TVCine Edition Apresenta “Quintas à Portuguesa” — Quatro Noites, Quatro Olhares Sobre o Novo Cinema Nacional

De 6 a 27 de novembro, o TVCine Edition dedica as noites de quinta-feira ao melhor do cinema português contemporâneo, com obras de Edgar Pêra, André Gil Mata, Sebastião Varela e Sérgio Graciano.

O mês de novembro será especialmente português no TVCine Edition. O canal dedica as noites de quinta-feira (de 6 a 27 de novembro) a um ciclo inteiramente nacional: “Quintas à Portuguesa”, um especial que celebra o novo cinema feito cá, com quatro filmes que exploram temas tão diversos como a inteligência artificial, a memória familiar, a música e a biografia política.

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São quatro obras distintas, mas unidas por um mesmo propósito — pensar o país através do cinema.

📅 6 de novembro — “Cartas Telepáticas”, de Edgar Pêra

20h30 | TVCine Edition e TVCine+

O sempre experimental Edgar Pêra regressa com uma proposta visionária: uma correspondência imaginária entre Fernando Pessoa e H. P. Lovecraft.

Num filme criado inteiramente com imagens geradas por inteligência artificialCartas Telepáticas funde o sensacionismo pessoano com o terror cósmico de Lovecraft, criando um diálogo literário e visual sobre identidade, medo e criação.

Com vozes de Keith Esher Davis, Bárbara Lagido, Iris Cayatte e Victoria Guerra, esta produção da Nitrato Filmespromete ser uma das experiências mais singulares do ano.

📅 13 de novembro — “Sob a Chama da Candeia”, de André Gil Mata

19h40 | TVCine Edition e TVCine+

Um retrato íntimo e sensorial do Norte de Portugal.

Entre azulejos, jardins e memórias, Sob a Chama da Candeia segue Alzira, uma mulher à beira do fim da vida que, após décadas de silêncio, toma finalmente uma decisão só sua.

Com interpretações de Eva Ras, Márcia Breia, Catarina Carvalho Gomes e Gina Macedo, o filme é uma meditação poética sobre o tempo, a solidão e o direito à liberdade interior.

📅 20 de novembro — “Ressaca Bailada”, de Sebastião Varela

20h40 | TVCine Edition e TVCine+

Um filme-concerto como raramente se vê no cinema português.

Sebastião Varela junta música, dança e poesia numa homenagem aos Expresso Transatlântico, transformando o ecrã numa experiência sensorial e coletiva.

Com João Cachola, Rita Blanco, Laura Dutra, Vicente Wallenstein, Inês Pires Tavares, Conan Osíris e Gaspar Varela, o filme explora as fronteiras entre tradição e vanguarda.

📅 27 de novembro — “Camarada Cunhal”, de Sérgio Graciano

20h15 | TVCine Edition e TVCine+

O ciclo termina com um mergulho na história recente de Portugal.

Camarada Cunhal, de Sérgio Graciano, revisita a prisão de Álvaro Cunhal no Forte de Peniche, em 1956, e o plano de fuga que desafiou o regime.

Entre o drama humano e a reconstrução histórica, o filme é uma homenagem à resistência e à coragem política.

Com Romeu Vala, Filipa Nascimento, Frederico Barata, Helena Caldeira e Maya Booth.

🎬 Quatro filmes, quatro formas de olhar Portugal

De Lovecraft a Álvaro Cunhal, de AI a Expresso Transatlântico, o especial Quintas à Portuguesa é um convite a redescobrir a criatividade e diversidade do cinema nacional.

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Quintas à noite, só há um destino: TVCine Edition — o ecrã onde Portugal se vê, se ouve e se pensa.

Diane Ladd Morre aos 89 Anos, Três Meses Depois da Morte do Marido Robert Charles Hunter

A veterana actriz, mãe de Laura Dern e três vezes nomeada ao Óscar, morreu em casa na Califórnia. A perda chega pouco depois da morte do seu companheiro de 26 anos, o ex-CEO da PepsiCo Food Systems, Robert Charles Hunter.

