As Cassetes de Tomás Taveira e a Mulher Que Pagou o Preço Mais Alto

Uma série que revive fantasmas do passado

A estreia da série “O Arquiteto”, transmitida pela TVI e pela Prime Video, voltou a lançar luz sobre um dos episódios mais mediáticos e polémicos da sociedade portuguesa: o escândalo sexual que envolveu o arquiteto Tomás Taveira no final dos anos 80. A produção, que oficialmente não é biográfica, tem como protagonista o fictício Tomé Serpa, mas as semelhanças com a vida real de Taveira são tantas que a ligação é inevitável.

O enredo foca-se num arquiteto em ascensão que grava em segredo os encontros íntimos com mulheres, sem o conhecimento destas — uma história que remete diretamente para as famosas cassetes que circularam em 1989 e que viriam a abalar não só a carreira, mas também a vida pessoal do arquiteto.

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As cassetes que chocaram o país

Em 1989, a imprensa foi surpreendida por um visitante inesperado: um homem que se apresentou nas redações dos jornais a vender cassetes de vídeo com gravações explícitas do arquiteto em encontros íntimos com mulheres da alta sociedade e até com alunas no seu escritório nas Amoreiras.

A revista Semana Ilustrada baptizou o escândalo como “As Loucuras Sexuais de Tomás Taveira”, um título que ficaria marcado na memória coletiva. Mais tarde, a revista espanhola Interviú tentou lucrar com a curiosidade em torno do caso, lançando 20 mil exemplares destinados ao mercado português — grande parte acabou apreendida pela polícia.

A única mulher envolvida a 100%: Amarílis Taveira

Se muitas mulheres viram os seus nomes associados ao caso, a única que se viu verdadeiramente envolvida de forma integral foi Amarílis Taveira, então esposa do arquiteto. Figura conhecida do jet set português, habituada a aparecer em revistas sociais, Amarílis viu-se arrastada para o centro da polémica.

Com rumores, boatos e especulações a mancharem a sua imagem, foi praticamente “forçada” a desaparecer da vida pública. Mais tarde, já divorciada, regressou aos eventos sociais, mas sob o nome de Amarílis Cristina, numa tentativa de refazer a sua vida longe do peso do escândalo.

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O eco de uma história que nunca morreu

Passadas mais de três décadas, o caso continua a suscitar curiosidade e a ser tema de debate, agora reavivado pela ficção televisiva. Para uns, “O Arquiteto” é apenas uma série de época; para outros, é a reabertura de um capítulo que marcou para sempre a vida pública portuguesa e, sobretudo, a de uma mulher que acabou por ser colateral de uma das maiores polémicas mediáticas nacionais.

Emma Watson Quebra o Silêncio Sobre J.K. Rowling: “O Que Mais Me Entristece é Que Nunca Foi Possível Conversar”

Se a magia de Harry Potter parecia eterna, a realidade fora do ecrã mostrou-se bem mais complicada. Desde que J.K. Rowling começou a disparar comentários polémicos sobre a comunidade trans, o mundo dos feiticeiros ficou dividido em dois feitiços opostos: os actores que permaneceram ao lado da autora e os que se afastaram em defesa dos direitos humanos.

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Emma Watson, que deu vida à brilhante Hermione Granger, esteve sempre no grupo dos que não hesitaram em apoiar pessoas trans. A sua frase simples mas poderosa — “As pessoas trans são quem dizem ser e merecem viver sem serem constantemente questionadas” — colocou-a, inevitavelmente, no lado oposto de Rowling. A resposta da escritora não foi propriamente calorosa: Rowling deixou claro em várias ocasiões que dificilmente perdoaria os jovens protagonistas da saga, chegando a insinuar que a presença deles nos filmes “estraga” a experiência de os rever.

Agora, Watson decidiu falar abertamente sobre esta rutura. Numa participação no podcast On Purpose With Jay Shetty, a actriz, afastada do cinema desde Mulherzinhas (2019), confessou a sua maior tristeza: nunca ter havido espaço para uma conversa franca com Rowling.

“Acho profundamente triste que nunca tenha sido possível conversar. Não acredito que, por apoiar as pessoas trans e defender as minhas convicções, isso signifique que não guardo com carinho as memórias e a relação que tive com a Jo. Para mim não é uma coisa ou outra. Gostava que as pessoas que não concordam comigo ainda pudessem gostar de mim, e eu também quero continuar a gostar delas. O que mais me entristece é não termos tido sequer a oportunidade de falar.”

É um desabafo que humaniza Watson: a actriz deixa claro que não pretende apagar a importância de Rowling na sua vida, mas não abdica dos seus princípios.

Enquanto isso, Rowling segue o seu próprio caminho: continua a investir parte da sua fortuna em iniciativas jurídicas contra os direitos trans no Reino Unido, ao mesmo tempo que apoia activamente a nova série de Harry Potter que está a ser desenvolvida pela HBO.

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No meio disto tudo, a magia parece ter-se transformado numa espécie de duelo permanente entre valores, memórias e feridas abertas. Para os fãs, a grande questão é se algum dia será possível lançar o feitiço da reconciliação — ou se esta será uma história sem final feliz.

Fonte: Variety

Ripley: A Heroína Que Reinventou o Cinema de Acção e Mudou Hollywood Para Sempre

Nos anos 70, o cinema americano estava pronto para uma revolução. O Código Hays já tinha caído, a segunda vaga do feminismo agitava a sociedade e as audiências estavam preparadas para ver mulheres muito para além do papel de “donzela em perigo”. Foi nesse caldo cultural que surgiu, em 1979, uma personagem improvável mas destinada à imortalidade: Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver em Alien – O 8.º Passageiro.

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Curiosamente, Ripley nem estava escrita para ser uma mulher. O argumento de Dan O’Bannon e Ronald Shusett descrevia personagens neutras em termos de género. Mas quando Ridley Scott escolheu Weaver para o papel principal, o cinema ganhou a sua primeira grande heroína de ficção científica: profissional, pragmática, sem paciência para hierarquias inúteis — e, acima de tudo, sobrevivente.

Em Alien, Ripley é apresentada como mais uma entre a tripulação do Nostromo. Só a pouco e pouco percebemos que é ela quem vai carregar o filme às costas. Ao contrário das “scream queens” típicas do terror da altura, Ripley mantém a calma, organiza planos e insiste em protocolos de segurança que os colegas ignoram — com consequências fatais. O contraste com Lambert (Veronica Cartwright), em constante histeria, não podia ser mais claro: Ripley era a antítese da vítima.

