A Solução Surpreendente para a Má Educação no Metro? Leve um Batman Consigo

Um estudo italiano garante: a simples presença do Cavaleiro das Trevas aumenta drasticamente a simpatia dos passageiros.

Parece uma ideia saída directamente de uma comédia sobre super-heróis: pôr um Batman no metro para melhorar o comportamento das pessoas. Mas foi precisamente isso que investigadores da Università Cattolica del Sacro Cuore, em Milão, decidiram testar — e os resultados são tão inesperados quanto hilariante.

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A experiência, publicada na revista npj Mental Health Research, analisou a forma como os passageiros reagiam quando uma mulher aparentemente grávida entrava na carruagem. No cenário normal, sem interferências, apenas cerca de 38% dos viajantes se levantavam para lhe oferecer o lugar. Não é um número bonito, mas é tristemente familiar para quem anda diariamente em transportes públicos.

Depois, os investigadores decidiram apimentar a rotina: na mesma situação, entra na carruagem um indivíduo silencioso… vestido de Batman, fato completo, sem explicações. De repente, como se Gotham tivesse chamado todos à ordem, a taxa de passageiros a ceder o lugar disparou para uns impressionantes 67%. Quase o dobro.

O professor Francesco Pagnini, responsável pelo estudo, explica que a presença do super-herói funciona como um choque suave ao piloto automático que marca o quotidiano urbano. Algo fora do normal obriga-nos a prestar mais atenção ao espaço, às pessoas e — neste caso — às necessidades de quem está ao nosso lado. É como se o simples facto de ver Batman activasse, subtilmente, um alarme interno de “portem-se bem”.

Curiosamente, a maioria dos que cederam o lugar nem reparou conscientemente na figura mascarada. O que indica que a influência terá actuado de forma subconsciente, como se o símbolo fosse tão forte que bastasse existir na periferia do olhar para mudar comportamentos.

As mulheres continuaram a ser as que mais ofereceram os seus lugares, mas a presença do Cavaleiro das Trevas aumentou a disponibilidade para ajudar em todos os grupos, sem discriminação. Segundo a equipa, o fenómeno não tem tanto a ver com Batman em si, mas com o poder dos estímulos inesperados — especialmente quando associados a símbolos culturais de moralidade.

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Em suma: não precisa de combater o crime, nem de dominar artes marciais, nem de ser milionário como Bruce Wayne. Para melhorar a educação no metro, basta aparecer vestido de Batman. Se dá calor? Dá. Se incomoda? Provavelmente. Mas, segundo a ciência, funciona.

O Ícone de “Velocidade Furiosa” Que Pode Ser Seu — O Lendário Mitsubishi Lancer Evolution Vai a Leilão

Um dos carros mais marcantes do filme 2 Fast 2 Furious chega ao mercado — e promete fazer acelerar o coração de coleccionadores.

A saga Velocidade Furiosa sempre soube falar a língua dos amantes de alta rotação: explosões, perseguições, nitro a rebentar e máquinas tão emblemáticas que se tornaram personagens por direito próprio. Entre esses ícones está o Mitsubishi Lancer Evolution VII conduzido em 2 Fast 2 Furious — e agora, graças a um leilão da Bonhams Cars, pode muito bem vir a encontrar uma nova garagem onde repousar… ou continuar a rugir.

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Este não é um simples carro desportivo. É um pedaço da história do cinema de acção, um símbolo de uma era em que os filmes de condução trepidante começaram verdadeiramente a conquistar audiências globais. O Lancer Evolution, já de si venerado pelos entusiastas, ganhou estatuto de culto depois de aparecer no grande ecrã ao lado de Paul Walker. E o exemplar agora em leilão é precisamente um dos utilizados durante as filmagens.

O Mitsubishi Lancer Evolution destaca-se pelas suas especificações técnicas que, ainda hoje, impressionam. Equipado com o célebre motor 2.0 turboalimentado 4G63, tração integral, caixa manual de cinco velocidades e cerca de 330 cavalos de potência, este Evo não foi apenas construído para as câmaras — foi construído para correr. Para os puristas, é o equilíbrio perfeito entre engenharia japonesa e adrenalina cinematográfica.