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O cinema americano despede-se de uma das suas figuras mais queridas. Diane Ladd, lendária actriz nomeada três vezes ao Óscar e mãe de Laura Dern, morreu este domingo, aos 89 anos, na sua casa em Ojai, Califórnia — apenas três meses após a morte do maridoRobert Charles Hunter, com quem partilhou 26 anos de casamento.

A notícia foi confirmada pela própria Laura Dern, que prestou homenagem à mãe através de um comunicado emocionado:

“A minha mãe faleceu esta manhã, comigo ao seu lado, na nossa casa. Foi a melhor filha, mãe, avó, actriz, artista e alma empática que alguém poderia sonhar. Tivemos a bênção de tê-la connosco. Agora está a voar com os anjos.”

Um amor de 26 anos, interrompido por duas despedidas

Diane Ladd e Robert Charles Hunter casaram-se em 1999, o mesmo ano em que fundaram juntos a sua produtora, Excel Entertainment. Hunter, antigo CEO da PepsiCo Food Systems, morreu em 31 de julho, aos 77 anos, durante uma visita aos filhos no Texas.

Ladd partilhou então uma imagem da notícia da morte de Hunter nas redes sociais, mas sem comentário — um gesto discreto, revelador de uma dor íntima. O casal manteve sempre uma relação marcada por cumplicidade e por uma parceria criativa: Hunter chegou mesmo a participar como actor em Inland Empire (2006), de David Lynch, onde contracenou com Ladd e Laura Dern.

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Um percurso lendário no grande ecrã

Nascida no Mississippi em 1935, Diane Ladd construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood. Foi nomeada ao Óscar por Alice Doesn’t Live Here Anymore (1974), Wild at Heart (1990) e Rambling Rose (1991) — este último, ao lado da filha Laura Dern, num dos raros casos em que mãe e filha foram nomeadas na mesma cerimónia.

Colaborou várias vezes com David Lynch, brilhou na série Alice (baseada no filme de Scorsese), e deixou a sua marca tanto no cinema independente como nas grandes produções televisivas. Entre 2011 e 2013, voltou a partilhar o ecrã com Laura em Enlightened, da HBO.

Laura Dern: uma herança de talento e ternura

A relação entre mãe e filha foi tão intensa fora como dentro do ecrã. Em 2023, publicaram juntas o livro Honey, Baby, Mine: A Mother and Daughter Talk Life, Death, Love (and Banana Pudding), um registo de conversas íntimas sobre família, doença, envelhecimento e fé.

Foi durante longas caminhadas que Ladd e Laura fortaleceram o vínculo entre si — depois de a actriz ter sido diagnosticada com fibrose pulmonar idiopática, uma doença grave do pulmão.

Nos Óscares de 2020, quando Laura Dern venceu a estatueta de Melhor Actriz Secundária por Marriage Story, dedicou-a aos pais:

“Alguns dizem ‘nunca conheças os teus heróis’, mas eu digo: se tiveres sorte, eles serão os teus pais.”

Um último filme e um legado eterno

Antes da sua morte, Diane Ladd tinha concluído a rodagem de Blue Champagne, filme de Blaine Novak ainda em pós-produção, onde contracena com Jennifer Nicholson, filha de Jack Nicholson.

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O seu legado, contudo, já está gravado no coração de Hollywood: uma mulher de força, talento e compaixão, que atravessou décadas de cinema com a mesma intensidade com que viveu — e amou.

Jennifer Aniston Assume Novo Romance nas Redes: “Feliz Aniversário, Meu Amor” 💞

A estrela de The Morning Show tornou público o relacionamento com Jim Curtis, um especialista em bem-estar e autor de 50 anos, ao partilhar uma foto carinhosa no Instagram que já conquistou milhões de fãs.

Jennifer Aniston acaba de confirmar o que muitos suspeitavam: o coração da eterna Rachel Green tem novo dono.

