Sacha Baron Cohen é Mephisto em Ironheart — e o MCU Nunca Mais Será o Mesmo

O diabo está nos detalhes — e também no Disney+.

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O segredo foi revelado. Finalmente.

Depois de anos de rumores, teorias e desilusões (sim, WandaVision, estamos a olhar para ti), Mephisto entrou oficialmente no Universo Cinematográfico da Marvel. E quem dá corpo (e sarcasmo) à icónica figura demoníaca é nada menos que Sacha Baron Cohen, cuja estreia como o vilão aconteceu de forma surpreendente no episódio final de Ironheart, disponível no Disney+.

Uma entrada discreta… mas diabólica

Ao longo da temporada, Cohen interpretava uma misteriosa figura que entregava o capuz místico a Parker Robbins(Anthony Ramos), também conhecido como o Capuz (The Hood). Os fãs especulavam sobre a verdadeira identidade da personagem — Dormammu? Um demónio qualquer? — até que a verdade foi revelada: era Mephisto o tempo todo.

Riri Williams (Dominique Thorne), a protagonista de Ironheart, inicialmente acredita que está a lidar com uma entidade cósmica. Mas é o próprio Mephisto que se revela — e o choque foi imediato.

“The devil is in the details”

Sacha Baron Cohen, sempre com humor apurado, reagiu à revelação nas redes sociais com um curto vídeo da sua personagem, legendado apenas com a frase:

“The devil is in the details.”

Não poderia ser mais adequado.

O que esperar de Mephisto no futuro do MCU?

A Marvel mantém os planos futuros em segredo (como sempre), mas a introdução de Mephisto não é um movimento qualquer. O personagem é uma figura central nos quadrinhos, responsável por algumas das histórias mais sombrias e controversas da Marvel — desde pactos diabólicos até manipulações de realidades inteiras.

Embora não se saiba ainda qual será o arco de Mephisto, o facto de ser introduzido em Ironheart sugere que o MCU pode estar a preparar o terreno para algo maior — talvez um crossover sobrenatural ou a entrada de personagens como Blade, Ghost Rider ou até uma eventual Midnight Sons?

Sacha Baron Cohen: do humor ao inferno

A escolha de Cohen pode parecer inesperada, mas é também genial. Conhecido por personagens provocadores como Borat e Ali G, o ator tem demonstrado nos últimos anos um alcance dramático e uma intensidade que se encaixam perfeitamente na natureza manipuladora e ambígua de Mephisto. Se alguém pode ser simultaneamente charmoso, aterrador e imprevisível, é ele.

O inferno chegou ao MCU. E veio com sotaque britânico.

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“A História de Souleymane”: Um Retrato Cru e Humano da Realidade Migrante em Paris

Vencedor em Cannes e premiado nos César, o novo filme de Boris Lojkine estreia a 6 de julho no TVCine Edition

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Quando o tempo corre contra ti, até a tua história se torna uma prova.

Souleymane não é herói de blockbuster. Não salva o mundo. Nem sequer sabe se vai poder ficar no país onde vive. É apenas um homem a pedalar pelas ruas de Paris, entregando refeições enquanto tenta manter-se invisível. Mas em A História de Souleymane, o novo e multipremiado filme de Boris Lojkine, a sua história torna-se o centro de uma narrativa poderosa, íntima e brutalmente honesta sobre o que é ser imigrante hoje.

A estreia está marcada para domingo, 6 de julho, às 22h, no TVCine Edition — e é uma daquelas sessões que vale a pena marcar no calendário.

Uma corrida contra o tempo… e contra o sistema

Souleymane (interpretado com intensidade por Abou Sangare, num papel de estreia absolutamente notável) é um jovem africano a viver em Paris sem documentos. Passa os dias como estafeta de comida, as noites em abrigos, e tem apenas dois dias até à entrevista que poderá decidir o seu futuro: o pedido de asilo.

Mas como se conta uma vida, um passado, uma identidade… em poucas palavras e sob pressão? É esta urgência — silenciosa, constante, cortante — que Boris Lojkine transforma em cinema de excelência.

Realismo cru, empatia total

O que distingue A História de Souleymane de tantas outras histórias sobre imigração é a sua abordagem humanista e hiper-realista. Lojkine filma a cidade não como postal turístico, mas como labirinto indiferente. E Abou Sangare, ator não-profissional, carrega cada plano com a exaustão e dignidade de quem vive entre margens.

Não há grandes discursos. Há o peso das pequenas coisas: o cansaço acumulado, o medo de não ser ouvido, a esperança que teima em não morrer. E há a tensão insuportável da entrevista iminente — uma espécie de tribunal da identidade onde qualquer hesitação pode significar a deportação.

Reconhecimento internacional

La Histoire de Souleymane foi duplamente premiado em Cannes na secção Un Certain Regard, onde venceu os prémios do Júri e de Melhor Ator. Conquistou ainda quatro Césars (o equivalente francês aos Óscares), entre oito nomeações — uma prova clara de que este é um dos filmes franceses mais relevantes do ano.

Boris Lojkine, já conhecido por obras como Hope e Camille, volta aqui a mergulhar no cinema social com uma linguagem que recusa o melodrama fácil e opta antes por um retrato empático, mas nunca condescendente, de uma realidade tão próxima quanto invisível.

A não perder

Se gosta de cinema com urgência social, com performances cruas e uma realização que observa sem julgar, A História de Souleymane é um filme obrigatório. Estreia este domingo, 6 de julho, às 22h, no TVCine Edition e no TVCine+.

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E mesmo que não traga soluções, traz uma certeza: por trás de cada bicicleta a circular por uma app, há um nome, uma vida, uma história. E esta merece ser ouvida.

“Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

Criada por Noah Hawley, a prequela televisiva do universo Alien estreia a 13 de agosto em Portugal, com novos monstros, híbridos perturbadores e uma ameaça que começa no espaço… mas vai cair em plena cidade.

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Quando o passado se repete, é sinal de que algo horrível está prestes a acontecer. E no mundo de Alien, isso é garantia de pesadelos.

Alien: Earth é a nova aposta da FX (por cá na Disney +) , uma série de oito episódios criada por Noah Hawley (FargoLegion) que regressa às origens do clássico de Ridley Scott, mas com novas criaturas, novos dilemas e — surpresa — possíveis heróis que não são humanos. A estreia está marcada para 12 de agosto e promete renovar o franchise com uma história que se passa antes do primeiro Alien (1979), mas com ecos muito familiares.

De volta à claustrofobia — com estilo retro e terror moderno

Hawley é um mestre em captar o espírito de um universo já conhecido e dar-lhe nova vida. Tal como fez com Fargo, aqui recria os tons, os silêncios e até o penteado anos 70 dos tripulantes da nave Maginot — um laboratório espacial de luxo, em contraste com o cargueiro tosco Nostromo. Mas a sensação de que algo vai correr muito mal está lá. Sempre esteve.

A história começa quando a Maginot regressa à Terra… e se despenha numa metrópole densamente povoada. O que devia ser uma missão científica torna-se um potencial evento de extinção: criaturas colhidas ao longo da galáxia — incluindo, claro, os icónicos Xenomorfos — escapam para as ruas. Mas nem tudo é caos. Ou melhor: o caos vem de onde menos se espera.

