“The Flash” Fracassou? Andy Muschietti Explica o Que Correu Mal no Filme da DC

O realizador Andy Muschietti finalmente quebrou o silêncio sobre o fracasso de “The Flash” nas bilheteiras, revelando que o filme não conseguiu apelar a todos os públicos e que o protagonista não tem o mesmo impacto que outros ícones da DC.

Lançado em 2023, o filme do Velocista Escarlate como também é conhecido no Brasil, foi projetado para ser um dos grandes blockbusters da Warner Bros., mas terminou a sua exibição global com 271 milhões de dólares arrecadados. Embora seja um número significativo, foi muito aquém do necessário para cobrir os elevados custos de produção e marketing, que superavam os 200 milhões de dólares.

O Que Correu Mal com “The Flash”?

Durante uma entrevista ao programa “La Baulera del Coso”, Muschietti admitiu que o filme não conseguiu atrair todos os públicos, especialmente as mulheres com menos e mais de 25 anos – algo fundamental para o sucesso comercial de um filme de grande orçamento.

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“‘The Flash’ falhou, entre muitas outras razões, porque não foi um filme que apelou a todos os quatro quadrantes. Quando gastas 200 milhões a fazer um filme, o estúdio quer trazer até a tua avó para o cinema.”

Nos bastidores, Muschietti descobriu que o Flash não tem o mesmo apelo que outras figuras da DC como Batman e Superman, o que também prejudicou o filme.

“Em conversas privadas, percebi que muitas pessoas simplesmente não se importam com o Flash enquanto personagem. Especialmente as mulheres, tanto jovens como mais velhas. Foi um fator contra o filme que aprendi da pior forma.”

Os Outros Problemas Que Atrapalharam “The Flash”

O filme foi assombrado por problemas desde o início:

Atrasos sucessivos na produção e adiamentos da estreia

Polémicas com o protagonista, Ezra Miller, devido a escândalos legais e comportamento errático

Concorrência feroz nas bilheteiras, com o filme a perder força rapidamente

Má receção do público, que não se entusiasmou com a abordagem ao multiverso da DC

Embora tenha sido bem recebido pela crítica especializada, o filme não conseguiu convencer os fãs e teve uma das quedas mais rápidas nas bilheteiras do DCEU.

O Futuro do Flash e do Universo DC

Com a reestruturação do Universo DC liderada por James Gunn e Peter Safran, ainda não se sabe se o Flash voltará ao cinema num futuro próximo. Gunn já confirmou que “The Flash” não terá sequelas diretas, e Ezra Miller provavelmente será substituído caso o velocista regresse aos ecrãs.

Apesar de tudo, Muschietti continua ligado à DC e será o realizador do novo filme de Batman, “The Brave and the Bold”, uma das grandes apostas do estúdio para os próximos anos.

Conclusão: “The Flash” Foi um Fracasso Anunciado?

A combinação de um herói menos popular, problemas de bastidores e uma estratégia de marketing mal direcionada pode ter selado o destino de The Flash antes mesmo da estreia.

Embora o filme tenha tentado ser um evento épico do multiverso, com a presença de Michael Keaton como Batman, e tenha explorado conceitos ambiciosos, no final não conseguiu conquistar o público geral, essencial para justificar o seu orçamento colossal.

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O tempo dirá se a DC conseguirá reinventar o Flash para uma nova era, mas por agora, o velocista tropeçou antes de alcançar a meta.

O filme Flash pode ser visto em Stream na Prime Video e no Max

“American Primeval” – A Série da Netflix Que Mais se Aproxima de um ‘Red Dead Redemption’ em Live-Action

Nos últimos anos, as adaptações de videojogos para cinema e televisão têm vivido um verdadeiro renascimento. O sucesso de The Last of Us na HBO e de Fallout na Prime Video provou que o público está pronto para histórias oriundas do mundo dos jogos. Contudo, há uma grande ausência nesta tendência: Red Dead Redemption, um dos títulos mais icónicos da Rockstar Games, nunca foi adaptado para o ecrã.

Felizmente, a Netflix pode ter encontrado uma alternativa. American Primeval, uma série ocidental dura e visceral, transporta-nos para um Velho Oeste brutal e implacável, aproximando-se como nunca da experiência de um verdadeiro Red Dead Redemption live-action.

O Que é American Primeval?

Criada por Peter Berg (Lone Survivor) e escrita por Mark L. Smith (The Revenant), American Primeval é uma minissérie ambientada em 1857 que acompanha Sara Rowell (Betty Gilpin) e o seu filho, Devin (Preston Mota), numa jornada para o Oeste americano em busca de uma nova vida.

No entanto, a viagem rapidamente se transforma num pesadelo quando Sara descobre que tem um preço pela sua cabeça após um homicídio cometido na Filadélfia. À medida que a lei e os perigos da fronteira a perseguem, ela cruza-se com Isaac Reed (Taylor Kitsch), um homem marcado pelo passado e relutante em ajudar. A série não só explora a luta pela sobrevivência no território selvagem, mas também recria eventos históricos brutais, como o Massacre de Mountain Meadows.

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Isaac Reed – O Arthur Morgan de ‘American Primeval’

Se há um elemento que liga diretamente American Primeval a Red Dead Redemption, é Isaac Reed. A sua história tem paralelos óbvios com a de Arthur Morgan, o protagonista de Red Dead Redemption 2.

Ambos são homens solitários, atormentados pela perda das suas famílias, e que acabam por proteger mulheres e crianças que os fazem recordar aquilo que perderam. O próprio nome do filho de Arthur Morgan era Isaac, tal como o protagonista da série – uma coincidência que torna as semelhanças ainda mais notáveis.

Tanto Isaac como Arthur começam por resistir à ideia de ajudar os outros, mas acabam por abraçar o papel de protetores trágicos, enfrentando desafios impiedosos para garantir a sobrevivência dos que dependem deles. E tal como Morgan, Isaac também encontra redenção no seu sacrifício final.

Um Velho Oeste Cruel e Realista

Tanto Red Dead Redemption como American Primeval não romantizam o Velho Oeste. Pelo contrário, apresentam-no como um território violento, brutal e sem leis, onde qualquer ato de bondade pode ser fatal.

A série da Netflix capta esta brutalidade na forma como trata as suas personagens femininas. No primeiro episódio, Sara é avisada repetidamente dos perigos de ser uma mulher sozinha na fronteira – e, no terceiro episódio, é confrontada com o pior lado da natureza humana.

Após resgatar uma criança perdida, ela e Isaac acabam por ser atraídos para uma armadilha de bandidos franceses. O que se segue é uma sequência intensa e angustiante, onde Sara é levada para uma cabana, enquanto Isaac e Devin são forçados a assistir. Embora a série evite exibir o ato de violência em si, o impacto é devastador – uma lembrança arrepiante de que a bondade pode não ter lugar no Oeste selvagem.

Este momento encontra eco em Red Dead Redemption, onde personagens como Sadie Adler enfrentam horrores semelhantes. A diferença é que, tanto na série como no jogo, estas mulheres não ficam simplesmente marcadas pelo trauma – elas procuram vingança.

A Estética e a Ação Lembram o Jogo da Rockstar

Outro elemento que torna American Primeval uma quase-adaptação de Red Dead Redemption é a sua cinematografia.

A série foi filmada em cenários naturais impressionantes, variando entre montanhas nevadas, vastas planícies e cabanas abandonadas, tal como os cenários exploráveis do jogo da Rockstar.

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Os paralelos visuais são impressionantes:

Isaac e os outros a vaguearem pela neve em Episode 5 lembram os primeiros capítulos do jogo, onde Arthur e os Van der Linde lutam para sobreviver em Ambarino.

• O combate com lobos e tiroteios contra caçadores de recompensas remetem diretamente para as missões do jogo, onde emboscadas e encontros inesperados são uma constante.

• As cabanas isoladas, as armas, os cavalos e a poeira do deserto – tudo em American Primeval parece saído diretamente do mundo de Red Dead Redemption.

Mesmo que a série nunca mencione o jogo, os fãs da franquia sentirão uma familiaridade imediata ao acompanhar a jornada de Isaac e Sara.

O Mais Próximo de um ‘Red Dead Redemption’ Live-Action?

Desde The Last of Us até Fallout, o mundo das adaptações de videojogos está em alta – mas a Rockstar Games nunca demonstrou interesse em levar Red Dead Redemption ao cinema ou à televisão.

No entanto, American Primeval prova que um live-action do jogo pode funcionar, ao mostrar como o Velho Oeste pode ser explorado com profundidade emocional, ação intensa e uma atmosfera imersiva.

Se um dia a Rockstar decidir seguir o caminho da Naughty Dog e da Bethesda, American Primeval é a prova de conceito perfeita para um ‘Red Dead Redemption’ em live-action.

Conclusão – Vale a Pena Assistir?

Mesmo sem a ligação oficial a Red Dead RedemptionAmerican Primeval é um western envolvente, brutal e emocionalmente poderoso. Com um elenco sólido, cenas de ação impressionantes e uma fotografia belíssima, a série é uma excelente opção para quem procura um drama de sobrevivência com profundidade.

Para os fãs de videojogos, especialmente de Red Dead Redemption, é impossível não traçar paralelos entre os dois. E enquanto esperamos (ou desesperamos) por uma adaptação oficial do jogo, American Primeval é, sem dúvida, a melhor alternativa disponível.

⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ☆ (4/5)

Ficha Técnica

🎬 Título: American Primeval

📅 Estreia: 2024 (Netflix)

🎥 Realização: Peter Berg

📝 Argumento: Mark L. Smith

🎭 Elenco: Taylor Kitsch, Betty Gilpin, Dane DeHaan, Shawnee Pourier

🏜 Género: Western, Ação, Drama

🎞 Duração: 6 episódios

“Better Man” – A Vida de Robbie Williams Entre o Brilho e os Demónios

Desde o primeiro minuto de Better Man, fica claro que Robbie Williams sempre viveu para entreter. O próprio cantor descreve-se como tendo nascido com “jazz hands”, uma metáfora que define não só a sua personalidade carismática, mas também a sua necessidade visceral de ser uma estrela.

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Com realização de Michael Gracey (The Greatest Showman), esta cinebiografia ousada e visualmente exuberante traça a ascensão meteórica de Williams desde a sua infância até ao estrelato, sem ignorar os seus problemas com a depressão, a solidão e o vício. O próprio cantor narra o filme e, como seria de esperar, o resultado final é uma obra feita para entreter, surpreender e emocionar.

Um Macaco Como Metáfora do Sucesso e da Prisão da Fama

A grande peculiaridade de Better Man é o facto de Robbie Williams ser interpretado, ao longo de todo o filme, por um macaco CGI (cuja performance física e voz são de Jonno Davies). Uma escolha criativa que nunca é explicada, mas que ganha significado ao longo da narrativa.