A actriz, de 56 anos, publicou no domingo uma fotografia a preto e branco onde aparece abraçada ao namorado Jim Curtis, tornando o romance “oficial” nas redes sociais.

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Na legenda simples mas cheia de ternura, escreveu:

“Feliz aniversário, meu amor. Cherished ❤️.”

A publicação ultrapassou um milhão de gostos em menos de 24 horas, com fãs e celebridades a encherem a caixa de comentários com mensagens de carinho — um verdadeiro coro digital a celebrar o novo capítulo da vida amorosa da actriz.

Quem é Jim Curtis?

Curtis, de 50 anos, é um nome respeitado no mundo da saúde e do bem-estar. Segundo o seu site oficial, foi líder em empresas como a WebMD e a Everyday Health, além de ter um papel de destaque no Institute for Integrative Nutrition (IIN).

Descrito como hipnoterapeuta e autor, Jim dedica-se a orientar “empreendedores, criativos e figuras públicas através de um trabalho interior profundo”, combinando neurociência, reprogramação subconsciente e cura emocional.

O novo companheiro de Aniston também assinalou o aniversário nas redes sociais, partilhando imagens da celebração e a legenda:

“50 e a sentir-me bem! Obrigado por todas as mensagens e amor. Sou grato pela minha família, amigos e comunidade.”

Um novo amor depois de um percurso mediático

Jennifer Aniston tem sido uma das figuras mais mediáticas de Hollywood no que toca à vida amorosa — uma realidade que a actriz sempre encarou com humor e elegância. Foi casada com Brad Pitt entre 2000 e 2005, viveu uma relação com Justin Theroux de 2011 a 2017, e foi anteriormente ligada a nomes como John MayerVince Vaughn e Tate Donovan.

Desta vez, porém, a relação parece menos hollywoodiana e mais serena — longe dos flashes e próxima de um estilo de vida equilibrado, muito em linha com a filosofia de bem-estar de Curtis.

Um gesto simples, um grande significado

A decisão de tornar o relacionamento público surge num momento em que Aniston se encontra num dos períodos mais estáveis da sua carreira. Com The Morning Show a caminho de uma nova temporada e a sua produtora a consolidar-se, o toque de romantismo nas redes sociais foi recebido como um sopro de normalidade — e de alegria — na vida de uma das mulheres mais admiradas da indústria.

Uma foto discreta, uma legenda breve, e milhões de corações conquistados.

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Às vezes, bastam apenas duas palavras e um abraço para contar uma história inteira.

Jennifer Lawrence: “Já Não Sei Se Devo Falar Sobre Trump — Só Estou a Lançar Mais Lenha para o Fogo”

A actriz vencedora de um Óscar confessa estar cansada de ver as suas opiniões políticas amplificadas e distorcidas. Numa conversa com o The New York Times, Jennifer Lawrence explica por que decidiu calar-se — e deixar que o seu trabalho fale por si.

Jennifer Lawrence já não quer ser o megafone político de Hollywood. Durante a sua participação no podcast The Interview, do The New York Times, a actriz revelou estar a atravessar uma “recalibração complicada” — uma espécie de reconciliação entre a sua consciência política e a necessidade de proteger a sua carreira artística.

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“Não sei se devo continuar a falar sobre Trump e política”, confessou. “Na primeira administração Trump eu estava em pânico, a pensar ‘como é que deixámos isto acontecer?’. Mas o que é que ganhámos? Os eleitores não mudam o voto por causa de celebridades. Só estou a lançar mais lenha para o fogo que está a rasgar o país.”

Entre a artista e a cidadã

Jennifer Lawrence foi uma das vozes mais sonoras de Hollywood contra Donald Trump em 2016, tendo assinado um artigo em que lamentava que “só os homens brancos se sentissem seguros na América”. Agora, aos 34 anos e em plena promoção do novo filme Die My Love, a actriz admite que a sua relação com a política mudou:

“Sou uma artista, e o clima está tão polarizado que temo afastar pessoas das minhas obras por causa das minhas opiniões. Quero proteger a minha arte. Se o que eu disser não contribuir para paz, empatia ou solução, então prefiro não dizer nada.”

