Óscares 2026: Colômbia Escolhe A Poet Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

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Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.


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A Poet

 Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.

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Blade Runner 2049: Warner Bros. Discovery Próxima de Vencer Batalha Judicial Contra a Tesla

Inteligência artificial no centro da polémica

A luta legal em torno de Blade Runner 2049 e a utilização indevida de imagens do filme por parte da Tesla ganhou um novo capítulo. Um tribunal norte-americano rejeitou várias acusações dirigidas à Warner Bros. Discovery, aproximando o estúdio da vitória num processo que envolve direitos de autor, inteligência artificial e a sempre polémica figura de Elon Musk.

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A disputa começou quando, em 2023, a Tesla apresentou o seu projeto de robotáxi num evento mediático num estúdio da Warner. Durante a apresentação, Musk exibiu uma imagem gerada por inteligência artificial que mostrava uma figura de sobretudo diante de ruínas envoltas em névoa laranja — um cenário quase idêntico à famosa sequência de Blade Runner 2049 em que Ryan Gosling explora uma Las Vegas devastada.

As acusações e a resposta do tribunal

A produtora Alcon Entertainment, detentora dos direitos do filme, acusou a Tesla de ter alimentado um gerador de imagens com fotogramas da obra sem licença, criando material promocional não autorizado. Warner Bros. Discovery foi arrastada para o processo, com a alegação de que teria fornecido imagens em alta resolução à Tesla ou, pelo menos, não impediu a sua utilização.

O tribunal, contudo, descartou essas acusações. O juiz Wu sublinhou que não havia provas de que a Warner tivesse entregue material à Tesla, nem de que tivesse o poder de impedir Musk e a sua empresa de recorrer a imagens do filme. “Permitir que Musk e a Tesla ‘escolhessem’ conteúdo de uma biblioteca não equivale a dar à Warner o direito de controlar, limitar ou supervisionar esse uso”, escreveu o juiz na decisão de 11 de setembro.

Tesla sob escrutínio

Apesar deste avanço para a Warner, a Tesla continua sob pressão. O tribunal recusou um pedido para arquivar uma acusação de violação direta de direitos de autor, citando “semelhanças evidentes” entre o material usado no evento e imagens do filme. A alegação de que a empresa recorreu a inteligência artificial apenas horas depois de ser negada a permissão para usar fotogramas originais reforça a gravidade da situação.

O que está em jogo

A Alcon Entertainment mantém o processo vivo também por razões de imagem: a produtora prepara uma série televisiva baseada em Blade Runner 2049 e quer distanciar-se publicamente de Musk e da Tesla. “Parte do que está a acontecer aqui é a necessidade de o meu cliente deixar claro que se distancia de algumas das partes envolvidas”, explicou o advogado da empresa numa audiência.

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Para já, Warner Bros. Discovery ainda enfrenta uma acusação de infração contributiva, por alegadamente ter facilitado o uso indevido das imagens, mas a tendência aponta para uma saída relativamente limpa do processo. Já a Tesla poderá ter mais dificuldade em escapar às consequências legais da sua aposta na inteligência artificial.

The Lost Bus: Matthew McConaughey Enfrenta o Inferno em Drama de Paul Greengrass

Uma história real de heroísmo em pleno caos

Em 2018, a Califórnia viveu um dos piores incêndios da sua história recente: o devastador Camp Fire. Foi nesse cenário que um motorista de autocarro escolar e uma professora se viram obrigados a improvisar um resgate para salvar 22 crianças presas na zona de evacuação. É essa história, já de si dramática, que Paul Greengrass recria em The Lost Bus, um filme que coloca o espectador no centro do caos, do calor e do ruído ensurdecedor das chamas.

Com Matthew McConaughey no papel de Kevin McKay, o motorista que aceitou a chamada de emergência, e America Ferrera como Mary Ludwig, a professora que manteve as crianças calmas enquanto o fogo devorava tudo à volta, o filme adapta os acontecimentos reais quase sem alterar nomes ou detalhes. Greengrass opta por um realismo cru: o fogo nasce de uma linha elétrica com falhas, espalha-se com a ajuda do vento e transforma o dia em noite, enquanto a fuga pela estrada se torna uma luta contra o tempo.

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Suspense e realismo à flor da pele

Conhecido por United 93 e Captain Phillips, Greengrass volta a explorar um drama baseado em factos com a sua marca habitual: câmara nervosa, ação visceral e tensão contínua. As cenas do incêndio foram recriadas com fogueiras controladas, reforçadas por CGI e imagens reais, mergulhando o público no terror de um fogo incontrolável. O som é central: o rugido incessante das chamas é apresentado como um inimigo quase físico, que bloqueia a comunicação, corta as estradas e isola os protagonistas.

Apesar de a audiência saber que a história real teve um final feliz, a viagem nunca perde intensidade. A incerteza sobre se o autocarro conseguirá atravessar estradas em colapso ou resistir ao fumo torna o filme num exercício de suspense quase insuportável.

O lado humano da tragédia

Para além da ação, The Lost Bus é também um drama de personagens. America Ferrera dá vida a Mary, uma professora que, entre o medo de nunca mais ver o filho e a responsabilidade de acalmar crianças aterrorizadas, mantém uma coragem silenciosa e comovente.

Matthew McConaughey, por sua vez, constrói Kevin como um homem em busca de redenção. Sobrecarregado por problemas pessoais — um filho adolescente rebelde, um casamento falhado, uma mãe doente, até um cão recentemente perdido —, vê no resgate a oportunidade de provar a si mesmo que ainda é capaz de fazer a diferença. Se essa acumulação de dramas parece excessiva no arranque, o magnetismo habitual do ator ajuda a ancorar a narrativa.

Um drama que ilumina o real

Mais do que revisitar um acontecimento já conhecido, The Lost Bus mostra como o cinema pode tornar tangível o que muitas vezes é apenas estatística ou imagem televisiva. É um retrato de coragem em circunstâncias extremas, mas também uma reflexão sobre falhas humanas, azar e improviso no meio da catástrofe.

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Paul Greengrass confirma, mais uma vez, ser mestre em transformar factos em experiências cinematográficas imersivas — e este é um daqueles filmes que o espectador dificilmente esquecerá.

