Supergirl: Woman of Tomorrow  Termina Filmagens — E James Gunn Diz Que Vai Surpreender o DCU 🚀🦸‍♀️🌌

O novo filme da DC, realizado por Craig Gillespie e produzido por James Gunn, já concluiu a rodagem. Supergirl está de volta — e promete trazer o lado mais cósmico (e dramático) do universo DC.

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As filmagens de Supergirl: Woman of Tomorrow chegaram oficialmente ao fim. O anúncio foi feito por James Gunn, co-CEO da DC Studios, que não poupou elogios à equipa e à protagonista, Milly Alcock, que dará vida à nova versão de Supergirl no renovado DCU.

Baseado na minissérie de banda desenhada escrita por Tom King, o filme é descrito como um épico de ficção científica com alma emocional, e marca o regresso de Kara Zor-El ao grande ecrã… mas com um tom muito diferente do habitual.


Supergirl… mas nada ingénua

Ao contrário da imagem clássica da prima optimista do Super-Homem, esta versão de Supergirl será mais dura, mais cínica e emocionalmente marcada pela sua experiência num planeta destruído antes de chegar à Terra.

“Ela não teve a infância feliz que Clark teve. Cresceu a ver tudo e todos à sua volta morrerem. E isso molda a sua visão do mundo,” explicou James Gunn.

A ideia é mostrar uma heroína menos solar e mais introspectiva — um reflexo das histórias contemporâneas da DC, que procuram equilíbrio entre espectáculo e complexidade emocional.


Um filme “belíssimo”, diz Gunn

Em publicação nas redes sociais, James Gunn descreveu o resultado como “absolutamente belíssimo” e agradeceu ao realizador Craig Gillespie (I, TonyaCruella) por trazer sensibilidade e arrojo visual ao projecto.

Gillespie, conhecido por trabalhar bem com protagonistas femininas fortes e fora do padrão, parece ser uma escolha acertada para contar uma história de amadurecimento numa galáxia hostil, com tons de western espacial e drama existencial.


Uma estreia essencial para o novo DCU

Supergirl: Woman of Tomorrow será um dos primeiros filmes do novo Universo DC liderado por Gunn e Peter Safran — uma era que promete recomeçar com menos cinismo e mais identidade própria.

O filme não só introduz uma nova Supergirl como pode ser o ponto de entrada para novos mundos, espécies e conflitos cósmicos, com potencial para cruzamentos com SupermanGreen Lantern e outros projectos anunciados.

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Estreia prevista para 2026

Ainda sem data oficial confirmada, tudo indica que o filme chegará às salas em 2026, após Superman (realizado por Gunn) estrear em Julho de 2025. A fase inicial do novo DCU está a tomar forma — e, com Supergirl a liderar a vertente cósmica, as expectativas estão oficialmente nas alturas.

Jennifer Aniston Perseguida Há Dois Anos — E Agora um Homem Atirou-se Contra os Portões da Sua Casa 🚔🏡

A estrela de Friends tem sido alvo de assédio persistente por parte de um homem que acabou por invadir violentamente a sua propriedade em Los Angeles. O caso está a chocar Hollywood.

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A actriz Jennifer Aniston viu-se envolvida num caso alarmante de invasão e perseguição. Um homem, que terá estado a assediá-la durante mais de dois anos, foi agora detido após embater violentamente com o carro contra os portões da casa da actriz, em Bel Air, Los Angeles.

O incidente aconteceu no final de Abril e está agora a ser tratado pelas autoridades como um caso grave de perseguição e invasão de propriedade privada, com possíveis implicações criminais acrescidas.


Uma obsessão que já durava dois anos

Segundo as autoridades locais, o suspeito — cuja identidade não foi revelada — já tentava contactar repetidamente Jennifer Aniston desde 2022, recorrendo a redes sociais, cartas e outros meios não autorizados. Apesar das tentativas da equipa da actriz para obter medidas cautelares, o homem terá continuado a aproximar-se de forma persistente e cada vez mais invasiva.

A situação atingiu um novo patamar quando, num acto extremo, o suspeito embateu com o carro nos portões da mansão da actriz, danificando gravemente a entrada e forçando uma resposta imediata da polícia.


Jennifer Aniston está bem — mas preocupada

De acordo com fontes próximas, a actriz não se encontrava na propriedade no momento do incidente e está em segurança. Ainda assim, o episódio terá tido um forte impacto emocional, sobretudo tendo em conta a longa duração do assédio.

“Ela está grata por ninguém ter ficado ferido, mas este foi um susto sério. Já não se trata apenas de mensagens — houve uma violação física da sua casa”, afirmou um representante.


O agressor permanece detido

O homem encontra-se sob custódia policial e enfrenta agora acusações de perseguição, invasão de propriedade e destruição de bens privados. O caso será levado a tribunal nas próximas semanas. Dependendo da avaliação psicológica, poderão também ser aplicadas medidas de interdição ou tratamento compulsivo.

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Um alerta sobre a segurança das celebridades

Este incidente reacende o debate sobre a vulnerabilidade das figuras públicas a casos de perseguição obsessiva, especialmente numa era de constante exposição digital. Jennifer Aniston não é a primeira — e infelizmente não será a última — celebridade a lidar com este tipo de ameaça.

John Cleese Sugeriu “Suspender” Stephen Miller — Preferencialmente Pelo Pescoço 🪢🇺🇸

O humorista britânico reagiu com sarcasmo à proposta de Stephen Miller de suspender o habeas corpus para migrantes. A piada foi apagada, mas o debate ficou aceso.

O actor e comediante John Cleese voltou a provocar polémica nas redes sociais ao comentar uma proposta de Stephen Miller, conselheiro sénior de Donald Trump, que sugeriu a suspensão do habeas corpus para migrantes detidos nos EUA. 

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Cleese escreveu na plataforma X (antigo Twitter): 

“Vejo que Stephen Miller diz estar a pensar ativamente em suspender o ‘habeas corpus’. Como isto tem sido a pedra angular do Estado de Direito durante séculos, gostaria de sugerir que pensemos ativamente em suspender Stephen Miller… Preferencialmente pelo pescoço.” 

A publicação foi posteriormente apagada, mas gerou uma onda de reações online.

O que está em causa?

habeas corpus é um princípio jurídico fundamental que protege o direito de qualquer pessoa contestar a legalidade da sua detenção perante um tribunal. Stephen Miller sugeriu que, face ao que considera ser uma “invasão” na fronteira, a administração Trump poderia legalmente suspender esse direito para migrantes detidos. 

Especialistas jurídicos, como o professor Steve Vladeck da Universidade de Georgetown, esclareceram que tal suspensão requer aprovação do Congresso e não pode ser decidida unilateralmente pelo Presidente. 

Humor ou incitação?

A resposta de Cleese, embora sarcástica, levantou questões sobre os limites do humor político. Enquanto alguns defendem o comentário como uma crítica mordaz às políticas de Miller, outros consideram-no de mau gosto ou mesmo perigoso.

