Dune: Part Three Já Tem Título Oficial — e Denis Villeneuve Vai Levar Paul Atreides ao Fim da Linha

Realizador vai filmar cenas em IMAX e prepara-se também para… James Bond?!

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Preparem os stillsuits e ajustem os olhos à luz de Arrakis: Dune: Part Three está oficialmente a caminho — com título confirmado, revelações intrigantes e, claro, promessas de mais épico visual. Após o estrondoso sucesso de Dune: Part Two, que arrecadou mais de 700 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, Denis Villeneuve regressa para adaptar Dune Messiah, o terceiro livro da saga escrita por Frank Herbert. E sim, ao contrário do que muitos esperavam, o filme não se chamará Dune: Messiah — o realizador canadiano decidiu manter a coerência e optou por um simples, mas eficaz, Dune: Part Three.

Villeneuve, que conquistou o estatuto de autor sci-fi da década, está a preparar mais um colosso visual, e algumas cenas serão filmadas com câmaras IMAX. Embora ainda não esteja no patamar técnico de Christopher Nolan (que vai filmar The Odyssey inteiramente neste formato), Villeneuve continua a investir na grande escala para garantir que Dune seja uma experiência tão sensorial quanto narrativa.

Paul Atreides: Messias, Imperador… e Vítima da Sua Própria Profecia

Para quem conhece os livros de Frank Herbert, o caminho de Paul Atreides em Messiah está longe de ser triunfal. Agora imperador do universo conhecido e adorado como figura messiânica pelos Fremen, Paul vê-se cercado por conspirações políticas, traições internas e um império que começa a desmoronar — tudo enquanto a maior ameaça de todas cresce no ventre de Chani.

E se em Dune: Part Two já tínhamos sentido o peso que esta personagem de Zendaya começa a ganhar, Villeneuve promete que Part Three dará ainda mais tempo de antena (e profundidade) a Chani. Uma escolha interessante e coerente, sobretudo tendo em conta o desfecho ambíguo da segunda parte.

De Arrakis para Londres: Villeneuve Vai Realizar o Próximo 007

Se Paul Atreides enfrenta conspirações em casa, Villeneuve está prestes a entrar no mundo de espiões mais famoso do cinema: o realizador foi confirmado como o novo responsável pelo reboot de James Bond. Para muitos, esta é uma escolha ousada, mas entusiasmante — afinal, poucos têm o rigor visual, o controlo tonal e o sentido de espectáculo que Villeneuve demonstrou em filmes como ArrivalBlade Runner 2049 e, claro, Dune.

“Sou fã de Bond desde criança. O 007 tem um lugar especial na minha memória cinéfila. É uma honra e uma enorme responsabilidade”, disse o realizador num comunicado oficial, prometendo manter a tradição, mas também abrir caminho para “novas missões”.

Com Dune: Part Three confirmado e James Bond no horizonte, Denis Villeneuve está a consolidar-se como um dos grandes nomes do cinema mainstream autoral. Um realizador que não tem medo de arriscar — e que, felizmente, parece cada vez mais autorizado a fazer exactamente aquilo que quer.

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Vingadores em Rota de Colisão: As Fotos de “Avengers: Doomsday” Que Estão a Fazer Explodir a Internet

Um crossover gigantesco está a caminho — e os bastidores já estão a revelar algumas surpresas (e heróis inesperados 👀)

O multiverso está oficialmente fora de controlo — e Avengers: Doomsday promete juntar as peças todas numa colisão épica. As novas imagens do set do filme mais aguardado da Fase 6 do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) já estão a circular online… e são tudo menos discretas.

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As fotos mostram um cenário futurista — uma nave espacial ou base intergaláctica? — onde três figuras chamaram imediatamente a atenção dos fãs mais atentos: Danny Ramirez (o novo Falcão), Wyatt Russell (John Walker/U.S. Agent) e Ebon Moss-Bachrach em modo motion capture como The Thing, dos Fantastic Four.

E como se isso não bastasse, Letitia Wright, a nova Black Panther, também foi vista nos bastidores, aparentemente prestes a entrar em acção. Sim, o MCU está mesmo a preparar o seu maior “team-up” de sempre — e os fãs mal conseguem conter o entusiasmo.

Um Elenco Que Dá a Volta ao Universo Marvel

Com estreia marcada para 18 de Dezembro de 2026, Avengers: Doomsday está a montar um dos elencos mais ambiciosos da história do cinema de super-heróis. Preparem-se para ver nomes de todas as eras e cantos do MCU:

  • Chris Hemsworth como Thor
  • Pedro Pascal como Reed Richards
  • Vanessa Kirby como Sue Storm
  • Anthony Mackie como o novo Capitão América
  • Sebastian Stan como Bucky/Winter Soldier
  • Letitia Wright como Shuri/Black Panther
  • Paul Rudd como Ant-Man
  • Simu Liu como Shang-Chi
  • Florence Pugh como Yelena Belova
  • Kelsey Grammer como Beast
  • Lewis Pullman como Sentry
  • Joseph Quinn como Johnny Storm
  • David Harbour como Red Guardian
  • Tenoch Huerta como Namor
  • Hannah John-Kamen como Ghost
  • Winston Duke como M’Baku
  • Tom Hiddleston como Loki

E como se o lineup dos Vingadores já não fosse épico o suficiente, Doomsday ainda traz de volta uma verdadeira tempestade de mutantes — com rostos bem familiares dos X-Men:

  • Patrick Stewart como Professor X
  • Ian McKellen como Magneto
  • Alan Cumming como Nightcrawler
  • Rebecca Romijn como Mystique
  • James Marsden como Cyclops
  • Channing Tatum como Gambit (finalmente!)

O Que Esperar de “Doomsday”?

A Marvel mantém-se em silêncio quanto ao enredo exacto, mas o título sugere um confronto cataclísmico — talvez o verdadeiro “fim de tudo” no multiverso. Será o equivalente marveliano de Endgame, mas com ainda mais peças no tabuleiro?

Sabemos que Reed Richards, Sue Storm e o resto dos Fantastic Four terão um papel central. E com figuras como Loki, Namor, Sentry e até Magneto em jogo, é difícil imaginar um vilão que consiga unir todos estes heróis… ou talvez seja precisamente isso que Doomsday nos reserva.

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Os rumores sugerem que o filme servirá de ponte directa para Secret Wars e encerrará algumas das linhas narrativas abertas desde WandaVisionLoki e Multiverse of Madness. Ou seja: preparem-se para um épico onde literalmente tudo pode acontecer.

O Mad Max Preferido de Mel Gibson Não É Aquele Que Estás a Pensar

À boleia de explosões reais e sem efeitos especiais, o actor revelou qual dos três filmes originais guarda mais no coração

🔥👀 Numa época em que Furiosa ainda faz barulho nas salas de cinema e Mad Max: Fury Road já é considerado um clássico moderno, não nos podemos esquecer de quem deu o rosto (e o olhar perdido) ao primeiro Max: Mel Gibson. E numa rara aparição pública na MegaCon de Orlando, em Fevereiro de 2025, o actor não teve problemas em escolher o seu preferido da trilogia original. Spoiler: não é aquele onde contracena com Tina Turner.

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Mel Gibson apontou sem hesitação:

Acho que o segundo episódio era o melhor. Era puro. Era só uma perseguição. Do ponto de vista do público, acho que foi o mais hábil. Tinha grandes emoções. Nada de efeitos especiais, eles atiravam coisas de cima de um camião.

Estamos, claro, a falar de Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada (The Road Warrior, 1981), um verdadeiro fenómeno da acção pós-apocalíptica que levou ao extremo a fórmula do primeiro filme e elevou George Miller a novo guru da realização física — antes de “green screens” e efeitos gerados por IA.

A trilogia original: do punk à poeira

O primeiro Mad Max (1979) foi feito com trocos (literalmente: Mel Gibson foi pago com valores irrisórios) e abriu portas a um universo onde o colapso da sociedade era retratado com couro, ferros retorcidos e gasolina a escorrer da tela. Mas foi o segundo filme que consolidou a personagem e o estilo — menos diálogo, mais acção, mais poeira.

