🦄 “Death of a Unicorn”: Paul Rudd e Jenna Ortega brilham numa sátira negra absolutamente insana (e surpreendentemente emocional)

O que acontece quando se atropela um unicórnio? E se esse momento surreal for o catalisador para uma comédia negra sobre ganância, sátira social e unicórnios vingativos? Death of a Unicorn, novo filme da A24 realizado por Alex Scharfman, responde a esta pergunta improvável com humor ácido, crítica social e uma criatura mítica que desafia convenções.

Estreando esta sexta-feira nos EUA e no Reino Unido, o filme junta Paul Rudd e Jenna Ortega — num inesperado par pai-e-filha — numa jornada bizarra, cómica e, ao mesmo tempo, estranhamente comovente.

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O início de um pesadelo (mitológico)

Tudo começa com um acidente de carro. Ridley (Jenna Ortega) e o seu pai Elliot (Paul Rudd) atropelam uma criatura improvável: um unicórnio bebé. O que poderia ser uma ocorrência mágica rapidamente se transforma num dilema ético e num campo minado de interesses corporativos, quando a descoberta do animal fantástico pode representar uma oportunidade de ouro para agradar ao patrão bilionário de Elliot.

A premissa já é, por si só, digna de uma curta absurda ou de um conto à Kurt Vonnegut — e não por acaso, o próprio Scharfman é fã confesso do autor. Mas Death of a Unicorn vai muito além do seu ponto de partida surreal, construindo um universo satírico sobre classes sociais, ganância e a obsessão contemporânea em controlar tudo, até a natureza mais pura e mitológica.

Sátira sem subtilezas, mas com propósito

Escrito por Scharfman em 2019, antes da pandemia, o argumento já mergulhava numa visão crítica da elite económica e das suas dinâmicas de poder. Mas, como o realizador reconhece, o mundo ficou ainda mais insano desde então — e, como tal, seria quase ingénuo escrever sátira subtil em 2025.

“Vivemos tempos descarados, em que o homem mais rico do mundo tem um escritório na Casa Branca. A realidade já é caricata o suficiente. Por isso, este filme tem de ser direto, e talvez até catártico”, explica Scharfman.

E é isso que faz de Death of a Unicorn tão refrescante: a sua recusa em filtrar ou suavizar as suas ideias. É, como diz o próprio realizador, uma comédia negra com “justiça restaurativa violenta” — onde os unicórnios, criaturas tipicamente associadas à inocência e à pureza, surgem como forças brutais da natureza contra um sistema que tenta aprisioná-las.

Jenna Ortega e Paul Rudd: química improvável, mas eficaz

No centro do caos, Jenna Ortega destaca-se como Ridley, a única personagem com um fio de consciência ética no meio da loucura. Ela é a âncora emocional do filme — e a voz do público — confrontada com um grupo de milionários excêntricos, vaidosos e, por vezes, absolutamente patéticos.

Paul Rudd, por sua vez, oferece uma das performances mais dúbias e divertidas da sua carreira recente: um pai que sabe que tudo à sua volta está errado, mas que continua a sorrir educadamente e a tentar agradar. Will Poulter é um destaque à parte, com uma interpretação hilariante de um “tech bro” mimado e narcisista, símbolo máximo da geração que acha que a fortuna equivale a sabedoria.

Um unicórnio à vista de todos

Scharfman faz questão de não esconder o seu monstro — e ainda bem. Ao contrário de tantos filmes de terror modernos que preferem manter a criatura nas sombras, Death of a Unicorn vai a fundo na construção do seu animal místico, combinando efeitos práticos com CGI e recorrendo até a marionetas realistas no set. O resultado é uma criatura crível, física e memorável.

“As pessoas querem ver. Querem uma criatura que possam estudar, admirar e até temer. Por isso, ao longo do filme vamos mostrando cada vez mais até o unicórnio estar, literalmente, a descer as escadas da mansão em plena luz do dia”, revela o realizador.

Ecos de John Carpenter e Buñuel

Cinefilamente falando, Death of a Unicorn bebe de muitas fontes: dos creature features dos anos 70 e 80, como The Thingde John Carpenter, à sátira social de Buñuel (O Anjo Exterminador) e Altman (Gosford Park). Mas o que verdadeiramente distingue este filme é a sua ousadia em misturar todos esses tons — horror, comédia, drama e absurdo — sem perder o equilíbrio narrativo.

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Com diálogos inteligentes, personagens marcantes e uma crítica mordaz ao capitalismo moderno e à exploração da natureza, o filme da A24 tem tudo para se tornar um dos títulos mais falados do ano — e, talvez, um futuro clássico de culto.

Regé-Jean Page será o novo Conde de Monte Cristo: clássico de Dumas volta ao cinema com nova roupagem

📽️ Um dos maiores romances da literatura francesa ganha nova vida em Hollywood – com uma estrela de “Bridgerton” no papel principal.

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O inesquecível romance de vingança, justiça e redenção de Alexandre Dumas vai regressar ao grande ecrã com uma nova versão de O Conde de Monte Cristo, protagonizada por Regé-Jean Page, o ator que conquistou o público como o duque de Hastings na primeira temporada de Bridgerton. A informação foi confirmada pela revista Deadline, revelando que Page será também um dos produtores do filme através da sua empresa Mighty Stranger.

A adaptação está a ser desenvolvida pelo estúdio independente Department M, numa aposta assumida em recontar um dos maiores clássicos do século XIX para um público contemporâneo, global e sedento de narrativas épicas e emocionalmente intensas.


🧭 A eterna história de Edmond Dantès

Publicado pela primeira vez em 1844, O Conde de Monte Cristo é um dos pilares incontornáveis da literatura mundial. A sua história, tão intemporal quanto poderosa, acompanha Edmond Dantès, um jovem marinheiro prestes a casar-se, que é injustamente acusado de traição e encarcerado sem julgamento na temida prisão da ilha do Castelo de If.

Durante 14 anos de prisão, Dantès é educado por um misterioso companheiro de cela, o Abade Faria, que lhe revela a existência de um fabuloso tesouro escondido na ilha de Monte Cristo. Quando consegue escapar e encontra a fortuna, Dantès regressa à sociedade com uma nova identidade — o enigmático Conde de Monte Cristo — e um único objetivo: vingar-se daqueles que o traíram e lhe roubaram a vida.


🗣️ Um projeto com ambição cultural e cinematográfica

Num comunicado oficial, Regé-Jean Page explicou a motivação por trás desta nova adaptação:

“Contar histórias ousadas e aventureiras com o coração é a razão pela qual entrei nesta indústria e é a espinha dorsal de tudo o que estamos a fazer. Trabalhando com colaboradores incríveis, a Mighty Stranger está a construir uma série de projetos que ampliarão as lentes culturais através do puro entretenimento. É por isso que estamos tão entusiasmados por trazer O Conde de Monte Cristo para o público global, desvendando as profundezas do trabalho de Dumas de formas ainda não vistas.”

A frase não deixa margem para dúvidas: esta não será apenas mais uma adaptação. O objetivo da equipa é reposicionar o clássico de Dumas num contexto contemporâneo, mantendo a sua essência literária mas explorando novas leituras e camadas da narrativa original.


🎬 O legado cinematográfico de Monte Cristo

O romance já inspirou inúmeras adaptações para cinema e televisão ao longo de mais de um século. Entre os intérpretes mais icónicos de Edmond Dantès contam-se Jean MaraisRichard ChamberlainLouis JourdanJim Caviezel, e Gérard Depardieu (numa minissérie televisiva de grande prestígio nos anos 1990). Mais recentemente, Pierre Nineyprotagonizou a versão francesa de 2024, realizada por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que se tornou um verdadeiro fenómeno de bilheteira em França com mais de 9,4 milhões de espectadores.

Esta versão francesa, considerada o filme nacional mais caro do ano (43 milhões de euros), recebeu 14 nomeações aos prémios César e conquistou dois troféus, consolidando a popularidade duradoura da história.


🧠 O desafio: reinventar um clássico sem perder a alma

O grande desafio de qualquer adaptação de O Conde de Monte Cristo reside em equilibrar fidelidade narrativa com inovação formal. A história original é longa, cheia de subtramas, reviravoltas e personagens secundárias fascinantes — algo que exige mestria para condensar num filme sem perder o seu impacto emocional.

Com Regé-Jean Page à frente do projeto, há uma promessa de elegância visual e intensidade dramática. O ator, que se tem vindo a afirmar também como produtor e curador de projetos de forte identidade, surge aqui a comandar um filme que pretende não apenas revisitar um clássico, mas oferecer uma nova perspetiva, mais representativa e universal, sobre temas como injustiça, privilégio, identidade e redenção.


