Setembro: Um Mês Sombrio para os Cinemas Portugueses

Setembro de 2024 provou ser um mês difícil para os cinemas portugueses. Segundo os dados mais recentes do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), este foi o segundo pior mês do ano em termos de espectadores, só perdendo para abril. As receitas também não foram muito animadoras, com setembro a registar o terceiro pior resultado do ano. Parece que o outono trouxe mais do que apenas folhas a cair, também trouxe uma descida acentuada nas idas ao cinema.

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657.511 Entradas e Um Suspiro Coletivo
No total, setembro registou 657.511 entradas nas salas de cinema, o que representa uma queda dramática de 307% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em termos de receita, os cinemas conseguiram pouco mais de quatro milhões de euros, uma queda de 277% face a setembro de 2023. Claramente, o público decidiu aproveitar os últimos raios de sol de verão, deixando os cinemas quase vazios. Pelo menos, para aqueles que compraram pipocas grandes, não tiveram de se preocupar com filas.

“Beetlejuice 2” e “Balas & Bolinhos” a Tentar Salvar o Dia
Entre os filmes que tentaram atrair o público para as salas, o maior sucesso foi Beetlejuice 2, de Tim Burton, que registou menos de 100 mil espectadores. Num mês de fracos números, até o fantasma excêntrico de Burton não conseguiu salvar o mês. No entanto, há uma boa notícia para o cinema nacional: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, de Luís Ismael, não só entrou no top 5 de setembro com 60 mil espectadores, como também se tornou no filme português mais visto do ano, acumulando um total de 230 mil entradas. Parece que, entre fantasmas e balas, o público português ainda encontra espaço para o humor.

O Acumulado de 2024: Um Ano Difícil
Os números de setembro não foram uma exceção, mas antes uma continuação de uma tendência preocupante. No acumulado de 2024, os cinemas portugueses registaram 8,7 milhões de espectadores, uma redução de 89% em comparação com os primeiros nove meses de 2023. Em termos de receita, os cinemas arrecadaram 54,1 milhões de euros até agora, uma queda de 55%. Estes números confirmam que 2024 está a ser um dos anos mais difíceis para a indústria cinematográfica em Portugal.

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O Que Está a Correr Bem?
Apesar dos números dececionantes, há alguns destaques positivos. “Divertida-mente 2”, a sequela do sucesso da Pixar, é agora o filme mais visto nos cinemas portugueses dos últimos 20 anos, com 1,3 milhões de espectadores. “Deadpool & Wolverine”, de Shawn Levy, também está a fazer sucesso, com 602 mil entradas, seguido pelo quarto filme da série Gru, que acumulou mais de 500 mil espectadores.

Perspetivas para o Resto do Ano
Com o final do ano a aproximar-se, resta saber se os lançamentos de grandes blockbusters de inverno conseguirão reverter esta tendência e trazer mais público às salas. Embora setembro tenha sido um mês sombrio para os cinemas portugueses, ainda há esperança de que os últimos meses do ano possam surpreender e ajudar a salvar o 2024 cinematográfico. Afinal, o cinema é onde a magia acontece – e todos precisamos de um final feliz.

Sandra Bullock: “Speed 3? Nem Penso! A Indústria Já Não é Corajosa o Suficiente”

Sandra Bullock está de volta aos holofotes – e com uma opinião bem forte sobre a indústria do cinema. Durante um evento comemorativo do filme Speed de 1994, a atriz, que protagonizou o filme ao lado de Keanu Reeves, deixou claro que a indústria já não tem a coragem necessária para fazer um Speed 3. E se alguém sabe o que é fazer filmes de ação que nos deixam à beira do sofá, essa pessoa é Sandra Bullock.

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“A Versão Geriátrica de Speed” Durante o evento, Bullock, Reeves e o realizador Jan de Bont recordaram os momentos intensos das filmagens de Speed, um clássico de ação dos anos 90. Quando o assunto de um possível Speed 3 foi levantado, Bullock não perdeu a oportunidade de brincar com a ideia: “Seria a versão geriátrica. Não seria rápido.” Uma resposta que arrancou gargalhadas da plateia, mas que também serviu para deixar claro o que pensa a atriz sobre o atual estado da indústria cinematográfica.

A Indústria de Hoje Não é “Corajosa” o Suficiente? Segundo Bullock, fazer um novo Speed exigiria muito de todos os envolvidos, algo que ela acredita que a indústria já não está disposta a tolerar. “Não sei se a nossa indústria tem coragem para isso nos dias de hoje,” comentou a atriz, referindo-se à pressão criativa e física que um filme desse tipo implicaria. Ela também destacou o papel do realizador Jan de Bont em manter a energia e a visão necessárias para que o filme original funcionasse, algo que, segundo ela, poderia ser difícil de replicar nos dias atuais.

Uma Relação Amor-Ódio com Speed 2 Se Speed de 1994 é um clássico intocável, o mesmo não se pode dizer de Speed 2: Perigo a Bordo. Bullock foi rápida a confessar, mais uma vez, o seu desconforto com o filme de 1997. “Ainda me sinto embaraçada por ter feito aquele filme,” disse, de forma honesta. A atriz revelou que acredita que o conceito do filme, que envolve um cruzeiro lento a caminho de uma ilha, “não faz sentido algum.” Embora tenha tentado encontrar fãs de Speed 2, ela ainda não encontrou ninguém disposto a defendê-lo.

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O Futuro: Mais Filmes de Ação ou Adeus ao Género? Embora Sandra Bullock pareça ter fechado a porta a um possível Speed 3, os fãs da atriz podem sempre esperar pela sua próxima aventura. E quem sabe, num mundo onde os reboots estão sempre a acontecer, talvez algum estúdio tente convencê-la a reconsiderar. No entanto, por enquanto, parece que Bullock está mais interessada em novos desafios e menos inclinada a repetir os seus passos no mundo dos filmes de ação.

Mas, sejamos honestos: será que a indústria de hoje seria capaz de fazer justiça a um Speed 3? Como Bullock bem disse, a coragem para enfrentar desafios criativos talvez já não seja a mesma.

“The Day of the Jackal”: Eddie Redmayne Volta ao Pequeno Ecrã Nova Série Imperdível

Prepare-se, porque Eddie Redmayne está de volta, desta vez numa série de 10 episódios da SkyShowtime que promete deixar os fãs de ação e suspense colados ao ecrã. “The Day of the Jackal”, uma reinvenção do filme clássico de 1973, chega no dia 6 de dezembro e já tem todos os ingredientes para se tornar num dos maiores sucessos do final do ano. Entre um elenco de estrelas e uma trama repleta de perseguições e mistérios, esta série parece pronta para dominar o inverno.

