Depois de vários anos afastada do grande ecrã, Gwyneth Paltrow está de volta à interpretação a sério com Marty Supreme, um filme onde contracena com Timothée Chalamet e promete surpreender pela intensidade dramática – e pela quantidade de cenas íntimas.

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Com estreia marcada nos EUA para 25 de dezembro, o filme realizado por Josh Safdie (metade da dupla responsável por Diamante Bruto) explora a vida do lendário jogador de ping pong Marty Reisman. Chalamet interpreta o atleta na juventude, enquanto Paltrow dá vida à esposa de um dos seus rivais – uma mulher que acaba envolvida num caso amoroso com ele.

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E, segundo a atriz, não faltam momentos de tensão e erotismo.

“Temos muito sexo neste filme. Mesmo muito”

Foi esta a provocadora afirmação de Gwyneth Paltrow numa entrevista à Vanity Fair, onde revelou a sua abordagem às cenas mais ousadas com Timothée Chalamet.

No set, Paltrow foi apresentada a uma figura que nunca tinha encontrado ao longo da sua carreira: o coordenador de intimidade. Esta função tornou-se cada vez mais comum em Hollywood desde o movimento #MeToo, garantindo que os atores se sintam confortáveis durante cenas de nudez ou sexo.

Mas a atriz, que já conta com 52 anos de idade e mais de três décadas na indústria, teve uma reação imediata:

“Miúda, sou da era em que se ficava nua, ia-se para a cama e se punha a câmara a trabalhar.”

Embora reconheça a importância destes profissionais para novos atores, Paltrow pediu para trabalhar diretamente com Chalamet, sem necessidade de mediação externa.

“Não sei como é com os miúdos que estão a começar, mas… se alguém disser ‘Ok, e agora ele vai colocar a mão aqui’, sentir-me-ia muito sufocada por isso enquanto artista.”

Antes de gravarem as cenas, lançou até uma piada ao jovem ator:

“Muito bem, eu tenho 109 anos. Tu tens 14.”

Gwyneth Paltrow: Um Regresso “A Sério” ao Cinema

Desde 2010 que Paltrow não protagonizava um papel dramático tão exigente. A atriz, vencedora de um Óscar por A Paixão de Shakespeare, esteve nos últimos anos mais focada na sua marca de lifestyle Goop e nas participações esporádicas como Pepper Potts no Universo Cinematográfico Marvel.

Para Paltrow, este regresso foi um verdadeiro desafio:

“Este é o meu primeiro trabalho sério como atriz desde Country Strong em 2010. Aqui arrisco tudo e coloco-me numa posição de vulnerabilidade, ao contrário de repetir algo como Os Vingadores.”

Timothée Chalamet: “Um Símbolo Sexual Intelectual”

Gwyneth Paltrow elogiou o colega de elenco, descrevendo-o como “um homem que leva o seu trabalho muito a sério e um parceiro divertido”.

Além disso, brincou ao chamá-lo de “um símbolo sexual intelectual”, destacando a sua boa educação e postura profissional.

Hollywood Mudou Desde #MeToo?

Curiosamente, Paltrow foi uma das peças-chave no escândalo Harvey Weinstein, ao denunciar o assédio que sofreu do produtor nos anos 90. Agora, acredita que a indústria mudou para melhor:

“Pelo que percebo, não há reuniões marcadas em quartos de hotel, ou se há, são várias pessoas na sala. Essa bolha estourou definitivamente.”

Contudo, mantém um certo realismo:

“Tenho certeza de que as pessoas ainda abusam do poder em Hollywood porque isso acontece em todo o lado, mas definitivamente mudou.”

“Marty Supreme”: Um Candidato aos Óscares?

Com estreia marcada para o Natal, Marty Supreme pode entrar diretamente na corrida aos prémios de cinema. Com Josh Safdie na realização e uma abordagem audaciosa, o filme promete ser um dos grandes temas de conversa no final de 2024.

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📽️ E tu, estás curioso para ver Gwyneth Paltrow e Timothée Chalamet juntos neste filme?

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