🎥 Expectativas em alta

Com O Conde de Monte Cristo, o cinema volta a olhar para os grandes romances de aventuras com ambição épica e espírito moderno. Se conseguir conciliar a força dramática da obra original com uma nova linguagem estética, este poderá ser um dos grandes eventos cinematográficos dos próximos anos — e talvez o papel que consolidará Regé-Jean Page como um protagonista de primeira linha em Hollywood.

Para já, resta-nos esperar por mais detalhes sobre a equipa criativa envolvida, as datas de produção e, claro, a estreia nos cinemas.

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🩸 “Saw XI” fora do calendário da Lionsgate — mas o Jogo (ainda) não acabou

Os fãs da saga Saw podem respirar fundo… mas talvez não por muito tempo. A Lionsgate decidiu oficialmente retirar Saw XI da sua agenda de estreias, cancelando a data previamente marcada para 26 de setembro de 2025. Contudo, apesar do que possa parecer, isso não significa o fim da linha para Jigsaw. Afinal, como o próprio Billy, o sinistro boneco ventríloquo da saga, afirmou num comunicado enigmático:

“Dizem que o jogo acabou. Vocês deviam conhecer-me melhor do que isso. O jogo nunca acaba.”


🎬 O que aconteceu com Saw XI?

Segundo o argumentista Patrick Melton, que co-escreveu Saw XI ao lado de Marcus Dunstan, o projeto não está parado por razões criativas, mas sim devido a “conflitos internos a nível de gestão” entre os produtores e a Lionsgate. A dupla entregou o primeiro rascunho do guião em maio de 2024, e desde então, tudo ficou em suspenso.

Melton referiu que o novo argumento trazia um enredo “muito atual”, comparável ao que aconteceu em Saw VI, que abordava de forma crítica o setor dos seguros de saúde — um tema que voltou a ser relevante depois do recente homicídio do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

Saw XI pode ou não ser feito, mas o que escrevemos é muito pertinente. E eu espero sinceramente que venha a ser produzido”, afirmou Melton ao The Hollywood Reporter.


🩸 Substituição imediata: The Strangers – Chapter 2

Com a saída de Saw XI, a Lionsgate decidiu preencher a vaga com outro título do género: The Strangers: Chapter 2, que estreia agora a 26 de setembro. Trata-se da segunda parte da nova trilogia iniciada em 2024 com Chapter 1, que rendeu 48 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Madelaine Petsch regressa como protagonista, ao lado de Gabriel Basso e Ema Horvath. A realização é de Renny Harlin (Die Hard 2Cliffhanger), com argumento de Alan R. Cohen e Alan Freedland. Segundo os produtores Mark Canton e Courtney Solomon, será um filme “de fazer o público assistir entre os dedos”.


💀 O legado sangrento de Saw

Mesmo sem data de estreia, a saga Saw continua a ser uma das jóias da coroa da Lionsgate, com mais de 1.000 milhões de dólares em receita mundial desde a estreia do primeiro filme, realizado por James Wan, em 2004. Com nove sequências e um spin-off protagonizado por Chris Rock (Spiral, de 2021), Saw tornou-se um fenómeno de culto e uma referência no terror de armadilhas mortais e dilemas morais.

O cancelamento temporário de Saw XI poderá ser apenas mais um capítulo numa saga feita de reviravoltas, tortura psicológica e surpresas macabras. E como qualquer fã sabe, em Saw, o jogo só acaba quando se ouve a última cassete.

🎸 Dig! XX – Dois Décadas Depois, o Rock Psicadélico Continua em Guerra com os Próprios Fantasmas 🎬

Vinte anos após a estreia original, Dig! regressa com uma versão revista e aumentada — agora intitulada Dig! XX — e continua a ser um dos mais fascinantes retratos do mundo da música alternativa dos anos 90. Realizado por Ondi Timoner, o documentário volta a explorar o relacionamento de amor-ódio entre duas bandas emblemáticas do rock psicadélico moderno: os Dandy Warhols e os Brian Jonestown Massacre (BJM).

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A nova versão inclui 40 minutos de material inédito e um epílogo atual que revela um detalhe tão irónico quanto simbólico: há membros de ambas as bandas que hoje… vendem imóveis. A imagem desses antigos deuses do underground a envelhecer e a adaptar-se à vida “normal” é quase mais dolorosa do que qualquer discussão ou soco trocado durante os anos em que viveram no fio da navalha do rock’n’roll.

🎤 Glamour vs. Autodestruição

Narrado alternadamente por Courtney Taylor-Taylor, vocalista dos Dandy Warhols, e Joel Gion, o eterno percussionista carismático dos BJM, o documentário mergulha na relação agridoce entre os dois grupos: uma amizade marcada pela rivalidade, imitação mútua, admiração e sabotagem emocional. Enquanto os Dandy Warhols pareciam destinados ao sucesso comercial (e à eterna suspeita de “venderem-se”), os BJM escolheram o caminho da integridade artística… e da autodestruição.

Antón Newcombe, o líder dos BJM, é sem dúvida a figura mais magnética do filme. Um génio incompreendido? Um caos ambulante? Um artista à beira do abismo? Tudo isso. A sua figura de Adónis desleixado e a sua constante guerra contra o mundo — incluindo os próprios colegas de banda — tornam-no um protagonista irresistível e trágico.

Um dos momentos mais reveladores é quando, sem pestanejar, Newcombe gasta todo o orçamento de uma digressão em… sitares. Enquanto os Dandy Warhols posam para sessões fotográficas de estética “suja”, os BJM vivem verdadeiramente na imundície e no caos que outros apenas simulam.

🎬 Mais do que um documentário musical

Dig! XX não é apenas um filme sobre música. É uma meditação sobre a ilusão do sucesso, os mecanismos da indústria, o culto da personalidade, e o preço da autenticidade. Como alguém diz no filme: “As bandas dos anos 60 entravam nas drogas… depois de ficarem famosas.” Estes, ao contrário, mergulharam no abismo antes sequer de vislumbrarem a luz.

É também impossível ignorar o simbolismo dos nomes: os Dandy Warhols, numa homenagem (ou provocação) ao ícone da superficialidade, Andy Warhol; e os Brian Jonestown Massacre, evocando a morte precoce e misteriosa de Brian Jones, dos Rolling Stones. Desde logo, uma profecia auto-infligida de sucesso envernizado e fracasso glorioso.

Mesmo duas décadas depois, o filme não perde a atualidade. A pergunta mais urgente hoje talvez seja: até que ponto continuamos a romantizar os sinais evidentes de sofrimento mental sob o manto do “artista torturado”? A figura de Joel Gion, sempre a sorrir e a fazer palhaçadas, é outro enigma que se insinua: que verdades se escondem atrás da máscara permanente?

🎞️ O legado de Dig! continua

O reencontro com Dig! em 2024, com o epíteto XX, não é apenas nostálgico — é emocionalmente devastador. Saber que os BJM, agora envelhecidos, ainda se envolveram numa briga em palco em 2023, é simultaneamente hilariante e profundamente triste. E ao ver que alguns membros agora trabalham no mercado imobiliário, percebemos que o tempo não perdoa nem mesmo os deuses do rock psicadélico.

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Para quem viu o filme na altura, esta nova versão é um murro emocional. Para os que o descobrem agora, é um documento obrigatório sobre a linha ténue entre arte e autodestruição. Dig! XX não é apenas sobre duas bandas. É sobre todos os que alguma vez tentaram viver uma vida criativa sem ceder ao conformismo. E sobre o preço que isso cobra.

🎬 John Carpenter vai compor a banda sonora do próximo filme de terror de Bong Joon Ho

Preparem os nervos: dois gigantes do cinema vão juntar forças para nos arrepiar até à espinha. John Carpenter, o mestre do terror que nos deu HalloweenThe Fog e The Thing, vai compor a banda sonora do próximo filme de terror de Bong Joon Ho, o realizador sul-coreano vencedor do Óscar com Parasitas.

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A confirmação aconteceu num momento tão casual quanto épico: durante uma sessão especial de exibição da versão restaurada em 4K de The Thing, Bong subiu ao palco e revelou que o seu “próximo-próximo” projeto será um filme de terror — e que sonhava com Carpenter para a música. O cineasta norte-americano nem o deixou terminar a frase. “Quero fazer a tua banda sonora”, respondeu Carpenter, selando o acordo com um aperto de mão em palco. “Isso é legalmente vinculativo em vários estados”, brincaram, mas os fãs de ambos sabem que a promessa é coisa séria.