The Housemaid: Sydney Sweeney e Amanda Seyfried Trazem Segredos Perigosos no Novo Thriller de Paul Feig

Uma mansão, duas mulheres e muitos segredos

A Lionsgate revelou o primeiro trailer de The Housemaid, o novo thriller de Paul Feig que promete misturar tensão, segredos e personagens imperfeitas. Protagonizado por Sydney Sweeney e Amanda Seyfried, o filme chega aos cinemas a 19 de dezembro de 2025, adaptando o bestseller homónimo de Freida McFadden.

A história acompanha Millie (Sweeney), uma jovem desesperada por trabalho que aceita ser empregada doméstica de Nina (Seyfried) e Andrew (Brandon Sklenar). O que começa como uma oportunidade de sobrevivência rapidamente se transforma num jogo de desconfianças e revelações perturbadoras, à medida que Millie descobre que o casal esconde segredos obscuros dentro da mansão onde vive.

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Do riso ao suspense: Paul Feig troca de registo

Conhecido pelas suas comédias (BridesmaidsSpyLast Christmas), Paul Feig aventurou-se aqui num território mais sombrio. O realizador confessou que foi precisamente a combinação entre “tensão, sustos e humor” que o atraiu para a história: “Foi um sonho tornado realidade.”

O argumento foi escrito por Rebecca Sonnenshine (The BoysStranger Things), que adaptou o romance publicado em 2022. Além de Sweeney, Seyfried e Sklenar, o elenco conta ainda com Michele Morrone e Elizabeth Perkins.

Um projeto feito com paixão

Para Sydney Sweeney, que acumula também créditos como produtora executiva, o projeto teve um sabor especial. Fã assumida da trilogia literária de McFadden, a atriz revelou ter lido os três livros em apenas uma semana: “Não conseguia parar. As personagens são falhadas, são caóticas — e isso é fascinante.”

Amanda Seyfried, por sua vez, acrescenta peso dramático ao elenco, trazendo a elegância e intensidade que lhe valeram nomeações aos Óscares e aos Emmys. Juntas, as duas atrizes prometem transformar The Housemaid num duelo psicológico capaz de prender o público até ao último minuto.

Expectativas em alta

Depois da apresentação de imagens exclusivas no CinemaCon em abril, a antecipação em torno do filme só cresceu. Com um realizador habituado ao humor, mas agora rendido ao suspense, e duas protagonistas em ascensão e maturidade, The Housemaid pode ser um dos thrillers mais comentados do final de 2025.

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Scary Movie 6: Marlon Wayans Promete Uma Comédia Sem Filtros Que “Vai Ofender Alguém”


O regresso do terror mais disparatado

Mais de 20 anos depois de ter dado vida ao icónico Shorty, Marlon Wayans prepara-se para voltar à saga Scary Movie. O ator e argumentista, que esteve na génese dos dois primeiros filmes da popular paródia de terror, confirmou que Scary Movie 6 já está em andamento — e promete não poupar ninguém.

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“Vai ser como sempre fizemos. Queremos que toda a gente se ria, e não nos importa se alguém for sensível. Até as pessoas sensíveis precisam de rir de si próprias”, disse Wayans à Entertainment Weekly.

Humor sem barreiras

O comediante sublinhou que o novo capítulo será um “no holds barred”, ou seja, sem filtros e com espaço para provocar gargalhadas mesmo que algumas piadas possam ofender. “Quando fizemos White Chicks, gozámos com toda a gente — negros, brancos, hispânicos. É isso que fazemos: rirmo-nos do mundo e torná-lo mais leve. Às vezes alguém pode ficar ofendido, mas se 100 pessoas se rirem e uma sair da sala, ainda assim é uma boa piada.”

Segundo Wayans, a ideia é que Scary Movie 6 seja um filme que atravesse gerações: “Três gerações diferentes que já não têm grandes comédias há muito tempo vão poder sentar-se juntas e rir.”

Um olhar sobre as mudanças

Para o ator, não basta repetir a fórmula antiga: “A comédia mudou, o cinema mudou, o público mudou, o mundo mudou. Temos de reconhecer isso. Por isso, quisemos tornar a diferença geracional parte da conversa. É através desses contrastes que conseguimos criar piadas e, ao mesmo tempo, comentar o que mudou no horror e na sociedade.”

O regresso de rostos familiares

A saga volta também a contar com nomes muito pedidos pelos fãs. Segundo a Deadline, Anna Faris e Regina Hall estão confirmadas no elenco de Scary Movie 6, marcando o regresso das protagonistas que ajudaram a tornar os primeiros filmes em sucessos de bilheteira. O guião está a ser escrito por Marlon, em colaboração com os irmãos Shawn Wayans e Keenen Ivory Wayans, ausentes das últimas três sequelas mas que agora regressam ao comando criativo.

Wayans deixou ainda no ar a promessa de mais regressos de atores conhecidos da franquia, embora tenha admitido que ainda não há contratos fechados.

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Uma paródia pronta para 2025

Depois de anos de ausência, Scary Movie prepara-se assim para voltar a rir-se de tudo e todos — e, ao que parece, sem medo de chocar. O resultado pode muito bem ser a paródia irreverente que faltava à comédia atual, disposta a brincar tanto com o género do terror como com a própria sensibilidade dos tempos modernos.

Bella Ramsey Quer Ser Spider-Man e Assaltar Bancos com Pedro Pascal

Da sobrevivência ao caos divertido

Bella Ramsey, que conquistou o público como Ellie em The Last of Us, parece já estar a sonhar com futuros papéis muito para lá do apocalipse. Durante o evento da HBO dedicado aos nomeados para os Emmys, a atriz revelou que adoraria reencontrar Pedro Pascal num projeto bem diferente: um filme de assalto.

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“Talvez um filme de assalto em que estamos a assaltar um banco juntos”, disse Ramsey, imaginando uma parceria caótica mas irresistível com o eterno Joel.

O reencontro adiado com Pedro Pascal

Ramsey confessou ainda que Pascal continua a ser a pergunta que mais vezes lhe fazem: “É sempre ‘Como é o Pedro Pascal? É tão simpático como parece?’ A resposta é: sim.” Segundo contou, a relação de ambos mantém-se próxima, mesmo que a agenda os obrigue a andar desencontrados. “A maioria das nossas mensagens são ‘Onde estás no mundo? Estou aqui, e tu? Oh, acabámos de nos desencontrar’.”

Super-heróis no horizonte?

A conversa ganhou um tom ainda mais curioso quando o tema passou para super-heróis, já que Pascal fará parte de The Fantastic Four: First Steps. Ramsey não hesitou: “Eu podia ser o Spider-Man. O Tom Holland fez um ótimo trabalho, mas talvez precisem de criar um novo [super-herói] para mim.”

