Steven Spielberg Surpreende na Estreia de Hamnet e Elogia Chloé Zhao: “Ela Está Ligada ao Batimento Sísmico da Terra” 🌍🎬

O lendário realizador apareceu de surpresa no Festival de Londres e emocionou o público com palavras de admiração pela cineasta de Nomadland

O público presente na estreia europeia de Hamnet, o novo filme de Chloé Zhao, não estava preparado para isto: Steven Spielberg subiu inesperadamente ao palco do Royal Festival Hall, em Londres, para prestar uma homenagem sentida à realizadora. O momento arrancou aplausos entusiasmados e deu o tom emocional de uma noite já especial para o cinema.

Spielberg, que é produtor do filme, descreveu Hamnet como “uma poderosa história de amor e perda que inspirou a criação da obra-prima intemporal de Shakespeare, Hamlet”. No filme, Paul Mescal interpreta William Shakespeare e Jessie Buckley dá vida à sua esposa, Agnes, numa narrativa que mistura dor, inspiração e o poder da arte para transformar o sofrimento em eternidade.

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“Chloé Zhao está ligada ao coração da Terra”

O realizador de E.T.A Lista de Schindler e Os Fabelmans começou por recordar o momento em que conheceu Zhao, em 2022, num jantar para realizadores nomeados aos Óscares, logo após a vitória dela com Nomadland.

“Tornámo-nos amigos, e passámos a almoçar juntos na Amblin. Fico sempre maravilhado com ela”, contou Spielberg. “Acredito que a Terra tem um batimento cardíaco — um ciclo sísmico constante, 24 horas por dia — e que todos estamos ligados a esse batimento. Mas a Chloé está ligada a ele de uma forma profunda, porque é daí que vem a sua arte.”

Com a eloquência de quem reconhece um talento raro, Spielberg acrescentou:

“É isso que ela leva para o set todos os dias, é o que partilha com os atores. Quando virem Hamnet, vão sentir o batimento sísmico da Terra — por causa de Chloé Zhao.”

Paul Mescal chama-lhe “uma das grandes bruxas do nosso tempo”

O protagonista Paul Mescal, que dá corpo ao jovem Shakespeare, também não poupou elogios à realizadora, descrevendo-a como “uma das grandes bruxas do nosso tempo”. O ator explicou que o ambiente criado por Zhao durante as filmagens foi “mágico” e “um dos principais motivos pelos quais o público está a reagir tão fortemente ao filme”.

A sua parceira em cena, Jessie Buckley, emocionou-se visivelmente durante a apresentação, tal como a própria Zhao, que confessou sentir uma “imensa gratidão” por finalmente poder mostrar o filme na terra onde ele nasceu — literalmente.

“Trouxemos Hamnet para casa”

Chloé Zhao, visivelmente comovida, dirigiu-se ao público com uma humildade que já se tornou a sua marca:

“Sinto uma enorme gratidão, porque hoje trouxemos Hamnet para casa. Fazer este filme nesta ilha e com esta comunidade deu-me um profundo sentimento de pertença e segurança que nunca tinha experimentado. Ajudou-me a ultrapassar um período muito difícil da minha vida.”

Antes da projeção, a realizadora conduziu a plateia num breve exercício de respiração, pedindo que “todas as emoções fossem bem-vindas” durante o visionamento do filme — um gesto simples, mas profundamente simbólico do tipo de cinema espiritual e humano que Zhao continua a cultivar.

Um dos grandes candidatos à temporada de prémios

Depois de vencer o People’s Choice Award em Toronto, Hamnet chega agora à Europa com estatuto de favorito aos Óscares 2025. O filme terá estreia limitada nos EUA e Canadá a 27 de novembro, pela Focus Features, e chega ao Reino Unido a 9 de janeiro, através da Universal Pictures.

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Com a bênção de Spielberg e a assinatura sensível de Zhao, Hamnet promete ser muito mais do que um drama histórico — é uma experiência emocional, quase espiritual, sobre amor, perda e a pulsação invisível que nos liga a todos.

Voando Sobre um Ninho de Cucos: 50 Anos de Liberdade, Loucura e a Melhor Interpretação de Jack Nicholson 🪶🎬

Meio século depois, o clássico de Milos Forman continua a gritar contra a autoridade — e Jack Nicholson ainda brilha como um símbolo de rebeldia no cinema

Há filmes que envelhecem. E há outros que, mesmo 50 anos depois, continuam a falar connosco com a mesma força — ou talvez ainda com mais. Voando Sobre um Ninho de Cucos (One Flew Over the Cuckoo’s Nest), realizado por Milos Forman e lançado em 1975, pertence a essa raríssima segunda categoria: um retrato intemporal sobre liberdade, poder e o espírito humano.

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E, no centro de tudo, está Jack Nicholson, no papel que definiu para sempre o seu nome entre os gigantes da sétima arte.

O filme que libertou o cinema dos anos 70

Baseado no romance homónimo de Ken KeseyVoando Sobre um Ninho de Cucos conta a história de Randle P. McMurphy, um criminoso que finge insanidade para escapar à prisão e é internado num hospital psiquiátrico. Mas, em vez de submissão, encontra ali um microcosmo da própria sociedade — controlado pela temível Enfermeira Ratched, interpretada de forma inesquecível por Louise Fletcher.

A partir desse confronto nasce uma das narrativas mais poderosas do cinema moderno: o homem livre contra a máquina institucional. Milos Forman filma a rebeldia de McMurphy com uma mistura de humor, desespero e poesia, transformando o hospital num campo de batalha entre o indivíduo e o sistema.

Jack Nicholson no auge do génio

Nicholson tinha 38 anos quando interpretou McMurphy — e nunca mais deixou de ser o “espírito livre” de Hollywood. A sua atuação é pura eletricidade: imprevisível, humana, por vezes hilariante, outras vezes profundamente trágica.

Com o seu sorriso travesso e olhar de loucura lúcida, Nicholson encarna um homem que desafia tudo — médicos, regras e até a própria sanidade — em nome da liberdade. Foi uma performance que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator, num filme que arrebatou os cinco principais prémios da Academia: Melhor Filme, Realização, Ator, Atriz e Argumento Adaptado. Um feito que, até hoje, apenas outros dois filmes conseguiram igualar: Aconteceu naquela Noite (1934) e O Silêncio dos Inocentes (1991).

O legado de Milos Forman e a força de um grito coletivo

O realizador checo Milos Forman, que fugira à censura do regime comunista, encontrou nesta história o tema que o acompanharia ao longo da vida: o conflito entre a liberdade individual e as instituições opressivas. Filmado com um realismo quase documental, Voando Sobre um Ninho de Cucos combina delicadeza e brutalidade, humor e tragédia — um equilíbrio raríssimo que o mantém vibrante cinco décadas depois.

A escolha de rodar em locais reais, com pacientes e funcionários de um hospital psiquiátrico do Oregon, conferiu-lhe uma autenticidade desconcertante. O filme nunca se limita a julgar ou diagnosticar: observa, escuta e emociona.

Meio século depois, ainda sentimos o mesmo soco

Ver Voando Sobre um Ninho de Cucos hoje é perceber que o tempo não lhe tirou nada. Pelo contrário, o tornou ainda mais urgente. Num mundo onde as instituições continuam a esmagar o indivíduo e onde a empatia escasseia, o filme de Forman continua a ser um lembrete de que a rebeldia — e o riso — também são formas de resistência.

E Jack Nicholson, com o seu olhar de loucura luminosa, permanece o coração pulsante dessa revolução cinematográfica.

“Alguns não são loucos… apenas não conseguem adaptar-se.”

— Randle P. McMurphy

Cinquenta anos depois, talvez ainda seja disso que o mundo precisa: de mais loucos que se recusem a adaptar-se.

Karen Allen Revela Como Teve de Lutar Para Regressar em Indiana Jones e o Marcador do Destino 🏺🎬

A eterna Marion não queria ficar de fora da despedida de Harrison Ford — e teve de convencer o estúdio de que deixá-la fora seria “um grande erro”

Nem todos os heróis usam chapéu — alguns usam a palavra certa no momento certo. Foi o caso de Karen Allen, a atriz que conquistou o público como Marion Ravenwood, o primeiro e mais marcante amor de Indiana Jones. Décadas depois da estreia de Os Salteadores da Arca Perdida (1981), Allen revelou que teve de lutar para voltar no mais recente e derradeiro capítulo da saga, Indiana Jones e o Marcador do Destino.