Em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985), Gibson contracenou com Tina Turner e o tom tornou-se mais operático, com direito a crianças perdidas e regras de luta dignas de um jogo de tabuleiro. Embora seja um filme de culto por direito próprio, O Guerreiro da Estrada continua a ser o favorito dos puristas… e de Gibson.

George Miller: o génio do caos

O que faz de Mad Max uma das franquias mais respeitadas do cinema de acção é a sua capacidade camaleónica. George Miller reinventou a saga várias vezes: começou com filmes crus e quase experimentais, passou para produções mais ambiciosas nos anos 80, e voltou em força com Fury Road (2015) e Furiosa (2024), dois épicos visuais aclamados pela crítica — filmados com efeitos práticos e coreografias insanas que nos fazem suar só de ver.

Mel Gibson: o homem, o mito, o Max original

Apesar de todos os Max que vieram depois (Tom Hardy, e agora Anya Taylor-Joy a expandir o universo), Mel Gibson continua a ser o rosto associado à personagem. E mesmo que a sua carreira tenha tomado rumos variados — de Braveheart a O Patriota, passando por comédias românticas improváveis — o papel que o catapultou para o estrelato mantém-se intacto na memória colectiva.

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Na dúvida sobre por onde começar esta saga furiosa? O próprio Mel recomenda: volta ao segundo filme, sobe para o Interceptor e acelera rumo ao deserto.

Depois de Barbie, vem aí Hot Wheels: Mattel aposta em Jon M. Chu para acelerar rumo ao próximo grande sucesso

Realizador de Wicked e Crazy Rich Asians prepara filme de acção sobre os carrinhos mais famosos do planeta

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🚗💥 A Mattel não quer abrandar. Depois do fenómeno global que foi Barbie, a empresa de brinquedos norte-americana está pronta para meter o pé no acelerador com Hot Wheels, a adaptação cinematográfica da sua icónica linha de carrinhos. E para comandar esta nova corrida rumo ao sucesso, o escolhido foi Jon M. Chu, o realizador por detrás de filmes como Crazy Rich AsiansNow You See Me 2 e, mais recentemente, a versão cinematográfica de Wicked.

Com a estreia da segunda parte de Wicked prevista para Novembro, Jon M. Chu já tem o próximo desafio no horizonte: transformar um brinquedo de quatro rodas numa aventura digna das grandes bilheteiras. A aposta é clara — repetir a fórmula de sucesso de Barbie, que rendeu dois Óscares e dominou 2023 como a maior bilheteira do ano.

O que esperar do filme de Hot Wheels?

Ainda sem muitos detalhes sobre o enredo, sabe-se apenas que o argumento será escrito por Juel Taylor e Tony Rettenmaier, a dupla que colaborou em Creed II e They Cloned Tyrone. Segundo a descrição avançada pela Deadline, o filme será “uma obra de acção inspirada na linha de brinquedos mais vendida da Mattel, que apresentará alguns dos veículos mais importantes e velozes do mundo”.

Jon M. Chu já expressou o seu entusiasmo:

Hot Wheels sempre foi mais do que velocidade — é sobre imaginação, ligação e a emoção de brincar. Levar esse espírito para o grande ecrã é uma oportunidade incrível.”

Uma parceria poderosa: Mattel + Warner Bros + Bad Robot

Tal como em Barbie, a Mattel volta a unir esforços com a Warner Bros. Pictures e a Bad Robot, produtora de J. J. Abrams, para garantir que Hot Wheels seja um blockbuster à altura da sua herança cultural. E não é pouca coisa — com mais de 8 mil milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 1968, os Hot Wheels são um símbolo da infância de várias gerações e uma presença constante na cultura pop.

Este é mais um dos muitos projectos cinematográficos em preparação nos bastidores da Mattel Studios. Depois de Barbie, a empresa já confirmou o desenvolvimento de filmes inspirados em franquias como Masters of the UniversePolly PocketMonster HighRock ‘Em Sock ‘Em Robots, a mítica Bola 8 Mágica e até o jogo de cartas UNO. É oficial: o armário dos brinquedos está aberto, e Hollywood não tem mãos a medir.

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Brinquedos são o novo petróleo?

Num mundo em que propriedades intelectuais são cada vez mais valiosas, os brinquedos estão a tornar-se minas de ouro para os estúdios. O sucesso de Barbie provou que, com uma boa equipa criativa e uma abordagem fresca, até os brinquedos mais inesperados podem dar origem a filmes relevantes, emocionantes e até premiados. Será Hot Wheels o próximo grande fenómeno? A corrida já começou.

“Lilo & Stitch” dá asas ao cinema: Junho foi o melhor mês em espectadores desde 2019

Cinemas portugueses celebram números históricos, com destaque para o fenómeno “Lilo & Stitch”

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Depois de anos de incerteza, bilheteiras vazias e salas às moscas, os cinemas portugueses parecem ter reencontrado o seu público. Junho de 2025 foi, oficialmente, o melhor mês em espectadores desde 2019, com quase um milhão de entradasnas salas do país. E quem liderou este movimento de regresso ao grande ecrã? Nada mais, nada menos do que um certo extraterrestre azul com queda para o caos — Lilo & Stitch.

Segundo os dados revelados esta semana pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), os cinemas registaram 994 mil espectadores em junho, o que representa um crescimento de 34,6% em relação ao mesmo mês de 2024. Já no que toca às receitas, os números são ainda mais impressionantes: 6,5 milhões de euros — o melhor mês de junho de que há registo (pelo menos desde 2004). E sim, parte desse recorde pode dever-se à subida dos preços dos bilhetes… mas não só.

Stitch, o rei das bilheteiras

Com apenas pouco mais de um mês em exibição, o novo Lilo & Stitch já conquistou 560 mil espectadores e 3,5 milhões de euros em bilheteira, tornando-se o filme mais visto do ano em Portugal. A reinvenção live-action do clássico animado da Disney provou ser um verdadeiro fenómeno, tanto entre nostálgicos como entre novas gerações — e parece ter dado ao mercado português o impulso que há muito se esperava.

Mas não é só de alienígenas fofinhos que se fazem os bons resultados: o público nacional está, aos poucos, a regressar às salas e a diversificar os seus interesses. No acumulado do primeiro semestre de 2025, registaram-se 5,5 milhões de espectadores e 35,1 milhões de euros em receita, uma subida de 16,6% e 20,6%, respetivamente, face ao mesmo período de 2024.

E o cinema português?

Apesar dos bons números gerais, o cinema nacional continua a ter um percurso mais discreto. A produção portuguesa mais vista até agora em 2025 é On Falling, da realizadora Laura Carreira, com 13 mil espectadores e 75 mil euros de receita desde a sua estreia em março. Um valor modesto, mas importante num panorama que ainda procura visibilidade e apoio continuado por parte das audiências.

Depois da tempestade… a bilheteira?

Os dados do ICA confirmam aquilo que muitos no sector já vinham a sentir: há vontade de ir ao cinema, há espaço para o crescimento e — com os filmes certos — há público. A quebra pandémica e as greves em Hollywood abrandaram o ritmo, mas os números de junho mostram que o cinema em sala não só está vivo, como tem fôlego para mais.

E com estreias de peso a caminho, como Superman de James Gunn, Moana 2 e Freakier Friday, tudo indica que o segundo semestre poderá ser ainda mais auspicioso. Agora, resta saber se o público continuará a dizer “aloha” às bilheteiras — ou se Stitch já gastou toda a magia.

James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

O novo DCU arranca com David Corenswet como Clark Kent e uma abordagem que deixa a escuridão de lado (sem esquecer o peso emocional)

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É o início de uma nova era para os super-heróis da DC e James Gunn quer que comece com cor, alegria e… menos trauma familiar. O realizador e novo chefe da DC Studios, ao lado de Peter Safran, explicou que o seu Superman — com estreia marcada para 11 de Julho — vai fugir à abordagem sombria de Zack Snyder e recuperar o espírito vibrante das histórias em quadradinhos que o apaixonaram na infância.