A actriz diz-se particularmente incomodada com o fenómeno de “cancelamento parcial” de artistas que expressam posições políticas:

“Vês actores incríveis, com carreiras brilhantes, e de repente metade da internet não quer ver-lhes a cara. É terrível. Fico magoada por essas pessoas.”

Política através do cinema

Lawrence explica que hoje prefere canalizar as suas convicções políticas através da cinema e da produção. A sua produtora tem apostado em projetos com temas sociais e políticos fortes, como Bread and Roses — que acompanha três mulheres afegãs após o regresso do Talibã ao poder — e o documentário Zurawski v. Texas, sobre direitos reprodutivos e aborto nos EUA.

“Tento exprimir a minha política através do meu trabalho”, disse. “Esses filmes refletem o mundo em que vivemos — é a minha forma de ser útil.”

Uma relação complicada com a fama

A conversa com a jornalista Lulu Garcia-Navarro também abordou outro tema que tem acompanhado Jennifer Lawrence: a sua relação com a fama e a autopercepção. Depois de um período em que a actriz admitiu ter-se tornado “irritante” nas entrevistas, Lawrence afastou-se de Hollywood por dois anos.

“As pessoas estavam fartas de mim. E eu também estava farta de mim”, contou. “Fazer entrevistas é assustador. Dizes uma frase, e ela é repetida, descontextualizada e dissecada. Eu precisava de um intervalo — e o público também.”

A actriz reconhece agora um lado mais maduro e reservado:

“Cresci. Hoje penso mais antes de falar. Não quero dar entrevistas cheias de frases feitas. Quero ser autêntica, e às vezes isso significa simplesmente calar-me.”

A próxima estreia

Jennifer Lawrence regressa aos cinemas no dia 7 de novembro com Die My Love, distribuído pela MUBI, um drama intenso que promete mostrar uma faceta mais contida e emocional da actriz.

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Pode-se discutir se Jennifer Lawrence deve ou não voltar a falar sobre política — mas há uma coisa certa: quando fala através do cinema, o mundo escuta.

Lionsgate Assume o Comando de Rambo e Os Mercenários: Novo Acordo com a Millennium Abre Caminho para Prequela e Expansão do Universo de Ação

O estúdio responsável por franquias como John Wick e The Hunger Games reforça o seu império de ação ao adquirir os direitos de Os Mercenários e liderar a produção de John Rambo, a aguardada prequela da saga imortalizada por Sylvester Stallone.

O músculo cinematográfico da Lionsgate acaba de ganhar novos reforços de peso. O estúdio fechou um acordo estratégico com a Millennium Films que lhe garante os direitos para desenvolver e produzir todos os derivados de Os Mercenários (The Expendables), além de assegurar a distribuição mundial de John Rambo — o sexto capítulo da lendária saga criada por Sylvester Stallone.

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O acordo, confirmado esta semana, consolida a Lionsgate como estúdio líder e parceira principal da Millennium em todos os futuros projetos relacionados com Rambo — tanto no cinema como na televisão — e inclui ainda o direito de criar novas séries, videojogos e experiências imersivas inspiradas no universo de Os Mercenários.

Com esta jogada, a Lionsgate reforça a sua presença num género que domina há anos: a ação com ADN de blockbuster.


“John Rambo”: o passado antes da guerra

O primeiro fruto deste acordo é John Rambo, uma prequela que promete mostrar a origem do herói mais icónico dos anos 80.

Segundo o Deadline, o protagonista será Noah Centineo, conhecido por Black Adam e To All the Boys I’ve Loved Before, que está em negociações finais para assumir o papel do jovem Rambo. O realizador será Jalmari Helander, o cineasta finlandês responsável por Sisu, uma das surpresas mais brutais e estilizadas do cinema recente.