“Eles estavam a cometer um grande erro”

Numa recente entrevista, a atriz confessou que ficou surpreendida (e um pouco magoada) ao descobrir que o argumento inicial não incluía Marion. “Fiquei de coração partido. Achei que estavam a cometer um grande erro”, contou Allen. “Marion sempre foi uma parte essencial da vida de Indy — emocionalmente, espiritualmente e narrativamente.”

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Determinada a não deixar a personagem cair no esquecimento, a atriz contactou a produção e fez questão de explicar o valor da sua presença no filme. “Disse-lhes: ‘Ela é parte da alma do Indiana Jones. Não faz sentido terminar a história sem ela.’”

Uma presença breve, mas simbólica

Apesar da persistência, a sua participação acabou por ser pequena — uma breve, mas tocante aparição que encerra a saga com emoção e nostalgia. Marion surge no final do filme, numa cena carregada de simbolismo e ternura, que ecoa o final do primeiro capítulo da saga.

“Foi curto, mas significativo”, disse Allen. “Senti que a nossa história ficou completa. Depois de tudo o que partilharam, havia algo de profundamente bonito naquele reencontro.”

Uma despedida à altura da lenda

Ao lado de Harrison Ford — que se despediu oficialmente do icónico arqueólogo após mais de quatro décadas —, Karen Allen trouxe um fecho emocional que muitos fãs consideraram indispensável. A sua presença é, afinal, o elo entre o início e o fim da aventura.

E embora a atriz admita que gostaria de ter tido um papel maior, não esconde o orgulho de ter defendido a sua personagem. “Marion foi uma mulher forte, independente, muito à frente do seu tempo. Ela não esperava ser salva — ela salvava-se a si própria. Quis garantir que isso fosse lembrado.”

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No fim, tal como Indy, Karen Allen provou que algumas batalhas valem mesmo a pena — especialmente quando se luta pelo coração da história. ❤️

O Indiana Jones e o Marcador do Destino, está disponível para Streaming no Disney + e para aluguer na Prime Video e Apple TV

O Novo Filme de Hilary Swank Tornou-se o Fenómeno Emocional da Netflix – Preparem os lenços!

“Anjos na Terra” chegou ao streaming e conquistou o público português em tempo recorde

Há histórias que nos lembram porque é que o cinema ainda consegue tocar o coração — e Anjos na Terra é uma delas. O novo filme protagonizado por Hilary Swank estreou-se na Netflix a 1 de outubro e bastaram dois dias para alcançar o primeiro lugar do top nacional da plataforma. Depois de emocionar plateias nos cinemas em março, o drama tornou-se agora num verdadeiro fenómeno de streaming.

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Uma história real que aquece o coração

Baseado em factos verídicos, Anjos na Terra segue Sharon Stevens (Hilary Swank), uma cabeleireira de Louisville com uma energia contagiante e um coração do tamanho do Kentucky. Quando descobre a história de Michelle, uma menina de apenas cinco anos que precisa urgentemente de um transplante de fígado, Sharon decide agir — e acaba por mobilizar toda a comunidade numa corrida contra o tempo.

O pai da criança, Ed Schmitt (interpretado por Alan Ritchson), é um viúvo com sérias dificuldades financeiras que tenta desesperadamente salvar a filha. A história decorre durante uma histórica vaga de frio, no inverno de 1994, o que acrescenta ainda mais urgência e dramatismo à missão de Sharon.

Hilary Swank: um regresso carregado de emoção

A vencedora de dois Óscares — por Menina de Ouro e Os Rapazes Não Choram — regressa aqui em plena forma. Mas, para Swank, esta não é apenas mais uma personagem: é uma história profundamente pessoal. A atriz perdeu o pai, que também precisava de um transplante, cinco meses antes das filmagens, e chegou mesmo a interromper a carreira durante três anos para cuidar dele.

“Foi uma bênção poder fazer este filme”, confessou Swank numa entrevista à CBS. “Tenho saudades dele todos os dias.” É difícil não sentir o peso dessas palavras quando a vemos no ecrã — a sua Sharon carrega uma força e uma vulnerabilidade que só alguém que viveu algo semelhante poderia transmitir.

Um elenco que emociona e uma realização sentida

Realizado por Jon Gunn, o filme conta também com Alan RitchsonEmily MitchellNancy Travis e Tamala Jones. O resultado é um drama sincero, feito à moda antiga, onde a empatia e a humanidade valem mais do que qualquer efeito especial.

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Com uma fotografia quente e uma narrativa que nunca força as lágrimas, Anjos na Terra conquista pela sua autenticidade — e já está a fazer chorar meio mundo (Portugal incluído).

Se ainda não viu, prepare os lenços. É impossível não se comover. 💔

O Final de Tron: Ares Vai Deixar os Fãs em Choque — e a Cena Após os Créditos Revela um Regresso Inesperado ⚡👾

Atenção, contém spoilers! O novo filme com Jared Leto esconde um segredo explosivo depois dos créditos — e traz de volta um dos vilões mais temidos da história da saga Tron.

O universo digital de Tron está de volta aos cinemas com Tron: Ares, uma continuação ambiciosa e visualmente arrebatadora realizada por Joachim Rønning (Malévola: Dona do MalPiratas das Caraíbas: A Vingança de Salazar). O filme traz Jared Leto no papel principal e marca o regresso de Jeff Bridges, o eterno Kevin Flynn, ao mundo da “Grade”.

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E sim, há cena pós-créditos — e ela muda por completo o futuro da franquia.

💾 O que acontece no final de Tron: Ares

No desfecho do filme, Ares (Jared Leto) obtém o enigmático Código da Permanência de Kevin Flynn (Jeff Bridges), permitindo-lhe atravessar para o mundo real sem se desintegrar. Este código é a chave para existir fora do universo digital, algo impossível para os restantes programas.

A vilã Athena (Jodie Turner-Smith) tenta escapar sem o código e acaba por se desintegrar ao fim de 29 minutos, enquanto Ares sobrevive e passa a viver entre os humanos.

Entretanto, descobre-se que Julian Dillinger (Evan Peters) — o poderoso CEO da Dillinger System — era o responsável pelos ataques à Encom. Antes de ser capturado, Julian foge para dentro da Grade, desaparecendo no mundo digital.

Algum tempo depois, Ares encontra-se com Eve (Greta Lee), que reassume a liderança da Encom. Durante a conversa, ele fala sobre procurar um novo propósito — e, nas suas mãos, vemos fotografias de Sam Flynn (Garrett Hedlund) e Quorra (Olivia Wilde), desaparecidos desde os acontecimentos de Tron: O Legado. O filme termina com a sugestão clara de que a próxima missão de Ares será encontrá-los.

👾 A cena pós-créditos: o regresso do Master Control

A cena adicional surge após os créditos finais.

Vemos Julian Dillinger a materializar-se dentro da Grade — a primeira vez que o vilão entra fisicamente no universo digital. Um disco de programa aproxima-se lentamente, enquanto uma voz misteriosa o saúda com uma palavra: “Sark.”

Os fãs veteranos reconhecerão de imediato a referência: Sark era o vilão original de Tron: Uma Odisseia Electrónica(1982), interpretado por David Warner.

A voz que o chama é, segundo tudo indica, a do Master Control Program (MCP) — o temível sistema central que dominava o mundo digital no primeiro filme. O momento sugere que o MCP regressará como o grande vilão de uma futura sequela, agora em aliança com Julian.

🌐 O futuro de Tron

Com esta cena, Tron: Ares deixa claro que o jogo está longe de terminar. O filme liga o passado e o futuro da franquia, preparando terreno para uma nova etapa onde o mundo real e o digital colidem.

O elenco conta ainda com Gillian Anderson, Hasan Minhaj, Arturo Castro, Sarah Desjardins e Cameron Monaghan, num espetáculo visual que mistura neon, filosofia e nostalgia em doses generosas.

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Mais do que um simples regresso, Tron: Ares é uma reinicialização emocional e estética que devolve à saga o seu brilho original — e promete que o Master Control ainda não disse a sua última palavra.