“Em certo sentido, o filme é mais leve. Mas há também muito peso emocional nele”, afirmou Gunn durante a estreia mundial do filme. E embora reconheça que não há maneira de contar uma boa história sem conflitos, o novo Supermannão parte do mesmo lugar escuro que o vimos nos tempos de Man of Steel ou Batman v Superman.

Um Superman com pais presentes (finalmente!)

Uma das maiores mudanças está na origem emocional de Clark Kent. “Ele vem de uma família não disfuncional, com pais que o amam e o apoiam emocionalmente. Cresceu num lar cheio de amor e isso molda quem ele é”, explicou o realizador. “É um tipo bastante bem resolvido… apesar de não ser perfeito.”

Gunn quer com isso recuperar o lado inspirador da personagem: alguém que é bom, não porque sofreu, mas porque foi bem amado. E isso, na visão do cineasta, é raro — e precioso.

A nova cara do Homem de Aço

David Corenswet veste agora o icónico fato azul e capa vermelha, assumindo o manto deixado por Henry Cavill. Rachel Brosnahan interpreta Lois Lane, Nicholas Hoult é o novo Lex Luthor e María Gabriela de Faría surge como The Engineer. O elenco inclui ainda Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Anthony Carrigan, Isabela Merced e Nathan Fillion, dando corpo a várias caras familiares do universo DC.

O filme inaugura a nova fase da DC — Gods and Monsters — e pretende ser o primeiro tijolo sólido do que James Gunn espera que seja um novo império cinematográfico com mais coerência e criatividade do que as tentativas anteriores.

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E sim, segundo o próprio Gunn, há espaço para alegria, cores vivas e até algum humor — características que os fãs mais saudosos da banda desenhada original agradecerão.

O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

O clássico distópico celebra quatro décadas enquanto o seu criador tenta, mais uma vez, concretizar o impossível

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Foi há precisamente 40 anos que Terry Gilliam nos atirou de cabeça para um pesadelo burocrático tão delirante quanto profético. Brazil, lançado em 1985, continua a ser um dos filmes mais visionários de sempre — uma mistura explosiva de Kafka, Orwell e Monty Python — e, segundo o próprio realizador, continua dolorosamente actual. A propósito do aniversário do filme, Gilliam foi ao Umbria Film Festival em Itália, e o que devia ser apenas uma celebração nostálgica acabou por ser também um desabafo sobre os desafios do cinema actual… e do futuro (ou falta dele).

A luta contra o sistema… dentro e fora do ecrã

Na entrevista ao Deadline, Gilliam confessou que ainda hoje se lembra vividamente da guerra que travou com a Universal para que Brazil fosse lançado tal como o concebeu — sem finais felizes impostos nem cortes “amistosos”. O que parecia uma loucura tornou-se lenda: Gilliam desafiou os estúdios, venceu, e abriu uma brecha de liberdade criativa que durou… algumas semanas. “Depois voltou tudo ao mesmo”, admite, entre risos e resignação.

Mas talvez a maior ironia de todas é que o mundo retratado em Brazil, feito com metáforas carregadas e humor negro, parece ter envelhecido como um vinho amargo — cada vez mais real, cada vez mais próximo. “As pessoas perguntam como é que eu sabia que o mundo ia ser assim”, diz Gilliam. “Mas era só olhar à volta. Já era assim.”

A burocracia mudou de forma, mas o pesadelo mantém-se

Se nos anos 80 Gilliam lutava contra formulários em duplicado e departamentos de informação omnipresentes, hoje enfrenta um inimigo mais subtil mas igualmente castrador: a falta de coragem dos estúdios. O cineasta de 83 anos está a tentar tirar do papel Carnival at the End of Days, uma comédia apocalíptica em que Deus decide destruir a humanidade por ter arruinado o planeta. O elenco é de luxo — Johnny Depp, Adam Driver, Jeff Bridges, Jason Momoa, Tom Waits, Asa Butterfield — mas, ainda assim, ninguém quer pagar a conta.

“O problema é que os produtores estão todos com medo”, explica. “Ninguém quer arriscar com ideias fortes ou provocadoras.” Gilliam lamenta que o cinema de hoje seja tecnicamente perfeito, mas sem alma. “Vejo filmes bem feitos, mas que não me fazem pensar. Não me chocam. Não me mudam.”

Satirizar o mundo já não chega — o mundo ultrapassou a sátira

Um dos maiores obstáculos? Donald Trump. Literalmente. O argumento de Carnival at the End of Days foi escrito em 2020, mas Gilliam confessa que o regresso do ex-presidente baralhou-lhe os planos. “Trump tornou-se o próprio carnaval. É difícil satirizar o mundo quando ele próprio se tornou uma sátira.”

Mesmo assim, não desiste. “Tenho saudades de filmar”, admite. “Até pensaria em trabalhar com a Netflix… mas continuo a sonhar com ecrãs gigantes, som a rebentar e aquela experiência quase religiosa de entrar numa sala escura para ver cinema.”

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E o legado de Brazil?

Para Gilliam, o filme continua a viver não dentro dele, mas nas reacções do público. “Não vejo os meus filmes depois de os acabar”, diz. “Mas há dois anos vi As Aventuras do Barão Munchausen em 4K e pensei: ‘Isto é mesmo bom! Gostava de ter feito isto.’” E talvez essa seja a verdadeira magia dos filmes de Terry Gilliam: mesmo que ele já não se reconheça neles, nós reconhecemo-nos. E precisamos deles mais do que nunca.

O Conselho Que Henry Cavill Deu a David Corenswet Antes de Passar a Capa de Superman

“Divirte-te com isso” — O novo Homem de Aço revela o gesto comovente de dois dos seus antecessores

Com o novo filme Superman prestes a marcar o arranque oficial da nova fase do universo DC, David Corenswet — o actor de 31 anos escolhido para vestir o icónico fato azul e vermelho — revelou um gesto inesperado e comovente: recebeu cartas de apoio de Henry Cavill e Tyler Hoechlin, dois dos Supermen mais recentes.

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Durante a antestreia londrina do filme, Corenswet contou à estação britânica Heart que ambos os actores o contactaram antes das filmagens para o encorajar nesta nova aventura:

“Tive o prazer de trocar cartas com dois antigos Super-Homens, o Henry Cavill e o Tyler Hoechlin. Foram muito encorajadores e tivemos uma troca de mensagens muito bonita. Estou ansioso por conhecê-los pessoalmente — vai ser fantástico quando conseguirmos estar todos juntos na mesma sala.”

Um conselho simples, mas poderoso

Segundo Corenswet, tanto Cavill como Hoechlin deram-lhe o mesmo conselho:

“Disseram-me para me divertir. O que, honestamente, é muito ao estilo do próprio Superman.”

Num papel tantas vezes debatido por fãs, realizadores e estúdios, é reconfortante ver que a passagem de testemunho foi feita com respeito e espírito de camaradagem. E não deixa de ser simbólico que o novo Clark Kent tenha sido recebido com palavras gentis, e não com rivalidades ou comparações indesejadas.

O adeus definitivo de Henry Cavill

Recorde-se que Henry Cavill chegou a anunciar oficialmente o seu regresso ao papel de Superman em 2022, mas acabaria por ser informado pouco tempo depois que não faria parte da nova visão do universo DC encabeçada por James Gunn e Peter Safran.

“Tive uma reunião com o James Gunn e o Peter Safran e foi uma notícia triste: afinal não vou regressar como Superman”, escreveu Cavill na altura, num desabafo nas redes sociais.

Apesar da desilusão, Cavill manteve a classe e desejou sorte ao novo elenco:

“Respeito a decisão. Eles têm um universo para construir. Desejo-lhes toda a sorte do mundo.”

Preparar-se para ser um ícone

Corenswet confessou ainda que o primeiro passo que deu ao saber que tinha o papel foi inscrever-se no ginásio. Mas não foi uma decisão tomada ao acaso — partiu de uma sugestão muito específica do realizador James Gunn:

“O James disse-me: ‘Estás em boa forma, mas trabalha os ombros.’ Pode parecer algo menor, mas para mim foi importante.”