As filmagens estão previstas para 2026 na Tailândia, e o argumento é assinado por Rory Haines e Sohrab Noshirvani(The MauritanianBlack Adam). A produção ficará a cargo da Millennium Media e Templeton Media, com Kevin King TempletonLes Weldon e Jonathan Yunger à frente do projeto.


Uma jogada estratégica de milhões

O acordo dá à Lionsgate os direitos de distribuição global não só da nova prequela, mas também de todos os futuros projetos televisivos baseados em Rambo. O estúdio já detinha a distribuição dos filmes anteriores nos EUA, Canadá e Reino Unido, além de vários territórios na América Latina e no Sudeste Asiático — agora, assume o controlo total da marca.

No caso de Os Mercenários, a Lionsgate torna-se responsável pelo desenvolvimento de filmes e séries derivados, videojogos e extensões digitais da saga que, ao longo de quatro filmes, já arrecadou quase 700 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Entre as possibilidades em cima da mesa estão spin-offs focados em personagens secundárias, séries limitadas e até experiências interativas inspiradas nos explosivos mercenários liderados por Stallone e Jason Statham.


Um novo ciclo para dois clássicos da ação

O acordo, negociado por Charlotte Koh e Christopher Davis (Lionsgate) e Trevor Short e Jonathan Yunger(Millennium Media), simboliza um novo fôlego para duas das franquias mais rentáveis do cinema de ação moderno.

Com John Wick e Os Jogos da Fome a garantirem uma base sólida de fãs, a Lionsgate posiciona-se agora como a principal guardiã dos mitos musculados de Hollywood — e prepara-se para reintroduzir Rambo e os Mercenários a uma nova geração de espectadores.

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Se o plano correr bem, podemos estar prestes a assistir à fusão de duas eras do cinema de ação: a dos heróis clássicos e a dos novos rostos que prometem continuar a luta… e as explosões.

As 18 Mentiras de Trump no 60 Minutes: CBS Paga para Reconciliar-se com o Ex-Presidente, que Transforma o Regresso num Festival de Falsidades

Depois de um acordo milionário entre a CBS e a equipa de Donald Trump, o ex-presidente voltou ontem ao 60 Minutes— e respondeu com 90 minutos de distorções, números inventados e ataques às instituições. Hoje, a imprensa independente contabiliza pelo menos 18 mentiras ditas em direto.

60 Minutes voltou ontem a receber Donald Trump, quatro anos depois do confronto tenso com Lesley Stahl, que terminou com o então presidente a abandonar a entrevista a meio. Desta vez, porém, o ambiente foi bem diferente — e não por acaso.

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Em 2024, a CBS celebrou um acordo judicial confidencial com a equipa de Trump, resolvendo um processo movido pelo ex-presidente que acusava o canal de difusão enganosa e “corte manipulativo” da sua entrevista de 2020. O settlement, segundo fontes citadas por vários meios americanos, envolveu uma compensação financeira substancial e o compromisso da CBS em conceder uma nova entrevista “sem interferências editoriais”.

Ontem à noite, essa entrevista foi finalmente para o ar — e o resultado foi, no mínimo, paradoxal: o programa histórico de jornalismo de investigação converteu-se num palco de desinformação televisiva, com Trump a repetir pelo menos 18 afirmações falsas ou enganosas, segundo as análises publicadas esta manhã por CNN, BBC, The Guardian, PolitiFact e Associated Press.

O regresso da desinformação em horário nobre

Durante cerca de 90 minutos de conversa (dos quais 28 foram emitidos em antena), Norah O’Donnell tentou manter o tom cordial e seguir o guião de uma entrevista “neutra”. Trump, por sua vez, aproveitou a ocasião para repetir narrativas falsas e teorias conspiratórias já desmentidas há anos.

Logo no arranque, afirmou que:

  • “A eleição de 2020 foi roubada”, sem apresentar provas;
  • “A inflação desapareceu”, embora os dados oficiais mostrem uma taxa homóloga de 3%;
  • “Os preços das compras estão a descer”, quando o índice de preços dos alimentos subiu 2,7% no último ano;
  • e que “17 biliões de dólares” estariam a ser investidos nos EUA, o dobro do número publicado pela própria Casa Branca.

