“Mentes Brilhantes”: A Viagem à Mente Humana Que Vai Marcar o Verão dos TVCine

Zachary Quinto dá vida ao excêntrico e genial Dr. Oliver Wolfson, numa série inspirada na vida e obra de Oliver Sacks.

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Preparem-se para mergulhar nas profundezas do cérebro humano com “Mentes Brilhantes” (Brilliant Minds), a nova série médica que promete ser uma das grandes apostas televisivas deste verão. Protagonizada por Zachary Quinto (Star TrekHeroes), a produção estreia-se em exclusivo nos TVCine Emotion, esta segunda-feira, 1 de julho, às 22h10, com novos episódios todas as segundas-feiras à mesma hora.

Com um elenco de luxo e uma premissa arrebatadora, a série parte da vida e trabalho de Oliver Sacks, o célebre neurologista e escritor britânico que revolucionou a forma como o público olha para as doenças neurológicas. Em “Mentes Brilhantes”, o nome da personagem muda para Dr. Oliver Wolfson, mas o espírito provocador, curioso e profundamente humano de Sacks está todo lá — e Zachary Quinto assume esse legado com uma intensidade e sensibilidade notáveis.

Uma Nova Visão Sobre a Medicina e a Condição Humana

Dr. Oliver Wolfson é tudo menos um médico convencional: excêntrico, intuitivo e apaixonado pelos seus pacientes, Wolfson acredita que os sintomas neurológicos não são apenas falhas, mas portas para o entendimento mais profundo da mente humana. E é essa filosofia que o guia, mesmo quando a comunidade médica tradicional o vê como um risco ou uma anomalia.

A narrativa da série desenrola-se dentro do hospital onde Wolfson trabalha, mas cada episódio leva-nos para fora das fronteiras do convencional. Aqui, a neurologia cruza-se com a poesia, a música, a memória e os recantos mais insólitos da identidade pessoal. O resultado? Uma série que tanto emociona como fascina.

Um Elenco de Primeira Linha

Além de Zachary Quinto no papel principal, a série conta ainda com interpretações de Tamara Podemski (Three Pines), Sammy Fourlas (Unstable), Ashleigh LaThrop (The Handmaid’s Tale) e Spencer Rashad, entre outros. Um conjunto de atores com presença carismática e versatilidade dramática que garantem densidade emocional e autenticidade à série.

Realidade, Ficção e Emoção

Com produção da Universal TelevisionBrilliant Minds é mais do que uma série médica — é uma reflexão sobre o que significa viver com a diferença, sobre como a ciência pode coexistir com a empatia e, sobretudo, sobre como o cérebro humano continua a ser o maior dos mistérios.

A série promete comover, desafiar e abrir conversas sobre temas que muitas vezes são deixados à margem da televisão generalista: desde síndromes raras e traumas cerebrais até à importância da escuta ativa na medicina.

“Mentes Brilhantes” estreia segunda-feira, 1 de julho, às 22h10 no TVCine Emotion.

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Não percas esta viagem fascinante ao coração da neurologia… e da humanidade.

“Five Nights At Freddy’s – O Filme” Assombra os Canais TVCine com Estreia Imperdível

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

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Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

O filme, com selo da Blumhouse (a produtora responsável por sucessos como M3GAN e The Black Phone), foi um autêntico terramoto nas bilheteiras: só no primeiro fim de semana arrecadou 130 milhões de dólares a nível mundial, tornando-se instantaneamente num dos maiores êxitos do cinema de terror da década. Um feito notável para uma obra baseada num jogo de computador criado em 2014 por Scott Cawthon.

Uma história de pesadelo (literalmente)

Em Five Nights At Freddy’s: O Filme, seguimos Mike (interpretado por Josh Hutcherson), um jovem perturbado que aceita o emprego de segurança noturno no restaurante Freddy Fazbear’s Pizza — um espaço há muito encerrado e envolto em rumores sinistros. Acontece que, durante a noite, os animatrónicos do restaurante parecem ter vida própria… e intenções assassinas. O que começa como um simples turno noturno rapidamente se transforma numa luta aterradora pela sobrevivência.

O elenco conta ainda com Matthew Lillard (Scream), Elizabeth Lail (You), Piper Rubio e Mary Stuart Masterson. A realização está a cargo de Emma Tammi, que conduz esta descida ao inferno com atmosfera densa e tensão crescente, fiel ao espírito do jogo original.

Terror para toda uma geração

Five Nights At Freddy’s é mais do que um filme: é um fenómeno geracional. O jogo original captou a imaginação (e os gritos) de milhões, com a sua premissa simples mas altamente eficaz: sobreviver cinco noites num local assombrado por bonecos animatrónicos assassinos. A adaptação para o grande ecrã mantém o ADN do jogo, mas oferece uma narrativa mais rica, expandindo o universo de Freddy Fazbear com novos sustos e revelações.

Para os fãs do jogo, é uma oportunidade de ver os seus pesadelos favoritos ganharem vida com efeitos práticos impressionantes e cenários arrepios na espinha. Para os que chegam agora ao universo de Freddy’s… boa sorte.

Marcação obrigatória com o medo

A não perder: Five Nights At Freddy’s: O Filme, dia 27 de junho, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top. Depois, disponível no TVCine+, para que ninguém escape ao susto. Recomendado para quem gosta de terror, nostalgia de videojogos… ou precisa de um bom motivo para deixar a luz acesa durante a noite.

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📺 Estreia: 27 de junho | 21h30 | TVCine Top

“Cardo”: O Vazio, a Rebeldia e o Grito Silencioso de uma Geração Perdida

🎬 Cardo não é uma série confortável. E ainda bem.

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A aclamada produção espanhola criada por Claudia Costafreda e Ana Rujas — também protagonista — chega finalmente a Portugal com estreia marcada para 26 de junho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+. Depois do sucesso de Veneno e da ousada A Messias, os produtores executivos Javier Ambrossi e Javier Calvo (Los Javis) voltam a entregar-nos uma série intensa, dolorosa e necessária.

A história de María, uma ferida aberta

María é uma mulher madrilena com quase 30 anos que vive num limbo existencial. Sem rumo, presa em ciclos de autodestruição, vícios e relações tóxicas, odeia o próprio corpo e usa-o como moeda de troca em busca de algo que nunca encontra: sentido. Quando decide ajudar Puri, uma florista septuagenária prestes a fechar o seu negócio de bairro, parece encontrar um fio de redenção. Mas tudo muda — e intensifica-se — após um acidente que a obriga a confrontar o maior dos seus fantasmas: ela própria.

Cardo mergulha sem filtros no vazio que assola a geração nascida nos anos 90 — uma geração toldada por incertezas, saturada de promessas falhadas e consumida por uma necessidade desesperada de ser amada e validada.

Uma série que nos desafia a olhar de frente

Não há romantização no retrato de María. O guião afasta-se de fórmulas fáceis e aposta na autenticidade crua, quase documental. A câmara aproxima-se demais, não para chocar, mas para revelar a humanidade ferida por trás da alienação.

Estreada no Festival de San Sebastián, Cardo foi amplamente aplaudida por críticos espanhóis e rapidamente se tornou um fenómeno de culto. A primeira temporada — agora exibida pela primeira vez em Portugal — é o início de uma narrativa dividida em dois blocos intensos, com atuações memoráveis de Clara Sans, Diego Ibáñez, Pilar Gómez e Nur Olabarria.