Os novos protagonistas: crianças imortais em corpos super-humanos

Entre os sobreviventes estão os “Lost Boys”, um grupo de híbridos — crianças com doenças terminais cujas consciências foram transferidas para corpos artificiais. Wendy (interpretada por Sydney Chandler), a primeira da sua geração, é agora superforte, resistente e… emocionalmente presa entre o que era e o que se tornou.

Estes híbridos são criação de Boy Kavalier (Samuel Blenkin), um jovem bilionário narcisista que lidera a corporação rival Prodigy. Eles são a sua “prova de conceito” — o seu produto de imortalidade. E sim, ele dá-lhes nomes retirados de Peter Pan. Porque claro que dá.

Androides, cyborgs, e a eterna dúvida: o que significa ser humano?

A série joga com temas de identidade, tecnologia e moralidade. O que é mais humano: um ser biológico egoísta ou uma inteligência artificial com compaixão? É essa tensão que define a relação entre Wendy, o androide Kirsh (Timothy Olyphant) e a humana Dame Sylvia (Essie Davis), figuras parentais que tentam guiá-la — cada uma à sua maneira — através de um mundo em ruínas.

E como sempre num título Alien, os androides são ambíguos. São aliados? São traidores? Ou apenas espelhos do pior (e do melhor) da humanidade?

Weyland-Yutani, Prodigy e a guerra corporativa que molda o futuro

O velho rival corporativo está de volta: a omnipresente Weyland-Yutani, agora com maior destaque para o lado Yutani — liderado por uma mulher poderosa (Sandra Yi Sencindiver) que herdou os monstros como se fossem joias de família. O que está em jogo não é apenas a sobrevivência… é o monopólio da biotecnologia alienígena.

Enquanto isso, o Prodigy de Boy Kavalier só quer uma coisa: tudo. E para isso envia uma equipa de resgate que inclui Hermit (Alex Lawther), médico e irmão da antiga Wendy, que nem sonha que a híbrida que o observa das sombras é a irmã que julgava morta.

“Alien: Earth” é sobre monstros — mas os humanos podem ser os piores

Hawley assegura que este não é apenas mais um festival de sangue intergaláctico. É uma história sobre classe, abuso de poder, ganância e a natureza corruptível de quem tem acesso à imortalidade. Tal como Alien original era sobre operários descartáveis num jogo empresarial, Alien: Earth é sobre crianças que foram sacrificadas por um sistema que promete salvação mas entrega controlo.

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E os monstros? Bem, estão por todo o lado — às vezes de tentáculos e carapaça, outras vezes de fato e gravata.

Charlize Theron vs. Uma Thurman: “A Velha Guarda 2” Já Está na Netflix e Promete Combates Imortais

A sequela do sucesso de 2020 chega com sangue novo, vingança antiga e mais ação do que nunca

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Elas voltaram. E desta vez, estão em lados opostos.

A Velha Guarda 2 já está disponível na Netflix e traz de volta Charlize Theron como Andy, a imortal guerreira com milénios de batalhas às costas — mas agora com um desafio inédito: enfrentar Uma Thurman. Sim, a lendária musa de Kill Bill e Pulp Fiction entra em cena como Discord, a primeira imortal de todas, e o confronto promete deixar estragos.

Depois do sucesso da primeira parte em 2020, baseada na banda desenhada de Greg Rucka, a Netflix apostou tudo nesta continuação que reforça o elenco e expande o universo dos imortais com estilo, violência bem coreografada e dilemas existenciais à altura da eternidade.


Velhos amigos, novas ameaças e feridas que não cicatrizam

Nesta nova aventura, Andy e o seu grupo de guerreiros imortais estão de volta, agora mais unidos e com esperança renovada na sua missão de proteger a humanidade. Mas a paz (como sempre) é curta.

Booker (Matthias Schoenaerts) continua em exílio após a traição do primeiro filme, enquanto Quynh (Veronica Ngô), recentemente libertada da prisão submersa, está sedenta de vingança. Tudo se complica quando uma nova ameaça — mais antiga do que se pensava — entra em cena: Discord, interpretada com carisma glacial por Uma Thurman.


Henry Golding entra para a equipa com mistério e estilo

A juntar-se à equipa está Henry Golding (Asiáticos Doidos e RicosSnake Eyes), no papel de Tuah, um aliado do passado que pode ser a chave para o maior mistério de todos: de onde vem, afinal, a imortalidade destes guerreiros?

Com o regresso de KiKi Layne, Marwan Kenzari, Luca Marinelli e Chiwetel Ejiofor, A Velha Guarda 2 aposta num equilíbrio entre personagens já queridos e novas dinâmicas que trazem sangue fresco — metaforicamente falando, claro, porque aqui ninguém morre facilmente.


Ação brutal, dilemas morais e imortalidade com consequências

Se o primeiro filme já misturava cenas de ação coreografadas com uma dose surpreendente de melancolia, esta sequela vai mais fundo nas questões de culpa, perda, lealdade e redenção. Ser imortal não é só uma vantagem em combate — é um peso difícil de carregar, especialmente quando as cicatrizes emocionais são mais profundas que qualquer ferida física.

Com realização dinâmica, visuais apurados e performances marcantes, A Velha Guarda 2 consegue manter o espírito do original enquanto aumenta a fasquia em todos os sentidos. E, sim, a luta entre Charlize Theron e Uma Thurman é tão épica quanto imaginávamos.

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Imortais, sim — mas ainda capazes de surpreender

A Netflix oferece-nos uma sequela sólida que não é apenas mais do mesmo. A Velha Guarda 2 expande o universo, introduz uma mitologia mais densa e prova que ainda há muito por explorar neste grupo de mercenários que vivem há séculos… e continuam a lutar por um mundo melhor.

Adeus, Mestre dos Sonhos: Segunda Temporada de “The Sandman” Chega à Netflix para um Último Ato Épico

Sonho regressa para encerrar a saga com deuses, monstros, mortais… e contas por saldar

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O Fim Está a Chegar — Mas Ainda Há Muito a Sonhar

The Sandman está de volta — e desta vez para dizer adeus. A Netflix estreou esta quinta-feira, 3 de julho, o Volume 1 da segunda e última temporada da série baseada na lendária banda desenhada criada por Neil Gaiman. Com seis novos episódios já disponíveis e mais cinco a caminho (Volume 2 estreia a 24 de julho), esta será a conclusão definitiva da jornada de Sonho, o enigmático Senhor dos Sonhos interpretado por Tom Sturridge.

A Última História de Sonho

Segundo o showrunner Allan Heinberg, o encerramento da série sempre esteve nos planos:

“A série The Sandman sempre esteve exclusivamente focada na história de Dream, e em 2022, quando analisámos o material restante dos comics, percebemos que só havia história suficiente para mais uma temporada.”

Em vez de esticar a narrativa (como tantas outras adaptações tentam fazer), a equipa optou por um final digno da obra original. E, pelas primeiras reações, este derradeiro arco promete ser tudo menos previsível.

Família, Falhas e Fantasmas do Passado

A nova temporada mergulha nas consequências diretas dos erros cometidos por Sonho. Após uma tensa reunião de família — e quando se fala em “família” aqui, falamos dos Eternos —, o protagonista vê-se confrontado com decisões impossíveis. Com o seu reino ameaçado, o mundo desperto em risco e velhas feridas a abrirem-se, Sonho parte numa jornada de redenção que o colocará frente a frente com inimigos antigos, aliados esquecidos… e os seus próprios fantasmas.