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Eddie Redmayne: Um Assassino à Solta
Nesta nova adaptação, Redmayne assume o papel de Jackal, um assassino profissional que, depois de cometer o seu último crime, se vê perseguido por uma implacável agente dos serviços secretos do Reino Unido, interpretada por Lashana Lynch. Se pensa que este duelo de gigantes é o suficiente para lhe despertar a atenção, espere até descobrir o restante elenco: Úrsula Corberó, a estrela de La Casa de Papel, também está no meio da ação, juntamente com Charles Dance, que provavelmente ainda assombra os seus pesadelos após a sua passagem em A Guerra dos Tronos.

Mais do Que Apenas Um “Remake”
Embora “The Day of the Jackal” de 1973 seja considerado um clássico do cinema, esta nova série promete ser muito mais do que uma simples recriação. Com 10 episódios, há muito espaço para explorar a história com novos detalhes e ângulos. A SkyShowtime revelou recentemente o primeiro trailer, e o tom sombrio e tenso é impossível de ignorar. O assassino Jackal está em fuga, mas esta não é apenas uma história de “gato e rato” – há segredos a serem desvendados e escolhas difíceis que farão o público questionar quem são os verdadeiros heróis e vilões.

Porquê Ver?
Se é fã de ação, intriga e atuações de tirar o fôlego, então esta série deve estar na sua lista obrigatória. Eddie Redmayne provou o seu talento em inúmeros papéis no cinema, e agora traz essa mesma intensidade para a televisão, ao lado de uma equipa de atores que só aumenta as expectativas. Quer ver Lashana Lynch a dar-lhe vida? Ou está ansioso para ver Úrsula Corberó num papel completamente diferente? De uma forma ou de outra, “The Day of the Jackal” promete ser uma experiência emocionante do início ao fim.

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Estreia a 6 de dezembro na SkyShowtime
Marque na agenda: “The Day of the Jackal” chega à SkyShowtime no dia 6 de dezembro, pronto para transformar as suas noites de inverno num verdadeiro festival de suspense. O que poderia ser melhor do que passar as noites frias em casa, a acompanhar uma série que junta ação, mistério e um elenco de luxo?

“Memória”: O Novo Drama de Michel Franco Estreia no TVCine Top

No dia 13 de outubro, às 21h05, o canal TVCine Top traz em estreia exclusiva o aclamado filme “Memória”, do realizador Michel Franco, conhecido por obras como “Nova Ordem” e “Después de Lucía”. Este novo drama promete envolver o público numa narrativa intensa e comovente, protagonizada por dois dos maiores talentos do cinema atual: Jessica Chastain e Peter Sarsgaard.

Uma História de Encontros e Fragmentos de Memória “Memória” conta a história de Sylvia, uma assistente social cuja vida, aparentemente tranquila, gira em torno da sua filha, do seu trabalho e das reuniões dos Alcoólicos Anónimos. No entanto, a rotina de Sylvia é abalada quando Saul, um homem que a encontra numa reunião de colegas de secundário, a segue até casa. Este encontro inesperado desperta lembranças que ambos tentavam enterrar, obrigando-os a confrontar traumas do passado.

Enquanto Sylvia tenta lidar com os fantasmas do seu passado que a perseguem, Saul, por outro lado, enfrenta a sua incapacidade de se lembrar da maioria dos eventos da sua vida. A história aprofunda-se numa reflexão sobre a memória – o que escolhemos lembrar e o que preferimos esquecer – e sobre como isso molda a nossa identidade e as nossas relações humanas.

As Interpretações Poderosas de Jessica Chastain e Peter Sarsgaard Este drama, considerado o mais consensual e compassivo de Michel Franco, destaca-se especialmente pelas interpretações brilhantes dos seus protagonistas. Peter Sarsgaard foi premiado com a Volpi Cup de Melhor Ator no Festival de Veneza de 2023, um reconhecimento do seu trabalho excecional como Saul. Jessica Chastain, igualmente impressionante no papel de Sylvia, oferece uma performance profunda e emotiva, consolidando ainda mais o seu lugar entre as grandes atrizes da sua geração.

O elenco de “Memória” é reforçado por nomes como Josh Charles, Merritt Wever, Elsie Fisher e Jessica Harper, que acrescentam ainda mais camadas à narrativa emocional e complexa do filme.

Michel Franco: Um Realizador com Visão Michel Franco já nos habituou a filmes marcantes, muitas vezes austeros e que desafiam o espectador a refletir sobre questões profundas. “Memória” não é exceção. Aqui, Franco explora o impacto da memória – ou da falta dela – na nossa identidade e como isso afeta as relações humanas. Este filme vem consolidar a sua reputação como um dos cineastas mais importantes da atualidade.

Estreia Imperdível no TVCine Top Com uma história emocionante, interpretações poderosas e uma realização sensível, “Memória” promete ser um dos grandes destaques do ano. Não perca a estreia deste drama no dia 13 de outubro, às 21h05, no TVCine Top, e também disponível no TVCine+, onde pode rever o filme a qualquer momento.

Prepare-se para uma noite de emoções fortes e um filme que vai certamente deixar uma marca na sua memória.

Próximo James Bond: Sam Mendes Desvenda o Que Podemos Esperar

Sam Mendes, o aclamado realizador dos filmes “Skyfall” (2012) e “Spectre” (2015), deu recentemente algumas declarações sobre o futuro incerto da icónica saga de James Bond. Apesar do sucesso dos seus dois filmes na franquia, Mendes admitiu que provavelmente não voltará para dirigir outro filme de 007, explicando as razões por trás desta decisão e o que pode estar a influenciar o rumo da saga no futuro.

A primeira adaptação cinematográfica de James Bond estreou em 1962 com “Dr. No”, protagonizado por Sean Connery, e desde então a saga tem evoluído, adaptando-se às mudanças sociais e tecnológicas ao longo de mais de 60 anos. Após 27 filmes, incluindo o mais recente “No Time To Die” (2021), que marcou o final da era de Daniel Craig no papel de 007, os produtores afirmaram que a personagem precisa de uma reinvenção para se manter relevante nos dias de hoje.