A escolha de Corenswet para este novo capítulo do Homem de Aço está longe de ser casual: com uma aparência que faz lembrar uma fusão entre Christopher Reeve e Henry Cavill, e um estilo mais optimista e caloroso, o novo Superman promete recuperar o espírito mais clássico e inspirador do herói.

Um elenco de luxo para um novo recomeço

Ao lado de Corenswet, brilham Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor — duas escolhas que têm vindo a entusiasmar os fãs. O filme marca o início oficial do novo universo DC e será lançado em Julho de 2025 com o título Superman (anteriormente conhecido como Superman: Legacy).

Com Cavill a sair pela porta da frente e Corenswet a entrar com humildade e entusiasmo, talvez esteja finalmente a nascer uma nova era para o último filho de Krypton. E, pelos vistos, começa com uma carta — e um sorriso.

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40 Anos Depois, Lea Thompson Revela o Seu “Regresso ao Futuro” Favorito (e Não, Não é o do Beijo do Doc)

A atriz de Lorraine McFly recorda o clássico que marcou gerações e explica porque é que o primeiro filme continua a ser mágico

🎉 Em 2025, Regresso ao Futuro celebra 40 anos (sim, QUARENTA). E numa conversa nostálgica com a revista PeopleLea Thompson, a eterna Lorraine Baines McFly, abriu o coração sobre a trilogia que a catapultou para o imaginário de milhões. Entre viagens no tempo, carros voadores e linhas temporais destrambelhadas, a atriz confessou qual dos três filmes guarda com mais carinho — e a resposta não é propriamente uma surpresa.

“Para mim, é o Regresso ao Futuro 1, porque é simplesmente um argumento perfeito. E como realizadora, consigo apreciar a concisão da história”, disse a atriz de 64 anos. “O 2 e o 3 eram supostos ser um só filme, que depois se dividiu. Não foram construídos da mesma forma.”

Thompson destaca ainda um detalhe que muitos esquecem: quando filmaram o primeiro, nem sequer havia planos para uma sequela. Nada de contratos, nada de trilogias épicas — só um filme que acabou por se tornar numa das obras mais amadas da cultura pop.

“O terceiro? Não tinha grande papel. Mas o Christopher Lloyd adora!”

Apesar da admiração pelo segundo filme, Lea deixa claro que o terceiro capítulo da saga ficou para trás na sua lista… por motivos bem práticos.

“Não tinha um papel assim tão bom no terceiro, por isso naturalmente fica de fora para mim”, admitiu. “Mas sei que o Christopher Lloyd gosta mais desse.”

E segundo ela, há uma razão divertida para essa preferência do ator que deu vida ao excêntrico Doc Brown:

“O Chris diz que foi, acho eu, a única vez que beijou uma rapariga num filme.”

(Lorraine e Doc partilharem o pódio de favoritos, afinal, faz todo o sentido.)

Beijos, traumas infantis e… Caroline in the City

Se para o público o beijo incestuoso entre Lorraine e Marty é um momento icónico (e desconfortável), para as filhas de Lea Thompson foi motivo de lágrimas.

“As minhas filhas ficaram traumatizadas por me ver a beijar homens”, contou, entre risos. “Quando eram pequenas, eu fazia o Caroline in the City e beijava um tipo novo todas as semanas. Começavam a chorar! Não me lembro sequer de ter mostrado os filmes a elas.”

Mesmo assim, as filhas cresceram a saber de cor algumas falas — prova de que certos filmes vivem para além da cassete, do DVD ou da Netflix. “É realmente uma alegria olhar para o público nestes encontros e ver que metade das pessoas nem sequer tinha nascido quando o filme saiu. Isso é mesmo muito fixe.”

O tempo passa, mas o DeLorean continua a voar

Ao fim de quatro décadas, Regresso ao Futuro mantém-se intemporal, mágico e cheio de coração. E Lea Thompson, com a sua doçura, humor e honestidade, continua a ser uma das grandes responsáveis por essa longevidade.

A verdade está aí: há filmes que simplesmente não envelhecem — apenas viajam no tempo.

6 Filmes Imperdíveis para Ver em casa este fim-de-semana!

Filmes com vampiros, presidentes musculados, musicais da Disney e patos contra extraterrestres — há para todos os gostos nas plataformas de streaming.

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Se gosta de filmes, adora maratonas de sofá e está sempre à procura do que ver a seguir, temos boas notícias: as principais plataformas de streaming (Netflix, Prime Video, Disney+, Max e até o Shudder) estão recheadas de novidades. E algumas são verdadeiras pérolas: desde comédias de acção com John Cena e Idris Elba a dramas africanos comoventes ou terror psicológico que dá que pensar.

Preparámos uma lista com 6 filmes novos e imperdíveis que pode ver right now, tanto em Portugal como no Brasil. Sim, já pode preparar as pipocas 🍿

🇵🇹🇧🇷 

Ash

Onde ver: Prime Video

Eiza González é uma astronauta que acorda num planeta alienígena, rodeada pelos cadáveres da sua tripulação, sem se lembrar de quem é — ou em quem pode confiar. Um thriller de ficção científica com paranoia, tripas e reviravoltas à antiga. Aaron Paul entra para complicar ainda mais as coisas.

🇵🇹🇧🇷 

The Day the Earth Blew Up

Onde ver: Max

Sim, leu bem: o destino do planeta está nas mãos (ou asas?) do Pato Daffy e do Porquinho Porky! Esta animação da Looney Tunes transforma dois funcionários de uma fábrica de pastilhas elásticas em improváveis heróis contra uma invasão alienígena. Humor absurdo? Sim. E funciona lindamente.

🇵🇹🇧🇷 

Frozen: O Musical da Brodway

Onde ver: Disney+

Os fãs de Frozen vão querer ver esta versão gravada da produção londrina da Disney. Samantha Barks (de Les Misérables) assume o papel de Elsa e prova que há mesmo algo de mágico em ver esta história a ganhar vida em palco. Sim, Let It Go nunca soou tão épico.

🇵🇹🇧🇷 

Heads of State / Chefes de Estado

Onde ver: Prime Video

John Cena é o Presidente dos EUA. Idris Elba é o Primeiro-Ministro britânico. E juntos, têm de travar uma ameaça global num autocarro turístico nos Himalaias. Uma comédia de acção descontraída, com piadas, murros e bromance diplomático. Diversão garantida.

🇵🇹🇧🇷 

The Old Guard 2

Onde ver: Netflix

Charlize Theron regressa como Andy, a imortal guerreira que agora tem de lidar com a sua própria mortalidade. Uma ameaça do passado (interpretada por Uma Thurman) promete destruir tudo. Baseado na BD de Greg Rucka, este segundo capítulo aposta forte nas emoções e na pancadaria bem coreografada.


🇵🇹🇧🇷 

Sinners

Onde ver: Max

Michael B. Jordan brilha (em dose dupla!) neste gangster horror musical vampírico de época realizado por Ryan Coogler. Dois irmãos regressam ao Mississippi para abrir um bar… mas são surpreendidos por uma invasão de vampiros. Um dos filmes mais estilizados e inesperados do ano.

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📌 Nota: A disponibilidade dos filmes pode variar entre Portugal e Brasil, mas todos estão acessíveis por streaming ou aluguer digital nas principais plataformas.

O Filme da Marvel Que Nunca Aconteceu… Mas Cujo Guarda-Roupa Acabou Num dos Maiores Filmes de Vampiros do Ano

O reboot de Blade está parado, mas o seu figurino já anda por aí — e com muito estilo — no novo filme de Ryan Coogler, Sinners.

O universo cinematográfico da Marvel está em pausa no que toca ao aguardado reboot de Blade, mas nem tudo está perdido. Afinal, uma parte muito concreta do projecto — o guarda-roupa — já encontrou nova vida no cinema… e logo no maior filme de vampiros do ano.

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Quem revelou este curioso “easter egg” foi Sev Ohanian, produtor do thriller Sinners, realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed), que partilha a figurinista Ruth E. Carter com o projecto adiado de Blade. E pelos vistos, a ligação foi mais literal do que se imaginava.