O salto definitivo veio em 1986, com Aliens – O Reencontro Final. James Cameron não quis apenas repetir a fórmula: transformou Ripley numa verdadeira estrela de acção, mas sem lhe roubar a humanidade. Agora, para além de enfrentar os Xenomorfos, ela protege a pequena Newt e assume-se como mãe substituta. O clímax é um duelo de mães — Ripley contra a Rainha Alien — que resultou numa das frases mais icónicas do género: “Get away from her, you bitch!” Foi suficiente para garantir a Weaver uma inédita nomeação ao Óscar de Melhor Actriz num filme de ficção científica.

Ripley foi especial porque não dependia de músculos hipertrofiados como Rambo, nem de charme galáctico como Leia. Era uma profissional competente que tomava decisões sob pressão e não pedia desculpa por liderar. Esse retrato de liderança feminina, em plena era de figuras como Shirley Chisholm a lutar pela presidência dos EUA, era tão radical quanto necessário.

Nos anos seguintes, Weaver voltou em Alien³ (1992) e Alien: Ressurreição (1997), mas o impacto já não foi o mesmo. A cultura tinha mudado: as heroínas de acção já não eram novidade e o próprio franchise parecia perdido em debates filosóficos sobre androides e genética. Mesmo assim, cada nova tentativa — de Prometheus a Alien: Covenant — continuou a procurar, de forma quase obsessiva, recriar a fórmula Ripley com outras protagonistas femininas.

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Hoje, o legado de Ripley sente-se em cada mulher que empunha uma arma no grande ecrã, de Sarah Connor a Furiosa, de Katniss Everdeen a Rey. Ela mostrou que uma heroína não precisa de superpoderes, apenas de inteligência, coragem e nervos de aço. E, para sempre, ficará a imagem de Sigourney Weaver, suada, determinada e absolutamente imbatível, a provar que o cinema de acção também podia — e devia — ser liderado por mulheres.

South Park  Arrasa Presidente da FCC… com Fezes de Gato à Mistura

Quem achava que South Park estava a perder a chama, pode arrumar já as varinhas mágicas da dúvida: Trey Parker e Matt Stone continuam tão (ou mais) caóticos do que sempre. A prova? O mais recente episódio da 27.ª temporada, “Conflict Of Interest”, transformou o presidente da FCC, Brendan Carr, em saco de pancada oficial. E não foi só no sentido figurado: o homem acabou no hospital, em tracção, depois de levar tareia, cair de escadas, ser envenenado… e ainda contrair um vírus através de fezes de gato. Classe pura.

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Carr, que tem passado as últimas semanas a tentar impor disciplina às cadeias televisivas para que não falem mal do “chefe”, tornou-se alvo preferencial da série. É quase como se tivesse enviado uma carta formal a dizer: “Caros Parker e Stone, por favor ridicularizem-me na televisão.” Pedido aceite.

O episódio elevou o disparate a níveis olímpicos, com direito a enredos de Trump a tentar livrar-se do seu filho não-nascido (que, detalhe essencial, estava alojado no rabo de Satanás). Entre quedas, insultos e excrementos felinos, Carr foi o pião da festa, terminando imóvel numa cama de hospital com o aviso de que podia perder a liberdade de expressão se a infecção cerebral avançasse. Satírico? Nem tanto. Escandalosamente South Park? Com certeza.

Mas o episódio não se ficou por aí. Entre uma gargalhada e outra, ainda houve espaço para uma crítica séria: a dependência crescente das apostas online nos EUA. E, claro, uma incursão nada subtil pelo conflito Israel-Gaza, com a mãe de Kyle a viajar até Israel para confrontar Benjamin Netanyahu de frente:

“Quem pensa que é, a matar milhares e a arrasar bairros inteiros, embrulhando-se no judaísmo como se fosse um escudo contra críticas?”

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Ou seja, pausa ou não, South Park continua a atirar para todos os lados. De políticos americanos a líderes mundiais, ninguém sai incólume. Brendan Carr que o diga — provavelmente ainda a tentar tirar o cheiro a gato do fato.

Fonte: AV Club

The Shrouds – As Mortalhas: David Cronenberg Confronta o Luto com Tecnologia e Horror Psicológico 🖤📱⚰️

O regresso inquietante de um mestre do cinema

O pioneiro do body horror está de volta. The Shrouds – As Mortalhas, o mais recente filme de David Cronenberg, estreia já este sábado, 27 de setembro, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+ .

Descrito como um dos projetos mais pessoais do realizador canadiano — escrito após a morte da sua mulher —, o filme mergulha no território onde o luto e a tecnologia se cruzam de forma perturbadora.

Uma app que fala com os mortos

A narrativa acompanha Karsh (interpretado por Vincent Cassel), um empresário de tecnologia devastado pela morte da esposa, Becca (Diane Kruger). Incapaz de aceitar a perda, Karsh cria uma invenção polémica: mortalhas inteligentes, que permitem aos vivos observar os corpos dos seus entes queridos em tempo real, mesmo após a morte.

Instalado em cemitérios de última geração, o sistema transforma o luto num negócio — mas também abre portas que nunca deveriam ter sido abertas. Quando vários caixões são profanados, Karsh vê-se envolvido numa teia de conspiração, paranoia e feridas emocionais que o obrigam a confrontar os limites da dor, da memória e da própria intimidade.

Cronenberg na sua essência

Fiel ao seu estilo, Cronenberg volta a explorar o lado mais inquietante da condição humana, onde corpo, tecnologia e psicologia se entrelaçam em cenários desconfortáveis. Mas aqui há uma camada extra de intensidade: a inspiração autobiográfica. O realizador escreveu o guião após a morte da sua companheira, transformando The Shrouds num filme que é ao mesmo tempo arte, catarse e reflexão sobre o ato de “deixar partir”.

Um elenco de peso

Além de Vincent Cassel e Diane Kruger, o filme conta com interpretações que reforçam o ambiente claustrofóbico e emocional da história. Juntos, dão corpo a uma narrativa que questiona os limites da nossa necessidade de ligação com quem já partiu.

Uma estreia a não perder

Mais do que um filme de terror, The Shrouds – As Mortalhas é um drama psicológico desconcertante que desafia o espectador a refletir sobre a fronteira entre intimidade e invasão, memória e obsessão. Uma experiência cinematográfica imperdível para fãs de Cronenberg — e para todos os que não têm medo de encarar o lado mais sombrio da tecnologia.

Dora Transforma-se em Sereia no Novo Filme Dora: Numa Aventura Mágica Sob o Mar 🧜‍♀️✨

Um mergulho para celebrar 25 anos de Dora

A exploradora mais famosa do Nickelodeon está de volta ao grande ecrã e desta vez vai trocar a mochila por barbatanas. Dora: Numa Aventura Mágica Sob o Mar estreia em Portugal a 2 de outubro, numa celebração especial do 25.º aniversário da franquia que marcou gerações de crianças em todo o mundo .