A Netflix destaca que Sonho terá de lidar com “deuses, monstros e mortais” — e que “a verdadeira absolvição pode ter um preço muito elevado”. Em The Sandman, nada é simples, e até os sonhos mais belos escondem pesadelos por resolver.

Uma Série de Culto que Desafiou o Impossível

Quando foi anunciada, adaptar The Sandman parecia uma missão suicida. As bandas desenhadas de Neil Gaiman são densas, poéticas, metafísicas. Durante anos, muitos tentaram (e falharam) levar a saga para o ecrã. Mas a Netflix conseguiu: com uma produção visualmente ambiciosa, respeito absoluto pelo material original e um elenco afinado, a série conquistou novos públicos e agradou aos fãs de longa data.

Agora, com esta segunda e última temporada, o objectivo é claro: terminar bem. Fechar os ciclos. Honrar a lenda.

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Prepare-se para Sonhar Uma Última Vez

Se ainda não viu o Volume 1, já está disponível na Netflix com seis episódios intensos e emocionalmente carregados. O Volume 2, com os cinco capítulos finais, estreia a 24 de julho — e promete respostas, confrontos e, quem sabe, alguma paz.

Mas atenção: no universo de The Sandman, até a paz tem um preço, veja aqui o resumo da primeira temporada.

Abandono Surpreendente: Neil Druckmann Afasta-se de “The Last of Us” Antes da Terceira Temporada

O criador do universo pós-apocalíptico diz adeus à série da HBO para se focar nos próximos jogos da Naughty Dog

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Fim de uma Era… para Começo de Outra

Num movimento que apanhou muitos fãs de surpresa, Neil Druckmann anunciou oficialmente o seu afastamento da série The Last of Us, da HBO. Co-criador da série e criador do jogo original da Naughty Dog, Druckmann foi uma das peças fundamentais na adaptação de um dos títulos mais emblemáticos da PlayStation — agora, decide passar o testemunho.

“Foi uma decisão difícil”, escreveu Druckmann num comunicado partilhado na conta oficial da Naughty Dog. “Mas com o trabalho concluído na segunda temporada e antes de qualquer desenvolvimento significativo na terceira, este é o momento certo para focar a minha atenção na Naughty Dog e nos projetos futuros do estúdio.” Um desses projetos será Intergalactic: The Heretic Prophet, um novo jogo que o próprio está a escrever e realizar.

Halley Gross Também Diz Adeus

Mas Druckmann não é o único a sair. Halley Gross, coargumentista de The Last of Us Part II e uma das figuras criativas da primeira temporada da série, também anunciou o seu afastamento. “Decidi abrir espaço para o que aí vem”, afirmou, sem revelar se isso implica novos projetos no mundo dos videojogos ou noutra série televisiva.

Ambos manterão os seus nomes ligados à série como produtores executivos, mas já não terão intervenção criativa no dia-a-dia da produção.

Craig Mazin Assume os Comandos… Mas Agradece

Craig Mazin, que desenvolveu a série ao lado de Druckmann e foi também criador de Chernobyl, reagiu com emoção à saída dos colegas. “Foi um sonho criativo trabalhar com o Neil”, disse, acrescentando estar ansioso por experimentar o próximo jogo da Naughty Dog. “Estamos muito agradecidos ao Neil e à Halley Gross por nos confiarem esta incrível história.”

A série, que se tornou num dos maiores fenómenos da televisão dos últimos anos, prepara-se agora para uma segunda temporada já concluída e uma terceira em fase embrionária — sem dois dos seus principais arquitetos narrativos.

O Que Esperar de “The Last of Us” Sem Druckmann?

Esta saída não significa o fim da qualidade ou da fidelidade ao material original — mas representa uma mudança significativa no ADN criativo da adaptação. Mazin já demonstrou ser um argumentista e showrunner de excelência, e com a segunda temporada já finalizada, o impacto de Druckmann e Gross ainda será sentido por mais algum tempo.

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Contudo, à medida que o universo de The Last of Us se expande (tanto em televisão como em videojogos), fica a dúvida: conseguirá a série manter o mesmo coração, densidade emocional e profundidade moral sem os seus criadores originais ao leme?

Jennifer Aniston Vai Ser a Mãe Tóxica de “Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu”: Apple TV+ Prepara Série Inspirada no Best-seller de Jennette McCurdy

Actriz de “Friends” protagoniza nova série dramática com um toque de humor negro — escrita pela própria McCurdy

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Jennifer Aniston Como Nunca a Vimos

Jennifer Aniston vai vestir a pele de uma mãe narcisista, controladora e dominadora — e não, isto não é uma comédia romântica. A Apple TV+ acaba de anunciar a adaptação em série do aclamado livro de memórias Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu (I’m Glad My Mom Died), de Jennette McCurdy, e será a eterna Rachel de Friends quem interpretará o papel mais controverso da história: a mãe que arruinou emocionalmente a vida da própria filha.

Sim, leu bem.

Baseado Numa História Real (E Chocante)

O livro de McCurdy foi um verdadeiro fenómeno editorial em 2022, chocando e emocionando leitores ao expor, com um humor mordaz e desarmante, a realidade por detrás da fama precoce. McCurdy, antiga estrela de séries juvenis como iCarly, escreveu de forma brutalmente honesta sobre os abusos emocionais, físicos e psicológicos que sofreu às mãos da mãe — uma mulher que via a filha apenas como “a menina famosa que ela criou”.

Agora, essa história ganha vida no ecrã numa série de 10 episódios, com Jennette McCurdy e Ari Katcher (The Carmichael ShowRamy) como argumentistas e produtores executivos. McCurdy também lidera a produção, ao lado de nomes sonantes como Sharon Horgan (Bad Sisters), a produtora LuckyChap (de Margot Robbie), Jerrod Carmichael, Erica Kay e, claro, a própria Jennifer Aniston.

Uma Série para Rir, Chorar… e Engasgar Um Pouco

A Apple TV+ descreve o projecto como uma série “comovente e hilariante”, o que pode parecer estranho tendo em conta o tema: uma jovem actriz de 18 anos, presa ao sucesso de uma série infantil e a uma mãe narcisista que se apresenta ao mundo como “a mãe de uma estrela”. Mas quem leu o livro sabe: o humor negro é a chave para sobreviver — e para contar esta história com humanidade.

A escolha de Aniston para este papel é, no mínimo, ousada. Conhecida por papéis simpáticos e acessíveis, esta será uma viragem dramática importante na sua carreira — e, potencialmente, um dos grandes papéis da sua vida. Se tudo correr bem, pode ser nomeação garantida nos Emmys do próximo ano.

O Que Esperar

A série ainda não tem data de estreia, mas a produção está em marcha e a Apple TV+ está claramente a apostar forte. Ao adaptar um livro com um título tão provocador (e verdadeiro), e ao entregar o papel da antagonista à actriz mais popular da América, há aqui potencial para um verdadeiro acontecimento televisivo.

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Jennifer Aniston como uma mãe tóxica? Jennette McCurdy a contar a sua própria história? LuckyChap e Sharon Horgan na produção? Façam o favor de nos pôr na lista de espera.