Numa das suas entrevistas a Michael Gracey, Williams terá confessado que muitas vezes se sentia como um macaco treinado, enviado para entreter as multidões. O realizador agarrou-se a essa ideia e transformou-a numa metáfora visual arrojada – e embora possa parecer absurda à primeira vista, rapidamente se torna essencial para compreender o que Williams sentia na pele: uma mistura de admiração, prisão e esgotamento emocional.

Do Rapaz Sonhador ao Ícone Pop

A história começa em 1982, em Stoke-on-Trent, onde o jovem Robert Williams, desajeitado no futebol e ridicularizado pelos colegas, percebe que a sua vocação está na música e não no desporto. O seu pai, um performer de cabaré, serve-lhe de inspiração – mas também de desilusão, ao abandonar a família.

Aos 15 anos, Robbie entra na boy band Take That, tornando-se instantaneamente um fenómeno entre as adolescentes britânicas. É aí que a sua identidade se perde: o seu nome deixa de ser Robert para se tornar apenas Robbie, moldado pela máquina da indústria musical. A sua avó (Alison Steadman, num desempenho comovente) lamenta a transformação, mas Robbie já está preso ao turbilhão da fama.

Música, Dança e Espetáculo: O Toque de Gracey

Michael Gracey, que já demonstrou talento para números musicais grandiosos em The Greatest Showman, aplica o mesmo estilo aqui. O grande destaque vai para uma cena incrível filmada em Regent Street, Londres, onde Robbie e os Take That vão, literalmente, conquistando o público ao som de Rock DJ.

Esta sequência encapsula a subida meteórica do cantor: de um jovem desconhecido a um ícone pop, tudo em poucos anos. A forma como a fama é retratada – como uma explosão coreografada e caótica – é um dos pontos altos do filme.

O Lado Negro da Fama

Mas a ascensão ao estrelato tem o seu preço. Williams afunda-se numa espiral de vícios, combinando depressão, drogas e álcool. É expulso dos Take That e, determinado a provar que pode ser maior que a banda, embarca numa carreira a solo triunfante.

O filme explora a sua relação tumultuosa com Nicole Appleton (All Saints) e como o seu comportamento autodestrutivo o levou a perder amigos e amores. Uma cena particularmente intensa coloca-o num campo de batalha medieval, onde ele luta contra os seus próprios demónios – numa metáfora visual que, embora impressionante, pode parecer um pouco exagerada e autoindulgente.

O Pico da Carreira e a Incerteza do Futuro

Um dos momentos mais memoráveis do filme é a recriação da sua performance histórica no Festival de Knebworth, onde cantou para 375.000 fãs em êxtase. Mas, apesar da consagração, Williams sente-se vazio.

O filme termina deixando no ar uma questão: o que acontece quando um artista atinge tudo o que sempre quis, mas continua a sentir-se incompleto? A resposta talvez esteja no próprio título do filme – Better Man, uma jornada constante para se tornar alguém melhor.

Conclusão: Vale a Pena Assistir?

Se há algo que Better Man faz bem, é capturar o espírito de Robbie Williams: exagerado, emocional, carismático e imperfeito. O filme pode ser longo (135 minutos) e, por vezes, demasiado estilizado, mas consegue manter o espectador agarrado do início ao fim.

Se procura um biopic tradicional, cheio de factos históricos e um tom sóbrio, esta não é a escolha certa. Mas se gosta de abordagens criativas e arrojadas, Better Man oferece uma experiência única, cheia de ritmo, emoção e, claro, espetáculo.

⭐⭐⭐ ★☆ (3/4)

Ficha Técnica

🎬 Título: Better Man

📅 Estreia: 2024

🎥 Realização: Michael Gracey

🎭 Elenco: Robbie Williams (narração), Jonno Davies (motion capture), Steve Pemberton, Alison Steadman

🎵 Género: Biopic, Musical, Drama

🎞 Duração: 135 minutos

🎭 Classificação: R (conteúdo adulto, drogas, linguagem forte, nudez)

10 Filmes de Terror Found Footage que Quase Foram Perfeitos segundo a Collider

found footage (ou filmagem encontrada) tornou-se um dos subgéneros mais eficazes e aterrorizantes do cinema de terror moderno. A sua capacidade de criar a ilusão de realismo faz com que os espectadores fiquem ainda mais imersos na experiência. Desde o fenómeno “The Blair Witch Project” (1999), este formato conquistou uma legião de fãs e gerou algumas das maiores bilheteiras do terror, com sucessos como Paranormal ActivityIncantation e a saga V/H/S.

No entanto, nem todos os filmes found footage atingem a perfeição. Alguns ficaram a um passo de serem verdadeiras obras-primas do terror, mas apresentaram pequenas falhas que os impediram de chegar ao patamar dos melhores. Aqui estão 10 filmes found footage que, apesar de imperfeitos, ainda valem muito a pena assistir.

10. “Devil’s Pass” (2013)

🎬 Realização: Renny Harlin

📖 Sinopse: Inspirado no misterioso incidente do Passo Dyatlov, este thriller segue um grupo de estudantes norte-americanos que viajam até aos Montes Urais para investigar a morte inexplicável de nove alpinistas russos em 1959. No entanto, a sua investigação leva-os a uma conspiração governamental aterradora.

✅ O filme tem um ritmo envolvente, boas cenas de suspense e uma abordagem criativa ao caso real.

❌ Alguns personagens são genéricos e o desfecho pode parecer um pouco exagerado.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de mistérios baseados em histórias reais, esta é uma experiência intrigante.

9. “As Above, So Below” (2014)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma equipa de exploradores urbanos aventura-se nas catacumbas de Paris em busca da lendária Pedra Filosofal. Mas, à medida que descem ao subsolo, percebem que atravessaram um portal para o Inferno.

✅ A ambientação claustrofóbica e a mitologia envolvente são pontos fortes.

❌ O filme tem alguns clichés e nem todas as cenas são suficientemente assustadoras.

📌 Porque vale a pena? O cenário real das catacumbas dá um toque extra de realismo e desconforto.

8. “The Tunnel” (2011)

🎬 Realização: Carlo Ledesma

📖 Sinopse: Um grupo de jornalistas entra num túnel abandonado sob Sydney para investigar um possível encobrimento do governo, mas descobre uma entidade assustadora que os persegue.

✅ A narrativa documental dá um tom autêntico e as cenas de tensão são bem construídas.

❌ A criatura permanece um mistério e a sua ausência pode frustrar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? É um found footage atmosférico e intenso, ideal para quem gosta de terror psicológico.

7. “Unfriended: Dark Web” (2018)

🎬 Realização: Stephen Susco

📖 Sinopse: Um jovem encontra um laptop abandonado e descobre que pertence a uma perigosa organização da dark web. Juntamente com os seus amigos, vê-se envolvido num jogo mortal.

✅ O conceito de terror digital é atual e assustador, criando um clima de paranoia.

❌ Algumas situações exigem uma grande suspensão da descrença.

📌 Porque vale a pena? Se tem medo de ser vigiado online, este filme vai deixá-lo inquieto.

6. “Creep” (2014)

🎬 Realização: Patrick Brice

📖 Sinopse: Um videógrafo aceita um trabalho para filmar um homem excêntrico que afirma estar a gravar mensagens para o seu filho por nascer. No entanto, a situação torna-se cada vez mais sinistra.

✅ Mark Duplass dá uma atuação arrepiante, tornando a história ainda mais realista.

❌ O segundo ato perde um pouco de ritmo e as decisões do protagonista são questionáveis.

📌 Porque vale a pena? Um filme de terror desconfortável, baseado no medo do desconhecido.

5. “Quarantine” (2008)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma repórter e o seu operador de câmara seguem um grupo de bombeiros numa chamada de emergência, apenas para ficarem presos num prédio infetado com um vírus mortal.

✅ O ritmo frenético e o uso de câmara na mão intensificam a sensação de desespero.

❌ É um remake quase idêntico de “[REC]” (2007), o que pode dececionar quem viu o original.

📌 Porque vale a pena? Se nunca viu [REC], esta versão americana ainda proporciona bons sustos.

4. “The Visit” (2015)

🎬 Realização: M. Night Shyamalan

📖 Sinopse: Dois irmãos visitam os avós pela primeira vez, mas percebem que algo muito errado está a acontecer com eles.

✅ Suspense bem construído e momentos de terror eficazes.

❌ O filme tem um tom estranho que mistura humor e terror.

📌 Porque vale a pena? Um thriller psicológico envolvente, com um dos melhores “plot twists” de Shyamalan.

3. “The Bay” (2012)

🎬 Realização: Barry Levinson

📖 Sinopse: Um documentário fictício revela um surto aterrador numa pequena cidade costeira, onde uma praga mortal infeta os habitantes através da água.

✅ Mistura terror ambiental com body horror, criando uma experiência arrepiante.

❌ O argumento tem algumas falhas científicas, o que pode incomodar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? Um found footage ecológico, com um tom realista que assusta mais do que parece.

2. “Grave Encounters” (2011)

🎬 Realização: The Vicious Brothers

📖 Sinopse: Uma equipa de um programa paranormal passa uma noite num hospital psiquiátrico abandonado, apenas para descobrir que as assombrações são reais.

✅ Cenário macabro e jump scares eficazes.

❌ Alguns efeitos especiais são um pouco datados.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de histórias de fantasmas em locais assombrados, este filme vai deixá-lo sem dormir.

1. “Cloverfield” (2008)

🎬 Realização: Matt Reeves

📖 Sinopse: Um grupo de amigos tenta sobreviver ao ataque de um monstro gigante em Nova Iorque, enquanto grava tudo com uma câmara amadora.

✅ Ação intensa e um dos found footage mais ambiciosos de sempre.

❌ O filme pode causar enjoo devido ao movimento constante da câmara.

📌 Porque vale a pena? É um marco do género e uma experiência cinematográfica única.

Conclusão

Embora estes filmes não sejam perfeitos, cada um deles traz algo de novo ao género found footage, desde o medo do desconhecido até à exploração de mitos e lendas.

Se procura uma boa dose de terror realista e envolvente, qualquer um destes filmes vai garantir noites em claro.

🎥 E para si, qual é o melhor found footage de sempre?

Djimon Hounsou Expõe a Realidade de Hollywood: “Ainda Luto Para Sobreviver”

Apesar de ter sido nomeado duas vezes para os Óscares e de ter participado em alguns dos maiores blockbusters das últimas décadas, Djimon Hounsou revelou que ainda luta para se sustentar financeiramente em Hollywood.

O ator beninense, conhecido pelas suas performances em filmes como Gladiador (2000), Diamante de Sangue (2006) e Amistad (1997), fez esta confissão numa entrevista recente à CNN’s African Voices Changemakers, onde denunciou o racismo sistémico e a falta de oportunidades justas na indústria do cinema.

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Um Talento Subestimado e Mal Pago

Com uma carreira que já ultrapassa as duas décadas, Djimon Hounsou afirmou que, apesar do reconhecimento crítico, ainda enfrenta dificuldades financeiras.

