Will Smith recusou Inception… e voltou a perder o comboio dos clássicos 🎬 Depois de Matrix, mais um murro no estômago da carreira de Will Smith

Will Smith já tinha admitido — com alguma dor na alma — que rejeitar Matrix foi uma das piores decisões da sua carreira. O papel que acabou por ser eternizado por Keanu Reeves tinha sido, inicialmente, oferecido a ele. Mas achou tudo “demasiado estranho”. O que não sabíamos é que essa não foi a única vez que o destino lhe deu um bilhete dourado para um clássico… e ele preferiu ficar na estação.

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Num momento de rara honestidade emocional, durante uma entrevista à rádio britânica Kiss Xtra, o ator revelou que também recusou o papel principal em Inception (A Origem, em português), o thriller de ficção científica realizado por Christopher Nolan e que acabaria por tornar-se num dos maiores sucessos da carreira de Leonardo DiCaprio.

“Acho que não o disse publicamente, mas vou fazê-lo porque estamos a ser sinceros um com o outro. O Chris Nolan trouxe-me o Inception primeiro e eu não o percebi”, confessou Will Smith.

A dor de ver o sucesso… de longe

Inception estreou em 2010 e tornou-se rapidamente num fenómeno cultural, misturando acção, intriga psicológica e sonhos dentro de sonhos. Leonardo DiCaprio interpretou Dom Cobb, um especialista em invadir o subconsciente durante o sono para roubar ideias. A complexidade da premissa foi precisamente o que assustou Will Smith, segundo o próprio.

“Agora que penso nisso, são aqueles filmes que vão para aquelas realidades alternativas… é difícil apresentá-los bem. Mas esses dois doem-me”, disse, referindo-se a Inception e Matrix.

Se por um lado é fácil rir com memes de Will Smith a ver Keanu Reeves em câmara lenta ou Leo a correr pelas paredes dos sonhos, por outro lado, é impossível não pensar no que poderia ter sido uma carreira ainda mais marcante.

O lugar de DiCaprio foi disputado — e muito

Embora agora pareça impossível imaginar outro actor como Dom Cobb, o percurso até Leonardo DiCaprio não foi assim tão direto. Segundo a revista The Hollywood Reporter, Nolan ofereceu o papel primeiro a Brad Pitt. Mas o ator recusou, aparentemente desconfortável com o facto de só ter 48 horas para tomar uma decisão.

Seguiu-se Will Smith — que também recusou. E só depois é que o guião chegou às mãos de DiCaprio. O resto, como se costuma dizer, é cinema.

E agora, Will?

Ao olhar para trás, Will Smith não esconde o arrependimento. São feridas que ainda doem. E a verdade é que, por muito sucesso que tenha tido com filmes como Homens de Negro ou À Procura da Felicidade, há fantasmas de escolhas passadas que continuam a assombrar.

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Quem sabe que outros filmes memoráveis ficaram por fazer por decisões mal calculadas ou por falta de visão para o que viria a tornar-se icónico? No mundo do cinema, às vezes o guião certo chega… mas nem sempre é compreendido na primeira leitura.

Pixar vai com tudo até 2028: robôs-animais, gatos mafiosos e o regresso de Woody 🐾🎬🚀

Do Festival de Annecy para o mundo: todas as novidades sobre os próximos filmes da Pixar

A Pixar está de volta em força e com planos ambiciosos até 2028. Durante o Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy 2025, e numa apresentação exclusiva para jornalistas nos EUA algumas semanas antes, o estúdio revelou imagens, detalhes e até cenas inteiras de vários projectos em desenvolvimento — incluindo Toy Story 5GattoElioHoppersOs Incríveis 3 e Coco 2.

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E agora que o embargo foi levantado, é tempo de mergulhar nesta verdadeira maratona de animação. Preparados? Vamos a isso.

Elio — Primeiro contacto imediato

O próximo filme da Pixar, Elio, foi apresentado com um novo trailer… mas o grande momento foi mesmo a exibição surpresa do filme completo para os convidados! Embora as críticas estejam ainda sob embargo, tudo indica que estamos perante mais uma aventura emocional com assinatura de Pete Docter.

Estreia este verão (data a confirmar).


Hopper — James Cameron encontra Planet Earth (com um castor como mentor)

Realizado por Daniel Chong, Hoppers segue Mabel, uma estudante universitária apaixonada por animais, que tenta salvar a floresta local (o Glade) da destruição às mãos do presidente da câmara — com voz de Jon Hamm — que quer transformá-la numa autoestrada.

O plano? Usar tecnologia futurista para entrar no corpo de robôs em forma de animais e convencer a fauna local a regressar ao Glade. Literalmente.

O filme tem um toque de Avatar, misturado com Missão Impossível… e um castor realista com voz de Bobby Moynihan.

Estreia em Março de 2026.

Toy Story 5 — Guerra declarada entre brinquedos e tecnologia

Woody, Buzz, Jessie e companhia estão de volta para enfrentar um novo inimigo: um tablet chamado Lily Pad.

Tom Hanks, Tim Allen e Joan Cusack regressam para esta nova aventura, realizada por Andrew Stanton (À Procura de Nemo). A história gira em torno do embate entre brinquedos tradicionais e tecnologia moderna — com Woody a encontrar forma de regressar ao quarto de Bonnie.

A primeira cena do filme, mostrada em exclusivo, mostra uma ilha tropical cheia de figuras Buzz Lightyear… sim, também estamos curiosos.

Estreia em Junho de 2026.

Gatto — Um gato preto, uma Veneza afogada em dívidas e… um chefe mafioso felino

Esta foi uma das grandes surpresas da apresentação. Gatto é o novo filme de Enrico Casarosa (Luca), passado na romântica Veneza e com um estilo visual que promete ser revolucionário — uma fusão de 2D e 3D para transformar a cidade italiana numa pintura viva.

A história segue Nero, um gato preto que tem pavor de água (má sorte para quem vive numa cidade cercada por canais) e que está afogado — literalmente e financeiramente. Para pagar as dívidas, Nero é forçado a trabalhar para Rocco, um chefe mafioso felino, até conhecer Maya, uma jovem musicista de rua que pode mudar tudo.

Estreia prevista para 2027.

Coco 2 e Os Incríveis 3 — Sim, estão mesmo a caminho!

Pete Docter confirmou o que muitos fãs já suspeitavam (e desejavam): Coco 2 e Os Incríveis 3 estão em desenvolvimento activo e fazem parte do plano da Pixar para 2028.

Ainda não há detalhes sobre enredos ou elenco, mas é oficial: Miguel voltará ao mundo dos mortos e a família Parr terá mais uma missão épica pela frente.

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Pixar não abranda — e ainda há mais por revelar

Com uma agenda tão recheada, a Pixar mostra que está longe de abrandar o ritmo. Entre continuações de franquias adoradas e histórias completamente novas (e bizarras, no melhor dos sentidos), o estúdio está a preparar anos emocionantes para fãs de todas as idades.

E, segundo Pete Docter, ainda há mais surpresas a caminho.

Kevin Costner Aos 70: “Reformar-me? Só Se a Imaginação Me Abandonar”

O lendário actor diz que não tem lista de sonhos por cumprir — tem planos, paixão e ainda muito para fazer

Aos 70 anos, Kevin Costner não só continua a trabalhar… como nem sequer considera abrandar. Reformar-se? Nem pensar. Numa entrevista exclusiva à PEOPLE, o actor e realizador foi claro: enquanto tiver imaginação, há estrada para andar — e projectos para contar.

“Nem sequer penso na reforma”, confessou. “Simplesmente passo para a próxima coisa que me desperta a imaginação.”

Esta vontade inabalável de continuar a criar é, segundo o próprio, aquilo que sempre guiou a sua carreira. “Não é um patrão que decide o que faço, é a minha imaginação. É isso que determina tudo.”

De Dança com Lobos a Yellowstone: Uma carreira que dispensa ‘bucket lists’

Com uma carreira que atravessa mais de quatro décadas, Kevin Costner marcou várias gerações — e em múltiplos géneros. De The Untouchables (1987) a Field of Dreams (1989), de JFK (1991) a O Guarda-Costas (1992), passando por Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões e A Perfect World, Costner acumulou clássicos com uma tranquilidade desarmante.

Realizador de mão cheia, foi com Dança com Lobos (1990) que levou para casa dois Óscares — Melhor Filme e Melhor Realizador. E na televisão, conquistou um Emmy com Hatfields & McCoys (2012) e um Globo de Ouro pelo papel de patriarca em Yellowstone, série que protagonizou entre 2018 e 2023.

E agora? Agora está de corpo e alma em Horizon: An American Saga, ambicioso épico do velho Oeste que idealizou, escreveu, realizou e protagonizou. Os dois primeiros capítulos já estrearam, e os próximos estão a caminho.

“A minha lista? Tenho-a. Só não lhe chamo isso.”