Entre rumores que a colocam como possível Kitty Pryde no novo filme dos X-Men — algo que disse desconhecer —, a atriz revelou também que só recentemente entrou no universo Marvel. O primeiro e único filme que viu até agora foi The Amazing Spider-Man, com Andrew Garfield. O veredito? “Incrível. Adorei.”

Em alta com 

The Last of Us

Enquanto isso, Ramsey continua em destaque com The Last of Us, série que somou 17 nomeações para os Emmys de 2025, incluindo mais uma para a atriz. Quanto à terceira temporada, ainda não há guiões nem datas de filmagens, mas a antecipação já cresce entre os fãs.

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Entre o sonho de vestir o fato do Spider-Man e a ideia de assaltar bancos ao lado de Pedro Pascal, Bella Ramsey mostra que não lhe falta imaginação — e Hollywood pode muito bem estar pronta para seguir o seu impulso.

Frozen 3: Casamento Real em Arendelle e um Novo Membro Misterioso na Família

A sinopse oficial já está aí e traz revelações mágicas

A Disney revelou finalmente os primeiros detalhes oficiais de Frozen 3, e os fãs de Arendelle já têm motivos para sonhar com mais um épico musical cheio de surpresas. O filme, que tem estreia marcada para 24 de novembro de 2027, promete unir novamente Anna e Elsa numa nova jornada repleta de magia, emoção e novidades de cortar a respiração.

Segundo a sinopse partilhada pela conta oficial da Disney no WeChat, em tradução divulgada pelo perfil @almanaquedisney no X (antigo Twitter), o novo capítulo irá mostrar “o casamento do século em Arendelle, quando a Rainha Anna caminha até ao altar e se junta a Elsa numa nova viagem mágica cheia de desafios desconhecidos”. Mas a maior surpresa é a chegada de “um novo e misterioso membro à família real”, cuja identidade está a ser mantida em segredo.

https://twitter.com/almanaquedisney/status/1966867913878413791?s=61

O regresso da equipa original

Jennifer Lee, que realizou os dois primeiros filmes, regressa à cadeira de realizadora e garante continuidade criativa ao universo que se tornou fenómeno cultural. Kristen Bell, Idina Menzel, Jonathan Groff e Josh Gad também voltam a dar voz às personagens que conquistaram uma geração — ainda que o processo de gravações nem sequer tenha começado.

O próprio Josh Gad confirmou ao Collider que o elenco ainda não ouviu as novas canções nem gravou qualquer diálogo, sublinhando que a produção está em fase inicial. Mesmo assim, a antecipação é enorme: os fãs sabem que as músicas de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez têm sido uma das chaves do sucesso da saga, e não será diferente desta vez.

O que esperar desta nova aventura?

Frozen (2013) apresentou-nos as irmãs Anna e Elsa e conquistou o mundo com o hino “Let It Go”. Frozen 2 (2019) expandiu o legado da família real de Arendelle, revelando que a mãe das protagonistas, Iduna, era parte da tribo Northuldra e explicando o destino de Elsa como o quinto espírito da Floresta Encantada.

Agora, tudo indica que Frozen 3 continuará a aprofundar os laços familiares, trazendo novas respostas e novos desafios. Entre o casamento real e o misterioso novo elemento que promete abalar a vida em Arendelle, a Disney prepara-se para mais uma superprodução que, tal como as anteriores, deverá marcar o imaginário do público.

A contagem decrescente já começou: faltam dois anos para regressarmos ao reino gelado de Elsa e Anna, mas a magia promete aquecer corações em todo o mundo.

Sketch: Quando os Rabiscos Ganharem Vida no Grande Ecrã

No próximo dia 18 de setembro chega às salas portuguesas Sketch – Cuidado com o que desenhas, uma fantasia sombria realizada por Seth Worley que promete transformar a inocência do desenho infantil num verdadeiro pesadelo. A ideia é simples e perturbadora: e se aquilo que as crianças rabiscam nos cadernos ganhasse vida, com toda a estranheza, a ternura e os monstros que daí poderiam nascer?

A história segue Taylor Wyatt, um pai viúvo interpretado por Tony Hale, que vive com os filhos Amber e Jack. A menina, com uma imaginação prodigiosa, começa a ver as suas criações de lápis e giz manifestarem-se no mundo real, após um misterioso incidente junto de um lago. O que começa por parecer uma dádiva rapidamente se transforma num pesadelo, à medida que criaturas bizarras e ameaçadoras escapam do papel para assombrar a cidade. Entre proteger os filhos e reparar os erros desencadeados, Taylor terá de enfrentar um desafio maior do que alguma vez imaginou.

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Ao lado de Hale, encontramos D’Arcy Carden no papel de Liz, a tia das crianças, Bianca Belle como Amber, a pequena artista, e Kue Lawrence como Jack, o irmão curioso e aventureiro. O filme combina momentos de fantasia luminosa com uma vertente mais obscura e inquietante, misturando drama familiar com elementos de terror leve — sempre embalado por uma atmosfera que faz lembrar tanto os clássicos de criaturas dos anos 80 como os universos mais recentes de fantasia para toda a família.

O que distingue Sketch é a forma como junta a imaginação infantil a temas mais adultos, como o luto, a responsabilidade e os laços familiares. Há sustos, sim, mas também há humor, ternura e um subtexto emocional que o aproxima mais de uma fábula sombria do que de um típico filme de horror.

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Estreando em pleno regresso às aulas, Sketch é uma proposta curiosa para quem gosta de cinema que brinca com a imaginação e, ao mesmo tempo, questiona até que ponto estamos preparados para lidar com os monstros — reais ou inventados — que nos espreitam dentro de casa.

Criadores de Ídolos: Thriller Português Que Questiona a Fama e o Poder Estreia Esta Semana

Uma conspiração que atravessa gerações

O cinema português prepara-se para receber um dos thrillers mais ousados do ano. Criadores de Ídolos, novo filme de Luís Diogo, estreia já esta quinta-feira, 18 de setembro, nas salas nacionais com distribuição da NOS Audiovisuais.

Com José Fidalgo, Ricardo Carriço, Virgílio Castelo, Rafaela Sá e Oceana Basílio nos principais papéis, o filme mergulha numa trama intensa onde a ficção e a realidade se cruzam para levantar questões sobre o papel das figuras públicas e o preço da fama.