Em poucas frases, Trump conseguiu distorcer a economia, a política externa e a história recente — e fez tudo isso sem interrupções significativas.

O momento mais surreal: “Cada barco abatido mata 25 mil americanos”

Entre as pérolas mais notórias, o ex-presidente declarou que cada barco de tráfico de droga destruído pelo exército norte-americano equivalia a “25 mil mortes americanas”.

CNN Fact Check classificou a frase como “absurda”: em 2024, os EUA registaram 82 mil mortes por overdose, e os barcos visados nas operações não transportavam fentanil (nem são essa a rota habitual). Como resumiu um professor da Johns Hopkins University:

“É como dizer que quatro barcos equivalem a resolver quatro anos de crise de opioides. Não tem qualquer ligação com a realidade.”

Guerras imaginárias e factos reinventados

Trump afirmou também que “acabou com oito guerras” — listando conflitos que nunca existiram, como “Egipto e Etiópia”, ou que continuam ativos, como “Israel e Hamas”.

Outras declarações falsas incluíram:

  • Que “Joe Biden deu 350 mil milhões à Ucrânia” (quando o total auditado é inferior a 100 mil milhões).
  • Que “25 milhões de migrantes” entraram nos EUA sob Biden (o número real é menos de 11 milhões de encontros, muitos com expulsão imediata).
  • Que “os democratas querem 1,5 biliões de dólares para apoiar imigrantes ilegais”, confundindo um pacote orçamental geral com programas de imigração que nem sequer abrangem indocumentados.

Também garantiu que quase “50% dos presidentes” invocaram o Insurrection Act, quando o Brennan Center for Justice confirma que apenas 17 em 45 o fizeram — e que a Presidential Records Act lhe permitiria guardar documentos da Casa Branca, o que é legalmente falso.

A CBS entre a diplomacia e o dano reputacional

A emissão de ontem foi, em teoria, parte de um esforço da CBS para “normalizar relações” com Trump — mas acabou por gerar críticas severas à postura da estação.

Jornalistas e académicos consideraram que a entrevista “decorreu num tom quase deferente”, sem o habitual contraponto incisivo do 60 Minutes, e que o canal “subestimou a capacidade de Trump em usar o palco mediático como megafone político”.

Apesar disso, a CBS publicou a transcrição integral e 73 minutos de vídeo não editado no seu site, num gesto de transparência que procura mitigar a controvérsia. Norah O’Donnell, por sua vez, descreveu o encontro como “intenso, imprevisível e exaustivo”.

A lição do dia seguinte

Hoje, praticamente toda a imprensa independente nos EUA fala da mesma coisa: as 18 mentiras de Trump em horário nobre. Não é apenas uma contagem simbólica — é um retrato do estado atual da política americana, onde o discurso factual disputa espaço com o espetáculo e a retórica.

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A ironia é que, num programa célebre por entrevistas históricas, Trump conseguiu transformar o 60 Minutes num exercício de fact-checking em tempo real — e a CBS, talvez sem querer, num palco de desinformação supervisionada.

Mestres da Ilusão: Nada É o Que Parece — A Magia Está de Volta (E Mais Perigosa do Que Nunca)

Os Quatro Cavaleiros regressam em grande estilo, agora acompanhados por uma nova geração de mágicos prontos para desafiar o impossível. O novo capítulo da saga estreia a 27 de novembro nos cinemas portugueses.

Preparem as cartas, as algemas e o olhar atento — porque eles estão de volta. O universo de truques impossíveis, enganos calculados e mistério hipnotizante regressa em Mestres da Ilusão: Nada É o Que Parece, o novo filme que promete elevar o espetáculo a um novo nível. A estreia em Portugal está marcada para 27 de novembro, e o público já se prepara para voltar a ser enganado… com estilo.