Cleese é conhecido pelo seu humor ácido e pela disposição para desafiar convenções, características que marcaram a sua carreira com os Monty Python e além.

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A liberdade de expressão em debate

Este episódio reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão, especialmente quando figuras públicas utilizam o humor para criticar políticas governamentais. Enquanto uns veem tais comentários como uma forma legítima de protesto, outros alertam para os riscos de normalizar discursos violentos, mesmo que em tom de brincadeira.

Nem Todas Podem Ser Princesas Disney: As Regras (Secretas) Que Decidem Quem Usa Coroa 🏰✨

Já te perguntaste porque é que Elsa não é considerada uma Princesa Disney, mas Mulan é? A resposta está num conjunto de regras surpreendentemente rigoroso — mesmo num reino encantado.

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No imaginário popular, ser Princesa Disney parece simples: basta cantar com passarinhos, usar vestidos esvoaçantes e apaixonar-se por um príncipe. Mas no mundo real (ou melhor, no marketing da Disney), há critérios bem definidos — e surpreendentemente rígidos — que determinam quem entra no “clube oficial” das princesas.

 

 

O artigo da CBR revela os bastidores desta selecção real, que não depende só de linhagem… mas também de bilheteira, popularidade e merchandising.

 

Então afinal, o que é preciso para ser uma Princesa Disney?

Apesar de não haver um documento oficial público, os fãs e analistas do estúdio identificaram um conjunto de regras (quase) inflexíveis que explicam por que razão algumas personagens são “oficialmente” princesas… e outras, nem por isso.

Vamos às principais:

 

1. Ser protagonista no próprio filme

Parece óbvio, mas é o ponto de partida. Para entrar no clube das Princesas Disney, a personagem tem de ser a figura central da narrativa, e não apenas uma figura secundária ou romântica.

✅ Ariel, Belle, Moana

❌ Megara (Hércules), Esmeralda (O Corcunda de Notre Dame)

 

2. Ter um arco de crescimento emocional

Mais do que cantar e encantar, uma verdadeira princesa Disney tem de aprender algo, mudar ou inspirar transformação ao longo da história.

É por isso que Vanellope von Schweetz (de Força Ralph) é frequentemente vista como uma princesa “não oficial” — apesar de ser literal e legalmente princesa no seu universo.

 

3. Ser humana (ou quase)

Apesar de Ariel começar como sereia, ela transforma-se em humana. Personagens animais, criaturas mágicas ou seres abstractos raramente entram no clube, por muito adoráveis que sejam.

 

4. Ser criada pela Walt Disney Animation Studios

Este critério exclui automaticamente personagens da Pixar, mesmo quando preenchem todos os outros requisitos. É por isso que Merida, de Brave, apesar de ser princesa, foi admitida numa excepção especial — e até foi “reestilizada” para encaixar no visual das outras.

 

5. Ser um sucesso de marketing (com base sólida de fãs e produtos)

Por muito querida que seja, uma personagem que não tenha rendimento comercial relevante dificilmente será promovida a princesa oficial. A máquina de merchandising da Disney é real — e quem não vende bonecos, fica de fora.

 

Mas… e a Elsa?

Esta é a pergunta de um milhão de coroas. Elsa é rainha, não princesa, e mais importante ainda: Frozen é tão gigantesco em termos de franquia que não precisa da marca “Princesa Disney” para brilhar (e vender). A sua identidade enquanto personagem é mais forte do que o título oficial.

 

 

E as “excluídas”?

Personagens como EsmeraldaKidaGiselle (Encantada) ou Meg são adoradas pelos fãs, mas ficaram à porta do castelo por não preencherem todos os critérios — ou por serem de filmes considerados “secundários” pela própria Disney.

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No trono… e no coração do público

O “clube oficial” das Princesas Disney inclui, actualmente: Branca de Neve, Cinderela, Aurora, Ariel, Belle, Jasmine, Pocahontas, Mulan, Tiana, Rapunzel, Merida e Moana. E todas elas foram formalmente coroadas, com direito a cerimónias no parque da Disney.

Mas claro… no coração dos fãs, o título pode ser muito mais flexível. E talvez seja esse o verdadeiro final feliz.

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Estudo revela qual o filme que sofreu a maior queda de avaliação entre os espectadores nas últimas décadas

Alguns filmes de comédia resistem ao tempo com charme e graça, enquanto outros… nem por isso. De acordo com uma análise recente da plataforma Stat Significant, que examinou dados do MovieLens, O Professor Chanfrado (1996), protagonizado por Eddie Murphy, é a comédia que mais mal envelheceu nas últimas três décadas. O estudo identificou uma queda de 19,3% nas avaliações do público entre 1995 e 2023, indicando uma mudança significativa na recepção do filme ao longo do tempo. 

De sucesso de bilheteira a alvo de críticas

Na época do seu lançamento, O Professor Chanfrado foi um sucesso comercial e recebeu críticas positivas. Murphy interpretou múltiplos personagens, incluindo o protagonista Sherman Klump e o seu alter ego, Buddy Love. No entanto, com o passar dos anos, o humor baseado em estereótipos de peso e o comportamento misógino de Buddy Love tornaram-se pontos de crítica, refletindo uma mudança nas sensibilidades humorísticas do público. 

A evolução do humor e a percepção contemporânea

O declínio na popularidade de O Professor Chanfrado destaca como o humor pode ser sensível ao contexto cultural e temporal. O que foi considerado engraçado em 1996 pode agora ser visto como insensível ou ofensivo. Este fenómeno não é exclusivo deste filme; outras comédias também enfrentam reavaliações à medida que os valores sociais evoluem.

A importância da reflexão crítica no cinema

Este caso sublinha a importância de reavaliar obras culturais à luz de novos entendimentos sociais. Embora O Professor Chanfrado tenha sido um marco na carreira de Eddie Murphy, é essencial reconhecer e discutir os elementos que hoje são problemáticos, promovendo um consumo de mídia mais consciente e informado. 

“The Hunt for Gollum”: O Regresso à Terra Média com Andy Serkis ao Leme 🎬🧙‍♂️

Um novo capítulo da saga de Tolkien chega aos cinemas em dezembro de 2027, com Serkis a dirigir e a interpretar novamente o icónico Gollum

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A Terra Média volta a chamar-nos! A Warner Bros. anunciou oficialmente que The Lord of the Rings: The Hunt for Gollum chegará às salas de cinema a 17 de dezembro de 2027. Este novo filme marca o regresso de Andy Serkis ao papel de Gollum, mas desta vez também como realizador, numa história que promete explorar territórios ainda pouco visitados do universo de J.R.R. Tolkien. 

Entre Bilbo e Moria: Uma História por Contar

Situado cronologicamente entre a festa de aniversário de Bilbo e a entrada da Irmandade nas Minas de Moria, o enredo de The Hunt for Gollum foca-se na busca de Gandalf e Aragorn por Gollum, numa tentativa de impedir que este revele a Sauron a localização do Um Anel. Este período, que decorre ao longo de cerca de 17 anos, é mencionado nos apêndices de O Senhor dos Anéis e oferece uma oportunidade única para aprofundar personagens e eventos que até agora permaneceram nas entrelinhas da narrativa principal. 