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A história acompanha Sofia, jovem determinada a tornar-se a primeira mulher a integrar a “Ordem dos Criadores de Ídolos”, uma sociedade secreta que, segundo a narrativa, esteve por detrás das mortes de ícones como John F. Kennedy, Elvis Presley, Marilyn Monroe e James Dean. Para os membros da Ordem, a criação de mártires é a única forma de inspirar valores numa sociedade cada vez mais fútil. Mas o dilema de Sofia é moralmente devastador: será ela capaz de planear a morte de uma celebridade para conquistar o seu lugar na organização?

Entre drama e suspense

Luís Diogo constrói um filme que mistura drama e suspense, aliando uma narrativa envolvente a reflexões sobre a necessidade de referências na sociedade contemporânea, a igualdade de género e até a fronteira entre verdade e mentira.

O elenco conta ainda com Diogo Lima, que se junta a um grupo de atores de peso, habituados a transitar entre televisão e cinema.

Reconhecimento internacional antes da estreia

Criadores de Ídolos abriu oficialmente o Fantasporto 2025 e já conquistou prémios além-fronteiras, incluindo o de Melhor Longa-Metragem no Cobb International Film Festival, nos Estados Unidos. O percurso em festivais de cinema independente reforça a ambição de um projeto que procura provocar debate tanto em Portugal como no estrangeiro.

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Com uma premissa ousada e uma abordagem autoral, o filme promete não deixar ninguém indiferente. A pergunta fica no ar: até onde iríamos para criar os ídolos de que tanto precisamos?

Rooney Mara e Joaquin Phoenix: O Amor Discreto Que Se Tornou a História Mais Bonita de Hollywood

Um encontro inesperado que mudou tudo

Hollywood adora casais mediáticos, mas a história de Rooney Mara e Joaquin Phoenix foge a todos os clichés. O primeiro encontro aconteceu em 2013, durante as filmagens de Her, mas foi só anos mais tarde, em Maria Madalena (2018) — onde ele interpretou Jesus e ela a protagonista — que a química transbordou do ecrã para a vida real.

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Curiosamente, Phoenix acreditava que Mara não gostava dele. Só mais tarde percebeu que, afinal, ela era apenas tímida — e que já o contactava discretamente por email. O ator chegou mesmo a confessar que Rooney foi “a única rapariga que procurou online”, numa revelação rara e inesperadamente íntima.

Um amor longe dos holofotes

Ao contrário de tantos casais que fazem da passadeira vermelha o palco do seu romance, Mara e Phoenix sempre preferiram o silêncio à exibição. Vivem de forma simples, longe da ostentação, cultivando um amor discreto mas profundo. As raras aparições públicas são calculadas, mas sempre carregadas de cumplicidade.

Mais do que isso, partilham convicções e causas: ambos são veganos, ativistas pelos direitos dos animais e pela proteção do ambiente. Usam a sua voz não para alimentar a máquina do estrelato, mas para dar visibilidade a causas que consideram maiores do que eles próprios.

A chegada de River: amor e memória

Em 2020, nasceu o primeiro filho do casal, a quem deram o nome River, em homenagem ao irmão mais velho de Joaquin Phoenix, falecido tragicamente em 1993. O gesto, de enorme carga simbólica e afetiva, revelou não só a intensidade da relação como também a forma como o casal encara a vida: entre a memória, a cura e o amor.

Desde então, a prioridade tem sido proteger a intimidade da família. Phoenix e Mara raramente falam da sua vida pessoal, mas momentos como o discurso emocionado de Joaquin ao receber o Óscar de Melhor Ator em 2020, onde agradeceu à companheira, deixam escapar a intensidade silenciosa da ligação que os une.

Uma história rara em Hollywood

Num meio onde as relações são tantas vezes efémeras e mediáticas, o amor de Rooney Mara e Joaquin Phoenix é quase uma exceção. É discreto, intelectual, profundamente humano e construído sobre valores partilhados. Uma história que prova que, por vezes, o verdadeiro glamour de Hollywood não está nos flashes, mas naquilo que se escolhe viver longe deles.

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The Long Walk: A Distopia de Stephen King Ganha Vida com Intensidade e um Elenco de Luxo

Francis Lawrence volta ao terreno da sobrevivência

Depois de levar milhões de espectadores a arenas letais em The Hunger Games, Francis Lawrence volta a envergar os óculos de distopia para adaptar The Long Walk, romance que Stephen King publicou em 1979 sob o pseudónimo Richard Bachman. O resultado é um thriller distópico tenso, sombrio e surpreendentemente humano, que transforma um simples ato — caminhar — num exercício de resistência física, psicológica e até filosófica.

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O filme transporta-nos para uma América alternativa, marcada pelo trauma do pós-Vietname, onde jovens são selecionados por sorteio para participar numa marcha televisiva sem fim. O objetivo é cruel: andar sem parar até restar apenas um vencedor, recompensado com fama, riqueza e um desejo realizado. Para os restantes, a eliminação é literal, feita sob o olhar vigilante de soldados armados.

Um elenco que dá corpo ao desespero

No centro da narrativa está Ray Garraty (Cooper Hoffman), que se despede da mãe (Judy Greer) antes de enfrentar a 19.ª edição da marcha. Ao longo da jornada, cria laços com outros concorrentes, como o carismático Peter McVries (David Jonsson), o fervoroso Arthur Baker (Tut Nyuot) e o aguerrido Hank Olson (Ben Wang). O Major impiedoso, interpretado por Mark Hamill, lidera o espetáculo distópico como uma sombra constante.

Apesar da premissa minimalista — caminhar ou morrer — o filme surpreende pela variedade visual e pela forma como investe nos personagens. Lawrence, em colaboração com o diretor de fotografia Jo Willems, evita a monotonia através de enquadramentos engenhosos e de uma atmosfera carregada de tensão, enquanto a violência, explícita e inevitável, é sempre enquadrada pela dor e pela consciência da sua futilidade.

Uma parábola sobre fascismo e resistência

Mais do que um jogo de sobrevivência, The Long Walk funciona como metáfora sobre como regimes autoritários moldam indivíduos e sociedades. Alguns caminham por dinheiro, outros por desespero, outros ainda pela necessidade de resistir. No coração do filme está a relação entre Garraty e McVries, marcada por amizade, admiração e um confronto filosófico que oscila entre a esperança e a resignação.

