Donald Trump Quer Reboot de Franchise Aposada — e Já Pressiona Hollywood Para o Fazer

O antigo actor/ figura televisiva e actual presidente dos EUA está a aproveitar a sua ligação a um dos homens mais ricos do mundo para tentar ressuscitar uma das suas sagas de acção favoritas.

Aos 79 anos, Donald Trump continua a manter uma relação curiosa — e muitas vezes inesperada — com o mundo do entretenimento. Agora, segundo o site Semafor, o presidente terá pedido directamente ao bilionário Larry Ellison que a sua companhia cinematográfica avance com o ressurgimento da saga Rush Hour, protagonizada por Jackie Chan e Chris Tucker.

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A amizade entre Trump e Ellison, fundador da Oracle e actualmente o terceiro homem mais rico do mundo, é conhecida. Ellison tem sido um dos maiores financiadores das campanhas de Trump e, através do filho David, gere o novo grupo responsável pelos grandes activos da Paramount — que está prestes a assumir o catálogo e a produção da Warner Bros.

É precisamente nessa nova conjuntura que, de acordo com fontes citadas pelo Semafor, Trump terá “pressionado pessoalmente” Ellison para trazer de volta Rush Hour, a trilogia de acção policial que marcou o final dos anos 90 e início dos 2000.

Porquê Rush Hour? E porquê agora?

O primeiro filme da saga estreou em 1998 e arrecadou mais de 245 milhões de dólares a nível global, seguido por duas sequelas em 2001 e 2007. Desde então, várias tentativas de reboot foram consideradas — mas todas emperraram devido a um nome: Brett Ratner, realizador original, afastado pela Warner em 2017 após várias acusações de má conduta sexual, incluindo por parte do actor Elliot Page.

Ratner nega todas as acusações, mas o seu nome tornou-se tóxico em Hollywood. Vários estúdios recusaram avançar com um novo Rush Hour enquanto ele estivesse ligado ao projecto.

Mas, segundo a reportagem, a Paramount pode não ter essa preocupação. Ratner tem demonstrado proximidade ideológica com Trump e está a preparar um documentário de 40 milhões de dólares sobre Melania Trump, com estreia marcada para Janeiro na Amazon.

Ou seja: há um alinhamento político que pode tornar viável um projecto que outros estúdios preferiram evitar.

O elenco voltaria? Jackie Chan foi diplomático; Chris Tucker é outra história

Jackie Chan, hoje com 71 anos, falou sobre Trump em 2016 de forma cautelosa, dizendo que se devia “dar-lhe uma oportunidade para tentar mudar a América”. Nada indica, porém, que esteja confirmado para qualquer reboot.

Mais complicado é o regresso de Chris Tucker, que tem ligações públicas a figuras do Partido Democrata, incluindo Barack Obama e Bill Clinton. Em 2024 chegou mesmo a ser fotografado num comício de Kamala Harris, segurando um cartaz de apoio à então candidata presidencial. É possível que isso complique as coisas num eventual projecto patrocinado ou incentivado por Trump.

Trump tem um historial peculiar de filmes favoritos

O interesse presidencial por Rush Hour não é totalmente inesperado. Trump já citou vários clássicos — e alguns filmes mais duvidosos — como favoritos pessoais. Entre eles:

  • Bloodsport (1988), com Jean-Claude Van Damme — a que chamou “um filme fantástico e incrível”
  • Goodfellas
  • Gone With the Wind
  • Citizen Kane
  • The Godfather
  • The Good, The Bad and the Ugly

Curiosamente, Trump também tem uma ligação directa ao cinema: recebeu a sua estrela no Hollywood Walk of Fame em 2007 pelo trabalho em The Apprentice, muito antes de imaginar que ocuparia a Sala Oval.

A Paramount e a Casa Branca foram questionadas — mas permanecem em silêncio

Nem a Paramount, nem a Casa Branca comentaram ainda estas notícias. Mas, com a reorganização dos grandes estúdios de Hollywood e o crescente peso dos investidores privados (como Ellison), não seria surpreendente ver um reboot avançar — nem que fosse pelo valor simbólico e mediático.

este: O Filme Que Fez Valter Hugo Mãe Chorar: Daniel Rezende Abraça o Desafio “Impossível” de Adaptar O Filho de Mil Homens

Se haverá novo Rush Hour? Ainda é cedo para saber.

Que Trump está a tentar fazê-lo acontecer? Isso, ao que tudo indica, já ninguém duvida.

Escola Religiosa em Inglaterra Proíbe Músicas do Filme Guerreiras do K-Pop

Direção invoca referências a demónios e “incompatibilidade com a ética cristã” para impedir que crianças cantem canções do sucesso de animação.

O fenómeno Guerreiras do K-Pop continua imparável nas plataformas de streaming e já tem continuação confirmada. O filme, lançado em 2025, mistura acção, comédia musical e fantasia, acompanhando um grupo de cantoras de K-pop que alternam entre palcos iluminados e batalhas contra demónios. Mas, enquanto conquista audiências em todo o mundo, também começa a gerar polémica — sobretudo em ambientes conservadores.

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O caso mais recente ocorreu numa escola religiosa em Dorset, no sul de Inglaterra. A Lilliput Church of England Infant School, instituição ligada à Igreja Anglicana e com alunos entre os quatro e os sete anos, enviou uma carta aos pais a informar que as músicas do filme estão proibidas no interior da escola.

Referências a demónios motivam desconforto da comunidade

Screenshot

Segundo a BBC, a decisão partiu de queixas de membros da comunidade local que se sentiram “profundamente desconfortáveis” com as letras das canções do filme, onde as protagonistas enfrentam demónios e entidades sobrenaturais. A direcção escolar decidiu, por isso, pedir aos pais que desmotivem as crianças de cantar temas do filme no recreio ou dentro das salas.

A carta explica a posição oficial da instituição:

“Demónios são associados a forças espirituais opostas a Deus e à bondade, o que contraria a ética cristã da escola.”

Para alguns cristãos, argumenta a direcção, até o uso fictício ou lúdico desse tipo de linguagem pode colidir com a fé que os orienta.

O director, Lloyd Allington, desenvolve esta ideia na comunicação enviada às famílias:

“Para alguns cristãos, até o uso ficcional desta linguagem pode criar conflito com uma fé que enfatiza rejeitar o maléfico, em vez de o integrar no entretenimento.”

Escola esclarece que não está a censurar o gosto das crianças

Apesar da proibição, a direcção fez questão de acalmar receios e sublinhar que não está a demonizar — ironicamente — o filme ou a experiência das crianças que o apreciam.

Allington clarifica:

“Não estamos a pedir que digam aos filhos que é errado gostar do filme ou das suas músicas, se tal estiver alinhado com as vossas próprias crenças. Não será essa a mensagem que transmitiremos na escola.”

O objectivo, explica, não é excluir ou punir gostos individuais, mas promover respeito entre alunos cujas famílias mantêm crenças diferentes:

“O nosso papel será ajudar as crianças a perceber que alguns colegas podem ter opiniões distintas e a explorar formas de respeitar e apoiar esses colegas na preservação da sua fé.”

O sucesso global que está no centro da polémica

Guerreiras do K-Pop tornou-se rapidamente um dos maiores êxitos de animação do ano: uma fusão energética de música pop coreana, estética colorida e acção sobrenatural. A mistura irreverente cativou um público jovem — mas, como acontece frequentemente com obras que lidam com fantasia demoníaca, levantou alertas em comunidades religiosas mais conservadoras.

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A continuação já anunciada deverá manter o espírito irreverente do original, o que significa que discussões semelhantes poderão repetir-se no futuro.

O Filme Que Fez Valter Hugo Mãe Chorar: Daniel Rezende Abraça o Desafio “Impossível” de Adaptar O Filho de Mil Homens

A adaptação cinematográfica do romance de Valter Hugo Mãe — realizada por Daniel Rezende — estreia esta quarta-feira e já emociona até o próprio autor.

Adaptar Valter Hugo Mãe ao cinema não é apenas um desafio: é, nas palavras do realizador Daniel Rezende, “uma tarefa praticamente impossível”. E é fácil perceber porquê. A escrita do autor português está carregada de poesia, emoção e humanidade — e traduzir esse universo para imagens exige mais do que técnica: exige sensibilidade, coragem e uma compreensão profunda do que faz da sua obra algo tão transformador.

Depois de ter construído uma carreira sólida como montador — foi nomeado ao Óscar e venceu o BAFTA por Cidade de Deus — e de ter assinado sucessos populares como Bingo e Turma da Mónica: Laços, Rezende sentiu que era altura de mergulhar num projecto mais íntimo, mais denso, mais desafiante. A escolha surgiu na pandemia, quando leu O Filho de Mil Homens e percebeu imediatamente:

“Ao terminar o primeiro capítulo, soube que este seria o meu próximo filme.”

A adaptação chega agora à Netflix e, segundo Valter Hugo Mãe, pode até superar o livro — elogio raríssimo vindo de quem tantas vezes é considerado inadaptável.

Da infância ao cinema: um ciclo que se fecha

Rezende conta que cresceu numa família distante da arte, enquanto ele preferia o escuro das salas de cinema às tardes de praia. Ao ver Os Goonies, teve uma epifania: queria provocar nas pessoas o mesmo deslumbramento que sentiu naquele dia. Décadas depois, recebeu mensagens de jovens que, após verem Turma da Mónica, decidiram estudar cinema — “foi como fechar um ciclo”, confessa.

O inesperado caminho da montagem

Apesar da ambição cinematográfica, formou-se em publicidade. Foi esse desvio que o levou a trabalhar com Fernando Meirelles e, mais tarde, a montar Cidade de Deus — o seu primeiro filme. A montagem acabou por definir o seu olhar artístico:

“No cinema, a montagem é onde se descobre quem é realmente um bom contador de histórias.”