Um espelho que muitos evitam

Ao contrário de tantas séries que pintam a juventude como algo leve ou aspiracional, Cardo é um espelho de altos contrastes. Mostra-nos o que preferimos ignorar: a banalidade do sofrimento, a busca constante por dopamina, e o isolamento emocional num mundo onde estamos todos “conectados”.

Mas também há luz. Há momentos de ternura, pequenos gestos de humanidade e beleza no caos. A florista Puri, por exemplo, torna-se uma figura de resistência — não só à gentrificação do bairro, mas à ideia de que a velhice é invisível.

Um retrato geracional que vai incomodar — e ainda bem

Se és fã de séries como EuphoriaSkins ou Veneno, prepara-te para algo ainda mais cru, mais europeu e, por isso mesmo, mais próximo. Cardo não te dá respostas. Mas obriga-te a fazer perguntas — e a sentir.

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A série estreia todas as quintas-feiras no TVCine Edition e está também disponível on-demand no TVCine+. Uma proposta imperdível para quem procura mais do que entretenimento: para quem procura verdade.

Santuário: A Série Distópica Que Vai Deixar os Espectadores a Arfar por Respostas

📺 Estreia a 25 de junho, às 22h10, no TVCine Edition e TVCine+

Num futuro em que o ar já não é respirável e o medo é disfarçado de cuidado, a nova série espanhola Santuário promete agarrar os espectadores ao ecrã com uma proposta inquietante que mistura a opressão silenciosa de The Handmaid’s Talecom a estética e inteligência de Westworld. Produzida por Álex de la Iglesia (30 MonedasA Casa de Papel), esta distopia climática é uma das grandes estreias do mês nos Canais TVCine — e já nasceu com selo de prestígio, tendo feito parte da seleção oficial da Berlinale.

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Bem-vindo ao Santuário — onde tudo é perfeito… ou não

A premissa é simples e, talvez por isso, ainda mais arrepiante: após uma catástrofe ambiental, as mulheres grávidas são levadas para viver numa instalação futurista chamada Santuário. A promessa? Um ambiente controlado, livre da poluição que assola o mundo exterior. Um lugar de serenidade, onde tudo é feito “pelo bem do bebé”.

Mas, como é habitual em histórias que cheiram a utopia higienizada, a fachada depressa começa a rachar.

É quando Pilar (Lucía Guerrero), grávida de três meses, chega ao Santuário, que as primeiras suspeitas surgem. E é com Valle (Aura Garrido), uma engenheira de Inteligência Artificial que aceita um emprego nas instalações, que começamos a perceber que este paraíso tem regras… e consequências.

Maternidade, controlo e inteligência artificial

Baseada num podcast de culto criado por Manuel Bartual e Carmen Pacheco, Santuário é muito mais do que uma simples série de ficção científica. É uma reflexão séria (e bastante atual) sobre o corpo feminino, a maternidade como espaço político, o uso da tecnologia como ferramenta de poder e a desigualdade social num mundo cada vez mais desigual — e tóxico, literalmente.

Com apenas 8 episódios, esta produção da Atresmedia é uma bomba em forma de série: envolvente, tensa e provocadora. E sim, há inteligência artificial, mas não do tipo que ajuda a fazer listas de compras. Esta IA observa, analisa… e manipula.

Uma estética fria para um futuro demasiado próximo

O visual da série reforça o desconforto. A cúpula onde vivem as grávidas é asséptica, branca, impecavelmente calma — e profundamente inquietante. O mundo lá fora está destruído, mas será que o verdadeiro perigo não mora mesmo dentro do Santuário?

Com interpretações poderosas de Aura Garrido (O Ministério do Tempo) e Lucía Guerrero (Caminantes), Santuário está pronta para provocar debate e gerar teorias semana após semana. Afinal, quantas vezes é que um lugar seguro se transforma numa prisão?

Conclusão: Um thriller para quem gosta de pensar (e desconfiar)

Santuário estreia a 25 de junho no TVCine Edition, e será exibida semanalmente às quartas-feiras. Para quem gosta de thrillers psicológicos, distopias que parecem demasiado plausíveis e ficção científica com substância, esta é uma aposta obrigatória.

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E a pergunta fica no ar: será mesmo pelo bem do bebé?

“Ironheart”: A Nova Série da Marvel Que Vai Derreter o Aço do Disney+ 🦾🔥

A partir de 25 de junho de 2025, o universo Marvel ganha nova protagonista no Disney+ com a estreia de “Coração de Ferro” (Ironheart) — uma série que promete trazer de volta a vibração tecnológica de Iron Man, mas com uma alma nova, jovem e desafiadora. E não, isto não é só mais uma série da Marvel. É uma afirmação. Um grito de independência revestido de ferro… e coração.

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Quem é Ironheart?

Para os mais distraídos, Riri Williams é uma jovem prodígio da engenharia, apresentada pela primeira vez nos comics em 2016. Com apenas 15 anos, frequentava o MIT e, claro, construiu a sua própria armadura à imagem de Tony Stark. Mas Riri não é apenas “a sucessora de Iron Man” — é uma protagonista com força própria, num mundo que, por vezes, teima em não a levar a sério.

O público conheceu-a no grande ecrã em Black Panther: Wakanda Para Sempre (2022), onde roubou boa parte das cenas com carisma e inteligência — e agora chega à sua série a solo, pronta para conquistar o ecrã e levantar questões sérias sobre poder, responsabilidade e identidade.

O que esperar da série?

“Ironheart” começa com Riri de regresso a Chicago depois dos acontecimentos em Wakanda. Está mais madura, mais confiante… mas também mais exposta. Entre lidar com as expectativas do mundo e os demónios que não se vencem com uma armadura, Riri vai enfrentar um novo e inquietante vilão: O Capuz (The Hood).

Interpretado por Anthony Ramos, O Capuz não é apenas um vilão clássico. Ele representa a colisão entre tecnologia e misticismo — um tema que promete ser o coração temático da série. Numa Marvel que tantas vezes se baseia em ciência e super-soldados, Ironheart traz a dicotomia entre o racional e o inexplicável. O que acontece quando a lógica da engenharia colide com o sobrenatural?

Diversidade e poder: um novo olhar para a Marvel

A Marvel tem apostado cada vez mais em expandir o seu universo para novas vozes e perspetivas. Depois do impacto cultural de Ms. Marvel ou Moon Knight“Ironheart” posiciona-se como uma das séries mais socialmente relevantes da nova fase do MCU. Não apenas pela representatividade — com uma jovem protagonista negra e superdotada — mas pela forma como confronta temas como desigualdade, racismo estrutural e o acesso à tecnologia.

A série é produzida pela Marvel Television e mantém o padrão de qualidade elevado a que os fãs do estúdio já estão habituados. Mas é no coração da narrativa, e não no CGI, que reside a sua maior força.

Iron Man ficaria orgulhoso

Ao mesmo tempo que presta homenagem a Tony Stark — o mentor ausente — “Ironheart” não se limita a seguir os seus passos. Riri traça o seu próprio caminho, com falhas, dúvidas, humor e muita humanidade. Há ação, claro. Mas também há pensamento, crescimento e — tal como o nome indica — muito coração.

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“Ironheart” estreia a 25 de junho no Disney+, com episódios semanais que prometem fazer barulho. Porque o ferro pode ser frio, mas quando moldado com alma… transforma-se em algo imparável.