A Equipa dos Sonhos Reunida

Para além de Serkis, o projeto conta com o regresso de nomes bem conhecidos dos fãs da trilogia original: Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens estão a bordo como produtores, garantindo que a visão de Tolkien será tratada com o mesmo cuidado e respeito que caracterizou os filmes anteriores. O argumento está a ser desenvolvido por Walsh, Boyens, Phoebe Gittins e Arty Papageorgiou, prometendo uma história rica e envolvente. 

Elenco por Revelar… com Possíveis Surpresas

Embora o elenco completo ainda não tenha sido anunciado, há rumores de que Viggo Mortensen (Aragorn) e Ian McKellen (Gandalf) possam regressar aos seus papéis, caso o guião o justifique. Dado que a história se desenrola num período anterior aos eventos principais da trilogia, é possível que vejamos versões mais jovens de algumas personagens, o que levanta a questão: teremos novos atores ou tecnologia de rejuvenescimento digital? 

Um Presente de Natal para os Fãs

A escolha da data de estreia para dezembro de 2027 não é coincidência. Tal como os filmes anteriores da saga, que se tornaram tradições natalícias para muitos fãs, The Hunt for Gollum pretende continuar essa tradição, oferecendo uma nova aventura épica para aquecer os corações durante a época festiva.

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Saiba qual é o Filme Favorito dos Britânicos sobre a Segunda Guerra Mundial 🇬🇧🎬

Uma nova sondagem revela que o épico de 2017 ultrapassou clássicos como O Resgate do Soldado Ryan e A Grande Evasão na preferência do público do Reino Unido

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Se pensavas que os britânicos continuavam fiéis aos seus clássicos de domingo à tarde, como A Grande Evasão ou Os Canhões de Navarone, pensa novamente. Uma nova sondagem realizada pela Deltapoll, encomendada pelo podcast War Movie Theatre, revelou que Dunkirk, o filme de 2017 realizado por Christopher Nolan, é agora o filme favorito do Reino Unido sobre a Segunda Guerra Mundial. 

O filme de Nolan, que retrata a evacuação das tropas aliadas da praia de Dunquerque, superou O Resgate do Soldado Ryan (1998) e A Grande Evasão (1963), que ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente. A lista dos dez filmes mais votados inclui ainda títulos como Os Malditos Heróis de TelemarkA Batalha de InglaterraO Mais Longo dos DiasUma Ponte Longe DemaisPearl HarborA Lista de Schindler e A Ponte do Rio Kwai

A preferência por histórias baseadas em factos reais

Segundo Rob Hutton, jornalista e historiador que apresenta o podcast War Movie Theatre, esta mudança nas preferências do público pode estar relacionada com uma maior valorização de filmes baseados em eventos históricos reais. “Filmes como Os Canhões de Navarone e O Águia Pousou são antigos e parecem antigos, e não têm a vantagem de se poder dizer ‘Isto aconteceu mesmo’”, afirmou Hutton. 

Esta tendência reflete-se na lista dos filmes mais votados, onde a maioria das escolhas são baseadas em factos históricos, como DunkirkO Resgate do Soldado RyanA Lista de Schindler e A Ponte do Rio Kwai

Críticas à escolha de “Dunkirk”

Apesar do sucesso junto do público, Dunkirk não escapou a críticas. O crítico de cinema Kevin Maher, do The Times, considerou que o filme tem personagens pouco desenvolvidas e falta de profundidade narrativa em comparação com outras representações do mesmo evento. Maher argumenta que filmes como The Zone of Interest e The Painted Birdoferecem uma representação mais autêntica do trauma da guerra. 

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Uma nova geração de filmes de guerra?

A ascensão de Dunkirk ao topo da lista pode indicar uma mudança nas preferências do público britânico, com uma maior valorização de filmes que oferecem uma representação mais realista e histórica da Segunda Guerra Mundial. No entanto, como observa Joe Twyman, o responsável pela sondagem, o sucesso de Dunkirk também pode ser atribuído ao facto de ser um filme recente e acessível, que não exige um conhecimento prévio aprofundado sobre a guerra para ser apreciado. 


Ted Está de Volta! E Traz a Voz do Mark Wahlberg na Bagagem 🧸🍻

A nova série de animação do urso mais malcriado do cinema vai juntar-se ao elenco original dos filmes — e promete muita parvoíce de qualidade

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Preparem a cerveja, escondam os bongos e avisem os vizinhos: o Ted está de volta! 🎉 O urso de peluche com a boca mais suja da televisão vai regressar numa série de animação — e sim, há boas notícias para os fãs mais nostálgicos. Segundo confirmou o criador Seth MacFarlane, a nova temporada vai contar com o regresso de várias vozes conhecidas dos filmes, incluindo… Mark Wahlberg! Ou melhor, uma versão animada de Wahlberg. Mas vamos por partes.

Um regresso com cheiro a nostalgia e… charros

A série, lançada este ano na plataforma Peacock, funciona como uma prequela dos dois filmes de sucesso (Ted de 2012 e Ted 2 de 2015), explorando os tempos de adolescência de John Bennett (interpretado originalmente por Wahlberg) e a amizade com o seu urso falante que, apesar do aspecto fofo, tem o vocabulário de um camionista e os hábitos de um universitário em semana de praxes.

A primeira temporada teve sete episódios e funcionou como uma espécie de origem mitológica do ursinho rebelde. Agora, a Peacock confirmou uma nova temporada — e MacFarlane, que dá voz ao Ted (e também é o cérebro por trás de Family Guy e American Dad!), revelou que esta nova fornada de episódios vai trazer de volta personagens dos filmes originais.

Mark Wahlberg de volta? Sim… e não

Embora ainda não esteja confirmada a participação direta de Mark Wahlberg na dobragem, MacFarlane prometeu que “alguns actores dos filmes vão regressar”, deixando no ar a possibilidade de Wahlberg pelo menos emprestar a sua voz em algum momento. Também Mila Kunis poderá voltar a surgir — tudo depende de como a narrativa irá ligar os pontos entre a série animada e os filmes em imagem real.

Uma coisa é certa: a equipa criativa quer mesmo construir uma ponte sólida entre o universo televisivo e o cinematográfico. “Estamos a preparar terreno para algo muito divertido. A ideia é fazer com que os fãs sintam que isto é o mesmo universo, apenas com mais liberdade para a loucura animada”, disse MacFarlane.

Ted, o herói que ninguém pediu… mas todos adoram

Criado originalmente como uma sátira absurda ao clássico conto do brinquedo mágico, Ted rapidamente se tornou um fenómeno cultural. Mistura de comédia adulta, amizade improvável e gags passados dos limites, o filme foi um sucesso imediato — e a sequela, apesar de menos fresca, manteve o tom irreverente.