Aprender a ouvir — e a liderar pelo exemplo

Trabalhar com nomes como Meirelles, Walter Salles ou Laís Bodanzky ensinou-lhe a subtileza da escuta. Para Rezende, um realizador precisa de saber exactamente para onde está a conduzir o filme, mas também de ser capaz de acender uma faísca que contagie toda a equipa. Esse espírito colaborativo molda agora a sua abordagem.

A adaptação de Valter Hugo Mãe: “trair por amor”

O Filho de Mil Homens apresenta uma escrita profundamente sensorial: não descreve apenas cenas, mas pensamentos, emoções, cadências internas. Rezende sabia que teria de reinventar.

“Às vezes, para ser fiel, é preciso trair por amor.”

O filme acrescenta cenas que não estão no livro e elimina outras — mas, paradoxalmente, quanto mais ressignificava, mais fiel se tornava ao espírito da obra.

Quando Valter Hugo Mãe viu o filme pela primeira vez, permaneceu em silêncio. Depois começou a chorar — e agradeceu.

“Disse-nos que estava feliz. Que era talvez um dos raros casos em que o filme podia ser melhor do que o livro.”

Família intencional: o centro emocional do filme

O romance aborda a ideia de “família” como ligação afectiva, e não apenas biológica. Crisóstomo — interpretado por Rodrigo Santoro — parte em busca de um filho e acaba por descobrir, pelo caminho, uma família construída pela escuta, pelo acolhimento e pelo amor.

“Uma família pode ser feita de muitas coisas”, diz Crisóstomo.

Rezende acredita profundamente neste conceito de “família intencional”: relações escolhidas, sustentadas por responsabilidade afectiva e pertença genuína.

Masculinidade reimaginada — e o olhar curativo de Santoro

Rezende conta que, em jovem, as suas referências de masculinidade eram Rambo e Rocky Balboa. Hoje, acredita que a arte tem o dever de propor novas formas de ser homem — mais abertas, sensíveis e empáticas.

A construção do personagem com Santoro exigiu subtileza:

“Às vezes, no livro, Crisóstomo parece demasiado discursivo. No filme, apostámos nos silêncios. E Santoro comunica tudo pelo olhar.”

Segundo o realizador, o actor tornou-se um “património afectivo”: alguém capaz de transformar uma cena apenas pela presença.

A cena do grito — e a solidão masculina

Uma das cenas mais marcantes mostra Crisóstomo a libertar um grito contido, entregue à natureza. É o retrato de um homem educado para reprimir tudo o que sente:

“O masculino aprende a não sentir, e quando sente, a não expressar. Quis representar isso sem palavras — só acção.”

O que o cinema português pode aprender — e ensinar

Rezende afirma sentir orgulho no cinema brasileiro (a entrevista original é brasileira), mas as reflexões sobre pluralidade, criatividade e resistência aplicam-se também ao cinema português. A arte é, afinal, um espaço de reimaginação colectiva.

Ser pai, ser homem, ser artista

Com um filho de 21 anos, o realizador confessa que a paternidade moldou a sua visão:

“Procuro construir uma relação baseada no diálogo. Questiono-o, mas também me deixo transformar por ele.”

Entre vinhos, amigos e uma pista de dança

Fora do cinema, Rezende gosta de noites de vinho e jogos cooperativos, de ir ao cinema como espectador — e continua apaixonado pelas pistas de dança, herança dos seus tempos de DJ.

 

Sydney Sweeney Fala Sobre “Ter de Aguentar Tudo” — e o Que a Nova Biopic Christy Revela Sobre as Pressões Sobre as Mulheres

A actriz interpreta a lendária pugilista Christy Martin e reflecte sobre a dificuldade de pedir ajuda, o machismo na indústria e a história brutal mas inspiradora da atleta.

Sydney Sweeney está de volta ao grande ecrã com “Christy”, o novo filme biográfico realizado por David Michôd, que se centra na vida complexa e muitas vezes trágica de Christy Martin, uma das primeiras mulheres a conquistar fama mundial no boxe profissional. Mas, para Sweeney, a experiência trouxe mais do que um papel desafiante: trouxe também um espelho das próprias pressões que sente enquanto mulher na indústria.

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Em entrevista à Sky News, a actriz admite que tem enorme dificuldade em pedir ajuda — algo que reconheceu imediatamente na personagem.

“Tenho muita dificuldade em pedir ajuda. As minhas amigas dizem-me constantemente: ‘Sydney, podes pedir. Não há mal nenhum.’ Mas custa-me mesmo.”

Sweeney explica que esta resistência é alimentada por expectativas profundamente enraizadas:

“Especialmente sendo mulher, há tantas expectativas para termos tudo sob controlo. Se pedimos ajuda, é visto como fraqueza. Quando um homem pede ajuda, ninguém questiona. Mas se uma realizadora pedir ajuda, dizem logo que não está preparada.”

Uma luta real dentro e fora do ringue

O realizador David Michôd, que escreveu o argumento juntamente com a esposa Mirrah Foulkes, confirma que essa pressão é algo que a própria Foulkes sentiu repetidamente na indústria:

“Para muitas mulheres, assim que admitem que não sabem algo, surge imediatamente o julgamento: ‘não está preparada’, ‘não consegue’, ‘está fora de profundidade’. Eu digo que não sei o que estou a fazer vinte vezes por dia.”

É neste contexto que nasce “Christy”, filme que retrata não só a carreira lendária de Christy Martin, mas também a violência doméstica, o controlo coercivo e o sofrimento silencioso que marcaram a sua vida privada.

A ascensão de uma pioneira — e o inferno que viveu em segredo

Christy Martin tornou-se, em 1993, a primeira mulher contratada por Don King, um dos mais poderosos promotores de boxe do mundo. Conhecida como “The Coal Miner’s Daughter”, conquistou o título mundial WBC de super-meio-médio em 2009 e foi mais tarde incluída no International Boxing Hall of Fame.

Mas a sua vida pessoal era dominada por James “Jim” Martin, marido e treinador, 25 anos mais velho. Conheceram-se no final dos anos 80, casaram um ano depois e, durante décadas, Christy sofreu abuso físico e psicológico, enquanto tentava manter a carreira e ocultar a sua orientação sexual.

Em 2010, o caso tornou-se público da forma mais violenta possível: Jim esfaqueou-a e baleou-a no quarto da própria casa. Pensando que ela morreria, foi tomar banho, dando-lhe tempo para escapar e pedir ajuda. Sobreviveu. Ele foi condenado a 25 anos de prisão e morreu sob custódia em 2024.

“Incrível, inspiradora” — a verdadeira Christy Martin

Michôd encontrou-se com a atleta semanas antes do início das filmagens e ficou marcado pela sua humanidade:

“É incrivelmente doce, apesar de tudo o que viveu. E no mundo do boxe, é uma autêntica estrela.”

Um filme de impacto, não de números

Nos EUA, Christy estreou com 1,3 milhões de dólares, uma das piores aberturas para um filme lançado em mais de 2.000 salas. Mas Sydney Sweeney defende que o valor artístico e emocional do projecto não deve ser medido apenas pela bilheteira:

“Nem sempre fazemos arte para números. Fazemo-la pelo impacto.”

E impacto é precisamente o que Christy procura — ao expor a violência escondida por trás de uma atleta lendária e ao questionar as expectativas sufocantes que continuam a recair sobre as mulheres, tanto no desporto como no quotidiano.

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Christy: A Força de Uma Campeã estreou nas salas portuguesas a 13 de Novembro de 2025.

Billie Eilish Chega ao Grande Ecrã com Filme-Concerto em 3D — E a Realização É de… James Cameron

“Billie Eilish – Hit Me Hard and Soft: The Tour (Live in 3D)” estreia em Portugal a 19 de Março de 2026 e promete uma experiência imersiva inédita para os fãs.

Billie Eilish está prestes a regressar aos holofotes cinematográficos — desta vez com um filme-concerto captado ao longo da sua digressão mundial esgotada. O projecto, intitulado “Billie Eilish – Hit Me Hard and Soft: The Tour (Live in 3D)”, chega às salas portuguesas a 19 de Março de 2026, numa estreia que junta dois nomes inesperados: Billie Eilish… e James Cameron.

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O anúncio foi revelado em São Francisco, durante o último espectáculo da tour Hit Me Hard and Soft, igualmente esgotado, onde a artista confirmou aquilo que muitos fãs suspeitavam: a digressão seria transformada numa experiência cinematográfica em 3D, pensada para recriar a intensidade, a energia e a estética da tour.

James Cameron na realização — sim, leu bem

O filme-concerto é co-realizado pela própria Billie Eilish e por James Cameron, autor de AvatarTitanic e muitos dos maiores fenómenos de bilheteira da história. Ambos contam com Óscares da Academia, e a presença de Cameron sugere uma ambição técnica muito acima do habitual neste género de produções.

Filmado em formato 3D ao longo da digressão internacional, o projecto promete colocar o público “dentro” do concerto, com a escala épica e a profundidade visual que Cameron tornou marca da casa. Para quem nunca teve oportunidade de assistir à tour — ou para quem quer voltar a vivê-la — é a forma mais imersiva possível de entrar naquele universo.

Billie Eilish: nove Grammys, dois Óscares — e agora um filme-concerto global

Com nove Grammy Awards e duas estatuetas da Academia, Billie Eilish é hoje uma das artistas mais influentes da música pop contemporânea. A digressão Hit Me Hard and Soft esgotou arenas em vários continentes e consolidou a artista como uma força criativa incontornável.