Bong Joon Ho já se tinha declarado abertamente fã de John Carpenter em várias ocasiões. No programa The Late Show, de Stephen Colbert, Bong não escondeu a excitação por saber que Carpenter se tinha sentado no mesmo sofá antes dele. A admiração é mútua, e agora resulta numa colaboração de sonho para qualquer cinéfilo com gosto por emoções fortes.

👻 O casamento entre dois mestres do suspense

Esta futura parceria representa mais do que uma mera curiosidade de bastidores. Trata-se da união entre duas visões profundamente autorais do terror. Carpenter é conhecido pelas suas composições electrónicas minimalistas, que criam ambientes tensos e memoráveis — basta lembrar a icónica música de Halloween, composta por ele próprio. Já Bong Joon Ho domina como poucos a arte de mesclar géneros, infundindo crítica social nos seus thrillers e terror, como vimos em Memories of MurderThe Host e o já mencionado Parasitas.

A expectativa em torno do “próximo-próximo” filme de Bong já era grande, mas com Carpenter a bordo, sobe imediatamente para outro nível. O realizador sul-coreano ainda não revelou detalhes sobre o enredo ou o título do filme, mas deixou claro que se trata de um regresso ao género de terror puro, algo que os fãs aguardam desde The Host (2006), a sua criativa abordagem ao cinema de monstros.

🧊 Um segredo revelado em The Thing

Durante o mesmo evento, Carpenter ainda partilhou com Bong (e o público) uma pista sobre um dos maiores mistérios do seu clássico The Thing (1982). No final do filme, as personagens de MacReady (Kurt Russell) e Childs (Keith David) permanecem vivas, mas o espectador nunca descobre se algum deles foi infetado pelo alienígena. Carpenter revelou que existe uma pista “a meio do filme” que resolve o mistério — mas, como é típico do realizador, não entregou o ouro. O segredo continua bem guardado… por agora.

🎹 Carpenter ainda tem “a música nos dedos”

Apesar de já ter reduzido a sua atividade como realizador, John Carpenter tem estado surpreendentemente ativo no mundo da música. Além de continuar a dar concertos com o seu filho Cody Carpenter e Daniel Davies, tem composto bandas sonoras para jogos e até regressou à saga Halloween nos últimos anos. O seu envolvimento num novo projeto cinematográfico de terror, especialmente um de Bong Joon Ho, é mais uma prova de que a sua criatividade continua intacta.

🕯️ Um futuro arrepiante (no melhor sentido)

A junção entre Bong e Carpenter promete ser um dos eventos cinematográficos mais empolgantes dos próximos anos. Não se trata apenas de nostalgia ou tributo entre gerações — mas sim de um potencial clássico moderno do terror, onde a mestria narrativa de Bong Joon Ho será complementada pelo génio sonoro de John Carpenter.

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Se Parasitas redefiniu o drama social com toques de suspense e horror, e The Thing se mantém como uma referência do terror atmosférico e psicológico, então este novo projeto tem tudo para ser inesquecível.

Elon Musk criticado por espalhar desinformação sobre minissérie de sucesso da Netflix

A minissérie britânica Adolescência, protagonizada por Stephen Graham, tornou-se num fenómeno desde que chegou à Netflix, alcançando mais de 24 milhões de visualizações na sua primeira semana. Dividida em quatro episódios filmados em plano-sequência, a série mergulha numa história intensa e perturbadora que acompanha Jamie, um rapaz de 13 anos acusado do homicídio de uma colega da escola. A produção tem sido amplamente elogiada pela forma realista como retrata a radicalização online e a influência de culturas misóginas sobre adolescentes do sexo masculino. No entanto, esta semana, foi envolvida numa controvérsia inesperada — alimentada por Elon Musk.

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O bilionário e proprietário da plataforma X (antigo Twitter) foi alvo de fortes críticas por ter reagido a uma publicação que promovia desinformação sobre Adolescência. O post, feito por Ian Miles Cheong (@stillgray), alegava que a série era inspirada num caso real ocorrido em Southport, no qual o agressor teria sido um migrante negro. O utilizador acusava a Netflix de “racismo anti-branco” por ter alegadamente trocado a etnia do atacante na ficção. A publicação foi amplamente partilhada, contando com mais de cinco milhões de visualizações.

Elon Musk, que tem mais de 220 milhões de seguidores, respondeu com um simples “Wow”, amplificando a mensagem e dando-lhe legitimidade. A resposta gerou uma onda de indignação por parte de utilizadores da plataforma, especialistas e fãs da série.

Factos desmentem a polémica

Vários utilizadores vieram esclarecer a origem da série. O jornalista @Shayan86 sublinhou que Adolescência não é baseada em nenhum caso específico, muito menos no trágico ataque de Southport, ocorrido a 29 de julho de 2023. O projeto estava já em produção e em filmagens desde março do mesmo ano, com as gravações a decorrerem entre março e setembro — ou seja, antes do ataque que muitos tentaram relacionar com a história de Jamie.

Além disso, o criador da série, Jack Thorne, e o ator e produtor Stephen Graham têm sido claros sobre as inspirações para Adolescência: uma série de casos reais que envolvem jovens rapazes britânicos responsáveis por crimes violentos com facas. Entre os exemplos citados por Graham estão os assassinatos de jovens raparigas em Londres e Liverpool, incluindo o chocante caso de Brianna Ghey, uma adolescente trans assassinada por dois colegas.

Graham explicou que a série foi pensada ao longo de dez anos e tem como principal objetivo explorar a pressão crescente que os jovens enfrentam, particularmente os rapazes, e como ambientes tóxicos online — incluindo figuras influentes como Andrew Tate — moldam comportamentos perigosos.

O perigo da desinformação viral

A publicação original e a resposta de Musk foram amplamente criticadas por contribuírem para a proliferação de narrativas falsas. Comentadores acusaram Musk de utilizar a sua influência para amplificar teorias conspirativas e fomentar ressentimento racial injustificado. @Sensanetional descreveu o caso como “preocupante” e outros utilizadores apelidaram a plataforma de “inferno digital”.

Este episódio sublinha um problema crescente nas redes sociais: a rapidez com que desinformação se torna viral, mesmo quando factualmente incorreta. No caso de Adolescência, a falsa ligação a um caso real e a acusação de “propaganda anti-branca” ignora o verdadeiro propósito da série — um alerta social e uma análise cuidada do que leva jovens aparentemente “normais” a cometer atos de violência extrema.

Uma reflexão necessária

Adolescência procura não apontar dedos fáceis, mas questionar as causas estruturais por detrás de um fenómeno preocupante: a radicalização de adolescentes através da internet. Mostrando um lar funcional e amoroso, a série desmonta o preconceito de que estes comportamentos resultam apenas de lares disfuncionais.

Stephen Graham sintetizou o espírito da obra numa entrevista: “E se a culpa não for dos pais? E se forem forças invisíveis, digitais, que entram no quarto à noite e moldam mentes sem que ninguém repare?”

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A série é mais do que um thriller — é uma poderosa chamada de atenção para um problema que afeta cada vez mais famílias, e cuja resposta não pode ser enviesada por narrativas simplistas ou preconceituosas. A polémica em torno da sua suposta “motivação real” apenas reforça a urgência de uma discussão informada, baseada em factos e não em desinformação viral.

Gérard Depardieu no banco dos réus: o declínio de um gigante do cinema francês chega aos tribunais

O outrora intocável Gérard Depardieu, símbolo máximo do cinema francês durante décadas, enfrenta agora o maior escândalo da sua carreira. Nos dias 24 e 25 de março de 2025, o ator será julgado pelo Tribunal Criminal de Paris, acusado de agressão sexual contra duas mulheres durante as filmagens de Les Volets Verts (Os Estores Verdes) em 2021. Aos 76 anos, a figura maior do grande ecrã é confrontada não apenas por estas queixas formais, mas por um total de mais de 20 mulheres que o acusam de violência sexual ou comportamentos inapropriados — um tsunami de denúncias que marca o maior caso do movimento #MeToo em França.

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Uma filmagem que se transformou em pesadelo

Les Volets Verts, realizado por Jean Becker, parecia feito à medida de Depardieu: a história de um ator consagrado em decadência, minado pelos excessos e pela idade. Mas, nos bastidores, o que se desenrolou foi um reflexo cruel dessa ficção: um ambiente de intimidação, silêncio e medo.