Distribuído pela NOS Audiovisuais, o filme será exibido exclusivamente nos cinemas e promete uma experiência cheia de cor, música e fantasia para toda a família.

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A história: um charango mágico e novas amigas

Na nova aventura, Dora e o inseparável Botas descobrem um charango mágico, pequeno instrumento típico dos Andes. Ao tocarem nele, transformam-se em sereias e mergulham num universo submarino repleto de mistério.

A dupla vai conhecer Marisol, a Sereia, e a sua melhor amiga, a golfinho Rosa, embarcando juntas numa jornada épica pelo Mar Sirena. Pelo caminho, enfrentam missões inesperadas e descobrem que a amizade é sempre o maior tesouro.

Mais do que cinema: podcasts e YouTube

A celebração dos 25 anos de Dora vai além do filme. Já está disponível o podcast Dora’s Mermaid Adventures, com 10 episódios cheios de música e histórias, bem como uma série de YouTube baseada nesse universo. Ambas as produções estão acessíveis desde setembro e expandem a experiência para os mais novos em casa.

Um fenómeno global que continua vivo

Desde a estreia em 2000, Dora, a Exploradora tornou-se um verdadeiro fenómeno cultural, exibido em mais de 150 países e traduzido em 32 línguas. Ao longo de oito temporadas — todas disponíveis na Paramount+ —, a série conquistou prémios prestigiados como os Emmy, Peabody e Parents’ Choice, provando que a sua mensagem de amizade, inclusão e aventura continua relevante 25 anos depois.

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Uma estreia imperdível

Seja pela nostalgia dos pais ou pelo encanto dos mais pequenos, Dora: Numa Aventura Mágica Sob o Mar promete ser uma das estreias familiares mais especiais do outono. Um convite a mergulhar num mundo de imaginação que celebra não só a personagem, mas também o impacto duradouro da sua mensagem.

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O peso de uma saga que moldou a ficção científica

Quando James Cameron lançou O Extremador Implacável em 1984, a história do cinema de ficção científica mudou para sempre. A premissa de um ciborgue assassino vindo do futuro para alterar o presente foi um marco cultural que deu origem a uma franquia multimilionária, com filmes, séries, videojogos e até atrações temáticas.

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Mas agora, quatro décadas depois, o próprio criador admite estar num beco criativo. Em conversa com a jornalista Christiane Amanpour, Cameron confessou que está com dificuldades em desenvolver um novo capítulo da saga:

“Cheguei a um ponto em que está a ser difícil escrever ficção científica. Recebi a tarefa de escrever uma nova história de Extremador Implacável, mas não consegui ir muito longe porque não sei o que dizer que não seja superado pela própria realidade.”

A ficção já não ultrapassa a realidade

Cameron sublinha que muitas das suas antigas previsões se tornaram realidade, mas que hoje a tecnologia avança a uma velocidade que rivaliza com a própria imaginação. “Vivemos atualmente na era da ficção científica. E a única saída é usar a nossa inteligência, a nossa curiosidade e a nossa tecnologia, sem deixar de compreender os cenários difíceis que enfrentamos”, acrescentou o realizador.

Para os fãs, isto significa que um novo Extremador Implacável está, no mínimo, a vários anos de distância.

Pandora acima das máquinas

O bloqueio criativo também se explica pelos múltiplos projetos que já ocupam o realizador. O grande foco de Cameron continua a ser o universo de Avatar, com a terceira parte prevista para dezembro e planos concretos para um quarto e até um quinto filme, caso o público mantenha o entusiasmo por Pandora.

Em contraste, o futuro sombrio de Extremador Implacável parece menos apelativo para o cineasta, que prefere explorar a ecologia, a espiritualidade e a ligação entre humanos e natureza no mundo azul que criou.

Hiroshima: um projeto de vida

Outro trabalho no horizonte é a adaptação de Ghosts of Hiroshima, de Charles Pellegrino, combinando ainda elementos do livro Last Train to Hiroshima. Cameron quer transformar estas narrativas num único filme, inspirado na história real de Tsutomu Yamaguchi, o homem que sobreviveu aos dois bombardeamentos atómicos.

“Este é um assunto sobre o qual quero fazer um filme, e um assunto com o qual venho a lutar há vários anos”, revelou Cameron. “Conheci Yamaguchi pouco antes de ele morrer. Ele deixou-me o legado da sua história, e não posso virar-lhe as costas.”

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Entre o passado e o futuro

James Cameron encontra-se, assim, dividido entre dois mundos: um passado histórico que exige ser contado e um futuro fictício que se arrisca a ser ultrapassado pelo presente. Resta saber se o realizador conseguirá reinventar O Extremador Implacável para um público que já vive rodeado de inteligência artificial, drones e tecnologias outrora dignas apenas do cinema.

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O regresso do Sequestrador

Universal Pictures divulgou um novo teaser de O Telefone Preto 2, a aguardada continuação do sucesso de 2021. O vídeo mostra o aterrador Sequestrador, interpretado por Ethan Hawke, a voltar a assombrar Finney (Mason Thames), sugerindo que o pesadelo está longe de terminar.

O estúdio está a promover a sequela como “o começo de uma nova e sinistra franquia”, deixando claro que a história do telefone amaldiçoado ainda tem muito para contar. A estreia está marcada para 17 de outubro de 2025.

O primeiro filme: sucesso surpresa

Realizado por Scott Derrickson e coescrito com C. Robert CargillO Telefone Preto transformou-se numa das surpresas do cinema de terror recente. Adaptado de um conto de Joe Hill (filho de Stephen King), o filme apresentava Ethan Hawke num dos papéis mais perturbadores da sua carreira, dando vida a um serial killer mascarado que raptava crianças.

Preso num porão à prova de som, o jovem Finney descobre um telefone preto misteriosamente conectado às vítimas anteriores do assassino. Entre ecos do além e estratégias de sobrevivência, o filme conquistou o público e arrecadou mais de 161 milhões de dólares em bilheteira mundial.

O que esperar da sequela?

Os detalhes da trama de O Telefone Preto 2 ainda estão em segredo, mas o teaser sugere que a ligação sobrenatural através do telefone continua a ser o centro da narrativa — e que Finney não se livrou totalmente da sombra do Sequestrador.

Com Derrickson e Cargill novamente envolvidos no guião e na realização, a expectativa é que a sequela explore mais fundo o terror psicológico e o sobrenatural que marcaram o primeiro capítulo.