“A Ruth Carter estava a trabalhar no filme do Blade que acabou por não ser rodado”, contou Ohanian no podcast da ScreenCrush.

“Em certo ponto, esse filme ia explorar o passado — e ela já falou disto antes — precisamente na mesma época em que decorre Sinners. Por isso, ela tinha um armazém cheio de roupa de época.”

O que aconteceu a seguir é um daqueles momentos raros de generosidade inter-estúdios. Como Sinners estava prestes a arrancar com as filmagens e precisava urgentemente de figurinos adequados, a equipa contactou a Marvel — e obteve luz verde para comprar as peças ao preço de custo.

“Foi como: ‘Malta, temos de filmar este filme tipo amanhã.’ E a Marvel foi suficientemente generosa e simpática para nos deixar comprar aquilo tudo”, explicou Ohanian.

Vampiros, roupa vintage e um Blade que ainda não se fez

Embora os protagonistas de Sinners tenham figurinos originais, muitos dos figurantes surgem vestidos com roupas originalmente desenhadas para o novo Blade. É uma coincidência estilística saborosa — e um belo aproveitamento de recursos, diga-se.

Este pequeno detalhe torna-se ainda mais curioso quando recordamos que o reboot de Blade, anunciado em 2019 com Mahershala Ali como protagonista, tem enfrentado uma série de obstáculos. Entre as saídas dos realizadores Bassam Tariq e Yann Demange e as consequências da greve dos argumentistas em 2023, o projecto está em suspenso.

Aliás, Blade chegou a ser removido do calendário de estreias de 2025 pela própria Marvel. No entanto, Kevin Feige, presidente dos Marvel Studios, assegura que o personagem continua nos planos:

“Adoramos a personagem, adoramos a versão do Mahershala”, disse Feige em Novembro.

“E garantimos que, sempre que há uma mudança de direcção num projecto ou ainda estamos a perceber como encaixá-lo no calendário, o público é informado. Mas posso garantir que o Blade vai mesmo entrar no MCU.”

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Uma peça de roupa, duas histórias

No fim, o guarda-roupa pensado para um caçador de vampiros lendário acabou vestido por… figurantes num outro filme de vampiros. E isso, na sua estranha circularidade, parece fazer todo o sentido. Quem sabe se estas roupas não vão mesmo acabar por ter mais horas de ecrã do que o próprio Blade de Mahershala Ali?

Jenna Davis Está a Dominar 2025: De Boneca Assassina a Estrela Country — e Sempre com Spunk

Ela deu voz à M3GAN. Agora, está a conquistar o TikTok com o hino de separação mais selvagem do ano.

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Texas, TikTok e Terror: a fórmula improvável de uma nova estrela

@itsjennadavis #stitch with @noah ☾*✲⋆. ♬ original sound – Jenna Davis

Jenna Davis tem apenas 21 anos, mas já viveu várias vidas — na internet, na música, no cinema… e no armário do seu quarto. Foi aí, no chão da sua “casa-estúdio improvisada”, que gravou a audição para M3GAN, o fenómeno de terror de 2023 onde deu voz à boneca homicida mais carismática desde Chucky. Agora, ela volta a vestir a pele (ou os circuitos) de M3gan na sequela M3GAN 2.0, estreada nos cinemas a 27 de junho de 2025. E, como se isso não bastasse, lançou no mesmo dia o seu primeiro álbum country, Where Did That Girl Go? — com um single viral que já é a nova banda sonora de corações partidos na internet.

“Miss Wannabe”: o novo hino do despeito no TikTok

O seu tema “Miss Wannabe” está a rebentar no TikTok — uma canção cheia de malícia, vingança e aquele toque country-pop que nos lembra Carrie Underwood em “Before He Cheats”. Com letras como “She’s a fake veneer and I’m the real dang thing” ou “I pity pretty little miss wannabe”, Jenna Davis mostra que cresceu — e que já não canta baladas de pré-adolescente, mas narrativas afiadas como facas.

Não é só a letra que está a dar que falar. São os milhares de vídeos de criadoras a usar o tema para expor traições, ex-namorados e desilusões. E Jenna sabe: “A autenticidade vale mais do que qualquer produção. As pessoas querem ver quem tu és.”

De criança nas redes ao palco da música country

Antes de ser uma voz assassina ou a nova estrela country, Jenna era a “miúda dos vídeos virais” que cantava em pátios de garagem e olhava diretamente para a câmara com olhos intensos (“estás a olhar para a minha alma?”, perguntavam os comentários). Ela era estranha, adorável e descomplicada — e é isso que a tornou impossível de ignorar.

Essa naturalidade continuou quando passou a criar conteúdo estilo “influencer”, com desafios malucos e vídeos editados a alta velocidade. “Queria que as pessoas conhecessem a Jenna por ser a Jenna. Não por ser uma personagem inacessível”, explica.

M3gan: a vilã com mais estilo da IA

Em M3GAN 2.0, Davis volta ao papel da boneca que parece saída de uma festa de aniversário da Barbie, mas com intenções mais… letais. Agora, o perigo vem de outra boneca ainda mais mortal — e M3gan transforma-se em protetora de Cady, a jovem humana que tenta manter a sua sanidade enquanto tudo à volta entra em colapso.

Davis admite que dar voz à personagem foi “estranhamente natural”, porque M3gan é muito mais do que uma vilã. “Ela é espirituosa, sassy, sarcástica… tem camadas! E isso é o que a torna tão divertida de interpretar.”

Talvez porque Jenna também tem essas camadas: é cantora, atriz, criadora de conteúdos e, acima de tudo, alguém que tem crescido diante das câmaras — mas sempre à sua maneira. Sem vergonha de ser “a miúda estranha” e agora sem medo de ser uma mulher com algo a dizer.

Gene Autry no sangue, Dolly Parton no coração

Jenna cresceu com Shania Twain, Patsy Cline e Dolly Parton aos berros pela casa — culpa da mãe, professora de canto, que a mergulhou no universo da música country ainda em criança. E apesar de se ter mudado do Texas para Los Angeles, Jenna nunca abandonou essas raízes.

Ah, e não esquecer: é parente de Gene Autry, o lendário cowboy cantor. Está-lhe no ADN.

Jenna Davis: um futuro muito longe de ser previsível

Entre canções vingativas, androides assassinas e milhões de seguidores, Jenna Davis está a viver o seu momento. E o mais impressionante? Parece estar a fazer tudo nos seus próprios termos. Sem pressa, sem fórmulas, sem pedir licença.

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E com “Miss Wannabe” a crescer como um incêndio em rede social seca, e M3GAN 2.0 a atrair fãs do terror mais excêntrico, parece que a antiga miúda de tranças e vídeos amadores acabou mesmo por “ir grande” — em vez de ir para casa.

Steven Spielberg Reviu “Tubarão” 50 Anos Depois… e Finalmente Gostou!

Meio século após ter reinventado o cinema de Verão, o realizador decidiu encarar o monstro de frente — sem gritar “corta!”

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Uma Sessão Especial, Um Momento Histórico

Há 50 anos, a 20 de Junho de 1975, estreava um filme que mudaria Hollywood para sempre: Tubarão (Jaws). Com um tubarão mecânico temperamental, uma rodagem desastrosa e um jovem Steven Spielberg a perder o sono, ninguém imaginava que aquele thriller aquático se tornaria um fenómeno cultural e daria início ao conceito de blockbuster de verão. Mas agora, passadas cinco décadas, o próprio Spielberg sentou-se — sozinho — para rever o filme que lançou a sua carreira. E, surpreendentemente… gostou do que viu.

Foi durante a inauguração da nova sala de cinema com o seu nome dentro dos Universal Studios que Spielberg revelou à Deadline que, contra o seu hábito, decidiu ver um dos seus próprios filmes. E não um qualquer: o seu filme. “Não vejo os meus filmes”, confessou, “mas estava sozinho… e passei uma cópia realmente boa do Tubarão a 20 de junho”.

