Novo Filme de Terror “Não Fales do Mal” Alcança Surpreendente Sucesso nas Bilheteiras

A mais recente produção dos estúdios Blumhouse, Não Fales do Mal, está a surpreender nas bilheteiras com uma abertura forte nos Estados Unidos. O filme, um thriller psicológico dirigido por James Watkins, arrecadou 115 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana, superando as expectativas que inicialmente previam receitas em torno dos 10 milhões.

Ver também : James McAvoy Fala sobre o Abandono de Joaquin Phoenix em “Fragmentado”

Com uma história centrada numa família americana que se hospeda numa remota quinta britânica, onde rapidamente descobrem que os seus anfitriões são assassinos em série, o filme conseguiu captar a atenção do público. As críticas têm sido positivas, elogiando a tensão crescente e as atuações de James McAvoy e Mackenzie Davis, os protagonistas do filme.

O sucesso de Não Fales do Mal é mais um exemplo da popularidade crescente dos filmes de terror psicológico, que nos últimos anos têm dominado as bilheteiras, mesmo em tempos de maior concorrência. O género, que há muito atrai um público fiel, parece estar a atrair também novos espectadores, especialmente devido ao apelo das histórias baseadas em suspense e mistério, ao invés de apenas sustos previsíveis.

ver também : O Impacto de Jeremy Allen White na Nova Biopic de Bruce Springsteen

No entanto, ao contrário de Beetlejuice Beetlejuice, o filme ainda não tem data de estreia confirmada para Portugal, o que poderá retardar o impacto internacional. A expectativa é que a sua chegada ao mercado europeu siga a trajetória de sucesso observada nos Estados Unidos.

O Impacto de Jeremy Allen White na Nova Biopic de Bruce Springsteen

Jeremy Allen White, conhecido pela sua interpretação em O Urso (The Bear), está a preparar-se para um dos maiores desafios da sua carreira: interpretar Bruce Springsteen numa biopic sobre o lendário cantor. O filme, intitulado Deliver Me from Nowhere, será baseado no livro homónimo de Warren Zanes, que explora a criação do icónico álbum Nebraska, lançado por Springsteen em 1982.

ver também : James Cameron Quer Adaptar “Fantasmas de Hiroshima” ao Cinema

Durante uma recente conferência de imprensa nos Emmy Awards, onde ganhou o prémio de Melhor Ator Principal numa Série de Comédia, Jeremy Allen White revelou alguns detalhes sobre este novo projeto. “Estou muito entusiasmado para começar”, disse o ator, que também destacou o apoio que tem recebido de Bruce Springsteen e do seu manager, Jon Landau. White mencionou que Springsteen tem sido “muito prestável”, oferecendo-lhe conselhos valiosos sobre como abordar a complexa personagem do famoso músico.

Este filme promete explorar uma fase crucial da carreira de Springsteen, onde ele se afastou das grandes produções para criar um álbum mais introspectivo e cru. O álbum Nebraska é amplamente considerado uma obra-prima pela sua simplicidade e profundidade emocional, o que tornará este projeto particularmente exigente para White, que terá de captar não só a figura pública de Springsteen, mas também a sua vulnerabilidade criativa.

Ver Também: James McAvoy Fala sobre o Abandono de Joaquin Phoenix em “Fragmentado”

A rodagem do filme deverá começar em breve, e os fãs de Springsteen estão ansiosos para ver como Jeremy Allen White trará à vida uma das figuras mais influentes da história da música americana.

Novo “Beetlejuice” de Tim Burton: Sucesso na América, Acolhimento Morno no Resto do Mundo

O regresso de Tim Burton com Beetlejuice Beetlejuice, a sequela do icónico Os Fantasmas Divertem-se de 1988, está a fazer sucesso nos Estados Unidos, mas o desempenho fora da América do Norte tem sido modesto. Nos primeiros dez dias de exibição, o filme arrecadou 188 milhões de dólares nos EUA, mantendo-se no topo das bilheteiras, mas os números internacionais não estão a acompanhar esse ritmo.

ver também : James McAvoy Fala sobre o Abandono de Joaquin Phoenix em “Fragmentado”

A nostalgia pela obra original, que lançou Michael Keaton e Winona Ryder como protagonistas, parece ter tido um impacto mais significativo nos Estados Unidos, onde o filme é considerado um clássico. Contudo, em mercados como Portugal, o desempenho está a ser mais discreto, com apenas 62.714 espetadores nas primeiras semanas. Analistas acreditam que a falta de familiaridade com o filme original em vários países, onde a obra não teve uma estreia em cinema, pode explicar esta disparidade.

A nova versão, que conta também com a participação de Jenna Ortega e Monica Bellucci, não deixa de ser uma das mais aguardadas do ano. Tim Burton manteve o seu estilo visual excêntrico, que mistura comédia com terror, mas parece que o entusiasmo fora da América do Norte não foi tão grande quanto o esperado. Apesar disso, a produção ainda pode atingir os 300 milhões de dólares necessários para cobrir os custos e garantir o seu sucesso comercial.

ver também : James Cameron Quer Adaptar “Fantasmas de Hiroshima” ao Cinema

Com a indústria cinematográfica a recuperar dos tempos difíceis durante a pandemia, Beetlejuice Beetlejuice é um dos primeiros grandes lançamentos a devolver confiança aos cinemas norte-americanos. Contudo, os estúdios continuarão atentos à reação internacional, que poderá determinar a continuação de outros projetos semelhantes.