Questionado sobre se tem alguma bucket list, o actor respondeu com um sorriso filosófico:

“Tenho essa lista… só não lhe chamo isso. Os meus olhos e o meu entusiasmo estão muito abertos. E muito grandes.”

Mais do que cumprir objectivos, Costner parece movido por uma energia interior rara, aquela que nasce da curiosidade, do prazer em contar histórias e de um desejo quase juvenil de fazer a diferença — seja no grande ecrã ou na vida das pessoas.

“Tenho desfrutado tanto da vida. Imaginar o que posso fazer, o que posso ser, o que pode ter impacto. Não só para mim, mas para os outros. O que me satisfaz?”

Pai de sete filhos, Costner encara o tempo com urgência — mas sem pressa.

“É uma corrida contra o tempo para chegar a todos os projectos. Mas é uma boa corrida.”

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Pete Docter revela os critérios surpreendentemente óbvios para um filme da Pixar se tornar franquia

Porque é que Carros tem três filmes e spin-offs… mas Ratatui ficou a olhar para o forno? A resposta é mais simples do que se pensa — e foi finalmente revelada por quem manda. Pete Docter, actual chefe criativo da Pixar, explicou o que é preciso para um filme do estúdio se tornar franquia. E spoiler: não basta ser bom. Tem de ser bom, adorado pelo público e… ainda ter sumo para espremer.

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Numa entrevista à Screen Rant, Docter — que realizou clássicos como Monstros e CompanhiaUpDivertida-Mente e Soul — explicou a dança delicada entre sucesso e criatividade:

“Se ninguém se importa com o filme, se não corre bem, não exploramos. Mas mesmo que seja um êxito, se não encontrarmos uma boa ideia, também não avançamos.”

Ou seja, não é só o público a mandar, nem só os criativos. Tem de haver um casamento feliz entre amor dos fãs e uma história digna de ser contada.

Mas então… porque é que Ratatui e WALL-E ficaram de fora?

Segundo Docter, há filmes que foram sucessos absolutos, mas cujas ideias para sequelas nunca passaram de brainstorm criativo. É o caso de Ratatui e WALL-E. Não é que a Pixar não queira voltar a esses mundos — simplesmente não encontraram ainda uma narrativa que valha a pena explorar. O mesmo acontece com A Vida de Insecto, uma raridade da casa que nunca chegou a ter continuação.

Já outros, como Up, não tiveram sequelas no cinema, mas ganharam curtas no Disney+, como a série Dug Days e o emocionante Carl’s Date — a despedida de Ed Asner, a voz de Carl Fredricksen.

Streaming, pandemia e flops: o que ficou pelo caminho?

Com a pandemia, a Pixar viu vários dos seus filmes originais serem lançados directamente no Disney+, como SoulLucaou Turning Red. E aí entra um novo desafio: como medir o sucesso de um filme sem bilheteiras? Os dados de streaming são opacos, o que dificulta perceber o impacto junto do público — e isso afecta, naturalmente, a hipótese de sequelas.

No caso de Elemental, que começou mal mas acabou por se revelar um pequeno sucesso de bilheteira, a dúvida persiste: será que vai ter continuação? A Pixar ainda não decidiu, mas a porta não está fechada.

Por outro lado, quando a fórmula falha, falha mesmo. Lightyear, tentativa de reinventar o universo Toy Story, foi um fracasso crítico e comercial — e dificilmente voltará a voar.

O que vem aí?

Depois do êxito monumental de Divertida-Mente 2, a Pixar entrou novamente no modo franquia: Toy Story 5Coco 2 e Os Incríveis 3 já estão em desenvolvimento. Mas calma: os originais não foram esquecidos. Elio chega em breve, seguido de Hoppers (2026) e Gatto (2027). A ideia é simples: os filmes originais são sementes que, se bem regadas, podem tornar-se as próximas grandes sagas.

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A Pixar parece ter encontrado o equilíbrio entre inovação e nostalgia. E nós, espectadores, só temos de esperar que a próxima ideia luminosa venha com personagens que queremos rever. Até lá, vamos torcer por mais receitas francesas animadas e menos aviões faladores.

Um Sorriso, Uma Piada e Um Murro em Zack Snyder: O Superman de Corenswet Chegou para Mudar Tudo

A nova era da DC tem menos trovões e mais coração — e não agrada a todos

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Bastou uma piada. Uma única frase dita com um sorrisinho no trailer para o novo Superman — e a internet entrou em combustão. David Corenswet, o novo Homem de Aço escolhido por James Gunn, parece estar a fazer mais barulho com meia dúzia de segundos em cena do que Zack Snyder fez com dois filmes inteiros e três horas de slow motion.

A estreia está marcada para 11 de Julho de 2025 nos EUA, mas o burburinho já tomou conta da comunidade DC. Para muitos, finalmente temos um Superman com humanidade. Para outros, isto é… sacrilégio.

Do estoicismo cinzento ao charme com laser nos olhos

Desde que Henry Cavill deixou a capa vermelha (de forma abrupta e, para muitos, injusta), a discussão tem sido intensa: seria possível encontrar um novo Superman à altura? A resposta chegou com o primeiro trailer, e com ela uma energia totalmente diferente daquela a que Snyder nos habituou.

Nada de cidades a desmoronar ao som de violinos trágicos. Nada de super-heróis a fazerem cara de quem está sempre preso no trânsito. O novo Superman sorri, brinca, e até se atreve a ter personalidade. No centro da polémica está uma cena onde Mister Terrific (Edi Gathegi) repreende o herói com um “Pára de brincar!” ao que ele responde, exausto:

“Não estou a brincar. Estou a fazer coisas importantes.”

Este momento de leveza durou apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para dividir a internet entre dois campos: os que agradeceram finalmente ver um Clark Kent que não parece precisar de terapia… e os que sentiram que estavam a ver o primo afastado do Star-Lord.

O trauma Snyderiano e a esperança Gunniana

É inegável: o Man of Steel de Snyder tinha presença. Cavill era um Superman imponente, quase mitológico. Mas a crítica constante sempre foi a mesma — faltava-lhe humanidade. Um herói que nunca sorria, que tratava os civis como obstáculos colaterais, e que carregava o símbolo da esperança como quem transporta a cruz dos pecados da humanidade.

Gunn e Corenswet viraram a mesa. O novo filme respira cor, leveza e emoções reconhecíveis. E não, isso não significa que vai ser uma comédia desenfreada — apenas que o Superman pode ser um símbolo de esperança… sem parecer um mártir grego com lasers nos olhos.

Fãs divididos, legado em reconstrução

A reacção ao trailer foi explosiva — e reveladora. Alguns fãs aplaudiram de pé a mudança de tom. Outros clamaram por heresia. Há quem diga que este novo Superman é uma versão Marvelizada do herói da DC. Outros garantem que, finalmente, temos um Clark Kent fiel ao espírito dos comics.

Independentemente do lado da barricada onde se esteja, uma coisa é certa: esta versão de Superman está a fazer aquilo que o DCEU falhou vezes sem conta — gerar conversa, emoção, expectativa… e esperança.

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Se um sorriso e uma piada já abalaram as fundações do fandom, resta saber o que acontecerá quando o filme aterrar. Uma coisa é certa: o novo Superman não veio para salvar apenas o mundo. Veio para salvar a própria DC.

Brad Pitt Impõe Condição Inusitada para Voltar a Trabalhar com Tom Cruise

Estrelas de Entrevista com o Vampiro continuam amigos… mas cada um com os pés (ou asas) bem assentes na sua própria realidade

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Trinta anos depois de Entrevista com o Vampiro (1994), Brad Pitt continua a ter carinho pelo seu antigo colega de cena, Tom Cruise. Mas, ao que parece, trabalhar juntos novamente exigiria uma condição bastante específica… e com os pés bem assentes na terra. Literalmente.

Durante a promoção do muito aguardado F1, o novo blockbuster de Joseph Kosinski em que Pitt interpreta um veterano piloto de Fórmula 1, o actor de 61 anos foi questionado sobre a possibilidade de voltar a contracenar com Cruise, com quem partilhou uma das duplas mais memoráveis do cinema dos anos 90.

Com um sorriso, Pitt recordou os tempos em que ele e Cruise se divertiam a competir em karts no set:

“Sim, tivemos os nossos dias de karting nos anos 90.”

Mas, quanto a futuras colaborações? A resposta veio com um toque de humor (e talvez um bocadinho de trauma cinematográfico):

“Não me vou pendurar em aviões nem m**** do género, por isso, quando ele fizer algo que se passe no chão, talvez.”

Entre vampiros e acrobacias aéreas

A alfinetada amigável tem contexto. Tom Cruise é hoje sinónimo de cenas de acção de cortar a respiração, muitas delas executadas pelo próprio, sem recurso a duplos. O actor, que continua a desafiar os limites da gravidade e da sanidade em cada novo Missão: Impossível, surpreendeu recentemente os fãs ao aparecer no topo do BFI IMAX em Londres durante a promoção de Mission: Impossible – The Final Reckoning.