“Estou há mais de 20 anos a fazer filmes, com duas nomeações para os Óscares e participações em vários blockbusters, mas ainda luto para sobreviver. Sou definitivamente mal pago.”

Segundo o ator, mesmo após a sua estreia de grande impacto em Amistad, de Steven Spielberg, sentiu-se discriminado e ignorado pela indústria. Embora tenha sido nomeado para os Globos de Ouro, não recebeu uma indicação aos Óscares, algo que ele acredita estar relacionado com xenofobia e racismo.

“Na altura disseram que eu tinha acabado de sair do barco e das ruas. Mesmo tendo feito aquele filme com sucesso, não me viam como um ator digno de respeito.”

Racismo Sistémico e Oportunidades Desiguais

Hounsou já havia falado anteriormente sobre as dificuldades que enfrenta para conseguir papéis e salários justos, comparando-se a colegas que, com menos prestígio, conseguiram construir fortunas.

“Vejo pessoas no negócio que têm muito menos prémios e reconhecimento do que eu, mas que estão muito mais confortáveis financeiramente. Sinto-me enganado, tremendamente enganado.”

O ator lamenta que Hollywood ainda o veja como um estrangeiro, mesmo depois de tantos anos e sucessos. Ele já teve reuniões com estúdios onde ouviu frases como:

“Pensávamos que tinhas feito Amistad e depois desapareceste. Não sabíamos que estavas aqui como um verdadeiro ator.”

Segundo Hounsou, a luta pela diversidade e equidade na indústria do cinema ainda tem um longo caminho a percorrer.

Futuro Promissor, Mas Ainda com Desafios

Apesar das dificuldades, Djimon Hounsou não desiste e continua a trabalhar em novos projetos. O ator vai protagonizar vários thrillers, incluindo o filme de terror The Monster, dirigido por Darren Lynn Bousman (Saw), um filme de tubarões ao lado de Phoebe Dynevor, intitulado Beneath the Storm, e o intenso The Zealot, com Kodi Smit-McPhee.

Recentemente, também apareceu em sucessos como Shazam! Fúria dos Deuses e Gran Turismo, mas ainda não encontrou um projeto que, segundo ele, “lhe pague o que merece”.

“Nunca fiz um filme que me pagasse de forma justa.”

A questão levantada por Hounsou ressoa num momento em que a indústria de Hollywood enfrenta discussões sobre equidade salarial e representatividade racial. A sua história serve como um lembrete de que, mesmo com talento e reconhecimento, muitos artistas ainda enfrentam barreiras para obter o devido sucesso financeiro e profissional.

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Mansão de “Hacks” e Outras Casas Icónicas de Hollywood Destruídas pelos Incêndios em Los Angeles

Os devastadores incêndios florestais que assolam Los Angeles estão a destruir não apenas lares de milhares de famílias, mas também marcos históricos do cinema e da televisão. Entre as casas atingidas está a mansão de “Hacks”, a premiada série da HBO Max, que foi totalmente consumida pelas chamas no incêndio Eaton Fire, em Altadena.

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O impacto dos fogos levou à destruição de outros locais icónicos do cinema, incluindo casas utilizadas em “Matilda”, “Scream 2”, “Apanha-me Se Puderes”, “Step Brothers” e até “This Is Us”. Estes incêndios já queimaram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas, tornando-se uma das maiores tragédias da história recente de Hollywood.

A Mansão de “Hacks”: Um Século de História Reduzido a Cinzas

mansão de estilo colonial espanhol que servia de cenário para a personagem Deborah Vance (Jean Smart) na série Hacks tinha sido construída em 1915 e era usada como local de filmagens há mais de 100 anos.

📌 A casa apareceu em diversas séries e filmes, incluindo:

• 🎬 Knots Landing

• 🎬 Ratched

• 🎬 Palm Royale

• 🎬 Seven Years Bad Luck (1921)

• 🎬 Um famoso anúncio publicitário da Target

Esta mansão de cinco quartos, conhecida pelo seu exterior cor-de-rosa vibrante, foi um local central em Hacks desde a segunda temporada e deveria continuar a ser utilizada na quarta temporada, atualmente em pausa devido aos incêndios.

Hollywood Perde Outros Locais Icónicos

Além da casa de Hacksvárias outras mansões cinematográficas foram destruídas, incluindo:

🔥 Casa de “Matilda”, “Scream 2” e “Apanha-me Se Puderes”

🔥 Casa de “Step Brothers”

🔥 Rua de Rubio Street, famosa por “This Is Us” e “Risky Business”

🔥 McNally House, usada em “Entourage” e outros projetos

🔥 Rancho histórico do ator Will Rogers

Muitos destes locais eram usados em múltiplas produções de Hollywood, tornando esta tragédia um golpe para o património cinematográfico mundial.

Produções Afectadas e Celebrações Canceladas

Devido à crise dos incêndios, Hollywood está em pausa, com produções interrompidas e eventos cancelados, incluindo:

📽️ Pausa na produção da quarta temporada de Hacks

📽️ Adiamento das nomeações aos Óscares 2025

📽️ Cancelamento da antestreia de “The Last Showgirl” e “Better Man”

📽️ Suspensão das gravações de várias séries, incluindo Anatomia de Grey e NCIS

O impacto dos incêndios na indústria cinematográfica está longe de terminar, e estúdios e produtores estão a avaliar alternativas para recuperar os espaços de filmagem destruídos.

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A Devastação e o Impacto Humano

Além da destruição de património cinematográfico, milhares de famílias perderam as suas casas. Algumas figuras públicas afetadas incluem:

🏡 John C. Reilly, ator nomeado ao Óscar, perdeu a sua casa em Altadena

🏡 Jennifer Garner, que lamentou a perda de um amigo nos incêndios

🏡 Billy Crystal, Paris Hilton, Adam Brody e Leighton Meester, entre os que perderam as suas mansões em Pacific Palisades

A destruição massiva reforça a urgência de novas medidas para prevenir tragédias futuras, com os incêndios na Califórnia a tornarem-se mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas.

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Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl” e Entra na Corrida aos Óscares

A indústria do cinema pode estar prestes a testemunhar um dos regressos mais surpreendentes dos últimos anos. Pamela Anderson, há muito associada ao seu estatuto de sex symbol, está a conquistar a crítica com a sua performance em The Last Showgirl, um filme que pode levá-la diretamente para a corrida aos Óscares.

O aclamado argumentista e realizador Aaron Sorkin (A Rede SocialThe West WingMoneyball) foi um dos primeiros a elogiar a performance da atriz, descrevendo-a como “uma das melhores do ano, ou de qualquer ano”.

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Uma Nova Pamela Anderson

Realizado por Gia Coppola (Palo Alto), com argumento de Kate GerstenThe Last Showgirl apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma bailarina veterana que enfrenta os últimos dias de uma icónica revista em Las Vegas, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira.

Muitos comentaram a escolha da atriz em aparecer sem maquilhagem, mas Sorkin aponta que essa decisão, embora ousada, não é o que torna a sua performance notável.

“Ela começa por dominar uma cena caótica no camarim com uma confiança impressionante e, cena após cena, continua a surpreender-nos”, elogia Sorkin.

O desempenho atinge o seu auge numa intensa cena entre Shelly e a sua filha, interpretada por Billie Lourd (American Horror StoryStar Wars: The Last Jedi). Nesse momento, segundo Sorkin, o público percebe que a coragem de Pamela Anderson está no seu talento interpretativo, e não apenas na sua aparência.

Críticas Elogiam e Apontam para Nomeação ao Óscar

A receção crítica ao filme tem sido extremamente positiva, reforçando a possibilidade de Pamela Anderson ser nomeada para um Óscar.

Entertainment Weekly descreve The Last Showgirl como “um réquiem para todas as mulheres que já foram subestimadas pela sua beleza, pelas suas escolhas ou pela sua arte”. Já o IndieWire destaca a performance de Anderson, referindo que “é o produto de uma subestimação profunda do talento prodigioso da estrela”.

Pamela Anderson, que durante décadas foi vista mais como uma personalidade mediática do que uma atriz séria, pode agora estar a consolidar-se como uma das grandes intérpretes do ano. Para Aaron Sorkin, a sua atuação em The Last Showgirl não é apenas surpreendente em relação às expectativas — é uma grande performance em qualquer contexto.

Uma Nova Fase para Pamela Anderson

O reconhecimento por parte da crítica e de figuras proeminentes da indústria sugere que Pamela Anderson pode estar prestes a redefinir a sua carreira. Durante anos, a sua imagem pública foi dominada por escândalos, revistas e reality shows. Mas, tal como The Last Showgirl sugere, talvez seja chegada a hora de olhar para a sua arte e não apenas para a sua persona mediática.

A nomeação para o Óscar de Melhor Atriz seria uma reviravolta inesperada, mas merecida, numa carreira repleta de altos e baixos. Agora, resta saber se a Academia acompanhará o entusiasmo da crítica e dos festivais e concederá a Pamela Anderson o reconhecimento que parecia impossível há poucos anos.

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Mel Gibson Confirma Sequela de “A Paixão de Cristo” com Jim Caviezel Rejuvenescido Digitalmente

Após anos de rumores e especulações, Mel Gibson revelou novos detalhes sobre a muito aguardada sequela de A Paixão de Cristo (2004). Em entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience, o realizador e ator norte-americano afirmou que o filme terá Jim Caviezel de volta no papel de Jesus Cristo, mas rejuvenescido digitalmente através de tecnologia de de-aging.

Segundo Gibson, o novo filme intitulado The Resurrection of the Christ (A Ressurreição de Cristo) será uma experiência cinematográfica intensa e visualmente deslumbrante, descrevendo-a como “uma viagem de ácido”.

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“Nunca li nada como isto”, confessou Mel Gibson, sugerindo que a abordagem da narrativa será muito diferente do filme original.

História Explora o Inferno e a Queda dos Anjos

O argumento do filme foi coescrito pelo próprio Mel Gibson, juntamente com Randall Wallace (Braveheart – O Desafio do Guerreiro) e o seu irmão, Donal Gibson. A história pretende abordar não apenas a ressurreição de Cristo, mas também eventos sobrenaturais ligados ao conceito do Inferno e da queda dos anjos.

“Para contar a história corretamente, tens de começar com a queda dos anjos. Isso significa que estarás num outro lugar, num outro reino. Tens de ir ao Inferno”, revelou Gibson.

A escolha de usar rejuvenescimento digital em Jim Caviezel prende-se com o facto de a sequela ocorrer apenas três dias depois dos acontecimentos de A Paixão de Cristo, enquanto na realidade já passaram mais de 20 anos desde o lançamento do filme.

Uma Produção Ambiciosa e um Novo Marco no Cinema Religioso

Quando questionado sobre o início das filmagens, Mel Gibson afirmou que espera começar “algures no próximo ano”, referindo que o projeto exige um extenso planeamento devido à sua complexidade.