Cooper Hoffman constrói um protagonista com uma determinação quase animal, enquanto David Jonsson rouba a cena com um McVries carismático e compassivo, transformando a dupla na âncora emocional da narrativa.

Entre a brutalidade e a melancolia

Apesar de não atingir plenamente o impacto emocional a que aspira, especialmente no seu final ambíguo, The Long Walkmantém-se fascinante pela maior parte da sua duração. É um filme sobre juventudes condenadas, sobre a violência transformada em espetáculo e sobre como a esperança pode persistir mesmo nas estradas mais sombrias.

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Francis Lawrence pode não ter encontrado o mesmo equilíbrio épico de The Hunger Games, mas entrega aqui uma obra visualmente inventiva e emocionalmente carregada, que mantém viva a chama das distopias de Stephen King.

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Do sucesso de The Bear ao mito do “Boss”

Depois de conquistar a crítica com The Bear, Jeremy Allen White enfrenta agora o maior desafio da sua carreira: dar vida a Bruce Springsteen no biopic Deliver Me From Nowhere. Realizado por Scott Cooper (Crazy Heart) e baseado no livro de Warren Zanes, o filme mergulha na criação de Nebraska (1982), um dos álbuns mais enigmáticos e intimistas do cantor.

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Springsteen, que vinha do sucesso estrondoso de The River, fechou-se no quarto com um gravador de quatro pistas e produziu um conjunto de canções sombrias e nuas, que chocaram a indústria mas acabaram por se tornar um clássico absoluto. É essa luta entre a pressão das editoras e a fidelidade artística que o filme coloca no centro da narrativa.

Um elenco de luxo e estreia em outubro

Além de White no papel do “Boss”, o filme conta com Jeremy Strong como Jon Landau, o icónico manager de Springsteen. O elenco inclui ainda Paul Walter Hauser, Odessa Young, Marc Maron, Gabby Hoffman, Stephen Graham e Johnny Cannizzaro.

Em Portugal, Deliver Me From Nowhere estreia a 23 de outubro, um dia antes dos EUA, com distribuição em várias salas nacionais.

Música, cinema e legado

Para acompanhar a estreia, Bruce Springsteen prepara também um presente para os fãs: Nebraska ’82: Expanded Edition, uma caixa de cinco discos que traz o álbum remasterizado, a versão elétrica nunca editada, outtakes raros e até um filme-concerto gravado no Count Basie Theatre, em Red Bank, New Jersey.

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Entre a cinebiografia e a celebração musical, este outono será marcado por uma revisitação profunda a um dos capítulos mais fascinantes da carreira de Springsteen. Jeremy Allen White tem agora a missão de mostrar como, por vezes, a maior força de um artista surge na sua vulnerabilidade.

Roofman: Channing Tatum conheceu Peter Dinklage pela primeira vez… completamente nu

Um encontro inesperado no set

O novo filme Roofman, de Derek Cianfrance, tem dado que falar não apenas pelo enredo insólito — a história verídica de Jeffrey Manchester, um fugitivo que se escondeu nos corredores de uma loja Toys “R” Us — mas também pelos bastidores.

O realizador revelou à People que o primeiro encontro entre Channing Tatum e Peter Dinklage aconteceu durante uma cena em que o ator de Magic Mike estava em “full monty”:

“Há uma grande cena em que o personagem de Peter apanha o Channing a tomar banho a meio da noite. Podemos escrever isso no guião, mas depois alguém tem de o filmar. E o Channing teve de aparecer.”

A primeira impressão

Segundo Cianfrance, não houve duplos nem truques de câmara: Tatum estava realmente nu durante a cena — e esse foi o momento em que Dinklage o viu pela primeira vez.

“Foi divertido ver os dois a interagir dessa forma. Era exatamente a surpresa que eu queria. Mantive os atores afastados antes da rodagem para que a primeira reação fosse genuína. Assim, a primeira vez que Peter viu o Channing foi em full monty.”

Romance e crime num só filme

Apresentado no Festival Internacional de Cinema de TorontoRoofman mistura comédia romântica e drama criminal. No elenco, além de Tatum e Dinklage (que interpreta Mitch, o gerente da loja), está também Kirsten Dunst como Leigh, a funcionária que se envolve com o fugitivo.

O filme chega às salas de cinema dos EUA a 10 de outubro. Em Portugal, a estreia ainda não tem data confirmada, mas é um dos títulos mais comentados da temporada de festivais — tanto pelo seu enredo improvável como pelos momentos inesperados nos bastidores.

Daniel Day-Lewis Quebra o Silêncio: “Nunca Quis Aposentar-me, Devia Ter Ficado Calado”

O regresso do mestre após oito anos afastado

Ele é considerado um dos maiores atores de sempre, dono de três Óscares de Melhor Ator, e em 2017 surpreendeu o mundo ao anunciar a sua retirada do cinema. Agora, Daniel Day-Lewis, 68 anos, regressa aos ecrãs e admite que a sua “reforma” nunca foi intencional.

Em entrevista à Rolling Stone, o protagonista de Lincoln e There Will Be Blood esclareceu:

“Nunca tive a intenção de me aposentar, de verdade. Apenas deixei de fazer esse tipo de trabalho para me dedicar a outras coisas. Aparentemente já fui acusado de me reformar duas vezes… Eu só queria trabalhar noutra área por um tempo. Olhando para trás, devia era ter ficado calado.”

Um regresso em família: 

Anemone

Day-Lewis manteve-se fora da ribalta quase uma década, até anunciar em 2024 o seu regresso no filme Anemone, realizado pelo seu filho de 27 anos, Ronan Day-Lewis. Pai e filho assinam juntos o argumento de uma história sobre os laços entre pais, filhos e irmãos, com estreia marcada para 3 de outubro.

O elenco conta ainda com Sean Bean e Samantha Morton, sob a chancela da Focus Features.

Amor pela arte, medo da exposição

Apesar da pausa, Day-Lewis garante que nunca perdeu o fascínio pela arte da representação:

“O trabalho era algo que eu amava. Nunca deixei de amar. Mas havia aspetos da vida que acompanhava esse trabalho com os quais nunca me senti confortável. Desde o início, até hoje, havia sempre algo nesse processo que me deixava esgotado.”

O ator confessou também ter sentido ansiedade em regressar à máquina de Hollywood, temendo o peso da indústria após tantos anos afastado.