Os Cavaleiros regressam ao palco

Depois do sucesso das aventuras anteriores, os lendários Quatro Cavaleiros voltam à ribalta com novas ilusões, conspirações e — claro — reviravoltas que prometem deixar os espectadores boquiabertos. Desta vez, o grupo não vem sozinho: uma nova geração de ilusionistas junta-se à equipa, trazendo energia fresca e truques ainda mais ousados.

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Os fãs podem esperar truques de magia a desafiar as leis da físicagolpes meticulosamente planeados e aquela assinatura inconfundível da saga — uma mistura de ação, suspense e espetáculo visual que faz o público questionar o que é real e o que é apenas… uma ilusão.

Quando o impossível se torna o plano perfeito

A nova aventura dos Cavaleiros mergulha mais fundo no submundo da magia moderna, onde cada ato é uma mentira perfeita e cada truque tem um preço. As alianças são testadas, os segredos multiplicam-se e, como sempre, nada é o que parece.

Entre perseguições impossíveis, hologramas, drones, ilusões de grande escala e uma pitada de humor, Mestres da Ilusão: Nada É o Que Parece promete um espetáculo digno de uma sala de cinema — com o mesmo ritmo frenético e a mesma energia contagiante que tornaram a saga um fenómeno global.

Um regresso ao estilo dos grandes truques

Com uma nova equipa criativa e um elenco que mistura rostos familiares com novos talentos, este capítulo aposta numa abordagem mais ambiciosa e tecnológica, mas sem perder o charme clássico da série. A magia, aqui, é mais do que entretenimento — é arma, linguagem e filosofia.

E se há algo que os Cavaleiros nos ensinaram, é isto: olhar fixamente pode ser o pior erro. Porque quando achamos que já descobrimos o truque… é aí que começa o verdadeiro espetáculo.

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Mestres da Ilusão: Nada É o Que Parece estreia a 27 de novembro nos cinemas portugueses. Prepare-se para duvidar de tudo — até dos seus próprios olhos.

Christy: A Força de Uma Campeã — Sydney Sweeney Entra no Ringue Para Contar a História Real da Mulher que Mudou o Boxe

O novo drama biográfico protagonizado por Sydney Sweeney chega aos cinemas portugueses a 13 de novembro e revela a vida inspiradora — e dolorosa — de Christy Martin, a pugilista que lutou dentro e fora do ringue.

Nem todos os combates se travam no ringue. Christy: A Força de Uma Campeã, com estreia em Portugal a 13 de novembro, é um retrato poderoso da vida de Christy Martin, a mulher que desafiou convenções e preconceitos para se tornar um ícone do boxe feminino — ao mesmo tempo que enfrentava, em silêncio, um inferno pessoal.

Interpretada por Sydney Sweeney (EuphoriaReality), Christy é apresentada como uma força da natureza, movida por uma ambição feroz e um talento inato para o pugilismo. Criada numa pequena cidade da Virgínia Ocidental, nunca imaginou que um par de luvas a levaria tão longe — até descobrir que tinha um murro capaz de mudar a história do desporto.

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Sob o treino de Jim Martin (interpretado por Ben Foster), que se tornaria seu marido e agente, Christy tornou-se a pugilista mais famosa dos anos 90, uma verdadeira celebridade num universo dominado por homens. Mas por detrás das luzes, dos títulos e dos contratos milionários, escondia-se uma vida marcada por violência doméstica, abuso psicológico e uma profunda luta pela própria identidade.

Muito mais do que um filme de boxe

Estreado mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o filme foi aplaudido pela crítica internacional pela sua intensidade emocional e pela entrega total de Sweeney ao papel. O desempenho da actriz norte-americana tem sido descrito como “brutalmente honesto e fisicamente arrebatador”, conferindo à história uma autenticidade rara.

Realizado com sensibilidade e sem recorrer ao melodrama fácil, Christy: A Força de Uma Campeã não é apenas um filme sobre desporto — é um retrato sobre resiliência, sobrevivência e o poder de recomeçar, mesmo quando tudo parece perdido.