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A série animada vem prolongar esse legado, oferecendo aos fãs mais episódios cheios de referências pop, piadas politicamente incorretas e momentos de puro delírio à la MacFarlane. E agora, com o reforço de vozes conhecidas, a fasquia subiu. Resta saber se os criadores vão conseguir equilibrar a nostalgia com inovação ou se estaremos apenas a assistir ao urso a repetir piadas de há dez anos. Mas uma coisa é certa: vai ser divertido.

“Nonna’s”: A Nova Comédia da Netflix Que Derrete o Coração (e Pede um Prato de Massa 🍝❤️)

Vince Vaughn troca o sarcasmo pelas emoções numa história com avós que são um verdadeiro prato cheio de alma

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Pode preparar os guardanapos — não só para limpar os olhos, mas também a boca. 🍝 Nonna’s, o novo filme da Netflix protagonizado por Vince Vaughn, chega como uma surpresa doce e calorosa no meio de tanta oferta esquecível da plataforma. Sim, estamos a falar de uma comédia sentimental sobre… avós italianas. E acreditem: funciona.

Realizado por Stephen Chbosky (o mesmo de As Vantagens de Ser Invisível e Querido Evan Hansen), o filme junta uma dose generosa de humor, nostalgia e molho de tomate. Mas o ingrediente secreto? A alma. E não, não estamos a exagerar.

Vince Vaughn, o homem improvável da emoção

Conhecido pelas suas personagens cínicas e desbocadas em comédias como Old School ou Wedding Crashers, Vaughn assume aqui um papel mais contido — mas igualmente carismático — como Joe, um homem de meia-idade em crise que, após perder o emprego e se sentir à deriva, decide abrir um restaurante italiano… com um grupo de nonnas reformadas. Sim, é tão inesperado como parece.

E é precisamente neste contraste entre o caos da sua vida e a sabedoria tranquila das nonnas que o filme brilha. Joe não está à procura apenas de uma nova carreira: está à procura de propósito, de calor humano, de uma família escolhida — e encontra tudo isso entre receitas, risos e muito amor de avó.

Um elenco de luxo com senhoras de respeito

O verdadeiro trunfo de Nonna’s é o seu elenco feminino sénior. As nonnas, interpretadas por actrizes como Barbara Barrie, Linda Lavin e June Squibb, não são meros acessórios na jornada do protagonista — são as donas do filme. Cada uma com o seu temperamento, as suas histórias e os seus pratos especiais, criam um mosaico de experiências que nos faz rir e, inevitavelmente, emocionar.

A dinâmica entre elas é deliciosa — ora se picam com ironias típicas de quem já não tem paciência para rodeios, ora se protegem como uma matilha adorável de velhotas mafiosas. E tudo isto com uma naturalidade que raramente vemos em filmes sobre a terceira idade.

Uma história reconfortante… mas sem ser xaroposa

Apesar do tema ser claramente feito para tocar o coração, Nonna’s evita a tentação da lágrima fácil. O argumento, com um equilíbrio admirável entre leveza e profundidade, nunca força as emoções. Em vez disso, deixa-as vir naturalmente — através dos pequenos gestos, das memórias partilhadas e, claro, da comida.

Stephen Chbosky, que já demonstrou talento em contar histórias sensíveis com alma, volta aqui a mostrar que é possível falar de amor, perda, envelhecimento e família sem cair no cliché. O resultado é um filme que se vê com um sorriso, que nos faz querer telefonar à avó (ou ir a correr aprender a fazer lasanha).

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Netflix, fizeste uma boa!

Num catálogo cada vez mais sobrecarregado de thrillers genéricos, comédias sem graça e dramas pretensiosos, Nonna’sdestaca-se como um filme honesto, bem escrito e executado com carinho. Não vai revolucionar o cinema, mas também não quer. Quer apenas aquecer-lhe o coração — e isso, meus amigos, já é um belo serviço.

Megalopolis Só no Grande Ecrã: Coppola Diz “Não” ao Streaming nos EUA! 🎥🚫📱

O lendário realizador quer que o seu épico futurista seja vivido como um verdadeiro evento cinematográfico — e não visto no telemóvel, entre um scroll e outro

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Francis Ford Coppola, o mestre por detrás de O Padrinho e Apocalypse Now, voltou a mostrar que continua a remar contra a maré. O seu novo filme, Megalopolis, vai estrear mundialmente no Festival de Cannes, mas o realizador já avisou: nos Estados Unidos, não haverá streaming. Nem Netflix, nem Prime, nem HBO — o único lugar onde os americanos poderão ver o filme será… nas salas de cinema.

Num mundo onde tudo é “on demand”, Coppola decidiu pôr o pé no chão. “Este filme é para ser vivido, não apenas assistido”, disse. E com isto, junta-se a um pequeno mas resistente grupo de cineastas que ainda acreditam que o cinema, enquanto experiência colectiva e sensorial, não pode ser substituído por uma TV no quarto.

Um épico financiado do próprio bolso 💰

Megalopolis é um projecto pessoal que Coppola acalentava há mais de quatro décadas. Quando finalmente decidiu avançar, não quis saber de Hollywood nem de grandes estúdios: investiu mais de 120 milhões de dólares do seu próprio dinheiro para fazer o filme exactamente como queria. Resultado? Um épico futurista, ambicioso e visualmente ousado, com Adam Driver, Giancarlo Esposito, Nathalie Emmanuel, Aubrey Plaza e Forest Whitaker nos papéis principais.

O filme será apresentado em competição em Cannes, e as primeiras imagens sugerem algo entre Metropolis e Blade Runner, mas com o toque inconfundível de Coppola: política, paixão e grandiosidade.

“Não fiz isto para ser visto no telemóvel”

O realizador deixou claro que a sua decisão de manter Megalopolis longe do streaming nos EUA não é apenas uma questão de distribuição — é uma posição artística e filosófica. “As salas de cinema estão a desaparecer, e os estúdios perderam o respeito pelo cinema enquanto arte. Eu não fiz este filme para ser visto no telemóvel, nem para estar perdido no meio de um catálogo algorítmico.”

A distribuidora americana ainda não foi anunciada, mas Coppola está disposto a esperar por parceiros que valorizem a experiência cinematográfica. Em França, o filme já tem distribuição assegurada pela Le Pacte, e em Portugal é provável que também tenha estreia em sala — embora a data ainda não esteja confirmada.

Uma provocação ou um gesto heróico?

Enquanto uns acusam Coppola de estar desligado da realidade, outros vêem neste gesto uma verdadeira declaração de amor ao cinema. Numa altura em que até grandes estreias chegam ao streaming em simultâneo com as salas, Coppola quer fazer de Megalopolis um acontecimento, um regresso ao tempo em que ver um filme no cinema era uma escolha consciente e envolvente.

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Com 85 anos e uma carreira imortal, Coppola não tem nada a provar. Mas talvez tenha ainda algo a ensinar — sobretudo a uma indústria cada vez mais refém do imediato. Se Megalopolis será ou não um sucesso, logo se verá. Mas pelo menos, já é o filme que se recusa a encolher para caber num ecrã de bolso.

