ecrã em Não Olhem Para Cima (2021), de Adam McKay. Agora, sob a batuta de Scorsese, a química entre ambos ganha uma nova dimensão, inserida num ambiente de suspense e mistério que promete marcar o próximo grande capítulo do cinema do realizador.

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O Que Esperar?

Com um cenário gélido, personagens enigmáticas e um enredo que mistura adoção, segredos sombrios e atmosferas opressivas, What Happens at Night poderá tornar-se numa das obras mais intensas da fase final da carreira de Scorsese. Para os fãs, o simples regresso do cineasta à realização já seria motivo de celebração. Com DiCaprio e Lawrence como protagonistas, o entusiasmo é agora inevitavelmente maior.

Taylor Swift Prepara Evento Secreto para os Cinemas com “The Life of a Showgirl”

Novo álbum chega a 3 de outubro e pode vir acompanhado de uma surpresa no grande ecrã

A contagem decrescente já começou: no dia 3 de outubro, Taylor Swift lança o seu 12.º álbum de estúdio, The Life of a Showgirl. Mas, ao que tudo indica, o disco poderá não chegar sozinho. De acordo com informações avançadas pelo The Hollywood Reporter, a artista norte-americana está a preparar um evento secreto para as salas de cinema em todo o mundo, ainda no mesmo fim de semana da estreia do álbum.

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Mistério e expectativa em torno do novo projeto

Pouco se sabe sobre o chamado “conteúdo cinematográfico”. Fontes próximas do projeto mantêm o segredo, mas admitem que estará diretamente relacionado com o lançamento de The Life of a Showgirl. A estratégia repete a fórmula de grandes estreias musicais que transcendem a música para se transformarem em experiências multimédia globais.

Taylor na realização?

Embora não haja confirmação oficial, cresce a especulação de que a própria Taylor Swift poderá ter assumido a realização. A cantora já experimentou esse papel em 2020, com o documentário Folklore: The Long Pond Studio Sessions, lançado no Disney+. Em 2023, o filme da The Eras Tour foi dirigido por Sam Wrench, mas a ideia de ver Swift novamente atrás das câmaras não parece improvável.

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O espetáculo pode estar prestes a começar

Com uma carreira marcada por reinvenções e surpresas, Taylor Swift parece pronta para transformar o lançamento do seu novo álbum num evento cultural à escala planetária. Seja concerto, documentário, filme conceptual ou algo totalmente inesperado, os fãs já estão em contagem decrescente para descobrir o que os espera nos cinemas.

Edgar Martins: Português Premiado com um Emmy por “Love, Death + Robots”

Artista de storyboard distinguido pela Netflix no Creative Arts Emmys

O talento português voltou a ser reconhecido além-fronteiras. Edgar Martins, artista de storyboard e realizador de cinema de animação, conquistou o Emmy de Outstanding Individual Achievement in Animation pela sua colaboração na série Love, Death + Robots, produzida pelo Blur Studio para a Netflix.

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Um momento de emoção e reconhecimento

A distinção foi entregue durante os Creative Arts Emmys, cerimónia que celebra as conquistas técnicas e artísticas da televisão. Ao receber o prémio, Edgar Martins deixou um discurso carregado de emoção:

“Mãe, pai, a minha irmã Carla, o amor da minha vida Gabriela e, sobretudo, o meu irmão gémeo… Éramos apenas dois miúdos a desenhar num apartamento minúsculo em Portugal, e aqui estamos.”

O artista acrescentou ainda: “É incrível viver isto e testemunhar tudo isto contigo, juntos, o tempo todo.”

Uma carreira de duas décadas

Com mais de vinte anos de experiência, Martins já deixou marca em alguns dos maiores projetos internacionais de animação. Entre eles contam-se o aclamado Klaus (2019), também da Netflix, e o premiado Pinóquio de Guillermo del Toro, vencedor do Óscar de Melhor Filme de Animação.