James McAvoy Fala sobre o Abandono de Joaquin Phoenix em “Fragmentado”

James McAvoy, o talentoso ator escocês, confirmou recentemente os rumores de que foi contratado à última da hora para substituir Joaquin Phoenix no filme Fragmentado, de M. Night Shyamalan. Esta revelação lançou luz sobre uma das questões mais debatidas nos bastidores de Hollywood, já que Phoenix abandonou o projeto semanas antes das filmagens começarem, obrigando a produção a encontrar rapidamente um substituto.

ver também : James Cameron Quer Adaptar “Fantasmas de Hiroshima” ao Cinema

Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, McAvoy detalhou a pressão que sentiu ao ter apenas duas semanas para se preparar para um papel tão complexo como o de Kevin Wendell Crumb, uma personagem com transtorno dissociativo de identidade que abrigava 23 personalidades distintas. McAvoy destacou que o argumento bem escrito de Shyamalan foi fundamental para que ele conseguisse entender rapidamente as nuances de cada personalidade, especialmente as mais destacadas, como Patricia e Dennis.

O ator, conhecido por papéis como o Professor X na saga X-Men, elogiou Joaquin Phoenix e afirmou que, embora o seu tempo de preparação tenha sido curto, ele acredita que a sua versão de Kevin foi única. No entanto, não pôde deixar de reconhecer que a interpretação de Phoenix teria sido igualmente extraordinária, dada a qualidade do ator.

ver também : Destin Daniel Cretton Dirige “Spider-Man 4”

Este não é o único projeto que Phoenix abandonou inesperadamente. Recentemente, o ator também desistiu de um filme dirigido por Todd Haynes, a apenas cinco dias do início das filmagens, o que causou problemas de produção significativos. Segundo relatos, Phoenix tem mostrado um padrão de comportamento em que abandona projetos próximos do início das filmagens, algo que a imprensa de Hollywood tem acompanhado com atenção.

James Cameron Quer Adaptar “Fantasmas de Hiroshima” ao Cinema

James Cameron, o visionário realizador responsável por alguns dos maiores sucessos da história do cinema, está a preparar-se para um novo desafio cinematográfico. O cineasta comprou os direitos do próximo livro de Charles Pellegrino, Ghosts of Hiroshima (Fantasmas de Hiroshima), e planeia transformá-lo num grande filme, unindo esta obra ao livro anterior do autor, O Último Trem de Hiroshima (2015). Esta será a primeira produção fora da franquia Avatardesde Titanic.

ver também : 76ª Edição dos Prémios da Academia de Televisão: Uma Noite de Triunfos e Surpresas

O filme será uma narrativa épica baseada em factos reais, que segue a história de um homem japonês que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima e, pouco depois, à segunda explosão nuclear em Nagasaki. Cameron, conhecido por abordar temas de guerra e destruição, já havia manifestado interesse em tratar da questão das armas nucleares desde filmes como O Exterminador do Futuro. No entanto, desta vez, o foco estará na experiência humana e nas consequências devastadoras dos eventos históricos.

Em declarações recentes, Cameron revelou que o projeto é, para ele, pessoal. O realizador conheceu Tsutomu Yamaguchi, o único sobrevivente documentado de ambos os bombardeamentos, pouco antes da sua morte. Esse encontro, segundo o cineasta, foi uma passagem simbólica do testemunho de Yamaguchi, algo que Cameron sente como uma responsabilidade de contar ao mundo. O filme Last Train From Hiroshima promete ser uma obra profunda e angustiante, que visa relembrar o horror da guerra e as histórias de resiliência dos sobreviventes.

ver também : Robert De Niro e Al Pacino de Volta em “HEAT 2”

A produção deste filme só deverá iniciar após a conclusão das gravações dos próximos capítulos de Avatar. O terceiro filme está previsto para 2025, enquanto o quarto chegará às salas de cinema em 2029. Cameron assegurou que o seu compromisso com Last Train From Hiroshima não será adiado por muito mais tempo, afirmando que é um projeto ao qual está “ligado emocionalmente”.

Os 10 Piores Filmes de Super-Heróis de Todos os Tempos

Ao longo das últimas duas décadas, os filmes de super-heróis tornaram-se uma presença dominante no cinema. Este género, que inicialmente atraía os fãs dos quadrinhos, rapidamente conquistou um vasto público, e alguns dos melhores exemplos de filmes de super-heróis, como Black Panther ou Vingadores: Endgame, quebraram recordes de bilheteira e receberam elogios da crítica. Contudo, nem todas as tentativas de levar super-heróis ao grande ecrã foram bem-sucedidas, e há verdadeiros desastres cinematográficos que merecem ser lembrados… pelas piores razões.

No clube de cinema, é importante não apenas celebrar os clássicos, mas também analisar os fracassos, porque muitas vezes estes contêm lições valiosas sobre o que não fazer numa produção cinematográfica. Abaixo, apresentamos os 10 piores filmes de super-heróis de todos os tempos, com base no artigo do Collider.

ver também : Destin Daniel Cretton Dirige “Spider-Man 4”

1. Jonah Hex (2010)

Este western de super-heróis, baseado na banda desenhada da DC Comics, tinha todos os ingredientes para ser bem-sucedido. Com um elenco de luxo, incluindo Josh Brolin, John Malkovich, e até Michael Fassbender, e uma premissa interessante que envolvia um caçador de recompensas atormentado com o poder de falar com os mortos, esperava-se algo memorável. Contudo, o resultado final foi um filme confuso, com uma narrativa errática e diálogos medíocres. Os realizadores não conseguiram decidir se queriam fazer um filme de comédia, ação, ou um drama sombrio, e o resultado foi um fracasso total.

2. Supergirl (1984)

Quando foi anunciado que o universo do Superman se iria expandir com a introdução da sua prima, Kara Zor-El, havia expectativas elevadas. No entanto, Supergirl falhou em quase todos os níveis. A história, que segue Kara na sua busca por um artefacto perdido, é recheada de clichés e subtramas irrelevantes. Embora Helen Slater tenha feito um esforço no papel principal, o argumento fraco e os efeitos especiais pobres condenaram o filme ao fracasso. A personagem, tão rica nos quadrinhos, merecia muito mais, algo que os fãs ainda esperam ver numa adaptação futura.