Um novo ícone do terror moderno

Se cumprir a promessa de expandir a mitologia em torno do temível telefone preto e da figura enigmática de Ethan Hawke, a franquia pode consolidar-se como um novo clássico do terror contemporâneo, ao lado de sagas como InsidiousThe Conjuring.

Resta agora esperar por outubro de 2025 para atender outra vez a chamada mais assustadora do cinema.

A Noiva!: Christian Bale é Frankenstein no Filme de Maggie Gyllenhaal 🎬⚡💀

Um clássico reinventado

Preparem-se para um dos confrontos mais excitantes da nova era do cinema de monstros: A Noiva!, realizado por Maggie Gyllenhaal, ganhou o seu primeiro trailer e promete trazer uma nova vida (literalmente) à lenda criada por Mary Shelley. O filme chega aos cinemas a 5 de março de 2026 e junta um elenco de luxo com Christian Bale no papel de Frankenstein e Jessie Buckley como a icónica Noiva.

Este é apenas o segundo trabalho de Gyllenhaal como realizadora, depois da aclamação recebida por A Filha Perdida(2021), e a sua segunda colaboração com Buckley. A cineasta dá assim um salto ousado para o género do terror gótico com um orçamento de grandes proporções.

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A história: amor, revolução e monstros em Chicago

A narrativa inspira-se tanto no romance original de Shelley como em A Noiva de Frankenstein (1935), de James Whale. Mas, como o trailer deixa claro, aqui a perspetiva é diferente:

👉 Um Frankenstein solitário chega a Chicago nos anos 30 e procura a ajuda do Dr. Euphronius. Juntos, reanimam uma jovem assassinada, e assim nasce a Noiva.

👉 Só que ela não é apenas uma “companheira” — é uma força da natureza, que desperta uma paixão explosiva, chama a atenção da polícia e ainda inspira um movimento social radical.

Em vez de uma história de terror clássico, Maggie Gyllenhaal promete um filme de monstros que é também romance, comentário político e espetáculo visual.

O elenco dos sonhos

Além de Bale e Buckley, o filme conta com nomes de peso como:

  • Penélope Cruz,
  • Annette Bening,
  • Julianne Hough,
  • e ainda Peter Sarsgaard (marido de Gyllenhaal) e Jake Gyllenhaal (seu irmão).

Com um leque destes, A Noiva! tem tudo para se tornar um evento cinematográfico à escala global.

A inevitável comparação com Guillermo del Toro

O adiamento da estreia, inicialmente marcada para outubro de 2025, coloca A Noiva! diretamente frente a frente com o aguardado Frankenstein de Guillermo del Toro, protagonizado por Jacob ElordiOscar Isaac e Mia Goth, que estreia já em novembro na Netflix.

Será impossível escapar às comparações: de um lado, del Toro e o seu estilo visual inconfundível; do outro, Maggie Gyllenhaal a reinventar o mito pela lente do romance, da política e da sensualidade.

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O que esperar?

Um filme que tanto presta homenagem aos monstros clássicos como os atualiza para o público do século XXI. Se o trailer é algum indício, A Noiva! não é apenas mais uma versão da história de Frankenstein: é uma abordagem ousada, feminina e socialmente carregada, capaz de incendiar debates e bilheteiras em 2026.

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Uma vida maior do que o cinema

A atriz Claudia Cardinale, nascida na Tunísia em 1938 e naturalizada francesa, morreu aos 87 anos, em Nemours, na região de Paris. Protagonista de mais de 150 filmes, musa de cineastas como Visconti, Fellini, Leone, Brooks e Verneuil, Cardinale foi uma das últimas grandes divas do cinema europeu do século XX.

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Com um olhar intenso e uma presença inesquecível no ecrã, deixou a sua marca em clássicos absolutos como O Leopardo(1963), Oito e Meio (1963), Era uma Vez no Oeste (1968) ou A Pantera Cor-de-Rosa (1963). Em Cannes, Veneza ou Hollywood, o seu nome era sinónimo de talento, beleza e força.

Itália, França, Hollywood… e Portugal

Embora nascida em La Goulette, perto de Túnis, filha de mãe francesa e pai siciliano, foi no cinema italiano que se tornou estrela. Curiosamente, até Oito e Meio, a sua voz era dobrada em italiano — mas Fellini insistiu que fosse a sua voz rouca, transformando-a num ícone inconfundível.

Com Manoel de Oliveira, cumpriu um desejo antigo: filmou O Gebo e a Sombra (2012), descrevendo o realizador português como “extraordinário” e cheio de energia. Já em 2001, tinha sido homenageada em Portugal pelo Presidente Jorge Sampaio, numa cerimónia no Teatro Rivoli, no Porto.

Uma estrela entre génios

Claudia contracenou com gigantes como Alain Delon, Burt Lancaster, Marcello Mastroianni, Rock Hudson, John Wayne ou Peter Sellers. Foi dirigida por mestres do cinema italiano (Bolognini, Zurlini, Squitieri), brilhou em Hollywood (O Maior Circo do Mundo) e até em colaborações com Werner Herzog (Fitzcarraldo).

Mastroianni descreveu-a assim: “É a única rapariga simples e saudável neste meio de neuróticos e hipócritas.”

Lutas pessoais e causas públicas

A vida de Cardinale não foi só glamour. Em 1957, foi vítima de violação, da qual resultou o nascimento do seu filho Patrick — que decidiu manter, mesmo perante o escândalo da época. Mais tarde, confessou que foi por ele que entrou no cinema, para garantir a sua independência.

Claudia foi também uma mulher de causas: embaixadora da UNESCO, feminista assumida, defensora dos direitos das mulheres, da comunidade LGBTQ+, da luta contra a SIDA e contra a pena de morte. A própria dizia que a sua carreira lhe deu “uma infinidade de vidas” e a oportunidade de colocar a sua fama ao serviço dos outros.

Um legado eterno

Com distinções como o Leão de Ouro em Veneza (1993) e o Urso de Ouro em Berlim (2002), Claudia Cardinale deixa um legado artístico e humano inigualável. Nas palavras do seu agente, Laurent Savry:

“Ela deixa-nos o legado de uma mulher livre e inspirada, tanto como mulher como artista.”

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Com a sua partida, o cinema europeu perde uma das suas últimas divas, mas as imagens de Cardinale — entre palácios sicilianos, westerns poeirentos e enredos românticos — continuarão a brilhar, como um reflexo eterno da sétima arte.