Wonder Man: Marvel Apresenta o Herói Mais Inusitado do Seu Universo — e o Trailer é Uma Sátira Brilhante ao Próprio Mundo dos Super-Heróis 🎬🦸‍♂️

Título: Wonder Man: Marvel Apresenta o Herói Mais Inusitado do Seu Universo — e o Trailer é Uma Sátira Brilhante ao Próprio Mundo dos Super-Heróis 🎬🦸‍♂️

Subtítulo: Yahya Abdul-Mateen II dá vida a um ator com superpoderes numa série que promete rir-se da fama, do ego e dos bastidores de Hollywood — com Ben Kingsley de regresso ao caos.

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A Marvel voltou a surpreender — e desta vez com uma piscadela de olho ao próprio espelho. O primeiro trailer de Wonder Man acaba de ser revelado, apresentando uma série que mistura ação, humor e metalinguagem num dos projetos mais excêntricos do estúdio até à data.

Protagonizada por Yahya Abdul-Mateen II (AquamanWatchmen), a produção chega ao Disney+ em janeiro de 2026, depois de ter sido adiada para escapar à avalanche de estreias do final de 2025.

🎭 Um ator… e um super-herói

Em Wonder Man, Simon Williams é um ator de Hollywood a tentar construir uma carreira num mundo onde os super-heróis são as verdadeiras estrelas. O problema? Ele próprio tem superpoderes — e a fronteira entre o palco e a realidade começa a desvanecer-se.

O trailer revela um tom mais leve e satírico do que o habitual no universo Marvel, com piadas sobre a cultura da celebridade, o narcisismo e o excesso de dramatismo de quem vive entre luzes e capas. É quase como se a Marvel estivesse a rir de si mesma — e a fazê-lo com estilo.

🎬 O regresso de Ben Kingsley e um elenco de luxo

Um dos grandes destaques é o regresso de Ben Kingsley como Trevor Slattery, o ator excêntrico introduzido em Iron Man 3 e visto novamente em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis. Desta vez, Slattery contracena diretamente com Simon Williams, prometendo momentos de puro humor entre os dois artistas egocêntricos — um verdadeiro duelo de egos com superpoderes.

No elenco figuram ainda Ed HarrisDemetrius Grosse e outras caras conhecidas, sob a realização de Destin Daniel Cretton (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings) e argumento de Andrew Guest (Brooklyn Nine-Nine).

🦸‍♂️ Um novo tipo de herói Marvel

Mais do que uma simples história de origem, Wonder Man pretende explorar o lado humano — e por vezes ridículo — da fama num universo onde salvar o mundo pode ser apenas mais um espetáculo mediático.

A série contará com oito episódios, com durações variáveis, e tudo indica que será uma das apostas mais ousadas da Marvel para a nova fase do estúdio, apostando na ironia e no humor inteligente em vez da grandiosidade típica das sagas cósmicas.

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Se She-Hulk já tinha brincado com as convenções dos super-heróis, Wonder Man parece querer elevar essa irreverência ao próximo nível — provando que, mesmo com toda a pompa e poder, o maior desafio de um herói pode ser lidar com o próprio reflexo.

“Kiss of the Spider Woman”: Jennifer Lopez Encanta em Novo Musical Que Mistura Glamour, Paixão e Prisão 🎭🕷️

Bill Condon reinventa o clássico de Manuel Puig com um elenco irresistível e números musicais de cortar a respiração — um hino ao poder do escapismo em tempos sombrios.

Os tempos são duros, o mundo parece cinzento — e talvez por isso Kiss of the Spider Woman chegue no momento perfeito. A nova adaptação do romance de Manuel Puig, realizada por Bill Condon (DreamgirlsChicago), é uma homenagem vibrante à força da arte como refúgio, ao poder da imaginação e à necessidade de sonhar, mesmo quando a realidade é uma cela escura.

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Entre o real e o imaginário

A história passa-se em 1983, na Argentina, em plena Guerra Suja, quando cerca de 30 mil pessoas foram mortas ou presas. Entre elas estão Valentín (interpretado por Diego Luna), um prisioneiro político, e Luis Molina (Tonatiuh), encarcerado por causa da sua sexualidade.

Para escapar ao horror do quotidiano, Molina recorre à fantasia: descreve ao seu companheiro de cela o enredo de um dos seus filmes favoritos — Kiss of the Spider Woman, um musical protagonizado pela deslumbrante Ingrid Luna (Jennifer Lopez), onde há dança, intriga, romance e uma pitada de feitiço mortal.

Mas enquanto o diretor da prisão o pressiona para extrair informações de Valentín, Molina vê-se dividido entre a lealdade e o amor nascente que floresce dentro das paredes frias da prisão.

Glamour à moda antiga com alma latina

Baseado no livro e no musical da Broadway de Terrence McNally, este novo Kiss of the Spider Woman aposta em pleno na vertente musical — uma explosão de cores, ritmo e emoção.

Bill Condon recria a magia dos musicais clássicos, evocando o espírito de An American in Paris e Singin’ in the Rain, com um toque exuberante digno de Pedro Almodóvar. A fotografia de Tobias Schliessler alterna entre o tom sombrio da prisão e os mundos coloridos da fantasia cinematográfica que Molina inventa para sobreviver.

Para os fãs dos musicais clássicos, o filme é um banquete de referências: há ecos de Gentlemen Prefer BlondesTop HatThe Band WagonSummer Stock e até uma piscadela a Cat People de Paul Schrader.

Jennifer Lopez como nunca a vimos

Vestida com vestidos bordados à mão, ondas loiras ao estilo de Veronica Lake e batom vermelho que combina com o esmalte, Jennifer Lopez domina cada momento em que surge no ecrã. A sua Ingrid Luna é simultaneamente musa e espectro, mistura de glamour e melancolia.

Lopez ilumina o filme com energia, humor e um magnetismo irresistível. O seu papel é também simbólico: representa o escape de Molina — tanto para um mundo de fantasia como para a aceitação da sua identidade.

Diego Luna, mais contido, equilibra a narrativa com uma interpretação delicada e emocional, enquanto Tonatiuh é a revelação — um Molina encantador e vulnerável, capaz de alternar entre o riso e a dor num piscar de olhos.

Um musical de resistência

Diferente da versão de Héctor Babenco (1985), protagonizada por Raul Julia e William Hurt, esta nova leitura é mais ousada e mais política. Ao regressar a Buenos Aires e transformar o enredo num musical latino-americano, Condon devolve à história o seu contexto original e um sabor autenticamente emocional.

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É kitsch, sim — mas de um kitsch glorioso, cheio de alma e nostalgia. Kiss of the Spider Woman (2025) lembra-nos que o escapismo não é fraqueza, é sobrevivência.

E, como Molina e Valentín descobrem entre danças e silêncios, até na escuridão há espaço para o amor e para a arte.

Kathryn Bigelow Lança “Casa de Dinamite”: O Thriller Que Faz o Mundo Perguntar-se se Está Prestes a Explodir 💣

A realizadora de The Hurt Locker regressa com um filme que mistura suspense político e terror nuclear — e que quer deixar o público a pensar no poder de um botão vermelho.

Kathryn Bigelow está de volta — e, desta vez, quer que o público saia do cinema com o coração aos pulos e a mente em ebulição. Casa de Dinamite, o seu novo filme, mergulha no cenário mais temido da era moderna: a iminência de uma guerra nuclear.

Durante a antestreia em Los Angeles, a realizadora — que já fez história como a primeira mulher a vencer o Óscar de Melhor Realização, em 2010, com The Hurt Locker — confessou que este é um filme “de aviso”, uma espécie de espelho para um mundo “muito combustível”.

“Um mundo onde há mais de 12 mil armas nucleares, se a contagem estiver correta, é muito combustível”, afirmou Bigelow. “Isto tornou-se normalizado, não nos choca. E a minha questão é se esse é o mundo em que queremos viver.”

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18 minutos para o fim do mundo

Com argumento de Noah Oppenheim, Casa de Dinamite coloca a Casa Branca sob pressão quando um míssil balístico intercontinental é lançado contra uma cidade norte-americana — e ninguém sabe quem o disparou. O relógio marca 18 minutos até ao impacto.

O filme desenrola-se em tempo real, levando o público para dentro das salas onde as decisões são tomadas — e onde a humanidade parece pender por um fio.