“Atentados em Londres”: Nova Série da Netflix Revive o Horror de 7 de Julho com Imagens Inéditas e Relatos Chocantes

Documentário acompanha minuto a minuto a maior caça ao homem da história britânica — com testemunhos que nunca se ouviram até agora

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O Terror em Londres, 20 Anos Depois

A Netflix acaba de estrear Atentados em Londres: A Caça aos Bombistas do 7 de julho, uma série documental que mergulha nos dias mais sombrios da Grã-Bretanha recente. No ano em que se assinala o 20.º aniversário dos ataques de 2005, esta produção revisita os atentados suicidas no sistema de transportes londrino e a perseguição desesperada aos responsáveis, revelando novos ângulos, imagens inéditas e testemunhos de quem viveu o pesadelo de perto.

A 7 de julho de 2005, quatro cidadãos britânicos detonaram bombas no metro e num autocarro em Londres, matando 52 pessoas e ferindo mais de 700. Foi o maior ataque terrorista em solo britânico desde a Segunda Guerra Mundial. Mas o terror não ficou por aí: duas semanas depois, uma segunda tentativa de atentado — que falhou — lançou o país numa espiral de medo, desinformação e paranoia. A resposta das autoridades culminou com a morte de um homem inocente, Jean Charles de Menezes, baleado pela polícia no metro.

Testemunhos de Quem Esteve na Linha da Frente

A série, dividida em vários episódios, traz entrevistas exclusivas com sobreviventes, familiares das vítimas, polícias, membros do MI5, jornalistas, ativistas e até pessoas que conheciam os próprios bombistas. Entre os rostos mais marcantes, está a família de Jean Charles de Menezes, o eletricista brasileiro cuja morte trágica se tornou símbolo de erro policial e de um sistema sob enorme pressão.

Também participam o perito em explosivos que liderou a investigação, elementos da unidade de armas de fogo da polícia, e figuras de topo do governo e serviços secretos — incluindo o primeiro-ministro e o director do MI5 na altura dos acontecimentos.

Arquivo Inédito e Uma Pergunta Incontornável: Como é Que Isto Aconteceu?

Com imagens de arquivo nunca antes vistas e acesso a documentos até aqui confidenciais, a produção promete não só reconstruir os factos, mas também confrontar-nos com as falhas do sistema, a complexidade da radicalização e a fragilidade das instituições sob stress. Cada episódio avança cronologicamente, transportando o espectador para o centro dos acontecimentos, numa narrativa tensa e envolvente.

Segundo a própria Netflix, trata-se de uma série “cativante e envolvente que nos transporta minuto a minuto para os acontecimentos, seguindo as ondas de choque dos ataques e a caça aos responsáveis”. E deixa a pergunta no ar: como e porquê é que isto aconteceu?

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A Memória Como Advertência

Produzida pela equipa vencedora do BAFTA responsável por Gun No. 6 e 24 Hours in Police Custody, esta série não se limita a fazer história — obriga-nos a reflectir sobre as consequências da desinformação, do preconceito e das decisões tomadas em pânico. Vinte anos depois, Atentados em Londres é um poderoso lembrete de como o medo pode moldar políticas, destruir vidas… e alterar para sempre o curso de um país.

“Law & Order: Organized Crime” Está de Volta — E Stabler Não Vai Parar por Nada

A quinta temporada estreia a 2 de julho no TVCine Emotion, e promete ação, conspiração e vingança com selo de qualidade Dick Wolf

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Nova Iorque treme… porque Elliot Stabler está de volta

A cidade que nunca dorme vai voltar a ser o palco de mais uma intensa temporada de Law & Order: Organized Crime, o spin-off que conquistou os fãs de thrillers policiais com uma abordagem mais sombria e pessoal da justiça criminal. A quinta temporada estreia já esta quarta-feira, 2 de julho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion — e promete fazer muito mais do que apenas seguir pistas.

Christopher Meloni regressa ao icónico papel de Elliot Stabler, detetive implacável e emocionalmente ferido, que continua a travar a sua guerra contra o crime organizado em Nova Iorque. Depois de uma década no estrangeiro a tentar reconstruir a vida após uma perda devastadora, Stabler está de volta — mais determinado do que nunca.


Novas ameaças, velhos fantasmas

Nesta nova temporada, a série mergulha em três frentes perigosas: o contrabando transfronteiriço, o terrorismo doméstico com alta tecnologia e… uma vingança familiar que atravessa continentes. Sim, uma família criminosa com contas a ajustar pretende fazer a Stabler pagar por acontecimentos passados em Roma — o que transforma o jogo numa questão pessoal.

A equipa do Gabinete de Controlo do Crime Organizado, liderada pela sargento Ayanna Bell (Danielle Moné Truitt), conta com o especialista infiltrado Bobby Reyes (Rick Gonzalez) e a genial hacker Jet Slootmaekers (Ainsley Seiger). E, este ano, Stabler vai ter o apoio do irmão Randall (Dean Norris) — sim, o Hank Schrader de Breaking Bad — para proteger o que mais importa: a família.


Policial, mas com coração (e fúria)

O que diferencia Organized Crime dos restantes capítulos do universo Law & Order é o seu foco narrativo contínuo. Em vez do clássico “caso da semana”, seguimos investigações mais longas, com arcos complexos e dilemas morais reais. Aqui, o perigo não termina no interrogatório — ele vai para casa com os protagonistas.

Stabler é um anti-herói à antiga: justo, mas violento quando precisa; inteligente, mas emocionalmente instável. E é essa tensão entre o bem e o mal que torna a série tão envolvente. Aliás, o próprio lema deste regresso podia muito bem ser: “Em Stabler confiamos.”

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Todas as quartas, a partir de 2 de julho, às 22h10, só no TVCine Emotion

Se gosta de séries policiais intensas, personagens com camadas e vilões à altura, Law & Order: Organized Crime T5 é paragem obrigatória este verão. Prepare-se para perseguições, conspirações internacionais e decisões difíceis — porque quando o caos bate à porta… Stabler responde.

O Regresso Mais Inesperado da HBO: “The Comeback” Está de Volta… Outra Vez!

Vinte anos depois da estreia, Lisa Kudrow prepara-se para a última volta de honra no papel de Valerie Cherish

🎬 Se há personagem que nunca desiste — nem quando a câmara se desliga — é Valerie Cherish. E agora, duas décadas depois de The Comeback ter feito a sua estreia na HBO em 2005, Lisa Kudrow está de volta para uma última temporada da série de culto que sempre soube rir-se da fama… e dos bastidores da fama.

A HBO confirmou oficialmente que The Comeback vai regressar para uma terceira e última temporada, com estreia prevista para 2026. A produção arranca já este verão.

E sim, pode parar tudo: isto é mesmo verdade, não é mais uma cena da série dentro da série. Valerie Cherish está pronta para mais um round — porque, sejamos sinceros, ela nunca desistiu realmente.


De comédia esquecida a clássico de culto

Criada por Michael Patrick King (o mesmo de Sex and the City e And Just Like That…) e pela própria Lisa Kudrow, The Comeback satirizava de forma quase dolorosa — e hilária — os bastidores do estrelato, com Valerie a interpretar uma actriz em declínio que tenta relançar a carreira… num reality show. Meta? Sim. Visionária? Ainda mais.

Apesar de ter tido apenas uma temporada em 2005, a série foi redescoberta anos mais tarde, ganhando o estatuto de série de culto. A segunda temporada chegou em 2014, nove anos depois, e provou que Valerie — e Kudrow — tinham ainda muito para dar.