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Portugal no mapa da animação mundial

O prémio recebido por Edgar Martins reforça o lugar de destaque da animação portuguesa no panorama internacional. Para além de celebrar o trabalho individual do artista, este Emmy funciona como vitrine para a criatividade e resiliência de uma geração que começou a desenhar em apartamentos modestos e hoje se afirma nos maiores palcos da indústria.

“Manoel”: O Documentário Que Une Sensible Soccers e Manoel de Oliveira Vence no Cinetejo

Vasco Gil e David Matias conquistam prémio em Benavente com curta-metragem que cruza música e cinema

O cinema português voltou a dar cartas no último fim de semana no festival Cinetejo, em Benavente, onde o documentário Manoel, realizado por Vasco Gil (Braga) e David Matias (Vila Real), arrecadou o prémio de melhor curta-metragem documental.

A obra acompanha a banda Sensible Soccers, um dos nomes mais sonantes da música independente nacional, num momento muito particular da sua carreira: dez anos de colaboração e um ano após o lançamento do quarto álbum.

Música e cinema de mãos dadas

O documentário explora o processo criativo da banda na composição de novas bandas sonoras para dois filmes de Manoel de OliveiraDouro, Faina Fluvial (1931) e O Pintor e a Cidade (1956). A experiência dos cineconcertos, onde as imagens de Oliveira ganham nova vida através da música contemporânea, serve de fio condutor para refletir sobre a convergência entre estas duas formas de arte.

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Além do registo das atuações e ensaios, Manoel dá voz aos próprios músicos — Manuel Justo, Hugo Alfredo Gomes e André Simão — que partilham a evolução do grupo, desde os tempos em que “nada existia” até à afirmação como um dos coletivos mais respeitados da cena alternativa em Portugal.

Um percurso premiado

Filmado ao longo de três anos, Manoel nasceu de uma fase de retrospetiva da banda e rapidamente começou a ganhar reconhecimento em festivais. Estreou-se no Cinalfama, em Lisboa, onde recebeu o prémio de melhor banda sonora e uma menção honrosa como melhor curta documental. Seguiu depois para a Bienal de Cerveira, no âmbito da mostra Novas Narrativas do festival Biograf, antes de triunfar no Cinetejo.

Os realizadores por detrás da obra

A dupla Vasco Gil e David Matias conheceu-se no curso de Cinema e Audiovisual e desde então tem colaborado em diversos projetos. Para Vasco Gil, que vive em Braga e trabalha no Porto, este é mais um marco num percurso já recheado de animação, documentário e ficção.

Entre os seus trabalhos destacam-se a curta de animação Before We Squeak, selecionada para festivais internacionais, a curta em imagem real Pigeon Clay e agora Manoel. Atualmente, prepara o seu maior desafio até à data: Made of Tiny Boxes, uma curta de animação de 12 minutos.

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A herança de Manoel de Oliveira reinventada

Mais do que um tributo, Manoel demonstra como a obra de um dos maiores cineastas portugueses continua a inspirar novas gerações de artistas. Ao juntar os universos da música eletrónica dos Sensible Soccers e o legado cinematográfico de Oliveira, a curta-metragem torna-se um retrato singular da capacidade de diálogo entre diferentes artes — e um lembrete de que o cinema português continua vivo, vibrante e surpreendente.

Jimmy Kimmel suspenso pela ABC após comentários sobre Charlie Kirk 📺🔥

Uma suspensão que agita o debate político e mediático nos EUA

ABC anunciou a suspensão indefinida de Jimmy Kimmel, após os comentários polémicos do apresentador sobre o assassinato de Charlie Kirk, influente ativista de direita norte-americano. “Jimmy Kimmel Live será preterido indefinidamente”, confirmou um porta-voz da estação detida pela Disney.