3. The Spirit (2008)

Baseado na famosa banda desenhada de Will Eisner, The Spirit foi um desastre visual e narrativo. Com Frank Miller no leme, conhecido pelo seu trabalho estilizado em Sin City, o filme apostou fortemente no estilo noir, mas esqueceu-se de um enredo coerente e personagens cativantes. Gabriel Macht fez o seu melhor para dar vida ao personagem principal, mas foi impedido por um argumento incoerente e cenas de ação desinspiradas. No geral, o filme foi uma tentativa frustrada de misturar humor e ação num contexto de banda desenhada.

4. Ghost Rider: Spirit of Vengeance (2011)

Com Nicolas Cage no papel do motoqueiro fantasma, esperava-se que a continuação de Ghost Rider trouxesse mais ação e espetáculo. Contudo, o resultado foi um filme que parecia mais uma sequência de videojogos do que uma narrativa cinematográfica. A trama, que envolve Johnny Blaze a tentar salvar um jovem de ser possuído pelo diabo, foi criticada pela falta de lógica e pela dependência em CGI de baixa qualidade. O filme até teve algum sucesso de bilheteira, mas foi amplamente desprezado pela crítica e pelos fãs.

5. Fant4stic (2015)

O reboot do Quarteto Fantástico foi uma das maiores desilusões dos últimos anos. Apesar de ter um elenco promissor, incluindo Miles Teller e Michael B. Jordan, o filme falhou em capturar a essência divertida e dinâmica dos quadrinhos. Em vez de focar nas interações carismáticas entre os personagens, o filme enveredou por uma abordagem séria e aborrecida, onde a maior parte da ação envolve os heróis a construir máquinas e a lidar com problemas científicos. Para piorar, o vilão, Doutor Destino, foi reduzido a uma caricatura sem profundidade.

ver também : Scarlett Johansson no Set de “Jurassic World 4”

6. Batman & Robin (1997)

Este filme infame, dirigido por Joel Schumacher, é lembrado pelos seus excessos visuais e diálogos absurdos. Com George Clooney no papel de Batman e Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze, Batman & Robin é um exemplo de como o excesso de estilo pode destruir um filme. Desde os fatos com mamilos até às one-liners ridículas, o filme tornou-se rapidamente uma piada. Curiosamente, foi tão mau que acabou por influenciar a indústria, levando a uma abordagem mais séria aos filmes de super-heróis nos anos seguintes.

7. Superman IV: The Quest for Peace (1987)

Depois de dois sucessos com Superman, esta quarta entrada na saga de Christopher Reeve foi uma verdadeira desgraça. Tentando capitalizar o debate sobre desarmamento nuclear, o filme traz um enredo inverosímil e cenas de ação sem brilho. Até os atores pareciam desmotivados, o que fez com que este filme fosse considerado um dos piores do género.

8. Catwoman (2004)

Esta adaptação, com Halle Berry no papel principal, desviou-se radicalmente da fonte original dos quadrinhos, e os fãs notaram. O enredo, que gira em torno de uma funcionária de uma empresa de cosméticos que ganha poderes felinos, foi amplamente ridicularizado por ser absurdo. A atuação de Berry, embora elogiada, não foi suficiente para salvar o filme de se tornar num verdadeiro desastre cinematográfico.

9. Son of the Mask (2005)

Se The Mask de 1994 foi um sucesso, a sua sequela, Son of the Mask, foi o oposto. Sem Jim Carrey no papel principal, o filme perdeu o charme e a energia do original. As tentativas de humor falharam miseravelmente, resultando num filme que não agradou a adultos nem a crianças.

10. Steel (1997)

Steel, protagonizado pelo famoso jogador de basquetebol Shaquille O’Neal, é um dos filmes de super-heróis mais esquecíveis de sempre. A história, sobre um engenheiro que se transforma num herói para combater o crime, foi ridicularizada pela sua falta de originalidade e pelos fracos efeitos especiais. O filme também falhou nas bilheteiras, arrecadando apenas uma pequena fração do seu orçamento.

Reflexão para o Clube de Cinema

Estes exemplos demonstram que, mesmo com bons atores ou fontes inspiradoras, um filme de super-heróis pode falhar se o argumento e a execução não estiverem à altura. No clube de cinema, discutir estes filmes permite-nos compreender os desafios de adaptar quadrinhos para o cinema e as decisões criativas que podem transformar um projeto promissor num fracasso.


Destin Daniel Cretton Dirige “Spider-Man 4”

Após o sucesso de Spider-Man: No Way Home, o realizador Destin Daniel Cretton foi confirmado como o novo responsável pelo quarto filme do Spider-Man no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Esta mudança marca a primeira vez que um filme de Spider-Man no MCU não será dirigido por Jon Watts, com Tom Holland a regressar ao papel de Peter Parker.

ver também : Scarlett Johansson no Set de “Jurassic World 4”

Com esta mudança de direção, os fãs estão ansiosos para ver como Cretton abordará a personagem, especialmente depois dos eventos traumáticos do último filme, que deixou Peter Parker sem o apoio de Tony Stark, a sua tia May, e os amigos MJ e Ned, que já não se lembram de quem ele é. Esta nova fase promete ser mais sombria, com Peter a enfrentar os desafios de ser um super-herói sem qualquer suporte financeiro ou emocional, aproximando-se assim das histórias clássicas dos comics.

 

A escolha de Cretton para a realização deste filme parece perfeita, dada a sua experiência com Shang-Chi e a sua capacidade de criar personagens complexos, enfrentando dilemas pessoais e emocionais. Este novo Spider-Man pode proporcionar a Tom Holland a oportunidade de interpretar uma versão mais adulta e emocionalmente profunda de Peter Parker, o que poderá trazer um novo fôlego à franquia e cativar tanto os fãs antigos como novos.

ver também : Robert De Niro e Al Pacino de Volta em “HEAT 2”

Com o filme ainda em fase de desenvolvimento, não há previsão oficial de estreia, mas as expectativas em torno deste novo capítulo de Spider-Man são imensas.