Mas este exemplar oferece algo que poucos carros de colecção conseguem igualar: autenticidade total. Inclui elementos instalados especificamente para acrobacias, mecanismos de segurança usados nas cenas de acção e suportes concebidos para a montagem de câmaras. É, literalmente, um veículo optimizado para o caos coreografado de Hollywood. E se isso não bastasse, o painel possui assinaturas de actores e membros da equipa técnica, acrescentando-lhe valor histórico e emocional.

No total, foram utilizados quatro Mitsubishi Lancer Evolution no filme, cada um com funções distintas, desde manobras mais agressivas até sequências de proximidade controlada. Esta divisão de tarefas permitiu ao filme criar algumas das cenas mais memoráveis da saga, com uma precisão que só vários carros afinados meticulosamente poderiam garantir.

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Quanto ao valor? Prepare-se. O Lancer Evolution de 2001 utilizado em 2 Fast 2 Furious pode atingir cerca de 291.200 dólares em leilão — um valor que reflecte tanto o fascínio cultural como o estatuto de relíquia que o modelo adquiriu ao longo dos anos. Não é apenas um carro: é um fragmento de nostalgia acelerada, uma peça de cinema que continua a fazer vibrar quem cresceu com a saga.

Se sempre sonhou ter um pedaço de Velocidade Furiosa na sua garagem, esta pode ser a sua oportunidade. E, sejamos sinceros: não é todos os dias que um ícone automobilístico do cinema decide mudar de dono

O Filme Português Que Já Conquistou Paris — O Riso e a Faca Entre os Melhores do Ano para a Cahiers du Cinéma

A revista francesa colocou a obra de Pedro Pinho no top 5 de 2025, celebrando um triunfo raro e histórico para o cinema português.

O cinema português volta a fazer história — e desta vez com estrondo internacional. A Cahiers du Cinéma, considerada por muitos a mais influente revista de crítica cinematográfica do mundo, divulgou o seu top 10 dos melhores filmes de 2025, e O Riso e a Faca, de Pedro Pinho, surge numa honrosa e surpreendente 5.ª posição. Num ranking onde figuram nomes gigantes como Paul Thomas Anderson, Albert Serra, Richard Linklater ou Christian Petzold, a presença de um filme português não é apenas motivo de orgulho: é uma validação artística de dimensão global.

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A lista é liderada por Tardes de Solidão, documentário de Albert Serra dedicado ao toureiro Andrés Roca Rey, seguido de Batalha Atrás de Batalha, o novo épico de Paul Thomas Anderson, e de Yes!, de Navad Lapid. Logo depois surge O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, e, em 5.º lugar, a obra de Pedro Pinho — o único filme português distinguido este ano e um dos poucos na história a alcançar semelhante destaque.

O Riso e a Faca é uma co-produção entre Portugal, Brasil, França e Roménia e apresenta a história de Sérgio, um engenheiro ambiental português que viaja até à Guiné-Bissau para avaliar os impactos ambientais da construção de uma estrada. O que começa como uma missão aparentemente técnica transforma-se num retrato incisivo sobre neocolonialismo, desigualdade e fracturas sociais ainda vivas entre o deserto e a selva. É cinema político, sensorial e profundamente inquietante — características que certamente conquistaram os críticos franceses.

Esta é apenas a segunda longa de ficção de Pedro Pinho, depois de A Fábrica do Nada (2017), também apresentado em Cannes. E foi justamente no festival francês, em maio, que O Riso e a Faca se estreou, garantindo um feito inédito para Portugal: Cleo Diára venceu o prémio de Melhor Interpretação no Un Certain Regard. Um marco histórico para o cinema nacional, que raramente encontra espaço de destaque neste tipo de selecções.

O filme estreou nas salas portuguesas no final de Outubro, tendo já saído de exibição, mas a consagração internacional reacende o interesse e confirma a força do olhar de Pedro Pinho sobre a herança pós-colonial portuguesa. Num ano cinematográfico especialmente competitivo, com obras de autores consagrados e estreias muito aguardadas, O Riso e a Faca conseguiu impor-se como uma das experiências mais marcantes e politicamente relevantes de 2025.