Mas a verdadeira loucura (ou génio promocional?) aconteceu durante a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Cruise protagonizou uma sequência pré-gravada em que saltava do telhado do Stade de France, descia em rappel até uma multidão de fãs, apanhava uma mota com a bandeira olímpica em riste… e depois embarcava num avião, só para saltar de paraquedas e aterrar junto ao letreiro de Hollywood, em Los Angeles.

Sim, isto tudo num único clipe. James Bond ficaria envergonhado.

F1

: Brad Pitt com os pneus no asfalto (e bem elogiado)

Enquanto Cruise voa pelos céus, Brad Pitt prefere manter-se na pista — literalmente. Em F1, o actor mergulha no mundo da Fórmula 1, com sequências filmadas em autênticos circuitos da modalidade e uma abordagem realista e imersiva que tem conquistado quem já viu o filme.

Drew Taylor, jornalista do The Wrap, escreveu:

F1 The Movie é absolutamente incrível. Um dos filmes mais fixes e divertidos que alguma vez verão, mas todo esse estilo não sacrifica a alma. Kosinski criou uma epopeia pop de cortar a respiração que vos faz sentir imenso. Adorei.”

Apesar da constante presença mediática da sua conturbada separação de Angelina Jolie, Pitt mostra-se focado na carreira e, aparentemente, com pouco interesse em subir aos céus ao estilo de Tom Cruise. Afinal, cada estrela brilha no seu próprio universo — e Brad parece preferir o chão firme das pistas ao abismo das acrobacias aéreas.

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Para voltarmos a vê-los juntos no ecrã, Cruise terá de abdicar dos aviões. Ou Brad terá de começar a treinar para paraquedista. Mas não apostávamos já nesse salto.

“Arco”: Filme Produzido por Natalie Portman Brilha no Festival de Animação de Annecy 🌈✨

A aventura futurista com capa de arco-íris conquista o Prémio Cristal no maior festival de cinema de animação do mundo

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O cinema de animação acaba de ganhar mais uma pequena grande joia. Arco, uma longa-metragem francesa produzida por Natalie Portman e realizada por Ugo Bienvenu, foi distinguida com o Prémio Cristal — a mais alta distinção do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. E não foi só o júri que se rendeu à história: o público também ficou encantado com esta viagem colorida e poética.

Com um estilo visual arrebatador e uma paleta cromática inspirada nas cores do arco-íris, Arco conta a história de um rapaz de 10 anos com uma capa mágica, capaz de voar. Mas o voo inaugural corre mal — Arco perde o controlo e acaba por cair… no futuro próximo. A sua companheira, Iris, também com 10 anos, parte então numa missão tocante e determinada para trazê-lo de volta ao seu tempo. O resultado? Uma aventura utópica de ficção científica com 82 minutos que misturam o imaginário infantil com questões profundas sobre amizade, identidade e o tempo.

Uma produção com selo de estrela

Embora o realizador seja francês, o nome que saltou para muitos radares foi o da actriz e produtora norte-americana Natalie Portman, envolvida no projecto enquanto produtora. Conhecida pela sua exigência e bom gosto nas escolhas criativas, Portman aposta aqui numa história de animação com ambições artísticas e filosóficas — e, pelos vistos, acertou em cheio.

Annecy: onde a animação é levada muito a sério (mas com fantasia)

O Festival de Annecy, realizado anualmente na região da Sabóia, é o mais prestigiado festival dedicado à animação em todo o mundo. Na sua 49.ª edição, contou com 18.200 participantes de 118 países e recebeu visitas ilustres, incluindo os criadores de Os Simpsons e nomes de peso da Disney.

Além de Arco, foram também premiados:

  • “Les Bottes de la nuit”, curta francesa de Pierre-Luc Granjon, que arrecadou o Cristal da sua categoria e o Prémio do Público, com a história de uma criança que encontra criaturas misteriosas entre a vegetação noturna;
  • “Chao”, uma delicada longa-metragem romântica japonesa;
  • “Les Bêtes”, curta-metragem norte-americana;
  • A série televisiva “Christo le Barbare Civilisé, Partie de chasse”, dirigida pelo norte-americano Shaddy Safadi;
  • E dois talentos emergentes da animação francesa: Lola Lefèvre, com um minifilme inspirado na Star Feminine Band, e Léna Martinez, com a sua obra de fim de curso Zootrope.

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Annecy volta assim a confirmar-se como o ponto de encontro global para os apaixonados pela arte da animação, e Arcocomo o novo nome a não perder de vista nos próximos meses.

Adeus à Justiça: Quinta Temporada de The Equalizer Marca o Fim da Série com Queen Latifah

A vigilante mais carismática da televisão despede-se dos ecrãs com emoção, acção e… um beijo por esclarecer

Preparem os lenços e apertem os cintos, porque The Equalizer está prestes a dizer adeus. A série protagonizada por Queen Latifah chega à sua quinta e última temporada, com estreia marcada para o dia 19 de junho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+, com um episódio duplo que promete abanar os alicerces desta icónica versão moderna da clássica série dos anos 80.

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Relembremos: The Equalizer foi reinventada em 2021, inspirada na série original e nos filmes de ação protagonizados por Denzel Washington. Aqui, Queen Latifah dá vida a Robyn McCall, uma ex-agente da CIA com um passado envolto em mistério e um presente dedicado a proteger os mais vulneráveis. Para o mundo, é apenas uma mãe solteira a criar a sua filha adolescente, Delilah. Mas quando os fracos precisam de justiça, é ela quem responde ao apelo, qual anjo da guarda urbano com muito estilo e ainda mais pontaria.

Última temporada: tudo por resolver

Na quinta temporada, McCall enfrenta novas ameaças e decisões difíceis. Tudo começa com uma missão de alto risco: salvar dois irmãos que, numa tentativa desesperada, acabam por roubar um camião… que transportava armas ilegais. Mas nem só de balas vive a série: também há espaço para sentimentos e traumas. Mel, uma das aliadas mais fiéis de McCall, tenta lidar com as cicatrizes deixadas por um rapto, contando com o apoio de Harry e da jovem Delilah.

E, claro, há o romance que os fãs têm seguido com atenção: e agora, Robyn e Dante? Depois do beijo que incendiou corações no final da quarta temporada, tudo parecia encaminhado para um final feliz — até Dante ser recrutado para um trabalho em Los Angeles. Será que o amor resiste à distância? Ou vai tudo pelo cano abaixo como um plano mal executado?

Um elenco de peso, até ao fim

Queen Latifah volta a liderar um elenco talentoso, com Tory Kittles, Adam Goldberg, Liza Lapira, Lorraine Toussaint e Laya DeLeon Hayes também de regresso. Juntos, prometem levar a série a um final digno da sua reputação: com tensão, coração, tiros bem disparados e, claro, aquele sentido de justiça que sempre definiu The Equalizer.

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O adeus começa a 19 de junho e prolonga-se todas as quintas-feiras. Uma despedida em grande, num canal que sabe bem como fechar com chave de ouro.

Sally: O Documentário que Mostra Como a Primeira Mulher Americana no Espaço Teve de Esconder Quem Era

Entre o machismo da NASA e o silêncio imposto pela homofobia, o novo documentário da Disney+ revela a coragem íntima de Sally Ride — pioneira no espaço e na vida

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Em 1983, milhões de olhos seguiram o lançamento do vaivém espacial Challenger, com um detalhe histórico: entre os astronautas estava, pela primeira vez, uma mulher norte-americana. Sally Ride, física brilhante e reservada, foi catapultada para o estrelato como símbolo de progresso e inspiração para uma geração de jovens raparigas. Mas o que não se sabia — e o novo documentário Sally revela com crueza e ternura — é que por trás do sorriso público estava uma luta silenciosa contra o machismo institucional… e a homofobia.

O filme, que se estreia a 17 de Junho no Disney+ Portugal, chega num momento de particular tensão política e cultural. Realizado por Cristina Costantini (Mucho Mucho Amor), Sally é uma homenagem sentida e necessária à coragem em todas as suas formas — e a um tipo de heroína que a História tantas vezes silenciou.

“Fiz este filme para quem já teve de esconder parte de si”

Em entrevista à agência Lusa, Cristina Costantini não esconde a motivação pessoal por trás do projecto: “Fiz este filme para qualquer pessoa que já teve de esconder ou mudar parte de si para seguir os seus sonhos.” E completa: “Penso que essa é, tristemente, uma experiência mais relevante que nunca em 2025.”

Mais do que um simples retrato biográfico, Sally mergulha fundo nas contradições da era em que a NASA finalmente abriu as portas às mulheres… mas ainda não estava preparada para as receber como iguais. A agência chegou ao ponto de preparar um “kit de maquilhagem espacial” e questionar se 100 tampões seriam suficientes para seis dias no espaço — enquanto os media perguntavam se Sally ia chorar em órbita.