Uma história de coragem e libertação

Ao longo da narrativa, o público acompanha a ascensão meteórica de Christy e as batalhas que travou fora do ringue: a rejeição da família, o peso das expectativas, a violência conjugal e a luta por afirmar a própria voz num mundo que tentava silenciá-la.

Mais do que vencer combates, Christy Martin teve de reconquistar o direito de ser dona da sua história — e é essa jornada, simultaneamente trágica e inspiradora, que o filme leva ao grande ecrã.

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Com distribuição da NOS AudiovisuaisChristy: A Força de Uma Campeã promete emocionar o público português com uma mensagem universal: a de que a verdadeira vitória está em resistir — e levantar-se, mesmo depois do golpe final.

Demi Moore Brilha no LACMA e Reescreve as Regras do Envelhecimento em Hollywood

Aos 62 anos, a actriz de Ghost voltou a dominar o tapete vermelho — e a conversa — com um vestido transparente da Gucci e uma mensagem poderosa sobre liberdade, beleza e longevidade feminina.

Demi Moore voltou a fazer história — e não apenas pela moda. A actriz de 62 anos foi uma das grandes estrelas da LACMA Art+Film Gala 2025, em Los Angeles, onde surgiu deslumbrante com um vestido transparente da Gucci, provando que o tempo é apenas um número quando se fala de estilo, confiança e presença.

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O modelo, uma peça em tule fino com gola halter, estava ricamente bordado com motivos florais multicoloridos em missangas, criando um equilíbrio entre sensualidade e elegância. A acompanhar, brincos de diamantes, uma pulseira tipo ténis e vários anéis discretos completaram o visual.

O cabelo — longo, brilhante e solto em ondas naturais — e a maquilhagem minimalista deram o toque final a um dos looks mais comentados da noite.

“Não acreditei nessa ideia de que mulheres mais velhas não devem ter cabelo comprido”

Demi Moore tem falado abertamente sobre o envelhecimento e a forma como o encara com serenidade e liberdade. Em entrevista à Glamour, a actriz recordou a fase em que rapou o cabelo para G.I. Jane (1997):

“Foi uma experiência muito poderosa em vários níveis. Depois disso, simplesmente comecei a deixar o cabelo crescer — talvez também por preguiça, confesso. Não gosto de estar horas na cadeira do cabeleireiro.”

Mas a decisão acabou por se tornar um manifesto pessoal.

“Ouvimos tantas vezes que, à medida que as mulheres envelhecem, devem cortar o cabelo. Eu nunca acreditei nisso. Notei até que muitas mulheres, especialmente na menopausa, cortavam o cabelo quase de forma masculina, como se se dessexualizassem. Eu não quis seguir esse caminho.”

Um novo olhar sobre o futuro

Moore tem partilhado a sua visão inspiradora sobre envelhecer com propósito. “Sinto-me mais energizada agora do que há 20 anos”, afirmou à Esquire. “Olho para alguém como Helen Mirren, que tem mais de 80 anos e continua a fazer papéis desafiantes, e penso: ‘Ainda há tanto para fazer.’”

A actriz reconhece que Hollywood ainda é um espaço exigente com as mulheres, mas recusa ceder ao conformismo:

“Se quero continuar a fazer o tipo de projectos que me interessam, terei de trabalhar de forma diferente — talvez mais arduamente. Mas não acabou até decidirmos que acabou.”

O regresso em grande

Depois de um período afastada dos holofotes para se dedicar às três filhas que tem com Bruce Willis, Demi Moore regressou em força com o filme The Substance, elogiado pela crítica e celebrado como o seu melhor desempenho em anos.

Em entrevista ao Today Show, em Setembro de 2024, deixou uma mensagem que parece resumir o seu estado de espírito actual:

“Quero que as minhas filhas saibam que não há um fim. Este é o momento mais entusiasmante da minha vida.”

Entre a elegância intemporal, a confiança tranquila e a recusa em aceitar os limites que Hollywood impõe às mulheres, Demi Moore continua a provar que a verdadeira beleza está em nunca deixar de evoluir — nem de brilhar.

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