“Absolvição”: Liam Neeson Regressa ao Crime e ao Coração Num Thriller de Vingança com Emoção à Flor da Pele 🔫❤️

Há atores que parecem ter nascido para carregar a culpa às costas e empunhar uma pistola em simultâneo. Liam Neeson é um desses. Em Absolvição (Thug, no original), o ator irlandês volta a vestir a pele de um homem quebrado, duro por fora, mas com feridas profundas por sarar — e fá-lo com uma melancolia contida que encaixa perfeitamente nesta história de redenção com cheiro a pólvora.

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O filme estreia no TVCine Top no sábado, 21 de junho, às 21h30, e é daqueles thrillers que, mais do que tiros e perseguições, oferece um retrato sombrio de um homem a lutar contra o tempo, os seus fantasmas e um passado demasiado violento para ser ignorado.

Quando o passado bate à porta… com luvas de boxe

Neeson interpreta Thug, um ex-pugilista endurecido pela vida e pelos anos ao serviço do submundo do crime. Agora, envelhecido e com uma doença degenerativa a roubar-lhe a memória, Thug percebe que a única coisa que ainda pode tentar salvar é a relação com a filha, Daisy, e com o neto, Dre — duas presenças que abandonou demasiado cedo, mas que nunca deixou de amar.

Mas claro, como seria de esperar num filme com Liam Neeson, o passado não larga facilmente os seus protagonistas. E neste caso, o submundo a que Thug pertenceu não está disposto a deixá-lo sair em paz. O resultado? Um regresso inevitável à violência — mas agora com um propósito maior do que a sobrevivência: a absolvição.

Um thriller de ação com alma — e peso

Realizado por Hans Petter Moland, cineasta norueguês que já tinha colaborado com Neeson em Cold PursuitAbsolviçãodistingue-se da média dos filmes de ação pelo seu tom grave, quase contemplativo. Sim, há perseguições, confrontos e ameaças de morte, mas o que realmente está em jogo aqui é a redenção de um homem que sabe que está a perder a cabeça… e que já perdeu demasiado tempo.

É uma espécie de Taken envelhecido, mais lento e mais emocional, com a violência a servir como pano de fundo para uma história sobre paternidade falhada, oportunidades perdidas e a urgência de fazer as pazes antes que a memória apague tudo.

Neeson em modo crepúsculo, com elenco de peso

A presença de Neeson domina o ecrã, com aquele olhar cansado e voz grave que dizem tudo mesmo quando o guião se cala. Mas o elenco que o acompanha não fica atrás: Ron Perlman surge como um antagonista à altura, Yolanda Ross dá corpo a uma Daisy complexa, dividida entre o rancor e a ternura, e Daniel Diemer, Javier Molina e Jimmy Gonzales ajudam a compor este retrato de laços frágeis e violência à espreita.

Absolvição não é só para Thug — é também para o espetador

O filme não reinventa o género, mas oferece algo que raramente se vê neste tipo de narrativa: espaço para respirar, para reflectir e, acima de tudo, para sentir. É um thriller maduro, com o coração bem no centro da mira.

Se gosta de cinema de ação que não dispensa a emoção, se aprecia Neeson em modo silencioso mas letal, e se procura uma história que fala sobre perdas reais — as emocionais, as familiares, as que o tempo não perdoa — então Absolviçãomerece a sua atenção.

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“Idade da Pedra”: A Pré-História à Portuguesa com Telemóveis, Tribos Rivais e Muito Humor na TVCine Top

E se o primeiro grande conflito da história da humanidade tivesse começado… por causa de um telemóvel? Idade da Pedra, a nova comédia portuguesa que estreia no TVCine Top este domingo, dia 22 de junho, às 21h35, leva-nos até à pré-história, mas com um twist muito moderno — e deliciosamente absurdo.

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Faz-Coisas, um génio incompreendido… com azar na cabeça

O protagonista desta aventura é Faz-Coisas, um inventor pré-histórico constantemente ignorado pela sua própria tribo de nortenhos — incluindo pela mulher, Manda-Vir, e pelo irmão Faz-Faísca, que é celebrado como o “pai do fogo”. Só que, um dia, tudo muda. E como? Com um bom e velho golpe de sorte (ou azar): um telemóvel vindo sabe-se lá de onde (talvez do futuro, talvez de Chelas) cai-lhe em cheio na cabeça.

A partir daí, começa a confusão: Galo da Praia, o Ancião da tribo do Norte, ouve os sons do telemóvel e convence-se de que se trata da “voz dos deuses”. Naturalmente, o objeto torna-se sagrado, gerando inveja e cobiça na tribo rival — os alentejanos liderados pelo folclórico Bóina-Chaparro, que envia dois espiões muito pouco discretos, Azeite Virgem e Abuínha do Monte, para o roubar.

Resultado? Uma guerra tribal iminente, muita parvoíce e uma corrida contra o tempo, em que o pacato (mas engenhoso) Faz-Coisas tenta impedir que o primeiro telemóvel da História acabe por destruir a paz entre povos.

Uma comédia com sotaques, sarcasmo e uma pontinha de crítica

Idade da Pedra não pretende reinventar a roda — aliás, provavelmente ainda nem foi inventada no universo do filme. Mas o que faz, faz com graça, ironia e um espírito profundamente português. A rivalidade entre nortenhos e alentejanos é aqui explorada com todos os estereótipos possíveis… mas sempre com carinho e sentido de humor. O filme brinca com os hábitos, os tiques e as manias regionais, e junta-lhes um enredo onde o sagrado e o tecnológico colidem de forma deliciosamente anacrónica.

Há também uma piscadela de olho ao mundo moderno — do fanatismo em torno da tecnologia à facilidade com que se erguem mitos à volta de gadgets que ninguém entende. Faz-Coisas é, nesse sentido, uma personagem quase trágica: um visionário a quem ninguém liga até que um objeto externo lhe dá “autoridade divina”. E como acontece tantas vezes, o que começa por ser admiração rapidamente se transforma em ganância coletiva.

Um elenco afinado com o disparate

Realizado por Gonçalo Oliveira, com argumento de André Mateus, o filme conta com um elenco português cheio de ritmo cómico e muita vontade de se divertir. Dinarte Freitas lidera como Faz-Coisas, com João Seabra, João Dantas, Miro Uemba, Pedro Neves e… Ana Malhoa (!), todos a contribuírem para um registo que mistura o humor físico de desenho animado com o disparate verbal tipicamente tuga.

O resultado? Uma hora e meia de gargalhadas, referências improváveis, expressões deliciosamente trogloditas e diálogos que, com sorte, se tornam memes nacionais. E tudo isto sem esquecer que, no fundo, estamos a assistir a uma história sobre comunicação — e sobre o que acontece quando essa comunicação é mal interpretada… mesmo que venha com rede 5G.

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Uma estreia para ver em família — e rir da nossa própria “evolução”

Depois da sua passagem pelas salas de cinema, Idade da Pedra chega agora à televisão portuguesa com estreia exclusiva no TVCine Top e no TVCine+, já este domingo, 22 de junho, às 21h35. É uma proposta leve, escancaradamente divertida, perfeita para fechar o fim de semana com um sorriso — e talvez um grunhido pré-histórico.

TROLLS 3 – TODOS JUNTOS! Estreia nos TVCine a 20 e 21 de Junho

Preparem as vossas vozes, os vossos penteados (coloridos, de preferência!) e a vossa melhor disposição: os Trolls estão de regresso com mais música, mais brilho e, claro, mais surpresas no novo capítulo da saga, Trolls 3 – Todos Juntos! A estreia acontece no TVCine Top nos dias 20 (versão original) e 21 de junho (versão portuguesa), com uma programação dupla irresistível para fãs de todas as idades.