Amélie, assistente de cenografia de 54 anos, apresentou queixa por agressão sexual, assédio sexual e insultos sexistas, acusando Depardieu de a ter agarrado de forma violenta num corredor, envolvendo-a com as pernas e apalpando-lhe o corpo até aos seios. A agressão, segundo relata, só terminou graças à intervenção dos seguranças do ator. “Foi brutal”, disse à Mediapart. “No fim, ele gritou ‘vemos-nos em breve, querida!’”.

Outra queixosa, Sarah, terceira assistente de realização de 34 anos, afirmou ter sido apalpada nas nádegas em mais do que uma ocasião e nos seios, apesar de ter manifestado o seu desconforto. Ambas alegam ter informado a produção, mas garantem que as queixas foram ignoradas.

Um clima de silêncio e intimidação

A atriz Anouk Grinberg, também presente nas filmagens, criticou publicamente o realizador Jean Becker por, alegadamente, “ter conhecimento das agressões e nada fazer”. Acusou ainda a equipa de produção de impor um código de silêncio: “Antes das filmagens, disseram-nos: ‘Se houver qualquer problema, calem-se. Se falarem, são despedidos’”.

Depardieu nega as acusações. A sua defesa alega que tudo não passa de uma “campanha de difamação”. Inicialmente, o ator faltou ao julgamento marcado para outubro de 2024, alegando problemas de saúde relacionados com a sua diabetes e um historial de cirurgia cardíaca. Contudo, foi posteriormente considerado apto a comparecer em tribunal.

Um passado que regressa com força

As acusações de 2021 não são um caso isolado. Em 2018, a atriz francesa Charlotte Arnould denunciou Depardieu por violação, alegando que o ator a violou duas vezes na sua residência privada. O processo encontra-se ainda em fase de instrução, com o Ministério Público de Paris a pedir formalmente, em agosto de 2024, que o ator seja julgado por violação e agressão sexual.

A lista de denúncias contra o ator inclui, ao todo, seis queixas formais — duas por violação e quatro por agressão sexual — para além de múltiplos testemunhos anónimos e reportagens de investigação que revelam comportamentos abusivos recorrentes.

Cultura, poder e impunidade

O caso Depardieu tornou-se um símbolo maior da crise de consciência que assola o meio cultural francês. Um grupo de figuras públicas publicou uma carta aberta em 2023, acusando a imprensa de “linchamento”. Uma resposta não tardou a surgir, desta feita em defesa das vítimas e contra o silêncio que protege “os intocáveis da cultura”.

O próprio Presidente Emmanuel Macron causou polémica ao descrever Depardieu como um “imenso ator que fez a França orgulhosa”, ignorando o peso das acusações pendentes. O comentário foi recebido com indignação por movimentos feministas e por parte da sociedade civil, que exigem maior empatia para com as vítimas.

A fratura é clara: de um lado, a reverência pela arte e o estatuto; do outro, a exigência de responsabilidade e justiça, mesmo quando o acusado é um dos maiores nomes da história do cinema francês.

E agora?

A presença de Depardieu no tribunal de Paris poderá marcar um ponto de viragem. Mais do que um julgamento sobre factos concretos, é um julgamento sobre uma era e sobre um sistema que durante décadas protegeu os poderosos, silenciou vítimas e ignorou alertas.

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Independente do veredito, o impacto já é visível: festivais, distribuidoras e mesmo antigos colegas de profissão começam a distanciar-se do ator. A aura de intocabilidade que durante décadas envolveu Gérard Depardieu parece ter-se dissipado — e talvez seja esse o primeiro sinal de que algo, finalmente, está a mudar.

Pamela Anderson continua a surpreender: novo filme junta-a a dois vencedores dos Óscares

Depois de ter sido aclamada como nunca com The Last Showgirl, Pamela Anderson já está de volta aos plateaus — e desta vez, acompanhada por dois pesos-pesados de Hollywood. A atriz, que muitos ainda associam ao icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas, continua a sua reinvenção como intérprete e vai protagonizar o filme Place to Be, realizado pelo conceituado húngaro Kornél Mundruczó.

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O projeto, atualmente em rodagem em Sydney, na Austrália, conta também com Ellen Burstyn, vencedora do Óscar por Alice Já Não Mora Aqui (1974), e Taika Waititi, vencedor da estatueta dourada por Jojo Rabbit (2019), aqui em registo de ator.

A história de Place to Be é tudo menos convencional: centra-se numa mulher idosa (Burstyn) e um homem recém-divorciado e perdido na vida (Waititi), que embarcam numa viagem de Chicago a Nova Iorque para devolver… um pombo-correio perdido. Do outro lado da história está a filha da mulher (Pamela Anderson), a tentar reerguer-se após o fim do segundo casamento e a resistir à ideia de ser enviada para um lar.

Apesar do tom ligeiro do enredo, o filme promete abordar temas como o envelhecimento, o abandono e a resistência à mudança — assuntos que não são estranhos à própria Anderson, que recentemente afirmou ter sentido, pela primeira vez, que era “uma verdadeira atriz” com The Last Showgirl.

O realizador, Kornél Mundruczó, também conhecido por Pieces of a Woman, que valeu a Vanessa Kirby uma nomeação aos Óscares, não poupou elogios à estrela canadiana: “Adoro realmente a Pamela. É uma atriz tão versátil e a sua interpretação mais recente em The Last Showgirl foi inacreditável. Demonstrou tanta coragem e estou tremendamente entusiasmado para trabalhar com ela”.

Aos 56 anos, Pamela Anderson parece finalmente estar a colher os frutos de uma carreira tantas vezes marcada por estereótipos e superficialidade. A sua entrega em The Last Showgirl, ainda inédito em Portugal, mostrou uma faceta até então desconhecida — vulnerável, madura e profundamente humana.

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Com Place to Be, tudo indica que esta nova fase da carreira poderá ser não apenas um renascimento artístico, mas a consolidação definitiva do seu lugar no cinema independente. E com nomes como Burstyn e Waititi ao seu lado, as expectativas não podiam ser mais altas.

James Corden e o mistério da bateria: vizinhos em fúria com mansão de £11,5 milhões

🥁 “Bum bum pá!” — Não é o som de um concerto numa sala de espetáculos londrina, mas sim o ritmo que está a fazer os vizinhos de James Corden perderem a paciência. Desde que o apresentador britânico regressou ao Reino Unido e se instalou numa mansão de £11,5 milhões em Londres, a vizinhança tem estado longe de ser pacata.

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Segundo queixas apresentadas à câmara local, os habitantes da exclusiva zona no noroeste de Londres estão indignados com os ruídos vindos da propriedade — mais concretamente, com uma bateria que parece dar concertos improvisados com mais frequência do que seria desejável.

“Um deles toca bateria, e consegue ouvir-se no meu terraço… e às vezes até dentro de casa com as janelas fechadas!”, reclamou um residente num tom entre a exaustão e a descrença. O verdadeiro pânico? Que o tal instrumento se mude de armas e bagagens para o novo ‘antro de barulho’ que Corden quer construir no fundo do jardim.

📀 O apresentador, que regressou do estrelato americano após oito anos à frente do Late Late Show, quer agora construir uma “garden room” digna de resort: piscina, sauna, ginásio, cozinha, escritório/den e ainda um terraço coberto. O edifício, com dimensões generosas, fez disparar os alarmes na comunidade.

“Aquilo é do tamanho de um T1! Tire-se a palavra ‘ginásio’ e ponha-se ‘quarto’ e têm lá um bangalô!”, ironizou um dos vizinhos. Outro foi mais dramático: “Será um atentado visual. Um muro ao lado do meu jardim!”

🌳 E como se não bastasse o barulho e a estética, há ainda a preocupação ecológica: os vizinhos encomendaram um relatório independente que contesta a alegação de que as árvores no local não serão afetadas. “É muito provável que árvores ‘preservadas’ sejam danificadas ou removidas”, alerta o documento.

Esta não é a primeira vez que Corden se vê em sarilhos com questões de planeamento urbanístico. No seu antigo lar em Belsize Park, opôs-se à ampliação da casa de um vizinho… e perdeu. Em Oxfordshire, onde também tem propriedade, só conseguiu autorização para demolir uma casa dos anos 60 ao fim de um ano de espera.

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🔇 Por agora, a pergunta que paira no ar (e ecoa nas paredes dos vizinhos) é: quem será o misterioso baterista da família Corden? E mais importante ainda… será que o “den” vai mesmo sair do papel e tornar-se num estúdio de percussão com vista para o caos?