O elenco é de luxo: Rebecca Ferguson, Idris Elba, Anthony Ramos, Greta Lee e Gabriel Basso dão corpo a personagens que, segundo Bigelow, entregam interpretações “transcendentes” e “muito realistas”.

Mas Casa de Dinamite não é um típico filme de catástrofe. Aqui, não há respostas fáceis nem vilões de manual.

“Se tivermos um vilão, podemos apontar-lhe o dedo e isso absolve-nos de responsabilidade”, explica a cineasta. “A ambiguidade é crítica porque temos de nos responsabilizar por isto. O filme é basicamente uma pergunta.”


Um espelho político — e uma bomba emocional

Bigelow quer que Casa de Dinamite seja visto não apenas como entretenimento, mas como uma reflexão sobre o poder e a responsabilidade de quem o detém.

“Queremos viver num mundo que é tão combustível? Essa é a minha pergunta”, diz a realizadora, apelando a que as pessoas pensem nesta questão no momento de votar, recordando que “quem se senta na Sala Oval tem autoridade absoluta sobre as armas nucleares dos Estados Unidos.”

O filme estreia hoje nos cinemas dos EUA e chega à Netflix Portugal a 24 de outubro. E já há quem aposte que será um dos grandes candidatos aos Óscares de 2026, estando nas primeiras listas de previsões da Academia publicadas pelas revistas especializadas.

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Kathryn Bigelow volta assim a provar que é uma das vozes mais ousadas do cinema contemporâneo — uma realizadora que não teme o perigo, nem o faz parecer ficção.

“Harry Potter”: Primeira Imagem de Hogwarts na Nova Série da HBO Deixa Fãs em Êxtase 🏰✨

As primeiras fotografias dos cenários de Harry Potter já mostram o renascimento de Hogwarts — e prometem uma adaptação mais fiel e mágica do que nunca.

A magia voltou a acender-se no Reino Unido. A tão aguardada série Harry Potter, produção original da HBO baseada nos livros de J.K. Rowling, já está em andamento — e as primeiras imagens do set revelam o regresso triunfal da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts.

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As fotos, divulgadas nas redes sociais esta sexta-feira, mostram parte da construção do novo castelo, ainda envolto em andaimes, mas já inconfundível para qualquer fã do Mundo Mágico. É o primeiro vislumbre de um dos cenários mais icónicos da história do cinema, agora a ganhar vida para o pequeno ecrã.

Hogwarts renasce — pedra por pedra

A nova Hogwarts está a ser erguida na Fazenda Berrybushes, no Reino Unido, onde a produção construiu cinco grandes sets: o campo de quadribol, a estufa das aulas de herbologia (Greenhouse), o castelo principal — onde decorrem as aulas de feitiçaria — e a Cabana do Hagrid.

Segundo fontes próximas da produção, os detalhes arquitetónicos estão a ser recriados com um nível de fidelidade impressionante, misturando cenários físicos com tecnologia de ponta em efeitos visuais.

A primeira temporada vai adaptar “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, o livro que deu início à saga, com estreia prevista na HBO Max entre o final de 2026 e o primeiro semestre de 2027.

Um elenco renovado para uma nova geração de feiticeiros

A série promete ser a adaptação mais fiel de sempre à obra literária de J.K. Rowling, com a HBO a garantir que cada temporada explorará em detalhe um dos sete livros. “Cada temporada levará Harry Potter e as suas incríveis aventuras a públicos novos e antigos”, anunciou o estúdio.

O elenco principal já está definido:

  • Dominic McLaughlin será o novo Harry Potter;
  • Arabella Stanton interpretará Hermione Granger;
  • Alastair Stout será Ron Weasley.

Entre os professores, destacam-se nomes de peso:

  • John Lithgow como Alvo Dumbledore;
  • Janet McTeer como Minerva McGonagall;
  • Paapa Essiedu como Severo Snape;
  • Nick Frost no papel de Rúbeo Hagrid.

A magia está de volta — e desta vez, para durar

Com sete temporadas planeadas e uma promessa de fidelidade total aos livros, a série Harry Potter da HBO quer reconquistar os fãs de longa data e encantar uma nova geração.

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Hogwarts ergue-se novamente — e, se as primeiras imagens são um prenúncio, a magia continua viva, pronta para deslumbrar o mundo uma vez mais.

Ethan Hawke Regressa Como o Terrível “The Grabber” em Black Phone 2 — e Desta Vez o Horror é Ainda Mais Profundo 📞😱

O vilão regressa do além numa sequela mais sombria, com o elenco original e novos pesadelos assinados por Scott Derrickson

O telefone negro volta a tocar — e quem atende desta vez não vai gostar do que ouve.

A Blumhouse e a Universal Pictures revelaram uma nova featurette de Black Phone 2, com Ethan Hawke de regresso ao papel do sinistro The Grabber, agora mais macabro do que nunca.

“É interessante tentar interpretar alguém que já morreu”, comenta Hawke no vídeo, com o seu característico sorriso perturbador.

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☎️ Quando o passado volta a chamar

A sequela retoma a história do primeiro filme, lançado em 2021, um sucesso inesperado que arrecadou mais de 160 milhões de dólares e se tornou um dos grandes títulos recentes do terror psicológico.

Agora, Finn (interpretado novamente por Mason Thames), aos 17 anos, tenta lidar com o trauma do sequestro que sobreviveu, enquanto a sua irmã Gwen (Madeleine McGraw) começa a receber chamadas em sonhos através do misterioso telefone negro — visões perturbadoras que mostram três rapazes a serem perseguidos num acampamento de inverno chamado Alpine Lake.

À medida que Gwen investiga o caso, descobre uma ligação aterradora entre o assassino e a sua própria família. E o que parecia resolvido ganha uma nova dimensão sobrenatural:

“O Grabber pode ter morrido, mas o mal que o alimentava não ficou enterrado.”

👻 “Mais assustador, mais intenso, mais Blumhouse”

Segundo McGraw, “os sustos são muito mais extremos desta vez”.

O realizador Scott Derrickson regressa à cadeira de direção, novamente com o argumentista C. Robert Cargill, a dupla que adaptou o conto original de Joe Hill (filho de Stephen King).

O elenco original está de volta, incluindo Miguel Mora e Jeremy Davies, agora acompanhados por novos rostos: Demián Bichir (The Nun), Arianna Rivas (A Working Man), Maev Beaty (Beau is Afraid) e Graham Abbey (Under the Banner of Heaven).

O filme promete expandir o universo sombrio do primeiro capítulo, fundindo terror sobrenatural e drama psicológico, com uma fotografia analógica que intensifica o ambiente onírico e claustrofóbico.

💀 “Um assassino liberto das limitações da vida”

Na crítica publicada pelo Bloody Disgusting, Meagan Navarro descreve o novo Grabber como algo “ainda mais horrendo”:

“O Grabber pode ter sido um psicopata em vida, mas agora, como entidade espectral, encarna o mal de forma total. Hawke diverte-se a explorar o lado mais perverso de um assassino já liberto das limitações do corpo.”

🎬 Black Phone 2: o terror volta aos cinemas em outubro

Com estreia marcada para 17 de outubro, Black Phone 2 chega a tempo da temporada de Halloween, prometendo repetir — ou superar — o impacto do primeiro filme.

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Derrickson e Hawke voltam a provar que, no universo Blumhouse, o verdadeiro terror não está no sangue, mas nas vozes que ecoam quando ninguém devia estar a falar.

Jennifer Lopez Brilha em Nova Iorque com os Filhos de 17 Anos na Ante-Estreia de Kiss of the Spider Woman 🕷️✨

A cantora e atriz celebrou o novo filme lado a lado com os gémeos Emme e Max — e até posou com Ben Affleck

Jennifer Lopez está a viver uma nova fase — no cinema, na vida pessoal e como mãe orgulhosa. A estrela de 56 anos desfilou esta segunda-feira, 6 de outubro, na ante-estreia nova-iorquina do seu novo filme, Kiss of the Spider Woman, acompanhada pelos seus filhos gémeos Maximilian “Max” David e Emme Maribel Muñiz, ambos de 17 anos.

Os jovens, fruto do casamento anterior da artista com Marc Anthony, foram o centro das atenções ao lado da mãe, que protagoniza o musical dramático e que, curiosamente, tem Ben Affleck — o seu ex-marido — como produtor executivo do projeto através da produtora Artist Equity, fundada por Affleck e Matt Damon.