O peso de um legado único

Antes de Phantom Thread (2017), que marcou a sua “despedida”, Day-Lewis já tinha conquistado três Óscares por O Meu Pé Esquerdo (1989), Haverá Sangue (2007) e Lincoln (2012), além de nomeações por Em Nome do PaiGangues de Nova Iorque e o próprio Phantom Thread.

Com Anemone, prova que o talento e a tentação de regressar nunca o abandonaram. Como ele próprio ironizou:

“Achei que ao dizer que não voltaria a atuar, ia proteger-me de futuras tentações. Mas o facto de ter voltado mostra apenas que não sou tão orgulhoso quanto pensava.”

Comedy Central Retira Episódio de South Park Após Morte de Charlie Kirk

Um dia após o choque da tragédia em Utah

A notícia da morte de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, abalou os EUA na noite de ontem. Kirk foi baleado durante um evento na Utah Valley University, em Orem, e não resistiu aos ferimentos. A tragédia gerou reações imediatas de líderes políticos de vários quadrantes, incluindo o ex-presidente Donald Trump, que classificou o crime como “hediondo” e afirmou que Kirk foi um “mártir pela verdade e pela liberdade”.

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Enquanto a investigação prossegue e decorre uma caça ao homem para encontrar o suspeito, a morte de Kirk teve também repercussões inesperadas no mundo do entretenimento.

Comedy Central retira episódio com paródia

Horas depois do tiroteio, a Comedy Central decidiu retirar da sua programação a reposição de um episódio recente de South Park, onde a personagem Eric Cartman parodiava Charlie Kirk, imitando os seus trejeitos e estilo de debate combativo.

O episódio, exibido originalmente em agosto, mostrava Cartman a apresentar um podcast político de direita, inspirado nas intervenções do próprio Kirk. A sátira chegou a ser bem recebida pelo próprio visado: no TikTok, Kirk descreveu o episódio como “hilariante” e até alterou a foto do seu perfil para uma imagem de Cartman.

Apesar de retirarem da grelha de televisão, o episódio continua disponível on demand e na Plataforma Paramount+.

Reações políticas e mediáticas

A sátira voltou a ser alvo de críticas por parte de apoiantes de Kirk após a sua morte, acusando South Park de “visar conservadores”. Ainda assim, muitos recordaram a forma como o próprio Kirk encarou a paródia com leveza e até orgulho, afirmando: “Se dizem o teu nome em South Park, é uma vitória.”

Enquanto isso, tanto líderes republicanos como democratas têm vindo a condenar veementemente o crime, apelando à contenção e à união no rescaldo da tragédia.

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Entre sátira e tragédia

A decisão da Comedy Central mostra como a linha entre sátira política e contexto real pode mudar drasticamente com os acontecimentos. O que começou como uma caricatura típica do humor corrosivo de South Park transformou-se, após o assassinato de Kirk, num tema delicado, num país já em estado de choque.

Brando e Duvall: Entre a Brincadeira e a Maestria nos Bastidores de O Padrinho

A cumplicidade invisível que moldou o clássico de Coppola

Em 1971, enquanto Francis Ford Coppola lutava para filmar O Padrinho sob enorme pressão dos estúdios, nos bastidores nascia uma cumplicidade improvável entre Marlon Brando e Robert Duvall. De um lado, o instinto anárquico de Brando, que redefinia o conceito de poder e vulnerabilidade com Don Vito Corleone. Do outro, a disciplina teatral de Duvall, focado em construir a calma e calculista presença de Tom Hagen, o consigliere da família.

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Mas fora de campo, o ambiente estava longe da solenidade que o filme transpira. Duvall recordaria mais tarde ao Los Angeles Times:

“Fazíamos cenas intensas e, logo antes da câmara rolar, o Brando fazia-me uma partida qualquer para aliviar a tensão. Era a forma dele dizer: ‘Somos atores, não levem isto demasiado a sério.’”

Esse espírito de irreverência, aliado a uma inesperada intimidade criativa, transformou-se na base de uma parceria silenciosa que atravessa todo o filme.

Sandes, vinho e conversas de família

Numa manhã em Manhattan, ainda em ensaios, Brando apareceu de surpresa no quarto de hotel de Duvall, com um saco de mercearia: sandes de delicatessen e uma garrafa de vinho tinto. “Disse-me: Achei que devíamos falar como pessoas reais antes de fingirmos ser outras”, contou Duvall ao New York Times.

Sentados à mesa redonda do quarto, passaram horas a discutir dinâmicas familiares, tons de voz e a subtileza da confiança. Essa tarde informal moldou, segundo Duvall, várias das cenas que viriam a filmar juntos.

Brando o “falcão”

Embora conhecido pela imprevisibilidade, Brando observava os colegas com atenção quase predatória. “Ele era como um falcão”, disse Duvall numa entrevista ao AFI em 1997. “Fixava-se no detalhe que funcionava numa cena e construía a sua performance à volta disso.”

O próprio Brando, em rara demonstração de apreço, disse à Playboy:

“O Bobby tem uma honestidade rara. Não tenta mostrar-se. Ele ouve. É isso que o torna perigoso numa cena. Não dá para enganá-lo.”

O peso de um olhar

Durante a sequência no hospital, em que Tom Hagen e Michael Corleone correm para proteger Don Vito, Brando deu a Duvall uma indicação mínima mas decisiva: “Não me olhes. Pensa no teu pai.” O resultado foi uma carga emocional acrescida, sem necessidade de alterar o diálogo.

Noutra ocasião, um assistente viu Brando mover discretamente uma cadeira dois centímetros antes de uma cena. Quando questionado, respondeu: “O Bobby entra por esse lado, o ângulo estava errado.” Duvall nunca notou a alteração, mas admitiu que a cena ganhou uma naturalidade diferente.

O silêncio cúmplice

Na última semana de rodagem, Brando entrou na sala de maquilhagem onde Duvall esperava em silêncio. Sentou-se, acendeu um cigarro e disse apenas: “Fizemos algo aqui, não foi?” Duvall acenou. Não houve discursos ou abraços, apenas uma pausa carregada de entendimento.

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Essa ligação discreta não precisou de ser anunciada. Está lá, gravada em cada olhar e cada sussurro entre Don Corleone e o seu consigliere. Um equilíbrio raro entre travessura e mestria, que deu vida a um dos maiores filmes da história.