A Paixão de Cristo foi um fenómeno global em 2004, arrecadando cerca de 622 milhões de dólares nas bilheteiras e impulsionando o género dos “faith films” (filmes religiosos), que se tornaram um segmento lucrativo na indústria cinematográfica.

Se esta sequela conseguir replicar o sucesso do primeiro filme, poderá tornar-se uma das maiores produções religiosas de sempre.

Um Regresso Controverso

Este novo projeto marca mais um passo na reabilitação de Mel Gibson em Hollywood, depois de a sua carreira ter sofrido um colapso nos anos 2000. O realizador esteve envolvido em vários escândalos, incluindo declarações antissemíticas durante uma detenção em 2006 e acusações de violência doméstica em 2010.

Apesar das controvérsias, Gibson conseguiu recuperar prestígio com o sucesso de O Herói de Hacksaw Ridge (2016), que lhe valeu seis nomeações aos Óscares e venceu nas categorias de Melhor Montagem e Melhor Mistura de Som.

Incêndios em Los Angeles Destruíram Casa de Mel Gibson

Durante a entrevista a Joe Rogan, Mel Gibson revelou que a sua casa em Los Angeles foi destruída pelos incêndios florestais que continuam a devastar a Califórnia. A tragédia ocorreu enquanto Gibson estava no Texas, onde gravou o podcast.

A destruição da residência de Gibson junta-se à longa lista de celebridades afetadas pelos fogos, incluindo Billy Crystal, Jennifer Garner, Paris Hilton, Anthony Hopkins e John Goodman.

A produção de The Resurrection of the Christ continua em desenvolvimento, e espera-se mais informações nos próximos meses sobre o elenco, as datas de filmagem e a estreia.

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Jennifer Garner de Luto Após Morte de Amiga nos Incêndios da Califórnia

Os devastadores incêndios na Califórnia continuam a provocar destruição e sofrimento, tendo já forçado a evacuação de mais de 70.000 pessoas e levado à declaração de estado de emergência. Entre as inúmeras vítimas afetadas está a atriz Jennifer Garner, que revelou ter perdido uma amiga próxima devido às chamas que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais afetados.

“Perdi uma amiga que não conseguiu sair a tempo”

Numa entrevista à MSNBC, Jennifer Garner, visivelmente emocionada, partilhou a dor da sua perda, mas pediu discrição sobre a identidade da amiga falecida.

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“Perdi uma amiga e, para a nossa igreja, é um momento muito delicado, por isso não sinto que devamos falar sobre ela agora”, disse a atriz de Juno e Alias. “Ela não conseguiu sair a tempo.”

Jennifer Garner vive há 25 anos na zona de Pacific Palisades, um bairro conhecido pelas suas mansões de luxo e casas de muitas celebridades, agora reduzidas a cinzas pelas chamas.

Apoio às Vítimas: Jennifer Garner Junta-se à World Central Kitchen

Diante da tragédia, Jennifer Garner decidiu arregaçar as mangas e ajudar diretamente as vítimas. A atriz foi vista a trabalhar como voluntária ao lado do chef José Andrés, fundador da organização humanitária World Central Kitchen, que fornece refeições a comunidades afetadas por catástrofes.

“O meu coração sangra pelos meus amigos”, desabafou Garner. “Conheço pessoalmente mais de 100 famílias que perderam as suas casas, e foram destruídas mais de 5.000 habitações.”

A atriz expressou ainda um profundo sentimento de culpa por ainda ter uma casa intacta, ao ver tantos amigos e vizinhos sem abrigo.

“Sinto-me quase culpada ao caminhar pela minha casa. Pergunto-me: o que posso fazer? Como posso ajudar? O que posso oferecer?”

Garner elogiou o trabalho da World Central Kitchen, descrevendo a organização como um verdadeiro farol de esperança:

“É incrível ver como a equipa chega e diz: ‘Temos isto sob controlo. Não se preocupem.’ É de cortar a respiração”, afirmou.

Incêndios na Califórnia: Mais Famosos Afetados

A destruição em Pacific Palisades e arredores afetou inúmeras celebridades, incluindo Billy Crystal, Paris Hilton, Anna Faris e Cary Elwes, que perderam as suas casas.

Numa declaração conjunta com a sua esposa, Janice, Billy Crystal descreveu a dor de perder a residência onde viveu por mais de quatro décadas.

“Vivemos na nossa casa desde 1979. Criámos aqui os nossos filhos e netos. Cada centímetro desta casa estava repleto de amor e memórias inesquecíveis. Estamos de coração partido, mas com o amor dos nossos filhos e amigos, vamos superar isto”, declarou o ator de When Harry Met Sally.

A tragédia em Los Angeles continua a agravar-se, com as equipas de bombeiros a lutar contra múltiplas frentes de incêndio que já consumiram milhares de hectares.

Jennifer Garner, ao lado de muitas outras figuras públicas e organizações, continua a trabalhar incansavelmente para ajudar as vítimas e reconstruir a comunidade devastada pelas chamas.

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“Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa” foi o filme português mais visto nos cinemas em 2024

Quase 250 mil espectadores colocam o novo capítulo da saga no topo do box office nacional

O cinema português teve um novo campeão de bilheteira em 2024: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o mais recente capítulo da saga de Luís Ismael, foi o filme nacional mais visto do ano, com 248 mil espectadores e uma receita bruta de 1,6 milhões de euros, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

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Uma saga de culto que continua a conquistar público

Lançado a 15 de agosto de 2024, o quarto filme da série “Balas & Bolinhos” confirmou o estatuto de culto da saga. Em quatro meses e meio, tornou-se no oitavo filme português mais visto desde 2004, ultrapassando diversos sucessos nacionais e ficando muito próximo de bater o recorde do filme anterior, “Balas & Bolinhos: O Último Capítulo” (2012), que chegou aos 256 mil espectadores e gerou 1,3 milhões de euros em receita.

Realizado e escrito por Luís Ismael, que também interpreta um dos protagonistas, o filme traz de volta a icónica equipa de malandros: Culatra, Rato e Tone, agora obrigados a regressar à casa dos seus pais. O que começa como um simples reencontro transforma-se numa autêntica confusão, mantendo o tom humorístico e irreverente que fez da saga um fenómeno de culto no cinema português.

Os filmes portugueses mais vistos em 2024

O cinema português mostrou alguma diversidade nas preferências do público em 2024. “Podia Ter Esperado por Agosto”, realizado e protagonizado por César Mourão, ocupou o segundo lugar, com 102 mil espectadores e 632 mil euros de receita. Já o terceiro filme nacional mais visto foi “Vive e Deixa Andar”, de Miguel Cadilhe, que atraiu 31 mil espectadores às salas de cinema.

No quarto lugar ficou “Revolução (Sem) Sangue”, de Rui Pedro Sousa, que registou 21 mil bilhetes vendidos com a sua abordagem aos mortos da Revolução de Abril, num ano em que se celebraram os 50 anos do 25 de Abril. Já “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, encerra o top 5 com cerca de 17 mil espectadores.

Surpreendentemente, o premiado “Grand Tour”, de Miguel Gomes, que venceu o prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes, não conseguiu captar tanto público, ficando abaixo das 12 mil entradas.

“Pátio das Cantigas” mantém o recorde absoluto

Apesar do sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o filme português mais visto desde 2004 continua a ser o remake de “O Pátio das Cantigas”, realizado por Leonel Vieira, que em 2015 registou impressionantes 608 mil espectadores e 3,1 milhões de euros de receita. Até ao momento, nenhum outro filme português conseguiu quebrar esse recorde.

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O regresso do humor como aposta segura

O sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa” demonstra que as comédias continuam a ser o género favorito do público português, tal como aconteceu com “O Pátio das Cantigas” e “O Leão da Estrela”. A saga de Luís Ismael tem sido um dos poucos fenómenos de culto popular do cinema nacional, com um público fiel que garantiu bilheteiras sólidas ao longo dos anos.

Resta saber se esta tendência se manterá nos próximos anos e se novas produções nacionais conseguirão rivalizar com os gigantes do box office internacional.

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Incêndios em Los Angeles: Celebridades Afetadas e o Impacto Devastador em Hollywood

Os incêndios florestais que assolam Los Angeles desde 7 de janeiro já devastaram milhares de hectares e deixaram um rastro de destruição, forçando mais de 80.000 pessoas a evacuarem as suas casas. Entre os afetados estão diversas estrelas de Hollywood, muitas das quais perderam as suas mansões em bairros de luxo como Pacific Palisades e Malibu.

A tragédia é já considerada um dos maiores desastres naturais da história da cidade, com mais de 1.100 estruturas destruídas e 27.000 hectares consumidos pelo fogo. Além das perdas materiais, as autoridades confirmam várias vítimas mortais, embora o número exato ainda não tenha sido divulgado.

Celebridades Que Perderam as Suas Casas

Vários atores e personalidades do mundo do entretenimento foram diretamente afetados pela catástrofe. Entre os que perderam as suas propriedades estão:

Milo Ventimiglia (This Is Us) – O ator assistiu, através das câmaras de segurança, à destruição da sua casa em Malibu. “É a vida a imitar a arte”, disse, recordando o incêndio fictício da série onde interpretava Jack Pearson.

Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes) – A sua casa em Pacific Palisades, onde frequentemente gravava vídeos para o TikTok, foi reduzida a cinzas.

John Goodman (The Big Lebowski) – A sua propriedade de luxo foi totalmente consumida pelas chamas.

Leighton Meester e Adam Brody (Gossip Girl e The O.C.) – O casal perdeu a casa onde vivia com os filhos.

Anna Faris (Scary Movie) – A atriz e a sua família foram evacuadas antes da destruição total da sua casa.

Billy Crystal (Quando Harry Conheceu Sally) – O ator confirmou que a sua residência, onde viveu por mais de 40 anos, desapareceu no incêndio.

John C. Reilly (Chicago) – Fotografias mostram a devastação total da sua casa.

Eugene Levy (Schitt’s Creek) – O ator tentou fugir a tempo, mas a sua casa foi consumida pelo fogo.

Ricki Lake – A atriz e apresentadora perdeu o que chamava de “casa dos sonhos”.

Jeff Bridges (O Grande Lebowski) – A sua residência histórica em Malibu foi completamente destruída.

Paris Hilton – A socialite viu a sua mansão queimar em direto na televisão.

Cary Elwes (A Princesa Prometida) – O ator descreveu o incêndio como “bíblico” e perdeu a sua propriedade.

Jamie Chung e Bryan Greenberg (The Hangover II) – O casal viu a sua casa ser reduzida a cinzas.

Estrelas Que Tiveram de Evacuar

Muitos outros famosos foram forçados a fugir à pressa das suas residências, algumas das quais ainda correm o risco de serem destruídas:

Mark Hamill (Star Wars) – O ator teve de evacuar a sua casa em Malibu e descreveu o momento como um dos “mais horríveis desde 1993”.