Agora, dez anos depois dessa segunda tentativa, chega a derradeira temporada. E como dizem os criadores, Valerie Cherish “encontrou o seu caminho de volta ao panorama televisivo atual”. Claro que sim. Ela é Valerie Cherish.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não se sabe muito sobre o enredo dos novos episódios, mas com base nas anteriores temporadas podemos apostar em drama, vergonha alheia deliciosa, comentários certeiros à indústria televisiva e, claro, o carisma inigualável de Lisa Kudrow num dos seus melhores papéis desde Phoebe Buffay.

O elenco regular também regressa, com Dan BucatinskyLaura Silverman e Damian Young a juntarem-se novamente a Kudrow neste último ato.

Amy Gravitt, vice-presidente da HBO, não esconde o entusiasmo: “No 20.º aniversário da estreia, Michael Patrick King e Lisa Kudrow escreveram um guião brilhante para o regresso de Valerie. Mal podemos esperar para o ver.

Valerie Cherish: a rainha do “cringe” com coração

Parte do encanto de The Comeback sempre foi a capacidade de transformar a tragédia de um ego ferido numa comédia irresistível. Valerie é ingénua, carente e frequentemente desajustada — mas há nela uma humanidade tão genuína que é impossível não torcer por ela.

E Lisa Kudrow? Sublime. A sua performance foi aclamada pela crítica, valendo-lhe nomeações aos Emmy e consolidando o seu talento cómico muito para lá de Friends.

Onde ver “The Comeback”?

As duas primeiras temporadas de The Comeback estão disponíveis na HBO Max em Portugal e no Brasil. A terceira e última estreia em 2026.

Conclusão

Num mar de reboots e regressos forçados, The Comeback volta com uma razão de ser — e com uma protagonista que se recusa a ser esquecida. Valerie Cherish é uma lenda, e 2026 vai ser o ano em que ela, finalmente, terá a última palavra. E nós? Estaremos na primeira fila.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

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Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

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Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

Final de “Squid Game” Deixa os Fãs em Choque com Participação Inesperada

O último episódio da série sul-coreana traz uma reviravolta e uma nova personagem… com um rosto bem conhecido de Hollywood

🎭 Squid Game despediu-se dos ecrãs — pelo menos por agora — com um final surpreendente que está a incendiar as redes sociais. A terceira temporada da série de sucesso da Netflix chegou a 27 de junho com seis novos episódios e, como seria de esperar, o último capítulo não poupou nas emoções… nem nas surpresas.

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Mas foi nos minutos finais que aconteceu o verdadeiro choque para os fãs: uma nova personagem entra em cena, vinda diretamente das ruas de Los Angeles — e é interpretada por uma das maiores estrelas de Hollywood. 😱

⚠️ Spoilers ligeiros a partir daqui — mas sem revelar detalhes-chave da trama.

Uma nova recrutadora, um novo jogo?

Depois do sangue, das alianças, das traições e dos dilemas morais levados ao limite, Squid Game fecha o pano com uma imagem carregada de simbolismo: alguém — aparentemente em desespero — está a ser abordado para jogar o já famoso jogo do ddakji.

Mas desta vez, o cenário não é Seul. É… Los Angeles. E quem está a recrutar não é o habitual Gong Yoo. É… ela. Uma atriz premiada, com um carisma absolutamente magnético, que surge de fato e gravata num beco californiano a repetir os mesmos gestos com que começou a história há três temporadas.

“Achámos que ter uma mulher como recrutadora seria mais dramático e intrigante”, explicou o criador Hwang Dong-hyuk ao Tudum, o site oficial da Netflix.

E acrescenta: “Precisávamos de alguém capaz de dominar o ecrã com apenas uma ou duas palavras — e foi exatamente isso que ela fez. Quem não gosta dela?”

Sim, estamos a falar de Cate Blanchett, vencedora de dois Óscares, e agora, aparentemente, parte do universo Squid Game.

Uma presença curta, mas poderosa

A participação é breve, mas absolutamente impactante. Segundo o criador, a ideia era criar um contraste e uma continuidade ao mesmo tempo: se Gong Yoo representava o lado coreano da organização, Blanchett aparece como o rosto internacional — e é difícil imaginar melhor escolha.

O próprio Front Man (Lee Byung-hun), personagem que sobreviveu às três temporadas, parece surpreendido quando a vê. A forma como a câmara a apresenta, a sua linguagem corporal e o famoso som do ddakji a bater no chão transformam uma simples cena numa promessa de que o jogo… pode estar longe de ter terminado.

E agora? Vai haver uma quarta temporada?

Oficialmente, a Netflix ainda não confirmou uma continuação. Mas com o sucesso global, a expansão para outras geografias e uma nova personagem misteriosa, tudo aponta para que este possa ser o início de um novo ciclo — talvez com uma escala mais global, mais perigosa… e ainda mais viciante.

Onde ver Squid Game?

As três temporadas de Squid Game estão disponíveis em exclusivo na Netflix em Portugal, no Brasil e em praticamente todos os mercados internacionais.

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Conclusão

Com uma reviravolta de última hora e uma participação surpresa digna de tapete vermelho, Squid Game provou mais uma vez que sabe jogar com as emoções e expectativas do público. E se esta for mesmo a despedida, é uma saída com estrondo. Mas se for apenas o começo de algo maior… então o mundo que se prepare. O jogo pode ter só começado.

Carmy Está de Volta à Cozinha: Já Estreou a Nova Temporada de “The Bear”

A quarta temporada já chegou ao Disney+… e vem servida com tensão, excelência e muito mais do que simples pratos

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Preparem os nervos e o apetite: The Bear está de volta com a quarta temporada — e todos os episódios já estão disponíveis no Disney+. Lançada a 26 de junho (um ano depois da estreia da terceira temporada), esta nova leva de dez episódios continua a acompanhar Carmy e a sua equipa na odisseia de transformar o seu restaurante em Chicago num verdadeiro templo de excelência culinária.

Mas se achavam que tudo estava bem na vida deste grupo de cozinheiros apaixonados, desenganem-se. Porque, como a série sempre nos habituou, a tensão é cortada à faca.

“Com desafios à espreita a cada canto, a equipa tem de se adaptar, transformar e ultrapassar os obstáculos”, resume a sinopse oficial da plataforma. “A busca pela excelência não reside apenas em ser melhor, mas em perceber aquilo que é realmente importante.”

E não se trata apenas de receitas. É sobre relações, sacrifícios, obsessões, identidade. E sim, tudo temperado com a intensidade crua que tornou esta série num fenómeno mundial.

Um fenómeno que não abranda

Criada por Christopher Storer, The Bear conquistou os críticos, os prémios e o público. A segunda temporada arrebatou 11 Emmys — o maior número de sempre para uma série de comédia num só ano — e a série já foi nomeada três vezes como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute.

Nesta nova temporada, voltamos a ver Jeremy Allen White no papel de Carmy, acompanhado por um elenco cada vez mais sólido: Abby Elliott, Lionel Boyce, Liza Colón-Zayas, Matty Matheson, Oliver Platt e Molly Gordon. Todos trazem profundidade e autenticidade a uma narrativa que, embora situada numa cozinha, fala sobre a vida em ebulição.

“Nunca estás sozinho”

No trailer da nova temporada, Carmy deixa no ar uma frase que resume o espírito da série: “Há uma coisa realmente verdadeira sobre restaurantes… nunca estás sozinho.”