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A Saída de Daniel Craig e a Necessidade de Evolução
Com a saída de Daniel Craig, que protagonizou James Bond ao longo de cinco filmes, a produtora Barbara Broccoli tem sido clara quanto à necessidade de reinventar a personagem para uma nova era. Segundo Broccoli, “os filmes de Bond refletem o tempo em que se inserem”, e esta nova fase será crucial para garantir que o espião britânico continue a cativar audiências globais. Embora ainda não haja uma confirmação oficial sobre quem será o próximo James Bond, o nome de Aaron Taylor-Johnson tem circulado como um forte candidato para suceder a Craig.

Um Novo Realizador para uma Nova Era?
Sam Mendes comentou em várias entrevistas que os responsáveis pela saga parecem estar à procura de cineastas emergentes para dirigir os futuros filmes de James Bond. Mendes destacou que a produtora e o estúdio Amazon MGM preferem cineastas “mais controláveis”, ou seja, realizadores no início das suas carreiras que possam ver a direção de um filme de 007 como um trampolim. Esta escolha permitiria um maior controlo criativo por parte do estúdio.

Mendes sugeriu também que o próximo filme da saga deveria ser dirigido por uma mulher, afirmando: “Acho que seria maravilhoso ver uma realizadora a dirigir um filme de Bond. A personagem e o realizador precisam de evoluir.” Esta perspetiva reflete a vontade de Mendes em ver uma mudança significativa na forma como os filmes de James Bond são realizados e interpretados, mantendo a saga relevante e à frente das tendências da indústria cinematográfica.

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O Papel de Christopher Nolan e o Interesse de Outros Realizadores
Embora a procura por um novo realizador continue, alguns nomes já foram mencionados como potenciais candidatos. Denis Villeneuve, conhecido pelo seu trabalho em “Dune”, foi uma das primeiras escolhas, mas recusou o convite, afirmando que prefere não trabalhar no universo de outra pessoa. Por outro lado, Christopher Nolan foi apontado como uma escolha ousada, com o potencial de trazer uma visão inovadora para a franquia, mas até ao momento não há nenhuma confirmação oficial.

Entretanto, Paul Giamatti demonstrou interesse em interpretar o próximo vilão da saga, um papel que tem sido um dos destaques de cada filme, com interpretações memoráveis de atores como Javier Bardem, Christoph Waltz e Rami Malek nos mais recentes filmes da franquia.

O Futuro de 007 Ainda Está em Suspenso
Embora o futuro da saga 007 ainda seja incerto, os fãs podem ficar tranquilos, sabendo que os produtores estão a trabalhar arduamente para reinventar a personagem e dar início a um novo capítulo. Enquanto não há confirmações sobre o próximo ator ou realizador, a Prime Video disponibiliza todos os filmes da saga James Bond no seu catálogo, permitindo que os fãs revivam as aventuras passadas do espião mais famoso do mundo.

E para si, qual é o seu filme favorito de James Bond? Concorda com as sugestões de Sam Mendes para o futuro da saga?

“Joker: Folie à Deux” — O Papel Surpreendente de Christopher Nolan no Final Controverso

O filme “Joker: Folie à Deux”, a aguardada sequela do aclamado “Joker” de 2019, trouxe consigo uma série de controvérsias, especialmente no que diz respeito ao seu final. No entanto, poucos sabem que Christopher Nolan, o realizador por trás da trilogia Dark Knight, desempenhou um papel decisivo na forma como a sequência terminou. A escolha de omitir um detalhe crucial no desfecho foi, na verdade, uma sugestão do próprio Nolan, em honra do legado de Heath Ledger.

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O primeiro Joker protagonizado por Joaquin Phoenix foi um êxito tremendo tanto em termos críticos como comerciais, com Phoenix a ganhar o Óscar de Melhor Ator pelo seu retrato intenso de Arthur Fleck, um homem perturbado que se transforma no icónico vilão Joker. Contudo, durante o processo de produção de “Folie à Deux”, o realizador Todd Phillips planeava uma cena final em que Arthur, já transformado no Joker, rasgaria os cantos da sua boca em frente aos seus seguidores, numa clara homenagem à versão do Joker interpretada por Heath Ledger em “The Dark Knight”.

Christopher Nolan, que foi o responsável por dirigir Ledger em “The Dark Knight”, não aprovou a ideia e fez questão de intervir. Para Nolan, a imagem do Joker de Ledger com as cicatrizes no rosto é um símbolo intrínseco à sua interpretação da personagem. Ele sentiu que repetir este detalhe com Joaquin Phoenix diminuiria o impacto do legado de Ledger, que recebeu o Óscar póstumo de Melhor Ator Secundário pelo papel em 2009. Nolan fez um pedido especial à Warner Bros. e a Todd Phillips, pedindo que evitassem este momento. O estúdio aceitou a sugestão de Nolan, e o final foi modificado.

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Embora “Joker: Folie à Deux” tenha gerado reações mistas entre o público e a crítica, a decisão de manter intacto o legado de Heath Ledger foi amplamente respeitada. Nolan, com a sua influência na Warner Bros., conseguiu preservar um dos elementos mais icónicos do Joker de “The Dark Knight”, e esse gesto foi interpretado como uma homenagem ao falecido ator. Esta intervenção mostra como as escolhas criativas entre realizadores podem ter um impacto duradouro no universo cinematográfico.

“Robot Selvagem”: O Novo Filme de Animação da DreamWorks que Desafiou Lupita Nyong’o

Lupita Nyong’o, conhecida pelos seus papéis intensos em filmes como Wakanda Para Sempre, enfrentou um desafio inesperado ao dar voz à protagonista de “Robot Selvagem”, o novo filme de animação da DreamWorks. Durante a gravação das cenas iniciais, o esforço vocal exigido pela personagem, o robô Rozzum 7134, foi tão intenso que a atriz perdeu a voz, sendo forçada a três meses de silêncio. Numa conferência de lançamento do filme, Lupita revelou que este episódio foi uma lição importante sobre os seus próprios limites físicos e profissionais.

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Em “Robot Selvagem”, Lupita dá vida a Rozzum 7134, um robô humanoide conhecido simplesmente como Roz. A personagem é criada com base num tom de “otimismo programado”, inspirado em vozes de assistentes virtuais como Siri e Alexa. O filme narra a evolução de Roz, que, após um acidente, cai numa ilha selvagem e tem de aprender a adaptar-se a um mundo natural, completamente oposto ao ambiente tecnológico e urbano ao qual está habituada.