O novo filme-concerto pretende captar não apenas a performance musical, mas também o ambiente emocional e visual da tour, oferecendo aos fãs uma experiência expandida, com o peso cinematográfico que o seu trabalho merece.

Distribuição em Portugal confirmada pela NOS Audiovisuais

“Billie Eilish – Hit Me Hard and Soft: The Tour (Live in 3D)” chega aos cinemas nacionais através da NOS Audiovisuaise conta com produção da Paramount Pictures, em parceria com a Darkroom Records, a Interscope Films e a Lightstorm Entertainment.

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Com estreia marcada para 19 de Março de 2026, o filme promete ser um dos grandes eventos musicais do próximo ano — e um encontro inevitável entre a música e o cinema, numa fusão que só poderia acontecer entre Billie Eilish e James Cameron.

Daniel Radcliffe Revela a Carta que Enviou ao Novo Harry Potter — e É Muito Mais do que uma Passagem de Testemunho

O antigo protagonista partilha palavras de encorajamento com Dominic McLaughlin, o jovem actor que herda agora o papel mais emblemático da sua geração.

Daniel Radcliffe tem-se mantido elegantemente afastado do centro da nova adaptação televisiva de Harry Potter, mas isso não significa que esteja indiferente ao futuro do rapaz que viveu na pele durante uma década. Agora com 36 anos, o actor revelou ter escrito uma carta pessoal a Dominic McLaughlin, o jovem britânico de 11 anos que protagoniza a nova série da HBO — precisamente a mesma idade com que Radcliffe iniciou as filmagens de A Pedra Filosofal, há longos 25 anos.

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Em entrevista ao Good Morning America, Radcliffe explicou que conhecia várias pessoas envolvidas na produção e não quis deixar passar a oportunidade de enviar um gesto de apoio.

“Escrevi ao Dominic, mandei-lhe uma carta, e ele respondeu-me com uma mensagem muito simpática.”

Radcliffe sublinha, contudo, que não pretende ser uma sombra incómoda na vida do novo elenco:

“Não quero, de maneira nenhuma, ser um fantasma na vida destas crianças. Mas quis dizer-lhe: ‘Espero que te divirtas ao máximo — ainda mais do que eu me diverti. Eu adorei fazer parte disto, mas espero que a tua experiência seja ainda melhor.’”

Segundo Radcliffe, a sensação de ver as primeiras fotografias de McLaughlin e dos restantes jovens actores é simultaneamente enternecedora e surreal:

“Parecem tão novos. É louco pensar que eu tinha aquela idade quando tudo começou. Mas também é incrivelmente bonito. Espero mesmo que estejam a viver um sonho.”

Tom Felton regressa ao universo Harry Potter — e recebe elogios de Radcliffe

Durante a mesma entrevista, Radcliffe fez questão de elogiar Tom Felton, o eterno Draco Malfoy, que regressou recentemente ao papel na produção da Broadway de Harry Potter and the Cursed Child. Para Radcliffe, foi um reencontro simbólico:

“Estou muito feliz por ele. É óptimo vê-lo em palco — e ainda melhor por estar de volta a este universo.”

Sophie Turner também deixou conselhos aos novos protagonistas

A estreia de novos actores tão jovens levou outras figuras mediáticas a oferecer palavras de apoio. A actriz Sophie Turner, que interpretou Sansa Stark em Game of Thrones desde os 13 anos, admitiu que “crescer sob os holofotes quase a destruiu” e aconselhou McLaughlin (Harry), Alastair Stout (Ron) e Arabella Stanton (Hermione) a manterem-se protegidos, acompanhados e emocionalmente ancorados.

Um elenco que mistura veteranos de prestígio e novos talentos

A nova série reúne nomes impressionantes:

  • John Lithgow como Albus Dumbledore
  • Paapa Essiedu como Severus Snape
  • Katherine Parkinson como Molly Weasley
  • Louise Brealey como Madam Hooch
  • Anton Lesser como Garrick Ollivander
  • Warwick Davis de regresso como Professor Flitwick

As filmagens estão em pleno andamento e já surgiram online imagens captadas por fãs que mostram sequências inéditas — cenas que não constam nem dos livros, nem dos filmes originais, sinal de que esta adaptação está disposta a expandir o material conhecido.

Estreia marcada para 2027 — e expectativas ao rubro

Com uma primeira temporada de oito episódios, a série Harry Potter deverá estrear no início de 2027 na HBO. A aposta da plataforma representa uma das maiores produções televisivas do ano, e o entusiasmo — tanto por parte do público como dos antigos membros do elenco — continua a crescer.

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Num gesto simples mas simbólico, Radcliffe mostrou que ainda sente um carinho profundo pelo papel que transformou a sua vida. E, ao passar a tocha a Dominic McLaughlin, fê-lo com a generosidade de quem sabe exactamente o que significa carregar um nome que marcou gerações.

“The Family Plan 2”: Mark Wahlberg Enfrenta Kit Harington Num Regresso Que Pouco Faz Para Se Destacar

A sequela natalícia da Apple TV+ tenta reinventar-se, mas acaba por repetir fórmulas gastas — mesmo com Wahlberg, Monaghan e um vilão interpretado por Kit Harington.

Dois anos depois da comédia de acção The Family Plan ter sido lançada diretamente para streaming — e de ter sido, surpreendentemente, um dos filmes mais vistos da Apple TV+ — chega agora The Family Plan 2. A primeira entrada foi criticada por ser esquecível, mas o sucesso inesperado convenceu o estúdio a avançar com uma sequela… novamente com espírito natalício, o segundo filme de Natal consecutivo da carreira de Mark Wahlberg (após Daddy’s Home 2).

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Mas será que este novo capítulo traz algo realmente diferente? Ou limita-se a reciclar o que funcionou — e o que não funcionou — da primeira vez?

Um reencontro familiar… e um problema que chega de Londres

A história retoma dois anos após os acontecimentos do primeiro filme. Dan Morgan (Mark Wahlberg), que já revelou à esposa Jessica (Michelle Monaghan) e aos filhos o seu passado como mercenário, vive finalmente uma vida tranquila. Ou melhor: tranquila até ao momento em que descobre que a filha universitária, Nina (Zoe Colletti), que vive em Londres, não virá a casa pelo Natal.

Para Dan, um tradicionalista confesso, isto é quase uma tragédia. Assim, arranja um trabalho de segurança no Reino Unido para, convenientemente, “coincidir” com uma visita natalícia. O que ele não esperava era encontrar a filha com um novo namorado demasiado entusiasmado — e muito menos confrontar-se com Aidan (Kit Harington), o seu meio-irmão vingativo, acabado de sair das sombras do passado.

Mais do mesmo: competente, mas sem brilho

É simples: quem não gostou do primeiro filme dificilmente mudará de opinião com esta sequela. The Family Plan 2 é marginalmente melhor — menos genérico, com cenários internacionais e uma tentativa tímida de aprofundar as relações familiares — mas continua a seguir uma fórmula previsível.

Wahlberg e Monaghan mostram mais química desta vez, e Jessica deixa finalmente de ser a típica “esposa que não sabe de nada”. Logo no início, vemos Dan a escalar um hotel para marcar encontro com ela — uma cena leve e divertida que demonstra vontade de experimentar algo novo.

Mas essa frescura dissipa-se rapidamente. As piadas repetem-se: pais que envergonham os filhos, referências a música dos anos 90, queixas sobre telemóveis… tudo reciclado, tudo pouco inspirado. A presença do namorado Omar (Reda Elazouar) tenta criar conflito, mas o cliché instala-se quase de imediato.

Curiosamente, o vilão interpretado por Kit Harington é uma das poucas novidades com algum peso. Aidan é menos caricatural do que o antagonista do primeiro filme e tem um traço emocional reconhecível: a inveja pela vida normal que Dan conseguiu ter. Mas mesmo isso é tratado de forma superficial.

O espírito natalício salva… o primeiro acto

Injectar espírito natalício num filme é, muitas vezes, um truque barato — mas funciona. Durante o primeiro acto, o ambiente festivo dá algum encanto ao filme, sobretudo para quem gosta de histórias familiares nesta época do ano. O problema é o resto.

As cenas de acção são pouco memoráveis e, nalguns casos, decepcionantes. O confronto entre Wahlberg e Harington num autocarro de dois andares podia ser um ponto alto; porém, é filmado com planos largos e distantes, como se o filme tivesse medo de mostrar a luta de perto.

O resultado final é um filme que nunca incomoda verdadeiramente — mas também nunca surpreende.

Conclusão: um filme para ter como fundo enquanto monta a árvore

Há um certo conforto em filmes que não exigem muito do espectador. E The Family Plan 2 cabe exactamente nessa categoria: é inofensivo, previsível e suficientemente natalício para entreter enquanto se prepara a ceia ou se penduram luzes.

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Para quem procura uma comédia de acção competente, há opções melhores. Para quem só quer algo simpático para ver em família enquanto abre caixas de decorações… talvez sirva.

The Family Plan 2 estreou na Apple TV+ a 21 de Novembro de 2025.

“Rental Family”: O Filme com Brendan Fraser que Expõe a Solidão Moderna Através de Relações “Por Aluguer”

A obra de Hikari mergulha num fenómeno real no Japão e transforma-o num retrato comovente sobre perda, pertença e a procura desesperada de ligação humana.

O conceito parece retirado de uma ficção sombria, mas existe mesmo: serviços que permitem “alugar” familiares, amigos ou acompanhantes para momentos específicos da vida. No Japão, esta prática — simultaneamente transaccional e emocional — tem alimentado artigos, livros e estudos sociológicos. Agora chega também ao cinema através de “Rental Family”, o novo filme de Hikari, com Brendan Fraser no papel principal.

