Jennifer Lawrence arrepende-se de ter feito este filme – e Adele tinha avisado

O filme que não correu como esperado

Em 2016, Jennifer Lawrence e Chris Pratt protagonizaram Passageiros (Passengers, no original), uma ambiciosa produção de ficção científica que prometia romance, ação e efeitos visuais de grande escala. A expectativa era elevada: dois dos maiores nomes de Hollywood, um realizador nomeado para o Óscar (Morten Tyldum, de O Jogo da Imitação) e um elenco secundário de luxo, com Michael SheenLaurence Fishburne e Andy Garcia.

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O resultado, porém, ficou aquém das expectativas. O filme foi mal recebido pela crítica e não conquistou o público, tornando-se um dos projetos menos relevantes da carreira de Lawrence.

O conselho ignorado de Adele

Numa entrevista ao The New York Times em 2022, Jennifer Lawrence revelou que a sua amiga de longa data, Adele, a tinha aconselhado a não aceitar o papel.

“Adele disse-me para não fazer o filme. Recordo-me das palavras dela: ‘Acho que filmes espaciais são os novos filmes de vampiros’. Devia ter-lhe dado ouvidos.”

Na altura, a atriz avançou com o projeto, mas hoje não esconde o arrependimento.

A história de Passageiros

O enredo acompanha Jim (Chris Pratt) e Aurora (Jennifer Lawrence), dois viajantes espaciais que acordam 90 anos antes do previsto, devido a uma falha nas suas cápsulas de hibernação. Isolados numa nave gigantesca, acabam por desenvolver uma relação, até descobrirem que a vida de todos os tripulantes está em perigo.

Apesar da premissa interessante, o guião e a evolução da narrativa foram alvo de críticas, sendo apontados como os grandes responsáveis pelo insucesso do filme.

Onde ver hoje

Embora tenha ficado marcado como um dos “deslizes” de Jennifer Lawrence, Passageiros continua a despertar curiosidade, sobretudo entre fãs de ficção científica romântica. Atualmente, o filme pode ser visto em streaming na HBO Max.

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Demi Lovato regressa a “Camp Rock” – agora como produtora 🎬🎶

Um regresso inesperado

Os fãs de Camp Rock tiveram uma surpresa emocionante: Demi Lovato revelou nas redes sociais a sua primeira fotografia no set de “Camp Rock 3”, o novo filme musical que volta a juntar os Jonas Brothers. Só que, desta vez, o papel de Lovato vai muito além do microfone e da câmara – a artista assume agora funções de produtora executiva do projeto.

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A nova função de Demi Lovato

Na imagem partilhada no Instagram, Demi surge sentada numa cadeira de realizador personalizada com o seu nome e a função no filme. À frente, um monitor de filmagens, sinal de que está atenta a todos os detalhes da produção. Na legenda, a cantora e atriz escreveu:

“Esta sou eu (na minha era produtora)”

Uma referência divertida a “This Is Me”, canção emblemática da banda sonora do primeiro Camp Rock (2008), que marcou o início da sua carreira no Disney Channel.

“Camp Rock 3”: o que esperar

Ainda são escassos os detalhes sobre a história do novo filme, mas sabe-se que os Jonas Brothers regressam como protagonistas e que Lovato terá influência direta não só na narrativa, mas também na produção musical. A franquia, que se tornou um fenómeno global no final dos anos 2000, continua a ser recordada com nostalgia por toda uma geração que cresceu ao som das suas canções.

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Agora, com Demi Lovato a acumular o papel de atriz e produtora executiva, o terceiro capítulo promete ser não só uma viagem nostálgica, mas também uma evolução criativa do universo Camp Rock.

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O nascimento de Tilly Norwood

O nome Tilly Norwood tornou-se rapidamente num dos temas mais comentados em Hollywood. Mas não se trata de uma atriz de carne e osso. Criada por inteligência artificial, Tilly é um projeto da produtora e comediante holandesa Eline Van der Velden, que lançou a sua “carreira” no estúdio de IA Particle6. Apresentada no passado fim de semana no Zurich Summit, evento paralelo ao Festival de Cinema de Zurique, a personagem digital é apontada como “o primeiro talento artificial do mundo” e até já despertou o interesse de algumas agências.

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Mas a reação na indústria foi tudo menos entusiástica.

Rejeição imediata em Hollywood

O sindicato norte-americano SAG-AFTRA emitiu um comunicado duro contra a criação de Norwood:

“Para ser claro, ‘Tilly Norwood’ não é uma atriz. É uma personagem gerada por computador, criada a partir do trabalho de inúmeros artistas profissionais — sem permissão ou remuneração.”

O sindicato sublinha ainda que a criatividade deve permanecer centrada no ser humano e critica a falta de emoção ou de experiência de vida que uma criação artificial nunca poderá replicar.

Vozes contra: de Melissa Barrera a Natasha Lyonne

As críticas multiplicaram-se nas redes sociais. A atriz Melissa Barrera, conhecida por Em Um Bairro de Nova Iorque e Pânico, escreveu:

“Espero que todos os atores representados pelo agente que faz isto se deem mal. Que nojo. Leiam o ambiente.”