E, no entanto, sob essa pressão, Ride destacou-se. Brilhante, discreta, profissional ao mais alto nível. E ainda assim, durante toda a sua vida, escondeu uma parte essencial de si: a sua relação com Tam O’Shaughnessy, companheira durante 27 anos.


Uma vida dividida entre a ciência e o silêncio

Sally Ride morreu em 2012, vítima de cancro, aos 61 anos. Foi apenas no seu obituário que o mundo soube que deixava uma parceira. Até então, apenas familiares e amigos próximos sabiam da sua orientação sexual. Foi Tam quem insistiu que a verdade fosse finalmente dita — porque, como afirma no documentário, “a história não estava completa”.

O filme dá palco a Tam O’Shaughnessy, que partilha memórias íntimas, momentos de cumplicidade e frustrações silenciosas. Quando Barack Obama distinguiu Sally Ride com a Medalha Presidencial da Liberdade, foi Tam quem a recebeu. Três anos depois, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado nos EUA. Mas Tam, hoje, está menos optimista.

“É uma batalha humana permanente e temos de continuar a esforçar-nos pelos valores que são importantes”, afirma, lembrando os recentes retrocessos nos direitos LGBT, tanto nos EUA como noutros países. “É um momento horrível e assustador”.


Quando até a bandeira do arco-íris incomoda

O contexto de Sally tornou-se involuntariamente profético. A realizadora começou a trabalhar com o canal National Geographic e a produtora Story Syndicate sem imaginar que o lançamento coincidiria com ataques directos às políticas de diversidade e inclusão. A própria NASA foi recentemente forçada a remover bandeiras do Orgulho Gay das suas instalações.

“Não fazíamos ideia de que seria lançado num momento em que a DEI está sob ataque”, lamenta Cristina. Mas talvez por isso mesmo, o documentário se torne ainda mais urgente.

Foi ao descobrir que Sally teve uma parceira que a realizadora sentiu o clique criativo: “Pensei: Se a NASA mal estava preparada para mulheres, como terá sido amar uma mulher naquele ambiente?


Precisamos de mais Sallys. E de mais Tams.

Sally não é apenas um tributo à primeira mulher americana no espaço. É um lembrete do preço que tantas pessoas pagaram — e ainda pagam — por serem quem são. E é, acima de tudo, uma história de amor, de resiliência, e de esperança.

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A estreia está marcada para 17 de Junho no Disney+ e 21 de Junho no canal National Geographic. Se há um momento para conhecer esta história, é agora.

Maria de Medeiros Triunfa no México: Festival de Guadalajara Rende-se ao Talento Português

A 40.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara terminou em festa com uma homenagem à carreira da atriz e realizadora portuguesa

Foi um fim de festa em grande para o cinema português no México. A 40.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara encerrou com um momento especial: a entrega do prémio Homenagem a Convidada de Honra a Maria de Medeiros, figura incontornável do nosso cinema e presença marcante em produções internacionais como Pulp Fiction e Henry & June.

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No discurso emocionado, durante a cerimónia de encerramento no passado sábado, a atriz e realizadora sublinhou o carinho que sente pelo país anfitrião: “O México é uma grande nação de cultura, arte e cinema, e é uma referência. Todos os maravilhosos realizadores mexicanos que continuam a contribuir com uma criatividade extraordinária para o cinema mundial — o facto de este cinema se inspirar no cinema português é algo que nos comove profundamente”.

Maria de Medeiros, que filmou no México Duas Fridas e finalizou lá a pós-produção de Aos Nossos Filhos, fez questão de destacar as boas vibrações que sente sempre que pisa solo mexicano — um amor claramente correspondido.

Portugal em Destaque: Uma Seleção de Luxo do Nosso Cinema

A presença portuguesa em Guadalajara não se ficou apenas pela homenagem a Maria de Medeiros. Portugal foi o país convidado desta edição e fez-se representar com mais de 30 filmes — uma verdadeira montra da riqueza cinematográfica nacional, da memória histórica às vozes mais arrojadas da contemporaneidade.

Foram exibidas obras emblemáticas como Silvestre, de João César Monteiro, protagonizado por Maria de Medeiros, e Capitães de Abril, que a própria realizou. Mas o programa especial foi ainda mais fundo, com uma seleção que atravessou décadas e estilos: A Fábrica de Nada (Pedro Pinho), Trás-os-Montes (António Reis e Margarida Cordeiro), Maria do Mar(Leitão de Barros), A Noite (Regina Pessoa) ou As Fado Bicha (Justine Lemahieu), entre muitos outros títulos.

Pedro Costa, Manoel de Oliveira e José Álvaro Morais também marcaram presença nesta viagem ao cinema português, aclamada por críticos e espectadores.

Competição Ibérica: Documentários, Ficção e Narrativas LGBTQIA+

Na competição de melhor longa-metragem documental ibero-americana, A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro, destacou-se pelo seu olhar sobre a resistência da comunidade de Covas do Barroso à mineração de lítio. Ainda assim, o prémio foi para Tardes de solidão, do espanhol Albert Serra, uma produção coproduzida por Portugal que mergulha no mundo da tauromaquia.

Outras produções com carimbo português também estiveram em destaque: Ouro Negro, de Takashi Sugimoto, filmado na Índia com produção da Uma Pedra no Sapato, e La memoria de las mariposas, da peruana Tatiana Fuentes Sadowski, com coprodução da Oublaum Filmes, concorreram na secção de cinema socio-ambiental.

Na ficção, Sonhar com Leões, comédia negra de Paolo Marinou-Blanco sobre a eutanásia, marcou presença na competição oficial, enquanto Duas vezes João Liberada, de Paula Tomás Marques, concorreu ao Prémio Maguey, dedicado ao cinema LGBTQIA+, com uma história provocadora sobre identidade e perseguição na época da Inquisição.

Tapete Voador e Ice Merchants: A Animação Também Levou Portugal ao México

No campo da animação, Portugal não ficou atrás. Os demónios do meu avô, de Nuno Beato, encantou o público e ganhou ainda mais destaque com a exposição dos bonecos em miniatura usados na técnica de stop-motion. A isto juntou-se uma masterclasse do realizador João Gonzalez, autor do aclamado Ice Merchants, que partilhou bastidores e processos criativos com uma plateia entusiasmada.

Ainda nas curtas-metragens, Tapete Voador, de Justin Amorim, abordou com coragem e crueza o maior escândalo de pedofilia institucionalizada em Portugal, e Two Ships, do norte-americano McKinley Benson com coprodução da portuguesa Cola Animation, foi candidato ao prémio de melhor curta de animação.

Um Festival com Alma Portuguesa

O Festival Internacional de Cinema de Guadalajara mostrou ao mundo o que de melhor se faz em Portugal. Mais do que uma celebração do passado e presente de figuras como Maria de Medeiros, foi uma afirmação de identidade, diversidade e criatividade. E se havia dúvidas sobre o impacto do cinema português além-fronteiras, Guadalajara dissipou-as todas — com o calor de uma ovação e o brilho de um prémio merecido.

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Jacinda Ardern Vira Documentário: Quando Liderar com Empatia é um Acto Revolucionário

Prime Minister retrata os bastidores da liderança da ex-primeira-ministra da Nova Zelândia com uma humanidade raramente vista em documentários políticos

Há líderes que marcam uma geração. E há documentários que nos lembram porquê. Prime Minister, dos realizadores Michelle Walshe e Lindsay Utz, oferece-nos um olhar íntimo, corajoso e profundamente humano sobre os cinco anos de liderança de Jacinda Ardern, a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia que encantou o mundo pela sua coragem, empatia e autenticidade — tudo isso enquanto se estreava simultaneamente na política de alto nível… e na maternidade.

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Ao contrário da maioria dos documentários políticos, que preferem os bastidores de campanhas e os slogans de última hora, Prime Minister mostra aquilo que raramente se vê: o peso real de governar, dia após dia, com decisões que afectam milhões — e uma bebé nos braços.

De Primeira-Ministra a Mãe de Neve: A Vida Pessoal Mistura-se com a Política

Jacinda Ardern subiu ao poder em 2017, com apenas 37 anos, após uma reviravolta improvável nas eleições. Em poucos meses, passou de líder da oposição a chefe de governo, liderando uma coligação minoritária que surpreendeu a Nova Zelândia — e o mundo.

A câmara acompanhou cada passo, muitas vezes através das lentes de alguém muito especial: o parceiro (agora marido) Clarke Gayford, um dos operadores de câmara e entrevistadores mais ternurentos do filme. A sua hesitação natural diante das perguntas difíceis (sobretudo quando a entrevistada é a sua companheira acabada de sair de uma reunião tensa) confere ao documentário uma camada de afecto raramente vista em retratos políticos.

Neve, a filha do casal, é presença recorrente e adorável. E a forma como o filme alterna entre a dureza do cargo e a suavidade da vida familiar é uma das suas maiores forças — desafiando os preconceitos que Jacinda enfrentou ao longo do mandato. Governar e ser mãe? Para Ardern, uma coisa fortalece a outra.