A longa-metragem, que passou pelo Festival Internacional de Cinema de Tóquio e estreou nos EUA esta sexta-feira (chega a portugal em 26 de Janeiro e ao Japão a 27 de Fevereiro de 2026), acompanha Phillip, um actor norte-americano em dificuldades que vive em Tóquio e decide trabalhar para uma agência chamada Rental Family. O que começa como um emprego peculiar rapidamente se transforma numa viagem íntima pela vida dos clientes — e pela dele próprio.

Mari Yamamoto: uma actriz movida pela empatia — e marcada pelo luto

Entre os destaques do elenco está Mari Yamamoto, actriz e argumentista japonesa, que interpreta Aiko, uma funcionária da agência. A actriz revelou que foi atraída pela personagem por esta representar alguém capaz de cuidar profundamente dos outros, mesmo quando isso exige ir “mais além”.

Aiko chegou-lhe num momento frágil: Yamamoto enfrentava um processo de luto pessoal. O guião, profundamente humano, tornou-se uma espécie de catarse:

“O argumento era incrivelmente belo. Eu estava a atravessar uma perda e tocou-me muito perceber que há esperança — que é possível encontrar pessoas que cuidam de nós.”

O seu passado como jornalista surgiria como uma mais-valia inesperada: ajudou-a a investigar, a observar e a construir a vida interior da personagem com precisão quase documental.

“O jornalismo procura a verdade factual; a representação procura a verdade emocional. Construo uma personagem como escrevia um artigo: tijolo a tijolo.”

Uma realidade muito mais próxima do que parece

Para compor Aiko, Yamamoto e o actor Takehiro Hira — que interpreta o dono da agência — visitaram uma empresa real que oferece serviços semelhantes aos de uma “família de aluguer”. A experiência ajudou a solidificar o conceito e a perceber como estas relações funcionam na prática.

Durante as filmagens, Yamamoto confrontou-se também com notícias reais que ecoavam directamente a narrativa. A caminho do set, leu sobre duas mulheres japonesas que receberam estatuto de refugiadas no Canadá devido à discriminação que sofreram por serem um casal. Esse detalhe aproximou-a ainda mais da história: no filme, Phillip tem como primeiro trabalho interpretar o noivo numa cerimónia falsa para ocultar o relacionamento homossexual de uma cliente. A coincidência cortou-lhe o coração — e confirmou-lhe que este era um filme necessário.

Quando a terapia não é opção: o estigma da saúde mental no Japão

No enredo, Phillip questiona o porquê de tantas pessoas recorrerem a uma “família por aluguer” em vez de procurar apoio psicológico. A resposta é simples — e real:

“Muitos não podem. A saúde mental ainda é fortemente estigmatizada no Japão.”

O filme sublinha que, num país onde 38% dos agregados eram compostos por apenas uma pessoa em 2020 (e poderão ser 44,3% em 2050), a solidão tornou-se um problema nacional. Uma sondagem recente indica que 39% dos japoneses se sentem sós com frequência.

Para Yamamoto, criticar estes serviços é ignorar a realidade:

“Prefiro que exista um sítio para onde as pessoas possam ir, em vez de caírem nas falhas da solidão. Ninguém está imune a ela.”

Entre dois mundos: a própria solidão de Yamamoto

Filha de duas culturas — Japão e Reino Unido — Yamamoto cresceu a sentir-se deslocada. Quando regressou ao Japão, descobriu que já não correspondia às expectativas de uma sociedade onde a conformidade é norma.

“Era demasiado crítica e demasiado directa. Não encaixava.”

Ao viver nos EUA, percebeu que o Ocidente também não tinha respostas para tudo. Hoje, reconhece os méritos e falhas de ambos os mundos. E essa compreensão torna Rental Family ainda mais pessoal:

“Não há soluções universais. Cada cultura precisa de enfrentar os seus desafios à sua maneira.”

Um filme sobre solidão — mas também sobre humanidade

No fundo, Rental Family é menos sobre serviços artificiais e mais sobre a profunda necessidade humana de pertença. Hikari conduz essa reflexão com delicadeza, e Brendan Fraser — que continua numa fase artística extraordinária — entrega uma interpretação tocante, silenciosa, mas cheia de vida interior.

É um daqueles filmes que parecem pequenos por fora, mas gigantes por dentro — e que falam de uma verdade que, de tão óbvia, dói: ninguém devia enfrentar a vida sozinho.

Drama Quase Perfeito, Aclamado Como “Um dos Melhores do Ano”, Já Chegou à Netflix

Joel Edgerton e Felicity Jones lideram Train Dreams, o filme que conquistou a crítica internacional e que acaba de aterrar no catálogo português da Netflix.

A Netflix acaba de adicionar ao seu catálogo um dos filmes mais elogiados do último ano. Train Dreams, o drama de época protagonizado por Joel Edgerton e Felicity Jones, estreou esta manhã na plataforma — incluindo em Portugal, onde já pode ser visto com legendas em português europeu.

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Adaptado da novela homónima de Denis Johnson, Train Dreams acompanha Robert Grainier (Edgerton), um lenhador e trabalhador ferroviário que presencia as rápidas transformações da América no início do século XX. Trata-se de um filme profundamente atmosférico, que mistura realismo duro com momentos quase poéticos, explorando temas como mudança, memória e identidade numa época de acelerada modernização.

Realizado por Clint Bentley — que também co-escreve o argumento ao lado de Greg Kwedar — o filme reúne um elenco de luxo para além dos dois protagonistas: Kerry Condon, Clifton Collins Jr., Will Patton e William H. Macy completam o conjunto de actores que têm sido amplamente elogiados pelas suas interpretações.

Aclamado pela crítica: 95% no Rotten Tomatoes

Depois de estrear no Festival de Sundance, Train Dreams rapidamente se destacou como uma das grandes surpresas do ano. Com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme tem sido repetidamente descrito como uma das obras mais fortes de 2025.

A crítica internacional não poupou elogios:

  • The Wall Street Journal destacou a beleza visual:“A execução é luxuosa, por vezes surpreendentemente bela, evocando o tema elegíaco de Johnson sobre uma América desaparecida.”
  • The New York Times sublinhou a profundidade emocional:“A grande narrativa das nossas vidas só começa a revelar-se perto do fim — e mesmo assim de forma difusa.”
  • Rolling Stone elogiou Joel Edgerton:“Há filmes que nos fazem sentir, retrospectivamente, que ninguém mais poderia desempenhar aquele papel. Edgerton faz-nos sentir isso nos primeiros 30 segundos em cena.”
  • IndieWire descreveu-o como um hino à efemeridade dos momentos quotidianos:“Um filme comovente sobre como cada momento tem valor — mesmo estando sempre prestes a evaporar.”
  • The Daily Telegraph destacou a sensibilidade da realização:“Clint Bentley e Greg Kwedar capturam a beleza melancólica da vida de Grainier sem romantizar em excesso nem endurecer artificialmente o realismo.”

Disponível agora — e com legendas em português europeu

Uma boa notícia para o público português: Train Dreams já está disponível na Netflix Portugal, com opção de legendagem em português de Portugal, sem necessidade de VPN ou mudanças de região. A plataforma confirmou a adição nas primeiras horas da manhã.

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Para quem procura um drama intenso, visualmente belíssimo e emocionalmente arrebatador, Train Dreams pode muito bem ser a melhor nova entrada no catálogo neste arranque de ano — e um forte candidato a ficar entre os favoritos do público.

“Sisu: Road to Revenge” Aumenta a Escala, a Velocidade e a Brutalidade — E Conquista 96% no Rotten Tomatoes

A saga finlandesa regressa com mais acção, mais sangue e um humor negro que faz tremer até os mais resistentes.

A franquia mais selvagem de caça-a-nazis dos últimos anos está de volta. Sisu: Road to Revenge, novamente escrito e realizado por Jalmari Helander, retoma a história dois anos após os acontecimentos do primeiro filme. Aatami (Jorma Tommila) regressa a casa mais rico, mas profundamente marcado pelo assassinato brutal da família às mãos do oficial soviético Igor Draganov (Stephen Lang). O fim da guerra não lhe trouxe descanso — e muito menos segurança.

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Quando o KGB decide libertar Draganov e dar-lhe meios quase ilimitados para eliminar “o homem que se recusa a morrer”, Aatami vê a sua tentativa de recomeçar ser substituída por uma corrida explosiva através da Finlândia. E não é metáfora: é literalmente uma perseguição feita de camiões, motas, comboios, metal retorcido e violência visceral.

Uma nova abordagem: mais movimento, mais escala — e muito mais velocidade

Se o primeiro Sisu tinha uma estrutura mais próxima de John Wick, a sequela abraça por completo o espírito de road movie, com claras influências de Mad Max: Fury Road. Segundo Helander, esta mudança foi totalmente intencional:

“A resposta é velocidade.”

“Queria mais movimento, mais energia. Era algo que sentia faltar nos meus filmes anteriores.”

Aatami desmonta a própria casa, coloca tudo num camião e atravessa o país em busca de um novo começo. Mas a cada quilómetro, Draganov aproxima-se, apoiado por um pequeno exército e por uma determinação quase sobrenatural.

Helander admitiu que filmar sequências com veículos em movimento foi exaustivo e demoradíssimo: “Cada nova tomada era um suplício de resets”, explicou. Mas também confessou que as grandes explosões foram as partes mais entusiasmantes de planear — ainda que só exista “uma hipótese” para acertar no momento da filmagem.