Robert De Niro e Al Pacino de Volta em “HEAT 2”

A continuação de um dos maiores thrillers de todos os tempos está finalmente a caminho. HEAT 2, sequência do épico de 1995, dirigido por Michael Mann, já está em desenvolvimento. O cineasta revelou recentemente detalhes empolgantes sobre o projeto, que tem sido esperado pelos fãs há anos.

ver : Scarlett Johansson no Set de “Jurassic World 4”

Mann, conhecido por sua capacidade de criar tensão com longas cenas de ação, revelou que HEAT 2 será um filme de três horas, prometendo ser tão grandioso quanto o original, que contou com uma duração de 2 horas e 50 minutos. As gravações acontecerão em várias localizações, incluindo Paraguai, Mexicali, Chicago, Los Angeles e, curiosamente, no Butão, no Sudeste Asiático. Esta diversidade de cenários está intimamente ligada à narrativa, que explorará dois períodos temporais distintos: 1988, oito anos antes dos eventos do primeiro filme, e o ano 2000, seguindo a história de Chris Shiherlis na América do Sul.

Embora o elenco ainda não tenha sido oficialmente anunciado, rumores indicam que Adam Driver poderá interpretar a versão mais jovem de Neil McCauley, papel que foi de Robert De Niro no original. Já Ana de Armas e Austin Butler estão também cotados para papéis centrais, com Butler a suceder Val Kilmer como Chris Shiherlis.

ver também: Dave Bautista surpreende fãs ao surgir mais magro e esclarece que ainda quer perder mais peso

A expectativa é que HEAT 2 continue a tradição do seu predecessor, oferecendo não só uma narrativa complexa e envolvente, mas também uma experiência cinematográfica única.

Scarlett Johansson no Set de “Jurassic World 4”

A atriz Scarlett Johansson foi recentemente vista no set de filmagens de Jurassic World: Rebirth, o quarto filme da aclamada saga Jurassic World. As gravações, que estão a decorrer em Londres, revelaram Johansson caracterizada com um visual que mistura um elegante fato com ténis desportivos, oferecendo um primeiro vislumbre da sua personagem neste novo capítulo da franquia.

ver também : Dave Bautista surpreende fãs ao surgir mais magro e esclarece que ainda quer perder mais peso

A trama de Jurassic World: Rebirth passa-se cinco anos após os eventos do último filme, Jurassic World: Domínio. O enredo explora um planeta que se tornou inóspito para os dinossauros, que agora sobrevivem apenas em ambientes equatoriais isolados, onde o clima assemelha-se ao de eras passadas, quando estas criaturas dominavam a Terra. A sinopse ainda revela que as três criaturas mais colossais dessa biosfera tropical detêm a chave para a criação de uma droga revolucionária, capaz de trazer benefícios milagrosos à humanidade.

ver também:

Além de Johansson, o elenco de Jurassic World: Rebirth contará com estrelas de renome como Jonathan Bailey e Mahershala Ali. O filme marca o regresso de David Koepp ao roteiro, ele que escreveu o guião do filme original Jurassic Park (1993), e será dirigido por Gareth Edwards. A estreia está prevista para 1 de julho de 2025, e a expectativa em torno da produção não podia ser maior.

“Grand Tour”, de Miguel Gomes, Representa Portugal na Corrida aos Óscares

O filme Grand Tour, de Miguel Gomes, foi oficialmente escolhido como o candidato de Portugal para uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2025. Esta revelação foi feita pela Academia Portuguesa de Cinema, que destacou o longa-metragem entre cinco finalistas, todos eles exemplares notáveis da cinematografia portuguesa contemporânea. A obra chega às salas de cinema portuguesas no dia 19 de setembro, depois de ter conquistado o prémio de Melhor Realização no prestigiado Festival de Cinema de Cannes, em maio deste ano. Este prémio marcou um feito inédito para o cinema nacional, afirmando ainda mais o talento de Miguel Gomes a nível internacional.

ver também : Tribeca Festival Chega a Lisboa: Novo Palco para Cineastas Portugueses

Entre as obras finalistas escolhidas pela Academia Portuguesa de Cinema, além de Grand Tour, encontravam-se A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, Manga d’Terra, de Basil da Cunha, O Teu Rosto Será o Último, de Luís Filipe Rocha, e O Vento Assobiando nas Gruas, de Jeanne Waltz. No entanto, foi a visão singular de Miguel Gomes e a sua abordagem inovadora ao cinema que captaram a atenção dos membros da Academia.

A história de Grand Tour desenrola-se no início do século XX, acompanhando Edward, interpretado por Gonçalo Waddington, um funcionário público britânico que foge da sua noiva, Molly (Crista Alfaiate), no dia da chegada desta para o casamento. Edward embarca numa viagem solitária pela Ásia, numa tentativa de escapar não só ao matrimónio, mas também aos dilemas existenciais que o atormentam. Molly, por sua vez, decide persegui-lo, determinada a cumprir o seu destino conjugal, enquanto atravessa o continente asiático. O filme, assim, explora temas como a fuga, o medo do compromisso e a busca pela identidade, tudo num cenário que combina exotismo e introspeção.

Este longa-metragem foi produzido pela produtora portuguesa Uma Pedra no Sapato, em coprodução com países como Itália, França, Alemanha, China e Japão. A produção foi feita em duas fases distintas: a primeira envolveu uma equipa reduzida que acompanhou o realizador em várias localizações do Oriente; a segunda, mais tradicional, teve lugar em estúdios em Roma e Lisboa, onde se realizaram as filmagens com os atores principais.

veja também : Primeira edição do Tribeca Festival Lisboa traz estrelas de Hollywood à capital

A 97.ª edição dos Óscares, marcada para 2 de março de 2025, será um momento crucial para o cinema português. As nomeações serão reveladas a 17 de janeiro, e Portugal, desde 1980, tem submetido candidatos à categoria de Melhor Filme Internacional. Apesar de nunca ter conseguido uma nomeação nesta categoria, a expectativa cresce em torno de Grand Tour, um filme que já provou o seu valor nos palcos internacionais.