Cinco Realizadores que Fizeram um Grande Filme… e Depois Desapareceram

Fazer cinema é uma tarefa titânica; fazer um grande filme é quase milagre. Há realizadores que assinam várias obras-primas ao longo da carreira, mas também há os que, depois de um golpe de génio, simplesmente desaparecem. Hoje recordamos cinco cineastas que marcaram o cinema com um único título memorável – e depois se perderam no esquecimento (ou escolheram outros caminhos).


Tony Kaye – American History X (1998)

Com o seu filme de estreia, Tony Kaye criou um retrato brutal e incendiário do racismo nos EUA, que valeu a Edward Norton uma nomeação ao Óscar. Porém, o realizador entrou em guerra com o estúdio e com Norton, exigindo o mesmo estatuto de Kubrick. Resultado: o filme foi-lhe retirado, reeditado, e Kaye gastou 100 mil dólares em anúncios a atacar todos os envolvidos.

Apesar do talento, a carreira implodiu por completo. Desde então só assinou dois filmes independentes quase invisíveis. “O meu ego destruiu-me”, admitiria mais tarde.


Kinka Usher – Mystery Men (1999)

Ben Stiller, Hank Azaria, William H. Macy, Paul Reubens, Janeane Garofalo, Kel Mitchell, Wes Studi, Greg Kinnear, Geoffrey Rush

Na época um fracasso de bilheteira e crítica, esta comédia de super-heróis ganhou ao longo dos anos estatuto de culto graças ao elenco (Ben Stiller, William H. Macy, Janeane Garofalo). Mas Kinka Usher nunca voltou a realizar uma longa-metragem.

Entre rumores bizarros de que seria um pseudónimo de Tim Burton, a verdade é mais simples: Usher regressou à publicidade, onde continua a trabalhar. Um talento que Hollywood não voltou a ver em ação.


Paul Brickman – Risky Business (1983)

Foi o filme que lançou Tom Cruise ao estrelato, um dos teen movies mais celebrados da história. Mas o seu realizador, Paul Brickman, teve uma experiência amarga: quis manter um final ambíguo e sombrio, mas o produtor David Geffen impôs-lhe um desfecho feliz. Brickman sentiu-se traído e nunca mais quis dirigir.

Desde então apenas escreveu alguns guiões. A ironia é dura: criou um clássico, mas virou costas a Hollywood.


Daniel Myrick e Eduardo Sánchez – The Blair Witch Project (1999)

Heather Donahue, Michael Williams, Joshua Leonard

O fenómeno que inaugurou o género found footage rendeu mais de 200 milhões de dólares a partir de um orçamento de miséria. Esperava-se que os dois seguissem o caminho de duplas como os Coen ou os Wachowski. Mas nunca mais trabalharam juntos e os projetos individuais ficaram-se por filmes menores ou séries televisivas.

Sánchez é hoje um realizador de televisão requisitado (SupernaturalYellowjackets), mas a marca de Blair Witch tornou-se simultaneamente a sua maior bênção e a maior maldição.


Robin Hardy – The Wicker Man (1973)

Talvez o maior clássico de folk horror alguma vez feito, The Wicker Man influenciou gerações de cineastas. No entanto, o britânico Robin Hardy demorou 13 anos até realizar outro filme. Fez apenas mais duas longas antes da sua morte, em 2016, ambas sem o impacto da estreia.

Hardy dedicou-se a outras atividades: publicidade, literatura histórica e até parques temáticos de recriação histórica. Para os cinéfilos, porém, ficará sempre como o homem que fez um clássico e depois desapareceu na névoa.


Conclusão

Estes casos lembram que o cinema é uma indústria implacável: um único gesto de génio pode não ser suficiente para garantir uma carreira. Mas também provam que, mesmo com apenas um grande filme, um realizador pode inscrever o seu nome na história.

The Christophers: Ian McKellen é a Alma do Novo Drama Boémio de Steven Soderbergh

Toronto assiste a um Soderbergh mais íntimo

Steven Soderbergh pode ter anunciado a sua “reforma” em 2012, mas o que se viu desde então foi um realizador rejuvenescido, a experimentar géneros e a desafiar convenções. Em estreia no Festival Internacional de Cinema de TorontoThe Christophers confirma essa fase mais pessoal e excêntrica do cineasta: um filme sobre arte, falsificação e identidade, que foge ao típico heist movie para mergulhar em questões existenciais.

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Uma história de artistas e falsificações

No centro da narrativa está Julian Sklar, interpretado por um magistral Ian McKellen, um artista britânico em fim de vida, outrora ícone da cena pop-art londrina dos anos 60 e 70. Sklar tem uma série inacabada de retratos, conhecidos como The Christophers, que o mercado da arte deseja avidamente.

É então que entra em cena Lori (Michaela Coel), restauradora de arte com um passado de falsificadora. Contratada pelos filhos do artista (Jessica Gunning e James Corden), a proposta é simples: terminar as pinturas como se fossem dele. O encontro entre estes dois mundos — a irreverência envelhecida de Sklar e a determinação enigmática de Lori — gera uma relação improvável, feita de cumplicidade, choque e uma verdade desconfortável sobre a autenticidade na arte.

McKellen como o coração do filme

A crítica internacional é unânime: McKellen é a alma do filme. Aos 86 anos, dá corpo e vulnerabilidade a um homem que se confronta com a mortalidade e com os fantasmas da sua carreira. Há melancolia, humor ácido e até ternura, numa performance que muitos apontam já como digna de nomeação.

Michaela Coel oferece o contraponto ideal, embora a personagem nunca seja tão explorada quanto Sklar. Ainda assim, o duelo entre os dois sustenta um filme que, em vez de reviravoltas típicas de Soderbergh, prefere deixar perguntas em aberto: se um artista participa na sua própria falsificação, será ainda falsificação?

Entre sátira e emoção

O tom é mais emocional do que se esperaria de Soderbergh. Ao mesmo tempo que satiriza o mundo da arte — com tiradas como a de Sklar, que considera as piores obras do mundo “cães a jogar póquer — e todo o Warhol” —, o realizador questiona a validade da obra e do artista, e o papel da crítica no processo.

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Sem a necessidade de um “grande twist”, The Christophers apresenta-se como uma reflexão boémia sobre arte, legado e mortalidade. Se a mensagem pode soar opaca, o resultado é garantido: um filme sustentado na força de McKellen, que prova mais uma vez que é um dos grandes atores vivos.