“A Velha Guarda 2” Chegou com Trailer Explosivo: Charlize Theron vs Uma Thurman 💥🔥

O regresso das mercenárias imortais promete sangue, pancadaria e um confronto de titãs no feminino

Preparem-se para mais ossos partidos e balas a voar: A Velha Guarda 2 (The Old Guard 2) já tem trailer — e tudo indica que vem aí um dos filmes de acção mais aguardados da Netflix em 2025. Charlize Theron regressa como Andy, a imortal de poucas palavras e muitos murros, mas desta vez o grande destaque vai para a nova vilã da história: Uma Thurman. Sim, leram bem. A Noiva de Kill Bill agora está do lado negro da força — e nós estamos aqui para isso.

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Immortais, mas não imunes a problemas…

Na primeira parte, lançada em 2020, acompanhámos um grupo de mercenários com a peculiar habilidade de não morrerem. Literalmente. Séculos de batalhas, cicatrizes e conflitos internos não lhes roubaram a vida — mas deixaram marcas profundas. E se pensavam que a história tinha fechado em tom de redenção, desenganem-se: A Velha Guarda 2traz novas ameaças, traições antigas e, claro, combates com coreografias de fazer inveja a qualquer John Wick.

A realização passou para Victoria Mahoney (a primeira mulher negra a realizar um Star Wars, ainda que em segunda unidade), e a argumentista original, Gina Prince-Bythewood, continua como produtora. O elenco mantém-se de luxo: KiKi Layne, Matthias Schoenaerts, Marwan Kenzari e Luca Marinelli também regressam. Mas é a chegada de Uma Thurman que faz disparar as expectativas.

Charlize vs Uma: já temos favorita?

Charlize Theron provou em Atomic Blonde que é uma força da natureza no cinema de acção. Já Uma Thurman marcou para sempre o género com o seu papel icónico em Kill Bill. Agora, estas duas gigantes vão cruzar espadas — ou metralhadoras — num duelo que promete ser o ponto alto do filme.

O trailer mostra o essencial: cenas de acção estilizadas, diálogos carregados de tensão, viagens por meio mundo e uma aura de mitologia à mistura. Há rumores de que a personagem de Thurman terá ligações profundas ao passado de Andy, tornando o confronto mais pessoal do que alguma vez imaginámos.

Netflix quer blockbuster… e nós também

A Velha Guarda foi um dos grandes sucessos da Netflix em plena pandemia. E a sequela, com maior orçamento e um elenco reforçado, vem para cimentar a saga como uma das franquias de acção mais bem-sucedidas da plataforma. Numa altura em que os estúdios apostam em sagas juvenis e super-heróis cansados, esta proposta adulta, brutal e com personagens femininas complexas é mais do que bem-vinda.

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Ainda não há data exacta para a estreia, mas o filme deverá chegar à Netflix no final de 2025. Até lá, vamos ver o trailer em loop e preparar-nos para um combate que promete entrar directamente para o panteão das grandes rivalidades do cinema de acção.

Minecraft: O Filme Lidera as Bilheteiras e Abril Bate Recordes nas Salas de Cinema Portuguesas 🧱🎬

Com mais de um milhão de espectadores em abril, as salas de cinema em Portugal vivem o seu melhor momento desde antes da pandemia — e um certo jogo de blocos tem grande parte da culpa

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Parece que os blocos não servem só para construir casas digitais — também ajudam a construir recordes de bilheteira. Minecraft: O Filme, a adaptação cinematográfica do fenómeno mundial dos videojogos, foi o filme mais visto em Portugal durante o mês de abril, puxando o público para as salas e ajudando o país a ultrapassar a fasquia simbólica de 1 milhão de espectadores mensais pela primeira vez desde o fim da pandemia.

Segundo os dados do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), abril de 2025 foi o mês com maior afluência às salas de cinema desde dezembro de 2019, com 1,03 milhões de bilhetes vendidos. Um crescimento de cerca de 20% face ao mês anterior, e um sinal claro de que o cinema está, finalmente, a reconquistar o seu público — com a ajuda de creepers, cubos e muita nostalgia pixelizada.

Um filme quadrado… mas com impacto redondo

Lançado a 4 de abril, Minecraft: O Filme somou mais de 300 mil espectadores só no primeiro mês de exibição, dominando facilmente o top de bilheteiras. O filme, que mistura live-action e animação, conta com Jason Momoa e Jack Black nos papéis principais — um empurrão de peso para convencer miúdos e graúdos a sair de casa.

Embora a crítica esteja dividida, o público respondeu com entusiasmo. A base de fãs do jogo (que é um dos mais vendidos de sempre) mostrou que está viva e bem activa — e que ainda há espaço para adaptações bem-sucedidas, mesmo quando o material original não tem propriamente uma narrativa clássica.

Abril foi mês de colossos

Para além de Minecraft, outros títulos contribuíram para o excelente desempenho de abril. Entre eles, Ghostbusters: Apocalipse de GeloGodzilla x Kong: O Novo ImpérioGuerra Civil de Alex Garland, e ainda o filme português Palácio do Cidadão, de Rui Pires. A diversidade de géneros, públicos e propostas foi um dos segredos para este sucesso, mostrando que há (finalmente) uma oferta cinematográfica capaz de competir com o sofá e o streaming.

O número de sessões também cresceu, com várias salas a aumentarem a programação diária e a reforçarem horários nos fins de semana — sobretudo nos grandes centros urbanos, onde o público jovem e familiar voltou em força.

Que venha o verão (e mais blockbusters)

Com a chegada dos meses de verão e estreias aguardadas como Deadpool & WolverineInside Out 2 e Twisters, espera-se que esta tendência positiva continue. Os cinemas voltaram a encher, e a magia da sala escura — com ecrã gigante, som envolvente e pipocas no colo — parece estar, finalmente, a recuperar o seu lugar no coração dos portugueses.

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E sim, pode ser que Minecraft: O Filme não seja uma obra-prima cinematográfica… mas se foi o catalisador de um regresso em força ao cinema, já merece a nossa salva de palmas. 🧱👏

DiCaprio Brilha em Cannes — Mas Foi Vittoria Ceretti que Rouba Todas as Objectivas ✨🎥

O actor continua a evitar os flashes, mas a sua companheira, a modelo italiana Vittoria Ceretti, deslumbrou no tapete vermelho com um look transparente que está a incendiar a internet.

Leonardo DiCaprio já nos habituou à sua postura discreta nos eventos públicos — raramente pousa para fotos com companheiras, evita declarações e prefere deixar o protagonismo para os filmes. Mas, em Cannes 2025, quem acabou por monopolizar as atenções foi mesmo Vittoria Ceretti, a modelo italiana de 25 anos com quem o actor mantém uma relação desde 2023.

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Durante uma das noites mais glamorosas do festival, Ceretti aparece no tapete vermelho com um vestido preto de tule transparente e cortes estratégicos, misturando elegância com ousadia. Resultado? Olhares captados, câmaras apontadas — e o nome nos trending topics mundiais.