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Durante o seu monólogo de segunda-feira, Kimmel acusou a chamada “Maga gang” de tentar tirar proveito político da morte de Kirk e criticou também as homenagens oficiais prestadas, incluindo as bandeiras a meia-haste. A reação não tardou: tanto Donald Trump como várias estações afiliadas à ABC elogiaram a decisão de afastar o apresentador.

As palavras que incendiaram a polémica

Na emissão, Kimmel ironizou a forma como Trump reagiu ao homicídio, dizendo:

“Isto não é a forma como um adulto lamenta a morte de alguém que chama amigo. É a forma como uma criança de quatro anos chora a perda de um peixinho dourado.”

Apesar de ter condenado o ataque e enviado “amor” à família de Kirk no próprio dia do crime, o tom do seu discurso em antena foi considerado “ofensivo e insensível” por vários grupos mediáticos, incluindo a gigante Nexstar Media, que se recusou a transmitir o programa “no futuro próximo”.

Trump celebra, sindicatos condenam

O ex-presidente Donald Trump festejou a suspensão como “ótima notícia para a América”, chamando ao programa de Kimmel um “show falido de audiências”.

Por outro lado, sindicatos como a Writers Guild of America (WGA) e a Sag-Aftra classificaram a decisão como uma ameaça à liberdade de expressão. “Vergonha para aqueles no governo que se esquecem desta verdade fundacional”, declarou a WGA.

FCC dividida sobre o caso

O presidente da FCC (Comissão Federal de Comunicações)Brendan Carr, nomeado por Trump, afirmou que Kimmel demonstrou “a conduta mais doentia possível” e elogiou os canais que cancelaram a emissão. Defendeu ainda que, no mínimo, o apresentador deveria apresentar um pedido de desculpas.

Em contrapartida, Anna Gomez, a única comissária democrata da FCC, criticou as declarações de Carr, sublinhando que um ato de violência individual não pode ser usado como desculpa para justificar censura alargada.

Um futuro incerto para o “Jimmy Kimmel Live”

Segundo fontes próximas citadas pela CNBC, Kimmel não foi despedido. A intenção da ABC será conversar com o apresentador antes de um eventual regresso ao ar. Ainda assim, o futuro do programa é incerto, numa altura em que os talk shows noturnos enfrentam a concorrência feroz do streaming e veem a sua relevância diminuir.

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Enquanto isso, algumas estações anunciaram que irão substituir o programa por especiais dedicados a Charlie Kirk, reforçando o peso político da polémica.

Blade Runner 2049: Warner Bros. Discovery Próxima de Vencer Batalha Judicial Contra a Tesla

Inteligência artificial no centro da polémica

A luta legal em torno de Blade Runner 2049 e a utilização indevida de imagens do filme por parte da Tesla ganhou um novo capítulo. Um tribunal norte-americano rejeitou várias acusações dirigidas à Warner Bros. Discovery, aproximando o estúdio da vitória num processo que envolve direitos de autor, inteligência artificial e a sempre polémica figura de Elon Musk.

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A disputa começou quando, em 2023, a Tesla apresentou o seu projeto de robotáxi num evento mediático num estúdio da Warner. Durante a apresentação, Musk exibiu uma imagem gerada por inteligência artificial que mostrava uma figura de sobretudo diante de ruínas envoltas em névoa laranja — um cenário quase idêntico à famosa sequência de Blade Runner 2049 em que Ryan Gosling explora uma Las Vegas devastada.

As acusações e a resposta do tribunal

A produtora Alcon Entertainment, detentora dos direitos do filme, acusou a Tesla de ter alimentado um gerador de imagens com fotogramas da obra sem licença, criando material promocional não autorizado. Warner Bros. Discovery foi arrastada para o processo, com a alegação de que teria fornecido imagens em alta resolução à Tesla ou, pelo menos, não impediu a sua utilização.