Terror nas Águas e nos Bastidores

Rever Tubarão neste dia não foi por acaso. Spielberg quis enfrentar os seus próprios fantasmas, aqueles que assombraram a produção do filme. A rodagem deveria ter durado 55 dias — estendeu-se por uns caóticos 159. O lendário tubarão mecânico falhava constantemente, o oceano era um pesadelo logístico, e o orçamento duplicou. Foi o verdadeiro inferno na água. “Queria ver se conseguia chegar ao fim sem reviver os pesadelos de fazer o filme”, explicou.

O realizador revelou que, só agora, conseguiu ver Tubarão como um espectador: “Foi a primeira vez que alguma vez vi Tubarão como espectador, não como cineasta”. E como foi a experiência? “Gostei!”, respondeu com um sorriso.

Um Marco do Cinema que Mudou Tudo

Tubarão não foi apenas um sucesso — foi uma revolução. Com uma estreia simultânea em centenas de salas e uma campanha de marketing televisiva massiva (inédita para a época), o filme arrecadou mais de 260 milhões de dólares nas bilheteiras — o equivalente a mais de mil milhões nos dias de hoje. Nem Avatar (2009) conseguiu superar esse feito nos EUA.

O impacto foi tão profundo que redefiniu para sempre o modelo de lançamentos em Hollywood. E, claro, deu-nos uma das bandas sonoras mais reconhecíveis da história do cinema, da autoria de John Williams, e três Óscares: Melhor Montagem, Som e Banda Sonora.

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O Homem Que Nos Fez Ter Medo de Ir à Água

Ver Spielberg a revisitar Tubarão não é apenas um gesto nostálgico — é o reconhecimento de um criador que finalmente consegue apreciar a sua própria obra, sem as dores da memória a turvarem a imagem. Meio século depois, o filme continua tão tenso, tão eficaz, tão icónico quanto em 1975. E agora, podemos dizer com segurança: até o próprio Spielberg está de acordo.

Fuga de Espadas e Spoilers: Trailer de “The Odyssey”, de Christopher Nolan, Vaza Online Antes do Tempo

Com um elenco de estrelas e 250 milhões de dólares em jogo, o novo épico mitológico do realizador de “Oppenheimer” promete ser a maior odisseia cinematográfica dos últimos tempos

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Trailer Exclusivo nos Cinemas… Mas Não por Muito Tempo

Christopher Nolan é conhecido por tratar os seus filmes como experiências cinematográficas no verdadeiro sentido da palavra. E com The Odyssey, o seu ambicioso épico inspirado na obra clássica de Homero, não foi diferente: o teaser trailer foi lançado exclusivamente nas salas de cinema antes das sessões de Jurassic World: Rebirth. A ideia? Ver o trailer como deve ser — em grande ecrã, com som ensurdecedor e a devida reverência.

Só que… bem, vivemos em 2025, não em Ítaca. E poucos minutos depois das primeiras sessões de Jurassic World, o teaser começou a circular (em má qualidade, claro) nas redes sociais — com destaque para o X (antigo Twitter). A Universal e o próprio Nolan não ficaram satisfeitos, mas o mundo já teve um vislumbre daquela que poderá ser a produção mais ambiciosa da carreira do realizador.

Um Teaser Enigmático com Vozes, Sombras e Estrelas

O teaser, ainda que breve, deixa o público com o apetite bem aguçado. Abre com imagens de um oceano escuro, enquanto uma voz masculina — num tom quase bíblico — murmura:

“Escuridão. A lei de Zeus em ruínas. Estou sem rei desde que o meu mestre morreu. Ele sabia que era uma guerra impossível. E mesmo assim, venceu-a.”

Segue-se uma cena entre Tom Holland, que interpreta Telémaco, o filho de Odisseu, e Jon Bernthal, numa personagem ainda não identificada, mas que dispara com intensidade para uma sala cheia:

“Quem tem uma história sobre Odisseu? Tu? Tens uma história? Dizem que ele é rico. Dizem que é pobre. Dizem que morreu. Dizem que está preso.”

Depois, vemos um corpo à deriva em madeira no mar. Será Matt Damon, como Odisseu? Tudo indica que sim.

Um Elenco de Sonho e um Realizador em Estado de Graça

Além de Holland, Bernthal e Damon, The Odyssey conta com um elenco que parece saído de um sonho molhado de Hollywood: Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o, Robert Pattinson, Charlize Theron e Mia Goth. É, sem dúvida, o mais estrelado filme de Nolan — e o mais caro também: o orçamento ronda os 250 milhões de dólares.

Filmado integralmente com câmaras IMAX e rodado em locações na Grécia, Itália e Marrocos, The Odyssey promete ser uma experiência sensorial, visual e sonora sem paralelo. A história, claro, é inspirada no clássico grego: o rei de Ítaca, após a vitória na Guerra de Troia, tenta regressar a casa e enfrenta monstros, feiticeiras, sereias e até uma descida ao Submundo.

Nolan em Modo Homérico

Se Oppenheimer já mostrou que Christopher Nolan pode transformar um drama histórico em bilheteira bilionária, o salto para a fantasia mitológica parece um próximo passo natural — e arriscado. Mas Nolan é dos poucos realizadores cujo nome, por si só, atrai multidões. E com um elenco destes e uma produção à escala épica, não será de admirar se The Odyssey for o evento cinematográfico de 2026.

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A estreia está marcada para 17 de Julho de 2026. Até lá, os deuses do Olimpo que impeçam mais fugas online.

Reddit Mudou o Multiverso: Jon Watts Revela Como Fãs Descobriram o Final Original de “Spider-Man: No Way Home”

Realizador teve de mudar a entrada de Tobey Maguire e Andrew Garfield no filme… porque a Internet adivinhou tudo antes do tempo

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Spider-Spoilers: A Vingança dos Nerds

Num universo onde nem os segredos da Marvel estão a salvo, Jon Watts, o realizador de Spider-Man: No Way Home, confessou que teve de alterar uma das cenas mais esperadas do filme… por culpa de um fã no Reddit. Durante uma conversa no Mediterrane Film Festival com o Collider, Watts revelou que a forma como Tobey Maguire e Andrew Garfield seriam inicialmente introduzidos foi cancelada por ter sido “adivinhada com precisão assustadora” pelos internautas.

O Plano Original? Dramático, Emocional… e Demasiado Previsto

Segundo Watts, o plano inicial era fazer com que os dois antigos Homens-Aranha aparecessem logo após a morte de Tia May, num momento sombrio e tocante: Peter (Tom Holland) estaria devastado num telhado, e duas portas mágicas do Doutor Estranho abririam caminho para Maguire e Garfield surgirem em cena.

Mas a magia estragou-se antes do tempo — ou melhor, os fãs de Reddit entraram em acção. “Vi uma arte feita por fãs no Reddit que era exatamente o que estávamos a planear filmar”, contou o realizador. “Era um telhado, estava triste, duas portas do Doutor Estranho e os dois Homens-Aranha a sair. E pensei: ‘Pronto, está estragado. Já não podemos fazer isto’”.

A Solução? Surpresa na Casa da Avó

Foi então que Jon Watts decidiu mudar tudo e surpreender o público. “Pensei: ‘O que é que ninguém espera?’”, explicou. “E a resposta foi óbvia: ‘Tê-los a aparecer na casa da avó filipina do Ned, no Queens’. Duvido que alguém tenha feito fan art disso.”

E assim nasceu a cena inesperada, cheia de humor e humanidade, que acabou por conquistar os fãs. Não só pela surpresa, mas porque, segundo Watts, “foi a primeira vez que saímos da narrativa directa do Peter de Tom Holland e entrámos num momento mais lúdico e desconcertante.”


Maguire e Garfield Deram Vida (E Ideias) aos Seus Aranhas

Os argumentistas Chris McKenna e Erik Sommers também revelaram que Maguire e Garfield tiveram um papel activo na construção das suas personagens e no impacto que teriam na narrativa de Holland. “Eles tinham ideias maravilhosas que elevaram tudo”, disse Sommers. McKenna acrescentou: “Há um momento moral crucial no clímax do filme que é moldado pelas ideias deles. Trouxeram muito do que acreditavam que as suas versões do Spider-Man podiam acrescentar à história.”