🎬 James Bond Está de Volta: Novo Filme Tem Data de Estreia Prevista e Produção Acelerada Após Investimento Bilionário da Amazon

Parece que o agente secreto mais famoso do cinema vai regressar com força total. Após um longo período de silêncio e especulação, a produção de Bond 26 já está oficialmente em andamento, com previsão de estreia nos cinemas até ao final de 2027. O arranque acelerado do projeto surge na sequência de um investimento colossal de mil milhões de dólares por parte da Amazon, que adquiriu o controlo criativo total da franquia 007.

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💰 Nova Era: Amazon Assume o Volante da Aston Martin

O mês passado marcou uma viragem histórica para a saga James Bond. A Amazon MGM concretizou um acordo com os veteranos produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, garantindo o controlo criativo de todos os futuros filmes da franquia. Embora os produtores continuem como coproprietários dos direitos, a decisão tem causado inquietação entre os fãs mais puristas, que temem uma diluição da identidade clássica da série.

Segundo o jornal The Sun, o orçamento estimado para Bond 26 ronda os 250 milhões de libras (cerca de 290 milhões de euros), valor semelhante ao de No Time To Die, o último filme com Daniel Craig como 007. A intenção é clara: recuperar o investimento rapidamente e lançar uma nova fase da saga que, à semelhança do que aconteceu com Casino Royale, redefina o agente secreto para uma nova geração.

📆 Estreia em 2027 e Gravações Aceleradas

As salas de cinema deverão receber Bond 26 ainda antes do final de 2027, coincidindo com o tradicional calendário de estreias da saga, geralmente entre outubro e novembro. Segundo a mesma fonte, as equipas de argumentistas já estão a ser reunidas e a produção deverá estar concluída até ao fim de 2026.

Se esta meta for cumprida, o novo filme igualará o maior hiato entre dois títulos da saga desde a sua criação em 1962. O recorde anterior pertence a GoldenEye, lançado em 1995, seis anos depois de Licence to Kill com Timothy Dalton.

🕵️‍♂️ Quem Será o Novo James Bond?

A questão que mais tem agitado os fãs prende-se, naturalmente, com o sucessor de Daniel Craig. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, James Norton e Harris Dickinson têm sido apontados como os favoritos. Em março de 2024, chegou a circular que Taylor-Johnson já teria assegurado o papel, mas o próprio afastou-se desses rumores de forma algo enigmática, afirmando: “Não sinto que preciso de ter o meu futuro desenhado. Seja o que for que estiver reservado para mim, posso fazer ainda melhor”.

👥 Novos Produtores em Jogo

Os bastidores do projeto também contam com movimentações relevantes. De acordo com o site Puck, Amy Pascal (produtora dos filmes Homem-Aranha com Tom Holland) e David Heyman (responsável pela saga Harry Potter) estão em negociações para liderar a nova fase da franquia. Dois nomes de peso com vasto currículo em grandes sucessos de bilheteira, e que podem imprimir uma nova identidade ao universo Bond.

📺 Spin-Offs à Vista, Mas o Cinema Continua Prioritário

Com a Amazon ao leme, não é surpreendente que se equacione a expansão do universo Bond para séries de streaming. No entanto, fontes próximas do estúdio asseguram que “a prioridade é um novo filme, como os fãs esperam”. Ou seja, antes de pensar em spin-offs, o plano é ressuscitar o núcleo principal da saga no grande ecrã, respeitando a tradição que fez de James Bond um ícone da cultura popular global.

⚠️ Uma Missão Delicada

Bond 26 enfrenta o desafio de equilibrar nostalgia e modernidade, mantendo a elegância e o estilo clássico que definem a personagem, mas adaptando-a aos tempos modernos. Com a pressão de um orçamento colossal e a supervisão de um gigante do entretenimento como a Amazon, os olhos do mundo estarão postos neste projeto como nunca antes.

ver também: 🦸‍♂️ Os Irmãos Russo Dizem que Recusaram Robert Downey Jr. Antes de Aceitar “Avengers: Doomsday” e “Secret Wars”

Se tudo correr conforme o previsto, 2027 poderá marcar o início de uma nova era para James Bond. E os fãs — ansiosos desde 2021 — poderão finalmente ver quem será o próximo agente secreto com licença para matar.


🦸‍♂️ Os Irmãos Russo Dizem que Recusaram Robert Downey Jr. Antes de Aceitar “Avengers: Doomsday” e “Secret Wars”

Apesar de terem sido os responsáveis por alguns dos maiores sucessos da Marvel Studios, os Irmãos Russo (Joe e Anthony) revelaram que inicialmente recusaram o convite de Robert Downey Jr. para regressarem ao universo cinematográfico da Marvel com os próximos dois filmes dos AvengersDoomsday e Secret Wars.

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Em entrevista ao site Omelete, Joe Russo explicou que a ideia de trazer Downey Jr. de volta ao MCU — desta vez não como Tony Stark/Iron Man, mas como Doctor Doom — partiu do próprio presidente da Marvel Studios, Kevin Feige.

“Foi o Kevin”, revelou Joe. “Curiosamente, essa conversa aconteceu há algum tempo.”

Robert Downey Jr. Tentou Convencê-los… Sem Sucesso

Depois da proposta inicial de Feige, foi o próprio Robert Downey Jr. quem tentou convencer os irmãos a aceitar os projetos. Ainda assim, a dupla não cedeu de imediato.

“O Robert tentou convencer-nos a fazer [Doomsday e Secret Wars] e dissemos ‘não’”, contou Joe Russo. “Simplesmente não tínhamos uma história. Não tínhamos uma forma de entrar. Fomos resistentes durante algum tempo.”

A Viragem: Um Argumento Irrecusável

O ponto de viragem chegou quando Stephen McFeely, argumentista com quem os irmãos Russo já colaboraram em Infinity WarEndgame e Captain America: Civil War, apareceu com uma proposta concreta.

“Um dia, o Stephen McFeely disse: ‘Tenho uma ideia’”, recorda Joe. “E nós respondemos: ‘Essa é a história!’ Essa história tem mesmo de ser contada. É uma história muito poderosa!”

A Responsabilidade de Regressar ao Trono

Joe e Anthony Russo não são apenas realizadores reconhecidos — são também uma referência incontornável no cânone da Marvel. As suas contribuições anteriores transformaram profundamente o MCU, culminando no fenómeno global que foi Avengers: Endgame, na altura o filme mais lucrativo de sempre.

Por isso, a hesitação inicial face ao regresso não surpreende: depois de terminarem a Saga do Infinito com sucesso, qualquer novo projeto teria de justificar artisticamente a sua presença — e não ser apenas mais uma oportunidade de bilheteira garantida.

Doctor Doom: A Nova Face de Downey Jr.?

Embora ainda não esteja oficialmente confirmado, a ideia de Robert Downey Jr. interpretar Victor Von Doom promete virar o MCU do avesso. A personagem é um dos vilões mais icónicos da Marvel Comics — e vê-lo a ganhar vida através de um ator que foi a alma do universo durante mais de uma década será, no mínimo, fascinante.

Este tipo de reinvenção é raro — mas pode ser precisamente o tipo de risco que mantém o MCU interessante após mais de 30 filmes.


🎬 Conclusão: Resistência Inicial, Mas Agora com História Para Contar

Avengers: Doomsday e Secret Wars prometem não ser apenas mais dois capítulos no universo Marvel, mas eventos cinematográficos capazes de rivalizar com Endgame em escala e impacto emocional. Com os Irmãos Russo de volta ao leme, com um argumento que os entusiasmou, e com Downey Jr. a reinventar-se numa personagem sombria, a próxima fase do MCU pode estar a preparar um dos seus momentos mais ousados até à data.

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🏢 Secret Mall Apartment: O documentário que revela o apartamento secreto num centro comercial onde viveram 8 artistas durante 4 anos

Em tempos de centros comerciais decadentes e lojas a fechar portas, é difícil imaginar que houve uma altura em que estes espaços eram verdadeiros templos de convívio e consumo. Mas foi precisamente essa realidade que inspirou um grupo de oito artistas a realizar um dos actos mais audaciosos — e criativos — da arte contemporânea: viver secretamente num centro comercial durante quatro anos. Secret Mall Apartment, o novo documentário de Jeremy Workman, com produção de Jesse Eisenberg, resgata essa história fascinante e dá-lhe o tratamento cinematográfico que merece.

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Um feito artístico ou uma travessura genial?

Em 2003, Michael Townsend e os seus cúmplices construíram, mobilaram e habitaram um apartamento escondido no Providence Place Mall, em Rhode Island. Sem que ninguém desse por isso, os artistas criaram ali um espaço de 70 metros quadrados, decorado com sofá, TV, consola PlayStation, armários, mesa, cadeiras e até uma máquina de waffles. Alimentavam-se com pipocas do cinema do centro comercial e alimentavam os aparelhos com electricidade “emprestada” através de uma extensão furtiva. Tudo parecia tirado de uma sitcom… e, de certa forma, era.