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🕸️ Um vestido inspirado na “Mulher-Aranha”

No tapete vermelho, Lopez deslumbrou com um vestido justo em tons de castanho e taupe, assinado por Harris Reed, com um corpete negro estruturado em forma de teia de aranha, perfeitamente alinhado com o tema do filme. O cabelo, loiro-escuro, foi apanhado num penteado clássico com algumas madeixas soltas a emoldurar o rosto.

Max e Emme optaram por um visual coordenado, combinando vermelho-escuro, preto e bege. Max usou calças largas e um casaco descontraído, enquanto Emme preferiu um blazer estruturado, refletindo o estilo individual de cada um — e confirmando o sentido de moda herdado da mãe.

💞 Reencontro amigável com Ben Affleck

Num momento que captou todas as objetivas, Lopez e Affleck voltaram a posar juntos, exibindo sorrisos cúmplices. Os dois, que se casaram em 2022 e se divorciaram oficialmente em janeiro deste ano, mostraram que continuam em bons termos profissionais e pessoais — uma imagem de maturidade e respeito que contrastou com os rumores de tensão que marcaram o fim do casamento.

🎬 Uma carreira em reinvenção

Em Kiss of the Spider Woman, Lopez interpreta Ingrid Luna, uma atriz dentro do próprio filme — um papel que mistura glamour, dor e libertação. A produção, realizada por Bill Condon, é uma adaptação do musical da Broadway e conta também com Diego Luna e Tonatiuh no elenco.

O filme, com estreia marcada para 10 de outubro, promete mostrar um lado mais teatral e intenso da artista, num registo diferente das suas recentes incursões na música pop e nas comédias românticas.

👩‍👧‍👦 “Eles estão a crescer tão depressa”

Durante a manhã do mesmo dia, Lopez esteve no programa Live with Kelly and Mark, onde falou sobre a experiência de ver os filhos crescerem e prepararem-se para a universidade.

“Estamos a visitar faculdades hoje, entre entrevistas e a estreia. Está a acontecer — eles estão a ir, e é uma loucura”, confessou.

Apesar de admitir que essa nova etapa será “uma aventura entusiasmante”, a artista revelou também um lado mais emocional:

“Penso: ‘Oh não, vou ficar sozinha…’.”

Numa entrevista anterior, Lopez já tinha descrito os anos da adolescência como “desafiantes”:

“Durante muito tempo eles são os teus melhores amigos, e de repente é só: ‘Sai do meu quarto’.”

Mas, como sempre, o orgulho de mãe fala mais alto:

“É amor incondicional. Desde o primeiro momento em que os vi, soube que eram especiais. Mal posso esperar para ver o que vão fazer com as suas vidas.”

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Kiss of the Spider Woman estreia nos cinemas a 10 de outubro

Uma história sobre paixão, liberdade e identidade — e mais um capítulo na longa e fascinante carreira de Jennifer Lopez.

Train Dreams: Joel Edgerton e Felicity Jones Numa História de Amor, Solidão e Progresso Industrial 🌲🚂

O novo filme da Netflix adapta a aclamada novela de Denis Johnson e promete uma das interpretações mais intensas de Edgerton

A Netflix divulgou o trailer completo de Train Dreams, o novo drama histórico protagonizado por Joel Edgerton e Felicity Jones, que chega aos cinemas a 7 de novembro antes de estrear em streaming a 21 de novembro.

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O filme, realizado e escrito por Clint Bentley (Jockey), teve estreia no Festival de Sundance e foi também exibido no Festival de Toronto, onde foi recebido com grande entusiasmo pela crítica, destacando-se pela sua melancolia e beleza visual.

🚂 Viver à beira do progresso

Inspirado na novela homónima de Denis Johnson (publicada em 2011), Train Dreams segue Robert Grainier (Joel Edgerton), um lenhador do início do século XX que tenta equilibrar a luta pela sobrevivência com a vida familiar num momento em que o mundo muda a uma velocidade vertiginosa.

Entre o avanço das linhas férreas e a promessa do progresso, Grainier enfrenta as consequências de uma existência marcada pelo isolamento, pela perda e por uma relação profunda com a natureza selvagem do noroeste dos Estados Unidos.

A certa altura do trailer, Felicity Jones — que interpreta a esposa de Grainier — pergunta-lhe:

“Não pensei que voltasses tão cedo.”

Ao que ele responde:

“Não consegui parar de andar até chegar aqui.”

Uma frase simples, mas que define o tom contemplativo e emocional do filme.

🌲 Um épico íntimo sobre o homem comum

Train Dreams é, nas palavras do crítico David Rooney, do The Hollywood Reporter,

“Um retrato elegíaco de um trabalhador itinerante do início do século XX, onde o peso acumulado de todos os momentos banais da vida é o verdadeiro tema do filme.”

Rooney acrescenta que esta poderá ser a melhor interpretação da carreira de Joel Edgerton, que encontra em Grainier um homem dividido entre o dever e o sonho, entre a natureza e o avanço implacável da modernidade.

🎬 Uma equipa criativa em ascensão

O argumento foi escrito por Clint Bentley em colaboração com Greg Kwedar, com quem já tinha trabalhado em Sing Sing, filme que lhes valeu uma nomeação ao Óscar.

No elenco, juntam-se ainda Kerry Condon (The Banshees of Inisherin) e William H. Macy, completando um conjunto de intérpretes de peso num filme que promete misturar realismo poético e cinema de época.

A produção é assinada por Marissa McMahon, Teddy Schwarzman, Will Janowitz, Ashley Schlaifer e Michael Heimler, com Edgerton e Kwedar também a assumir funções de produção executiva.

🕯️ A poesia das pequenas vidas

Mais do que um retrato histórico, Train Dreams é um filme sobre o tempo e a fragilidade humana, sobre o peso das pequenas escolhas que definem uma vida comum.

Com fotografia naturalista, ritmo meditativo e uma banda sonora melancólica, o filme evoca o espírito dos grandes dramas americanos de Terrence Malick e Kelly Reichardt — onde o silêncio, a paisagem e o gesto simples contam mais do que as palavras.

📅 Nos cinemas: 7 de novembro

📺 Na Netflix: 21 de novembro

Prepare-se para uma das obras mais belas e introspectivas do ano — um conto de poeira, madeira e amor perdido que mostra que até os homens mais silenciosos têm histórias que ecoam como o apito distante de um comboio.

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Impossible Creatures: Disney Compra os Direitos da Saga Fantástica Que Já É Vista Como o Novo “Harry Potter” 🐉✨

A escritora britânica Katherine Rundell vai adaptar os seus próprios livros ao cinema — e o primeiro filme já está em desenvolvimento na Disney

Disney acaba de garantir o seu próximo grande fenómeno literário-cinematográfico. O estúdio adquiriu os direitos da série Impossible Creatures, da premiada autora britânica Katherine Rundell, uma das vozes mais aclamadas da literatura infantojuvenil contemporânea.

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O acordo — descrito pela imprensa americana como “um dos mais ambiciosos da década” — inclui não só os direitos de adaptação da saga, mas também uma parceria criativa com a produtora da autora, Impossible Films, que manterá sede em Londres. Rundell irá escrever os guiões dos dois primeiros filmes e produzi-los em conjunto com Charles Collier, sob o selo Disney Live Action.

🌍 Um novo mundo de fantasia: Glimouria

Publicada em 2023, a série Impossible Creatures decorre no arquipélago ficcional de Glimouria, um universo povoado por criaturas mágicas, reinos em conflito e heróis improváveis.

O primeiro livro foi saudado como “uma das histórias de fantasia mais originais desde Harry Potter”, enquanto o segundo volume, The Poisoned King, tornou-se um sucesso instantâneo nos EUA e no Reino Unido, colocando Rundell como a primeira autora britânica desde J.K. Rowling a liderar simultaneamente as tabelas de vendas infantis nos dois países.

Até ao momento, a série já vendeu mais de um milhão de cópias em 34 países, e Rundell ampliou a história de uma trilogia para cinco volumes, após fechar dois contratos milionários com as editoras Bloomsbury e Knopf.