Jamie Lee Curtis (Halloween) – A atriz revelou que toda a sua zona foi devastada, embora a sua casa tenha sido poupada.

Mandy Moore (This Is Us) – A atriz deixou a sua casa com os filhos e os animais de estimação, sem saber se teria algo para onde voltar.

Mario Lopez (Saved by the Bell) – O ator teve de sair às pressas com a família, mas a sua casa ainda permanece de pé.

Jennifer Love Hewitt – “Não há palavras, apenas orações”, escreveu a atriz ao abandonar a sua casa.

Kate Beckinsale (Underworld) – A atriz lamentou a destruição do bairro onde passou grande parte da vida.

Chrissy Teigen e John Legend – O casal foi visto a sair às pressas, levando apenas o essencial.

James Woods – O ator viu a sua casa desaparecer, poucos meses depois de a sua seguradora ter cancelado a apólice.

Impacto em Hollywood: Nomeações dos Óscares e Eventos Adiados

A destruição causada pelos incêndios afetou gravemente a indústria cinematográfica. Entre os eventos cancelados ou adiados estão:

Anúncio das Nomeações aos Óscares – Previsto para 17 de janeiro, foi adiado para 19 de janeiro e o período de votação foi prolongado.

Critics Choice Awards – Adiado para 26 de janeiro.

Antestreias Canceladas:

The Last Showgirl (com Pamela Anderson)

Lobisomem (Universal Pictures)

Better Man (biografia de Robbie Williams)

Unstoppable (Amazon Studios, protagonizado por Jennifer Lopez)

Emília Pérez (Netflix)

Suspensão de Filmagens – Várias produções foram interrompidas, incluindo as séries:

Anatomia de Grey

Hacks

Abbott Elementary

NCIS

All American

The Pitt

Jimmy Kimmel Live

Encerramento do Parque Universal Studios – Devido às condições climáticas e ao avanço dos ventos.

Um Desastre Sem Precedentes

Os incêndios em Los Angeles são agora considerados os mais destrutivos da história da cidade, afetando diretamente a elite de Hollywood e milhares de cidadãos comuns. As autoridades ainda lutam para conter as chamas, e os bombeiros alertam que a situação pode piorar nos próximos dias devido aos ventos quentes e secos que continuam a soprar sobre a região.

Enquanto algumas celebridades lamentam as suas perdas, outras mobilizam-se para ajudar as vítimas, organizando campanhas de arrecadação de fundos e prestando apoio aos desabrigados. Com a indústria do entretenimento profundamente impactada, resta saber como Hollywood se reerguerá após este trágico início de ano.

Como Ajudar as Vítimas

Se deseja contribuir para ajudar as vítimas dos incêndios na Califórnia, pode fazer doações para organizações como:

Red Cross California Wildfire Relief Fund

California Community Foundation’s Wildfire Relief Fund

Los Angeles Fire Department Foundation

Direct Relief

“30 Dias de Desejo”: A Experiência Radical Que Pode Destruir ou Fortalecer um Casal

A minissérie alemã 30 Dias de Desejo estreia em Portugal no dia 9 de janeiro, às 22h10, no TVCine Edition, trazendo uma abordagem provocadora e emocional sobre relações, liberdade e autodescoberta. A premissa é simples, mas ousada: o que acontece quando um casal de longa data decide dar uma pausa para explorar a sua sexualidade separadamente durante um mês inteiro?

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Um Desafio à Monogamia Moderna

Freddy e Zeno estão juntos há 15 anos, desde os tempos de liceu, e a sua relação parece sólida, até que Freddy sugere algo inesperado: 30 dias para se envolverem com quem quiserem, sem restrições. Para Zeno, a proposta surge como um choque, mas ele aceita o desafio, mesmo sem grande entusiasmo.

A partir daí, a história toma rumos imprevisíveis. Enquanto Freddy vê o seu primeiro encontro extraconjugal com um antigo professor acabar em desastre, Zeno envolve-se inesperadamente numa ménage à trois com os vizinhos. Entre altos e baixos, encontros embaraçosos e descobertas inesperadas, o casal mergulha num turbilhão emocional que os leva a questionar os limites do desejo e do compromisso.

O Que Acontece no Dia 30+1?

A grande questão que paira ao longo da série é: o que acontece depois do prazo? Será que a experiência os tornará mais unidos ou, pelo contrário, irá destruir a relação? À medida que os dias passam, cada um enfrenta os seus próprios dilemas, sentimentos de posse, culpa e novas sensações, tornando claro que a liberdade pode ser tão assustadora quanto a rotina.

Com uma abordagem corajosa e carregada de humor, 30 Dias de Desejo não é apenas uma história sobre sexo e traição, mas uma reflexão sobre o amor, a comunicação e as expectativas num relacionamento de longa duração. Como o Festival SeriesMania destacou, a série oferece “uma anatomia comovente e emocionante de um casal, usando habilmente o humor para questionar a (des)função de uma relação e abalar as nossas ideias pré-concebidas.”

Uma “Melancomédia” Para Quem Gosta de Narrativas Inteligentes e Atuais

Criada por Bartosz Grudziecki e Pia Hellenthal, 30 Dias de Desejo descreve-se como uma “melancomédia”, misturando drama, comédia e uma pitada de melancolia para explorar as complexidades da vida aos trinta anos. Linda Blümchen e Simon Steinhorst assumem os papéis principais, dando vida a personagens que transitam entre a euforia da experiência e o desconforto das consequências.

A série insere-se na tendência atual de produções que questionam as normas dos relacionamentos convencionais, a par de títulos como Scenes from a Marriage ou Normal People, mas com um tom mais leve e mordaz. É um prato cheio para os fãs de histórias que exploram as nuances do desejo e da intimidade, sem medo de tocar em tabus.

Onde Assistir?

30 Dias de Desejo estreia no TVCine Edition e estará também disponível no TVCine+, com novos episódios todas as quintas-feiras.

Se procuras uma série que desafia convenções, com humor e sensibilidade, esta pode ser a tua próxima grande aposta.

📅 Estreia: 9 de janeiro

📍 Onde ver: TVCine Edition e TVCine+

🎭 Género: Drama, Comédia

🌟 Criadores: Bartosz Grudziecki e Pia Hellenthal

🎭 Elenco: Linda Blümchen e Simon Steinhorst

E tu, aceitarias um desafio destes numa relação? Deixa a tua opinião nos comentários!

Adrien Brody Emociona-se ao Vencer Globo de Ouro por “The Brutalist”: “Pensei Que Nunca Voltaria a Ter Este Momento”

82.ª edição dos Globos de Ouro foi palco de um dos momentos mais emocionantes da noite quando Adrien Brody venceu o prémio de Melhor Ator em Filme Dramático pela sua interpretação no épico “The Brutalist”. O ator, visivelmente emocionado, confessou que chegou a pensar que nunca mais voltaria a viver um momento como este.

Esta foi a sua segunda nomeação nos Globos de Ouro, mas a primeira vitória, superando concorrentes de peso como Ralph Fiennes (“Conclave”), Colman Domingo (“Sing Sing”), Timothée Chalamet (“A Complete Unknown”), Daniel Craig (“Queer”) e Sebastian Stan (“The Apprentice”).

“Obrigado por me darem asas”: O discurso emocionado de Adrien Brody

Ao subir ao palco para receber o prémio, Brody quase chorou enquanto expressava a sua gratidão. Com a voz embargada, dirigiu-se à plateia e aos votantes dos Globos de Ouro:

“Estou profundamente honrado. Ao coração de ‘The Brutalist’, esta é uma história sobre a capacidade humana para criar, e seria um erro não reconhecer os meus colegas nomeados. Vocês são uma inspiração para mim.”

O ator fez questão de agradecer ao realizador Brady Corbet e à produtora Mona Fastvold, elogiando-os pela confiança depositada no seu talento:

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“Brady e Mona, amo-vos. Obrigado por me darem asas e por me permitirem fazer parte desta obra monumental.”

Também dedicou palavras sentidas ao elenco e à equipa do filme, reconhecendo o esforço coletivo necessário para a concretização do projeto:

“Este filme é um esforço colaborativo, e partilho este prémio com todos vocês.”

Mas foi ao falar da sua família e da sua parceira, Georgina Chapman, que a emoção tomou conta do discurso:

“Mãe e pai, vocês sempre me apoiaram. Eu costumo dizer que a minha mãe influenciou a minha arte, mas pai, tu és a fundação desta família. Todo o amor que recebo volta para ti.”

“Georgina, a tua generosidade de espírito, a tua resiliência e criatividade são um lembrete diário de como devemos ser. Eu não estaria aqui sem ti.”

“Pensei que nunca mais voltaria a viver este momento”

Um dos momentos mais marcantes do discurso foi quando Brody revelou a sua insegurança sobre o futuro da sua carreira. Aos 50 anos, admitiu que não sabia se voltaria a ter uma oportunidade como esta.

“Houve um tempo não muito distante em que pensei que este momento talvez nunca mais me fosse concedido.”

A declaração tocou muitos dos presentes na gala, pois refletia a incerteza e a vulnerabilidade dos atores na indústria de Hollywood.

O ator também fez questão de relacionar a narrativa de “The Brutalist” com a história da sua própria família:

“A jornada do meu personagem lembra-me a história da minha mãe e dos meus antepassados que fugiram da guerra para encontrar um novo começo neste país. Espero que este trabalho ajude a dar voz a todos aqueles que lutam para encontrar o seu lugar no mundo.”

“The Brutalist”: O filme que devolveu a glória a Adrien Brody

Realizado por Brady Corbet“The Brutalist” conta a história de um arquiteto judeu húngaro que sobrevive ao Holocausto e emigra para os Estados Unidos, onde se torna alvo de um mecenas manipulador, interpretado por Guy Pearce.

O filme, uma produção ambiciosa com mais de três horas de duração, tem sido descrito como uma das grandes surpresas da temporada de prémios, apesar de ter passado despercebido ao grande público até agora.

Com a vitória nos Globos de Ouro, a produção ganha novo fôlego para a temporada dos Óscares 2025, onde Brody pode repetir o feito de 2003, quando se tornou o mais jovem vencedor do Óscar de Melhor Ator por “O Pianista”.

Adrien Brody: Um regresso triunfal

Após conquistar Hollywood nos anos 2000 com papéis em filmes como “O Pianista” (2002), “A Vila” (2004), “King Kong” (2005) e “Midnight in Paris” (2011), Brody passou vários anos afastado dos grandes holofotes.

Embora tenha continuado a trabalhar, os seus projetos não tiveram o mesmo impacto e o seu nome deixou de ser uma presença constante nas principais premiações.

Agora, com “The Brutalist”, o ator parece estar de volta ao centro das atenções, provando que ainda é um dos mais talentosos da sua geração.