Keanu Reeves e Alexandra Grant Casaram-se em Segredo na Europa 💍✨

Um casamento discreto para um casal reservado

Ele é um dos atores mais amados de Hollywood, ela uma artista plástica de renome. Keanu Reeves, de 61 anos, e Alexandra Grant, de 52, deram o nó neste verão numa cerimónia íntima e secreta na Europa. Segundo revelou uma fonte à RadarOnline, o casamento contou apenas com familiares e amigos muito próximos, em total sintonia com o estilo reservado do casal.

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“Falaram sobre isso durante anos, mas no fim quiseram algo que fosse só para eles”, explicou a mesma fonte. “O Keanu e a Alexandra valorizam muito a sua privacidade, por isso manter tudo em segredo encaixa perfeitamente com eles.”

Rumores que já se adivinhavam

Os boatos sobre um possível noivado surgiram quando Alexandra Grant foi fotografada com um anel sugestivo durante a estreia de Do Universo de John Wick: Ballerina. A imprensa internacional não tardou em levantar suspeitas, mas a confirmação oficial só agora chega, com a revelação do casamento secreto.

Um amor que trouxe paz a Keanu

A relação entre Reeves e Grant não é apenas uma história de amor tardio; é também uma narrativa de resiliência. O ator viveu momentos extremamente difíceis no passado: em 1999 perdeu a filha, Ava, que nasceu sem vida aos oito meses de gestação, e pouco depois separou-se de Jennifer Syme, que acabaria por falecer em 2001, aos 28 anos, num acidente de carro.

Perante estas tragédias, Keanu Reeves tornou-se uma figura associada à solidão e à introspeção. Mas os amigos garantem que a chegada de Alexandra Grant mudou tudo. “Ela traz-lhe tranquilidade. Ele ri-se mais, está mais relaxado. Ela é realmente a sua âncora”, referiu a fonte próxima do casal.

Uma história que começou em 2009

O casal conheceu-se em 2009, fruto de uma colaboração artística. A amizade evoluiu discretamente ao longo dos anos, e só em 2019 assumiram publicamente a relação. Desde então, têm mostrado uma cumplicidade rara em Hollywood: longe dos holofotes, mas próximos um do outro.

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Keanu Reeves, o eterno herói de Matrix e John Wick, parece finalmente ter encontrado o equilíbrio e a serenidade ao lado de Alexandra Grant. E, tal como nos melhores romances, escolheram celebrar esse amor em segredo, longe das câmaras e do frenesim mediático.

Jimmy Kimmel Regressa ao Ar Entre Lágrimas e Polémica: “Nunca Foi Minha Intenção Fazer Piada com a Morte de Charlie Kirk” 🎤📺

Um regresso emotivo

Jimmy Kimmel voltou finalmente ao seu programa, Jimmy Kimmel Live!, depois de uma semana afastado na sequência das polémicas declarações sobre o assassinato do influenciador conservador Charlie Kirk.

Visivelmente emocionado, Kimmel abriu a emissão quase em lágrimas, sublinhando:

“Não acho que haja nada de engraçado nisto. Nunca foi minha intenção fazer piada com a morte de Charlie Kirk, nem culpar um grupo específico pelo que foi claramente a ação de um indivíduo perturbado.”

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O apresentador admitiu ainda que os seus comentários anteriores puderam soar “mal cronometrados ou pouco claros, ou talvez ambos”.

Perdão e contraste político

Kimmel aproveitou o momento para elogiar Erika Kirk, viúva do influenciador, que no memorial público perdoou o assassino do marido. O gesto, descreveu o humorista, foi “um ato de graça desinteressado que me tocou profundamente”.

O contraste foi evidente em relação ao Presidente Donald Trump, que no mesmo serviço fúnebre declarou: “Eu odeio o meu adversário e não lhe desejo o melhor.”

Guerra aberta com as estações e com Trump

No regresso, Kimmel também criticou as afiliadas da ABC que se recusaram a transmitir o programa durante a sua suspensão:

“Isso não é legal. Isso não é americano. É antiamericano.”

Recorde-se que apesar de a Disney, dona da ABC, ter anunciado o regresso do talk-show após a onda de protestos vindos de Hollywood e de políticos democratas, grupos de comunicação como a Sinclair Broadcast Group e a Nexstaranunciaram que não exibiriam o programa.

Do lado político, Trump voltou ao ataque na sua rede Truth Social, escrevendo:

“Não consigo acreditar que a ABC lhe devolveu o programa. Ele não é engraçado, tem más audiências e passa lixo democrata positivo em 99% do tempo. Vamos testar a ABC nisto.”

Kimmel não deixou passar em claro: “Ele tentou cancelar-me e, em vez disso, obrigou milhões a ver o programa”, ironizou no monólogo.

O que desencadeou a suspensão

A polémica começou a 15 de setembro, quando Kimmel comentou no programa a exploração política da morte de Kirk:

“Chegámos a novos patamares vergonhosos com a turma MAGA a tentar desesperadamente caracterizar o jovem que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles e a fazer de tudo para ganhar pontos políticos com isso.”

Nessa mesma noite, acrescentou ainda que a forma como Trump reagiu à morte de Kirk se parecia mais “com a de uma criança de quatro anos a chorar pela morte de um peixinho dourado”.

Entre liberdade de expressão e pressão política

A suspensão de Kimmel abriu um debate aceso sobre liberdade de expressão e influência política nos media norte-americanos. Para uns, o apresentador foi vítima de censura; para outros, ultrapassou os limites do respeito em circunstâncias trágicas.

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O certo é que o regresso de Jimmy Kimmel aconteceu sob forte escrutínio, mas também com o apoio público de centenas de celebridades e figuras políticas — entre elas Barack Obama —, que consideraram a suspensão um “momento sombrio para a liberdade de expressão na América”.

It – A Coisa Regressa aos Cinemas em Portugal (Mas Só Por Um Dia) 🎈👀

O regresso do palhaço mais aterrador do cinema

Preparem-se para voltar a flutuar: It – A Coisa, o fenómeno de terror de 2017 baseado na obra de Stephen King, vai regressar às salas portuguesas no próximo 24 de setembro. Mas atenção: será apenas por um dia, num evento especial que promete fazer reviver o medo nas melhores condições técnicas.

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O filme será exibido em salas selecionadas da UCI e da NOS, mas apenas naquelas equipadas com sistema Dolby ATMOS, garantindo uma experiência imersiva onde cada sussurro e cada gargalhada de Pennywise ecoam pelo auditório.

A história que fez tremer uma geração

A ação decorre em Derry, no Maine, no final dos anos 80. Tudo começa com o desaparecimento de Georgie, numa noite chuvosa, que deixa o seu irmão Bill obcecado em descobrir a verdade.