E Agora, o Futuro: “Spider-Man: Brand New Day” Está a Caminho

Com tudo isto, a fasquia ficou altíssima para o quarto filme de Tom Holland como Peter Parker. Intitulado Spider-Man: Brand New Day, o próximo capítulo será realizado por Destin Daniel Cretton (Shang-Chi), com McKenna e Sommers de regresso ao argumento. Os detalhes ainda estão envoltos em sigilo — como seria de esperar —, mas se depender da comunidade Reddit… talvez já haja fan art suficiente para obrigar o realizador a mudar tudo outra vez.

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Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

🎬 Ryan Gosling regressa ao espaço profundo numa missão desesperada para salvar a Terra. “Projeto Hail Mary”, a aguardada adaptação do best-seller de Andy Weir, já tem trailer e estreia marcada para março de 2026. No elenco, destaca-se também a presença de Sandra Hüller, a actriz alemã que conquistou a crítica mundial em 2023 com Anatomia de uma Queda e A Zona de Interesse.

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Depois de ter dado vida ao enigmático K em Blade Runner 2049 e ao histórico Neil Armstrong em O Primeiro Homem na Lua, Ryan Gosling prepara-se para mais uma aventura interplanetária — desta vez como Ryland Grace, um professor de ciências que acorda numa nave a anos-luz da Terra… sem qualquer memória de quem é, ou por que razão está ali.

Realizado pela dupla Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos nomes por detrás de sucessos como O Filme LEGO e Agentes Universitários — Projeto Hail Mary é uma produção da Amazon MGM Studios e marca o regresso destes dois cineastas à cadeira da realização depois de mais de uma década. A dupla tinha sido afastada de Han Solo: Uma História de Star Wars em 2018, sendo substituída por Ron Howard, mas promete redimir-se com esta ambiciosa aventura espacial.

O trailer, divulgado esta segunda-feira, dura cerca de três minutos e já começa a levantar o véu sobre a história: Ryland Grace encontra-se sozinho no espaço com uma missão impossível — resolver o mistério de uma substância que ameaça destruir o Sol e, com ele, a vida na Terra. Com o tempo, a memória começa a regressar e Ryland percebe que a salvação do planeta depende apenas de si… ou talvez não completamente, pois uma inesperada amizade poderá ser a chave para o sucesso da missão.

Esta será a primeira incursão de Sandra Hüller em grandes produções de Hollywood, depois de ter sido aclamada internacionalmente em 2023 e nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. A sua presença em Projeto Hail Mary acrescenta um peso dramático a um filme que promete conjugar ficção científica com emoção, suspense e uma boa dose de engenho científico.

Adaptado do livro homónimo de Andy Weir — autor de Perdido em Marte, que originou o filme de Ridley Scott com Matt Damon —, Projeto Hail Mary tem estreia marcada para 20 de Março de 2026. Contudo, há rumores crescentes de que a data poderá ser antecipada, dado o nível de finalização aparente do filme e o detalhe revelado no trailer.

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Num contexto cinematográfico cada vez mais saturado de franquias e super-heróis, este poderá ser o grande épico de ficção científica dos próximos anos — com Ryan Gosling a assumir o protagonismo de um homem comum colocado perante uma responsabilidade verdadeiramente cósmica.

Final de “Squid Game” Deixa os Fãs em Choque com Participação Inesperada

O último episódio da série sul-coreana traz uma reviravolta e uma nova personagem… com um rosto bem conhecido de Hollywood

🎭 Squid Game despediu-se dos ecrãs — pelo menos por agora — com um final surpreendente que está a incendiar as redes sociais. A terceira temporada da série de sucesso da Netflix chegou a 27 de junho com seis novos episódios e, como seria de esperar, o último capítulo não poupou nas emoções… nem nas surpresas.

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Mas foi nos minutos finais que aconteceu o verdadeiro choque para os fãs: uma nova personagem entra em cena, vinda diretamente das ruas de Los Angeles — e é interpretada por uma das maiores estrelas de Hollywood. 😱

⚠️ Spoilers ligeiros a partir daqui — mas sem revelar detalhes-chave da trama.

Uma nova recrutadora, um novo jogo?

Depois do sangue, das alianças, das traições e dos dilemas morais levados ao limite, Squid Game fecha o pano com uma imagem carregada de simbolismo: alguém — aparentemente em desespero — está a ser abordado para jogar o já famoso jogo do ddakji.

Mas desta vez, o cenário não é Seul. É… Los Angeles. E quem está a recrutar não é o habitual Gong Yoo. É… ela. Uma atriz premiada, com um carisma absolutamente magnético, que surge de fato e gravata num beco californiano a repetir os mesmos gestos com que começou a história há três temporadas.

“Achámos que ter uma mulher como recrutadora seria mais dramático e intrigante”, explicou o criador Hwang Dong-hyuk ao Tudum, o site oficial da Netflix.

E acrescenta: “Precisávamos de alguém capaz de dominar o ecrã com apenas uma ou duas palavras — e foi exatamente isso que ela fez. Quem não gosta dela?”

Sim, estamos a falar de Cate Blanchett, vencedora de dois Óscares, e agora, aparentemente, parte do universo Squid Game.

Uma presença curta, mas poderosa

A participação é breve, mas absolutamente impactante. Segundo o criador, a ideia era criar um contraste e uma continuidade ao mesmo tempo: se Gong Yoo representava o lado coreano da organização, Blanchett aparece como o rosto internacional — e é difícil imaginar melhor escolha.

O próprio Front Man (Lee Byung-hun), personagem que sobreviveu às três temporadas, parece surpreendido quando a vê. A forma como a câmara a apresenta, a sua linguagem corporal e o famoso som do ddakji a bater no chão transformam uma simples cena numa promessa de que o jogo… pode estar longe de ter terminado.

E agora? Vai haver uma quarta temporada?

Oficialmente, a Netflix ainda não confirmou uma continuação. Mas com o sucesso global, a expansão para outras geografias e uma nova personagem misteriosa, tudo aponta para que este possa ser o início de um novo ciclo — talvez com uma escala mais global, mais perigosa… e ainda mais viciante.

Onde ver Squid Game?

As três temporadas de Squid Game estão disponíveis em exclusivo na Netflix em Portugal, no Brasil e em praticamente todos os mercados internacionais.

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Conclusão

Com uma reviravolta de última hora e uma participação surpresa digna de tapete vermelho, Squid Game provou mais uma vez que sabe jogar com as emoções e expectativas do público. E se esta for mesmo a despedida, é uma saída com estrondo. Mas se for apenas o começo de algo maior… então o mundo que se prepare. O jogo pode ter só começado.

O Mistério Está Lançado: “Smoke” Chega à Apple TV+ e Põe Taron Egerton a Caçar Incendiários

A nova minissérie inspirada em crimes verídicos promete incendiar o interesse dos fãs de true crime e thrillers policiais

🔥 Dois incendiários em série. Um detetive atormentado. Uma cidade em chamas. Este é o ponto de partida de Smoke, a nova aposta da Apple TV+ que estreou a 27 de junho com os dois primeiros episódios — e que promete deixar-nos a arder por mais, todas as sextas-feiras.

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Depois do sucesso de Black Bird, Taron Egerton volta a mergulhar no submundo do crime em mais uma criação de Dennis Lehane, um mestre do noir moderno e autor de Mystic River e Shutter Island. Desta vez, o foco está nos incêndios criminosos — e nas mentes perigosamente brilhantes por detrás do fumo.

Baseada em factos reais e num podcast de culto

Smoke é inspirada no podcast Firebug, que investigou um caso verídico e arrepiante envolvendo dois incendiários em série que espalharam o caos em várias comunidades. Lehane pega nesse material inflamável e transforma-o numa minissérie de nove episódios passada numa cidade fictícia — Umberland — que mais parece uma Seattle alternativa com o céu sempre coberto por nuvens (e cinzas).