A musa que não precisa de apresentações

Vittoria Ceretti é já um nome firmemente estabelecido no mundo da moda. Desfilou para marcas como Chanel, Dior, Versace e Valentino, e é considerada uma das modelos italianas mais influentes da sua geração. A sua presença em Cannes marca não só o seu estatuto na moda, como também a sua entrada oficial no circuito mais mediático do cinema.

Apesar de DiCaprio ter evitado o tapete vermelho ao seu lado, os dois foram vistos juntos em momentos mais reservados do festival, confirmando que continuam juntos — e mais discretos do que nunca.


Cannes continua a ser palco de estrelas… e de estilo

O look de Ceretti foi desenhado por uma casa de moda ainda por confirmar (mas tudo aponta para Saint Laurent ou Schiaparelli), e segue a tendência actual de transparências sofisticadas, tecidos fluídos e cortes assimétricos. Um equilíbrio entre provocação e refinamento — fórmula que parece ter encantado críticos e fãs.

Enquanto isso, DiCaprio, sem filme em competição este ano, tem mantido um perfil discreto, aparecendo apenas em festas privadas e jantares de bastidores. Mas com Ceretti ao lado, a sua presença continua a ser notícia.


Amor, cinema e moda sob as luzes da Croisette

O casal tem gerado interesse mediático desde os primeiros rumores, mas recusa dar espaço ao voyeurismo gratuito. E com aparições como esta, Vittoria Ceretti não precisa de ser “namorada de” para brilhar com luz própria. Em Cannes, tudo se vê — e tudo se amplifica. Mas, neste caso, a transparência foi tanto no tecido como na confiança.

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The Materialists: A A24 Volta a Reinventar a Comédia Romântica — Agora com Luxo, Ironia e Um Triângulo Amoroso 💎💘

Depois do sucesso intimista de Past Lives, Celine Song está de regresso com uma comédia romântica elegante e provocadora — e o primeiro trailer promete estilo e sarcasmo de sobra.

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A realizadora de Past LivesCeline Song, está de volta. Mas se o filme anterior era um drama delicado sobre amor e destino, a sua nova longa-metragem, The Materialists, aposta numa comédia romântica contemporânea com muito estilo, glamour e ironia social. O primeiro trailer já foi revelado — e não esconde a assinatura da A24: diálogos afiados, estética cuidada e personagens com dilemas existenciais disfarçados de escolhas românticas.


Um triângulo amoroso em Nova Iorque… mas com twist

A história gira em torno de Lucy, uma assistente de galeria de arte em Manhattan (interpretada por Dakota Johnson), que navega entre dois amores improváveis: um actor ambicioso e um milionário discreto. Mas ao contrário da típica comédia romântica, The Materialists promete explorar as dinâmicas de poder, dinheiro e desejo com um toque pós-moderno e provocador.

Ao que tudo indica, as escolhas da protagonista estão menos ligadas ao coração e mais ao pragmatismo da vida urbana contemporânea. E a própria Celine Song já descreveu o filme como “uma comédia romântica para quem já sabe que o amor não paga a renda.”


Elenco de luxo com sotaques diversos

Além de Dakota Johnson, o filme conta com Pedro PascalChris Evans e Zoë Chao em papéis secundários — todos eles com destaque no trailer, que mistura referências visuais à Nova Iorque de Woody Allen, à moda de Sex and the City e a toques subtis de sátira à classe artística privilegiada.

É, ao mesmo tempo, um retrato do amor nos tempos do capitalismo emocional e uma homenagem aos clássicos do género — com consciência crítica e sentido de humor.


A24 + Celine Song: novo casamento de prestígio

Depois do sucesso crítico e emocional de Past Lives, que foi nomeado ao Óscar de Melhor Filme, Celine Song reafirma-se aqui como uma autora com voz própria — agora com vontade de rir (e fazer rir), sem abdicar da complexidade emocional que define o seu cinema.

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Com estreia mundial prevista para o final de 2025The Materialists posiciona-se como uma das grandes apostas da A24 no género da comédia romântica — que tem vindo a recuperar fôlego, especialmente entre o público adulto que procura histórias com mais subtileza e ironia.

Tarantino Volta a Cannes — Desta Vez, Para Puxar da Pistola e Falar de Westerns 🤠📽️

A edição deste ano de Cannes Classics está recheada de pérolas restauradas, homenagens e grandes nomes a celebrar o passado. E Tarantino regressa à Croisette para mostrar que o western ainda dispara em cheio.


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Festival de Cannes 2025 já está a ferver, e a secção Cannes Classics, dedicada à preservação e celebração da história do cinema, chega com um alinhamento que promete emocionar cinéfilos de todo o mundo. Entre restauros de grandes obras, documentários sobre figuras lendárias e sessões especiais, destaca-se um nome incontornável: Quentin Tarantino, que regressa a Cannes para falar… de westerns.


Tarantino, um cowboy cinéfilo com lições para dar

O realizador de Pulp Fiction e Django Unchained estará presente no festival para conduzir uma masterclass especial intitulada “Cinéphilie Forever!”, onde irá dissecar a forma como o western clássico americano morreu nos anos 50 e renasceu nos anos 60. O evento, que decorrerá no dia 24 de maio, promete ser uma verdadeira carta de amor ao género que tanto influenciou a sua obra — e, claro, à própria sala de cinema.

“Quero mostrar como o western se transformou de mitologia americana em comentário político. Vai ser uma viagem com pistolas, suor e celuloide”, antecipou Tarantino.


Uma selecção de clássicos que é tudo menos museológica

Mas Cannes Classics não vive só da nostalgia ou do charme de Tarantino. Este ano, a secção exibe uma selecção impressionante de obras restauradas que merecem nova vida no grande ecrã:

  • Ran (1985), de Akira Kurosawa, restaurado em 4K — a obra-prima épica do mestre japonês volta com toda a sua fúria visual.
  • 8½ (1963), de Federico Fellini, numa nova versão restaurada pelo laboratório da Cinecittà.
  • La Reine Margot (1994), de Patrice Chéreau, apresentada em versão integral inédita.
  • Out of the Past (1947), de Jacques Tourneur, noir puro com Robert Mitchum em modo lendário.
  • E ainda documentários sobre Ida LupinoÉric Rohmer e Ennio Morricone.

A memória como acto de resistência

A selecção deste ano reforça a ideia de que preservar o cinema é também preservar formas de ver o mundo. E se Tarantino usa o western para falar de ideologias e rupturas culturais, os outros títulos da secção mostram-nos como os mestres do passado continuam a dialogar com o presente.

A própria organização do festival destacou que Cannes Classics é mais do que um espaço de restauro — é um palco para redescobrir a beleza e a subversão que habitam o cinema de outras épocas.


Quando a memória se senta ao nosso lado na sala

Com Ran e Out of the Past lado a lado com a paixão cinéfila quase infantil de Quentin Tarantino, a edição de 2025 de Cannes Classics é um verdadeiro banquete para os amantes do cinema de todos os tempos.