A sua colaboração com o realizador Wes Anderson – com quem trabalhou em “The Darjeeling Limited”, “The Grand Budapest Hotel”, “Fantastic Mr. Fox” e “Asteroid City” – também o tem mantido relevante no meio cinematográfico.

Próxima Paragem: Óscares 2025?

Com o Globo de Ouro de Melhor Ator em Drama no bolso, a questão que se impõe agora é: será que Adrien Brody conseguirá uma nomeação para os Óscares?

O caminho para a estatueta dourada não será fácil, especialmente com concorrência forte de Cillian Murphy (“Oppenheimer”) e Paul Giamatti (“The Holdovers”), mas a vitória nos Globos de Ouro pode ser um grande impulso.

Se Brody for nomeado, será a segunda vez que disputa um Óscar, 21 anos depois da sua vitória por “O Pianista”.

A resposta final será conhecida a 17 de janeiro, quando a Academia revelar a lista oficial dos nomeados.

O Futuro de Adrien Brody

Independentemente dos Óscares, a vitória nos Globos de Ouro já é um marco na carreira de Adrien Brody. Este prémio não só reforça o seu estatuto como um dos grandes atores da sua geração, como também abre portas para novos desafios.

Com o seu talento inquestionável e um regresso triunfal ao topo, resta saber qual será o próximo grande projeto de Adrien Brody. Será que finalmente conseguirá consolidar o seu lugar entre os maiores de Hollywood?

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Uma coisa é certa: ele está de volta, e em grande forma.

Globos de Ouro 2025: “O Brutalista” e “Emília Pérez” Brilham na Noite Mais Internacional de Hollywood

Os Globos de Ouro 2025 consagraram uma nova era para o cinema internacional, com “O Brutalista” e “Emília Pérez” a dominarem a cerimónia. Entre discursos emocionantes, surpresas inesperadas e a presença de grandes estrelas, a gala destacou-se por premiar filmes com narrativas inovadoras e representatividade global.

82.ª edição dos Globos de Ouro, realizada no domingo à noite em Los Angeles, revelou um leque de vencedores que refletem uma indústria cada vez mais aberta a vozes e histórias diversificadas. Fernanda TorresDemi MooreAdrien Brody, e a série “Shōgun”foram alguns dos grandes nomes que brilharam nesta noite de celebração cinematográfica.

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“O Brutalista”: O Drama Ambicioso que Conquistou Hollywood

O maior vencedor da noite foi “O Brutalista”, um drama épico que demorou sete anos a concretizar e que se apresenta como uma obra de resistência cinematográfica. Com três horas e 35 minutos de duração, o filme, realizado por Brady Corbet, narra a jornada de um arquiteto judeu húngaro que sobrevive ao Holocausto e emigra para os Estados Unidos, onde enfrenta novos desafios.

Ainda a estrear em poucos cinemas, a obra recebeu uma visibilidade crucial ao vencer três prémios principais:

✅ Melhor Filme – Drama

✅ Melhor Ator em Drama – Adrien Brody

✅ Melhor Realizador – Brady Corbet

Durante o seu discurso de aceitação, Corbet fez questão de recordar o longo percurso do filme:

“Disseram-me que este filme era impossível de distribuir, que ninguém iria vê-lo. Que não iria funcionar. Não estou ressentido […] Os filmes não existem sem os cineastas, vamos apoiá-los. Ninguém estava a pedir um filme de três horas e meia sobre um designer de meio do século, em 70mm… mas funciona.”

O prémio para Adrien Brody, que regressa em força com uma interpretação poderosa, pode colocá-lo na rota dos Óscares 2025, confirmando que “O Brutalista” tem potencial para continuar a somar distinções ao longo da temporada de prémios.

“Emília Pérez”: Um Musical Revolucionário Ganha Novo Fôlego

Outro dos grandes destaques da noite foi “Emília Pérez”, um musical noir com uma narrativa ousada e um elenco estelar, que levou para casa dois Globos de Ouro:

✅ Melhor Filme – Comédia ou Musical

✅ Melhor Atriz – Demi Moore

Dirigido por Jacques Audiard, o filme conta a história de um chefe do crime mexicano que, cansado da sua vida violenta, decide submeter-se a uma cirurgia de afirmação de género e renascer como Emília Pérez.

A vitória de Demi Moore marca um dos regressos mais triunfantes de Hollywood, com a atriz a ser aclamada pela sua performance emocionante e transformadora. Com um desempenho que já tinha sido apontado como um dos mais poderosos do ano, Moore recebeu o prémio com lágrimas nos olhos e dedicou-o a todas as mulheres que passaram por jornadas de autodescoberta e resiliência.

“Esta é uma história de transformação, de coragem e de identidade. Fico emocionada por fazer parte deste projeto e por ver o impacto que tem tido no público.” – Demi Moore

O prémio de Melhor Filme – Comédia ou Musical para “Emília Pérez” consolida a sua posição como uma das obras mais inovadoras do ano, misturando géneros e abordando temas sociais relevantes de forma cinematograficamente arrojada.

Fernanda Torres Brilha com “Ainda Estou Aqui”

O Brasil também teve uma noite de destaque com Fernanda Torres, que recebeu um Globo de Ouro especial pelo seu papel em “Ainda Estou Aqui”. O filme, que retrata a ditadura militar brasileira, foi aclamado pela crítica e já é apontado como um dos favoritos na corrida aos Óscares na categoria de Melhor Filme Internacional.

O momento foi especialmente emocionante para Fernanda Torres, que dedicou o prémio à sua mãe, Fernanda Montenegro, um ícone do cinema brasileiro que já havia sido nomeada aos Óscares por “Central do Brasil”.

“Este filme não é apenas sobre o passado, mas sobre o presente e o futuro. Precisamos lembrar a nossa história para garantir que não a repetimos.” – Fernanda Torres

A vitória do filme reforça a crescente visibilidade do cinema latino-americano nos circuitos internacionais, demonstrando que narrativas regionais podem ressoar globalmente.

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“Shōgun”: A Série que Dominou a Televisão

Na categoria de televisão, a grande vencedora foi “Shōgun”, uma série épica inspirada no romance histórico de James Clavell, que explora o Japão feudal do século XVII.

✅ Melhor Série – Drama

Com uma cinematografia deslumbrante e um enredo rico em intriga política e cultural, a série consolidou-se como um dos maiores sucessos televisivos do ano, batendo produções como “The Crown” e “The Bear”.

Uma Noite para Recordar

82.ª edição dos Globos de Ouro provou ser uma das mais diversificadas e imprevisíveis dos últimos anos. “O Brutalista”“Emília Pérez”“Ainda Estou Aqui” e “Shōgun” foram os nomes que marcaram a noite, representando diferentes visões e narrativas do cinema mundial.

Agora, todas as atenções voltam-se para os Óscares 2025, onde muitos dos vencedores desta noite poderão continuar a sua jornada na corrida aos prémios mais prestigiados do cinema.

Será que “O Brutalista” e “Emília Pérez” continuarão a dominar? Ou ainda há espaço para surpresas?

O caminho até aos Óscares está apenas a começar.

Nicole Kidman Emociona-se em Tributo aos Pais Falecidos e Prepara-se para o Óscar com Babygirl

A atriz Nicole Kidman não conteve as lágrimas ao receber o International Star Award no Palm Springs International Film Awards. A cerimónia, que decorreu na sexta-feira, marcou não apenas o reconhecimento da sua brilhante carreira, mas também um momento profundamente pessoal para a estrela australiana.

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Depois de perder a mãe, Janelle Kidman, em setembro passado, e o pai, Anthony Kidman, em 2014, a atriz emocionou-se ao recordar a influência dos pais na sua trajetória profissional e pessoal.

Eles deram-me a resiliência, o amor e a força para continuar a avançar”, confessou Kidman, visivelmente comovida.

A atriz recebeu o prémio das mãos de Jamie Lee Curtis e aproveitou o momento para dedicar o galardão à mãe, mencionando que, quando chegou a Veneza para promover Babygirl, recebeu a notícia do falecimento de Janelle.

Agora estou no palco e estou de volta aqui. Obrigada por me darem a oportunidade de dizer que este prémio é para a minha mãe. Toda a minha carreira foi para a minha mãe e para o meu pai, e eles já não estão aqui. Mas quero continuar a trabalhar e a dar ao mundo.”

A atriz terminou o discurso entre lágrimas, dizendo: “Desculpem, não queria chorar… mas sinto a minha mãe agora. Isto é para ti, mamã.”

Nicole Kidman e Babygirl – A Sua Nova Aposta para o Óscar

O momento emotivo coincidiu com a crescente atenção que Kidman tem recebido pelo seu mais recente filme, “Babygirl”, um thriller erótico que já está a gerar grande expectativa para a temporada de prémios.

No filme, Kidman interpreta uma executiva de topo que se vê emocionalmente envolvida numa relação intensa e obsessiva com um colega mais jovem. A realização ficou a cargo de Halina Reijn, conhecida pelo seu olhar provocador sobre a psique feminina e as dinâmicas de poder em relações modernas.

A performance da atriz já está a ser apontada como uma das mais ousadas e complexas da sua carreira, podendo valer-lhe mais uma nomeação ao Óscar – um prémio que já venceu em 2003 por As Horas (The Hours).

A Ligação de Nicole Kidman com Personagens Intensamente Psicológicas

Desde a sua ascensão em Hollywood, Kidman tem-se destacado por interpretar mulheres complexas e emocionalmente intensas. A sua carreira passou por uma evolução notável, desde blockbusters como Moulin Rouge! até dramas psicológicos como The OthersBig Little Lies e Destroyer.

Em Babygirl, a atriz volta a explorar a fragilidade emocional e o poder da sedução, num papel que promete ser um dos mais marcantes da sua filmografia.

A escolha de Halina Reijn para dirigir a longa-metragem sugere um tom provocador e transgressor, à semelhança de obras como Instinto Fatal (1992) e Olhos Bem Fechados (1999), onde Kidman já tinha demonstrado o seu talento para este tipo de narrativas psicológicas e sensuais.

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Uma Temporada de Prémios Promissora para Kidman?

Com o Globo de Ouro e os Óscares ao virar da esquina, Nicole Kidman pode estar prestes a adicionar mais uma estatueta dourada à sua coleção.

A crítica já aponta Babygirl como uma das grandes apostas do ano, e o facto de Kidman ter uma personagem desafiante e um enredo provocador pode impulsionar a sua campanha para os prémios da Academia.

Seja pelo reconhecimento da sua carreira ou pela sua impressionante interpretação no novo filme, 2024 promete ser mais um ano de glória para Nicole Kidman.

O que achas do regresso da atriz a um thriller psicológico e sensual? Será que Babygirl a levará novamente ao Óscar?

Ana de Armas Regressa à Televisão com Série Misteriosa – O Que Podemos Esperar de ‘Bananas’?

Após uma década dedicada exclusivamente ao cinema, Ana de Armas está de volta à televisão com um projeto intrigante e repleto de talento. A atriz cubano-espanhola protagonizará ‘Bananas’, uma série da Apple TV+, ao lado de Oscar Isaac.