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E é precisamente nessa colectividade — caótica, desafiadora, mas essencial — que reside o coração de The Bear. Se na primeira temporada o caos era absoluto, agora o caos é sofisticado, mais calculado, mas não menos intenso. Porque crescer — pessoal e profissionalmente — é, por vezes, o maior desafio de todos.

True Crime, TikTok e Assassinatos: A Última Temporada de Based On A True Story Está de Regresso – e Mais Mortal do que Nunca

🕵️‍♀️🎾 O fascínio pelo crime real continua a seduzir mentes — mesmo quando essas mentes já têm fraldas para mudar, rotinas domésticas e uma vida aparentemente tranquila. Mas quem disse que se pode fugir assim tão facilmente de um assassino?

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A série Based On A True Story, a comédia negra que nos agarrou com uma mistura de sangue e gargalhadas, está de volta para a sua última temporada. A partir de 1 de julho, todas as terças-feiras às 22h10, no TVCine Emotion (e também disponível no TVCine+), podemos reencontrar Kaley Cuoco e Chris Messina nos papéis de Ava e Nathan, agora pais de um bebé de três meses… e, aparentemente, reformados do universo macabro dos podcasts sobre homicídios.

Ou será que não?

De fraldas sujas a pistas ensanguentadas

Quando os conhecemos, Ava e Nathan eram um casal comum que se deixou arrastar pelo mundo dos podcasts true crime — e pelos crimes propriamente ditos. Agora, com um bebé nos braços e uma vida nova a tentar começar, prometem largar os crimes… mas sabemos como isso costuma correr.

Ava tenta focar-se na sua carreira de agente imobiliária, enquanto Nathan dá aulas de ténis e tenta manter os amigos. Mas a normalidade é interrompida por uma nova vaga de homicídios. Matt (Tom Bateman) estará envolvido? E Tory, a irmã de Ava, que agora namora com ele, estará em perigo? As pistas apontam em direções perigosas, e o passado parece recusar-se a ficar enterrado.

E como se tudo isto não bastasse, Ava começa a criar um certo hábito no TikTok — nada como um pouco de scroll noturno para evitar pensar em cadáveres — e conhece um novo amigo chamado Drew. Mas nem isso a distrai do mais óbvio: há sangue fresco, e ela quer (precisa?) de o cheirar.

Uma despedida entre o crime e o riso

Criada por Craig Rosenberg (The Boys), esta série consegue o impossível: fazer-nos rir enquanto alguém leva com uma faca nas costas. Based On A True Story destaca-se pela sua escrita ácida, personagens deliciosamente ambíguas e um olhar mordaz sobre a obsessão contemporânea pelo true crime.

Kaley Cuoco mostra mais uma vez a sua versatilidade, entre a neurose parental e o instinto de investigadora amadora. Chris Messina é o contraponto perfeito — e, sejamos honestos, adoramos vê-lo a tentar manter a compostura enquanto o mundo à sua volta colapsa com estilo e sangue.

Tom Bateman regressa para nos dar mais uma dose de charme duvidoso, enquanto Liana Liberato e Priscilla Quintana prometem agitar ainda mais este cocktail de tensão e humor.

O fim está mesmo à porta… com um cutelo?

A contagem decrescente já começou. São apenas oito episódios — o suficiente para nos deixar colados ao ecrã, a rir, a suspeitar de todos e a pensar: “mas será que também eu sou obcecado com crimes reais?”.

Se és fã de Only Murders in the BuildingYou ou até Dexter, prepara-te: esta última temporada de Based On A True Storyé a despedida perfeita para um verão com corpos escondidos e piadas certeiras.

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E lembra-te: a curiosidade matou o gato… mas também dá boas audiências.


Estreia: 1 de julho

Onde: TVCine Emotion (22h10) e TVCine+

Episódios: 8 (um por semana, todas as terças)

Ironheart Está a Tentar Voar… Mas a Sombra de Tony Stark É Gigante ⚙️

A nova série da Marvel chegou ao Disney+, mas continua agarrada ao passado: será que Riri Williams consegue mesmo ser a nova Iron Man?

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A Marvel lançou mais uma série no Disney+, e desta vez o centro das atenções é Ironheart, protagonizada por Riri Williams — a jovem génio que conhecemos em Black Panther: Wakanda Forever. A promessa? Uma nova heroína à altura da armadura de Tony Stark. O problema? A Marvel parece incapaz de desligar o ventilador de memórias e deixar o legado de Iron Man repousar em paz (e em paz leiam com voz de Jarvis, que dói menos).

Logo no primeiro episódio, os fãs contaram dez referências diretas a Tony Stark. Dez. Uma mão cheia de nostalgia, e outra de… insegurança narrativa? O utilizador @drdoomarchive até fez uma contagem e publicou imagem a imagem no X (antigo Twitter) cada vez que o nome de Tony surgia. E é fácil perceber porquê: Robert Downey Jr. deixou um vácuo no MCU que nem um reactor Arc de última geração consegue preencher.

Ironheart ou Ironnostalgia?

Riri Williams, interpretada por Dominique Thorne, é uma estudante de MIT brilhante, que desenvolve a sua própria armadura — rivalizando com as de Stark. Um conceito promissor, com potencial para lançar uma nova fase tecnológica no MCU. Mas se cada vez que abre um parafuso, alguém no guião diz “Tony fazia melhor”, estamos mal.

É como apresentar um novo chef… mas servir sempre os pratos antigos do antecessor. Ou estrear uma nova série e estar constantemente a mostrar flashbacks do protagonista antigo. Ups. Já vimos isto.

Mas há uma razão para tanto Stark?

Talvez. Os rumores sugerem que Robert Downey Jr. pode regressar no próximo Avengers: Doomsday… mas não como Tony Stark. Segundo vários leaks, poderá surgir como Victor Von Doom — sim, o mítico vilão dos Fantastic Four. E para tornar a coisa ainda mais meta, este Doom pode ter uma aparência semelhante à de Tony. Coincidência? Ou preparação descarada? A Marvel nunca dá ponto sem nó… mas neste caso, o nó parece vir com manual de instruções para manter o espectador eternamente preso ao passado.

Riri merece (muito) mais

O maior problema disto tudo é simples: Ironheart precisa de crescer por mérito próprio. Com tanta referência ao passado, o público pode cair na tentação de carregar no “voltar a ver Iron Man 1” em vez de dar uma oportunidade real à série. E isso é injusto para a personagem, para a atriz e para a narrativa. Riri tem carisma, capacidade e tecnologia — só falta espaço para mostrar tudo isso… sem a sombra de um holograma de Tony a aplaudir ao fundo.

Ainda assim, os primeiros três episódios estão disponíveis no Disney+, e os restantes três chegam já no dia 1 de Julho. Se a Marvel quiser mesmo fazer crescer esta nova heroína, está na altura de deixar as referências de lado e deixar Riri… brilhar por si.

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Porque honestamente? Se Tony estivesse vivo, até ele já teria dito: “Let it go, guys.”

“Heads of State”: Cena e Elba em Modo Ação-Buddy Movie, Mas o Roteiro Fica Aquém da Promessa

O Presidente dos Estados Unidos e o Primeiro-Ministro do Reino Unido caminham juntos por uma Europa em chamas, mas o maior fogo vem das piadas – nem sempre certeiras – de um argumento que desperdiça o seu elenco estelar.