É importante sublinhar que este é o segundo filme de Miguel Gomes a ser escolhido pela Academia Portuguesa de Cinema. Em 2016, a academia submeteu o tríptico As Mil e Uma Noites, também realizado por Gomes, à consideração para os Óscares. Contudo, tal como em anos anteriores, a obra não foi selecionada entre os nomeados. Para além deste processo de seleção da Academia, o cinema português pode ainda ser considerado noutras categorias dos Óscares, dependendo de critérios como a premiação em festivais internacionais de prestígio.

A nível internacional, outros países também já começaram a revelar os seus candidatos à corrida pelo Óscar de Melhor Filme Internacional. A Alemanha escolheu Les Graines du Figuier Sauvage, do realizador iraniano Mohammad Rasoulof, uma coprodução franco-alemã premiada em Cannes. A Letónia, por sua vez, aposta em Flow, uma obra de animação sem diálogos realizada por Gints Zilbalodis, que foi galardoada no Festival de Annecy. Já a Palestina submeteu From Ground Zero, um projeto que junta 22 curtas-metragens de novos realizadores oriundos de Gaza.

veja também : Thriller “Conclave” e Animação “Robot Selvagem” Entre os Favoritos ao Óscar

Com uma forte tradição de cinema de autor e obras que frequentemente desafiam convenções, Portugal continua a procurar o seu lugar entre os nomeados para os Óscares. Grand Tour poderá ser a chave que finalmente abre as portas de Hollywood ao cinema português, mas até ao anúncio das nomeações, resta apenas aguardar e torcer para que a visão única de Miguel Gomes seja reconhecida pela Academia de Hollywood.

Thriller “Conclave” e Animação “Robot Selvagem” Entre os Favoritos ao Óscar

O Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) foi palco para duas grandes estreias que já começam a agitar as previsões para a temporada de prémios. O thriller Conclave, protagonizado por Ralph Fiennes e Stanley Tucci, e a animação Robot Selvagem, da DreamWorks, são os dois filmes que têm gerado mais burburinho entre críticos e cinéfilos.

ver também : “Monstros”: A Nova Série da Netflix Sobre os Irmãos Menendez

Conclave, realizado por Edward Berger, é uma adaptação do romance homónimo de Robert Harris e leva o espectador para os bastidores do Vaticano, num momento de grande tensão após a morte de um Papa. Ralph Fiennes interpreta o Cardeal Lawrence, responsável por organizar o conclave — a eleição secreta que determina o novo pontífice. O filme retrata a batalha política e espiritual entre facções da Igreja, com Fiennes a ser elogiado pelo seu desempenho intenso e multifacetado. Especialistas já apontam a sua interpretação como uma possível nomeação ao Óscar de Melhor Ator.

Já Robot Selvagem, da DreamWorks, aposta na emoção e na originalidade para conquistar o público. A vencedora do Óscar Lupita Nyong’o dá voz à robô Roz, que fica abandonada numa ilha desabitada após um naufrágio. O filme aborda temas de adaptação e sobrevivência, enquanto Roz interage com os animais da ilha, especialmente o ganso Brightbill. A animação destaca-se pela sua estética deslumbrante, com paisagens que parecem pintadas à mão, e uma banda sonora emocionalmente rica. O realizador Chris Sanders, conhecido por Lilo & Stitch, trouxe uma nova abordagem visual ao género de animação, com menos diálogos e mais foco na música e nos visuais.

Ambos os filmes estão bem posicionados para figurar entre os principais candidatos aos Óscares de 2024, em categorias como Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Animação.

Primeira edição do Tribeca Festival Lisboa traz estrelas de Hollywood à capital

Entre os dias 17 e 19 de outubro, Lisboa receberá pela primeira vez a edição europeia do Tribeca Festival, evento fundado há mais de duas décadas por Robert De Niro e Jane Rosenthal em Nova Iorque. Esta estreia em solo europeu acontecerá no Beato Innovation District e contará com a presença de grandes nomes do cinema internacional, como Robert De Niro, Whoopi Goldberg e Patty Jenkins.

Tribeca Festival Lisboa apresentará uma programação eclética, com filmes norte-americanos, produções independentes, séries, podcasts e atuações musicais. Entre os destaques está o filme “Anora”, de Sean Baker, que venceu a Palma de Ouro em Cannes, e “In the Summers”, de Lacorazza Samudio, premiado no Festival de Sundance. Também será exibido o filme “Ezra”, de Tony Goldwyn, seguido de uma conversa exclusiva com Robert De Niro.

Além do cinema, o evento incluirá cerca de vinte conversas com grandes personalidades do setor, como Robert De Niro, Whoopi Goldberg e Griffin Dunne. Estes diálogos abrangerão temas contemporâneos, como o impacto da inteligência artificial na produção cinematográfica e o futuro das plataformas de streaming. Haverá ainda espaço para explorar o cinema português, com a exibição da série “Azul”, de Pedro Varela, e a longa-metragem “Podia Ter Esperado por Agosto”, de César Mourão.

O festival pretende consolidar-se como um espaço de troca cultural entre os Estados Unidos e Portugal, destacando tanto o talento internacional como a criatividade portuguesa. A estreia de Tribeca em Lisboa promete ser um evento marcante, que reunirá estrelas de Hollywood, cineastas emergentes e um público ávido por novas experiências cinematográficas.

Filme inspirado na juventude de Donald Trump gera polémica antes da estreia

O filme “The Apprentice – A História de Trump” já está a gerar controvérsia mesmo antes da sua estreia em Portugal, marcada para 17 de outubro. Realizado por Ali Abbasi, o filme aborda a juventude de Donald Trump, ex-presidente dos EUA, e a sua ascensão no setor imobiliário de Nova Iorque. A produção, que causou um forte impacto no Festival de Cannes em maio, provocou a ira de Trump, cujos advogados já ameaçaram processar os produtores.

ver também : Faleceu James Earl Jones, a Voz Imortal de Darth Vader e Mufasa

Protagonizado por Sebastian Stan, o filme centra-se na relação entre um jovem Donald Trump e Roy Cohn, o seu mentor e advogado, interpretado por Jeremy Strong. A narrativa explora como Trump, ansioso por deixar a sua marca como filho de uma família rica, foi moldado por Cohn, um dos advogados mais temidos da época. Cohn via em Trump o protegido perfeito, alguém com ambição e fome de poder, disposto a fazer tudo para vencer.