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E no fim, como diria o próprio Tarantino: “A única coisa mais sexy do que uma história bem contada… é uma história bem contada em película restaurada.”

Jumbo: O Elefante Voador da Indonésia Que Está a Deixar a Disney a Ver Navios 🐘✈️

Uma produção independente, uma história com alma e uma bilheteira a rebentar — Jumbo tornou-se o maior sucesso de animação da história da Indonésia e está pronto para voar mais alto.

Em tempos em que os grandes estúdios de animação parecem ter perdido o encanto, surge da Indonésia uma surpresa calorosa e inesperada: Jumbo, um filme sobre um jovem elefante que quer voar — e que está, literalmente, a voar nas bilheteiras. Lançado discretamente, o filme tornou-se a maior estreia de sempre para um filme de animação no país, ultrapassando até os gigantes da Disney e da Pixar.

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Com mais de 2 milhões de espectadores e cerca de 10 milhões de euros arrecadadosJumbo tornou-se um fenómeno local e um caso sério de sucesso internacional emergente.


Uma história de superação com sabor local

A narrativa é simples mas eficaz: Jumbo é um pequeno elefante que nasce diferente e é alvo de zombarias por parte dos outros animais. Mas com o apoio de uma amiga improvável e muita força interior, descobre que pode voar — e que o que o torna diferente, afinal, é a sua maior força.

Apesar das comparações inevitáveis com DumboJumbo tem identidade própria. A estética, os sons, a atmosfera tropical e os ritmos narrativos respeitam a tradição cultural do sudeste asiático, e isso faz toda a diferença.


Animação “made in Indonésia” com qualidade internacional

Produzido pelo estúdio indonésio Skylar PicturesJumbo é uma prova de que a animação de qualidade já não é exclusiva de Hollywood ou do Japão. A direcção artística, a fluidez da animação e a banda sonora original foram amplamente elogiadas — e já há quem aposte que poderá entrar no circuito internacional de festivais.

Segundo fontes próximas da produção, negociações estão em curso para levar o filme a outros países, incluindo Portugal e Brasil, através de serviços de streaming ou distribuidoras independentes.


Uma bilheteira que abana o mercado global

O mais surpreendente é que Jumbo não foi apoiado por uma mega campanha promocional. O sucesso foi, literalmente, boca-a-boca. Famílias, escolas e comunidades locais abraçaram o filme — e a autenticidade da história parece ter tocado todos.

Para um mercado como o indonésio, onde as produções locais raramente ultrapassam blockbusters americanos, Jumborepresenta uma mudança de paradigma — e uma nova confiança na produção nacional.

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Jumbo está a ganhar asas — e o mundo começa a reparar

Ainda sem data de estreia internacional confirmada, Jumbo já entrou no radar de festivais e distribuidoras que procuram histórias originais, emotivas e universais. E se há justiça no mundo da animação, este pequeno elefante vai voar bem mais alto do que o previsto.

José Condessa Junta-se à Netflix em El Problema Final  — Um Thriller com Sotaque Espanhol e Alma Lusa 🔍🎬

O actor português dá mais um passo na internacionalização da carreira com um papel de destaque na nova minissérie espanhola da Netflix. Mistério, conspiração e drama estão garantidos.

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José Condessa continua a conquistar terreno fora de Portugal e prepara-se para brilhar na nova minissérie espanhola da Netflix, intitulada El Problema Final. A série, actualmente em fase de rodagem, conta com seis episódios e combina thriller psicológico, investigação criminal e elementos de drama histórico, num formato que tem feito sucesso na plataforma.

É mais um marco para o jovem actor português, que se junta assim a um projecto internacional com potencial para chegar a audiências globais — e que confirma o crescente interesse das produções espanholas por talentos lusos.


Uma série com assinatura ibérica

Produzida por Corte y Confección de Películas, a mesma equipa responsável por séries como Santo e El InocenteEl Problema Final promete mergulhar os espectadores num enredo denso, onde o passado e o presente colidem através de uma investigação com ramificações pessoais e políticas.

José Condessa interpreta um dos protagonistas masculinos — ainda sem muitos detalhes revelados, mas tudo indica que será uma personagem com peso emocional e ligação directa ao mistério central da trama.


Um elenco ibérico de luxo

Além de Condessa, o elenco inclui Marta Etura (Celda 211), Luis Zahera (As Bestas, vencedor do Goya), Aitor Luna e Bárbara Goenaga, todos nomes sólidos do cinema e televisão espanhola. A realização está a cargo de David Ulloa e David Orea, conhecidos por manterem um tom visual intenso e uma direcção de actores focada na tensão psicológica.

A minissérie vai alternar entre flashbacks históricos e uma investigação contemporânea, num tom que faz lembrar produções como La Casa de Papel ou O Corpo em Chamas, mas com uma identidade mais sóbria e atmosférica.


Portugal com cada vez mais presença no ecrã global

A presença de José Condessa neste projecto reforça a crescente visibilidade internacional dos actores portugueses, cada vez mais chamados a integrar produções ibéricas e internacionais. Depois de passagens por telenovelas, cinema nacional e participações em coproduções, o actor afirma-se agora como um nome a seguir na nova geração de intérpretes europeus.


Estreia prevista para 2025

El Problema Final deverá chegar à Netflix em 2025, com estreia simultânea em vários países. A expectativa é grande, especialmente entre os fãs de thrillers intensos e narrativas em camadas — e, claro, entre os portugueses atentos à carreira dos seus talentos além-fronteiras.

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Happy Face: A Série Inspirada na Filha de um Assassino em Série que Está a Chocar o Público 🧠🔪

Ele era um assassino em série. Ela era a filha dele. E só descobriu a verdade anos depois.
Happy Face  é a nova série de true crime inspirada numa história real — e é arrepiante.

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Parece ficção, mas é tudo verdade: Happy Face, a nova série de crime psicológico que está a chegar ao streaming, baseia-se na história verídica de Melissa Moore, filha de um dos mais notórios assassinos em série dos EUA, conhecido como Happy Face Killer. A série promete misturar drama íntimo com o horror da realidade — e já está a ser descrita como um dos projectos mais perturbadores do ano.


Uma história de terror… dentro de casa

Melissa Moore cresceu a achar que o seu pai era um homem normal. Até ao dia em que descobriu que ele era, afinal, Keith Jesperson — o “Happy Face Killer”, responsável por pelo menos oito homicídios nos anos 90. O apelido veio dos sorrisos desenhados que ele deixava como assinatura nos seus confissões.

A série, produzida pela Paramount+, acompanha Melissa (interpretada por Annaleigh Ashford) enquanto tenta reconciliar-se com a verdade, reconstruir a sua identidade e proteger a sua própria filha dos fantasmas que herdou.


“Não é sobre o assassino. É sobre quem sobreviveu a ele.”