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No novo filme de Ilya Naishuller (Nobody), Heads of State, o grande trunfo é mesmo o elenco: John Cena como um presidente americano saído diretamente de um franchise de ação, e Idris Elba como um primeiro-ministro britânico digno de Cambridge, sério e sisudo. A química entre ambos faz centelha, mas a faísca raramente se transforma em incêndio.

A premissa até promete: Will Derringer (Cena), um ex-ator de filmes de ação transformado em Presidente dos EUA, com a campanha “Se o fizemos no box office, faremos na Sala Oval”, vê-se forçado a embarcar numa viagem diplomática com Sam Clarke (Elba), um primeiro-ministro em queda nas sondagens. O objetivo? Uma ação de charme conjunta. O resultado? Um voo em Air Force One transformado num atentado violento, com os dois a saltarem de paraquedas para trás da Cortina de Ferro.

O início tem sabor a sátira: um presidente showbiz com bom coração mas sem treino político, e um líder europeu desencantado com o estado da geopolítica. O sarcasmo está lá (“Não és um DJ em Las Vegas, és o Comandante Supremo”, diz Clarke com desdém), mas rapidamente dá lugar à fórmula.

Depois da queda do avião, os líderes tornam-se fugitivos e improváveis parceiros numa travessia por países do Leste europeu, enquanto o mundo acredita que morreram. O filme assume aqui a sua verdadeira identidade: uma buddy comedy de ação com tiroteios, perseguições e frases de efeito. O melhor momento? Uma fuga em marcha-atrás pelas ruas de Varsóvia a bordo da limousine presidencial “The Beast”.

No entanto, a estrutura previsível e o argumento pouco inspirado tiram força ao filme. O humor dilui-se nas sequências de ação, e a suposta sátira política é deixada para segundo plano – até surgir, num momento quase perdido, uma vilania “America First” que tenta colar o vilão ao trumpismo, mas sem grande subtileza ou impacto.

Priyanka Chopra Jonas é introduzida como agente dupla MI6-CIA, mas desaparece durante grande parte do filme. Quando regressa, revela-se mais eficiente do que os protagonistas, embora o clímax final pareça retirado de um genérico de videojogo – repleto de duplos à vista.

O resto do elenco, com Paddy Considine, Jack Quaid e Carla Gugino, é competente mas pouco explorado. O realizador Naishuller entrega cenas de ação bem coreografadas, mas a sensação é de déjà vu constante.

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Heads of State é um filme que tinha potencial para algo mais ousado – uma comédia política afiada, uma sátira explosiva sobre o estado das democracias modernas. Em vez disso, joga pelo seguro e entrega entretenimento passageiro, sustentado pelo carisma dos protagonistas. Não é um desastre diplomático… mas também não é memorável.

Saltburn: Desejo, Privilégio e uma Espiral de Loucura na Alta Sociedade

O filme escandaloso de Emerald Fennell chega finalmente à televisão portuguesa

Preparem-se para perder a cabeça. Literalmente, se possível. Saltburn, o filme que incendiou os festivais, o X (ex-Twitter) e os salões da crítica internacional, estreia-se nos Canais TVCine este sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. A realizadora Emerald Fennell, vencedora de um Óscar por Uma Miúda com Potencial (Promising Young Woman), volta a desconstruir os códigos da sociedade — desta vez com humor negro, decadência aristocrática e uma dose generosa de perversidade.

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Um verão, uma mansão e muitos segredos

A história gira em torno de Oliver Quick (Barry Keoghan), um estudante outsider de Oxford que, ao contrário dos seus colegas, não tem fortuna nem estatuto — apenas uma inteligência afiada e uma ambição silenciosa. Quando é convidado por Felix Catton (Jacob Elordi), um colega sedutor e herdeiro milionário, para passar o verão na propriedade da sua excêntrica família, Oliver mergulha num mundo de luxo, excentricidade e vícios muito bem disfarçados.

Saltburn — o nome da propriedade — transforma-se num palco de tensões sociais, fantasias reprimidas e manipulações subtis. Aquilo que parece ser apenas um conto de fadas com cocktails, campos de croquet e festas temáticas transforma-se rapidamente numa dança macabra entre desejo, inveja e poder.

Uma crítica mordaz embalada em estilo

Fennell volta a provar que sabe construir universos desconfortáveis com requinte estético e inteligência dramática. Saltburn é um verdadeiro banquete visual, onde cada plano parece saído de uma pintura barroca embebida em ácido. Mas não se deixem enganar pelo brilho: por trás da fachada aristocrática, a realizadora arranca, camada a camada, a hipocrisia das classes privilegiadas e o fascínio que exercem sobre quem vive fora dessas bolhas douradas.

O filme gerou furor nas redes sociais, com algumas cenas classificadas como “escandalosas” — e com razão. Mas o que verdadeiramente incomoda em Saltburn não é o choque fácil, é a maneira como o choque é usado para desmontar as ilusões do espectador. Esta é uma história de obsessão, de sedução e de autoengano, contada com humor negro e uma elegância venenosa.

Um elenco de luxo e duas estrelas a brilhar

Barry Keoghan entrega aqui uma das suas performances mais perturbantes e fascinantes — um misto de inocência e calculismo, vulnerabilidade e predador silencioso. Jacob Elordi, por sua vez, assume com naturalidade o papel do jovem rico encantador, mas sempre com uma sombra por detrás do sorriso. O elenco secundário é igualmente brilhante: Rosamund Pike como mãe fútil e espirituosa, Richard E. Grant como o patriarca boémio, e Carey Mulligan num papel breve mas memorável.

Uma estreia imperdível

Depois de ter gerado debate e fascínio no circuito internacional, Saltburn estreia finalmente em televisão portuguesa — e com toda a pompa e circunstância. Para quem gosta de filmes que não têm medo de provocar, que misturam sátira, erotismo, tensão psicológica e uma boa dose de loucura aristocrática, esta é uma estreia imperdível.

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Apareçam no Saltburn — mas não digam que não foram avisados. O verão pode ser longo… e letal.

📺 Estreia: sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

“Mentes Brilhantes”: A Viagem à Mente Humana Que Vai Marcar o Verão dos TVCine

Zachary Quinto dá vida ao excêntrico e genial Dr. Oliver Wolfson, numa série inspirada na vida e obra de Oliver Sacks.

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Preparem-se para mergulhar nas profundezas do cérebro humano com “Mentes Brilhantes” (Brilliant Minds), a nova série médica que promete ser uma das grandes apostas televisivas deste verão. Protagonizada por Zachary Quinto (Star TrekHeroes), a produção estreia-se em exclusivo nos TVCine Emotion, esta segunda-feira, 1 de julho, às 22h10, com novos episódios todas as segundas-feiras à mesma hora.

Com um elenco de luxo e uma premissa arrebatadora, a série parte da vida e trabalho de Oliver Sacks, o célebre neurologista e escritor britânico que revolucionou a forma como o público olha para as doenças neurológicas. Em “Mentes Brilhantes”, o nome da personagem muda para Dr. Oliver Wolfson, mas o espírito provocador, curioso e profundamente humano de Sacks está todo lá — e Zachary Quinto assume esse legado com uma intensidade e sensibilidade notáveis.