A história, baseada no livro homónimo de Peter Brown, explora temas como a adaptação à mudança, o poder da bondade e os sacrifícios inerentes à parentalidade. Roz, enquanto robô, acaba por desenvolver algo que se assemelha a emoções, provocando uma reflexão filosófica sobre o que realmente nos distingue das máquinas. O filme promete cativar o público com a sua mistura de aventura e emoção, com uma mensagem profunda sobre a importância de se adaptar às mudanças, sem perder a essência de quem somos.

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A realização ficou a cargo de Chris Sanders, conhecido por sucessos como Como Treinares o Teu Dragão, que optou por uma abordagem minimalista no design da personagem principal. Roz expressa-se principalmente através da voz, o que tornou a interpretação de Lupita ainda mais essencial para o impacto emocional da narrativa.

“Robot Selvagem” é uma das maiores apostas de animação da DreamWorks para 2024 e chega aos cinemas portugueses esta quinta-feira. A versão portuguesa conta com as vozes de Mafalda Luís de Castro, Miguel Raposo e Martim Oliveira.

“Ninguém Quer Isto”: O Sucesso Inesperado e os Planos para a Segunda Temporada

A série “Ninguém Quer Isto”, protagonizada por Kristen Bell e Adam Brody, estreou no dia 26 de setembro na Netflix e rapidamente conquistou o público português, posicionando-se no topo da lista de visualizações diárias da plataforma de streaming em Portugal. Com uma receção calorosa, os fãs já aguardam ansiosamente por novidades sobre a continuidade da trama.

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Em entrevista ao IndieWire, a criadora da série, Eric Foster, revelou que os planos para uma segunda temporada já estão em andamento, devido ao feedback extremamente positivo que a série tem recebido. Foster mencionou que gostaria de continuar a narrativa sem pressas, explorando em maior profundidade as decisões e eventos que marcaram o final da primeira temporada. Um dos temas centrais da nova temporada poderá ser a decisão tomada por Joanne (Kristen Bell), que promete abalar o curso dos acontecimentos.

“Ninguém Quer Isto” segue a história de Joanne, uma agnóstica sem papas na língua, e Noah (Adam Brody), um rabino pouco ortodoxo, que, após uma festa, descobrem uma atração inesperada. A série, que mistura humor e drama, explora os desafios de uma relação entre duas pessoas com perspectivas de vida radicalmente diferentes, onde os obstáculos modernos ao amor e as suas famílias contribuem tanto para a comédia quanto para o drama. A irmã de Joanne, Morgan, e o irmão de Noah, Sasha, também têm papéis fundamentais na trama, ora com boas intenções, ora com sabotagens.

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Com personagens cativantes e um enredo que vai crescendo lentamente, “Ninguém Quer Isto” promete ser um dos maiores sucessos da Netflix em 2024. A série já conquistou uma base sólida de fãs, e a confirmação da segunda temporada poderá selar definitivamente o seu lugar no panteão das séries de culto da plataforma de streaming.

O Que Correu Mal com “Joker 2” de Todd Phillips?

Quase cinco anos depois do lançamento do aclamado “Joker”, realizado por Todd Phillips, os fãs estavam ansiosos por uma sequela que prometia ser tão impactante quanto o original. Com um orçamento elevado, um elenco de estrelas incluindo Joaquin Phoenix e Lady Gaga, e uma expectativa global, o filme parecia destinado ao sucesso. No entanto, a estreia de “Joker: Folie À Deux” revelou-se uma decepção, com reações mornas e números de bilheteira abaixo do esperado.

O que correu mal com esta produção tão aguardada? Um relatório recente do insider de Hollywood, Matthew Belloni, revela os vários fatores que contribuíram para o fracasso deste filme que, segundo muitos, parecia à prova de falhas.

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O Peso do Sucesso do Original

Uma das principais razões apontadas para o fracasso de “Joker 2” foi, ironicamente, o sucesso esmagador do primeiro filme. O sucesso financeiro de “Joker”, que arrecadou mais de mil milhões de dólares em todo o mundo, levou a Warner Bros. a dar a Todd Phillips uma liberdade criativa quase total. Essa confiança manifestou-se num orçamento inflacionado que atingiu cerca de 200 milhões de dólares, dos quais mais de 50 milhões foram usados apenas para pagar os salários de Phoenix, Lady Gaga e Phillips.

Outro fator que aumentou os custos foi a decisão de filmar em Los Angeles em vez de Londres, onde o primeiro filme foi gravado, resultando numa despesa adicional de 30 milhões de dólares. Dada a natureza do filme, com a maior parte das cenas a ocorrer em interiores escuros de um asilo mental, muitos questionam para onde foi todo esse dinheiro.

Falta de Testes e uma Estratégia de Marketing Falhada

Outro erro grave foi a falta de sessões de teste. O estúdio optou por não exibir o filme a audiências-teste, uma prática comum em Hollywood que permite ajustar o filme com base nas reações iniciais do público. Essa decisão foi um dos principais fatores que dificultou a criação de uma campanha de marketing eficaz. Muitos fãs não estavam cientes de que a sequela seria um musical, o que pode ter alienado uma parte significativa do público.

A decisão de estrear o filme no Festival de Veneza, um evento mais associado a cinema de arte do que a blockbusters, também não ajudou. A receção morna no festival deu o tom para o lançamento global, com críticos e espectadores a expressarem desapontamento.

Uma Visão Demasiado Experimental?

A liberdade criativa concedida a Todd Phillips também foi vista como um dos fatores que contribuíram para o fracasso do filme. O realizador decidiu criar uma versão ousada e inesperada de uma sequela, incluindo poucos momentos de destaque para Lady Gaga e terminando com um final divisivo que pareceu encerrar qualquer possibilidade de continuidade da franquia. A sua abordagem experimental, sem grandes concessões ao que o público esperava, fez com que o filme não fosse bem recebido tanto pelos críticos quanto pelos fãs.

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O Futuro de “Joker”

Com o fracasso de “Joker: Folie À Deux”, o futuro da franquia está agora em dúvida. A combinação de um orçamento inflacionado, uma visão criativa arriscada e a falta de conexão com o público resultou num dos maiores desastres cinematográficos do ano. Ainda assim, o impacto de “Joker” no mundo do cinema é inegável, e apenas o tempo dirá se esta sequela será redimida de alguma forma.

E tu, o que achaste de “Joker: Folie À Deux”? Partilha a tua opinião sobre o filme e o seu impacto na franquia “Joker”.