O Estilo Ardern: Coração, Humor e Lei

Prime Minister não perde tempo com tecnicalidades legislativas ou debates parlamentares — mas deixa bem claro o impacto da sua governação. Ardern foi incisiva na defesa do direito à interrupção voluntária da gravidez, fez avançar legislação climática relevante e liderou com firmeza emocional após os atentados de Christchurch, onde morreram 51 pessoas em 2019. Numa mistura de luto e acção, retirou armas de assalto das ruas da Nova Zelândia — num gesto que os EUA ainda invejam.

É impossível não recordar a sua graça em entrevistas internacionais (quem mais brilha com tanto à-vontade no The Late Show de Stephen Colbert?) ou a sua expressão de cansaço disfarçada por um sorriso tranquilo após mais uma noite sem dormir com a filha.

Mas o documentário não oculta as sombras: as ameaças, os protestos alimentados por desinformação importada dos EUA, e a pressão insustentável que a levou a abdicar do cargo em 2023. Ardern escolheu a sanidade em vez do poder. E esse gesto — tal como tantos outros — revelou a sua fibra.

Um Retrato Incomum Numa Época de Líderes Descartáveis

Prime Minister é mais do que uma biografia: é um manifesto de liderança com valores, num tempo em que o cinismo e o populismo parecem triunfar. Ardern é mostrada como alguém vulnerável, real, por vezes assustada, mas sempre orientada pelo bem comum. A sua sensibilidade é a sua maior arma. E o filme não tem medo de mostrar que sim, isso também é força.

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Ao sair da sala (ou desligar o ecrã), o espectador não só se emociona — sente-se inspirado. Porque, num mundo onde os megalómanos parecem multiplicar-se como cogumelos em solo húmido, Prime Minister relembra-nos de que é possível liderar com empatia. E que talvez — só talvez — o futuro ainda possa estar nas mãos de pessoas como Jacinda Ardern.

🎯 Ballerina Não É o Tiro Certo: O Universo John Wick Está a Perder o Norte?

Ana de Armas brilha, mas o spinoff deixa mais dúvidas do que certezas. Estará o mundo de John Wick a afundar-se sob o peso da sua própria expansão?

Três semanas após a sua estreia mundial, Ballerina confirma os receios de muitos fãs: o universo John Wick começa a ceder. Embora visualmente competente e com uma protagonista carismática, o filme acaba por desorientar-se na cronologia, perde força na bilheteira e, pior que tudo, dilui aquilo que tornava John Wick… John Wick.

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Uma assassina em pontas — mas tropeça na narrativa

Ballerina situa-se entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Implacável e John Wick: Capítulo 4. Seguimos Eve Macarro (Ana de Armas), uma bailarina treinada pela Ruska Roma, numa busca por vingança contra os assassinos do seu pai — ao mesmo tempo que tenta cortar os laços com a sua família adoptiva de matadores.

O conceito parece promissor: mais uma peça do quebra-cabeças do submundo que John Wick tão bem nos apresentou. Mas o que poderia ter sido uma expansão sólida transforma-se rapidamente num problema de continuidade. E isso não se resolve com piruetas bem filmadas ou sequências coreografadas com precisão.

A aparição de John Wick… é o verdadeiro tropeço

Desde cedo, o marketing fez questão de martelar a presença de Keanu Reeves como grande trunfo de Ballerina. E sim, ele aparece. Mas essa escolha destrói a coerência interna da narrativa.

Para quem se lembra: no final de Capítulo 3, Wick está às portas da morte e recolhe-se aos túneis de Nova Iorque com o Bowery King. Passam seis meses até ao início de Capítulo 4. Ora, Ballerina decorre dois meses após Capítulo 3, e apresenta-nos um John Wick misteriosamente activo, a circular livremente, envolvido com a Ruska Roma — grupo ao qual, segundo Capítulo 4, ele ainda terá de pedir readmissão.

Em termos de continuidade, isto é mais do que uma falha: é uma sabotagem à própria mitologia da saga. Ao tentar manter viva a presença de Keanu Reeves, o filme atropela a cronologia e mina a construção narrativa dos capítulos principais.

Multiplicar Wicks não é estratégia — é cansaço

Quando John Wick chegou às salas em 2014, o protagonista destacava-se como um mito solitário num mundo de vilões banais. Agora, temos uma galeria de assassinos igualmente carismáticos e letais: Caine, Mr. Nobody, Sofia… e agora Eve. Todos são “quase-Wicks”.

Mas este excesso de figuras com o mesmo perfil — assassinos silenciosos em luto, letais, com códigos próprios — está a desgastar a aura de exclusividade de John Wick. Eve não tem culpa: Ana de Armas está em excelente forma, tanto física como dramática. O problema é estrutural. A saga começa a parecer uma fábrica de personagens com molde pré-definido.

E quanto mais se tenta repetir a fórmula, menos impacto ela tem.

Bilheteira modesta, sinal de alarme

Apesar das boas críticas iniciais (CinemaScore A-, 87 % de aprovação no PostTrak), Ballerina abriu com apenas 25 milhões de dólares no mercado norte-americano. Um número que, face ao orçamento de 90 milhões, é preocupante.

A título de comparação:

  • John Wick 4 abriu com 73,8 milhões
  • John Wick 3 com 56 milhões
  • John Wick 2 com 30 milhões

Mesmo considerando o crescimento internacional (51 milhões mundiais até ao momento), Ballerina está longe de se afirmar como um sucesso. E isto levanta uma questão inquietante: será que o público só se interessa por este universo quando é Keanu Reeves quem carrega a pistola?

O que nos diz Ballerina sobre o futuro da franquia?

Com John Wick 5 já em desenvolvimento e um spinoff centrado em Caine a caminho, a Lionsgate está a tentar esticar a corda ao máximo. Mas Ballerina mostrou que o público talvez já esteja satisfeito com o desfecho do Capítulo 4. E qualquer tentativa de “ressuscitar” Wick ou prolongar-lhe a lenda pode acabar por manchar aquilo que foi um final digno.

Há espaço para expandir este universo? Talvez. Mas será preciso mais criatividade e, acima de tudo, mais respeito pela narrativa que se construiu até aqui.

Onde ver “Ballerina”

  • Portugal: em exibição nos cinemas desde 6 de Junho de 2025. Disponibilização digital prevista para Amazon Prime Video até final de Julho.
  • Brasil: estreou a 6 de Junho de 2025, disponível brevemente no Amazon Prime Video Brasil.
  • Blu-ray (importado): já disponível na Amazon EUA

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Ballerina é um filme com estilo, alguma alma… mas sem chão. O que era para ser um passo seguro no futuro do universo John Wick tornou-se num tropeção narrativo. A coreografia está lá, os tiros também. Mas sem uma história sólida, e sem um herói verdadeiramente novo, tudo soa a eco. E como qualquer bailarino sabe, por vezes o silêncio entre os passos diz mais do que o ruído das botas a bater no palco.

“Batman Begins”: O Recomeço Sombrio Que Mudou o Cinema de Super-Heróis Para Sempre

O primeiro filme da trilogia de Christopher Nolan não foi um sucesso imediato de bilheteira — mas tornou-se o ponto de viragem de uma era

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Hoje, parece impensável: um filme do Batman realizado por Christopher Nolan, com Christian Bale no papel principal, Morgan Freeman, Michael Caine e Gary Oldman no elenco, e mesmo assim… um arranque tímido nas bilheteiras. Mas foi precisamente isso que aconteceu com Batman Begins, lançado em 2005. E vinte anos depois, vale a pena revisitar a história do filme que reinventou o Cavaleiro das Trevas — e reescreveu as regras do cinema de super-heróis.


Do Caos de “Batman & Robin” à Visão de Nolan

Em 2003, a ideia de um Batman “realista” parecia quase heresia. Estávamos apenas seis anos afastados do desastre que foi Batman & Robin, com George Clooney, piadas congelantes do Mr. Freeze e, claro, os infames mamilos na armadura. Foi nesse contexto que a Warner Bros. anunciou que Christopher Nolan, autor dos aclamados mas discretos Memento e Insomnia, iria liderar um novo reboot da saga.

Nolan via Batman como o mais “credível e realista” dos super-heróis. Sem superpoderes, sem magia — apenas trauma, treino e vontade férrea. Para dar forma à sua visão, chamou David S. Goyer (argumentista de Blade) e mergulhou fundo na psique de Bruce Wayne. O objectivo: voltar ao princípio e mostrar como um homem se transforma em símbolo.


Uma Origem Densa, Um Elenco de Luxo

Batman Begins não tem pressa em vestir o fato. O filme acompanha Bruce Wayne na sua jornada pelo Oriente, onde treina com Ra’s al Ghul (Liam Neeson) e aprende os ensinamentos da Liga das Sombras. De regresso a Gotham, mergulha num submundo corrupto e encontra no medo a sua maior arma — nascendo assim o Batman.