O documentário mistura imagens de arquivo (absolutamente deliciosas) com entrevistas atuais aos protagonistas, agora reunidos pela primeira vez em 17 anos. O tom é simultaneamente nostálgico e provocador: estaríamos perante arte performativa, activismo, vandalismo ou um simples golpe de génio?

Mais do que um esconderijo — uma crítica social encenada

Michael Townsend não é um delinquente, mas sim um artista conceptual com uma longa carreira em tape art e projectos comunitários. A sua escolha de viver num centro comercial não foi apenas uma partida à sociedade de consumo, mas uma crítica concreta às transformações urbanísticas e à gentrificação agressiva de Providence. Como se quisesse lembrar ao mundo que os espaços pensados para nos fazer consumir podiam também ser ocupados para existir, criar e resistir.

Jeremy Workman faz um trabalho notável ao posicionar este insólito episódio dentro de um contexto sociopolítico mais vasto. A montagem é ágil, o humor está sempre presente e o respeito pela criatividade dos protagonistas nunca é posto em causa. Há também uma certa ternura no modo como o documentário humaniza todos os envolvidos, mostrando não apenas o plano genial, mas também a amizade, a ingenuidade e a vontade de fazer parte de algo especial.

Arte de guerrilha no coração do consumismo

Secret Mall Apartment nunca recorre a dramatizações exageradas nem tenta glorificar excessivamente os protagonistas. Pelo contrário, deixa espaço para que o espectador pense por si mesmo: foi esta ocupação um acto de liberdade? Ou um sintoma desesperado da alienação de uma geração sem lugar nas grandes narrativas urbanas?

O filme não oferece respostas definitivas, mas entrega-nos uma história real cheia de camadas — e acima de tudo, inspiradora. Ao estilo de um heist movie com coração, esta é uma celebração da criatividade, da resistência quotidiana e do poder da arte em lugares improváveis. Se alguma vez olhou para um centro comercial como uma prisão disfarçada, este documentário vai fazê-lo ver as suas paredes de betão com outros olhos.

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🎥 Secret Mall Apartment ainda não tem data confirmada de estreia em Portugal, mas promete ser um dos documentários mais comentados do ano nas plataformas de streaming.


Bill Skarsgård fica preso no SUV de Anthony Hopkins e o resultado é um thriller tenso e excêntrico

Há filmes que vivem de uma ideia simples mas eficaz — e Locked é um desses casos. Uma espécie de Phone Booth sobre rodas, esta nova produção coloca Bill Skarsgård dentro de um carro de luxo com demasiadas funcionalidades tecnológicas e um proprietário com um sentido de justiça… peculiar. A premissa? Um ladrão de ocasião entra num SUV topo de gama que rapidamente se transforma numa armadilha mortal, enquanto uma voz familiar — a de Anthony Hopkins — o desafia a prestar contas pelos seus pecados. O resultado é um thriller tenso, claustrofóbico e por vezes deliciosamente exagerado, que lembra uma versão mais leve de Saw com aspirações morais.

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Uma armadilha sobre rodas

Locked é a adaptação do thriller argentino 4×4 e segue a tradição dos filmes com espaço limitado e grande intensidade dramática. David Yarovesky realiza com energia e criatividade uma história que decorre praticamente toda no interior de um veículo. O protagonista, Eddie Barrish (Skarsgård), é um pai em dificuldades financeiras que, num ato desesperado, decide roubar o que conseguir de um SUV aparentemente abandonado. O que ele não sabe é que o carro pertence a William (Hopkins), um homem terminalmente doente, cansado da criminalidade e decidido a transformar o automóvel numa lição moral ambulante.

Eddie rapidamente se apercebe de que está preso num autêntico campo de reeducação motorizado: o carro responde à voz de William, que controla tudo, desde a climatização extrema até à inclusão de tasers escondidos nos bancos. A dada altura, o carro torna-se autónomo e ameaça conduzir-se até à morte do seu ocupante, exigindo uma escolha final entre amputações ou suicídio. Tudo, claro, ao estilo de uma moralidade imposta por um justiceiro improvável.

Dois atores, dois mundos

Bill Skarsgård convence com uma interpretação contida, mais emocional do que verbal, adequada ao desespero crescente de um homem sem alternativas. O seu Eddie é uma figura trágica, marcada por uma vida de pobreza e culpa parental, que contrasta fortemente com o requinte e privilégio do seu antagonista invisível. Anthony Hopkins, por sua vez, diverte-se imensamente no papel de William. A sua voz grave ecoa como um juiz invisível, debitando monólogos sobre ética, responsabilidade e a decadência da sociedade moderna com a pompa de quem está a escrever o seu próprio epitáfio. E fá-lo com classe.

Moralidades enlatadas e entretenimento eficaz

Embora o guião tente explorar dilemas éticos e a diferença entre classes sociais, as ideias apresentadas em Locked não são propriamente novas. A luta entre sobrevivência e justiça, ou entre o quotidiano do pobre e as filosofias do rico, já foi explorada de forma mais profunda noutros contextos. Contudo, este não é um filme que pretenda mudar o mundo — é uma experiência concentrada em prender a atenção, alimentar a tensão e explorar o potencial de um conceito engenhoso.

Visualmente, Yarovesky aproveita bem os ângulos das câmaras internas do veículo, criando dinamismo mesmo em espaços fechados. As cenas exteriores, porém, perdem-se em iluminação exagerada e metáforas visuais algo óbvias.

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Apesar de alguns momentos forçados e um argumento que por vezes pisa o limite do absurdo, Locked cumpre a sua missão: entreter. Quem entra para ver Bill Skarsgård a lutar pela vida dentro de um carro possuído pela voz de Anthony Hopkins não sairá defraudado. Locked não é um clássico instantâneo, mas é um thriller eficaz, com ritmo, boas interpretações e um conceito curioso que agarra do início ao fim.


🎬 Locked ainda não tem data de estreia confirmada em Portugal

📊 Contagem de palavras: 656 palavras

💔 Stephen Graham ofereceu-se para adotar jovem ator após tragédia pessoal

Conhecido pela sua intensidade dramática no ecrã e por um talento que atravessa géneros e décadas, Stephen Graham voltou a conquistar a admiração do público não apenas pela sua atuação na nova minissérie Adolescência, da Netflix, mas também por uma história de vida comovente que mostra o verdadeiro alcance da sua generosidade fora das câmaras.

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O gesto que agora vem à tona aconteceu em 2006, durante as filmagens de This is England, uma aclamada produção britânica realizada por Shane Meadows. Foi nesse projeto que Graham contracenou com Thomas Turgoose, um adolescente de apenas 13 anos, estreante no mundo da representação e com uma vida pessoal marcada por uma dor profunda: a morte da sua mãe devido a um cancro.

A ligação entre os dois atores rapidamente ultrapassou os limites do set. Num episódio comovente do podcast Private Parts, gravado em 2021, Thomas Turgoose revelou que Graham e o realizador Shane Meadows chegaram a discutir a possibilidade de o adotar, caso percebessem que o jovem não estaria bem entregue ao pai biológico — um homem que Thomas mal conhecia na altura e com quem foi viver após a morte da mãe.

“Sentei-me no meu quarto por dias, semanas, estava muito confuso”, partilhou Turgoose sobre o difícil período de transição. “Passei muito tempo com o Shane Meadows e com o Stephen Graham. Eles acordaram entre eles que, se não fossem ‘com a cara’ do meu pai, ou se vissem que ele não me estava a fazer bem, adotavam-me”, contou.

Felizmente, a situação tomou um rumo positivo. Graham e Meadows conheceram o pai de Thomas, e ficaram rapidamente convencidos de que era um homem íntegro e dedicado. “Ele é uma rocha! Trabalhou que nem um louco a vida toda, e é um homem respeitável. Eu e ele somos os melhores amigos agora”, disse o ator, sublinhando que, apesar da relação próxima que hoje partilham, no início mal se conheciam.

Este episódio comovente volta a destacar o lado mais humano de Stephen Graham, atualmente elogiado pelo seu papel em Adolescência, uma série que também se distingue por apostar em novos talentos — algo que o ator fez questão de exigir à produção. A sua influência, tanto na frente como atrás das câmaras, demonstra um profundo compromisso com a inclusão, o apoio aos jovens e a transformação real na indústria do entretenimento.