O tribunal, contudo, descartou essas acusações. O juiz Wu sublinhou que não havia provas de que a Warner tivesse entregue material à Tesla, nem de que tivesse o poder de impedir Musk e a sua empresa de recorrer a imagens do filme. “Permitir que Musk e a Tesla ‘escolhessem’ conteúdo de uma biblioteca não equivale a dar à Warner o direito de controlar, limitar ou supervisionar esse uso”, escreveu o juiz na decisão de 11 de setembro.

Tesla sob escrutínio

Apesar deste avanço para a Warner, a Tesla continua sob pressão. O tribunal recusou um pedido para arquivar uma acusação de violação direta de direitos de autor, citando “semelhanças evidentes” entre o material usado no evento e imagens do filme. A alegação de que a empresa recorreu a inteligência artificial apenas horas depois de ser negada a permissão para usar fotogramas originais reforça a gravidade da situação.

O que está em jogo

A Alcon Entertainment mantém o processo vivo também por razões de imagem: a produtora prepara uma série televisiva baseada em Blade Runner 2049 e quer distanciar-se publicamente de Musk e da Tesla. “Parte do que está a acontecer aqui é a necessidade de o meu cliente deixar claro que se distancia de algumas das partes envolvidas”, explicou o advogado da empresa numa audiência.

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Para já, Warner Bros. Discovery ainda enfrenta uma acusação de infração contributiva, por alegadamente ter facilitado o uso indevido das imagens, mas a tendência aponta para uma saída relativamente limpa do processo. Já a Tesla poderá ter mais dificuldade em escapar às consequências legais da sua aposta na inteligência artificial.

Bella Ramsey Quer Ser Spider-Man e Assaltar Bancos com Pedro Pascal

Da sobrevivência ao caos divertido

Bella Ramsey, que conquistou o público como Ellie em The Last of Us, parece já estar a sonhar com futuros papéis muito para lá do apocalipse. Durante o evento da HBO dedicado aos nomeados para os Emmys, a atriz revelou que adoraria reencontrar Pedro Pascal num projeto bem diferente: um filme de assalto.

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“Talvez um filme de assalto em que estamos a assaltar um banco juntos”, disse Ramsey, imaginando uma parceria caótica mas irresistível com o eterno Joel.

O reencontro adiado com Pedro Pascal

Ramsey confessou ainda que Pascal continua a ser a pergunta que mais vezes lhe fazem: “É sempre ‘Como é o Pedro Pascal? É tão simpático como parece?’ A resposta é: sim.” Segundo contou, a relação de ambos mantém-se próxima, mesmo que a agenda os obrigue a andar desencontrados. “A maioria das nossas mensagens são ‘Onde estás no mundo? Estou aqui, e tu? Oh, acabámos de nos desencontrar’.”

Super-heróis no horizonte?

A conversa ganhou um tom ainda mais curioso quando o tema passou para super-heróis, já que Pascal fará parte de The Fantastic Four: First Steps. Ramsey não hesitou: “Eu podia ser o Spider-Man. O Tom Holland fez um ótimo trabalho, mas talvez precisem de criar um novo [super-herói] para mim.”

Entre rumores que a colocam como possível Kitty Pryde no novo filme dos X-Men — algo que disse desconhecer —, a atriz revelou também que só recentemente entrou no universo Marvel. O primeiro e único filme que viu até agora foi The Amazing Spider-Man, com Andrew Garfield. O veredito? “Incrível. Adorei.”

Em alta com 

The Last of Us

Enquanto isso, Ramsey continua em destaque com The Last of Us, série que somou 17 nomeações para os Emmys de 2025, incluindo mais uma para a atriz. Quanto à terceira temporada, ainda não há guiões nem datas de filmagens, mas a antecipação já cresce entre os fãs.

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Entre o sonho de vestir o fato do Spider-Man e a ideia de assaltar bancos ao lado de Pedro Pascal, Bella Ramsey mostra que não lhe falta imaginação — e Hollywood pode muito bem estar pronta para seguir o seu impulso.