🎬 A magia chega à Disney

Com este acordo, a Disney passa a deter os direitos teatrais e audiovisuais da saga, integrando Impossible Creatures na sua tradição de histórias épicas e familiares, ao lado de clássicos como Nárnia e Encantador de Dragões.

Rundell, que se tornará também argumentista dos filmes, afirmou:

“Estou absolutamente entusiasmada por unir forças com a Disney. É um privilégio poder adaptar os meus livros e construir este universo para o grande ecrã. Queremos que Glimouria e Impossible Creatures se tornem uma série de filmes espetacular, capaz de inspirar famílias em todo o mundo.”

O CEO da Disney, Bob Iger, confessou que se apaixonou pela história assim que leu o livro:

“Percebi imediatamente que Impossible Creatures pertencia à Disney. Katherine criou um mundo vibrante e cheio de possibilidades, e estamos entusiasmados por trazê-lo à vida.”

Também Alan Bergman (co-presidente da Disney Entertainment) e David Greenbaum (presidente dos estúdios Disney Live Action e 20th Century) destacaram que a visão de Rundell é “um casamento perfeito com a tradição narrativa da Disney”.

✨ O novo fenómeno literário que chega em breve ao cinema

Com mais de quatro milhões de livros vendidos e distinções como “Autora do Ano” e “Livro Infantil do Ano” nos British Book Awards 2024, Katherine Rundell é vista como a sucessora espiritual de J.K. Rowling, mas com um estilo literário mais poético e uma imaginação profundamente original.

A autora, que estudou Literatura Inglesa em Oxford e é conhecida pelos seus ensaios e livros infantojuvenis (The ExplorerThe Good Thieves), vai agora liderar uma das produções mais aguardadas dos próximos anos.


🏰 Quando poderemos ver Impossible Creatures em Portugal?

Ainda sem data de estreia definida, os filmes deverão chegar aos cinemas em 2027 sob o selo Disney Live Action, antes de passarem para o Disney+, onde certamente terão presença de destaque.

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Para o público português — especialmente os fãs de fantasia e literatura juvenil —, Impossible Creatures promete tornar-se a nova grande saga para todas as idades, com o selo de qualidade e imaginação que só a Disney consegue garantir.

Zelda Williams Critica Vídeos de IA com o Pai: “Parem. É Nojento e Não É Arte” 💔🤖

A filha de Robin Williams condena o uso de inteligência artificial para recriar a imagem e voz do lendário ator

Zelda Williams, filha do inesquecível Robin Williams, fez um desabafo poderoso nas redes sociais — e com razão. A realizadora, conhecida por Lisa Frankenstein, usou o Instagram para pedir aos fãs que parem de lhe enviar vídeos criados por inteligência artificial que tentam imitar o seu pai.

“Parem de acreditar que quero ver isso ou que vou compreender. Não quero e não vou”, escreveu Zelda. “Se tiverem um mínimo de decência, parem de fazer isto com ele, comigo e com todos. É estúpido, é uma perda de tempo e energia — e garanto-vos, não é o que ele gostaria.”

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💬 “Isto não é arte, é um insulto”

Zelda, de 34 anos, foi ainda mais dura nas palavras ao condenar a forma como a IA tem sido usada para “reviver” figuras públicas falecidas, reduzindo a sua humanidade a meros algoritmos visuais.

“Ver o legado de pessoas reais ser reduzido a ‘parece-se vagamente com eles, soa vagamente como eles, chega’ — só para gerar lixo no TikTok — é revoltante. Não estão a criar arte, estão a fazer salsichas industriais a partir das vidas de seres humanos e a enfiá-las pela goela abaixo de outros, à espera de um like.”

As suas palavras ecoam uma preocupação crescente em Hollywood: a fronteira ética entre tecnologia e criação artística.

🧠 O debate sobre IA em Hollywood

Zelda Williams junta-se assim à lista de figuras de peso da indústria que denunciam os abusos da IA. Nas últimas semanas, sindicatos como o SAG-AFTRA e vários atores criticaram a criação de uma atriz gerada por computador chamada Tilly Norwood, apresentada por um novo estúdio de talentos digitais.

Executivos de grandes estúdios também expressaram receio sobre o uso indevido de Sora 2, a aplicação de vídeo da OpenAI, que levanta questões sobre direitos de imagem e propriedade intelectual.

O CEO da empresa, Sam Altman, prometeu “dar aos criadores mais controlo sobre o uso da sua propriedade intelectual”, mas a polémica continua a crescer.

🗣️ “A IA não é o futuro — é o passado reciclado”

Numa segunda publicação, Zelda reforçou o tom crítico e o desprezo pela ideia de que a inteligência artificial representa uma evolução criativa:

“E, por amor de tudo, parem de chamar a isto ‘o futuro’. A IA está apenas a reciclar e a regurgitar o passado para ser consumido outra vez. Estão a engolir o Human Centipede do conteúdo, no fim da linha, enquanto os do topo riem e continuam a consumir.”

💔 Um apelo pela memória e pela dignidade

Robin Williams, falecido em 2014 aos 63 anos, continua a ser uma das figuras mais amadas da história do cinema — e também uma das mais exploradas em montagens e recriações digitais. Zelda deixou claro que a sua luta é pelo respeito e pela preservação da arte e da humanidade do pai, e de todos os artistas que já partiram.

“O meu pai não era um algoritmo. Era um homem — e é assim que quero que o recordem.”

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10 Autores que Detestaram as (Más) Adaptações dos Próprios Livros — e Disseram-No Sem Rodeios 🎬📚

Quando o cinema pega num livro… e o autor quer pedir o livro de volta

Transformar uma obra literária em filme é sempre um jogo de alto risco: simplificam-se personagens, perdem-se temas, ganha-se espetáculo — e, às vezes, perde-se a alma. Reunimos 10 casos memoráveis de escritores que ficaram de cabelos em pé ao ver o que Hollywood fez às suas histórias. E para não parecer lista copiada, baralhámos a ordem.

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1) Clive Cussler vs. Sahara (2005)

O criador de Dirk Pitt levou a guerra para os tribunais. Cussler sentiu-se enganado quanto ao controlo criativo e disse que o filme “arrancou o coração” do seu livro. Entre recursos e contra-recursos, recuperou milhões em custas — mas a reputação da adaptação ficou no deserto.

2) E. B. White vs. Charlotte’s Web (1973)

O clássico infantil virou musical animado… para horror do autor. White chamou-lhe “uma perversão” (palavras dele) e detestou as canções à Disney e o tom fofinho que, no seu entender, diluía a comoção brutal do livro.

3) Rick Riordan vs. Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief (2010)

Se havia saga juvenil com tudo para resultar era Percy Jackson — mas, segundo o próprio Riordan, o argumento fraco e as mudanças gratuitas afastaram os fãs. O autor publicou e-mails antigos a alertar a produção… em vão.

4) Ursula K. Le Guin vs. Tales from Earthsea (2006)

Studio Ghibli, sim; mas Earthsea por Gorō Miyazaki não convenceu Le Guin. A autora criticou a existência de um vilão “confortável” e a ênfase na violência, o oposto da ética contemplativa e moralmente ambígua dos seus livros.

5) Alan Moore vs. The League of Extraordinary Gentlemen (2003)

Se há escritor que não suporta ver as suas BD adaptadas é Moore. Entre From HellWatchmen e esta League, a experiência foi amarga. O filme com Sean Connery ainda arrastou polémicas legais — e Moore reforçou a aversão a Tinseltown.

6) Stephen King vs. The Dark Tower (2017)

Condenada a nascer apressada: condensar um épico em 95 minutos e limá-lo a PG-13 tirou personalidade e ambição. King apontou precisamente esses dois pecados — e a torre cambaleou logo à estreia.

7) Susan Cooper vs. The Seeker: The Dark Is Rising (2007)

O livro era distintamente britânico; o filme quis ser primo de Harry Potter. Cooper chamou “eufemismo” dizer que não gostou: perdeu-se a identidade da obra e não ganhou fãs novos. Resultado: flop de bilheteira e literário.

8) Lois Duncan vs. I Know What You Did Last Summer (1997)

O romance de suspense psicológico virou slasher pós-Scream, focado em sustos e mortes criativas. Duncan ficou de coração partido: a atmosfera e o mistério deram lugar a um gancho sanguinolento… e a sua história ficou irreconhecível.