É então que se forma o mítico “Clube dos Falhados”, composto por Bill, Beverly, Ben, Eddie, Richie, Mike e Stanley. Unidos pelas suas próprias fragilidades — bullying, inseguranças e dramas familiares —, os jovens descobrem que os desaparecimentos na cidade estão ligados a uma criatura que assume a forma de um palhaço aterrorizador: Pennywise.

Mas este não é um palhaço qualquer. É uma entidade sobrenatural que regressa a cada 27 anos para se alimentar dos medos das crianças. Para sobreviver, o grupo terá de enfrentar os seus maiores terrores frente a frente.

Um sucesso colossal

Lançado em 2017, It – A Coisa foi um dos maiores êxitos de terror da década, arrecadando 601 milhões de euros em bilheteira mundial. Parte do sucesso deve-se ao elenco jovem carismático, que inclui Finn WolfhardJaeden MartellSophia LillisJack Dylan Grazer e Wyatt Oleff. Mas o grande destaque vai inevitavelmente para Bill Skarsgård, cuja interpretação de Pennywise se tornou instantaneamente icónica.

Um aperitivo para 

Welcome to Derry

O regresso ao cinema não é coincidência. A sessão especial surge como forma de preparar terreno para “Welcome to Derry”, a série que expandirá o universo de It e explorará ainda mais as origens e o ciclo de terror que assombra a pequena cidade criada por Stephen King.

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Para os fãs, trata-se de uma oportunidade rara: rever It no grande ecrã, sentir novamente a tensão coletiva na sala escura e deixar-se dominar pela atmosfera de um dos filmes mais marcantes do terror moderno.

John Ford Ressuscitado em Lisboa: The Scarlet Drop Vai Ser Exibido na Cinemateca Portuguesa

Um século perdido, um achado no Chile

Um pedaço da história do cinema que parecia perdido para sempre vai finalmente ser exibido em Lisboa. A Cinemateca Portuguesa apresenta, no próximo 20 de outubro, o filme mudo The Scarlet Drop (1918), realizado por John Ford e dado como desaparecido durante mais de 100 anos.

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A descoberta aconteceu em 2024, num armazém em Santiago do Chile, quando o académico Jaime Córdova, da Universidade de Viña del Mar, comprou um lote de películas a um colecionador que as tinha guardado durante quatro décadas sem imaginar o seu valor. Entre elas, estava esta raridade de Ford, protagonizada por Harry Carey.

“Encontrar um filme perdido de John Ford é como encontrar o Santo Graal”, confessou Córdova, na altura, em entrevista à agência Efe.

Ford antes de Ford

Rodado em 1918, The Scarlet Drop é um western atípico para a época, já que aborda temas pouco habituais no género: desigualdade social, luta de classes e marginalização. Segundo nota da Cinemateca, o filme “permite já antever o que viria a ser entendido como universo fordiano: os rituais, as situações melancólicas, os anti-heróis e aquela fotografia extraordinária”.

É, portanto, uma oportunidade única de assistir ao embrião daquilo que viria a ser a assinatura de um dos cineastas mais influentes da história, autor de clássicos como O Vale Era Verde (1941) ou A Desaparecida (1956).

Um restauro minimalista

A cópia encontrada foi digitalmente restaurada pela Cinemateca Nacional do Chile, mas de forma quase invisível. “Não lhe quero chamar restauro. Obviamente que houve uma reparação no suporte do filme, mas a imagem não sofreu qualquer intervenção”, explicou Jaime Córdova, sublinhando a qualidade surpreendente da película em nitrato, ainda intacta após mais de um século.

Curiosamente, o filme conserva ainda as tonalidades originais da época — rosa, azul e ocre — utilizadas para dar cor às películas mudas e quebrar o monocromático do preto e branco.

Sessão dupla na Cinemateca

A exibição de The Scarlet Drop acontecerá numa sessão especial inserida no Dia Mundial do Património Audiovisual(celebrado a 27 de outubro). O filme será apresentado em conjunto com Sansho Dayu (1954), de Kenji Mizoguchi, proporcionando uma noite que junta duas obras-primas resgatadas do tempo e da memória.

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Para cinéfilos, historiadores e curiosos, trata-se de um acontecimento raro: ver renascer no ecrã uma obra de John Ford que o próprio mundo acreditava estar perdida.

Road House: Jake Gyllenhaal Assume Lugar de Patrick Swayze no Remake do Clássico de Ação

Um clássico reinventado para uma nova geração

O culto dos anos 80 está de volta. Road House, o icónico filme de ação protagonizado por Patrick Swayze em 1989, ganha agora uma nova vida com Jake Gyllenhaal no papel principal. O filme estreia esta sexta-feira, 26 de setembro, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+, trazendo uma mistura de adrenalina, drama e emoção para animar a noite dos espectadores .

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Dalton: um homem à procura de redenção

Na nova versão, Gyllenhaal interpreta Dalton, um ex-lutador de UFC atormentado por fantasmas do passado. À procura de um recomeço, aceita trabalhar como segurança num bar problemático nas Florida Keys. Mas aquilo que parecia um emprego tranquilo transforma-se rapidamente num campo de batalha contra figuras perigosas e interesses obscuros.

O filme explora o lado mais humano do protagonista, que procura redenção num mundo em que a violência surge quase como inevitável.

Daniela Melchior brilha ao lado de Gyllenhaal

A atriz portuguesa Daniela Melchior tem aqui um papel de destaque, interpretando Ellie, uma enfermeira que se aproxima de Dalton e o ajuda a encontrar o seu caminho. Depois de Hollywood ter rendido aplausos à sua participação em The Suicide Squad, Melchior continua a marcar presença em grandes produções internacionais, mostrando a força do talento português.

Doug Liman no comando da ação

A realização ficou a cargo de Doug Liman, nome associado a títulos como The Bourne Identity e No Limite do Amanhã. Com a sua assinatura, o remake não se limita a copiar o original, mas reinventa-o para o público contemporâneo, equilibrando a homenagem ao filme de culto com uma abordagem fresca e eletrizante.

Uma estreia a não perder

Combinando ação ao mais alto nível, tensão e emoçãoRoad House promete conquistar tanto os nostálgicos que recordam o original como uma nova geração pronta para conhecer Dalton.

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Prepare as pipocas: sexta-feira, 26 de setembro, às 21h30, o ecrã do TVCine Top e do TVCine+ transforma-se no palco de um dos filmes de ação mais aguardados da temporada.