Hamnet: Chloé Zhao Regressa em Força com Shakespeare e Paul Mescal

Um drama íntimo que já sonha com os Óscares

Depois do êxito arrebatador de Nomadland, que lhe valeu três estatuetas douradas, incluindo o Óscar de Melhor Realização, Chloé Zhao regressa ao cinema de autor com Hamnet. O filme, exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto, surge já como um dos favoritos para a temporada de prémios e promete emocionar plateias em todo o mundo.

Inspirado no romance homónimo de Maggie O’Farrell, o filme imagina a vida íntima de William Shakespeare(interpretado por Paul Mescal) e da sua esposa Agnes (papel de Jessie Buckley), centrando-se na tragédia da perda do filho, Hamnet — cujo nome, segundo estudiosos, seria praticamente indistinguível de Hamlet na Inglaterra isabelina.

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Shakespeare, amor e luto

A narrativa especula que Agnes terá encorajado William a seguir sozinho para Londres, acreditando na força do seu amor. Mas numa época assolada pela peste e pela mortalidade infantil, a dor da separação e da perda acaba por transformar o casamento numa ferida aberta.

Chloé Zhao assume aqui uma abordagem mais cronológica do que no livro, colocando em primeiro plano o luto e a dor que terão marcado o dramaturgo e inspirado a sua obra-prima. A intensidade das cenas levou muitos em Toronto às lágrimas, num retrato cru e poético do amor e da tragédia.

O percurso de Zhao: entre horizontes e intimismo

A realizadora recordou em Toronto a sua própria jornada — desde os tempos em que era uma “aluna de intercâmbio esquisita” num colégio britânico, sem saber falar inglês, até ao reconhecimento máximo em Hollywood.

Depois de The Rider (2017) e do fenómeno Nomadland (2020), Zhao teve uma incursão atribulada nos super-heróis da Marvel com Eternals, mas em Hamnet reencontra o território que a consagrou: um cinema mais íntimo, poético e profundamente humano.

“Passei os meus trintas a fazer filmes sobre horizontes e pores do sol”, confessou a realizadora. “Agora, nos meus quarentas, percebo que estava a fugir de mim mesma — tal como o Will em Hamnet.”

Paul Mescal e Jessie Buckley em destaque

O filme volta a reunir dois dos atores mais talentosos da sua geração. Mescal, nomeado ao Óscar por Aftersun, e Buckley, também já distinguida pela Academia, dão corpo a um casal dilacerado pela distância e pela perda, em interpretações que a crítica descreve como intensas e devastadoras.

Há ainda espaço para o jovem Noah Jupe, que interpreta um ator no mítico Globe Theatre. Mesmo com o papel em reescrita durante a rodagem, Zhao exigiu que decorasse cada linha da peça, para estar sempre preparado — uma prova da exigência e perfeccionismo da realizadora.

De Toronto para os Óscares

Sem data de estreia em Portugal, Hamnet já é visto como um dos grandes concorrentes da próxima temporada de prémios. Mais do que preencher lacunas históricas, Zhao oferece uma visão pessoal de Shakespeare: menos génio distante, mais homem vulnerável.

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Se Nomadland foi o filme que a colocou no mapa dos Óscares, Hamnet pode muito bem consolidar Chloé Zhao como uma das vozes mais importantes e ousadas do cinema contemporâneo.

Julia Roberts Brilha aos 57 Anos na Capa da Nova Revista de Edward Enninful

Depois de deixar a direcção da edição britânica da Vogue, Edward Enninful não perdeu tempo a marcar novamente o mundo da moda com a sua visão arrojada. A sua nova aventura editorial, a 72 Magazine, chega oficialmente esta sexta-feira, 12 de setembro, e promete ser o novo farol na interseção entre moda, beleza, cultura e luxo. E quem melhor para abrir esta nova era do que a eterna estrela de Hollywood, Julia Roberts?

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Uma nova visão editorial

72 Magazine é o primeiro grande projeto da EE72, a empresa de media e entretenimento fundada por Edward Enninful e a sua irmã, Akua Enninful. A nova revista, que será publicada trimestralmente tanto em papel como em formato digital, nasce com a ambição de refletir e acompanhar as profundas transformações culturais do mundo contemporâneo.

“Este lançamento com uma publicação dedicada é um exemplo brilhante da nossa visão de defender a integridade criativa e a colaboração”, explicaram Edward e Akua numa declaração conjunta citada pelo Business of Fashion. A missão da 72 Magazine é clara: prestar homenagem a ícones estabelecidos, enquanto dá palco a vozes emergentes.

Uma equipa de luxo nos bastidores

O projecto conta com nomes bem conhecidos do universo editorial: Sarah Harris, antiga editora da Vogue britânica, assume o cargo de diretora editorial, enquanto Simone Oliver, com passagens pelo New York Times e pela Allure, reforça a equipa. Na direcção criativa estão Lee Swillingham e Stuart Spalding, dupla que passou pela Harper’s Bazaar Italia e fundou a agência londrina Suburbia.

Com uma equipa deste calibre, a expectativa estava alta — e Edward Enninful não desiludiu.

Julia Roberts em grande estilo

A escolha de Julia Roberts para a capa inaugural não foi um acaso. “Escolher a Julia foi uma decisão estratégica que sinaliza exatamente o que estamos a construir — uma empresa de media que homenageia ícones estabelecidos e, em simultâneo, dá palco a novas vozes”, afirmou Enninful.

Fotografada por Craig McDean em Londres, com styling da reputada Elizabeth Stewart, Julia surge deslumbrante com peças desenhadas por Phoebe Philo e joias exuberantes da Tiffany & Co. O look é clássico e contemporâneo, tal como a própria atriz, que aos 57 anos continua a esbanjar elegância, carisma e presença.

Uma entrevista especial conduzida por George Clooney

No interior da revista, a entrevista principal é conduzida por ninguém menos do que George Clooney, cúmplice de longa data de Julia em inúmeros filmes. O elenco de colaboradores e convidados da revista inclui ainda nomes como Jonathan Anderson, Stella McCartney, Marc Jacobs, Gwyneth Paltrow, Oprah Winfrey e a artista Amy Sherald — um alinhamento que promete diversidade, sofisticação e relevância cultural.

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Apesar de ainda pouco se saber sobre o editorial completo com Julia Roberts, as imagens que já circulam confirmam: a atriz está num dos seus melhores momentos. Com uma beleza natural que resiste ao tempo e uma carreira sólida e inspiradora, Julia encarna na perfeição o espírito que Edward Enninful quer imprimir nesta nova etapa editorial — a celebração do passado com olhos postos no futuro.