Tommy Lee Jones: O Ator Mais Detestável de Hollywood?

No competitivo mundo de Hollywood, onde os egos são grandes e as rivalidades podem ser ferozes, poucos atores têm uma reputação tão controversa quanto Tommy Lee Jones. Apesar de ser um talentoso ator, vencedor de um Óscar, a sua atitude no set de filmagens e o seu comportamento para com os colegas de trabalho foram frequentemente alvo de críticas. Alguns até o consideram um dos atores mais difíceis de lidar na indústria cinematográfica atual.

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Uma Personalidade Difícil

A má reputação de Tommy Lee Jones não é apenas boato. Vários atores e realizadores que trabalharam com ele ao longo dos anos deram testemunhos sobre o seu comportamento. Um dos relatos mais notáveis vem de Josh Brolin, que atuou ao lado de Jones no filme “No Country for Old Men”. Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Brolin descreveu a experiência de estar num set com Jones como “incrivelmente pesada”. Ele mencionou que Jones conseguia criar uma atmosfera de tensão constante no set, o que deixava a equipa desconfortável. Apesar de Brolin ter crescido com “cowboys carrancudos” e não se sentir afetado, ele reconheceu que para muitas pessoas o comportamento de Jones era avassalador​(Every Martin Scorsese C…).

O Conflito com Jim Carrey

O exemplo mais famoso, e talvez o mais chocante, de um desentendimento entre Tommy Lee Jones e um colega de trabalho vem de Jim Carrey, com quem Jones contracenou no filme “Batman Forever”. Durante uma entrevista com Norm MacDonald em 2017, Carrey contou uma história que se tornou viral entre os fãs de cinema. Segundo Carrey, antes de gravarem uma cena juntos, ele decidiu cumprimentar Jones num restaurante, onde o encontrou a jantar sozinho. Quando se aproximou, Jones levantou-se, pálido, e disse a Carrey num sussurro: “Eu odeio-te. Não suporto o teu comportamento”. Carrey ficou perplexo e tentou entender o motivo, ao que Jones respondeu: “Eu não posso validar as tuas palhaçadas”​(Every Martin Scorsese C…).

Esse conflito foi difícil para Carrey, que admitiu ter se sentido desconfortável ao filmar com Jones após o episódio. A razão para esta animosidade, segundo Carrey, poderia ter sido o sucesso estrondoso que ele estava a ter na altura com filmes como “Dumb and Dumber”, o que talvez tenha causado ciúmes e insegurança por parte de Tommy Lee Jones.

Reflexões sobre a Reputação de Jones

O caso de Tommy Lee Jones é um exemplo interessante de como a personalidade de um ator pode influenciar a perceção pública e a sua reputação na indústria. Enquanto a maioria dos atores evita criticar publicamente os seus colegas, Jones tornou-se uma exceção, com vários relatos a reforçar a ideia de que ele é difícil de trabalhar. Ainda assim, o seu talento indiscutível continua a garantir-lhe papéis de destaque em Hollywood, mas a sua atitude fora das câmaras pode ter manchado a sua imagem ao longo dos anos.

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E vocês, o que pensam sobre esta história? Acham que o comportamento de Tommy Lee Jones influencia a forma como vemos os seus filmes? Deixem as vossas opiniões nos comentários!


“Irreversível”: A Nova Série da RTP1 que Conquista Elogios Internacionalmente

RTP1 prepara-se para lançar uma das suas produções mais aguardadas de 2024, a série policial “Irreversível”, que se estreia a 14 de outubro. Esta série de seis episódios, realizada por Bruno Gascon, já tem gerado interesse tanto no panorama nacional como internacional. Com um enredo intenso e uma atmosfera carregada de mistério, a série promete cativar os espectadores ao longo de sua narrativa intricada.

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Protagonizada por Margarida Vila-Nova e Rafael Morais, “Irreversível” segue a história de Júlia Mendes, uma psicóloga atormentada pelo passado, e Pedro Sousa, um inspetor determinado. Juntos, os dois personagens tentam resolver um brutal homicídio de uma jovem rapariga numa cidade costeira. Enquanto a investigação avança, ambos são forçados a confrontar os seus próprios demónios internos, numa luta para manter as suas vidas pessoais intactas.

Um Enredo Repleto de Segredos e Revelações

À medida que o mistério do crime se desenrola, a série leva os espectadores por um caminho repleto de segredos e revelações que desafiam as personagens a tomarem decisões difíceis. A cidade costeira onde a história se passa desempenha um papel central na narrativa, não só como cenário, mas também como uma metáfora visual para a turbulência emocional das personagens. Esta dualidade entre o mar calmo e os segredos obscuros que ele esconde é um dos elementos que tem conquistado a atenção da crítica.

Com a sinopse a sugerir que “todos escondem algo e estão dispostos a tudo para proteger os seus entes queridos”, a série aborda temas como o amor, sacrifício e a linha tênue entre o bem e o mal. A busca pela verdade, porém, pode ter um preço mais elevado do que as personagens estão dispostas a pagar, pois, uma vez que os segredos são revelados, “tudo se torna irreversível”.

Reconhecimento Internacional

“Irreversível” já começou a chamar a atenção fora de Portugal. A série foi incluída na Seleção Oficial do MIPDrama 2024, um dos mais prestigiados eventos internacionais de televisão, que destacou a série como uma das 10 novas produções dramáticas mais esperadas do ano. Este reconhecimento coloca a produção da RTP1 entre as melhores do panorama global, elevando o estatuto da ficção portuguesa.

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Além de Margarida Vila-Nova e Rafael Morais, o elenco de “Irreversível” inclui nomes como Laura Dutra, Helena Caldeira, Paula de Magalhães, Pedro Laginha, e Soraia Chaves. Filmada na Figueira da Foz, a produção contou com o apoio do município, que serviu como cenário para várias das cenas-chave da série.


“Irreversível” promete ser uma das séries mais marcantes do ano. E tu, vais acompanhar esta história cheia de suspense e emoção? Partilha a tua opinião nos comentários!


A Irreversível

Amazon Prime Video Disponibiliza Gratuitamente o Primeiro Episódio da Terceira Temporada de “A Lenda de Vox Machina”

A terceira temporada de “A Lenda de Vox Machina”, uma das séries de animação para adultos mais populares da Amazon Prime Video, estreou no dia 3 de outubro e trouxe uma surpresa para os fãs: o primeiro episódio da nova temporada está disponível gratuitamente online. Esta oferta permite aos novos e antigos espectadores mergulharem novamente no mundo de fantasia de Exandria, onde um grupo de mercenários improváveis se torna nos salvadores do reino.