Nolan reuniu um elenco impressionante: Christian Bale (que teve de recuperar peso após The Machinist), Michael Caine como Alfred, Gary Oldman como Jim Gordon, Cillian Murphy como o perturbador Espantalho e Morgan Freeman como Lucius Fox. Katie Holmes fechava o núcleo principal.

Mas o foco não estava apenas na acção — estava na humanidade. Nolan queria que sentíssemos o peso da perda, da dúvida, da transformação. Como ele próprio afirmou: “Batman é interessante porque é humano.”


Crítica Sim, Bilheteira… Assim-Assim

O filme estreou a 17 de Junho de 2005, arrecadando $48,7 milhões no primeiro fim-de-semana nos EUA. Nada mau — mas longe do impacto de Spider-Man ou até Batman Forever. No final da sua carreira nas salas, Batman Begins somou $373 milhões a nível mundial, um valor modesto tendo em conta o orçamento de $150 milhões e as expectativas associadas à marca Batman.

Curiosamente, Fantastic Four, da Marvel, superou a estreia de Begins pouco tempo depois, apesar de ser… bem, Fantastic Four. Mas onde Nolan ganhou vantagem foi na crítica e na longevidade: o boca-a-boca foi extremamente positivo e o DVD teve vendas massivas — naquela altura, um factor ainda decisivo.


A Semente de Uma Revolução Cinematográfica

Três anos depois, The Dark Knight não só ultrapassaria a marca dos mil milhões, como redefiniria o que um blockbuster podia ser. E tudo começou com Batman Begins.

O impacto foi imediato em Hollywood. Em 2006, Casino Royale deu-nos um James Bond mais cru e emocional. Em 2012, Skyfall tornou-se o Bond mais lucrativo de sempre. Até produções como Alice in Wonderland, de Tim Burton, abraçaram um tom mais “sério”. E claro, o universo DC posterior — incluindo Man of Steel — bebeu directamente da estética Nolan.

Mas nem tudo correu bem. A obsessão por reboots sombrios também nos deu falhanços como Fantastic Four (2015) e experiências divisivas como Batman v Superman. Copiar o estilo sem entender o conteúdo raramente resulta.


Lições de Um Recomeço

Hoje, com o género de super-heróis em crise de identidade, Batman Begins permanece um exemplo de como um risco calculado pode mudar tudo. Nolan não fez concessões: entregou uma história sólida, coerente, centrada em personagens, que confiava na inteligência do público.

A Warner poderia ter recuado perante os números mornos de 2005. Mas confiou em Nolan. E essa aposta transformou-o num dos realizadores mais respeitados do século XXI, culminando com o fenómeno Oppenheimer, que arrecadou quase mil milhões e o Óscar de Melhor Filme.

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Num momento em que Hollywood parece perdida entre fórmulas e algoritmos, talvez esteja na altura de lembrar: o verdadeiro poder está nas histórias bem contadas, mesmo quando não brilham logo à primeira.

“Materialists”: A Nova Comédia Romântica de Celine Song Que Vai Direto ao Coração (e à carteira) 💔💸

Depois de Past Lives, a realizadora volta a explorar o amor… mas com números, estatísticas e um toque muito pessoal

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Depois de nos emocionar com Past Lives, um dos filmes mais delicados e elogiados dos últimos anos, Celine Song regressa ao grande ecrã com Materialists, uma comédia romântica que — como o próprio título indica — mergulha no lado mais… quantificável do amor. Mas não se deixem enganar: embora os diálogos falem de altura, salários e outras medidas friamente calculadas, o coração do filme bate com a mesma sensibilidade e autenticidade que nos conquistou em Past Lives.

E tal como aconteceu com o seu primeiro filme, a inspiração vem da vida real da própria realizadora — neste caso, do período invulgar em que trabalhou como casamenteira em Nova Iorque. Sim, leu bem. Casamenteira.

Celine Song e o Amor Como Dados Estatísticos

Antes de ser argumentista nomeada aos Óscares, Song era uma jovem aspirante a dramaturga em Nova Iorque, sem grande jeito para servir cafés ou vender roupa. Quando conheceu uma casamenteira numa festa, pensou: “Porque não?” — e acabou por passar seis meses a organizar encontros entre milionários e potenciais parceiros ideais. Não pelos sentimentos, mas pelas estatísticas.

Materialists pega exactamente nessa experiência e transforma-a numa história contemporânea que equilibra o absurdo com a melancolia. Dakota Johnson interpreta Lucy, uma casamenteira de elite que leva o seu trabalho muito a sério — com um currículo impressionante de nove casamentos bem-sucedidos e uma abordagem quase científica ao romance. Perguntas como “quem queres que te mude as fraldas quando fores velho?” são respondidas com listas de altura mínima, salário e idade ideal.

Mas o verdadeiro dilema começa quando Lucy se vê dividida entre dois homens: Harry (Pedro Pascal), um magnata irresistivelmente rico com tudo no “checklist”, e John (Chris Evans), o ex-namorado carismático mas falido, que serve canapés em casamentos e sonha com o estrelato.

Amor ou Estatísticas? A Escolha Mais Difícil do Mundo

O filme explora com humor e franqueza as pressões do mercado dos encontros em 2025. Num mundo onde até a altura se pode comprar (sim, Harry fez uma cirurgia para crescer seis centímetros), Song levanta questões inquietantes sobre o que realmente valorizamos nas relações amorosas. As cenas entre Lucy e a sua colega, onde discutem abertamente os “benefícios” de ser mais alto, arrancaram gargalhadas em várias sessões — mas Song vê-as como profundamente trágicas.

“O que ele passou é muito difícil”, explicou Song sobre a personagem de Pedro Pascal. “É um reflexo de como os números moldam as nossas vidas, até na forma como somos amados — ou não.”

Mais do que apenas criticar, Song procura humanizar todos os intervenientes. Homens incluídos. “Os homens também são esmagados por este mercado de encontros”, diz. “Não é só conversa de raparigas. Todos sofremos com a forma como nos objectificamos uns aos outros.”

Romance Não É Só Para Poetas

No fundo, Materialists é mais uma carta de amor à complexidade das emoções humanas. E apesar do cinismo aparente, há esperança. O final — inspirado no próprio casamento civil de Song com o argumentista Justin Kuritzkes (Challengers) — é uma lembrança de que, por trás dos algoritmos e dos filtros, o amor ainda pode ser simples.

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E se perguntarem a Song se o amor é fácil, ela responde com a certeza de quem já viveu (e escreveu) sobre o assunto: “O amor é fácil. Mas só quando se deixa o controlo de lado e se entrega por completo.”

Han Disparou Primeiro… e Agora Temos Provas! 🌟

Cópia original de Star Wars (1977) ressuscitada e exibida em Londres — e sim, sem o “Episode IV” e com Han a puxar do gatilho

Star War

Num daqueles momentos que parecem saídos de um filme de ficção científica, a cópia original de Star Wars, de 1977 — sim, aquela que George Lucas nunca quis que voltássemos a ver — foi encontrada, restaurada e exibida publicamente no BFI Film on Film Festival, em Londres. E quem apareceu de surpresa na estreia? Nada menos que Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, que fez questão de legitimar o acontecimento histórico perante uma plateia extasiada de fãs e cinéfilos.

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O que foi exibido não é apenas uma versão alternativa. É a primeira cópia do filme. Sem o famigerado subtítulo “Episode IV: A New Hope”, e com o mítico momento em que Han Solo dispara contra Greedo — sem esperar que o pobre caçador de recompensas atire primeiro. A famosa frase “Han shot first” voltou a fazer sentido… oficialmente.

O regresso da versão renegada

Durante décadas, George Lucas defendeu a sua “versão final” de Star Wars, alterando efeitos, diálogos e até cenas inteiras nas edições subsequentes. Para Lucas, o filme original de 1977 era, nas suas palavras, “meio inacabado”. “Lamento que tenham visto meio filme e se tenham apaixonado por ele, mas quero que o filme seja como eu o idealizei”, declarou numa entrevista à AP. E assim nasceram os debates infinitos sobre alterações canónicas e purismos nostálgicos.

Mas agora, graças a um “milagre” arqueológico cinematográfico — como lhe chamou Ben Roberts, director do BFI — o público teve finalmente acesso àquela versão original que muitos julgavam perdida no espaço… ou nos cofres da Lucasfilm.

“É folclore puro”, afirmou Kathleen Kennedy. “Mesmo quando entrei na empresa, havia conversas intermináveis sobre onde estava tudo e o que é que era, de facto, a primeira cópia. E é extraordinário o que vão ver. Não sei se existe outra assim. É mesmo rara.”

Uma nova esperança para o futuro da saga

Apesar do simbolismo do momento, Kennedy aproveitou também para falar do futuro da saga galáctica. E por futuro entenda-se, neste caso, Starfighter, o novo projecto de Shawn Levy (realizador de Deadpool 3) com Ryan Gosling no papel principal, que está prestes a entrar em produção.