9) Hudson Talbott vs. We’re Back! A Dinosaur’s Story (1993)

Do livro ilustrado peculiar à animação “amigável para brinquedos”. Talbott contou que até Spielberg pedia à equipa para regressar às raízes — sem sucesso. O autor avisou amigos antes da sessão privada: “o filme não é meu”.

10) Stephen King (de novo) vs. Graveyard Shift (1990)

Para o escritor, um dos piores filmes baseados na sua obra: “exploração rápida” sem profundidade. A crítica não discordou (0% no Rotten Tomatoes). Onde os melhores King encontram subtexto, este ficou só com ratos e ruído.

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Moral da história?

Quando a adaptação respeita o espírito (não necessariamente a letra), pode nascer um grande filme. Quando tenta domesticar o que torna o livro único, nem todos os feitiços de Hollywood salvam o resultado — e os autores não engolem em seco.

Marty Supreme: Timothée Chalamet Brilha no Novo Filme de Josh Safdie — e as Primeiras Reações Já o Colocam no Pódio 🏓✨

A surpresa do Festival de Nova Iorque deixou o público em êxtase: o “pingue-pongue existencial” de Safdie é a nova obsessão da A24

Sem aviso prévio, o novo filme de Josh SafdieMarty Supreme, estreou esta segunda-feira no Festival de Cinema de Nova Iorque — e as redes sociais explodiram logo após a sessão surpresa. A produção, que chega oficialmente aos cinemas no dia 25 de Dezembro, é descrita como uma comédia dramática desportiva ambientada na Nova Iorque dos anos 50 e promete ser um dos títulos mais ousados da A24 até à data.

No papel principal, Timothée Chalamet interpreta Marty Mauser, um jogador de ténis de mesa desacreditado que tenta recuperar a dignidade e alcançar a grandeza num mundo que o trata como piada. A acompanhar o ator estão Gwyneth PaltrowOdessa A’zionKevin O’LearyTyler Okonma (também conhecido como Tyler, The Creator), Abel Ferrara e Fran Drescher — um elenco que, por si só, já levanta o nível de curiosidade.

ver também : Taylor Swift Fala do Noivado e Revela os Segredos de The Life of a Showgirl no Regresso ao Tonight Show 💍🎤

Uma aposta milionária e o regresso de Josh Safdie em carreira solo 🎥

Marty Supreme representa não apenas o primeiro projeto a solo de Josh Safdie desde The Pleasure of Being Robbed(2008), mas também a produção mais cara da história da A24, com um orçamento estimado em 70 milhões de dólares.

O realizador — que até então assinava os filmes em conjunto com o irmão Benny (Good TimeUncut Gems) — estreia-se aqui como autor isolado, embora o nome da família Safdie continue em alta: o seu irmão apresentou este ano The Smashing Machine, com Dwayne Johnson, no Festival de Veneza, onde arrecadou uma ovação de 15 minutos.

As primeiras reações: um triunfo emocional e estético 🎬

Ainda sem críticas oficiais, os primeiros comentários online descrevem Marty Supreme como uma mistura entre RockyUncut Gems e Punch-Drunk Love.

Alguns jornalistas presentes na exibição destacaram a intensidade da interpretação de Chalamet, o tom melancólico do argumento e a estética saturada que captura a Nova Iorque de meados do século XX “com o caos e a poesia habituais do cinema de Safdie”.

Outros elogiaram o equilíbrio improvável entre humor, desespero e transcendência, e apontaram o filme como “um estudo de personagem camuflado de comédia desportiva”, que prova que Safdie é tão bom sozinho como em dupla.

“É um pingue-pongue existencial”, escreveu um crítico norte-americano no X. “Safdie transforma uma partida de ténis de mesa num duelo de almas. Chalamet está em modo total Uncut Gems: frágil, desesperado e brilhante.”

Natal com sabor a A24 🎄

Com a estreia marcada para o Dia de NatalMarty Supreme chega como o trunfo de final de ano da A24, um estúdio que já fez da imprevisibilidade a sua marca registada.

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Se as primeiras reações servirem de barómetro, Josh Safdie acaba de provar que o seu talento sobrevive perfeitamente à separação criativa do irmão — e que Timothée Chalamet continua a ser o rosto mais magnético da nova geração de Hollywood.

Taylor Swift Fala do Noivado e Revela os Segredos de The Life of a Showgirl no Regresso ao Tonight Show 💍🎤

A cantora brilhou em prata, emocionou-se com Jimmy Fallon e esclareceu os rumores mais falados da semana

Taylor Swift voltou em grande estilo à televisão norte-americana, marcando presença no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon para promover o seu novo álbum, The Life of a Showgirl — e, claro, falar um pouco sobre o seu noivado com Travis Kelce.

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Vestida com um deslumbrante vestido prateado de alças e decote profundo, a artista recebeu um abraço caloroso de Fallon antes de se sentar para uma conversa divertida e cheia de revelações. O apresentador abriu o programa ao som de “The Fate of Ophelia”, primeiro single do álbum, envergando um fato de espetáculo em homenagem à convidada da noite.


💍 “Sim, estou noiva — e quase não reparei na decoração do pedido!”

Entre risos e brilhos, Swift falou pela primeira vez sobre o pedido de casamento do jogador dos Kansas City Chiefs, confirmando que o momento foi uma autêntica surpresa:

“Fui ao podcast dele, o New Heights, e achei estranho o quintal estar a ser todo decorado… mas pensei que era só para o episódio!”

Fallon, sempre pronto para brincar, afirmou que estava “cego” com o anel de diamantes — ao que Swift respondeu mostrando-o às câmaras, com um sorriso cúmplice.

A cantora também aproveitou para desfazer alguns rumores: não, Selena Gomez não “bateu” Swift ao altar, e o motivo pelo qual recusou o Super Bowl Halftime Show de 2025 não teve nada a ver com disputas contratuais.

“Adoro o Jay-Z e a equipa dele”, explicou. “A verdade é que estou apaixonada por alguém que joga nesse campo. Estou demasiado focada na época dele para pensar nisso.”


📱 Entre Paul Thomas Anderson, Tate McRae e Ed Sheeran sem telemóvel

Num segmento de jogo, Swift respondeu a perguntas sobre os seus “últimos”:

  • Último filme que viu: One Battle After Another, de Paul Thomas Anderson, sobre o qual se mostrou entusiasmada:“Estamos com sorte por viver na mesma era que Paul Thomas Anderson.”
  • Última música que ouviu: “Tit for Tat”, de Tate McRae.
  • Última mensagem: obviamente, para Selena Gomez.

A cantora também revelou que o seu grande amigo Ed Sheeran só descobriu o noivado através da internet — não por desinteresse, mas porque “ele não tem telemóvel” e comunica de forma “muito criativa” por FaceTime.


🎶 “Showgirl” e uma Taylor mais livre do que nunca

Durante a conversa, Fallon passou trechos de três canções do novo álbum — “Opalite”, “Wood” e “The Fate of Ophelia” — e o público não resistiu a cantar junto. Entre risadas, Swift confessou que “Wood” começou por ser “uma canção inocente” e acabou por se tornar “a mais sensual” do disco.

“Sinto que este álbum é o mais bem alinhado com a minha vida no momento em que foi escrito. É o oposto de The Tortured Poets Department”, disse, referindo-se ao registo anterior.

Produzido em colaboração com Max Martin e ShellbackThe Life of a Showgirl mistura o pop sofisticado de 1989 com a melancolia poética de Evermore e Midnights.

O disco, lançado a 3 de Outubro, vendeu 2,7 milhões de cópias num só dia, tornando-se o maior lançamento da carreira de Swift. O projeto foi acompanhado de um filme-concerto cinematográfico, realizado pela própria cantora e filmado por Rodrigo Prieto, com coreografia de Mandy Moore (La La LandEras Tour). O evento rendeu 46 milhões de dólares em bilheteira global — mais um recorde para a estrela pop que parece não conhecer limites.


🌟 Uma era de brilho, confiança e amor

Ao despedir-se de Fallon, Taylor Swift deixou um elogio carinhoso ao apresentador:

“Todos adoram vir ao teu programa, Jimmy. És o melhor.”

Ele devolveu a gentileza, chamando-a “um fenómeno cultural e humano”.

E, à luz dos números, dos sorrisos e do novo anel, é difícil discordar.