Uma Nova Visão Sobre a Medicina e a Condição Humana

Dr. Oliver Wolfson é tudo menos um médico convencional: excêntrico, intuitivo e apaixonado pelos seus pacientes, Wolfson acredita que os sintomas neurológicos não são apenas falhas, mas portas para o entendimento mais profundo da mente humana. E é essa filosofia que o guia, mesmo quando a comunidade médica tradicional o vê como um risco ou uma anomalia.

A narrativa da série desenrola-se dentro do hospital onde Wolfson trabalha, mas cada episódio leva-nos para fora das fronteiras do convencional. Aqui, a neurologia cruza-se com a poesia, a música, a memória e os recantos mais insólitos da identidade pessoal. O resultado? Uma série que tanto emociona como fascina.

Um Elenco de Primeira Linha

Além de Zachary Quinto no papel principal, a série conta ainda com interpretações de Tamara Podemski (Three Pines), Sammy Fourlas (Unstable), Ashleigh LaThrop (The Handmaid’s Tale) e Spencer Rashad, entre outros. Um conjunto de atores com presença carismática e versatilidade dramática que garantem densidade emocional e autenticidade à série.

Realidade, Ficção e Emoção

Com produção da Universal TelevisionBrilliant Minds é mais do que uma série médica — é uma reflexão sobre o que significa viver com a diferença, sobre como a ciência pode coexistir com a empatia e, sobretudo, sobre como o cérebro humano continua a ser o maior dos mistérios.

A série promete comover, desafiar e abrir conversas sobre temas que muitas vezes são deixados à margem da televisão generalista: desde síndromes raras e traumas cerebrais até à importância da escuta ativa na medicina.

“Mentes Brilhantes” estreia segunda-feira, 1 de julho, às 22h10 no TVCine Emotion.

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Não percas esta viagem fascinante ao coração da neurologia… e da humanidade.

“Five Nights At Freddy’s – O Filme” Assombra os Canais TVCine com Estreia Imperdível

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

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Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

O filme, com selo da Blumhouse (a produtora responsável por sucessos como M3GAN e The Black Phone), foi um autêntico terramoto nas bilheteiras: só no primeiro fim de semana arrecadou 130 milhões de dólares a nível mundial, tornando-se instantaneamente num dos maiores êxitos do cinema de terror da década. Um feito notável para uma obra baseada num jogo de computador criado em 2014 por Scott Cawthon.

Uma história de pesadelo (literalmente)

Em Five Nights At Freddy’s: O Filme, seguimos Mike (interpretado por Josh Hutcherson), um jovem perturbado que aceita o emprego de segurança noturno no restaurante Freddy Fazbear’s Pizza — um espaço há muito encerrado e envolto em rumores sinistros. Acontece que, durante a noite, os animatrónicos do restaurante parecem ter vida própria… e intenções assassinas. O que começa como um simples turno noturno rapidamente se transforma numa luta aterradora pela sobrevivência.

O elenco conta ainda com Matthew Lillard (Scream), Elizabeth Lail (You), Piper Rubio e Mary Stuart Masterson. A realização está a cargo de Emma Tammi, que conduz esta descida ao inferno com atmosfera densa e tensão crescente, fiel ao espírito do jogo original.

Terror para toda uma geração

Five Nights At Freddy’s é mais do que um filme: é um fenómeno geracional. O jogo original captou a imaginação (e os gritos) de milhões, com a sua premissa simples mas altamente eficaz: sobreviver cinco noites num local assombrado por bonecos animatrónicos assassinos. A adaptação para o grande ecrã mantém o ADN do jogo, mas oferece uma narrativa mais rica, expandindo o universo de Freddy Fazbear com novos sustos e revelações.

Para os fãs do jogo, é uma oportunidade de ver os seus pesadelos favoritos ganharem vida com efeitos práticos impressionantes e cenários arrepios na espinha. Para os que chegam agora ao universo de Freddy’s… boa sorte.

Marcação obrigatória com o medo

A não perder: Five Nights At Freddy’s: O Filme, dia 27 de junho, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top. Depois, disponível no TVCine+, para que ninguém escape ao susto. Recomendado para quem gosta de terror, nostalgia de videojogos… ou precisa de um bom motivo para deixar a luz acesa durante a noite.

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📺 Estreia: 27 de junho | 21h30 | TVCine Top

Pedro Pascal Não Arreda Pé: “Os Bullies Dão-me Volta ao Estômago”

🪄🔥 A polémica em torno de J.K. Rowling continua a escalar, e Pedro Pascal não tem qualquer intenção de recuar. O actor chileno-americano, estrela de The Last of Us e actualmente Reed Richards em The Fantastic Four: First Steps, voltou a criticar abertamente a autora de Harry Potter, chamando-lhe “perdedora vil” e reforçando a sua posição com uma frase contundente: “Bullies dão-me f*cking volta ao estômago.”

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“Estou a proteger quem amo”

Em entrevista à Vanity Fair, Pascal foi direto: “Quero proteger as pessoas que amo. Mas isto vai além disso.” A referência é, naturalmente, à sua irmã mais nova, a actriz e activista trans Lux Pascal. A actriz tornou pública a sua identidade de género em 2021, tornando-se uma voz proeminente pelos direitos trans na América Latina e um pilar pessoal para Pedro.

A crítica do actor surgiu após J.K. Rowling ter celebrado no X (antigo Twitter) uma decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido que define o sexo feminino com base em critérios biológicos, algo amplamente criticado por associações de defesa dos direitos trans. “Adoro quando um plano se concretiza”, escreveu Rowling, ecoando um tom triunfante perante uma decisão que muitos viram como discriminatória. Pascal respondeu-lhe na mesma rede com apenas três palavras: “Heinous loser behavior” — comportamento de uma perdedora vil.

“Será que estou a ajudar?”

Na entrevista, o actor reflecte sobre o impacto das suas palavras. “A única coisa que me fez hesitar foi pensar: ‘Estarei a ajudar? Estarei realmente a ajudar?’”. Reconhece que estas questões exigem “a maior elegância” possível, para que se possa gerar mudança real. “O objectivo é que as pessoas estejam protegidas, e às vezes a raiva pode não ser a melhor forma de lá chegar”, admite.

No entanto, não mostra arrependimento: o que está em jogo, segundo ele, é muito mais importante do que a reputação online ou o confronto entre celebridades. “Os bullies fazem-me f*cking doente”, remata.

A guerra cultural continua

A declaração de Pascal chega num momento particularmente tenso para o universo Harry Potter. A série da HBO, actualmente em produção, tem sido alvo de boicotes por parte de fãs que se distanciaram da autora. Apesar disso, Rowling afirma ter colaborado de perto com os argumentistas e declarou recentemente que os dois primeiros episódios “são SO, SO, SO BONS!”

Enquanto isso, a polémica não dá sinais de abrandar. Para uns, Rowling continua a ser uma heroína da liberdade de expressão. Para outros, uma figura cada vez mais isolada, incapaz de compreender o impacto das suas palavras numa comunidade já vulnerável.

Pedro Pascal como símbolo de resistência

Com esta tomada de posição, Pedro Pascal junta-se a um grupo crescente de figuras públicas que não hesitam em usar a sua plataforma para defender os direitos das pessoas trans — mesmo que isso signifique enfrentar ícones culturais como J.K. Rowling.

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Se o seu papel como Reed Richards promete fazer história no universo cinematográfico da Marvel, o actor parece determinado a deixar também uma marca no mundo real. E para ele, a magia está em defender quem precisa — não em feitiços lançados através de redes sociais.