Para Kennedy, o universo Star Wars está agora mais aberto do que nunca a novas vozes e narrativas. “Podemos trazer realizadores com histórias que lhes dizem algo pessoal. Não tem de estar tudo ligado ao que já foi feito. Pode ser uma história independente que depois despoleta outras.”

E não deixa de ser irónico que, numa altura em que a Lucasfilm promove a diversidade de histórias, seja precisamente o Star Wars original, puro e sem filtros, que volte a ser mostrado como exemplo. “Este é o filme com que começamos sempre que discutimos uma nova história. É o padrão de excelência”, sublinhou Kennedy.

Um momento verdadeiramente galáctico

Para os fãs que cresceram a discutir quem disparou primeiro, ver esta cópia no grande ecrã é mais do que um deleite: é uma espécie de justiça cósmica. Um lembrete de que, por mais que se mexa numa obra, o impacto do original nunca desaparece — apenas fica adormecido à espera de ser redescoberto.

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E agora que foi, o fandom respira de alívio. Porque sim, Han disparou primeiro. E o mundo voltou a fazer sentido.

Pixar Apresenta Gatto: Um Filme de Gatos, Máfia e Amizade em Veneza 🇮🇹🐾

O novo projecto do realizador de Luca chega aos cinemas em 2027 — e já estamos rendidos

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A Pixar está de volta a Itália! E desta vez não é para mergulhar nas águas límpidas da Riviera, mas sim para explorar os becos labirínticos e as pontes sombrias de Veneza… com um gato preto como protagonista e um submundo felino à mistura. O novo filme chama-se Gatto e promete ser uma aventura original que mistura drama, humor e, claro, muitas bigodes.

A revelação foi feita esta sexta-feira no Festival Internacional de Animação de Annecy, numa apresentação conduzida por Pete Docter, o director criativo da Pixar. Entre as várias novidades do estúdio (incluindo cenas de Toy Story 5 e do curioso Hoppers), Gatto destacou-se como o novo grande projecto original da casa.

Um gato preto, uma dívida e um caminho improvável

Gatto conta a história de Nero, um gato preto que vive nas margens mágicas e decadentes da cidade de Veneza. Só que a sua vida está longe de ser tranquila: endividado com um mafioso felino, Nero vê-se obrigado a formar uma amizade inesperada que poderá finalmente dar-lhe um propósito. Sim, parece que até os gatos têm crises existenciais.

A realização está a cargo de Enrico Casarosa, o talentoso cineasta italiano que já nos ofereceu o encantador Luca em 2022, também ele passado em solo italiano. Casarosa, que colabora com a Pixar desde 2002, tem no currículo trabalhos como RatatuiUp – AltamenteCoco e The Good Dinosaur, onde assumiu o cargo de chefe de argumento visual.

Gatto estreia em 2027 — mas Annecy já revelou mais surpresas

Embora ainda esteja em fase de produção, Gatto tem estreia prevista para 2027 e será, a par de Elio e Hoppers, um dos grandes trunfos da Pixar para os próximos anos.

Na apresentação de Annecy, o estúdio revelou também 25 minutos de Elio, uma aventura intergaláctica com promessas de emoção e imaginação a rodos, bem como as primeiras imagens de Hoppers, onde uma adolescente que adora a natureza transfere a sua mente para um castor robótico (!?) para se ligar ao mundo animal. E claro, os fãs da casa ficaram ao rubro com a sequência inicial de Toy Story 5, que chegará no próximo verão.

Pixar: um estúdio que ainda sabe surpreender

Depois de um período de altos e baixos, parece que a Pixar está pronta para voltar à sua fórmula mágica: histórias emotivas, originais e visualmente arrebatadoras. Com Gatto, Enrico Casarosa promete levar-nos a uma Veneza que não é de postais — é de gatos, máfia e redenção.

ver também : O regresso explosivo de Fast X aos tops de streaming 🌍💥

E nós já estamos de patas e coração prontos para a viagem.

O regresso explosivo de Fast X aos tops de streaming 🌍💥

Com Jason Statham, Alan Ritchson e companhia, a saga continua a acelerar — até quando?

Fast X, a décima entrada da saga Velocidade Furiosa, pode ter deixado os críticos a torcer o nariz (56% no Rotten Tomatoes), mas isso não impediu o filme de conquistar o público — e agora também as plataformas de streaming. A longa-metragem, protagonizada por Jason Statham, Vin Diesel, Alan Ritchson e um elenco que parece um festival de superestrelas, está de volta aos holofotes graças à sua escalada meteórica nas tabelas de visualizações em todo o mundo.

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E não estamos a falar só dos mercados habituais. Fast X está entre os filmes mais vistos em territórios tão diversos como Hong Kong, Gana ou Moçambique. Nos Estados Unidos, está disponível na Starz, enquanto que internacionalmente domina nas vendas digitais do iTunes.

704 milhões de razões para continuar a saga

Com um orçamento gigantesco de 340 milhões de dólares, Fast X conseguiu arrecadar 704 milhões de bilheteira — o suficiente para evitar o desaire financeiro, mas longe dos números estratosféricos de capítulos anteriores. Ainda assim, o interesse não desapareceu. Pelo contrário: a presença constante da franquia no imaginário pop, aliada ao poder das suas estrelas, continua a garantir gasolina no depósito.

Alan Ritchson, o musculado protagonista da série Reacher, junta-se aqui à trupe explosiva da saga, reforçando a componente física e carismática que tantos fãs adoram. Já Jason Statham, no papel de Deckard Shaw, tem pouco tempo de ecrã, mas suficiente para garantir que regressa em força em Fast X: Part 2.

O crossover que os fãs pediram está a chegar?

Um dos momentos mais comentados de Fast X foi o regresso surpresa de Dwayne Johnson como Luke Hobbs na cena pós-créditos. A cena serve como pista para o que está para vir — nomeadamente a possibilidade de uma nova aliança entre Hobbs e Shaw. A tão falada sequela de Hobbs & Shaw continua envolta em mistério, mas esta aparição reacendeu as esperanças dos fãs.

Entretanto, o elenco de Fast X parece uma reunião de galácticos do cinema de acção: Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Brie Larson, Jason Momoa, Charlize Theron, John Cena, Helen Mirren, Nathalie Emmanuel, Tyrese Gibson, Ludacris e até Scott Eastwood. Uma autêntica parada de estrelas que eleva o caos controlado e os carros voadores a um nível quase mitológico.

E agora?

A segunda parte de Fast X, anunciada como a última entrada da saga principal (embora isso já tenha sido dito antes…), está prevista para 2026 e deverá reunir novamente Jason Statham e Dwayne Johnson num último sprint cheio de pancadaria, explosões e frases de efeito.

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Enquanto isso, Fast X está a fazer sucesso nas plataformas de streaming — provando que, mesmo com uma década de filmes às costas e um conceito que desafia as leis da física, a saga ainda tem combustível para queimar.

Elio: o filme da Pixar que ninguém estava à espera — e que promete ser a grande surpresa do verão 🚀🌌

Uma história sobre solidão, pertença… e bloopers! Sim, os bloopers estão de volta 🎬

A Pixar voltou — e em força. Depois do sucesso emocional de Inside Out 2 no ano passado, o estúdio da lâmpada regressa este verão com uma aventura cósmica chamada Elio. À primeira vista parece “mais um” filme animado para miúdos. Mas segundo as reacções iniciais à estreia mundial no El Capitan Theater, em Los Angeles, estamos perante a maior surpresa cinematográfica da estação. E sim, traz de volta uma tradição esquecida há mais de 20 anos…

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Um miúdo perdido no universo… e dentro de si próprio

Elio conta a história de um rapaz de 11 anos com uma imaginação galopante e um fascínio por tudo o que é galáctico. Num daqueles momentos Pixar que desafiam a lógica mas nos conquistam o coração, Elio é acidentalmente “raptado” para a Communiverse, uma espécie de ONU intergaláctica, onde é confundido com o embaixador da Terra.

O que se segue é uma jornada cósmica de crescimento interior, descoberta pessoal e ligações improváveis com seres de todos os cantos da galáxia. O tema pode parecer rebuscado, mas como dizem os críticos, o coração é 100% Pixar.

Elio começa com um rapaz a lidar com a solidão, mas desdobra-se numa história surpreendentemente terna sobre auto-descoberta e encontrar ligação nos cantos mais inesperados do universo”, escreveu Michael J. Lee.

Humor, emoção e aquele velho brilho Pixar

Realizado por Adrian Molina (correalizador de Coco), o filme tem vozes de Yonas Kibreab como Elio, e um elenco de luxo que inclui Zoe SaldañaBrad GarrettJameela Jamil e Shirley Henderson.

Críticos como Dempsey Pillot e Joaquín Teodoro elogiam o equilíbrio entre humor e sentimento, a criatividade visual e o que consideram ser um regresso ao espírito dos primeiros filmes da Pixar. A comparação com clássicos como Monstros e Companhia ou À Procura de Nemo é inevitável.