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Marbella: Sol, Luxo e Corrupção no Novo Thriller Criminal do TVCine ☀️💰🔫

A série que expõe o lado mais sombrio da Costa del Sol estreia a 9 de outubro no TVCine Emotion

Há lugares onde o brilho do luxo serve apenas para esconder as sombras do crime. Marbella, a nova série espanhola que chega em exclusivo ao TVCine Emotion no dia 9 de outubro, às 22h10, mergulha precisamente nesse contraste — o paraíso ensolarado da Costa del Sol onde o poder, o dinheiro e a corrupção se cruzam numa teia tão sedutora quanto mortal.

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O advogado que foi longe demais ⚖️

No centro da história está César, interpretado por Hugo Silva, um advogado de sucesso habituado a lidar com clientes poderosos e negócios de moral duvidosa. Mas quando começa a ser perseguido e ameaçado, percebe que ultrapassou uma fronteira invisível. Agora, quem precisa de proteção é ele.

Num mundo onde ninguém é o que parece, César terá de descobrir quem o quer destruir e porquê — enquanto tenta escapar à polícia, à máfia e até aos seus próprios aliados. O resultado é um thriller eletrizante, cheio de reviravoltas e com um ritmo que não dá tempo para respirar.

Inspirada em factos reais 📖

Criada por Dani de la Torre e Alberto MariniMarbella baseia-se numa investigação jornalística publicada em 2021 no El País, da autoria de Arturo Lezcano e Nacho Carretero. A reportagem expunha a cidade como um dos centros mundiais do crime organizado, onde o tráfico, a corrupção e o luxo convivem lado a lado sob o sol da Andaluzia.

Um elenco de luxo 🌴

Além de Hugo Silva, a série conta com Álvaro RicoIván MarcosLaura Gómez-Lacueva e Miquel Insua. Todos habitam um universo visualmente deslumbrante — mas moralmente em ruínas — que mostra que em Marbella, sobreviver é a única forma de vencer.

Onde ver

📺 Marbella – Temporada 1

🗓️ Estreia: 9 de outubro, às 22h10

📍 Em exclusivo no TVCine Emotion e TVCine+

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Prepare-se para entrar num paraíso que, por detrás das fachadas reluzentes e dos iates milionários, esconde o verdadeiro inferno do crime organizado.

Paul Bettany Confessa Que Nunca Mais Viu A Knight’s Tale: “Tenho Muitas Razões, Mas a Principal É Que Sinto Demasiadas Saudades do Heath” 💔🎬

O ator de WandaVision emocionou o público ao recordar o amigo e colega Heath Ledger, falecido em 2008

Durante uma conversa com fãs na L.A. Comic Con, Paul Bettany revelou um detalhe profundamente comovente sobre a sua carreira: nunca mais reviu A Knight’s Tale (Destino de Cavaleiro, 2001) desde a estreia. O motivo? As saudades do seu colega e amigo Heath Ledger.

“Vi o filme quando saiu. Nunca mais o revi. Há muitas razões para isso… e uma delas é que sinto demasiadas saudades do Heath”, confessou Bettany, visivelmente emocionado.

O ator, hoje conhecido por dar vida a Vision no universo Marvel, partilhou o momento ao lado da sua colega de WandaVisionElizabeth Olsen, durante um painel que misturou humor, nostalgia e, por momentos, uma sincera melancolia.

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Uma amizade que nasceu nas filmagens

Em A Knight’s Tale, realizado por Brian Helgeland, Bettany interpretou o poeta Geoffrey Chaucer, enquanto Ledger deu vida a William Thatcher — o jovem escudeiro que desafia o destino e se faz passar por cavaleiro em torneios medievais. O elenco incluía ainda Rufus SewellAlan Tudyk e Shannyn Sossamon.

O filme, uma mistura improvável de aventura medieval e espírito rock’n’roll, marcou o início da ascensão de Ledger em Hollywood — e também a de Bettany, que se tornaria um rosto recorrente no cinema americano.

Em 2021, o ator já havia falado sobre o colega, descrevendo-o como alguém absolutamente luminoso:

“Ele tinha uma luz que irradiava. Era um verdadeiro astro. Bastava conhecê-lo e era impossível não se apaixonar por aquela energia. Era brincalhão, cheio de alegria, um espírito livre.”

Um início humilde e uma memória eterna

Bettany contou ainda que aceitou o papel em A Knight’s Tale simplesmente porque precisava de trabalho:

“Na altura, só queria pagar a renda e aprender. Tinha uma fome enorme de perceber como tudo funcionava num set.”

Mas o que começou como uma oportunidade profissional acabou por se tornar numa das experiências mais marcantes da sua vida. E é precisamente por isso que o ator evita voltar a ver o filme — porque cada cena lhe lembra a amizade com Heath Ledger, falecido tragicamente em 2008, aos 28 anos.

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Entre o luto e o legado

Ledger, que viria a ganhar o Óscar póstumo por The Dark Knight, continua a ser lembrado com carinho por colegas e fãs em todo o mundo. Para Bettany, a melhor forma de homenagear o amigo é manter viva a lembrança do tempo que partilharam — mesmo que isso signifique nunca mais ver o filme que os juntou.

“Foi como outra vida”, disse. “Mas ele continua comigo, de alguma forma.”

“Wallace & Gromit: A Case at the Museum” — Nick Park regressa às origens com uma exposição de outro mundo 🧀🎞️

O criador das figuras de plasticina mais amadas do cinema regressa a casa para reabrir o museu que inspirou a sua imaginação

Trinta e cinco anos depois de um homem de camisola e chinelos e do seu cão silencioso, mas de sobrancelhas eloquentes, conquistarem o mundo, Nick Park regressa ao ponto de partida. O realizador britânico, natural de Preston, voltou à sua terra natal para reabrir o histórico Harris Museum — o mesmo museu onde, em criança, passava horas a sonhar com animações em plasticina e mundos de fantasia.

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Agora, aquele mesmo espaço que um dia o inspirou acolhe a nova exposição “Wallace & Gromit: A Case at the Museum”, uma homenagem à criatividade, à nostalgia e ao humor tipicamente britânico que fizeram destas personagens um fenómeno global.

Do banco da biblioteca ao Óscar

Antes de ser o génio por detrás de The Wrong Trousers (que lhe valeu o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 1993), Nick Park era um miúdo tímido, apaixonado por desenhos e fascinado por livros sobre cinema. “Costumava passar o dia aqui, a olhar para os artefactos e as pinturas”, recorda. “Não havia internet, por isso vinha à biblioteca à procura de tudo o que encontrasse sobre animação.”

Essa curiosidade e dedicação artesanal moldaram o estilo que o tornaria inconfundível: o stop motion meticuloso, os cenários minuciosamente construídos e as histórias com alma, humor e chá quente. ☕

A sala de estar que nasceu da casa da avó

A exposição recria, em tamanho real, a icónica sala de estar de Wallace e Gromit — papel de parede com flores, candeeiro de pé e uma poltrona tão familiar que parece saída do ecrã. Nick Park, sentado na cadeira, brincou: “Sinto-me feito de plasticina. É como se tivesse entrado no meu próprio filme.”

A inspiração veio de casa. “A sala da avó era um lar acolhedor dos anos 60, e foi daí que veio tudo — o candeeiro, o relógio, até a torradeira”, contou o realizador. É essa dimensão pessoal, entre o quotidiano e o fantástico, que torna as suas criações universais.

Entre a nostalgia e o futuro da animação

Apesar de ter vencido múltiplos Óscares e feito história no cinema, Nick Park continua fiel à essência artesanal que o tornou único. Quando questionado sobre o impacto da inteligência artificial na indústria, foi peremptório:

“Temos de manter os nossos valores. Há algo no toque humano que dá charme e alma a tudo.”

A exposição — que abre este domingo e estará patente até Janeiro — é uma viagem sensorial pela imaginação de Park: desenhos, modelos originais e personagens que despertam as mesmas emoções que os filmes sempre provocaram — calor, humor e uma irresistível nostalgia.

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Nick Park, que em adolescente era apenas “um rapaz tímido com um passatempo estranho”, é hoje uma figura celebrada no coração da sua cidade. “É surreal”, confessa. “Ter estátuas das minhas personagens e agora uma exposição no museu que me inspirou… é simplesmente loucura.”