Rooney Mara e Joaquin Phoenix: O Amor Discreto Que Se Tornou a História Mais Bonita de Hollywood

Um encontro inesperado que mudou tudo

Hollywood adora casais mediáticos, mas a história de Rooney Mara e Joaquin Phoenix foge a todos os clichés. O primeiro encontro aconteceu em 2013, durante as filmagens de Her, mas foi só anos mais tarde, em Maria Madalena (2018) — onde ele interpretou Jesus e ela a protagonista — que a química transbordou do ecrã para a vida real.

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Curiosamente, Phoenix acreditava que Mara não gostava dele. Só mais tarde percebeu que, afinal, ela era apenas tímida — e que já o contactava discretamente por email. O ator chegou mesmo a confessar que Rooney foi “a única rapariga que procurou online”, numa revelação rara e inesperadamente íntima.

Um amor longe dos holofotes

Ao contrário de tantos casais que fazem da passadeira vermelha o palco do seu romance, Mara e Phoenix sempre preferiram o silêncio à exibição. Vivem de forma simples, longe da ostentação, cultivando um amor discreto mas profundo. As raras aparições públicas são calculadas, mas sempre carregadas de cumplicidade.

Mais do que isso, partilham convicções e causas: ambos são veganos, ativistas pelos direitos dos animais e pela proteção do ambiente. Usam a sua voz não para alimentar a máquina do estrelato, mas para dar visibilidade a causas que consideram maiores do que eles próprios.

A chegada de River: amor e memória

Em 2020, nasceu o primeiro filho do casal, a quem deram o nome River, em homenagem ao irmão mais velho de Joaquin Phoenix, falecido tragicamente em 1993. O gesto, de enorme carga simbólica e afetiva, revelou não só a intensidade da relação como também a forma como o casal encara a vida: entre a memória, a cura e o amor.

Desde então, a prioridade tem sido proteger a intimidade da família. Phoenix e Mara raramente falam da sua vida pessoal, mas momentos como o discurso emocionado de Joaquin ao receber o Óscar de Melhor Ator em 2020, onde agradeceu à companheira, deixam escapar a intensidade silenciosa da ligação que os une.

Uma história rara em Hollywood

Num meio onde as relações são tantas vezes efémeras e mediáticas, o amor de Rooney Mara e Joaquin Phoenix é quase uma exceção. É discreto, intelectual, profundamente humano e construído sobre valores partilhados. Uma história que prova que, por vezes, o verdadeiro glamour de Hollywood não está nos flashes, mas naquilo que se escolhe viver longe deles.

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Comedy Central Retira Episódio de South Park Após Morte de Charlie Kirk

Um dia após o choque da tragédia em Utah

A notícia da morte de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, abalou os EUA na noite de ontem. Kirk foi baleado durante um evento na Utah Valley University, em Orem, e não resistiu aos ferimentos. A tragédia gerou reações imediatas de líderes políticos de vários quadrantes, incluindo o ex-presidente Donald Trump, que classificou o crime como “hediondo” e afirmou que Kirk foi um “mártir pela verdade e pela liberdade”.

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Enquanto a investigação prossegue e decorre uma caça ao homem para encontrar o suspeito, a morte de Kirk teve também repercussões inesperadas no mundo do entretenimento.

Comedy Central retira episódio com paródia

Horas depois do tiroteio, a Comedy Central decidiu retirar da sua programação a reposição de um episódio recente de South Park, onde a personagem Eric Cartman parodiava Charlie Kirk, imitando os seus trejeitos e estilo de debate combativo.

O episódio, exibido originalmente em agosto, mostrava Cartman a apresentar um podcast político de direita, inspirado nas intervenções do próprio Kirk. A sátira chegou a ser bem recebida pelo próprio visado: no TikTok, Kirk descreveu o episódio como “hilariante” e até alterou a foto do seu perfil para uma imagem de Cartman.