Mais coração, mais história — e um vilão construído a partir do vazio

Ao contrário de muitas séries de acção centradas num único herói, Sisu: Road to Revenge expande o passado de Aatami e aprofunda a dor que o move. Para Helander, esta dimensão emocional era essencial para justificar uma sequela:

“Precisava de uma ideia que igualasse — ou superasse — o primeiro filme. Torná-lo mais pessoal era o caminho certo.”

E para equilibrar um protagonista praticamente mitológico, o realizador sabia que precisava de um antagonista à altura. Stephen Lang, conhecido por Avatar, assume o papel de Igor Draganov — uma força fria, calculada e desprovida de empatia.

Lang contou que criou Draganov a partir de uma espécie de “vazio psicológico”, imaginando-o como um produto do Estado desde a infância: alguém moldado para eliminar emoções e cultivar crueldade sistemática.

A luta final entre Tommila e Lang, filmada dentro de um comboio destruído e cheio de perigos físicos, exigiu coordenação impecável. O actor descreve o processo como “um dueto perigoso”, onde ambos tinham um acordo tácito de proteger o outro. Ainda assim, não faltam golpes, quedas e… facadas com colheres, que Lang recorda com humor.

A morte do vilão? Brutal, estilizada — e planeada desde o início

Helander confirma que sempre soube que Draganov morreria de forma épica:

“O comboio movido pelo motor de um míssil veio-me à cabeça, e percebi logo: é assim que ele tem de morrer.”

É uma morte exagerada, visualmente delirante e totalmente adequada ao universo de Sisu: onde tudo é maior, mais violento e mais inesperado do que parece possível.

Crítica rendida, público entusiasmado

Com 96% no Rotten Tomatoes, a recepção crítica tem sido esmagadoramente positiva. O filme foi elogiado pela criatividade das cenas de acção, pelo humor negro e pela capacidade de expandir o mundo da saga sem perder a essência. A estreia na Finlândia rendeu quase 2 milhões de dólares, e a abertura nos EUA está prevista para atingir os 3 milhões — um resultado impressionante para um orçamento de 12 milhões.

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Se havia dúvidas de que Sisu se tornaria uma saga de culto, Road to Revenge confirma que Helander tem nas mãos algo especial: brutal, estilizado, loucamente inventivo — e com velocidade para dar e vender.

Brendan Fraser Recorda Audição Para o Superman de J.J. Abrams: “Era Shakespeare no Espaço”

O actor relembra como esteve perto de vestir o fato do Homem de Aço — e porque não estava pronto para carregar o peso do símbolo

Brendan Fraser continua a surpreender com histórias inesperadas da sua carreira — e a mais recente leva-nos até ao início dos anos 2000, quando esteve seriamente em consideração para interpretar Superman numa versão desenvolvida por J.J. Abrams e produzida por Brett Ratner. O projecto nunca chegou a ver a luz do dia, mas deixou uma marca profunda na memória do actor.

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Em conversa com Josh Horowitz no podcast Happy Sad Confused, Fraser revelou que chegou a fazer screen-tests para o icónico papel, numa fase em que estava no auge do sucesso com The Mummy. E, segundo ele, o guião era algo de extraordinário.

“Deixaram-me lê-lo numa sala vazia — era magnífico”

Fraser conta que teve acesso ao argumento apenas sob condições quase paranóicas de segurança:

“Assinei um NDA, trancaram-me sozinho numa sala vazia num estúdio, e o guião estava impresso a preto sobre papel vermelho-escuro para não poder ser fotocopiado. Era Shakespeare no espaço. Um guião realmente muito bom.”

Apesar de estar entusiasmado com o texto, Fraser admite que sentiu o peso da responsabilidade:

“Se eu conseguisse aquele trabalho, Superman ficaria cravado na minha lápide. Passaria a ser isso para o resto dos meus dias.”

O actor sublinha que assumir o papel implica não apenas o compromisso físico e emocional, mas também a inevitabilidade de ser para sempre associado ao super-herói — algo para o qual não sabia se estava preparado.

O medo de ficar “preso” ao símbolo

Fraser fala de uma ansiedade natural antes de qualquer grande projecto, mas no caso de Superman, o receio era muito maior:

“Torna-se parte da tua marca, de quem és. E não sei se estava pronto na altura.”

Ainda assim, reconhece que teria sido uma enorme oportunidade e que se sentia motivado pela possibilidade.

Mas a decisão acabou por ser tomada sem ele: a Warner Bros. optou por seguir outro caminho e avançou com Superman Returns (2006), realizado por Bryan Singer e protagonizado por Brandon Routh.

“O que não é para ti, passa por ti”

Fraser resume a experiência com uma frase que lhe foi dita anos mais tarde pelo cineasta Terry George, no set de Whole Lotta Sole (2012):

“O que não é para ti, passa-te ao lado.”

Foi uma forma elegante de aceitar que aquele capítulo não lhe pertencia.

O projecto de Abrams… ainda não morreu

Curiosamente, apesar do enorme sucesso do novo Superman de James Gunn — com David Corenswet no papel de Kal-El — a versão de J.J. Abrams ainda está em desenvolvimento.

Em 2021, foi noticiado que Abrams produziria um reboot escrito por Ta-Nehisi Coates, com uma abordagem alternativa e situada noutra continuidade, não ligada ao universo de Gunn. Os detalhes continuam em segredo, mas o projecto permanece vivo nos bastidores da DC.

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Fraser, por sua vez, segue em frente — agora mais venerado do que nunca após o seu regresso triunfal com The Whale. Mas imaginar um “Superman Fraser” continua a ser um exercício que intriga muitos fãs… e que ele próprio descreve como uma versão grandiosa, poética e espacial da lenda kryptoniana.

Filha de Robert Redford Condena Tributos Feitos com IA: “Representações Fabricadas do Meu Pai, Que Não Pode Falar Por Si”

Amy Redford alerta para manipulações digitais envolvendo o legado do actor e pede respeito durante o período de luto da família

Amy Redford, filha do lendário Robert Redford, veio a público denunciar o uso de ferramentas de inteligência artificial para criar imagens, vídeos e declarações falsamente atribuídas ao actor e à sua família. Numa mensagem partilhada no Instagram, a actriz e realizadora lamentou que estas “fabricações” estejam a circular como supostos tributos — precisamente num momento de profundo luto após a morte do pai, em Setembro, aos 89 anos.

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A declaração começa com um agradecimento emocionado pela onda global de carinho que tem chegado desde a notícia da morte do ícone de Butch Cassidy and the Sundance KidAll the President’s Men e fundador do Sundance Institute. “É claro que ele significava muito para tanta gente, e sentimos-nos verdadeiramente comovidos”, escreveu Amy.

“Isto não representa o meu pai — nem a nossa família”

Mas a gratidão rapidamente dá lugar à preocupação. Amy Redford denuncia a proliferação de conteúdos gerados por IA que simulam funerais, criam homenagens inexistentes ou inventam citações atribuídas à família Redford, tudo sem qualquer ligação à realidade.

“Existem várias versões feitas por IA de funerais, tributos e citações de membros da minha família que são fabricações”, afirmou. “Representações do meu pai, que claramente não pode pronunciar-se, e imagens da minha família que não reflectem ninguém de forma positiva, tornam este momento ainda mais difícil.”

A realizadora sublinha que não houve funeral público e que qualquer decisão sobre um memorial será tomada mais tarde, de acordo com os valores e as tradições familiares. “Todas as famílias merecem a possibilidade de fazer o luto e de homenagear quem perderam da forma que melhor reflecte quem eram.”

Uma reflexão sobre a IA e o perigo do uso não transparente

Embora reconheça que a inteligência artificial “não vai desaparecer”, Amy Redford apela a uma utilização transparente e ética destas ferramentas, lembrando que muitos dos seus usos nasceram de boas intenções — mas que isso não elimina o potencial de dano quando aplicados a pessoas reais que não consentem nas representações criadas.

“Pergunto: e se fosses tu? Que isso te sirva de guia. Que a autenticidade humana viva, inspire e continue a ser o tecido que nos une.”

A posição de Amy reflecte um debate cada vez mais presente em Hollywood — onde actores, realizadores e sindicatos têm manifestado receios quanto ao uso indevido de IA para manipular imagem, voz e legado artístico, especialmente após a morte de figuras públicas.

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A despedida de um gigante do cinema

Robert Redford deixa um legado monumental: actor vencedor de Óscar, realizador aclamado, produtor essencial e fundador do Sundance, que transformou para sempre o cinema independente. A família, porém, pede justamente aquilo que Redford sempre prezou — tempo, privacidade e respeito.

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“Durante décadas, o público foi enganado”: Documentário secreto afirma que extraterrestres existem — e que o governo dos EUA sempre soube

‘The Age of Disclosure’ reúne ex-responsáveis do Pentágono, directores de inteligência e figuras do Congresso para sustentar a tese de que o encobrimento é real e tem quase 80 anos

O novo documentário The Age of Disclosure não está interessado em meias-palavras. O filme, realizado por Dan Farah — produtor associado a títulos como Ready Player One — defende que os Estados Unidos esconderam, ao longo de décadas, provas e informação sensível sobre fenómenos anómalos não identificados (UAP, a sigla que substituiu o termo UFO). E fá-lo com uma diferença crucial em relação a muitas obras do género: os intervenientes são altos responsáveis da Defesa, ex-chefes de inteligência e políticos que, em teoria, nada teriam a ganhar ao expor-se publicamente.

Farah, que cresceu fascinado pela cultura alienígena dos anos 80 e 90 — de ET a The X-Files — transformou esse interesse numa investigação de três anos, conduzida em completo sigilo. A promessa que fez a todos os participantes foi simples: nomes só seriam revelados quando o filme estivesse completo, garantindo o que o realizador chama de “segurança em números”. Essa abordagem funcionou, e quando Jay Stratton, uma das figuras mais influentes no estudo de UAP dentro do governo, aceitou falar, o resto seguiu-se em reacção em cadeia.