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De namorico a resgate familiar… com muito pop à mistura!

Se ainda se lembram dos namoricos entre Poppy e Branch nos primeiros dois filmes, preparem-se para a evolução da relação: agora são oficialmente um casal. Mas como em qualquer boa comédia romântica musical com trolls a cantar e dançar, há sempre um passado obscuro (ou pelo menos muito colorido) à espreita.

Eis que ficamos a saber que Branch, o troll mais reservado da aldeia, teve um passado glorioso numa boys band chamada BroZone, ao lado dos seus quatro irmãos: Floyd, John Dory, Spruce e Clay. A banda separou-se quando Branch era ainda bebé, e desde então, ele nunca mais viu os irmãos.

Mas tudo muda quando Floyd é raptado por dois vilões pop-star decadentes e cheios de purpurinas — Velvet e Veneer — que têm planos tão nefastos quanto espalhafatosos. A missão? Salvar Floyd, reunir os irmãos BroZone e, quem sabe, voltar a pôr a banda a tocar (e a cantar) junta.

Música, cor e nostalgia para toda a família

Com realização de Tim Heitz e Walt Dohrn — este último já uma figura conhecida da saga —, Trolls 3 – Todos Juntos!traz novamente para o grande (ou pequeno) ecrã os icónicos “Trolls da sorte”, baseados nos bonecos criados pelo dinamarquês Thomas Dam. A DreamWorks continua assim a alimentar uma das marcas mais queridas do universo infantil, agora com ainda mais ritmo e emoção.

Como bónus especial, antes de cada exibição de Trolls 3 – Todos Juntos!, será transmitido o segundo filme da saga, Trolls: Tour Mundial — porque, convenhamos, nunca é demais ver os nossos trolls favoritos a conquistar palcos e corações.

Onde e quando ver?

  • 20 de junho (quinta-feira):
    • Trolls: Tour Mundial (versão original) – 20h00
    • Trolls 3 – Todos Juntos! (versão original) – 21h30
  • 21 de junho (sexta-feira):
    • Trolls: Tour Mundial (versão portuguesa) – 9h30
    • Trolls 3 – Todos Juntos! (versão portuguesa) – 11h00

Tudo no TVCine Top. E para quem perder, os filmes estarão também disponíveis no TVCine+!


Quer sejam fãs desde o primeiro acorde ou apenas estejam à procura de um filme divertido para ver com os miúdos (ou sozinhos, sem vergonha), Trolls 3 – Todos Juntos! promete gargalhadas, canções contagiantes e uma boa dose de ternura à moda dos trolls. E quem sabe? Talvez também desperte a vontade de reunir a vossa própria banda de irmãos! 🎶✨

Adeus à Justiça: Quinta Temporada de The Equalizer Marca o Fim da Série com Queen Latifah

A vigilante mais carismática da televisão despede-se dos ecrãs com emoção, acção e… um beijo por esclarecer

Preparem os lenços e apertem os cintos, porque The Equalizer está prestes a dizer adeus. A série protagonizada por Queen Latifah chega à sua quinta e última temporada, com estreia marcada para o dia 19 de junho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+, com um episódio duplo que promete abanar os alicerces desta icónica versão moderna da clássica série dos anos 80.

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Relembremos: The Equalizer foi reinventada em 2021, inspirada na série original e nos filmes de ação protagonizados por Denzel Washington. Aqui, Queen Latifah dá vida a Robyn McCall, uma ex-agente da CIA com um passado envolto em mistério e um presente dedicado a proteger os mais vulneráveis. Para o mundo, é apenas uma mãe solteira a criar a sua filha adolescente, Delilah. Mas quando os fracos precisam de justiça, é ela quem responde ao apelo, qual anjo da guarda urbano com muito estilo e ainda mais pontaria.

Última temporada: tudo por resolver

Na quinta temporada, McCall enfrenta novas ameaças e decisões difíceis. Tudo começa com uma missão de alto risco: salvar dois irmãos que, numa tentativa desesperada, acabam por roubar um camião… que transportava armas ilegais. Mas nem só de balas vive a série: também há espaço para sentimentos e traumas. Mel, uma das aliadas mais fiéis de McCall, tenta lidar com as cicatrizes deixadas por um rapto, contando com o apoio de Harry e da jovem Delilah.

E, claro, há o romance que os fãs têm seguido com atenção: e agora, Robyn e Dante? Depois do beijo que incendiou corações no final da quarta temporada, tudo parecia encaminhado para um final feliz — até Dante ser recrutado para um trabalho em Los Angeles. Será que o amor resiste à distância? Ou vai tudo pelo cano abaixo como um plano mal executado?

Um elenco de peso, até ao fim

Queen Latifah volta a liderar um elenco talentoso, com Tory Kittles, Adam Goldberg, Liza Lapira, Lorraine Toussaint e Laya DeLeon Hayes também de regresso. Juntos, prometem levar a série a um final digno da sua reputação: com tensão, coração, tiros bem disparados e, claro, aquele sentido de justiça que sempre definiu The Equalizer.

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O adeus começa a 19 de junho e prolonga-se todas as quintas-feiras. Uma despedida em grande, num canal que sabe bem como fechar com chave de ouro.

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Hugh Grant a fazer de vilão? Sim. Hugh Grant a assustar genuinamente? Também. Hugh Grant nomeado para Globos de Ouro e BAFTAs por um papel em terror psicológico? Pode acreditar. Herege (Heretic, no original) é um dos filmes mais inesperados e hipnóticos deste ano — e o mérito é, em grande parte, do homem que costumávamos associar a comédias românticas com cara de quem nunca parte um prato.

A estreia em televisão está marcada para 13 de junho, às 21h30, em noite de Sexta-Feira 13, no TVCine Top e em streaming no TVCine+. E é o filme perfeito para essa data maldita.


De porta em porta até ao inferno

A história começa de forma quase banal: duas jovens missionárias mórmon — Irmã Barnes (Sophie Thatcher) e Irmã Paxton (Chloe East) — andam de porta em porta à procura de fiéis. Quando tudo parece perdido e uma tempestade se aproxima, batem à última porta do dia. São recebidas por um homem afável, simpático, que até oferece tarte de mirtilo.

O nome dele é Sr. Reed. E ele é interpretado, com arrepiante subtileza e intensidade, por Hugh Grant.

Mas rapidamente a hospitalidade dá lugar ao desconforto — e depois ao terror puro. À medida que a casa se transforma num labirinto psicológico e físico, as duas jovens percebem que estão presas num jogo doentio, onde fé, manipulação e sobrevivência se confundem.

Grant: do charme ao abismo

Ver Hugh Grant neste registo é simplesmente fascinante. Conhecido por papéis charmosos, comedidos e até algo caricatos, o ator reinventa-se por completo como o Sr. Reed — uma figura ao mesmo tempo carismática, desconcertante e absolutamente ameaçadora.

Há algo de deliciosamente perverso na forma como nos conquista no início… para depois nos fazer arrepender da confiança. E é exactamente essa transformação que o torna tão eficaz. Não há gritos nem efeitos especiais exagerados — só uma presença sinistra e um controlo absoluto da cena. Nomeações para BAFTA e Globos de Ouro? Merecidíssimas.