Apesar de retirarem da grelha de televisão, o episódio continua disponível on demand e na Plataforma Paramount+.

Reações políticas e mediáticas

A sátira voltou a ser alvo de críticas por parte de apoiantes de Kirk após a sua morte, acusando South Park de “visar conservadores”. Ainda assim, muitos recordaram a forma como o próprio Kirk encarou a paródia com leveza e até orgulho, afirmando: “Se dizem o teu nome em South Park, é uma vitória.”

Enquanto isso, tanto líderes republicanos como democratas têm vindo a condenar veementemente o crime, apelando à contenção e à união no rescaldo da tragédia.

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Entre sátira e tragédia

A decisão da Comedy Central mostra como a linha entre sátira política e contexto real pode mudar drasticamente com os acontecimentos. O que começou como uma caricatura típica do humor corrosivo de South Park transformou-se, após o assassinato de Kirk, num tema delicado, num país já em estado de choque.

Brando e Duvall: Entre a Brincadeira e a Maestria nos Bastidores de O Padrinho

A cumplicidade invisível que moldou o clássico de Coppola

Em 1971, enquanto Francis Ford Coppola lutava para filmar O Padrinho sob enorme pressão dos estúdios, nos bastidores nascia uma cumplicidade improvável entre Marlon Brando e Robert Duvall. De um lado, o instinto anárquico de Brando, que redefinia o conceito de poder e vulnerabilidade com Don Vito Corleone. Do outro, a disciplina teatral de Duvall, focado em construir a calma e calculista presença de Tom Hagen, o consigliere da família.

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Mas fora de campo, o ambiente estava longe da solenidade que o filme transpira. Duvall recordaria mais tarde ao Los Angeles Times:

“Fazíamos cenas intensas e, logo antes da câmara rolar, o Brando fazia-me uma partida qualquer para aliviar a tensão. Era a forma dele dizer: ‘Somos atores, não levem isto demasiado a sério.’”

Esse espírito de irreverência, aliado a uma inesperada intimidade criativa, transformou-se na base de uma parceria silenciosa que atravessa todo o filme.

Sandes, vinho e conversas de família

Numa manhã em Manhattan, ainda em ensaios, Brando apareceu de surpresa no quarto de hotel de Duvall, com um saco de mercearia: sandes de delicatessen e uma garrafa de vinho tinto. “Disse-me: Achei que devíamos falar como pessoas reais antes de fingirmos ser outras”, contou Duvall ao New York Times.

Sentados à mesa redonda do quarto, passaram horas a discutir dinâmicas familiares, tons de voz e a subtileza da confiança. Essa tarde informal moldou, segundo Duvall, várias das cenas que viriam a filmar juntos.

Brando o “falcão”

Embora conhecido pela imprevisibilidade, Brando observava os colegas com atenção quase predatória. “Ele era como um falcão”, disse Duvall numa entrevista ao AFI em 1997. “Fixava-se no detalhe que funcionava numa cena e construía a sua performance à volta disso.”

O próprio Brando, em rara demonstração de apreço, disse à Playboy:

“O Bobby tem uma honestidade rara. Não tenta mostrar-se. Ele ouve. É isso que o torna perigoso numa cena. Não dá para enganá-lo.”

O peso de um olhar

Durante a sequência no hospital, em que Tom Hagen e Michael Corleone correm para proteger Don Vito, Brando deu a Duvall uma indicação mínima mas decisiva: “Não me olhes. Pensa no teu pai.” O resultado foi uma carga emocional acrescida, sem necessidade de alterar o diálogo.

Noutra ocasião, um assistente viu Brando mover discretamente uma cadeira dois centímetros antes de uma cena. Quando questionado, respondeu: “O Bobby entra por esse lado, o ângulo estava errado.” Duvall nunca notou a alteração, mas admitiu que a cena ganhou uma naturalidade diferente.