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Stratton não se esconde atrás de metáforas: “Vi com os meus próprios olhos naves e seres não humanos”, afirma logo no início do documentário. Ao longo do filme, juntam-se-lhe 34 figuras com experiência directa em programas governamentais de análise a fenómenos inexplicáveis, entre eles o antigo director da Inteligência Nacional Jim Clapper e o actual secretário de Estado Marco Rubio.

Uma investigação silenciosa — e alegações perturbadoras

O documentário apresenta Luis Elizondo como narrador não oficial: ex-responsável do AATIP, o programa avançado de investigação a ameaças aeroespaciais. Elizondo deixou o Pentágono em 2017, afirmando que havia uma campanha de desinformação interna para desacreditar o seu trabalho e impedir que a verdade chegasse ao público.

Para Farah, entrevistar apenas pessoas com conhecimento directo era essencial. Queria evitar a sensação de que o filme pertencia ao reino das teorias da conspiração. A estratégia funcionou: The Age of Disclosure abre com um alinhamento quase intimidante de antigos militares, especialistas e analistas a afirmar, sem hesitações, que não estamos sozinhos — e que os EUA sabem disso há muito tempo.

Segundo vários intervenientes, incluindo Rubio, o verdadeiro perigo não é “admitir a verdade”, mas sim o risco de adversários estrangeiros estarem mais bem informados do que os próprios decisores políticos norte-americanos. A alegada corrida geopolítica para reverter tecnologia não humana seria, assim, o motivo principal para décadas de silêncio.

As raízes do encobrimento e o medo de parecer vulnerável

Farah traça uma linha desde Roswell, em 1947, até ao presente, argumentando que o governo norte-americano nunca quis admitir que não compreendia totalmente o que estava a observar. “Coloquem-se na posição de responsáveis nos anos 40”, diz o realizador. A administração Truman, recém-saída da Segunda Guerra Mundial, não poderia admitir um novo tipo de ameaça que nem sabia definir — quanto mais combater.

Quando, segundo alguns entrevistados, os EUA descobriram que outros países também estavam a capturar fenómenos não humanos, o secretismo intensificou-se. “Não se pode contar aos amigos sem contar aos inimigos”, afirma Stratton no filme — uma frase que se torna o eixo moral da narrativa.

Um documentário sem contraditório — e deliberadamente assim

The Age of Disclosure não inclui céticos, académicos ou especialistas a contestar as afirmações apresentadas. Farah diz que essa ausência é intencional: a meta não era equilibrar o debate, mas mostrar porque é que o estigma em torno deste tema impede investigação séria.

Para o realizador, o testemunho directo é a prova mais forte — e a única verdadeiramente útil num mundo onde qualquer imagem pode ser acusada de ser “IA”, “deepfake” ou “efeitos especiais”.

“Por demasiado tempo, o público foi enganado”, afirma Farah. “Acho que é apenas uma questão de tempo até que um presidente em funções diga ao mundo que não somos a única forma de vida inteligente no universo.”

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O documentário estreou já nos EUA. A data de lançamento no Reino Unido será anunciada em breve.

Pixar Revela Novo Trailer Alargado de Hoppers — E Anuncia um Elenco de Vozes Absolutamente Gigante

A estreia cinematográfica de Daniel Chong promete ser uma das apostas mais ousadas da Pixar em anos

A Pixar decidiu levantar (ainda mais) o véu sobre Hoppers, o filme que marca a estreia de Daniel Chong — criador de We Bare Bears — na realização de longas-metragens para cinema. O novo trailer estendido, lançado esta semana, mergulha profundamente no conceito de ficção científica que serve de motor à história e apresenta um dos elencos de vozes mais impressionantes de toda a história do estúdio.

Um mundo onde humanos “saltam” para corpos de animais robóticos

O ponto de partida de Hoppers é deliciosamente absurdo e cativante: num futuro próximo, os humanos conseguem “hop”, ou seja, transferir a sua consciência para animais robóticos. Para Mabel — uma jovem apaixonada por tecnologia e por tudo o que mexe, pia ou mastiga madeira — isto é a oportunidade perfeita para viver a vida como… um castor.

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Mas aquilo que começa como um sonho transformador rapidamente se torna num pesadelo cheio de pelos, penas e patas: Mabel, sem querer, inspira um levante de animais contra os humanos que monopolizam territórios naturais. Agora, cabe-lhe a ela tentar controlar a revolta que ajudou a iniciar — antes que a própria civilização entre em colapso por culpa de um castor hiper-entusiasta.

Um elenco que parece saído de uma cerimónia dos Óscares

Às vozes já conhecidas de Piper Curda, Bobby Moynihan e Jon Hamm juntam-se agora nomes verdadeiramente colossais:

  • Meryl Streep
  • Dave Franco
  • Kathy Najimy
  • Eduardo Franco
  • Melissa Villaseñor
  • Ego Nwodim
  • Vanessa Bayer
  • Sam Richardson
  • Aparna Nancherla
  • Nichole Sakura
  • Isiah Whitlock Jr.
  • Steve Purcell
  • Karen Huie
  • Tom Law

Sim, leu bem: Meryl Streep vai dar voz a uma personagem num filme sobre humanos que habitam corpos de animais robóticos. A Pixar não está a brincar.

Daniel Chong e a produtora Nicole Paradis Grindle afirmam que o elenco superou todas as expectativas: “Seja humor, emoção ou barulhos animalescos completamente caóticos, deram tudo o que tinham.”

Um tom mais cómico, mais caótico — e mais centrado no mundo natural

O novo trailer deixa claro que Hoppers aposta forte na comédia e no espectáculo visual, com um espírito mais energético e irreverente do que o primeiro teaser sugeria. Embora o conceito sci-fi esteja no centro da acção, o filme mantém ligação ao mundo natural — algo que aproxima o tom mais de The Wild Robot (da DreamWorks, recente sucesso) do que de tentativas recentes menos bem recebidas como Elio ou Lightyear.

A grande questão é: poderá Hoppers ser o pontapé de saída para uma nova era de sucesso comercial da Pixar? A verdade é que o estúdio precisa de um regresso em força… e esta aventura cheia de animais robóticos revoltados pode ser exactamente o tipo de caos encantador que conquista o público.

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A resposta chega a 6 de Março de 2026, quando a Pixar libertar esta pequena revolução animal cinematográfica no grande ecrã.

Christopher Nolan Revela Que Ia Realizar Troy — E Que Batman Begins Foi-lhe Oferecido Como “Prémio de Consolação”

Duas décadas depois, o realizador concretiza finalmente o épico grego que sempre o perseguiu

Christopher Nolan está prestes a levar ao cinema The Odyssey, a sua adaptação épica da obra de Homero, mas a história desta ligação ao imaginário grego é muito mais antiga do que muitos fãs imaginam. Em entrevista à Empire Magazine, o cineasta revelou que foi originalmente contratado pela Warner Bros. para realizar Troy — mais de 20 anos antes de avançar com The Odyssey. E o que se seguiu envolve mudanças súbitas, decisões de estúdio e uma ironia digna de Hollywood: o projecto foi-lhe retirado e, em troca, ofereceram-lhe Batman Begins como “prémio de consolação”.

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Nolan explicou que Troy, inicialmente desenvolvido por Wolfgang Petersen, já estava bem encaminhado quando ele foi chamado para assumir a realização. No entanto, quando a Warner decidiu abandonar o projecto Batman vs Superman que Petersen preparava, devolveu-lhe Troy — e Nolan ficou sem filme.

“Era um mundo que me fascinava explorar”, confessou. “Tinha em mente certas imagens, especialmente a forma como queria filmar o Cavalo de Tróia. Era algo que nunca me saiu da cabeça.”

O destino viria a dar outras voltas: Petersen realizou Troy com Brad Pitt, Eric Bana, Orlando Bloom e Diane Kruger, enquanto Nolan recebeu Batman Begins — que acabaria por redefinir o género e lançar uma trilogia histórica para o estúdio.

De Insomnia ao épico que sempre desejou filmar

No início dos anos 2000, Nolan tinha acabado de fazer a transição para Hollywood com Insomnia (2002), depois de surpreender o mundo com Memento. A Warner queria mantê-lo na sua lista de talentos internos e via Troy como o próximo passo natural.

Mas a inversão do estúdio alterou tudo. Petersen, vindo do sucesso de Air Force One e The Perfect Storm, recuperou o épico para si e deixou Nolan de mãos vazias — até que a Warner lhe ofereceu o projecto que mudaria a história dos filmes de super-heróis. O resto é, literalmente, história do cinema.

Troy estreou em 2004 com críticas mornas, mas quase 500 milhões de dólares em bilheteira. Um ano depois, Nolan apresentava Batman Begins, lançando uma das trilogias mais elogiadas de sempre.

The Odyssey: o sonho adiado torna-se realidade

Com The Odyssey, Nolan regressa finalmente ao terreno mítico que o fascinava desde os tempos de Troy. E fá-lo com uma ambição colossal — ao estilo IMAX, claro.

O elenco é digno dos deuses do Olimpo:

  • Matt Damon como Ulisses,
  • Tom Holland como Telémaco,
  • Anne Hathaway,
  • Zendaya,
  • Lupita Nyong’o,
  • Robert Pattinson,
  • Charlize Theron,
  • Jon Bernthal.