Terror com assinatura A24 (e pedigree de “Um Lugar Silencioso”)

Com argumento e realização da dupla Scott Beck e Bryan Woods — os mesmos que assinaram Um Lugar Silencioso — Herege estreou-se no Festival de Toronto e não demorou a conquistar aplausos pela sua tensão meticulosamente construída, pela atmosfera opressiva e, claro, pelo elenco.

Sophie Thatcher (Yellowjackets) e Chloe East (The Fabelmans) brilham como protagonistas ingénuas mas resilientes, e a química (ou a ausência dela) com Grant mantém-nos colados ao ecrã. O jogo psicológico que se desenrola é tão desconcertante quanto envolvente.

Um “filme de terror religioso”? Sim, mas com cérebro

Herege insere-se numa linhagem cada vez mais rica de thrillers com temas religiosos, mas evita o óbvio. Mais do que uma crítica à fé ou ao fanatismo, o filme convida-nos a reflectir sobre a manipulação, a culpa e os limites da devoção. E fá-lo com tensão constante, sem recorrer ao susto fácil.

Conclusão: Hugh Grant está possuído (no melhor sentido possível)

Herege é uma prova de que o terror não precisa de monstros para nos assombrar — basta um homem com um sorriso, uma casa demasiado silenciosa e uma tarte de mirtilo que nunca parece inocente.

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Se ainda tinhas dúvidas sobre o talento de Hugh Grant fora da sua zona de conforto, este filme trata de dissipá-las. E se estavas à procura de uma boa razão para passar a Sexta-Feira 13 em casa… acabaste de encontrar.

 Génio do Mal: O Início — O Diabo também tem uma origem… e começa em Roma 🕍👶😈

A prequela do clássico The Omen chega ao TVCine Top a 14 de junho e promete ser uma das noites mais assustadoras do ano

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No sexto dia, do sexto mês, à sexta hora… ele nascerá. Esta é a premissa de O Génio do Mal: O Início, a prequela do icónico The Omen, que estreia sábado, 14 de junho, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. A escolha da data — bem no fim de semana seguinte à sexta-feira 13 — não é inocente. O mal está a chegar… e é melhor deixar as luzes acesas.

De Roma com terror

A protagonista desta nova entrada na saga é Margaret, uma jovem americana enviada para Roma para servir a Igreja. Mas em vez de encontrar paz e vocação, depara-se com uma conspiração sinistra no seio do Vaticano — um plano meticuloso que visa preparar o nascimento do próprio Anticristo.

O cenário, entre criptas, arquivos secretos e corredores sombrios do Vaticano, é o palco perfeito para um filme de terror clássico com atmosfera pesada, fé abalada e o eterno confronto entre luz e trevas.

Uma saga que já faz parte da história do terror

Tudo começou em 1976 com o filme original de Richard Donner, onde conhecemos o pequeno Damien, a criança marcada com o número da besta. Seguiram-se sequelas, uma adaptação para televisão nos anos 90, um remake em 2006 e uma série em 2016. Agora, com O Génio do Mal: O Iníciorecuamos até ao momento zero — o plano para trazer Damien ao mundo.

É um regresso ao terror satânico clássico, feito com respeito pela mitologia original, mas com um toque moderno de tensão e realização eficaz.

Um elenco possuído de talento

Dirigido por Arkasha Stevenson, o filme conta com um elenco de luxo:

  • Nell Tiger Free (de Servant), no papel principal
  • Bill Nighy, sempre inquietante e carismático
  • Ralph Ineson (The WitchThe Green Knight) com a sua voz arrepiante
  • Charles Dance (Game of Thrones)
  • E até Sônia Braga, numa presença que promete deixar marca

Todos contribuem para uma narrativa intensa, que prefere o suspense à facilidade dos sustos, e que vai lentamente enroscando-se como uma serpente em redor do espectador.

Porque gostamos tanto de ver o mal nascer?

Prequelas são, por natureza, trágicas: sabemos sempre como acabam. Mas O Génio do Mal: O Início não pretende apenas explicar o passado — quer dar-lhe um novo peso emocional. A queda de Margaret, os dilemas espirituais e a sensação de inevitabilidade tornam esta entrada na saga uma experiência tensa e envolvente, com espaço para reflexões sobre fé, culpa e o eterno fascínio pelo lado negro.

Especial Dia de Portugal no TVCine Edition: seis estreias para celebrar o cinema português

De Frederico Serpa a Sérgio Graciano, um 10 de Junho recheado de grandes estreias

O Dia de Portugal vai ser celebrado com uma maratona de cinema 100% português nos canais TVCine, que assinalam a data com seis estreias televisivas absolutas. A programação, transmitida a 10 de Junho no TVCine Edition, arranca às 11h e prolonga-se até ao início da noite, oferecendo uma amostra diversificada e rica do que se faz (e imagina) no cinema nacional. São filmes que percorrem géneros, geografias e visões, sempre com o talento português em primeiro plano.

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11h00 – Arrabalde, de Frederico Serpa

A jornada começa com Arrabalde, uma estreia na realização para Frederico Serpa, que também protagoniza este filme-poema urbano. Dois amigos percorrem de bicicleta uma cidade que tanto pode ser Lisboa como qualquer outra. À medida que o dia avança e a noite se instala, os episódios que testemunham põem em causa as suas bússolas morais. Com participações de Martim Guerreiro, Alexandra Freudenthal, Luís Miguel Cintra e Manuel João Vieira, esta é uma ode inquieta à cidade contemporânea.

12h20 – Na Mata dos Medos, de António Borges Correia

Segue-se Na Mata dos Medos, uma obra que mistura o real e o imaginado numa estrutura metacinematográfica. Alice, uma realizadora viúva, investe-se num projecto de filme-ensaio sobre os primeiros amores. Aos poucos, o espectador mergulha nesse mesmo filme idealizado, atravessando camadas de ficção e memória. Vencedor do Prémio do Público no FESTin, o filme conta com Anabela Brígida, Joana Bárcia e Cláudio da Silva.

13h50 – Nome, de Sana Na N’Hada

Diretamente da secção ACID do Festival de Cannes, Nome retrata a Guiné-Bissau de 1969, em plena guerra de libertação. O protagonista, um jovem que se junta ao movimento de resistência Maquis, regressa anos depois como herói — mas encontra uma realidade amarga e desiludida. Esta coprodução entre Guiné-Bissau, Portugal, França e Angola é assinada pelo veterano Sana Na N’Hada e tem no elenco Marcelino António Ingira, Binete Undonque e Marta Dabo.

15h50 – O Melhor dos Mundos, de Rita Nunes

Num cenário de ficção científica em Lisboa, no ano de 2027, O Melhor dos Mundos aborda dilemas éticos, científicos e emocionais entre um casal de investigadores que se vê dividido perante a iminência de um possível sismo devastador. Sara Barros Leitão e Miguel Nunes lideram o elenco desta proposta ambiciosa de Rita Nunes, que mistura ciência, drama e introspecção.

17h05 – Mãos no Fogo, de Margarida Gil

Inspirado livremente em A Volta do Parafuso de Henry James, este filme mergulha numa atmosfera de mistério e inquietação. Uma jovem estudante de cinema descobre que a mansão duriense que filma para um documentário tem muito mais para revelar do que se imagina. Margarida Gil assina aqui o seu nono filme, com um elenco onde brilham Carolina Campanela, Rita Durão e Marcello Urgeghe.