Embora os detalhes da trama estejam envoltos em mistério, sabe-se que a produção será realizada pelo premiado David O. Russell, cineasta responsável por sucessos como The FighterGuia para um Final Feliz (Silver Linings Playbook) e Golpada Americana (American Hustle).

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O que terá atraído Ana de Armas para este projeto? Será ‘Bananas’ a sua grande aposta para conquistar a televisão anglo-saxónica?

Dez Anos Depois: O Regresso de Ana de Armas à TV

A última vez que Ana de Armas esteve numa série foi há mais de uma década, antes de se tornar um nome de peso em Hollywood. Entre 2007 e 2010, a atriz brilhou na popular série espanhola El Internado, que lhe garantiu notoriedade no mundo hispânico.

Após essa experiência, dedicou-se exclusivamente ao cinema, construindo uma carreira de sucesso com papéis marcantes em filmes como Blade Runner 2049 (2017), Knives Out (2019), No Time to Die (2021) e Blonde (2022), onde interpretou Marilyn Monroe e garantiu uma nomeação aos Óscares.

Agora, o seu regresso à televisão acontece num projeto de alto perfil, com um elenco de peso e uma narrativa que promete dar que falar.

O Que Se Sabe Sobre ‘Bananas’?

A Apple TV+ tem mantido segredo sobre a sinopse oficial da série, mas fontes apontam que o título provisório pode remeter para as chamadas “repúblicas das bananas”.

Este termo é historicamente associado a países politicamente instáveis da América Central e do Sul, muitas vezes marcados pela influência de corporações estrangeiras, corrupção e regimes ditatoriais.

Se esta for a direção da série, poderemos estar perante um drama político intenso, explorando temas de poder, conspirações e desigualdade, um género que já provou ser um sucesso em produções como NarcosHouse of Cards ou The Night Manager.

Com Oscar Isaac ao lado de Ana de Armas, a dinâmica entre os protagonistas será certamente um dos pontos altos da série. Ambos os atores têm experiência em thrillers políticos e narrativas densas, o que pode indicar um enredo recheado de tensão e drama.

David O. Russell ao Comando – O Que Podemos Esperar?

A escolha de David O. Russell como realizador é um fator decisivo para o potencial desta série. Conhecido pelo seu estilo de direção intenso e pelo domínio de narrativas carregadas de emoção e complexidade psicológica, Russell tem um histórico impressionante em Hollywood.

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Filmes como The Fighter (2010) e Guia para um Final Feliz (2012) conquistaram o público e a crítica, rendendo-lhe múltiplas nomeações e prémios da Academia. No entanto, o cineasta também é conhecido pelos seus métodos de trabalho exigentes, com relatos de bastidores que indicam uma abordagem agressiva e perfeccionista.

O seu envolvimento em ‘Bananas’ sugere que esta será uma série ambiciosa e de alto nível, com um forte foco nas performances e no desenvolvimento de personagens complexas.

O Impacto para Ana de Armas – Um Passo Estratégico?

Após o enorme sucesso que alcançou no cinema, Ana de Armas parece estar a expandir o seu alcance ao apostar numa série em inglês. Este movimento é particularmente interessante num momento em que o streaming está a redefinir o mercado do entretenimento, oferecendo aos atores novas oportunidades para explorar projetos de longo prazo.

Além disso, o regresso à televisão não significa que Ana de Armas esteja a afastar-se do cinema. Pelo contrário, a atriz continua envolvida em grandes produções, como ‘Ballerina’, um spin-off de John Wick, onde dará vida a uma assassina letal num mundo de ação e vingança.

Com estreia marcada para 6 de junho de 2025Ballerina é uma das grandes apostas da Lionsgate e promete reforçar ainda mais o estatuto de Ana de Armas como uma das estrelas mais requisitadas da atualidade.

Conclusão: Uma Série para Ficar de Olho

A Apple TV+ tem investido fortemente em conteúdos originais de alto calibre, e ‘Bananas’ parece encaixar-se perfeitamente nesse perfil. Com um elenco talentoso, uma narrativa misteriosa e um realizador premiado ao leme, a série tem todos os ingredientes para se tornar um dos títulos mais esperados dos próximos anos.

Para Ana de Armas, este será um teste importante para ver como o público e a crítica reagem ao seu regresso à televisão. Se ‘Bananas’corresponder às expectativas, poderá abrir portas para mais projetos televisivos de prestígio – algo que já aconteceu com outras estrelas de cinema, como Nicole Kidman (Big Little Lies), Kate Winslet (Mare of Easttown) e Matthew McConaughey (True Detective).

Fica a questão: Será que ‘Bananas’ vai tornar-se um novo fenómeno da Apple TV+?

Resta esperar pelos próximos detalhes desta produção… e pelo grande regresso de Ana de Armas ao pequeno ecrã.

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Contagem de palavras: 910

Ricky Gervais Choca Hollywood com Piadas Censuradas para os Globos de Ouro 2025

Ricky Gervais pode não estar a apresentar os Globos de Ouro este ano, mas isso não o impediu de incendiar as redes sociais com o seu humor característico e ácido. O comediante britânico, que se tornou uma lenda na cerimónia devido às suas passagens irreverentes entre 2010 e 2020, revelou recentemente no X (antigo Twitter) algumas das piadas que teria contado se fosse o anfitrião da edição de 2025.

E como seria de esperar, ninguém escapou ileso.

O que Gervais teria dito nos Globos de Ouro?

Em jeito de desabafo online, o comediante escreveu:

“Estou sentado na banheira a pensar no que diria se estivesse a apresentar os Globos de Ouro este domingo. Este foi um ano muito bom para material.”

E a partir daí, começou a disparar.

A primeira piada mirou Hollywood e o Vaticano, sugerindo que muitos famosos aproveitaram a oportunidade de visitar o Papa… mas que isso não foi suficiente para se afastarem de outro “anel suspeito” na indústria do entretenimento.

“Bem-vindos aos 82º Globos de Ouro. Que ano incrível! Centenas de celebridades viajaram até ao Vaticano para conhecer o Papa. Muitos vindos diretamente de Hollywood. Claramente, não estavam satisfeitos em fazer parte apenas do segundo maior anel de pedofilia do mundo…”

🔥 BANG! 🔥

Se pensava que isto já era pesado, espere até ver o que disse sobre Justin Timberlake e Diddy.

Diddy e Timberlake também levaram com Gervais

A seguir, Gervais brincou com a recente condenação de Justin Timberlake por condução sob efeito de álcool, dizendo que se o cantor tivesse sido preso, teria ouvido a frase “Sexy Back” com muito mais frequência… mas de forma bem diferente.

“Justin Timberlake foi condenado por condução sob o efeito do álcool. Se tivesse ido para a prisão, teria ouvido as palavras ‘Sexy Back’ muitas mais vezes.”

🔥🔥🔥 TOMA! 🔥🔥🔥

Já sobre Diddy (Sean Combs), que enfrenta uma série de acusações nos Estados Unidos, Gervais foi igualmente cortante. Fez referência a um comentário feito por Kevin Hart, que alegadamente sentiu-se desconfortável numa festa do rapper.

“Kevin Hart disse que estar numa festa de Diddy foi desconfortável, porque ele simplesmente não o largava. No final, teve de gritar: ‘Sou um anão, não uma criança!’”

E mais uma vez… BOOM!

Por que razão Ricky Gervais não apresenta os Globos de Ouro este ano?

Com este tipo de piadas, não é de estranhar que a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA) tenha optado por outro tipo de apresentador para a cerimónia.

A escolhida foi Nikki Glaser, uma comediante que ganhou notoriedade nos últimos anos, especialmente após a sua atuação no Roast de Tom Brady da Netflix. Glaser será a primeira mulher a apresentar os Globos a solo, depois de Tina Fey e Amy Poehler terem conduzido o evento juntas em anos anteriores.

Glaser já admitiu que terá um tom irreverente, mas não tão implacável como Gervais.

“Os Globos de Ouro não são os Prémios Nobel, pessoal. Eu queria ser mais honesta sobre algumas nomeações que não acho que merecem estar aqui. Mas há sempre uma linha. A grande questão da minha equipa de argumentistas é: podemos gozar com ‘The Bear’? Ou eles vão levar-se demasiado a sério?”

Ricky Gervais – o rei do humor sem filtros

Ao longo da sua carreira, Ricky Gervais nunca teve medo de chocar. Nos seus anteriores Globos de Ouro, já atacou Mel Gibson, Leonardo DiCaprio, Tom Hanks e até a Apple, ridicularizando hipocrisias da indústria do entretenimento.

Mas, com as redes sociais a darem-lhe um palco sem censura, a questão agora é: será que algum dia voltará a ser anfitrião da cerimónia?

A resposta provavelmente é não. Mas isso não o impede de continuar a ser o comediante mais temido de Hollywood.

E sejamos honestos: o espetáculo é bem mais divertido quando Ricky Gervais está ao volante.

Conclusão: Devia Ricky Gervais voltar a apresentar os Globos?

Se há algo certo sobre Ricky Gervais, é que ele nunca se autocensura.

As suas piadas podem ser brutais, desconfortáveis e até controversas – mas uma coisa é garantida: ele sempre diz aquilo que muitos pensam, mas ninguém ousa dizer.

Será que um dia voltaremos a vê-lo no palco dos Globos de Ouro? Talvez não.

Mas uma coisa é certa… as redes sociais vão continuar a ser o seu microfone sem filtros.

A Casa de “Breaking Bad” Está à Venda – Mas o Preço Pode Surpreender os Fãs

Se sempre sonhou em possuir um pedaço da história da televisão, agora pode ter uma oportunidade única – mas terá de abrir bem os cordões à bolsa. A casa que serviu de residência a Walter White, o lendário traficante de metanfetaminas interpretado por Bryan Cranston em Breaking Bad, está oficialmente à venda em Albuquerque, Novo México. No entanto, apesar do mercado imobiliário da cidade avaliar a propriedade em cerca de 340 mil dólares, os donos decidiram colocar um preço bastante mais elevado: quase 4 milhões de dólares!

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Mas será que os fãs estão dispostos a pagar essa quantia para viver na casa que se tornou um ícone da cultura pop?

O Legado de “Breaking Bad” e o Turismo em Albuquerque

Desde o final da série em 2013, Albuquerque tornou-se um verdadeiro ponto de peregrinação para os fãs da saga criada por Vince Gilligan. Muitos dos locais de filmagem, incluindo o famoso restaurante Los Pollos Hermanos e a lavandaria que servia de fachada para o laboratório de metanfetaminas, são destinos turísticos populares.

No entanto, a casa de Walter White é, sem dúvida, um dos locais mais visitados. De acordo com Joanne Quintana, cuja família comprou a casa em 1973, a propriedade chegou a receber centenas de visitas por dia, forçando os donos a instalar câmaras de segurança e até mesmo uma vedação para impedir o acesso dos fãs mais entusiastas – ou invasivos.