Num tempo em que o estrelato é muitas vezes associado a distanciamento e egocentrismo, histórias como esta lembram-nos que os verdadeiros heróis da televisão e do cinema não são apenas aqueles que interpretam papéis marcantes, mas também aqueles que, nos bastidores, mudam vidas.

“Meet the Parents 4”: Universal prepara nova sequela com o regresso de Robert De Niro e Ben Stiller

💥 A família Focker vai voltar a reunir-se! A Universal confirmou que está a desenvolver “Meet the Parents 4”, com John Hamburg — argumentista dos três primeiros filmes — pronto para assumir também a realização desta nova aventura familiar carregada de embaraços, gafes e muitas gargalhadas. E sim, Robert De Niro e Ben Stiller vão regressar aos seus papéis icónicos.

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Segundo revelado pela imprensa especializada norte-americana (com confirmação inicial da Deadline), o quarteto original de protagonistas — Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo e Blythe Danner — vai voltar, embora os detalhes da história estejam a ser mantidos em segredo.

O regresso do humor que conquistou o mundo

A primeira longa-metragem da saga, Meet the Parents (Conhece os Pais, em Portugal), estreou-se em 2000 sob a direção de Jay Roach, e foi um enorme sucesso de bilheteira, ultrapassando os 330 milhões de dólares a nível global. A sua sequela, Meet the Fockers (2004), foi ainda mais longe: 522 milhões de dólares com a ajuda de Dustin Hoffman e Barbra Streisand, que se juntaram ao elenco como os excêntricos pais de Greg Focker (Stiller).

A terceira entrada, Little Fockers (2010), realizada por Paul Weitz, encerrou (pelo menos até agora) a trilogia com um regresso às dinâmicas familiares e à clássica tensão entre o genro bem-intencionado e o sogro ex-agente da CIA.

John Hamburg: de argumentista a realizador

John Hamburg, que escreveu os três primeiros filmes, incluindo Little Fockers, está agora pronto para dirigir o quarto capítulo da saga. Recentemente, realizou a comédia Me Time para a Netflix, e é conhecido também por assinar os guiões de comédias como Along Came Polly e I Love You, Man.

Hamburg irá ainda produzir Meet the Parents 4 através da sua produtora Particular Pictures, ao lado de Robert De NiroJane Rosenthal (Tribeca Productions), Jay Roach (Delirious Media), Ben Stiller e John Lesher (Red Hour Films). A supervisão da produção na Universal está a cargo de Matt Reilly e Jacqueline Garrell.

Uma nova geração de confusões?

Apesar de os pormenores da história não terem sido divulgados, a especulação já começou: será que Meet the Parents 4se centrará agora nos filhos de Greg e Pam? Veremos Jack Byrnes (De Niro) como um avô obsessivamente controlador, a tentar testar o novo genro ou nora? E qual será o papel dos excêntricos Fockers desta vez?

A resposta ainda está no segredo dos deuses, mas o regresso deste elenco e da mente criativa por trás do fenómeno original é razão suficiente para aguçar a curiosidade dos fãs — e preparar os abdominais para mais umas boas sessões de riso.

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🎥 Meet the Parents 4 ainda não tem data de estreia confirmada, mas promete tornar-se num dos regressos mais nostálgicos (e desastrosamente hilariantes) dos próximos anos.

James Bond: Amazon Quer Revolucionar Saga com Produtores de “Homem-Aranha” e “Harry Potter”

A espionagem cinematográfica vai mesmo mudar de mãos — e, aparentemente, de estilo. Segundo várias fontes da imprensa americana, a Amazon MGM Studios está em conversações com dois pesos-pesados de Hollywood para liderar a nova era de James Bond: Amy Pascal, produtora dos filmes Homem-Aranha e Mulherzinhas, e David Heyman, conhecido por toda a saga Harry Potter e por sucessos como Barbie e Era Uma Vez… em Hollywood.

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A notícia surge pouco mais de um mês após o anúncio bombástico de que a Amazon ficaria com o controlo criativo de James Bond, pondo fim a mais de seis décadas de domínio absoluto da família Broccoli sobre o famoso agente secreto com licença para matar. A prioridade é clara: fazer um novo filme antes de qualquer aventura por séries ou ‘spin-offs’.

De Bond para além do cinema

A Amazon comprou o estúdio MGM em 2021 por 8,5 mil milhões de dólares e, desde então, a pressão para rentabilizar as suas propriedades intelectuais tem sido intensa. James Bond, com o seu prestígio e legado, é a jóia da coroa — e o objetivo é trazê-lo para o centro da cultura pop mais uma vez.

Os novos planos incluem expandir o universo Bond, com hipóteses como uma série sobre Moneypenny, um spin-off de Felix Leiter ou até uma 007 feminina. Ideias que durante muito tempo foram travadas pela resistência de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, os herdeiros da EON Productions. Mas com a saída progressiva de Wilson (83 anos) e os atritos com os executivos da Amazon — incluindo uma alegada bronca entre Barbara e Jennifer Salke, líder da Amazon MGM Studios — a balança começou a pender para outro lado.

A gota de água poderá ter sido uma reportagem do Wall Street Journal que revelava uma reunião tensa, em que Barbara Broccoli se referiu aos executivos da Amazon como “grandes idiotas” e Jeff Bezos, furioso, terá dito: “Não quero saber quanto custa, livrem-se dela.” (embora uma fonte próxima negue estas palavras à The Hollywood Reporter).

Ainda assim, parece que o preço para destronar a família é astronómico: fala-se em mil milhões de dólares (cerca de 920 milhões de euros).

Quem são os nomes fortes da nova missão?

Amy Pascal, ex-presidente da Sony Pictures, tem um currículo de ouro. Atualmente é produtora dos filmes Spider-Manem live-action e animação, além de ter estado envolvida em Mulherzinhas (2019) e Challengers, de Luca Guadagnino. Importa referir que a Sony distribuiu os filmes Bond mais rentáveis da história recente, como Skyfall e Spectre.

David Heyman é outro nome de respeito. Além de ser o arquiteto por trás do império Harry Potter e das prequelas Monstros Fantásticos, produziu GravidadeMarriage StoryWonka e Barbie. Experiência, bom gosto e um olho clínico para blockbusters são atributos que não lhe faltam.

Se este par for confirmado, o futuro da saga poderá aliar o respeito pela tradição à ousadia de uma reinvenção criativa mais abrangente — e multiplataforma.

Novo Bond em marcha… mas quem será ele?

Ainda não há novidades quanto ao sucessor de Daniel Craig, mas a escolha poderá ser uma das primeiras grandes decisões da nova equipa. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Regé-Jean Page e James Norton têm sido apontados ao longo dos últimos anos, mas tudo pode mudar com a nova abordagem da Amazon MGM Studios.

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Uma coisa é certa: James Bond vai regressar — e com munições novas.

Jason Bourne Está de Regresso? Direitos da Franquia São Agora Disputados por Apple, Netflix e Skydance

O agente mais enigmático e letal do cinema poderá estar prestes a regressar — mas, desta vez, fora da Universal. A emblemática franquia Jason Bourne, baseada nos romances de Robert Ludlum, está oficialmente a ser disputada por vários gigantes do entretenimento, incluindo Apple, Netflix e Skydance, após o fim do vínculo exclusivo com a Universal Pictures.

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Segundo revelou a The Hollywood Reporter, a agência WME está a negociar os direitos da saga em nome do espólio do autor Robert Ludlum, não só para a franquia Bourne, mas também para todo o universo literário do escritor. A intenção é clara: dar nova vida ao agente secreto e torná-lo uma presença mais regular nos ecrãs.

Uma nova era para Bourne?

Ainda é cedo para saber se Matt Damon, rosto incontornável da personagem desde 2002, voltará a interpretar o ex-agente da CIA com amnésia e passado sombrio. O que se sabe, para já, é que a corrida pelos direitos está intensa, com reuniões já realizadas com os principais estúdios de streaming e produção.

Apesar do interesse de Apple, Netflix e Skydance, a própria Universal — que lançou todos os filmes até agora — ainda poderá tentar recuperar os direitos, caso apresente uma proposta suficientemente aliciante.

Uma franquia que redefiniu o cinema de espionagem

Criada a partir do romance The Bourne Identity (1980), a versão cinematográfica de Jason Bourne estreou-se em 2002, protagonizada por Matt Damon e realizada por Doug Liman. O sucesso foi imediato, muito graças ao realismo cru e à abordagem mais física da ação — algo que contrastava com os gadgets futuristas e o charme sofisticado dos filmes de James Bond até então.