A nova temporada, composta por 12 episódios, continua a narrativa épica inspirada no imaginário de Dungeons & Dragons, com os heróis Vox Machina a enfrentarem novos desafios e perigos, desta vez contra os dragões do Conclave Chroma. À medida que o mal se expande pelo reino, os protagonistas, um grupo de guerreiros desajustados, terão de lidar não só com as ameaças externas, mas também com os seus próprios demónios interiores, tudo numa tentativa de salvar os seus entes queridos e o continente de Tal’Dorei.

“A Lenda de Vox Machina” tem vindo a conquistar uma base de fãs dedicada desde a sua primeira temporada, estreada em 2022, graças à sua mistura única de humor, ação e narrativa complexa. A série, criada por Chris Prynoski, conhecido pelos seus trabalhos em animações icónicas dos anos 90 como “Beavis and Butt-Head” e “Daria”, é um exemplo de como o género de animação para adultos tem vindo a ganhar mais espaço nas plataformas de streaming.

Além do primeiro episódio disponível de forma gratuita, os primeiros três episódios da nova temporada já estão disponíveis na Amazon Prime Video, com novos episódios a serem lançados semanalmente, sempre às quintas-feiras. Este formato de lançamento, com episódios semanais, mantém o suspense e a ansiedade entre os fãs, que aguardam para ver o desenrolar desta épica batalha entre os heróis de Vox Machina e as forças do mal.

A série tem sido amplamente elogiada pela crítica, não só pela qualidade da animação e da narrativa, mas também pela forma como consegue explorar temas profundos, mantendo um tom irreverente e cativante. Com personagens bem desenvolvidas e enredos que combinam drama, comédia e ação, “A Lenda de Vox Machina” tornou-se uma das séries mais amadas pelos fãs do género de fantasia e RPG.

Para quem nunca viu a série, esta é uma excelente oportunidade para começar, aproveitando o acesso gratuito ao primeiro episódio. E para os fãs que já acompanham desde o início, a nova temporada promete continuar a elevar a fasquia com desafios ainda maiores e reviravoltas surpreendentes.

HaHaArt Film Festival: A Maior Edição de Sempre Arranca no Final de Outubro em Pombal

HaHaArt Film Festival, o único festival de cinema dedicado exclusivamente ao género de comédia em Portugal, está de regresso à cidade de Pombal, no distrito de Leiria, para a sua maior edição de sempre. A partir de 24 de outubro e ao longo de cinco dias, o festival promete uma celebração do humor no grande ecrã, com a exibição de mais de 50 filmes, numa seleção que abrange 21 países.

Este ano, o festival apresenta várias novidades, a começar pelo aumento da sua duração. De três para cinco dias, o HaHaArt expande-se para dar espaço a uma programação ainda mais rica e diversificada, com a criação de novas secções não-competitivas, além das habituais competições. No total, estarão em competição 39 filmes, que representam a diversidade global da comédia, oriundos de países como o LíbanoPalestinaEslováquiaSuécia, entre outros.

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Segundo o diretor do festival, Manuel Oliveira, esta edição reforça o compromisso do festival com a diversidade cultural, trazendo comédias de todo o mundo, algumas das quais desafiando as normas tradicionais do género. “Temos uma retrospetiva do trabalho de um realizador que é mais conhecido como ilustrador, o André Ruivo, e, além disso, a estreia de duas longas-metragens: ‘River’, do japonês Junta Yamaguchi, e, talvez com um destaque maior, ‘Hundreds of Beavers’, de Mike Cheslik. Estamos muito felizes por os podermos apresentar aqui em Pombal”, contou à agência Lusa.

A exibição de “River”, um filme do Japão, marca uma estreia para o país no festival, o que reflete o desejo da organização de ultrapassar barreiras culturais na comédia. “São filmes muito diferentes do que estamos habituados dentro da comédia e isso acaba por ser algo que gostamos de revelar”, explicou Manuel Oliveira. Além do Japão, seis novos países, incluindo o Líbano e a Palestina, juntam-se ao festival pela primeira vez.

A diversidade geográfica é acompanhada por uma variedade de estilos e subgéneros dentro da comédia. A produção nacional também ganha maior destaque este ano, com oito filmes portugueses em exibição, que vão desde o ‘mockumentary’ até à clássica ‘sex comedy’, além de comédias de animação. “É um aumento relativamente substancial e também representa uma diversidade muito grande, tanto de pontos de vista autorais, como de tipos de filme”, sublinhou Manuel Oliveira, entusiasmado com o crescimento da produção de humor no país.

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HaHaArt Film Festival não se limita apenas às sessões de cinema. O festival inclui também uma programação paralela com sessões para escolas, famílias e uma mesa-redonda sobre o género. Outro destaque será a masterclass de escrita de comédia, que terá lugar na Casa Varela e promete atrair tanto profissionais da área como entusiastas da comédia.

A programação competitiva decorrerá até 28 de outubro, no Teatro-Cine e no Auditório Municipal de Pombal, consolidando o festival como um ponto de encontro obrigatório para realizadores e amantes do cinema de comédia. Para Manuel Oliveira, o crescimento do HaHaArt demonstra que “o festival está a começar a fazer parte do mapa destes grandes filmes que fazem o percurso dos festivais, tanto europeus como do mundo fora”.

Com o seu enfoque na diversidade e na exploração de novas fronteiras dentro da comédia, o HaHaArt Film Festival está a posicionar-se como um dos eventos culturais mais importantes da região e uma plataforma indispensável para o cinema de humor, tanto nacional como internacional.

“A River Runs Through It”: O Filme que Marcou o Início de uma Nova Estrela em Hollywood

Em 1992, dois dos atores mais icónicos de Hollywood, Robert Redford e Brad Pitt, uniram forças pela primeira vez no filme “A River Runs Through It” (O Rio da Vida). Realizado por Redford, este drama de crescimento marcou um momento crucial na carreira de Pitt, ajudando a catapultá-lo para o estrelato. O filme, baseado no romance autobiográfico de Norman Maclean, narra a história de dois irmãos a crescerem na zona rural de Montana no início do século XX, com foco na sua relação e no amor pela pesca com mosca. A realização magistral de Redford e a performance reveladora de Pitt resultaram num filme que tocou o público pela sua narrativa poética e cinematografia deslumbrante.