“Uma exploração macrocósmica da solidão contada de forma brilhante da perspectiva de uma criança… Preparem os lenços!”, escreveu Pillot.

A Pixar trouxe os bloopers de volta! 😱

Sim, leu bem. Uma das grandes surpresas é o regresso dos bloopers animados — pequenas cenas cómicas em jeito de “erros de gravação”, totalmente criadas em animação. Esta tradição, que conquistou corações em filmes como Toy Story 2Monstros e Companhia, desapareceu dos filmes Pixar há mais de duas décadas… mas Elio ressuscita-a com estilo.

“Nunca imaginei que a Pixar voltasse aos bloopers… mas estou deliciado”, escreveu o perfil Animated Antic.

Um filme original num mundo de sequelas

Numa altura em que Hollywood parece dominada por continuações, remakes e IPs reciclados, Elio destaca-se como uma ideia original, que fala de identidade, exclusão e crescimento — temas universais, tratados com aquele toque Pixar que consegue fazer crianças e adultos rirem e chorarem… ao mesmo tempo.

Elio é uma história vibrante sobre não se encaixar — e porque isso pode ser a tua maior força”, resumiu o crítico Justin Lawrence.

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Preparem-se para embarcar

Elio estreia nos cinemas portugueses a 20 de junho. Se os primeiros testemunhos servem de barómetro, este é o filme que ninguém sabia que precisava ver — mas que vai tocar fundo. Tragam os miúdos, tragam os lenços, e preparem-se para mais uma viagem intergaláctica com assinatura Pixar. 🌠

Sinners: o fenómeno original que conquistou bilheteiras e corações — e cujo final continua a dar que falar

O filme de Ryan Coogler tornou-se num dos maiores sucessos originais das últimas décadas — e o seu clímax levanta mais questões do que aquelas que resolve

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Numa era dominada por sequelas, remakes e universos partilhados, Sinners surgiu como um verdadeiro acto de fé: um filme original, ousado, violento e profundamente político. A aposta da Warner Bros. e do realizador Ryan Cooglerpagou-se com juros: $275 milhões em bilheteira nos EUA e presença no topo das maiores receitas de filmes originais dos últimos 15 anos — apenas atrás de Inception (2010).

Mas Sinners não é apenas um sucesso comercial. É também uma obra densa, metafórica e inquietante, que continua a gerar debate e interpretações, especialmente após a estreia nas plataformas digitais e a chegada iminente às edições físicas (DVD, Blu-ray e 4K a 8 de julho).

Vampiros, racismo e escolha: o dilema dos gémeos Smoke e Stack

Situado no Mississippi dos anos 1930, Sinners acompanha dois irmãos gémeos afro-americanos — Smoke e Stack, ambos interpretados com intensidade por Michael B. Jordan — que regressam à terra natal depois de trabalharem para a máfia de Chicago. Lá, compram um antigo serração e transformam-no num juke joint para a comunidade negra local, onde o primo Sammie (Miles Caton) brilha com as suas performances musicais.

Mas o que parecia um drama sobre racismo sistémico e construção comunitária revela-se rapidamente um conto sobrenatural, quando uma criatura vampírica chamada Remmick (Jack O’Connell) começa a infiltrar-se no espaço — atraído pela música e pela energia vibrante do local.

À medida que os vampiros atacam e transformam, Stack sucumbe. Smoke resiste. E é aqui que a narrativa começa a revelar camadas mais profundas.

Um final agridoce — ou uma vitória silenciosa?

No clímax, Stack — já vampirizado — implora ao irmão que se junte a ele. Que abracem juntos a eternidade, livres da opressão dos homens brancos, livres do medo, livres de morrer. É um argumento tentador, especialmente quando sabemos que o Klan está a caminho, armado e pronto a queimar tudo.

Smoke recusa. Fica. E enfrenta os agressores. Mata vários membros do Klan, incluindo o desprezível Hogwood (David Maldonado), mas acaba mortalmente ferido. Antes de morrer, vê uma visão reconfortante da sua amada Annie (Wunmi Mosaku) e do filho que perderam.

A leitura mais evidente? Smoke morre por princípio. Não pelo juke joint. Não pela vitória. Mas porque recusar a submissão — seja à violência racista, seja à sedução simbólica do vampirismo — é a única forma de manter a sua identidade intacta.

Vampirismo como metáfora de assimilação

Ryan Coogler vai além do mero horror. O vampirismo em Sinners é uma poderosa metáfora sobre:

  • Colonização cultural — onde os vampiros representam uma espécie de coletividade que apaga individualidades;
  • Assimilação forçada — onde se perde a voz, a expressão única, o legado;
  • Resistência negra — onde morrer livre é preferível a viver escravizado ou homogeneizado.

O filme deixa claro que Remmick e os seus não são simples vilões. São uma alternativa ambígua a um mundo hostil. Mas, para Smoke, até a eternidade deixa de valer a pena se isso significar perder o que o torna ele próprio.

Stack, o pós-créditos e a última tentação

Na cena pós-créditos, Stack aparece com Mary (Hailee Steinfeld), longe do Mississippi, longe de Remmick, longe de Smoke. Diz que encontrou “liberdade” agora que o vampiro principal foi eliminado. Mas será liberdade real? Ou apenas outra forma de ilusão?

A decisão de Smoke em não o seguir ganha, assim, ainda mais peso: ele escolheu morrer livre em vez de viver sem alma, mesmo ao lado do irmão que mais amava.

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Sinners é mais do que um sucesso — é um aviso

Aclamado pela crítica, adorado pelo público e objeto de análise contínua, Sinners prova que há espaço no mercado para cinema original com ambição artística e coragem política. O seu sucesso deve servir de sinal claro a estúdios e produtores: o público quer ser surpreendido, desafiado e comovido — não apenas entretido

24 aposta em talento viral: The Backrooms será realizado por jovem de 19 anos

Kane Parsons, fenómeno do YouTube, vai dirigir filme de terror com Chiwetel Ejiofor e Renate Reinsve

A24 continua a apostar em cinema ousado e inesperado — e desta vez, a surpresa vem da idade do realizador. Com apenas 19 anosKane Parsons será o mais jovem cineasta da história do estúdio a realizar uma longa-metragem: “The Backrooms”, um filme de terror com base no seu universo viral criado no YouTube.

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Do terror analógico à tela grande

O fenómeno The Backrooms nasceu em 2022 como uma série de vídeos no YouTube, misturando ficção científica, horror psicológico e estética found footage. A ideia? Um labirinto infindável de corredores fluorescentes, onde a realidade parece falhar e o espaço se transforma num pesadelo sem lógica — ou saída.

Com mais de 190 milhões de visualizações, os vídeos tornaram-se um marco da nova vaga de terror online, gerando teorias, fanfics e uma comunidade fervorosa.

Agora, esse universo perturbador vai ganhar adaptação cinematográfica, com produção da A24, Atomic Monster (de James Wan) e 21 Laps Entertainment (de Stranger Things). As filmagens arrancam este verão.


Um elenco de peso: Ejiofor e Reinsve no centro do labirinto

A protagonizar o filme estarão:

  • Chiwetel Ejiofor, nomeado ao Óscar por 12 Anos Escravo e recentemente visto em Doctor Strange: Multiverse of Madness e Venom: The Last Dance;
  • Renate Reinsve, estrela de The Worst Person in the World, nomeado a dois Óscares, e já colaboradora da A24 em A Different Man, com Sebastian Stan.

Dois actores talentosos, conhecidos pela intensidade emocional e presença magnética — ingredientes perfeitos para o tipo de terror inquietante e existencial que The Backrooms promete entregar.


Uma produção recheada de nomes sonantes

O filme será co-financiado pela Chernin Entertainment e terá um verdadeiro “dream team” de produtores:

  • James Wan e Michael Clear (Atomic Monster)
  • Shawn Levy, Dan Cohen e Dan Levine (21 Laps)
  • Chris Ferguson (Oddfellows Pictures)
  • Roberto Patino (DMZ)
  • Supervisão criativa de Alayna Glasthal e Chris White

É uma fusão rara entre cinema independente e grandes produtores de blockbusters — o que sugere um filme de terror com liberdade criativa, mas também ambição comercial.


A24 continua imparável

No meio da nova vaga de lançamentos da A24, The Backrooms junta-se a títulos promissores como:

  • Materialists, de Celine Song (Past Lives);
  • Eddington, western de Ari Aster;
  • The Smashing Machine, de Benny Safdie com Dwayne Johnson;
  • Marty Supreme, a comédia ping-pong de Josh Safdie;
  • Sorry Baby, a nova aposta indie que encantou o Festival de Sundance.

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O medo pode vir de onde menos esperas

The Backrooms representa uma nova geração de terror: feito por nativos digitais, para públicos que já não se assustam com fórmulas antigas. Com apenas 19 anos, Kane Parsons pode muito bem ser a próxima grande voz do género. E se a A24 aposta nele… é porque algo verdadeiramente especial se está a preparar nos bastidores.