A trilogia original (The Bourne IdentityThe Bourne Supremacy e The Bourne Ultimatum) arrecadou elogios da crítica e do público, elevando a fasquia no género dos thrillers de espionagem. Em 2012, Jeremy Renner protagonizou o spin-off The Bourne Legacy, que tentou expandir o universo, mas sem grande impacto. Damon voltaria à personagem principal em Jason Bourne (2016), que arrecadou mais de 415 milhões de dólares mundialmente.

A febre do IP continua

Este novo capítulo na vida de Jason Bourne surge numa altura em que as propriedades intelectuais (IP) com notoriedade global estão cada vez mais escassas. Estúdios e plataformas de streaming apostam tudo em nomes reconhecíveis para garantir sucesso instantâneo, e Bourne é, sem dúvida, uma das marcas de ação mais valiosas.

Curiosamente, a Universal já tinha mostrado interesse em revitalizar a franquia. O realizador Edward Berger (Conclave) chegou a ser contratado no final de 2023 para desenvolver uma nova abordagem à saga, mas o projeto não avançou com a rapidez necessária — e os direitos saíram do seu controlo.

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Com a pressão crescente para conquistar audiências globais e expandir universos narrativos, tudo indica que Jason Bourne poderá regressar em grande… mas numa nova casa.


🎬 “Coco 2” é Oficial: Pixar Regressa ao Mundo dos Mortos com Estreia Marcada para 2029

A tão esperada sequela de Coco, o premiado filme da Pixar de 2017, está finalmente em desenvolvimento. A confirmação veio diretamente do presidente executivo da Disney, Bob Iger, durante a reunião anual de acionistas realizada esta quinta-feira, onde revelou que “Coco 2” está oficialmente a caminho e tem estreia prevista para 2029.

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“Embora o filme ainda esteja nas fases iniciais, sabemos que estará cheio de humor, coração e aventura. E mal podemos esperar para partilhar mais em breve”, declarou Iger, citado pelo site Deadline.

A equipa criativa original regressa também para esta nova aventura: Lee Unkrich, realizador do primeiro filme, e Adrian Molina, correalizador, estão novamente envolvidos, prometendo manter o espírito vibrante e emocional que tornou Cocoum sucesso global.

Um regresso ao mundo de Miguel e dos seus antepassados

“Coco” foi um verdadeiro fenómeno da animação, tanto crítica como comercialmente. Com um elenco vocal totalmente composto por atores latinos, incluindo Gael García Bernal e Benjamin Bratt, o filme destacou-se por ser uma celebração profunda da cultura mexicana e da tradição do Día de los Muertos (Dia dos Mortos).

A história centrava-se em Miguel, um rapaz de 12 anos apaixonado por música, que embarca numa aventura no mundo dos mortos para desvendar a verdade sobre o seu legado familiar. Com um estilo visual marcante, humor inteligente e uma poderosa mensagem sobre família, memória e identidade, Coco conquistou o mundo e arrecadou dois Óscares: Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original com “Remember Me”.

Expectativas em alta para 2029

Ainda que os detalhes da nova trama estejam a ser mantidos em segredo, os fãs já começaram a especular sobre o que poderá ser contado nesta nova visita ao mundo dos mortos. Teremos um Miguel mais velho? Novas canções inesquecíveis? Mais encontros emocionantes com familiares do além?

O que se sabe é que a Pixar e a Disney pretendem repetir a fórmula que resultou tão bem, aprofundando ainda mais o universo de Coco, que já foi descrito por muitos como “uma carta de amor ao México”.

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Até lá, resta-nos aguardar por mais novidades — e talvez, rever Coco mais uma ou duas vezes para preparar o coração. 🎶💀❤️

🎬 Samuel L. Jackson Seguiu um Conselho de Bruce Willis… e Foi Crucial para a Marvel

Com Bruce Willis afastado da vida pública desde 2022 devido ao diagnóstico de demência frontotemporal, muitos colegas e amigos têm aproveitado o seu 70.º aniversário, celebrado a 19 de março, para partilhar memórias e homenagens. Um desses testemunhos, partilhado pela Vanity Fair, veio de Samuel L. Jackson, que revelou um conselho determinante dado por Willis durante as filmagens de Die Hard – A Vingança (1995).

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🗣️ “Encontra uma Personagem à Qual Possas Sempre Voltar”

Na altura da rodagem do terceiro capítulo da saga Die Hard, os dois atores, que já tinham estado em Pulp Fiction (1994), mas sem contracenar diretamente, criaram uma relação próxima. Foi nesse contexto que Bruce Willis lhe deu um conselho com base na sua própria experiência no mundo de Hollywood:

“Espero que consigas encontrar uma personagem a que possas sempre voltar e que toda a gente adora quando fizeres maus filmes e não deem lucro.”

E explicou com exemplos:

“O Arnold [Schwarzenegger] tem o Exterminador Implacável. O Sylvester [Stallone] tem o Rocky e o Rambo. Eu tenho o John McClane.”

Jackson admitiu que o comentário ficou na sua memória — mas foi só anos depois que compreendeu o verdadeiro valor daquelas palavras.

🦸‍♂️ Nick Fury: O Papel Que Cumpriu a Profecia

Cerca de 15 anos depois, surgiu a proposta da Marvel para interpretar Nick Fury — e logo com um contrato para nove filmes. Era a génese do que se tornaria o Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

“E não me ocorreu até que consegui o papel do Nick Fury… que, ‘Ah, estou a fazer o que o Bruce disse.’ Agora, tenho esta personagem a que posso sempre voltar”, recordou Samuel L. Jackson.

Desde a sua estreia na cena pós-créditos de Homem de Ferro (2008), Samuel L. Jackson já encarnou Nick Fury em mais de dez filmes e três séries, incluindo Invasão Secreta (2023), sendo hoje uma das figuras mais icónicas e recorrentes da Marvel.

🎥 Duas Lendas, Várias Colaborações

Além de Die Hard – A Vingança, os dois atores voltaram a cruzar caminhos em dois dos filmes mais ambiciosos de M. Night ShyamalanO Protegido (2000) e Glass (2019), cimentando uma relação profissional marcada por respeito mútuo e personagens icónicas.

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🎞️ Um Legado Inspirador

O conselho de Bruce Willis resume a inteligência estratégica de uma carreira que, apesar dos altos e baixos, ficou marcada por uma personagem imortal — John McClane. E, como fica claro pelo testemunho de Samuel L. Jackson, esse legado inspirou outros atores a procurar o mesmo — uma âncora criativa e financeira no mundo incerto de Hollywood.

Demi Moore Celebra os 70 Anos de Bruce Willis com Mensagem Tocante

Bruce Willis celebrou 70 anos na passada quarta-feira, 19 de março, e recebeu homenagens emocionantes da sua família. Entre as mensagens partilhadas nas redes sociais, destacou-se a da sua ex-mulher Demi Moore, que publicou um conjunto de fotografias do ator ao longo dos anos, incluindo momentos com as suas três filhas e a própria atriz.

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Feliz aniversário, BW! Amamos-te”, escreveu Demi na legenda das imagens, numa demonstração de carinho e respeito pelo ator, com quem esteve casada durante 13 anos.

Uma Relação de Amizade Após o Divórcio

Demi Moore e Bruce Willis casaram-se em 1987 e estiveram juntos até 2000, altura em que se divorciaram. Apesar da separação, mantiveram uma forte amizade e continuam a ser uma família unida, especialmente pelas filhas que têm em comum:

👧 Rumer Willis (36 anos)

👧 Scout Willis (33 anos)

👧 Tallulah Willis (31 anos)

Bruce Willis também recebeu homenagens da sua atual esposa, Emma Heming Willis, com quem está casado desde 2009e com quem tem duas filhas mais novas:

👧 Mabel (12 anos)

👧 Evelyn (10 anos)

Bruce Willis e a Luta Contra a Doença

O ator, conhecido por icónicos papéis em filmes como Die HardO Sexto Sentido e Pulp Fiction, retirou-se da representação em 2022, após ser diagnosticado com afasia, uma condição neurológica que afeta a comunicação. Em 2023, foi revelado que sofre de demência frontotemporal, uma doença degenerativa que tem impacto na cognição e no comportamento.

Desde então, a sua família tem partilhado atualizações ocasionais sobre o seu estado de saúde e reforçado a importância do apoio e da proximidade nestes momentos difíceis.

Uma Família Sempre Presente

A publicação de Demi Moore é mais um reflexo da ligação que a atriz mantém com Bruce Willis e do apoio incondicional da família ao ator nesta fase da sua vida.

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Apesar das adversidades, a família Willis continua unida, celebrando juntos os momentos especiais e recordando o legado de Bruce Willis, um dos atores mais icónicos de Hollywood.