O silêncio cúmplice

Na última semana de rodagem, Brando entrou na sala de maquilhagem onde Duvall esperava em silêncio. Sentou-se, acendeu um cigarro e disse apenas: “Fizemos algo aqui, não foi?” Duvall acenou. Não houve discursos ou abraços, apenas uma pausa carregada de entendimento.

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Essa ligação discreta não precisou de ser anunciada. Está lá, gravada em cada olhar e cada sussurro entre Don Corleone e o seu consigliere. Um equilíbrio raro entre travessura e mestria, que deu vida a um dos maiores filmes da história.

Cinco Realizadores que Fizeram um Grande Filme… e Depois Desapareceram

Fazer cinema é uma tarefa titânica; fazer um grande filme é quase milagre. Há realizadores que assinam várias obras-primas ao longo da carreira, mas também há os que, depois de um golpe de génio, simplesmente desaparecem. Hoje recordamos cinco cineastas que marcaram o cinema com um único título memorável – e depois se perderam no esquecimento (ou escolheram outros caminhos).


Tony Kaye – American History X (1998)

Com o seu filme de estreia, Tony Kaye criou um retrato brutal e incendiário do racismo nos EUA, que valeu a Edward Norton uma nomeação ao Óscar. Porém, o realizador entrou em guerra com o estúdio e com Norton, exigindo o mesmo estatuto de Kubrick. Resultado: o filme foi-lhe retirado, reeditado, e Kaye gastou 100 mil dólares em anúncios a atacar todos os envolvidos.

Apesar do talento, a carreira implodiu por completo. Desde então só assinou dois filmes independentes quase invisíveis. “O meu ego destruiu-me”, admitiria mais tarde.


Kinka Usher – Mystery Men (1999)

Ben Stiller, Hank Azaria, William H. Macy, Paul Reubens, Janeane Garofalo, Kel Mitchell, Wes Studi, Greg Kinnear, Geoffrey Rush

Na época um fracasso de bilheteira e crítica, esta comédia de super-heróis ganhou ao longo dos anos estatuto de culto graças ao elenco (Ben Stiller, William H. Macy, Janeane Garofalo). Mas Kinka Usher nunca voltou a realizar uma longa-metragem.

Entre rumores bizarros de que seria um pseudónimo de Tim Burton, a verdade é mais simples: Usher regressou à publicidade, onde continua a trabalhar. Um talento que Hollywood não voltou a ver em ação.


Paul Brickman – Risky Business (1983)

Foi o filme que lançou Tom Cruise ao estrelato, um dos teen movies mais celebrados da história. Mas o seu realizador, Paul Brickman, teve uma experiência amarga: quis manter um final ambíguo e sombrio, mas o produtor David Geffen impôs-lhe um desfecho feliz. Brickman sentiu-se traído e nunca mais quis dirigir.

Desde então apenas escreveu alguns guiões. A ironia é dura: criou um clássico, mas virou costas a Hollywood.


Daniel Myrick e Eduardo Sánchez – The Blair Witch Project (1999)

Heather Donahue, Michael Williams, Joshua Leonard

O fenómeno que inaugurou o género found footage rendeu mais de 200 milhões de dólares a partir de um orçamento de miséria. Esperava-se que os dois seguissem o caminho de duplas como os Coen ou os Wachowski. Mas nunca mais trabalharam juntos e os projetos individuais ficaram-se por filmes menores ou séries televisivas.

Sánchez é hoje um realizador de televisão requisitado (SupernaturalYellowjackets), mas a marca de Blair Witch tornou-se simultaneamente a sua maior bênção e a maior maldição.


Robin Hardy – The Wicker Man (1973)

Talvez o maior clássico de folk horror alguma vez feito, The Wicker Man influenciou gerações de cineastas. No entanto, o britânico Robin Hardy demorou 13 anos até realizar outro filme. Fez apenas mais duas longas antes da sua morte, em 2016, ambas sem o impacto da estreia.