Primeiro Trailer de The Mandalorian & Grogu: A Dupla Mais Querida da Galáxia Chega ao Cinema 🌌✨

O regresso de Din Djarin e Grogu

A Força voltou a mexer: a Lucasfilm revelou finalmente o primeiro trailer oficial de The Mandalorian & Grogu, o muito aguardado filme que estreia nos cinemas a 22 de maio de 2026. Será a primeira vez que Din Djarin (Pedro Pascal) e o inseparável Grogu, mais conhecido como “Baby Yoda”, trocam o pequeno ecrã pela experiência épica da sala de cinema.

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O vídeo, divulgado no canal oficial de Star Wars no YouTube, dá apenas um vislumbre daquilo que vem aí — mas já foi suficiente para agitar os fãs. Embora ainda não tenha versão em português, o trailer quase não tem falas, pelo que o impacto visual e a promessa de aventura são claros. E por isso mesmo, vale a pena ser partilhado já com a comunidade.

O que sabemos até agora

A narrativa continua envolta em mistério, mas Jon Favreau, criador da série original, assume também a realização do filme. A promessa é simples: levar para o grande ecrã a mesma energia, emoção e coração que transformaram The Mandalorian num fenómeno global.

O elenco conta não só com Pedro Pascal e a presença magnética de Grogu, mas também com nomes de peso como Sigourney WeaverJeremy Allen White (The Bear) e Jonny Coyne. Além disso, há ainda um presente especial para os fãs mais atentos: Zeb Orrelios, personagem de Star Wars Rebels, terá direito a uma participação no filme.

Este será o primeiro grande projeto da saga a chegar ao cinema desde The Rise of Skywalker (2019), funcionando como ponto de partida para uma nova fase da franquia.

As reações dos fãs

Como seria de esperar, a secção de comentários no YouTube já é palco de debates galácticos. Muitos fãs celebraram o regresso da dupla mais carismática da galáxia, mas não faltaram também vozes críticas. Vários comentários acusam os executivos da Disney de terem lançado o trailer agora como manobra de distração, tentando abafar a polémica em torno da suspensão e regresso de Jimmy Kimmel.

Teoria da conspiração ou coincidência? O certo é que o timing não passou despercebido à comunidade.

A contagem decrescente já começou

Com estreia marcada para maio de 2026, The Mandalorian & Grogu posiciona-se como um dos grandes acontecimentos cinematográficos dos próximos anos. Para já, resta aos fãs rever o trailer vezes sem conta e preparar-se para voltar a viajar por uma galáxia muito, muito distante…

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Tom Holland Sofre Acidente nas Filmagens de Homem-, Mas Estreia Mantém-se 🕷️🎬Aranha: Um Novo Dia

Uma pausa forçada, mas controlada

As filmagens de Homem-Aranha: Um Novo Dia sofreram um contratempo inesperado depois de Tom Holland ter sofrido uma concussão leve no set, na passada sexta-feira, dia 19. O ator, que encarna o super-herói mais popular da Marvel desde 2016, terá agora uma pausa de uma semana, medida tomada pela Sony para garantir a sua total recuperação.

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Segundo o The Hollywood Reporter, os executivos do estúdio reuniram-se na segunda-feira, dia 22, e optaram por suspender a produção temporariamente, considerando que seria a solução mais segura. A boa notícia? O calendário oficial mantém-se inalterado, e a estreia continua marcada para 31 de julho de 2026.

Tom Holland não perdeu o sentido de missão

Apesar do susto, Holland mostrou estar em boa forma: no dia seguinte ao acidente compareceu a um evento beneficente promovido pela The Brothers Trust, organização que fundou com os irmãos. A participação serviu como sinal de tranquilidade para os fãs, que rapidamente inundaram as redes sociais com mensagens de apoio.

O que esperar de Um Novo Dia

A realização está a cargo de Destin Daniel Cretton, já conhecido do universo Marvel pelo trabalho em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis e pela série Wonder Man. O novo capítulo promete expandir ainda mais o arco de Peter Parker após os acontecimentos de No Way Home.

O elenco volta a reunir Zendaya (M.J.) e Jacob Batalon (Ned), ao mesmo tempo que introduz reforços de peso:

  • Mark Ruffalo, regressando como Hulk,
  • Jon Bernthal, na pele do Justiceiro,
  • Sadie Sink (Stranger Things),
  • Tramell Tillman (Ruptura),
  • Michael Mando, que retoma o papel de Escorpião, visto pela última vez em Homem-Aranha: De Volta ao Lar(2017).

Um deslize que não atrapalha a teia

Acidentes em filmagens de ação não são raros, mas neste caso tudo indica que a situação está controlada. Holland deverá regressar já na próxima semana ao set, pronto para continuar a dar vida ao herói que conquistou plateias em todo o mundo.

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Assim, os fãs podem respirar de alívio: Homem-Aranha: Um Novo Dia mantém-se firme no calendário da Marvel e da Sony, prometendo ser um dos grandes eventos cinematográficos do verão de 2026.

Os Psico-Detectives: A Comédia Filosófica que Pôs Naomi Watts, Dustin Hoffman e Jude Law a Questionar a Vida

O que é afinal um “detetive existencial”?

Em 2004, o realizador David O. Russell trouxe para os cinemas uma das comédias mais excêntricas da década: I Heart Huckabees, exibido em Portugal como Os Psico-Detectives. Longe de ser um filme policial tradicional, aqui os “detetives” não perseguem criminosos – investigam antes as angústias existenciais e os dilemas filosóficos dos seus clientes.

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O casal Bernard e Vivian Jaffe, interpretados por Dustin Hoffman e Lily Tomlin, apresenta-se como “detetives existenciais”: figuras peculiares, otimistas e um pouco excêntricas, cuja missão é ajudar pessoas perdidas nas suas próprias questões existenciais a encontrar algum sentido para as suas vidas.

O elenco de luxo

Além da dupla Hoffman-Tomlin, o filme conta com um elenco de estrelas que dão corpo à sua sátira inteligente:

  • Naomi Watts no papel de Dawn Campbell, a “cara bonita” da cadeia Huckabees, que começa a questionar o vazio da imagem e da publicidade;
  • Jude Law como Brad Stand, executivo de marketing cuja vida perfeita começa a ruir;
  • Mark Wahlberg como Tommy, bombeiro obcecado por problemas ambientais e parceiro de confusões filosóficas;
  • E ainda Jason Schwartzman, Isabelle Huppert e Tippi Hedren em participações memoráveis.

Uma sátira à procura de sentido

A narrativa acompanha Albert (Jason Schwartzman), um ativista ambiental cheio de dúvidas sobre o rumo da sua vida, que contrata os detetives existenciais para encontrar respostas. Mas, em vez de soluções simples, Albert e os outros clientes mergulham num turbilhão de debates sobre a interligação de todas as coisas, o acaso, a alienação e até a futilidade do capitalismo moderno.