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Em 1992, Robert Redford já se tinha consolidado como um dos atores e realizadores mais respeitados de Hollywood. Com filmes como “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969) e “The Sting” (1973), Redford era uma das figuras mais reconhecidas da indústria. A sua estreia como realizador em “Ordinary People” (1980) rendeu-lhe um Óscar, cimentando ainda mais a sua reputação como realizador. Em “A River Runs Through It”, Redford encontrou a oportunidade de contar uma história profundamente pessoal, uma que capturava a beleza da natureza e a complexidade das relações familiares.

Por outro lado, Brad Pitt estava apenas no início da sua ascensão à fama. Embora já tivesse aparecido em pequenos papéis ao longo da década de 1980, foi a sua interpretação de Paul Maclean, o irmão charmoso mas problemático em “A River Runs Through It”, que chamou a atenção do público e da crítica. O seu charme e carisma naturais estavam à vista, mas foi a sua capacidade de dar profundidade ao personagem que o diferenciou de outros jovens atores da época. A sua interpretação foi um equilíbrio entre vulnerabilidade e bravura, capturando a essência de um jovem a tentar corresponder às expectativas, enquanto luta com os seus próprios demónios.

O filme, tal como a relação entre Redford e Pitt, foi sobre mentoria e crescimento. Redford, um veterano da indústria, tornou-se uma espécie de mentor para Pitt durante a produção do filme. A colaboração entre ambos foi marcada por respeito mútuo, com Redford a guiar Pitt através das nuances emocionais do seu papel, permitindo-lhe, ao mesmo tempo, explorar livremente a personagem. O laço formado durante as filmagens continuou para além do set, com Pitt a reconhecer posteriormente o impacto de Redford na sua abordagem à representação e na sua carreira.

A frase “Não correr riscos é um risco” encapsula a filosofia que tanto Redford como Pitt têm seguido nas suas carreiras. Ambos os atores são conhecidos por assumirem papéis desafiantes e por trabalharem em filmes que desafiam as expectativas convencionais de Hollywood. Redford, com a fundação do Sundance Film Festival, sempre defendeu o cinema independente e a tomada de riscos na criação cinematográfica. Pitt, seguindo esses passos, tem também optado por uma variedade de papéis que ultrapassam as fronteiras do estrelato tradicional de Hollywood, desde “Fight Club” a “Once Upon a Time in Hollywood”.

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A parceria em “A River Runs Through It” foi um ponto de viragem para ambos os atores, representando uma passagem de testemunho entre duas gerações de homens líderes de Hollywood. O filme, que desde então se tornou um clássico, é valorizado pelos seus temas intemporais de família, natureza e a inevitabilidade da passagem do tempo. Para Brad Pitt, marcou o início de uma carreira notável; para Robert Redford, foi mais um exemplo da sua visão como realizador e do seu talento para descobrir novos talentos.

Will Smith: A Queda de uma Estrela em Hollywood

O último ano tem sido devastador para Will Smith, uma das maiores estrelas de Hollywood. O ator, que antes era uma presença constante em grandes produções, viu a sua carreira ser profundamente afetada por uma série de reveses, tanto profissionais como pessoais, culminando num dos momentos mais difíceis da sua vida.

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Depois do infame incidente na cerimónia dos Óscares 2022, onde Smith agrediu o comediante Chris Rock em palco, a sua carreira entrou numa espiral descendente. O biopic sobre a sua vida, que estava em fase de pré-produção, foi abruptamente cancelado. O mesmo aconteceu com o quarto filme da franquia “Bad Boys”, que foi adiado indefinidamente. Estes cancelamentos deixaram os fãs desiludidos e levantaram sérias dúvidas sobre o futuro da carreira de Will Smith.

Além disso, o projeto da Netflix“Fast & Loose”, também foi descartado, o que surpreendeu tanto o público como a crítica, dado o envolvimento de Smith e o potencial de sucesso do filme. Talvez o golpe mais duro tenha sido a notícia de que a tão aguardada sequela de “I Am Legend” já não contará com a presença de Smith. Em vez disso, Michael B. Jordan foi escolhido para protagonizar a nova fase da história.

A expulsão de Will Smith da Academy of Motion Picture Arts and Sciences foi outro marco negativo na sua trajetória recente. Desde então, o ator tem lutado para recuperar o seu prestígio, mas as dificuldades na sua vida pessoal e os problemas no casamento com Jada Pinkett Smith parecem ter contribuído ainda mais para o declínio.

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Jada, que publicamente declarou que “não precisava de ser salva” após o incidente dos Óscares, distanciou-se emocionalmente, o que alimentou ainda mais os rumores sobre uma possível separação. O futuro de Will Smith em Hollywood é, neste momento, incerto, e a sua reputação, que outrora era intocável, está agora em risco.

Keanu Reeves Faz Estreia nas Corridas de Automobilismo Profissional

Keanu Reeves, conhecido pelos seus papéis em filmes de sucesso como “Matrix” e “John Wick”, decidiu enfrentar um novo desafio e estreou-se no mundo do automobilismo profissional na Toyota GR Cup. O ator, que sempre demonstrou um interesse particular por desportos motorizados, foi uma das grandes atrações no evento realizado em Indianápolis.

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Apesar de estar mais habituado a cenas de ação e combate nos filmes, Keanu Reeves não se intimidou ao enfrentar o circuito de corridas. Partindo da 31ª posição, Reeves conseguiu escalar várias posições e evitou sair de pista logo na primeira volta, o que mostra a sua capacidade para se adaptar a diferentes desafios. Contudo, na Curva 9, o ator acabou por perder o controlo do carro, o que resultou num despiste que o relegou para a 25ª posição, onde terminou a corrida.

Ainda que não tenha conseguido uma posição de destaque, o ator mostrou grande determinação e espírito desportivo. Os seus fãs, habituados a vê-lo em situações de vida ou morte nos seus filmes, ficaram encantados com esta nova faceta de Keanu Reeves, que demonstra que o ator é também um apaixonado pelo desporto e pela velocidade.

Além de se estrear nas corridas, Reeves tem estado ocupado a promover a sua banda desenhada, “The Book of Elsewhere”, provando que continua a expandir os seus interesses para além do mundo do cinema. Esta sua incursão no automobilismo é apenas mais uma demonstração da versatilidade e espírito aventureiro de uma das figuras mais queridas de Hollywood.