18h55 – Os Papéis do Inglês, de Sérgio Graciano

A maratona encerra com um épico luso-angolano que cruza literatura, mistério e identidade. Inspirado na obra de Ruy Duarte de Carvalho, o filme acompanha a busca de um homem pelos enigmas deixados pelo seu pai no deserto do Namibe, atravessando décadas de história. Com argumento de José Eduardo Agualusa, Os Papéis do Inglês conta com João Pedro Vaz, Miguel Borges, Joana Ribeiro e Délcio Rodrigues.

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Um retrato plural do cinema português

Este Especial Dia de Portugal nos TVCine é mais do que uma maratona cinematográfica: é um retrato caleidoscópico da criatividade portuguesa, com espaço para a memória colonial, a ficção científica, o realismo poético, a crítica social e a adaptação literária. Um verdadeiro mergulho na diversidade estética e temática que marca o nosso cinema, e uma excelente oportunidade para descobrir — ou redescobrir — o talento que se filma em português.

A não perder, a 10 de Junho, a partir das 11h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+.

Megalopolis: o épico insano (e imperdível) de Francis Ford Coppola estreia-se na televisão portuguesa

Depois de décadas a sonhar e a riscar, Coppola dá-nos uma cidade romana em plena América moderna… com Adam Driver a liderar o caos visual mais polarizador do ano.

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🎬 Preparem-se para o delírio cinematográfico de 2024! Megalopolis, o filme que há décadas fervilhava na mente genial de Francis Ford Coppola, estreia finalmente na televisão portuguesa este sábado, 8 de junho, às 21h25, no TVCine Top. É a primeira oportunidade para muitos verem o filme que dividiu Cannes, incendiou críticas e reafirmou que Coppola, aos 85 anos, continua a ser um dos autores mais audaciosos da sétima arte.

Um sonho romano em plena Nova Iorque futurista

“Megalopolis” é tudo menos convencional. Com claras influências da Roma antiga e com uma estética que mistura o clássico com o surrealismo digital, Coppola desenha uma América alternativa onde a cidade de Nova Roma está em pleno dilema existencial: conservar os vícios do presente ou reinventar-se para um futuro utópico?

No centro desta fábula está Cesar Catilina (Adam Driver), arquiteto genial e idealista que quer reimaginar a cidade como um paraíso de justiça, beleza e paz. Do outro lado do conflito surge Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito), presidente da câmara e defensor do status quo – um político do velho mundo, agarrado aos tentáculos da ganância e da guerra partidária.

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Entre estes dois mundos, Julia Cicero (Nathalie Emmanuel), filha do mayor e amante de Cesar, vê-se dividida entre o amor e a lealdade familiar, numa espécie de Julieta moderna com dilemas éticos, políticos e existenciais à mistura.

Cannes aplaudiu, mas também ficou perplexo

Estreado em maio no Festival de Cannes, Megalopolis competiu pela Palma de Ouro e saiu de lá como um dos filmes mais polarizantes da década. Houve quem gritasse “obra-prima” e quem fugisse a meio da projeção. Houve críticas que apelidaram o filme de “megalómano” (sem surpresa), e outras que o celebraram como “um grito criativo de liberdade”.

Com um elenco de luxo – para além de Adam Driver e Giancarlo Esposito, surgem ainda Aubrey Plaza, Shia LaBeouf, Forest Whitaker, Laurence Fishburne, Talia Shire, Jon Voight e Dustin Hoffman – Coppola dá-nos um filme que é tanto uma carta de amor ao cinema como uma provocação estética, filosófica e política.

Uma utopia visual ou um desastre glorioso?

“Megalopolis” não é para todos. Mas também não quer ser. É uma experiência que exige entrega, que rasga com as convenções narrativas e que abraça um estilo visual entre o operático e o teatral, com recurso a efeitos digitais ousados, monólogos shakespearianos e discursos inflamados sobre o destino da humanidade.

Francis Ford Coppola, que financiou o filme com a sua fortuna pessoal (estima-se que tenha investido mais de 120 milhões de dólares), quis deixar um testamento artístico. E conseguiu. Se o filme triunfa ou fracassa? Isso depende do espectador – mas indiferente, garantimos, ninguém ficará.

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📺 Megalopolis estreia sábado, 8 de junho, às 21h25, em exclusivo no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

A cidade de Nova Roma aguarda a vossa decisão: evolução… ou destruição?

“O Exorcista: Crente” chega ao TVCine — o regresso arrepiante de um clássico absoluto

👹 Há filmes que nunca nos deixam. E há demónios que também não. Esta semana, o terror clássico volta a ter um novo capítulo com a estreia de O Exorcista: Crente, a sequela direta do lendário filme de 1973 que redefiniu o cinema de terror. O novo filme chega aos ecrãs portugueses este sábado, dia 7 de junho às 21h30, no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

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As raparigas que voltaram… diferentes

A história começa com o desaparecimento de duas adolescentes, Angela e Katherine, num bosque. Três dias depois, reaparecem – mas algo nelas está errado. Não se lembram de nada, falam de forma estranha, e em breve, o mal começa a manifestar-se de formas cada vez mais perturbadoras.

Desesperado, Victor Fielding, o pai de Angela, vê-se obrigado a procurar a única pessoa viva que sabe verdadeiramente o que está a acontecer: Chris MacNeil (interpretada novamente por Ellen Burstyn), mãe da famosa Regan da primeira possessão demoníaca que assombrou audiências há cinco décadas.


Uma nova geração, o mesmo inferno

Com realização de David Gordon GreenO Exorcista: Crente é o sexto filme da saga e traz uma abordagem contemporânea sem nunca perder o ADN que tornou o original um ícone. O elenco conta com Leslie Odom Jr.Olivia MarcumLidya Jewett e Ann Dowd, numa narrativa que mistura trauma, fé, desespero e o confronto com o sobrenatural.

Este novo capítulo não é apenas um susto fácil. É uma reflexão intensa sobre o peso da memória, a perda, e o que somos capazes de fazer quando a escuridão nos invade a casa… e a alma.


Um sábado para ver com as luzes acesas

Se és fã de terror psicológico e ainda hoje tens pesadelos com a voz gutural de Regan e os olhos amarelos do demónio Pazuzu, este filme é obrigatório. E mesmo que sejas novo nestas andanças, prepara-te para suores frios e aquela sensação inconfundível de que não estás sozinho na sala…

📍 O Exorcista: Crente

🗓️ Sábado, 7 de junho

🕤 21h30 no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

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“Venom: A Última Dança” estreia esta semana na televisão portuguesa – o adeus electrizante ao anti-herói mais insano da Marvel 🕷️💔

Tom Hardy volta a dar corpo (e voz) ao simbionte alienígena numa última fuga cheia de caos, comédia e… despedidas

Preparem o sofá, as pipocas e talvez uns lenços: “Venom: A Última Dança” estreia esta sexta-feira, 6 de junho, às 21h30em exclusivo no TVCine Top — e marca o capítulo final de uma trilogia que surpreendeu meio mundo com o seu humor desgovernado, acção destravada e uma química inusitada entre um jornalista e o seu inquilino… alienígena.

Até que a morte os separe

Depois de Venom (2018) e Venom: Tempo de Carnificina (2021), a terceira e última entrada da saga vê Eddie Brock (Tom Hardy) e o simbionte Venom forçados a fugir — não só da justiça dos humanos, mas também dos seus próprios demónios (e perseguidores cósmicos).

A tensão aperta, os inimigos multiplicam-se, e a decisão que os espera poderá selar o destino de ambos. A ligação entre Eddie e Venom — essa simbiose caótica que é mais casamento do que parceria — chega ao seu ponto de ruptura… ou talvez redenção?