Ao contrário de outras séries do género, Happy Face não coloca o foco no criminoso, mas na dor silenciosa da família que ficou para trás — neste caso, a filha, que viveu anos a lidar com o peso de um nome manchado de sangue. A história é contada com base no testemunho real de Melissa Moore, que também é produtora da série.

“Não é só uma série sobre crime — é sobre o trauma intergeracional, o peso da herança e a luta para nos libertarmos do passado,” afirmou Moore numa entrevista.


A série estreou ontem no SkyShowtime!


Mais do que true crime — é um drama humano

Happy Face junta-se a uma nova vaga de séries baseadas em histórias reais onde as vítimas e sobreviventes são protagonistas. A sensibilidade com que a narrativa é construída (sem glorificar o assassino) e a performance intensa de Annaleigh Ashford tornam este projecto um destaque dentro do género.

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Uma série desconfortável, mas necessária — que nos faz pensar em como o mal pode estar mesmo ao nosso lado. Ou dentro de casa.

5 Filmes Essenciais de James Foley — Do Teatro Filmado à Sedução Mainstream 🎥🖤

Muito antes de filmar as famosas (e polémicas) Cinquenta Sombras, James Foley já tinha assinado alguns dos dramas mais intensos e subvalorizados das últimas décadas. Aqui ficam cinco filmes que ajudam a perceber o verdadeiro calibre do realizador.

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1. Glengarry Glen Ross (1992)

O seu filme mais respeitado. Adaptado da peça de David Mamet, é um clássico do cinema verbal, tenso, claustrofóbico e carregado de interpretações inesquecíveis — de Al Pacino, Jack Lemmon, Ed Harris, Alec Baldwin e Kevin Spacey. Uma aula de direcção de actores e ritmo narrativo. Uma obra-prima sem acção, onde as palavras são as balas.

“Coffee’s for closers only.” — uma das falas mais citadas do cinema dos anos 90 nasceu aqui.

2. At Close Range / Perigo Perto (1986)

Um thriller criminal sombrio e denso, com Sean Penn e Christopher Walken em estado de graça. Baseado num caso verídico, o filme explora relações familiares tóxicas, traições e heranças perigosas. Visualmente contido mas emocionalmente brutal, é um dos primeiros grandes momentos da carreira de Foley.

Um daqueles filmes que merecia mais atenção e que hoje é visto como um cult classic.

3. Fear / Medo (1996)

Antes de Gone Girl e dos thrillers teen dos anos 2000, Foley já andava a explorar a obsessão adolescente e o perigo por trás do romance aparente. Com Mark Wahlberg e Reese Witherspoon, este é um thriller psicológico com vibração de série B, mas que ficou na memória de muita gente por… bem, pela cena da montanha-russa.

Um exemplo de como Foley sabia criar tensão mesmo em tramas aparentemente banais.

4. Reckless (1984)

A estreia na longa-metragem foi com este romance rebelde entre um jovem marginalizado e uma rapariga da alta sociedade. Com Aidan Quinn e Daryl Hannah, o filme capta bem o espírito inquieto dos anos 80 — e já revela o gosto de Foley pela tensão entre classes, ambientes fechados e emoção contida.

Um ponto de partida sólido e esquecida pérola do início da década.

5. Fifty Shades Darker & Fifty Shades Freed (2017–2018)

Sim, não têm o peso artístico dos títulos anteriores — mas marcaram um regresso mediático para Foley e mostram a sua capacidade de se adaptar ao universo do cinema comercial, com orçamentos milionários e expectativas altíssimas. Apesar das críticas, os filmes foram sucessos de bilheteira globais.

Foley trouxe uma realização mais clássica e “limpa” ao universo Cinquenta Sombras — algo que, no meio de tanto exagero, foi até refrescante.

Lisa Lu Recebe Estrela no Passeio da Fama aos 98 Anos — Uma Lenda Viva do Cinema Asiático e de Hollywood 🌟🎬

O estilo Foley: tensão contida, olhar teatral, actores em primeiro plano

James Foley nunca foi um realizador de pirotecnia visual. O seu foco estava quase sempre no actor, no texto e na tensão entre personagens. Foi um director que sabia ouvir e observar — e isso tornou-o respeitado entre os seus pares e actores, mesmo quando não era uma estrela do circuito mediático.

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Aos 70 anos, morreu o cineasta norte-americano James Foley, autor de filmes tão distintos como  Glengarry Glen Ross ou Fear, mas recordado por muitos pelo fenómeno pop-erótico 

Cinquenta Sombras

O realizador James Foley morreu esta semana aos 70 anos. Embora seja mais recentemente conhecido por ter dirigido as adaptações cinematográficas de Cinquenta Sombras Mais Negras e Cinquenta Sombras Livre, a sua carreira vai muito além da sensualidade comercial da saga baseada nos romances de E. L. James.

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Foley deixa um legado de cinema de género variado, entre o thriller psicológico, o drama duro e até a realização televisiva, com passagens marcantes por séries como House of Cards e filmes como Glengarry Glen Ross, onde dirigiu um elenco de luxo com Al Pacino, Jack Lemmon e Alec Baldwin.


Um realizador da palavra e da tensão

Formado em cinema na USC, James Foley começou por se destacar nos anos 80, com obras como Reckless (1984) e o subvalorizado At Close Range (1986), com Sean Penn e Christopher Walken num drama criminal tenso e brutal. Mas foi com Glengarry Glen Ross (1992), adaptado da peça de David Mamet, que se cimentou como um mestre da direcção de actores e da mise-en-scène verbal.

A intensidade dos diálogos, a pressão emocional das personagens e o ambiente fechado foram usados por Foley quase como armas dramáticas, num filme que hoje é visto como uma obra-prima do cinema norte-americano dos anos 90.


Cinquenta Sombras: o inesperado regresso ao mainstream

Depois de anos de projectos mais discretos e trabalho em televisão, James Foley foi chamado para realizar as duas últimas partes da trilogia Fifty Shades, sucedendo a Sam Taylor-Johnson. A decisão surpreendeu muitos, mas Foley abraçou o desafio e entregou duas sequelas que, embora mal recebidas pela crítica, foram êxitos comerciais brutais.

Entre 2017 e 2018, Foley voltou a ser um nome falado nos grandes estúdios, embora a sua abordagem se tenha mantido mais sóbria do que o material sugeria, algo que o próprio reconheceu em entrevistas.


Um percurso discreto mas influente

Apesar de nunca ter sido uma estrela mediática de Hollywood, James Foley era respeitado no meio como um realizador de actores, de precisão narrativa e de sensibilidade dramática. Ao longo dos anos, colaborou com nomes como Madonna (realizou o videoclip de “Live to Tell”), Mark Wahlberg (Fear), e foi responsável por episódios marcantes de House of Cards na era pós-David Fincher.


Fica o cinema. Fica o nome.

A sua morte representa a perda de um cineasta que, sem grandes alardes, soube transitar entre o cinema independente e o mainstream, entre o prestígio e o fenómeno de massas — e que deixou, em cada um dos seus filmes, um vestígio de tensão, de densidade, de humanidade frágil.

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