A obsessão pelo local chegou a tal ponto que os antigos proprietários tiveram de lidar com atos bizarros, como visitantes que tentavam recriar a icónica cena em que Walter White atira uma pizza inteira para o telhado da garagem.

Uma Casa Com História… e Uma Valorização Inesperada

O que faz desta casa tão especial? Para além da sua importância no universo de Breaking Bad, a propriedade representa uma era dourada da televisão, quando séries como Mad MenGame of Thrones e The Sopranos estavam a redefinir o entretenimento.

O mercado imobiliário de Albuquerque, no entanto, não acompanha exatamente o sucesso da série. Atualmente, o preço médio das casas na cidade ronda os 400 mil dólares, muito longe do valor pedido pelos atuais donos. O motivo para a disparidade? O impacto da cultura pop e o potencial de transformação do espaço num museu ou aluguer de férias.

David Christensen, da eXp Luxury, explicou à Associated Press que vários investidores já demonstraram interesse na propriedade, considerando-a não apenas uma casa, mas uma verdadeira atração turística. Entre as possibilidades mais discutidas, está a ideia de converter a casa num museu dedicado a Breaking Bad ou num espaço para experiências temáticas.

“Breaking Bad”: Uma Série Que Continua a Fazer História

Mesmo uma década após o seu final, Breaking Bad continua a ser considerada uma das melhores séries de todos os tempos. Em 2013, a produção entrou para o Guinness World Records como a série mais bem avaliada pela crítica no IMDB, e em 2023, o Rotten Tomatoeselegeu-a como a melhor série dos últimos 25 anos.

Com sete Globos de Ouro e 16 EmmysBreaking Bad não é apenas uma das mais premiadas séries da história da televisão americana, mas também uma das mais influentes. O sucesso do spin-off Better Call Saul e a popularidade do filme El Camino apenas reforçaram o legado de Walter White e Jesse Pinkman.

Até mesmo o governo do Novo México aproveitou a fama da série. Recentemente, o governador do estado utilizou a imagem de Walter White numa campanha contra o lixo, promovendo a preservação ambiental com uma abordagem inesperadamente irreverente.

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Vale a Pena Pagar 4 Milhões Pela Casa de Walter White?

A questão que fica no ar é: alguém estará disposto a pagar um valor tão elevado por uma casa que, no fim das contas, é uma residência comum de estilo rancho?

Se há algo que Breaking Bad nos ensinou, é que o inesperado pode sempre acontecer. Seja um superfã com dinheiro para gastar ou um investidor visionário que vê o potencial da propriedade como atração turística, a venda da casa promete reacender a febre pela série – e talvez até criar novas formas de capitalizar o seu sucesso.

Agora, resta saber quem estará disposto a fazer a jogada certa e levar para casa um pedaço da história da televisão.

“Ainda Estou Aqui” – O Filme Brasileiro Que Está a Caminho dos Óscares e Que Todos Precisam de Ver

O cinema brasileiro está mais uma vez sob os holofotes da temporada de prémios de Hollywood, e tudo graças a Ainda Estou Aqui, o aclamado filme de Walter Salles que conquistou o público e os críticos. Inspirado numa história real da ditadura militar no Brasil, o filme não só resgata um capítulo sombrio da história do país, como também reflete sobre a atual fragilidade da democracia.

Após vencer o prémio de Melhor Argumento no Festival de Veneza, a produção está agora na corrida para uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme Internacional, com grandes hipóteses de conseguir ainda mais nomeações, incluindo para Melhor Atriz. Mas o que torna Ainda Estou Aqui tão poderoso?

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Uma História de Resistência em Tempos de Opressão

O filme é baseado na história real de Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), um político de esquerda que foi sequestrado e desapareceu durante a ditadura militar brasileira. A narrativa foca-se na luta incansável da sua esposa, Eunice Paiva, para descobrir a verdade sobre o paradeiro do marido e obter justiça.

Fernanda Torres, que dá vida a Eunice na juventude, descreve o filme como uma obra que vai além da História:

“É um filme sobre o presente.”

Segundo Torres, o filme dialoga diretamente com o Brasil atual, onde figuras políticas chegaram a exaltar a ditadura e a relativizar os horrores do passado.

Walter Salles também reconhece que a intenção inicial do projeto, iniciado em 2016, era revisitar o passado para entender o presente. Mas, à medida que a extrema-direita começou a ganhar força no Brasil, tornou-se evidente que a história de Eunice Paiva era mais relevante do que nunca.

A Relevância Global da Narrativa

Apesar de ser um filme profundamente enraizado na história brasileira, Ainda Estou Aqui ressoou em audiências internacionais. Nos festivais de cinema pelo mundo, a receção foi semelhante à do Brasil, provando que a luta pela verdade e pela democracia é um tema universal.

O realizador recorda um episódio marcante:

“Sean Penn viu o filme no dia da eleição de Donald Trump e, quando o apresentou em Los Angeles, disse que o sorriso de Eunice Paiva era um exemplo de resistência para o que estava a chegar nos EUA.”

A analogia entre o passado da ditadura brasileira e o crescimento do autoritarismo em outros países é inegável. A ascensão de governos que flertam com discursos extremistas e tentam reescrever a história é um fenômeno que se repete, e Ainda Estou Aqui serve como um lembrete de como o preço da liberdade nunca deve ser esquecido.

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Walter Salles, o Mestre do Cinema Brasileiro Está de Volta

Após 15 anos afastado da realização, Walter Salles regressa em grande estilo. O cineasta, responsável por clássicos como Central do Brasil(1998) e Diários de Che Guevara (2004), mostra mais uma vez o seu talento para contar histórias de impacto emocional profundo.

O filme conta ainda com um detalhe simbólico: Fernanda Montenegro, lenda do cinema brasileiro e mãe de Fernanda Torres, interpreta a versão idosa de Eunice Paiva. A atriz, nomeada ao Óscar por Central do Brasil, traz uma camada extra de emoção à narrativa.

Para Salles, Ainda Estou Aqui também tem um significado pessoal. Na adolescência, o realizador frequentava a casa dos Paiva e viveu de perto a brutalidade do regime:

“O dia em que Rubens foi sequestrado para nunca mais ser visto, deixou uma forte impressão. Qualquer que fosse a inocência que tivéssemos, foi perdida naquele dia.”

O Caminho Para o Óscar

A 16 de janeiro, Ainda Estou Aqui chega aos cinemas portugueses, trazendo consigo a expectativa de uma nomeação ao Óscar. A lista de finalistas para Melhor Filme Internacional já inclui a produção, e no dia 17 de janeiro saberemos se a nomeação se confirma.

Salles, no entanto, mantém uma postura realista:

“Os prémios ajudam a trazer mais gente para ver filmes, e isso é ótimo. Se a nomeação acontecer, seria maravilhoso. Se não, a vida continua.”

Mas uma coisa é certa: Ainda Estou Aqui já conquistou o Brasil e o mundo. Agora, resta saber se também conquistará Hollywood.

Conclusão

Mais do que um filme histórico, Ainda Estou Aqui é uma reflexão poderosa sobre a resistência contra regimes opressores e sobre a importância da memória coletiva. Em tempos de polarização política, esta obra surge como um lembrete de que a luta pela verdade e pela justiça não pode ser esquecida.

Seja qual for o destino nos Óscares, uma coisa é garantida: este é um filme que ficará para a História.

Bill Skarsgård Achava Que Tinha Deixado Pennywise Para Sempre… Mas o Palhaço Assassino Nunca o Largou

Se há um ator que se tem especializado em dar vida a figuras aterradoras, é Bill Skarsgård. Depois de aterrorizar audiências com Pennywise nos filmes It (2017, 2019), o ator sueco mergulhou no universo dos vampiros como Conde Orlok na nova versão de Nosferatu, de Robert Eggers. E, durante algum tempo, achou que esta seria a despedida definitiva dos papéis monstruosos. Mas, como ele próprio admite agora, Pennywise nunca o deixou realmente.

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De Nosferatu a Pennywise: Uma Transição Sombria

Skarsgård revelou no podcast Happy Sad Confused que, enquanto filmava Nosferatu, sentiu que aquele papel icónico poderia ser o seu último mergulho no mundo dos monstros.

“Achei que estava feito com isso, de certa forma. Estava a filmar Nosferatu e, para mim, pareceu o prego no caixão dos meus papéis de monstro. Completamente intencional.”

Mas o destino tinha outros planos. Pouco depois, surgiu a oportunidade de regressar ao papel que o catapultou para a fama global: Pennywise.

O Regresso a Derry: Mais Pennywise do Que Nunca

Skarsgård confirmou que já terminou as filmagens da primeira temporada de Welcome to Derry, a série prequela de It que estreia na HBO em 2025. E, para surpresa do próprio ator, a experiência foi mais divertida do que ele esperava.

“Diverti-me mais do que pensava. Tivemos oportunidade de explorar lados do Pennywise que nunca foram vistos antes. Acho que há algumas coisas muito interessantes que vão surpreender os fãs.”

A HBO já revelou um primeiro vislumbre da série em novembro, aumentando a antecipação para este novo capítulo do universo criado por Stephen King.

A Maldição do Tipo-Casting: Skarsgård Preso no Terror?

Com uma filmografia que inclui ItBarbarian (2022) e agora Nosferatu, Bill Skarsgård tem sido frequentemente associado ao terror e ao macabro. Mas o ator não parece demasiado preocupado com o risco de ser “rotulado” para sempre como um ator de terror.

“De palhaços assassinos a vampiros antigos e de volta outra vez… sinceramente, não me preocupo muito com isso”, disse, sugerindo que o desafio está em tornar cada personagem distinta e única.

Ainda assim, não seria surpreendente vê-lo procurar papéis completamente diferentes no futuro, numa tentativa de evitar ficar preso ao rótulo de “o rei do terror moderno”.

O Que Esperar de Welcome to Derry?

A nova série da HBO servirá como uma prequela dos eventos de It, explorando a história do terror na cidade de Derry e aprofundando as origens de Pennywise. Embora os detalhes da trama ainda sejam escassos, Skarsgård sugere que os fãs podem esperar uma versão ainda mais aterradora do palhaço assassino.

Se Pennywise já era uma presença perturbadora nos filmes, a promessa de “explorar lados nunca vistos” do personagem sugere que a série poderá levar o terror a um novo patamar.

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Conclusão: Pennywise Nunca Morre

Bill Skarsgård pode ter pensado que estava pronto para deixar Pennywise no passado, mas a verdade é que o papel parece tê-lo escolhido a ele. Com Welcome to Derry a caminho e a sua interpretação de Nosferatu já a gerar buzz, o ator continua a cimentar-se como um dos maiores nomes do terror contemporâneo.

Agora, a questão que fica no ar é: será que alguma vez conseguirá libertar-se desta sombra monstruosa?