Hardy dedicou-se a outras atividades: publicidade, literatura histórica e até parques temáticos de recriação histórica. Para os cinéfilos, porém, ficará sempre como o homem que fez um clássico e depois desapareceu na névoa.


Conclusão

Estes casos lembram que o cinema é uma indústria implacável: um único gesto de génio pode não ser suficiente para garantir uma carreira. Mas também provam que, mesmo com apenas um grande filme, um realizador pode inscrever o seu nome na história.

Julia Roberts Brilha aos 57 Anos na Capa da Nova Revista de Edward Enninful

Depois de deixar a direcção da edição britânica da Vogue, Edward Enninful não perdeu tempo a marcar novamente o mundo da moda com a sua visão arrojada. A sua nova aventura editorial, a 72 Magazine, chega oficialmente esta sexta-feira, 12 de setembro, e promete ser o novo farol na interseção entre moda, beleza, cultura e luxo. E quem melhor para abrir esta nova era do que a eterna estrela de Hollywood, Julia Roberts?

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Uma nova visão editorial

72 Magazine é o primeiro grande projeto da EE72, a empresa de media e entretenimento fundada por Edward Enninful e a sua irmã, Akua Enninful. A nova revista, que será publicada trimestralmente tanto em papel como em formato digital, nasce com a ambição de refletir e acompanhar as profundas transformações culturais do mundo contemporâneo.

“Este lançamento com uma publicação dedicada é um exemplo brilhante da nossa visão de defender a integridade criativa e a colaboração”, explicaram Edward e Akua numa declaração conjunta citada pelo Business of Fashion. A missão da 72 Magazine é clara: prestar homenagem a ícones estabelecidos, enquanto dá palco a vozes emergentes.

Uma equipa de luxo nos bastidores

O projecto conta com nomes bem conhecidos do universo editorial: Sarah Harris, antiga editora da Vogue britânica, assume o cargo de diretora editorial, enquanto Simone Oliver, com passagens pelo New York Times e pela Allure, reforça a equipa. Na direcção criativa estão Lee Swillingham e Stuart Spalding, dupla que passou pela Harper’s Bazaar Italia e fundou a agência londrina Suburbia.

Com uma equipa deste calibre, a expectativa estava alta — e Edward Enninful não desiludiu.

Julia Roberts em grande estilo

A escolha de Julia Roberts para a capa inaugural não foi um acaso. “Escolher a Julia foi uma decisão estratégica que sinaliza exatamente o que estamos a construir — uma empresa de media que homenageia ícones estabelecidos e, em simultâneo, dá palco a novas vozes”, afirmou Enninful.

Fotografada por Craig McDean em Londres, com styling da reputada Elizabeth Stewart, Julia surge deslumbrante com peças desenhadas por Phoebe Philo e joias exuberantes da Tiffany & Co. O look é clássico e contemporâneo, tal como a própria atriz, que aos 57 anos continua a esbanjar elegância, carisma e presença.

Uma entrevista especial conduzida por George Clooney

No interior da revista, a entrevista principal é conduzida por ninguém menos do que George Clooney, cúmplice de longa data de Julia em inúmeros filmes. O elenco de colaboradores e convidados da revista inclui ainda nomes como Jonathan Anderson, Stella McCartney, Marc Jacobs, Gwyneth Paltrow, Oprah Winfrey e a artista Amy Sherald — um alinhamento que promete diversidade, sofisticação e relevância cultural.

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Apesar de ainda pouco se saber sobre o editorial completo com Julia Roberts, as imagens que já circulam confirmam: a atriz está num dos seus melhores momentos. Com uma beleza natural que resiste ao tempo e uma carreira sólida e inspiradora, Julia encarna na perfeição o espírito que Edward Enninful quer imprimir nesta nova etapa editorial — a celebração do passado com olhos postos no futuro.