O elenco e a equipa criativa

Realizado por Kelly Marcel, que também participou no argumento dos filmes anteriores, Venom: A Última Dança conta com o regresso do magnético Tom Hardy, a interpretar novamente os dois lados da moeda.

Ao seu lado encontramos um elenco de luxo:

  • Chiwetel Ejiofor (12 Anos Escravo)
  • Juno Temple (Ted Lasso)
  • Rhys Ifans (The Amazing Spider-Man)
  • Peggy LuAlanna Ubach e Stephen Graham

Esta estreia na televisão portuguesa oferece uma nova oportunidade para ver — ou rever — a conclusão de uma trilogia que, mesmo fora da linha principal do Universo Cinematográfico da Marvel, criou o seu próprio culto.

Uma trilogia que não pediu licença

Ao longo dos três filmes, Venom conquistou quase dois mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, misturando acção grotesca com uma dose generosa de comédia involuntária (ou talvez não). A relação de amor e ódio entre Eddie e Venom tornou-se o coração da saga — uma improvável história de amizade que nunca deixou de surpreender.

Com esta última dança, a Sony despede-se de um dos seus anti-heróis mais populares, deixando no ar a possibilidade de futuras aparições… mas por agora, é tempo de fechar o pano.

Para quem aprecia super-heróis com falhas, vilões que devoram cabeças e diálogos hilariantes entre hospedeiros e simbiontes, Venom: A Última Dança é uma despedida imperdível. E para os que nunca entraram nesta história, é o momento ideal para conhecer esta dupla… antes que ela se separe de vez.


📺 Estreia em exclusivo:

🗓 6 de Junho (sexta-feira)

🕤 21h30

📡 TVCine Top e TVCine+

Bowling Saturno: quando herdar um salão de bowling se transforma num pesadelo demoníaco 🎳🩸

Thriller francês com assinatura de Patricia Mazuy estreia a 8 de Junho no TVCine Edition — e promete mergulhar-nos num abismo de violência, herança e demónios familiares

O que começa como um gesto de reconciliação entre irmãos depressa se transforma num ritual de destruição e loucura. Este é o ponto de partida de Bowling Saturno, o novo thriller de Patricia Mazuy, que chega à televisão portuguesa no próximo domingo, 8 de Junho, às 22h, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.

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A herança envenenada

Após a morte do pai, Guillaume, agente da polícia, herda o salão de bowling da família. Numa tentativa de aproximação, decide oferecer a gerência do espaço ao seu meio-irmão Armand. Mas aquilo que parecia um gesto de paz rapidamente se revela um presente amaldiçoadouma série de assassínios começa a assolar o lugar, empurrando ambos os irmãos para um turbilhão de violência e paranóia.

“A única regra… é a regra da caça”, avisa o filme — e não se trata de metáfora.


Film noir à francesa, com demónios à espreita

Mazuy constrói uma narrativa densa e inquietante, onde o cinema policial clássico se cruza com uma estética quase mítica, escura e profundamente simbólica.

“Com uma brutalidade chocante, Mazuy recorre aos códigos do film noir para questionar ideias de herança, masculinidade tóxica e violência num mundo patriarcal”, destacou o LEFFEST, onde o filme teve a sua antestreia.

O elenco inclui nomes como Arieh WorthalterY-Lan LucasLeïla MuseFrédéric Van Den Driessche e Achille Reggiani — filho da realizadora — num conjunto de interpretações tão cruas quanto enigmáticas.


O melhor filme de 2024?

Segundo o jornal Público, através do suplemento ÍpsilonBowling Saturno foi já considerado o melhor filme de 2024. E não é difícil perceber porquê: é uma obra que não se limita a contar uma história — cria um universo, povoado de sombras, segredos familiares e culpa herdada.

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Bowling Saturno não é um filme para estômagos frágeis — mas é obrigatório para quem gosta de cinema que fere, desafia e deixa marcas. Patricia Mazuy assina aqui uma das grandes obras do ano: um thriller psicológico com sabor a pesadelo antigo.

Estreia: 8 de Junho | 22h | TVCine Edition e TVCine+

Tudo o Que Imaginamos Como Luz: o fenómeno de Cannes chega aos Canais TVCine ✨📺

Um retrato delicado e comovente sobre amizade feminina na Índia moderna — com estreia marcada para 6 de Junho no TVCine Edition

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Depois de conquistar o Grande Prémio do Festival de Cannes, somar mais de 40 prémios internacionais e receber nomeações para os BAFTA e Globos de Ouro, o filme indiano All We Imagine as Light (Tudo o Que Imaginamos Como Luz) chega finalmente à televisão portuguesa.

A estreia está marcada para 6 de Junho, sexta-feira, às 22h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+, prometendo emocionar os espectadores com uma história de intimidade, descoberta e sororidade.


Mulheres, rotinas e revoluções íntimas

A acção desenrola-se em Bombaim, onde acompanhamos a vida de Prabha, uma enfermeira cuja rotina é inesperadamente abalada por um presente enviado pelo marido, emigrado. Ao seu lado vive Anu, uma jovem colega de quarto que procura desesperadamente um espaço onde possa viver momentos de intimidade com o namorado — algo que a cidade lhes nega.

Quando ambas partem numa viagem a uma cidade costeira, descobrem finalmente um lugar onde os desejos podem respirar e onde a amizade floresce como uma força transformadora.

Mais do que uma narrativa linear, o filme é um estudo sensível da experiência feminina, das pequenas alegrias do quotidiano e da procura de um espaço pessoal num mundo que raramente oferece tempo ou silêncio às mulheres.


Payal Kapadia: uma nova voz no cinema mundial

Esta é a primeira longa-metragem de ficção da realizadora indiana Payal Kapadia, que já vinha a ser reconhecida nos circuitos de festivais com as suas obras documentais e experimentais. Aqui, com um elenco liderado por Kani KusrutiDivya PrabhaHridhu HaroonChhaya Kadam e Azees Nedumangad, Kapadia constrói um universo intimista que tanto emociona como faz pensar.

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Aclamado por publicações como o The New York Times e a revista Sight & Sound, que o destacaram como um dos melhores filmes de 2024, Tudo o Que Imaginamos Como Luz é um exemplo perfeito de como o cinema pode iluminar realidades muitas vezes esquecidas — com beleza, subtileza e impacto duradouro.

Para quem aprecia histórias humanas, com camadas emocionais e visões culturais ricas, esta é uma obra imperdível. Uma estreia que merece ser vista com atenção, e que reafirma o papel dos Canais TVCine enquanto espaço privilegiado para o melhor do cinema mundial.

Estreia: 6 de Junho | 22h | TVCine Edition e TVCine+

“A Rapariga da Agulha” estreia no TVCine: um conto de fadas sombrio sobre sobrevivência e moralidade 🧵🖤

Nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional, o novo drama dinamarquês mergulha no submundo da adopção clandestina no pós-guerra

Esqueçam os contos de fadas açucarados. A Rapariga da Agulha, que estreia a 1 de Junho, às 22h, no TVCine Edition, é um mergulho corajoso, sombrio e emocionalmente devastador na vida de uma jovem que procura ternura num mundo que a empurra para o abismo. Com realização de Magnus von Horn, este filme foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional em 2025 e conta com um elenco liderado por Vic Carmen Sonne e Trine Dyrholm.