David O. Russell constrói assim uma comédia filosófica que parodia tanto o existencialismo europeu como a superficialidade da cultura americana, misturando humor absurdo com reflexões profundas.

A importância de Naomi Watts

Naomi Watts destaca-se como Dawn Campbell, uma modelo que se vê obrigada a questionar a sua identidade. Entre poses publicitárias e crises de autoestima, Dawn encarna o contraste entre a imagem fabricada e a busca por autenticidade, funcionando como uma metáfora perfeita para o conflito central do filme.

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Uma comédia que divide, mas nunca deixa indiferente

Na altura da estreia, Os Psico-Detectives dividiu a crítica: uns viram-no como brilhante, outros como pretensioso. Mas a verdade é que, vinte anos depois, continua a ser uma obra única – uma comédia que ousa brincar com questões filosóficas sérias, servida por um elenco de luxo em plena forma.

A não perder hoje dia 23 de Setembro no canal CineMundo às 22:30

A Volta de Jimmy Kimmel: Entre a Liberdade de Expressão e o Boicote de Afiliadas

O comentário que incendiou Hollywood e Washington

Jimmy Kimmel, um dos rostos mais reconhecíveis da televisão norte-americana desde 2003, viu o seu late-night showsuspenso depois de um monólogo polémico. No programa emitido a 15 de setembro, o apresentador ironizou a forma como apoiantes do movimento Maga exploraram politicamente o assassinato de Charlie Kirk, fundador da organização de direita Turning Point.

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As palavras de Kimmel provocaram uma tempestade. Do lado conservador, o Presidente Donald Trump aplaudiu a suspensão, classificando-a como uma “vitória para a decência”. Do outro, Hollywood reagiu em peso: nomes como Jennifer Aniston, Meryl Streep e Robert De Niro assinaram uma carta aberta a defender o apresentador, considerando a decisão “um momento sombrio para a liberdade de expressão em nossa nação”.

Disney recua e traz Kimmel de volta

Perante a pressão crescente, a Disney — dona da ABC — anunciou que Jimmy Kimmel Live! regressaria já esta terça-feira, 23 de setembro.

“Sentimos que alguns dos comentários foram inoportunos e insensíveis”, reconheceu a empresa em comunicado, explicando que a suspensão visava evitar inflamar ainda mais um momento delicado para o país. Após dias de conversas com Kimmel, o canal decidiu devolver-lhe o palco.

Mas nem todos vão ver o regresso

Se para os fãs parecia que o caso estava resolvido, a Sinclair Broadcast Group veio deitar mais lenha para a fogueira. A gigante mediática, que controla 39 afiliadas da ABC em todo o país — incluindo a importante WJLA-TV de Washington, D.C. —, anunciou que não transmitirá o programa.

Segundo a empresa, Jimmy Kimmel Live! será substituído por programação jornalística até que as negociações com a ABC cheguem a uma conclusão. Na prática, isto significa que uma fatia significativa dos lares norte-americanos poderá não ter acesso ao regresso de Kimmel.

E não é só a Sinclair que está na equação. A Nexstar, dona de 32 afiliadas da ABC, afirmou estar a “monitorizar a situação” sem confirmar se manterá o programa no ar. Juntas, Sinclair e Nexstar representam cerca de um quarto da distribuição nacional da ABC.

Um equilíbrio delicado

Entre a pressão conservadora, a defesa apaixonada de artistas e a necessidade de não perder mercado, a Disney enfrenta um verdadeiro número de circo em cima da corda bamba. O caso Kimmel tornou-se mais do que uma polémica televisiva: é hoje um campo de batalha sobre liberdade de expressão, influência política e a forma como os media navegam num país cada vez mais polarizado.

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Seja visto como provocador ou como defensor da sátira política, Jimmy Kimmel volta ao ecrã com o peso de saber que cada piada pode ter consequências muito para lá da televisão.

Teatro Tivoli BBVA Reconhecido como Tesouro da Cultura Cinematográfica Europeia 🎬✨

Lisboa entra para o mapa dos “tesouros” do cinema europeu

O Teatro Tivoli BBVA acaba de conquistar um lugar de honra na história do cinema europeu. Fundado em 1924 como Cine-Teatro Tivoli, o icónico espaço da Avenida da Liberdade foi distinguido pela European Film Academy com o título de “Tesouro da Cultura Cinematográfica Europeia”, tornando-se o único projeto português premiado nesta edição .

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Este galardão reconhece salas de cinema e espaços culturais que, pelo seu valor histórico, arquitetónico e simbólico, desempenham um papel fundamental na preservação da memória coletiva e na promoção da diversidade cultural do continente. Desde 2015, apenas 60 locais receberam esta distinção — entre eles a Fonte de Trevi, em Roma, e a Roda Gigante de Viena. Em Portugal, o Tivoli junta-se agora à Ribeira do Porto, reconhecida em 2022 .

Um século de história no coração de Lisboa

Projetado pelo arquiteto Raúl Lino e encomendado por Frederico Lima Mayer, o Tivoli foi inaugurado a 30 de novembro de 1924 com o filme mudo Violetas Imperiais, acompanhado ao vivo por um sexteto. Desde então, tornou-se um marco incontornável da vida cultural lisboeta, tendo recebido estreias memoráveis como Doutor Jivago e Música no Coração, além de teatro, concertos e dança.

Adquirido pela UAU Produtora em 2011, o espaço passou por uma profunda recuperação, preservando o seu legado arquitetónico e reforçando a programação cultural. Em 2015, foi classificado como Monumento de Interesse Público, reforçando o estatuto que agora é ampliado pela distinção europeia .

Cerimónia de celebração marcada para outubro

A distinção será oficialmente assinalada a 6 de outubro de 2025, às 15h, no próprio Teatro Tivoli BBVA, numa cerimónia organizada pela European Film Academy e pela Academia Portuguesa de Cinema. O evento reunirá personalidades da cultura e do cinema para celebrar a importância deste espaço centenário .

Guardião da memória e da paixão pelo cinema

Para Paulo Dias, administrador do Teatro Tivoli BBVA, esta distinção “dignifica ainda mais uma sala centenária que continua de portas abertas para a cultura”, destacando o esforço contínuo em manter viva a herança histórica do espaço.

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Com esta entrada no mapa europeu dos tesouros cinematográficos, o Teatro Tivoli BBVA reforça o seu papel como guardião da memória e identidade cultural portuguesa, continuando a ser um lugar de encontro e partilha para gerações de cinéfilos.