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Com uma carreira que inclui tanto sucessos cinematográficos como projetos pessoais, Keanu Reeves continua a surpreender, mantendo-se ativo em diversas áreas e mostrando uma humildade característica que lhe granjeou milhões de fãs em todo o mundo.

Al Pacino Lembra Momento Crítico: “Toda a Gente Pensava Que Estava Morto”

Al Pacino, uma das maiores lendas de Hollywood, revelou um episódio assustador durante a pandemia de COVID-19que quase lhe custou a vida. O ator de 84 anos, famoso pelos seus papéis icónicos em filmes como “O Padrinho” e “Scarface”, contou em entrevista à revista People como ficou em estado crítico depois de contrair o vírus, e como este incidente deixou muitos a acreditar que ele não sobreviveria.

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Pacino revelou que ficou sem pulso durante a recuperação da infeção, algo que o deixou numa situação extremamente delicada. “Houve um dia em que fiquei sem pulso”, confessou. “Achei que tinha experienciado a morte. Mas acho que não. Não morri, porque se estivesse morto, teria desmaiado.” Pacino recorda o momento de terror ao acordar e encontrar seis paramédicos na sua sala, prontos para o socorrer.

O seu assistente pessoal, Michael Quinn, foi quem percebeu que algo estava gravemente errado e prontamente chamou os serviços de emergência. Felizmente, Pacino conseguiu recuperar sem sequelas graves, mas o susto ficou marcado na sua memória.

Apesar da gravidade da situação, o lendário ator não mudou a sua visão da vida: “De forma alguma”, disse ele com um tom sereno. Ao longo da sua carreira, Al Pacino enfrentou desafios tanto profissionais como pessoais, mas este incidente de saúde foi um dos mais marcantes da sua vida recente.

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Mesmo depois de um susto tão grande, Pacino continua a trabalhar no cinema, mostrando a sua dedicação inabalável à sétima arte. Atualmente, ele está envolvido em vários projetos cinematográficos e continua a ser uma presença influente em Hollywood.

“Ninguém Quer Isto” é a Nova Comédia Romântica da Netflix que Está a Apaixonar o Mundo

Netflix voltou a conquistar os corações dos espectadores com a sua mais recente comédia romântica, “Ninguém Quer Isto”, lançada a 26 de setembro. A série, que conta com apenas 10 episódios, rapidamente se tornou no conteúdo mais visto da plataforma, ultrapassando até séries de peso como “Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez”.

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Protagonizada por Adam Brody e Kristen Bell“Ninguém Quer Isto” conta a história de Noah, um rabino recém-solteiro, e Joanne, uma podcaster agnóstica que fala abertamente sobre sexo e relações. O enredo explora o romance improvável entre estas duas personagens de mundos muito diferentes, abordando temas como choque cultural, amor e religião de forma leve e divertida.

A série, criada por Erin Foster, é inspirada na própria experiência da autora ao conhecer o seu marido, embora não tenha como objetivo ser uma recriação exata da sua história. O seu objetivo é, acima de tudo, mostrar que um homem “bonzinho” pode ser o amor da nossa vida, contrariando os clichés de comédias românticas mais tradicionais.

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Com piadas universais e uma narrativa envolvente, “Ninguém Quer Isto” tornou-se um sucesso tanto entre o público como entre a crítica, com avaliações muito positivas em plataformas como o Rotten Tomatoes e o IMDb. Se procura uma série leve para descontrair, esta nova aposta da Netflix é imperdível.

Jack Reacher no Mundo de Nicholas Sparks: Alan Ritchson Protagoniza Nova Adaptação Cinematográfica

O mais recente romance de Nicholas Sparks“À Espera de Um Milagre”, vai ganhar vida no grande ecrã, e o ator Alan Ritchson, famoso pelo seu papel como Jack Reacher na série da Amazon, será o protagonista e também o produtor do filme. O projeto foi anunciado pouco tempo após o livro, que foi publicado a 24 de setembro, se ter tornado um bestseller do The New York Times.

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A adaptação cinematográfica faz parte de um acordo de três filmes que Ritchson assinou com os Amazon MGM Studios, dando continuidade à sua ascensão como uma das estrelas mais promissoras de Hollywood. O filme contará com a produção de Denise Di Novi, a produtora por trás de outros sucessos de Sparks, como “As Palavras Que Nunca Te Direi” e “Um Amor Para Recordar”.

“À Espera de Um Milagre” narra a história de Tanner Hughes, um antigo ranger que volta à sua cidade natal à procura do pai que nunca conheceu. Ao chegar, conhece Kaitlyn Cooper, uma médica e mãe solteira, com quem rapidamente desenvolve uma ligação intensa. O enredo explora temas de amor, redenção e a busca de sentido, numa típica história emocionante de Nicholas Sparks.

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Este será mais um projeto ambicioso para Alan Ritchson, que já tem a terceira temporada de “Reacher” em produção, além de outros projetos como “War Machine”, para a Netflix, e a comédia “The Man With The Bag”, ao lado de Arnold Schwarzenegger.

Billy Crystal Transforma-se no Terror Psicológico em “Before”

Os fãs de Billy Crystal vão vê-lo de uma maneira completamente diferente em “Before”, a nova minissérie dramática e de terror psicológico da Apple TV+, com estreia marcada para 25 de outubro. Longe das comédias que marcaram a sua carreira de mais de 50 anos, Crystal assume o papel de Eli, um psiquiatra infantil que, após a morte da sua esposa, se depara com um jovem problemático que parece ter uma ligação assustadora ao seu passado.

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O elenco da série é estrelado, incluindo nomes como a vencedora dos Emmy e TonyJudith Light (“Transparent”“Chefe… Mas Pouco”), Jacobi Jupe (“Peter Pan & Wendy”) e Rosie Perez (“The Flight Attendant”). Esta será uma das produções mais esperadas da Apple TV+ este outono, com dois episódios a serem lançados no dia de estreia, seguidos de um novo episódio semanalmente até 20 de dezembro.

A trama acompanha Eli à medida que tenta ajudar Noah (Jupe), um jovem com comportamentos estranhos que, à medida que a história avança, parece trazer à tona fantasmas do passado do próprio Eli. A série promete uma narrativa envolvente e sombria, com momentos de tensão que irão surpreender os fãs de Billy Crystal, conhecido sobretudo pela sua versatilidade no género da comédia.

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“Before” promete ser um grande destaque da temporada de Halloween para os subscritores da Apple TV+, explorando os segredos sombrios que ligam as suas personagens.