Embora o filme não seja um ataque direto, ele apresenta um retrato ambíguo de Trump como um social escalador implacável, cuja decência é gradualmente corroída pelas lições de Cohn. Algumas das cenas mais polémicas incluem uma recriação de um suposto incidente de violência entre Trump e a sua primeira esposa, Ivana, e a representação de problemas pessoais, como disfunção erétil, procedimentos de lipoaspiração e cirurgia capilar.

ver também : “Ryuichi Sakamoto: Opus” – O Adeus de um Mestre Estreia no TVCine

Além de enfrentar pressão de Trump e seus aliados, o filme teve dificuldades em garantir distribuição devido a um dos seus primeiros financiadores, Dan Snyder, um multimilionário pró-Trump, que ficou insatisfeito com a forma como o ex-presidente é retratado. Apesar disso, “The Apprentice” conseguiu assegurar uma estreia antes das eleições presidenciais dos EUA, com a data de lançamento nos cinemas norte-americanos prevista para 11 de outubro.

Kathy Bates anuncia reforma após última temporada de “Matlock”

A premiada atriz Kathy Bates, vencedora de um Óscar por “Misery” (1990) e conhecida por papéis em filmes como “Titanic” (1997) e séries como “American Horror Story”, anunciou que se vai reformar após a conclusão da nova versão da série “Matlock”, onde interpreta a protagonista.

ver também : Faleceu James Earl Jones, a Voz Imortal de Darth Vader e Mufasa

Com 76 anos, Bates revelou em entrevista ao The New York Times que a decisão de se retirar da vida profissional já vinha a ser ponderada há algum tempo. A atriz mencionou que, durante a rodagem de um filme (cujo nome não revelou), teve um momento emocional difícil que a fez questionar o futuro da sua carreira. “Esta é a minha última dança”, confessou.

A nova versão de “Matlock”, a popular série de tribunal originalmente protagonizada por Andy Griffith, será o último trabalho da atriz. Nesta versão atualizada, Bates interpreta Madeline Matlock, uma brilhante advogada septuagenária que regressa ao mercado de trabalho após uma longa pausa, num prestigiado escritório de advocacia. O primeiro episódio terá uma antestreia especial no dia 22 de setembro no canal CBS, com a série a estrear oficialmente a 17 de outubro. Os episódios estarão também disponíveis na Paramount+, mas a estreia europeia ainda não foi confirmada em Portugal.

A atriz explicou que, embora tenha considerado a reforma mais cedo, o argumento de “Matlock” a cativou ao ponto de adiar a decisão. “Foi como se tudo pelo qual trabalhei e rezei estivesse a ser colocado à prova”, comentou. No entanto, Bates admitiu que, caso a série seja renovada para uma segunda temporada, terá de rever os seus planos de retirada definitiva.

ver também : O Perfil de Keanu Reeves

Esta notícia marca o fim de uma longa e prolífica carreira de uma das mais respeitadas atrizes de Hollywood.

MOTELX Celebra 18 Anos: O Crescimento do Cinema de Terror em Portugal

O MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, chega à sua 18.ª edição com uma história marcada pelo crescimento e evolução do cinema de género em Portugal. Desde a sua primeira edição, o festival tem contribuído significativamente para a produção de filmes de terror nacionais, servindo de plataforma para novos realizadores e escritores.

ver também : MOTELX: O Festival de Cinema de Terror de Lisboa Volta com Filmes Muito Esperados

João Monteiro, cofundador do festival, reflete sobre o impacto do MOTELX: “Quando começámos, o cinema de terror era praticamente inexistente em Portugal, mas conseguimos criar um espaço onde este género tem vindo a crescer e a afirmar-se”. A secção Quarto Perdido, dedicada a filmes de terror nacionais, e o Prémio para Melhor Curta Portuguesa são exemplos claros desse sucesso, com o número de curtas-metragens recebidas a aumentar exponencialmente nos últimos anos.

O festival também inclui parcerias como a estabelecida com o Guiões – Festival de Roteiro de Língua Portuguesa, com o objetivo de incentivar a escrita de roteiros focados no terror. Este ano, o MOTELX apresenta, entre outros, A Culpa(1980), de António Victorino D’Almeida, um dos primeiros filmes de ficção a tratar da Guerra Colonial, e o ciclo A Bem da Nação – Filmes de Terror Proibidos pelo Estado Novo, com quatro obras censuradas entre 1944 e 1974.

ver também : “Beetlejuice Beetlejuice” de Tim Burton Recebe Aclamação na Estreia Mundial em Veneza

Com uma programação diversificada, o festival continua a ser uma das principais referências para os amantes do cinema de terror em Portugal e no estrangeiro.

Momentos Marcantes no Festival de Cinema de Veneza 2024

A 81.ª edição do Festival de Cinema de Veneza foi marcada por uma série de momentos emocionantes e discursos poderosos, que refletiram o estado atual do mundo e do cinema. Um dos grandes destaques da cerimónia foi o discurso de Pedro Almodóvar ao receber o Leão de Ouro por The Room Next Door. O cineasta falou abertamente sobre a eutanásia e a dignidade no fim da vida, temas centrais do filme, levando muitos dos presentes às lágrimas. A coragem de Almodóvar em abordar um tema tão sensível foi amplamente aplaudida.

ver também : Vencedores do Festival de Veneza 2024: Uma Celebração da Diversidade Cinematográfica

Outro momento tocante foi o tributo de Nicole Kidman à sua mãe, recentemente falecida. A atriz, que venceu o prémio de Melhor Atriz pelo filme Babygirl, não pôde estar presente na cerimónia, mas enviou uma mensagem comovente, lida pela realizadora Halina Reijn, que emocionou o público.