O realizador explicou ainda porque acredita que a Odisseia é o épico perfeito para esta nova fase da sua carreira: “Procuramos lacunas na cultura cinematográfica, coisas que nunca foram feitas com o peso que um grande orçamento e uma produção Hollywood/IMAX podem dar. Cresci a ver os filmes de Ray Harryhausen, mas nunca vi este tipo de mitologia tratada com essa escala e credibilidade.”

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Tróia ficou para trás — mas nunca saiu da sua imaginação

Mesmo que Troy nunca tenha sido o filme de Nolan, a mitologia que o inspirou acompanha-o há décadas. Agora, com meios incomparavelmente maiores, liberdade criativa total e o estatuto de um dos realizadores mais influentes da actualidade, Nolan prepara-se para dar ao público a visão épica que guardou na gaveta durante tantos anos.

The Odyssey chega aos cinemas a 17 de Julho de 2026 pela Universal Pictures — e promete ser um dos eventos cinematográficos do ano.

Apple TV+ Prepara um Início de 2026 de Peso: Três Séries Muito Queridas Estão de Volta — E Com Grandes Novidades

Do humor emocional de Shrinking ao thriller frenético de Hijack, passando pela sofisticação de Drops of God, a plataforma arranca o ano com força total

A Apple TV+ decidiu não perder tempo e já começou a montar o que promete ser um dos inícios de ano mais fortes desde o lançamento da plataforma. Três das suas séries mais populares — ShrinkingHijack e Drops of God — estão de regresso em Janeiro de 2026, e há motivos de sobra para os fãs ficarem atentos (e talvez até reorganizarem a agenda de maratonas).

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Com novos episódios, elencos reforçados e temporadas que prometem expandir mundos e personagens, o serviço prepara uma ofensiva ambiciosa para manter o lugar que tem conquistado no panorama do streaming: o de uma plataforma menos abundante em volume, mas cada vez mais confiável em qualidade.

Shrinking — Temporada 3

Estreia: 28 de Janeiro de 2026

Uma das séries mais acarinhadas do catálogo, Shrinking regressa para a sua terceira temporada, liderada pelo duo irresistível Jason Segel e Harrison Ford, num dos elencos mais sólidos da televisão actual. Criada por Bill Lawrence, um dos nomes por trás do fenómeno Ted Lasso, a série mantêm o seu tom emocional, cómico e profundamente humano.

Nesta nova temporada, o tema central será “seguir em frente”. Depois de a primeira temporada se debruçar sobre o luto e a segunda sobre o perdão, a narrativa avança para um novo capítulo de reconstrução interior — sempre entre humor, caos e sessões de terapia improvavelmente reveladoras.

Além do elenco habitual, há reforços de luxo: Jeff Daniels e Michael J. Fox juntam-se às novas histórias da temporada.

Tal como nas anteriores, os episódios serão lançados semanalmente até 8 de Abril, garantindo companhia fiel durante o início do ano.

Hijack — Temporada 2

Estreia: 14 de Janeiro de 2026

O thriller em tempo real regressa com Idris Elba novamente no centro da acção — e, desta vez, a perigosidade desce literalmente para o subsolo.

Após a primeira temporada ter decorrido a bordo de um avião sequestrado, a segunda muda de cenário para o metro de Berlim, onde um comboio e centenas de passageiros se tornam peças de um novo jogo mortal. A narrativa mantém o formato 24, com a história a desenrolar-se ao mesmo ritmo da vida real, minuto a minuto.

Sam Nelson volta a ser a ponte entre o caos e a esperança, com cada decisão a poder custar vidas. Os dois primeiros episódios chegam no dia da estreia, seguidos de lançamentos semanais até 25 de Fevereiro.

Drops of God — Temporada 2

Estreia: 21 de Janeiro de 2026

Menos mediática, mas unanimemente aclamada, Drops of God é uma das joias discretas da Apple TV+. Baseada num famoso manga, a série mistura drama familiar, duelo intelectual e o delicado universo dos vinhos de alta gastronomia.

Falada em inglês, francês e japonês, a história segue Camille, filha distante do lendário Alexandre Léger, cuja colecção de vinhos só poderá herdar se superar o prodígio Issei num conjunto de provas sensoriais.

A segunda temporada promete aprofundar rivalidades, explorar ainda mais o mundo da enologia e manter a carga emocional que tornou a primeira temporada numa das séries mais elogiadas da plataforma. Os novos episódios serão lançados semanalmente até 11 de Março.

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Apple TV+ quer dominar o início de 2026 — e está bem posicionada para isso

Com três apostas fortes que vão do humor terapêutico à acção claustrofóbica e ao drama sensorial de alto nível, a Apple TV+ prepara um trimestre inicial robusto, capaz de agradar a públicos muito distintos. E, melhor ainda: há tempo mais do que suficiente para quem quiser começar (ou rever) as temporadas anteriores.

Brendan Fraser Confirma The Mummy 4 — E Diz Que Esta É a Sequela Que Espera Há 20 Anos

O actor promete finalmente a continuação que sempre quis filmar

Brendan Fraser está de volta ao centro de uma das sagas que o transformou numa estrela mundial: The Mummy. Depois de o Deadline revelar que The Mummy 4 está oficialmente em desenvolvimento na Universal Pictures — com Fraser e Rachel Weisz preparados para regressar aos seus papéis clássicos — o actor confirmou que esta será, finalmente, a sequela que desejava fazer desde o início dos anos 2000.

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“É o filme que sempre quis fazer”, disse à Associated Press. Fraser explicou que The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (2008) nunca foi, para si, a continuação ideal — embora mantenha orgulho no resultado. O actor revelou que esse terceiro capítulo nasceu de uma estratégia de estúdio para coincidir com os Jogos Olímpicos de Pequim. A NBC detinha os direitos televisivos do evento e a Universal decidiu aproveitar a conjuntura, levando a produção para a China.

“Trabalhar em Xangai foi uma experiência incrível”, afirmou. “Tenho orgulho do terceiro filme porque funciona por si só. Fizemos o melhor que podíamos com uma nova equipa e um contexto completamente diferente.” Ainda assim, nunca perdeu o sentimento de que a verdadeira sequela, aquela que prolongava a visão original dos primeiros dois filmes, ficou por fazer.

Agora, diz Fraser, o momento chegou. “Esperei 20 anos por este telefonema. Às vezes parecia óbvio, outras vezes era só um sussurro distante. Mas agora? Agora é altura de dar aos fãs aquilo que querem.”

Realizadores de Radio Silence assumem o comando, Rachel Weisz regressa e o futuro da saga volta a ganhar força

A nova sequela será realizada pelo duo Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, conhecidos colectivamente como Radio Silence e responsáveis por títulos como Scream (2022) e Ready or Not. O argumento está entregue a David Coggeshall (The Family PlanThe Deliverance), e o produtor Sean Daniel — veterano da saga — regressa acompanhado por William Sherak, James Vanderbilt e Paul Neinstein, da Project X Entertainment.

O regresso de Rachel Weisz é particularmente simbólico: a actriz abandonou a saga após os dois primeiros filmes, tendo sido substituída por Maria Bello no terceiro capítulo. Para os fãs, este reencontro entre Fraser e Weisz recupera o espírito clássico de Rick e Evelyn O’Connell, um dos casais mais carismáticos do cinema de aventura dos anos 90 e início dos 2000.

Um retorno muito esperado — e que pode reavivar o género de aventura no grande ecrã

The Mummy (1999) e The Mummy Returns (2001) marcaram uma geração com uma mistura rara de humor, aventura à moda clássica e efeitos especiais que, para a época, eram revolucionários. O charme de Fraser, a química com Weisz e o tom leve e fantasioso criaram um fenómeno que deixou saudades — especialmente numa Hollywood onde este tipo de aventura pulp se tornou cada vez mais raro.

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O entusiasmo em torno de The Mummy 4 não é apenas nostalgia. É também o regresso de um actor que viveu um renascimento notável nos últimos anos, culminando com o Óscar por The Whale. Fraser parece saber exactamente o que os fãs querem — e, desta vez, sente que está finalmente na posição certa para entregar.

Com realizadores energéticos, argumento em desenvolvimento e o elenco original a alinhar-se, a expectativa é elevada: terá The Mummy 4 conseguido capturar a magia perdida? Se depender de Fraser, a resposta será um rotundo sim.

Brendan Fraser Critica Cancelamento de Batgirl e Lança Aviso Sério Sobre o Futuro de Hollywood

O actor lamenta a perda de uma oportunidade — e acusa a indústria de tratar cinema como “conteúdo descartável”

O cancelamento abrupto de Batgirl continua a assombrar Hollywood — e Brendan Fraser, que interpretava o vilão Firefly no filme, voltou a reacender o debate. Num novo testemunho dado à Associated Press, o actor foi directo ao assunto e revelou o que acredita que esta decisão diz sobre o estado actual da indústria: uma máquina cada vez mais disposta a destruir o que produz… desde que compense financeiramente.

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Batgirl, recorde-se, estava praticamente concluído quando, em 2022, a Warner Bros. Discovery decidiu cancelar o projecto para beneficiar de uma dedução fiscal. O choque foi imediato: elenco devastado, realizadores incrédulos e uma comunidade de fãs que ainda hoje não digere a decisão. Fraser é um deles — e não esconde a frustração.

“Aquilo era um filme inteiro”, recordou. “Havia quatro andares de produção em Glasgow. Eu até me escondia no departamento de arte só para ver tudo ao detalhe.” A experiência, diz, foi “divertidíssima”. Mas o que mais lhe custa é a perda de representatividade: “É trágico que haja uma geração de meninas que não vá ver uma heroína com quem se poderia identificar.”