Egerton no centro do incêndio

Taron Egerton assume o papel de um detetive perturbado, à beira da ruína emocional, que se junta a um especialista em fogos (o enigmático investigador interpretado por John Leguizamo) para tentar travar os ataques devastadores que assolam a cidade. Entre os suspeitos e o fumo, a verdade teima em escapar.

O elenco é de luxo: Jurnee Smollett, Greg Kinnear e Anna Chlumsky emprestam peso dramático a uma narrativa que mistura tensão, psicologia criminal e a sensação constante de que tudo pode rebentar — ou arder — a qualquer momento.

Ah, e para os melómanos: o tema de abertura é assinado por Thom Yorke, o vocalista dos Radiohead. Escusado será dizer que a atmosfera sonora está à altura da cinematografia obscura.

Thriller psicológico ou estudo de carácter?

Mais do que uma simples caçada ao criminoso, Smoke coloca-nos dentro das cabeças das personagens. O foco não está apenas no “quem fez isto?”, mas sim no “porque é que alguém faria isto?”. Com planos demorados, diálogos intensos e aquela típica tensão que Dennis Lehane sabe orquestrar como poucos, a série posiciona-se como um dos grandes destaques do verão televisivo.

E, se a estrutura semanal te parece antiquada, acredita: cada episódio deixa pistas, reviravoltas e cliffhangers suficientes para justificar a espera.


Onde ver Smoke?

A série está disponível em exclusivo na Apple TV+, com os episódios a estrearem todas as sextas-feiras. Neste momento, já estão disponíveis os dois primeiros episódios.

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Vale a pena?

Se gostaste de MindhunterTrue Detective ou Black Bird, então Smoke é provavelmente o teu próximo vício. Inteligente, tenso e cheio de fumo (mas com muito fogo por detrás), é uma história que nos obriga a olhar o mal de frente — e tentar percebê-lo antes que ele nos consuma.

Vê de seguida o inside look:

Um Filme de Terror Com Apenas 8 Anos Está a Ser Chamado o Melhor do Século

Mais de 500 atores e realizadores votaram… e a escolha pode surpreender

No mundo do cinema, listas e rankings há muitos. Mas quando são 500 atores, realizadores e profissionais da indústria a escolherem os 100 melhores filmes do século XXI, talvez valha a pena prestar atenção. Foi isso que aconteceu numa iniciativa especial do The New York Times, que revelou uma lista recheada de nomes de peso — e onde o filme de terror mais bem colocado é uma obra com apenas oito anos.

E não, não estamos a falar de um clássico dos anos 2000 nem de um remake cheio de efeitos especiais. Estamos a falar de um pequeno fenómeno que nasceu do cérebro de um comediante, venceu um Óscar de Melhor Argumento Original e transformou o seu criador num dos novos mestres do terror: Get Out – Foge, de Jordan Peele.

Este thriller psicológico lançado em 2017 ficou em 8.º lugar no ranking global, à frente de qualquer outro título do género. Superou obras como Under the Skin (69.º), Let the Right One In (70.º) e Black Swan (81.º), estabelecendo-se assim como o grande campeão do terror do século XXI, segundo a lista.

Terror com mensagem

Get Out conta a história de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem afro-americano que vai conhecer a família da sua namorada branca (Allison Williams). O que parecia ser um fim-de-semana desconfortável transforma-se num pesadelo, com revelações cada vez mais inquietantes. O filme mistura crítica social, sátira, suspense e momentos verdadeiramente assustadores. Tudo isso com um orçamento de apenas 4,5 milhões de dólares e uma receita mundial de mais de 255 milhões.

“Usando a escuridão da minha imaginação, havia tantas formas deste filme correr mal”, explicou Jordan Peele, na altura. “E se os brancos não quisessem ver o filme porque tinham medo de serem vilanizados com negros na sala? E se os negros não quisessem vê-lo porque não queriam estar sentados ao lado de brancos enquanto um negro era vitimado no ecrã?”

A verdade é que Get Out superou todos esses medos — e tornou-se um marco. Para muitos, incluindo estes 500 votantes, é o exemplo máximo de como o cinema de terror pode ser inteligente, político, socialmente relevante… e aterrador.

Onde ver 

Get Out

 em Portugal e no Brasil?

Em Portugal, o filme está disponível para aluguer ou compra nas plataformas Apple TV, YouTube e Google Play. Também pode surgir ocasionalmente nos canais TVCine ou em catálogo da HBO Max, embora não esteja fixamente presente.

No BrasilGet Out (intitulado Corra!) está disponível no catálogo da GloboPlay, e pode também ser alugado na Apple TV e Amazon Prime Video.

O topo da lista?

Apesar do destaque de Get Out, o filme número 1 da lista é Parasitas, de Bong Joon-ho — vencedor da Palma de Ouro em Cannes e do Óscar de Melhor Filme. Outros títulos no top incluem There Will Be BloodMoonlightEternal Sunshine of the Spotless MindNo Country for Old MenMulholland Drive e The Social Network.

Mas a posição de Get Out tem outro impacto: é o único filme de terror no top 10. Uma afirmação poderosa de que o género pode — e deve — ser levado a sério.

“28 Anos Depois” Passa a Marca dos 100 Milhões e Já É o Maior Sucesso da Trilogia

O regresso de Danny Boyle ao universo dos zombies está a dar frutos — e a prometer ainda mais sangue no futuro

Quem diria que uma pandemia de “raiva cinematográfica” continuaria a contagiar bilheteiras mais de duas décadas depois? 28 Years Later, a aguardada sequela de 28 Days Later (2002) e 28 Weeks Later (2007), não só chegou aos cinemas com impacto, como já ultrapassou a marca simbólica dos 100 milhões de dólares de receita mundial.

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Com um fim de semana que somou mais 9,7 milhões nos Estados Unidos e uns sólidos 13,7 milhões no mercado internacional, o filme já arrecadou 103 milhões a nível global — e isto após apenas duas semanas em cartaz.

Não é apenas um marco simbólico. É também um feito histórico dentro da própria trilogia, ultrapassando 28 Days Later ($83M) e 28 Weeks Later ($64M), embora seja importante notar que estes foram filmes com orçamentos bastante inferiores.

Os zombies ainda mordem forte

Apesar da concorrência de peso — como F1, o novo filme de corridas de Brad Pitt, e M3GAN 2.0, a sequela da boneca assassina —, 28 Years Later manteve-se firme no top do box office. A queda de 68% em relação à semana de estreia (30 milhões nos EUA) poderia levantar alarmes, mas internacionalmente a descida foi bem mais suave (49%).

E há outro fator a jogar a seu favor: a má prestação de M3GAN 2.0 acabou por libertar muitos fãs do terror para outras opções mais… putrefactas.

A história (e o elenco) renascem

A nova entrada na saga passa-se quase três décadas após a primeira infeção do chamado rage virus e acompanha um grupo de sobreviventes numa ilha isolada, até que um pai e o seu filho partem numa missão ao continente. O elenco é de luxo: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell, Ralph Fiennes e o estreante Alfie Williams.

Mas o que está realmente a entusiasmar os fãs é a promessa de um regresso: o personagem de Cillian Murphy (Jim), que deu início a tudo em 28 Days Later, poderá regressar no próximo capítulo. O próprio Boyle deixou claro que isso depende da performance comercial deste filme — e por agora, tudo indica que o regresso está bem encaminhado.

O que vem a seguir?

A Sony tem um plano bem definido para esta nova trilogia. A próxima paragem será 28 Years Later: The Bone Temple, já filmado e com estreia marcada para janeiro de 2026, realizado por Nia DaCosta (Candyman). E, claro, todos os olhos estão postos no eventual capítulo final — com Boyle de volta à cadeira de realizador e Murphy no centro da ação.

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Com um orçamento de 60 milhões, o filme ainda tem algum caminho a percorrer até gerar lucro direto. Mas se atingir os 150 milhões de dólares globais, o objetivo da Sony estará cumprido. Para já, 28 Years Later está bem lançado. E os zombies continuam a morder.