O ativismo também esteve presente no festival, com muitos realizadores e atores a usarem a sua plataforma para criticar as políticas de guerra de Israel e os conflitos no Médio Oriente. Estas mensagens de denúncia encontraram eco nos filmes exibidos, muitos deles focados em questões sociais e políticas globais, como April, de Déa Kulumbegashvili, que ganhou o Prémio Especial do Júri por abordar o tema do aborto proibido na Geórgia.

ver também : Pedro Almodóvar Triunfa com “The Room Next Door” no Festival de Veneza

Além disso, Vincent Lindon, que venceu o prémio de Melhor Ator por Jouer avec le Feu, protagonizou um momento emocionante ao agradecer repetidamente ao júri, presidido por Isabelle Huppert. O ator, visivelmente emocionado, destacou a importância do seu papel de pai num filme que retrata o extremismo de direita.

Filme “Abandonados” de Francisco Manso Ganha Prémio de Direitos Humanos nos EUA

O filme Abandonados, do realizador Francisco Manso, continua a acumular distinções internacionais. O mais recente prémio, recebido no Detroit Independent Film Festival, nos Estados Unidos, foi na categoria de Direitos Humanos, tornando-se o oitavo prémio que o filme arrecada desde a sua estreia. Esta obra já foi distinguida em festivais de cinema no Canadá, Alemanha, Japão e Itália, demonstrando a sua relevância global e o poder da sua narrativa.

Uma História de Coragem Durante a Segunda Guerra Mundial

Com argumento de António Monteiro Cardoso, Abandonados é um filme que retrata um episódio esquecido mas de enorme importância histórica: a invasão de Timor-Leste pelas forças japonesas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942. O filme centra-se na história do tenente português Manuel Pires, interpretado por Marco Delgado, que era na altura o administrador de Baucau. Pires lidera uma aliança improvável entre timorenses, portugueses e australianos para resistir ao avanço das forças japonesas, que ocuparam a ilha durante três anos.

O filme não só presta homenagem ao sacrifício e coragem dos que lutaram contra o inimigo comum, mas também destaca a brutalidade da ocupação japonesa, que resultou na morte de cerca de 50 mil pessoas em Timor-Leste, incluindo cidadãos portugueses. Esta história, muitas vezes esquecida, é trazida à luz por Francisco Manso de forma emotiva e realista, capturando a resiliência dos povos que se uniram para sobreviver face à devastação.

ver também : Dennis Quaid Divide Críticos e Público no Filme “Reagan”

Impacto e Reconhecimento Internacional

Desde a sua estreia em julho, Abandonados tem sido amplamente elogiado pela sua abordagem sensível e cinematograficamente impressionante de um tema tão complexo e doloroso. A exibição não se limitou às salas de cinema, tendo também sido transmitida pela RTP numa versão em formato de série, o que ampliou ainda mais o seu alcance.

O próprio realizador, Francisco Manso, destacou a importância de o filme continuar a ter visibilidade para que mais pessoas possam conhecer este episódio trágico da história de Portugal e Timor-Leste. Em declarações à TSF, Manso explicou: “O que se passou em Timor-Leste, a invasão japonesa, que durou três anos até ao fim da guerra, foi terrível. Houve um conjunto de atrocidades e de violência sobre as populações e sobre a administração portuguesa.” O realizador comparou esta história com os atuais conflitos internacionais, sublinhando a sua pertinência e atualidade, acrescentando que “esta história é completamente universal e atual”.

O filme tem contado com a participação de um elenco de grande talento, que inclui nomes como António Pedro Cerdeira, Virgílio Castelo, Luís Esparteiro, Elmano Sancho, Joaquim Nicolau e Vítor Norte. A interpretação de Marco Delgado no papel de Manuel Pires foi particularmente elogiada, dando vida a um herói desconhecido que lutou contra todas as adversidades para salvar vidas.

Mais Visibilidade para “Abandonados”

O sucesso de Abandonados nos festivais internacionais de cinema tem gerado um interesse renovado no filme, e Francisco Manso espera que estas distinções resultem numa maior distribuição da obra, tanto em Portugal como no estrangeiro. “A minha intenção é que volte a ter um circuito, até pelo facto de ter tido estes prémios todos nestes festivais”, referiu o realizador.

ver também : “Lobos Solitários” e o Toque Brasileiro em Veneza

O filme é baseado no livro Timor na II Guerra Mundial – Diário do Tenente Pires (2007), do historiador António Monteiro Cardoso, que documenta os eventos trágicos da invasão japonesa e a resistência organizada pelos habitantes locais e forças aliadas. Esta combinação de rigor histórico e realização cinematográfica de alto nível tem contribuído para o impacto que Abandonados está a ter no público e na crítica internacional.

Com este prémio de Direitos Humanos no Detroit Independent Film Festival, Abandonados consolida-se como uma das mais importantes produções cinematográficas recentes sobre a Segunda Guerra Mundial, não só pela sua qualidade técnica e artística, mas também pela relevância histórica e social da sua narrativa.


Dennis Quaid Divide Críticos e Público no Filme “Reagan”

O novo filme Reagan, protagonizado por Dennis Quaid, tem gerado uma divisão sem precedentes entre críticos e público. Enquanto os espetadores parecem apoiar massivamente o filme, atribuindo-lhe um índice de aprovação de 98% no Rotten Tomatoes, os críticos profissionais têm sido mais severos, com uma aprovação de apenas 21%. Esta disparidade reflete a forte carga política do filme, que apresenta um retrato bastante positivo do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan.