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Para muitos, este reconhecimento pode trazer uma nova vida à obra, futura redescoberta em ciclos de cinema, retrospectivas e plataformas de streaming. Para o cinema português, porém, fica já gravado: em 2025, um dos melhores filmes do ano falava português.

Uma Viagem ao Passado Que Promete Surpreender: A Netflix Leva Assassin’s Creed à Roma Antiga

Toby Wallace junta-se ao elenco de uma das adaptações mais aguardadas do universo dos videojogos — e as expectativas estão em alta.

A Netflix acaba de confirmar oficialmente aquilo que muitos fãs já suspeitavam: Assassin’s Creed vai regressar ao ecrã, desta vez sob a forma de série e com um cenário que promete conquistar tanto jogadores como amantes de épicos históricos — a Roma Antiga. A plataforma prepara-se para transformar uma das sagas mais populares dos videojogos num grande drama televisivo com ambição cinematográfica, mantendo o ADN da franquia: conspiração, dilemas morais, lutas de poder e, claro, muita lâmina oculta.

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A primeira peça do elenco já foi revelada: Toby Wallace, conhecido por Babyteeth e pela série The Royal Hotel. Apesar de o seu papel ainda estar envolto em mistério, sabe-se que será um dos protagonistas da história. E, convenhamos, se a Netflix está a guardar segredo, é porque a personagem deverá ter impacto — seja um novo herói da Irmandade ou talvez alguém que caminhe pela linha ténue entre as duas grandes facções da saga.

A produção está entregue a Roberto Patino e David Wiener, nomes que já provaram saber navegar narrativas complexas. Com filmagens previstas para 2026, em Itália, o projecto quer captar a essência histórica da saga, trazendo para a televisão o eterno conflito entre Assassinos e Templários. A promessa é clara: uma mistura de história, drama, acção e reflexão moral — os pilares que transformaram Assassin’s Creed num fenómeno global.

Além das intrigas políticas e das conspirações que sempre acompanharam a franquia, a escolha da Roma Antiga abre portas a figuras históricas, conflitos sociais intensos e uma dinâmica de império em decadência que encaixa como uma luva no estilo narrativo da saga. Resta saber como a série irá equilibrar factos históricos com a mitologia própria do universo AC, mas o potencial é enorme.

Quanto à estreia, ainda não há data definida. A Netflix aponta para 2026 ou 2027, dependendo do ritmo das filmagens e da pós-produção — e, dada a dimensão esperada, é provável que este seja um dos projectos mais ambiciosos do serviço nos próximos anos.

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Para os fãs, a espera poderá ser longa, mas uma coisa é certa: parece que estamos prestes a testemunhar o renascimento televisivo da irmandade dos Assassinos, agora com toga, gládio e conspirações senatoriais à mistura.

“Kevin? Nunca ouvi falar dele!” — Macaulay Culkin explica por que esconde a fama dos filhos

O actor de Sozinho em Casa revela como tenta manter a infância dos filhos longe do peso (e da magia) do clássico que celebra 35 anos.

Macaulay Culkin pode ser uma das figuras mais icónicas da cultura pop dos anos 90, mas dentro de casa, aparentemente, é apenas “o pai”. Numa nova entrevista à Deadline, o actor revelou que os seus dois filhos, de quatro e dois anos, ainda não fazem ideia de que vivem com o rapaz que, há 35 anos, defendia a casa de intrusos com armadilhas dignas de desenho animado. E Culkin parece satisfeito por manter essa inocência durante mais algum tempo.

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Segundo o actor, as crianças até já viram imagens antigas sem perceber quem estava na fotografia. Culkin contou que o filho mais velho reconheceu sem reconhecer: “Disse que o miúdo da foto parecia o Kevin”. Quando o pai revelou que aquele rapaz era ele próprio, a reacção foi… nula. Nenhuma epifania, nenhum “Aaaah!”, apenas a habitual serenidade infantil perante factos que aos adultos parecem enormes.