“É mais valioso queimá-lo do que lançá-lo?” — A crítica dura de Fraser

O actor foi ainda mais longe na análise, apontando o dedo à lógica financeira que dominou a decisão: “O produto — desculpem, ‘conteúdo’ — está a ser tão commodificado que, por vezes, é mais valioso destruí-lo e ficar com o seguro do que tentar levá-lo ao mercado.” Uma acusação que muitos em Hollywood reconhecem como um sintoma preocupante: os grandes estúdios já não medem riscos ou potencial artístico — apenas balanços.

A Warner Bros. justificou o cancelamento com “medidas de contenção de custos”. Mais tarde, Peter Safran, co-CEO da DC Studios, afirmou que Batgirl “não era lançável” e que o filme teria prejudicado a marca. Mas actores envolvidos, como Jacob Scipio, discordam totalmente: “Era um filme fenomenal. É triste que o público não o vá ver.”

Michael Keaton não se incomodou — mas lamenta pelos colegas

Michael Keaton, que regressava como Batman no filme, disse à GQ que não ficou minimamente afectado pelo cancelamento: “Sinceramente? Não. Grande, divertido, e um bom cheque.” O actor, contudo, lamentou pelos realizadores Adil El Arbi e Bilall Fallah, que ficaram devastados.

Keaton, considerado por muitos o melhor Batman em imagem real, regressou ao papel em The Flash (2022) e teria voltado a contracenar com Leslie Grace em Batgirl. Uma fotografia de bastidores mostra ambos em traje completo num momento que terá sido visto na “funeral screening”, a única exibição feita antes de o filme ser encerrado a cadeado nos cofres da Warner.

Um sintoma de uma indústria em mutação — e nem sempre para melhor

O cancelamento não foi um caso isolado: Coyote vs. Acme sofreu destino semelhante, embora tenha escapado à destruição e tenha encontrado nova distribuição. Para Fraser, estes movimentos revelam algo inquietante: Hollywood corre o risco de se tornar inimiga da própria criatividade.

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E quando uma produção inteira, com elenco, equipas, cidades inteiras envolvidas e meses — por vezes anos — de trabalho, pode ser sacrificada num instante por contabilidade estratégica, a pergunta torna-se inevitável: que tipo de cinema sobreviverá?

Fraser, pelo menos, não parece disposto a deixar a conversa morrer. E Hollywood, cada vez mais pressionada pela lógica financeira, talvez precise de ouvir o que ele tem a dizer.

O Novo Gelado de Ouro da Disney: Kristen Bell, Josh Gad e Idina Menzel Garantem Pacotes de 60 Milhões Para Frozen 3 e Frozen 4

Acordos históricos colocam os protagonistas de Arendelle entre os actores mais bem pagos da animação mundial

A Disney acaba de fechar um dos acordos mais valiosos da história da animação: Kristen Bell, Josh Gad e Idina Menzel vão regressar para Frozen 3 e Frozen 4 com contratos superiores a 60 milhões de dólares cada, avança o TheWrap. É um marco que sublinha o peso colossal da saga Frozen, que desde 2013 se tornou não apenas um fenómeno global, mas um império multibilionário que continua a expandir-se em todas as direcções — cinemas, parques temáticos, cruzeiros, teatros e, claro, merchandising praticamente infinito.

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Jennifer Lee, a realizadora que co-criou a identidade narrativa e emocional da saga, regressa igualmente para dirigir o terceiro filme, previsto para Novembro de 2027. Será acompanhada por Trent Correy, que deixou uma excelente impressão com o curto-metragem Once Upon a Studio (2023). O produtor Peter Del Vecho continua no leme, tal como a dupla de compositores Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, garantindo que a magia musical — que deu ao mundo Let It Go — permanece intacta.

Um salto salarial monumental — e revelador

Os novos contratos representam um aumento colossal face aos 15 milhões que cada um recebeu por Frozen 2. Os mais de 60 milhões incluem valores à cabeça, próximos dos 20 milhões por actor, e bónus associados ao desempenho de cada filme nas bilheteiras. Não se trata de um pagamento único, mas de um pacote distribuído ao longo de vários anos, alinhado com as etapas de produção e com o eventual sucesso comercial.

O trio — Bell (Anna), Menzel (Elsa) e Gad (Olaf) — é considerado absolutamente essencial para a continuidade da marca Frozen, cuja popularidade permanece imbatível. Em termos de impacto financeiro, a saga está entre os tesouros mais valiosos da história da Disney: o primeiro filme arrecadou 1,3 mil milhões de dólares; Frozen 2, em 2019, superou a marca e atingiu quase 1,5 mil milhões, tornando-se o segundo filme de animação mais lucrativo de sempre.

A dimensão deste negócio coloca os três actores num patamar raríssimo, mesmo para o universo da animação, e reforça a ideia de que Frozen é, para a Disney, o equivalente moderno a A Pequena SereiaA Bela e o Monstro ou O Rei Leão — mas em escala industrial.

Arendelle continua a expandir-se — do cinema aos parques Disney

Para além dos filmes, o universo Frozen transformou-se num pilar económico da Disney. Desde espectáculos em cruzeiros da Disney Cruise Line a produções na Broadway, passando por Disney On Ice e atracções temáticas espalhadas por vários parques, o reino gelado tornou-se omnipresente. A expansão World of Frozen em Paris abre já na primavera de 2026, juntando-se às atracções dedicadas em Hong Kong, Tóquio e Epcot.

Ainda não existe data para Frozen 4, mas a confirmação simultânea de duas sequelas deixa claro que a Disney não está apenas a prolongar a saga — está a planear uma nova fase épica. O entusiasmo é enorme e, a julgar pelos acordos agora revelados, o estúdio acredita que o futuro de Arendelle será tão lucrativo quanto o passado.

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Preparemo-nos, portanto, para regressar às montanhas geladas, às baladas poderosas e às irmãs mais populares da história recente da animação. E, quem sabe, para mais uma canção que perseguirá pais e filhos durante anos.

A Corrida Pelo Futuro de Hollywood: Paramount, Comcast e Netflix Avançam com Propostas Para Comprar a Warner Bros. Discovery

O início oficial de uma disputa que pode redesenhar por completo a indústria do entretenimento

A luta pelo controlo da Warner Bros. Discovery entrou oficialmente em marcha. Nesta quinta-feira, Paramount, Comcast e Netflix apresentaram propostas formais — ainda não vinculativas — para adquirir total ou parcialmente a gigante dos media, num processo que promete transformar radicalmente o panorama do cinema, televisão e streaming.

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Segundo fontes próximas das negociações, a Paramount, agora liderada por David Ellison, foi a única a apresentar uma proposta para adquirir a totalidade do grupo WBD, incluindo os estúdios de cinema e televisão (entre eles HBO e HBO Max), bem como os canais de cabo TNT, TBS, CNN, HGTV e Food Network. Enquanto isso, Comcast e Netflix centraram o interesse no coração criativo da empresa: estúdios e plataformas de streaming, deixando de fora os canais lineares que, caso o negócio avançasse, teriam de ser vendidos ou transformados numa nova empresa independente.

Um gigante à procura de novo rumo — e compradores a fazer contas complexas

A Warner Bros. Discovery há muito que estudava a hipótese de se dividir em duas entidades distintas: uma dedicada a estúdios e streaming, outra a canais lineares. Esta estratégia abria caminho para uma venda mais simples — mas as propostas agora recebidas mostram que a divisão pode não ser tão linear quanto parecia.

Caso a Comcast ou a Netflix sigam para a fase seguinte, o conselho de administração da WBD terá de decidir o que fazer aos canais lineares, que continuam a gerar receitas mas representam um mercado em declínio. A alternativa seria encontrar um comprador adicional… num momento em que o número de interessados nesse tipo de negócio é cada vez mais reduzido.

Além disso, um eventual acordo levanta questões regulatórias significativas. Com a Administração Trump a sinalizar uma postura potencialmente mais interventiva, qualquer fusão deste calibre poderá enfrentar escrutínio político acrescido — especialmente se envolver empresas com forte presença nacional e internacional.

Financiamento do Médio Oriente? A grande dúvida que paira sobre as propostas

Outro ponto ainda nebuloso prende-se com o financiamento externo. Não está claro se fundos soberanos sauditas ou de outros países do Médio Oriente estão envolvidos no apoio financeiro às propostas, embora tanto Paramount como Comcast tenham sido anteriormente associadas a potenciais parceiros na região. Até ao momento, não há confirmação de que outras entidades tenham apresentado ofertas.

O que se sabe é que as propostas eram de natureza não vinculativa e deveriam ser entregues até ao meio-dia de quinta-feira. Seguem-se agora novas rondas de avaliação, negociações e, inevitavelmente, ajustamentos. O conselho da WBD terá de ponderar não apenas o valor imediato das propostas, mas a forma como cada cenário redesenharia o futuro da empresa — e, por arrasto, o futuro da indústria.

Um negócio que pode redefinir o cinema, a televisão e o streaming à escala global

Independentemente do desfecho, uma venda da Warner Bros. Discovery representará uma das maiores reconfigurações industriais das últimas décadas. Juntar os estúdios responsáveis por clássicos do cinema, sucessos contemporâneos e alguns dos maiores títulos da televisão moderna a um dos gigantes que agora disputam a sua compra seria um passo decisivo na consolidação do entretenimento global.

O mercado já vive um período de disrupção profunda: plataformas em disputa, fusões colossais, mudanças de consumo e pressões financeiras. A venda da WBD poderá tornar esse cenário ainda mais volátil — ou ser a peça que faltava para estabilizar um sector que vive em permanente estado de reinvenção.

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Para já, tudo está em aberto. Mas uma coisa é certa: Hollywood está a assistir a um dos seus momentos mais decisivos. E o próximo capítulo desta história promete ser ainda mais intenso.