Estreado recentemente na América do Norte e com lançamento previsto em Portugal para 10 de outubro, Reagan narra a vida do 40.º presidente dos Estados Unidos, desde a sua infância até à sua ascensão política. Baseado no livro The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism de Paul Kengor, o filme tem sido acusado de omitir alguns dos aspetos mais controversos da presidência de Reagan.

ver também : Festival de Cinema de Toronto: Estrelas e Filmes que Visam os Óscares

O realizador Sean McNamara afirmou que, embora reconheça que o filme se insere num contexto político polarizado, o objetivo era contar uma história “edificante” e patriótica. No entanto, a proximidade do lançamento com o período eleitoral nos Estados Unidos tem amplificado as reações tanto de apoio quanto de crítica, especialmente numa nação dividida politicamente.


Festival de Cinema de Toronto: Estrelas e Filmes que Visam os Óscares

O Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) abriu as suas portas este ano com uma forte expectativa em torno dos Óscares, após a edição do ano passado ter sido marcada pela greve de atores e argumentistas. Desta vez, sem essas limitações, o festival recupera todo o seu brilho, contando com a presença de grandes estrelas e uma seleção de filmes que poderão competir nas mais prestigiadas cerimónias de prémios de Hollywood.

ver também : “The Walking Dead: Daryl Dixon” Estreia na Televisão Portuguesa com Nova Perspetiva no Apocalipse Zumbi

Entre as celebridades que marcarão presença no festival, destacam-se nomes como Jennifer López, Angelina Jolie, Elton John, Bruce Springsteen, Salma Hayek, Cate Blanchett e Nicole Kidman. O diretor do festival, Cameron Bailey, afirmou que estão “felizes por ter um festival sem as limitações do ano passado”. A abertura ficou a cargo de Ben Stiller, com a comédia familiar Nutcrackers, o seu primeiro filme em sete anos, sobre um promotor imobiliário que se vê obrigado a cuidar dos seus sobrinhos após uma tragédia familiar.

Outros destaques do festival incluem Eden, de Ron Howard, um filme de sobrevivência ambientado nas ilhas Galápagos, protagonizado por Ana de Armas e Sydney Sweeney, e Without Blood, de Angelina Jolie, com Salma Hayek no papel principal. Este último é um drama ambientado no início do século XX, que explora temas de família e vingança.

Ver também : Angelina Jolie Retorna ao Cinema com Retrato de Maria Callas

Além dos filmes, a música também terá um lugar de destaque no TIFF, com documentários sobre as carreiras de Elton John e Bruce Springsteen. O festival conta com um total de 278 filmes exibidos até ao dia 15 de setembro, quando será entregue o prémio People’s Choice, um dos principais indicadores para a corrida aos Óscares.

Ridley Scott Recria Roma Antiga para “Gladiador II”

Ridley Scott, um dos cineastas mais aclamados da história do cinema, está de volta com uma das suas maiores produções até à data: “Gladiador II”. A tão aguardada sequência do épico de 2000, que conquistou cinco Óscares, incluindo o de Melhor Filme, transportará os espectadores de volta à Roma Antiga, uma cidade que Scott está empenhado em recriar com a máxima autenticidade. O novo filme, com estreia prevista para 22 de novembro, está a gerar grande expectativa, especialmente entre os fãs do original.

ver também : Joaquin Phoenix Reflete Sobre a Sua Preparação para “Joker: Folie à Deux”

“Gladiador II” situar-se-á algumas décadas após os eventos do primeiro filme e centrará a sua narrativa no neto do antigo imperador Marco Aurélio, interpretado por Paul Mescal. A trama segue o jovem enquanto é treinado como gladiador por Macrinus, um ex-escravo com aspirações de conquistar Roma, papel desempenhado por Denzel Washington. O filme também conta com Pedro Pascal no papel do general romano Marcus Acacius, trazendo uma nova dinâmica à história.

Ridley Scott é conhecido por sua atenção meticulosa aos detalhes e pelo seu compromisso com a autenticidade histórica, características que prometem estar presentes em “Gladiador II”. Para recriar a grandiosidade da Roma Antiga, Scott e a sua equipa têm trabalhado arduamente na construção de cenários realistas, utilizando tanto locações autênticas quanto efeitos especiais de última geração. Este compromisso com a verossimilhança histórica é uma das razões pelas quais os seus filmes são tão aclamados, oferecendo uma experiência cinematográfica imersiva que transporta os espectadores diretamente para o coração de cada época retratada.

A escolha de Paul Mescal para o papel principal é particularmente interessante. Conhecido por seu trabalho na série “Normal People”, Mescal é visto como uma das estrelas em ascensão do cinema atual. O seu papel em “Gladiador II” representa uma oportunidade de demonstrar a sua capacidade de liderar uma grande produção de Hollywood, especialmente ao lado de nomes consagrados como Denzel Washington e Pedro Pascal.

ver também: Jenna Ortega Defende a Criação de Novas Franquias de Cinema Lideradas por Mulheres

A produção de “Gladiador II” não foi isenta de desafios. A recriação de Roma para o filme exigiu um enorme esforço logístico, com uma equipa de produção extensa trabalhando incansavelmente para garantir que cada detalhe fosse fiel à época. Desde os trajes dos gladiadores até à arquitetura dos edifícios, cada elemento foi cuidadosamente pesquisado e recriado para garantir autenticidade e precisão histórica.

Ridley Scott, aos 86 anos, continua a ser um “rolling stone” de Hollywood, constantemente envolvido em novos projetos. Durante uma entrevista recente, Scott revelou que já está a trabalhar no seu próximo filme, um biopic sobre os Bee Gees, enquanto finaliza os últimos detalhes de “Gladiador II”. Esta energia incansável é uma das marcas registadas de Scott e explica, em parte, a sua longevidade e sucesso na indústria cinematográfica.

“Gladiador II” não é apenas uma tentativa de capitalizar o sucesso do primeiro filme, mas sim uma expansão do universo criado por Scott. A nova narrativa promete explorar temas como a ambição, o poder e a lealdade, mantendo o espírito épico que caracterizou o original. Com um elenco de alto nível e uma produção de grande escala, “Gladiador II” está preparado para ser um dos grandes lançamentos cinematográficos do ano.