A icónica criatura de terror, A Múmia, prepara-se para voltar aos cinemas a 17 de abril de 2026, desta vez sob a direção de Lee Cronin, o cineasta irlandês conhecido pelo impactante “Evil Dead Rise – O Despertar” (2023). O projeto é a mais recente aposta do estúdio Blumhouse, reconhecido pelo seu talento em revitalizar o género de terror com sucessos como “Foge”, “O Telefone Negro”, e a recente trilogia de “Halloween”.

Este anúncio marca um novo capítulo para o monstro clássico, depois do fracasso comercial e crítico do filme de 2017, protagonizado por Tom Cruise, que pôs fim aos planos ambiciosos do “Dark Universe” da Universal Pictures.

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Uma Nova Abordagem para A Múmia

Ao contrário da versão de 2017, este novo projeto será produzido pela Blumhouse em parceria com a New Line Cinema, prometendo uma abordagem mais focada no terror autêntico e nos elementos clássicos do personagem. Este é o mesmo estúdio que trouxe à vida “O Homem Invisível” (2020), protagonizado por Elisabeth Moss, que se revelou um sucesso inesperado e revitalizou os monstros clássicos do cinema.

Lee Cronin, conhecido pelo seu talento em criar atmosferas assustadoras e narrativas viscerais, foi escolhido para escrever e realizar o filme. Com base no seu trabalho em “Evil Dead Rise”, os fãs podem esperar uma versão mais sombria e aterrorizante de A Múmia, mantendo a essência do personagem que aterroriza gerações desde a sua estreia em 1932.

O Fracasso de 2017 e o Fim do “Dark Universe”

O último filme de A Múmia, lançado em 2017, tinha planos ambiciosos: ser o ponto de partida para o “Dark Universe”, uma franquia interligada de monstros clássicos, que incluiria filmes como A Noiva de Frankenstein e O Homem Invisível, com estrelas como Javier Bardem, Johnny Depp e, possivelmente, Angelina Jolie.

No entanto, o filme, protagonizado por Tom Cruise e Sofia Boutella, afastou-se do género de terror e foi concebido mais como um típico filme de ação da carreira de Cruise. O fracasso comercial e as críticas negativas desmoronaram os planos do “Dark Universe”, levando a Universal a repensar a estratégia e a optar por produções de menor escala, como “O Homem Invisível”, que se revelou um enorme sucesso.

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O Renascimento dos Monstros Clássicos

Desde 2020, a Blumhouse tem liderado o renascimento dos monstros clássicos do cinema com uma abordagem mais intimista e aterrorizante. “O Homem Invisível” abriu caminho para este modelo, e o próximo “Lobisomem”, com Christopher Abbott, tem estreia marcada para janeiro de 2025, continuando a revitalização destas figuras icónicas.

Com A Múmia, o estúdio parece disposto a dar continuidade a esta tendência, apostando numa narrativa mais sombria e fiel às origens do personagem.

O Que Esperar?

Sob a direção de Lee Cronin e com a experiência da Blumhouse no género, A Múmia (2026) promete uma visão assustadora e autêntica, à altura do legado deste monstro lendário. A parceria com a New Line Cinema adiciona uma camada de expertise adicional, aumentando as expectativas dos fãs de terror e do cinema clássico.

Esta nova abordagem marca não apenas o regresso de um dos monstros mais icónicos, mas também uma evolução no modo como estas figuras clássicas podem ser reinterpretadas para as audiências modernas.

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