Para o actor, hoje com 45 anos, é comovente perceber que Sozinho em Casa continua a atravessar gerações. “Para pessoas da minha idade, o filme é nostálgico”, disse. “E agora mostram-no aos filhos deles da mesma forma que eu o mostro aos meus.” Ainda assim, quer preservar o máximo possível o lado normal da vida familiar. “Na maioria das vezes, eles não sabem ao lado de quem estão sentados”, brincou. Aliás, graças a um trailer festivo do Disney+, os miúdos referem-se ao eterno Kevin McCallister como “o Kevin Disney+”.

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O actor sabe que o segredo não durará para sempre. Mais cedo ou mais tarde, alguém no recreio explicará aos seus filhos quem ele é. Ou eles próprios verão o filme e juntarão as peças. “Quero manter esse véu tapado o máximo de tempo possível”, admitiu. Até lá, Culkin continuará a ser apenas o pai que passa fotos antigas no telemóvel — e não o miúdo mais famoso de sempre a derrotar ladrões com latas de tinta, trenós e micro-ondas improvisados.

O Filme de Terror Que Baralhou o Mundo — e Agora Está na Netflix

O Projeto Blair Witch regressa para assombrar uma nova geração, com a mesma força perturbadora que o tornou um fenómeno global.

Há filmes que assustam. Há filmes que perturbam. E depois há O Projeto Blair Witch, a pequena produção independente que, em 1999, virou o cinema de cabeça para baixo e redefiniu por completo o terror moderno. Com menos de 470 mil euros de orçamento, o filme arrecadou cerca de 230 milhões em todo o mundo — um feito tão improvável quanto a própria premissa que o tornou lendário. Agora, este marco do género já pode ser visto na Netflix, onde promete reencontrar velhos fãs e aterrorizar quem ainda não se aventurou na floresta de Maryland.

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A história, para muitos, tornou-se quase um mito contemporâneo: três estudantes de cinema partem para investigar a lenda da Bruxa de Blair e desaparecem sem deixar rasto. O que o público vê é apresentado como a filmagem recuperada dos seus últimos dias. Este conceito simples — mas incrivelmente eficaz — foi elevado por decisões artísticas que, mesmo passadas mais de duas décadas, continuam a surpreender: improvisação dos actores, câmaras baratas, estética crua e um realismo desconcertante. Nada parecia encenado… e muita gente acreditou que não era.

Mas o verdadeiro golpe de génio esteve no marketing. Em tempos em que a Internet ainda engatinhava, os produtores criaram um site que apresentava o desaparecimento dos protagonistas como um caso real, com fichas dos alegados estudantes, supostas provas retiradas do local e recortes de notícias inventadas. Os actores foram instruídos a desaparecer da vida pública — literalmente — alimentando a dúvida global. Resultado? Uma avalanche de especulação online e um fenómeno de passa a palavra que transformou um filme minúsculo num gigante absoluto.

Foi tão convincente que até enganou a mãe da actriz Heather Donahue, que recebeu cartas de pêsames de pessoas que acreditavam que a filha estava morta ou desaparecida. Neste ponto, já não era apenas cinema: era uma experiência colectiva de histeria mediática como nunca se tinha visto.

Não é exagero dizer que O Projeto Blair Witch abriu caminho para toda uma nova era do terror. O subgénero found footage, popularizado por esta obra, tornou-se um pilar do cinema dos anos seguintes e influenciou directamente sucessos como Atividade Paranormal. Jason Blum, fundador da Blumhouse, não hesitou em admitir: “Não teria existido um Atividade Paranormal se não existisse primeiro um Blair Witch.” E, em 2024, revelou que está em preparação uma nova sequela — prova de que o mito continua vivo.

A crítica mantém-se do lado do filme. No Rotten Tomatoes, ostenta uma sólida pontuação de 86% entre os críticos, consolidando o seu estatuto de clássico moderno. Agora, com a chegada à Netflix, prepara-se para conquistar — ou traumatizar — mais uma geração de espectadores.

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Se ainda não viu: boa sorte. Se vai rever: prepare-se, porque a floresta continua escura como sempre.