Copenhaga, pobreza e desespero

A acção decorre na Copenhaga do pós-Primeira Guerra Mundial, onde a promessa de uma vida melhor é, na melhor das hipóteses, uma miragem. Karoline, uma jovem operária fabril, vê-se grávida e sem apoio, tentando sobreviver à dura realidade da pobreza extrema. É então que conhece Dagmar, uma figura carismática que gere uma agência de adopção clandestina disfarçada de loja de doces.

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Neste ambiente ambíguo, onde os gestos de ajuda escondem intenções sombrias, desenvolve-se uma relação inesperada entre duas mulheres à beira do colapso moral. A descoberta de um segredo terrível vem, no entanto, destruir esse frágil equilíbrio.

Um conto de fadas… mas escuro como carvão

Descrito como “um conto de fadas sombrio sobre a busca de uma mulher por ternura e moralidade num mundo cruel”A Rapariga da Agulha não tem medo de sujar as mãos com os dilemas éticos do seu tempo. E do nosso. O filme apresenta-se como um retrato de sobrevivência feminina, de escolhas impossíveis e da ténue fronteira entre amor e desespero.

A estética depurada, a luz crua e o silêncio denso compõem um retrato tão belo quanto perturbador. E com mais de vinte prémios internacionais arrecadados, incluindo a presença em competição no Festival de Cannes, o filme confirma von Horn como um dos autores mais interessantes do cinema europeu contemporâneo.

Uma estreia a não perder

Com um elenco de excelência — que inclui ainda Besir Zeciri, Joachim Fjelstrup e Avo Knox Martin — e uma história que se entranha como agulha na pele, esta é uma das estreias mais marcantes do ano na televisão portuguesa.

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A Rapariga da Agulha estreia em exclusivo no TVCine Edition, no dia 1 de Junho, às 22h, e ficará igualmente disponível no TVCine+.

Flow: À Deriva — o filme de animação premiado que vai emocionar no Dia da Criança 🐾🌊

Vencedor do Óscar e do Globo de Ouro estreia-se na televisão portuguesa a 1 de Junho, em exclusivo no TVCine Top

No Dia Mundial da Criança, a televisão portuguesa recebe um verdadeiro tesouro da animação contemporâneaFlow: À Deriva, o filme que conquistou o Óscar e o Globo de Ouro de Melhor Animação em 2025, estreia-se em exclusivo nos canais TVCine no dia 1 de Junho, com duas sessões especiais no TVCine Top: uma para os mais pequenos, às 9h40, e outra para toda a família, às 21h40. Nesse mesmo dia, ficará também disponível no TVCine+.

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Um barco, um gato e o fim do mundo

Realizado por Gints Zilbalodis, o visionário autor de AwayFlow apresenta-nos um mundo submerso e silencioso, onde um gato preto solitário é forçado a deixar a sua casa destruída por uma cheia devastadora. Refugiado num barco à deriva, partilha agora espaço com outras espécies — numa viagem inesperada rumo à cooperação, resiliência e (quem diria?) amizade.

Sem diálogos, mas com uma força visual arrebatadoraFlow: À Deriva é uma experiência cinematográfica rara que se expressa através da animação fluida, da música e da contemplação. O cenário pós-apocalíptico é apenas o pano de fundo para uma narrativa profundamente humana (e animal), sobre a sobrevivência num mundo em transformação.

Da Letónia para o mundo — e agora para Portugal

Apontado como uma das grandes revelações do cinema de animação independente, o filme percorreu prestigiados festivais internacionais como Cannes e Annecy, onde foi aplaudido por crítica e público. A sua estética tem sido comparada à de Hayao Miyazaki, mestre do Studio Ghibli, não só pela beleza visual mas também pela sensibilidade ecológica e narrativa.

The Hollywood Reporter escreveu: “Flow é uma alegria de experienciar, mas também uma história profundamente tocante – o trabalho de um talento único que merece estar entre os grandes artistas de animação do mundo”.

Uma estreia perfeita para miúdos… e graúdos

Seja para celebrar o Dia da Criança em família, para revisitar o prazer do cinema contemplativo, ou simplesmente para descobrir uma nova pérola da animação, Flow: À Deriva é a escolha ideal para quem procura mais do que um filme animado — uma verdadeira viagem emocional.

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Não percas esta estreia tocante no TVCine Top, no dia 1 de Junho, às 9h40 e às 21h40. E se o barco já tiver partido, fica descansado: o filme estará disponível no TVCine+.

Tripla Cine.PT: Uma Noite Inteira Dedicada ao Melhor do Cinema Português

🎬 Na última sexta-feira de maio, esquece Hollywood — o protagonismo vai todo para o que é nosso.

No dia 30 de maio, a partir das 18h25, os canais TVCine Edition e TVCine+ oferecem uma sessão especial dedicada ao cinema português contemporâneo. Três filmes recentes, três olhares distintos e uma noite inteira para celebrar o que de melhor se tem feito no grande ecrã nacional. Tripla Cine.PT é o convite perfeito para quem quer descobrir novas histórias, novos talentos e um cinema português que se reinventa a cada fotograma.

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🥃 “O Bêbado” — O Inferno ao Fundo do Copo

Logo a abrir a noite, às 18h25, estreia O Bêbado, a primeira longa-metragem de André Marques, premiada com o Prémio FIPRESCI no Festival Caminhos do Cinema Português. Com um elenco liderado por Vítor Roriz e Ina Esanu, o filme acompanha Rogério, um homem derrotado, perdido no álcool e no remorso, que cruza caminho com uma jovem em fuga. O que começa como um gesto de ajuda transforma-se rapidamente num mergulho num pesadelo muito real.

Realismo cru, sombras urbanas e uma banda sonora de silêncios — O Bêbado promete um início de noite denso e arrebatador.

👑 “UBU” — O Rei Nu e Grotesco

Às 20h30, entra em cena o absurdo com UBU, de Paulo Abreu. Inspirado na peça de Alfred Jarry, este filme reinventa o clássico do teatro com uma estética única e uma crítica mordaz ao poder e à ambição desmedida.

Com interpretações de Miguel LoureiroIsabel Abreu e Sérgio SilvaUBU apresenta-nos uma fábula grotesca onde o trono da Polónia serve de palco para traições, tirania e muito caos. É Shakespeare embriagado em sarcasmo e atualidade, filmado com coragem e ironia. Ideal para quem gosta de cinema com dentes afiados.


🎼 “Dulcineia” — A Música da Memória

Também às 20h30, em emissão paralela, estreia Dulcineia, uma adaptação do romance “O Ano Sabático”, de João Tordo, realizada por Artur Serra Araújo. Depois de 13 anos a viver em Lisboa, Hugo regressa ao Porto para recuperar a sua vida — mas um simples tema ao piano é o suficiente para desestabilizar tudo o que pensava ser sólido.

Com António Parra e Alba Baptista nos papéis principais, Dulcineia mistura jazz, mistério e memória numa história onde a harmonia familiar desafina perante uma revelação perturbadora.

🎞️ O Cinema Português Que Vale Mesmo a Pena Ver

Estes três filmes não são apenas apostas recentes — são a prova de que o cinema português tem muito para dizer, e sabe como dizê-lo. Com olhares distintos, temas fortes e estéticas ousadas, Tripla Cine.PT mostra um panorama diversificado e vibrante da produção nacional atual.

📺 Não percas:

🗓️ Sexta-feira, 30 de maio

🕡 A partir das 18h25

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📍 Em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+