Também Natasha Lyonne, estrela de Boneca Russa, foi categórica:

“Qualquer agência de talentos envolvida nisto deveria ser boicotada por todas as corporações. É profundamente equivocado e perturbador.”

Curiosamente, Lyonne está a realizar o filme Uncanny Valley, onde pretende explorar o uso de inteligência artificial “ética”, mas sempre em conjugação com técnicas tradicionais de produção.

O debate sobre a IA no cinema

O tema da inteligência artificial tem estado no centro das tensões em Hollywood. Foi um dos pontos mais sensíveis nas greves prolongadas de 2023, que resultaram em cláusulas específicas para proteger a imagem e as atuações dos atores. Até na indústria dos videojogos houve paralisações, com contratos a exigir agora consentimento escrito para criar réplicas digitais.

Apesar disso, a IA continua a ser usada. O filme vencedor do Óscar de 2024, O Brutalista, recorreu a inteligência artificial para gerar diálogos em húngaro, uma decisão que também levantou debates acesos.

A defesa da criadora

Perante a onda de críticas, Van der Velden defendeu o projeto no Instagram:

“Tilly Norwood não é uma substituta de um ser humano, mas uma obra criativa. Como muitas formas de arte, desperta conversas — e isso demonstra o poder da criatividade.”

A criadora argumenta que personagens de IA deveriam ser vistos como um género próprio e comparou o processo de desenvolvimento à escrita de um papel ou à criação de uma personagem para cinema.

Uma atriz virtual em ascensão digital

Enquanto isso, Tilly Norwood vai conquistando seguidores. A sua conta oficial no Instagram já ultrapassou os 33 mil fãs, onde publica imagens “a tomar café, a comprar roupas ou a preparar-se para novos projetos”. Numa das legendas, pode ler-se:

“Diverti-me imenso a filmar alguns testes de câmara recentemente. Cada dia sinto que estou mais perto do grande ecrã.”

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Se Tilly Norwood alguma vez chegará de facto às salas de cinema é uma incógnita. Mas uma coisa é certa: a sua mera existência já está a abalar os alicerces de Hollywood.

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Nem “La La Land” nem “Pobres Criaturas”

Aos 36 anos, Emma Stone, uma das atrizes mais aclamadas da atualidade e já vencedora de dois Óscares de Melhor Atriz, surpreendeu os fãs ao revelar qual foi o papel mais exigente da sua carreira. Em entrevista à revista Vogue, a estrela confessou que não foi em La La Land (2016) nem em Pobres Criaturas (2023), mas sim em A Favorita (2018), de Yorgos Lanthimos, que enfrentou o maior desafio físico.

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Os espartilhos que mudaram o corpo da atriz

No filme de época, Stone interpretava Abigail Masham, personagem que a obrigava a usar roupas típicas do século XVIII – incluindo espartilhos extremamente apertados. A atriz contou que o desconforto foi tão intenso que chegou a afetar o seu corpo:

“Posso confirmar que, com o tempo, os órgãos mudam. O meu corpo ficou com uma forma diferente por cerca de um mês depois das filmagens de A Favorita. Era extremamente tenso, comprimia. E eu também tenho uma caixa torácica muito grande, então era muito difícil movimentar-me. O meu corpo definitivamente não foi feito para um espartilho.”

O preço da autenticidade no cinema

Apesar das dificuldades, o esforço valeu a pena: A Favorita foi um enorme sucesso de crítica, arrecadando dez nomeações aos Óscares e rendendo a Olivia Colman a estatueta de Melhor Atriz. Para Emma Stone, porém, a experiência serviu de lição sobre os sacrifícios físicos que um papel pode exigir.

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Hoje, a atriz olha para trás com humor, mas não esconde que “ficar com os órgãos fora do sítio” foi um preço demasiado alto a pagar pela autenticidade histórica.

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O regresso de Ethan Coen às salas de cinema

No próximo dia 2 de outubro, estreia em Portugal Honey Don’t, o mais recente filme de Ethan Coen, o segundo projeto que o realizador assina a solo, sem o irmão Joel. Conhecidos por obras inesquecíveis como Fargo (1996), O Grande Lebowski (1998) ou Este País Não É Para Velhos (2007), os irmãos Coen marcaram gerações de cinéfilos. Agora, Ethan segue o seu próprio caminho com uma nova proposta que promete trazer o seu toque muito particular ao cinema de género.

Margaret Qualley no papel principal

A protagonista de Honey Don’t é Margaret Qualley (The LeftoversA Substância), que aqui interpreta Honey O’Donahue, uma detetive privada contratada para investigar um caso misterioso. O que parecia ser apenas um acidente de viação revela-se afinal um enredo mais complexo, envolvendo conspirações, segredos ocultos e uma igreja com um fundador envolto em mistério.

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Uma mistura de géneros com elenco de luxo

Descrito como uma comédia neo-noirHoney Don’t presta homenagem a clássicos do cinema policial, combinando diálogos rápidos, humor ácido e referências cinéfilas que os fãs dos Coen vão reconhecer. Ao lado de Margaret Qualley, o elenco conta ainda com Aubrey Plaza (The White Lotus) e Charlie Day (It’s Always Sunny in Philadelphia), reforçando o tom irreverente do filme.

A nova fase de Ethan Coen

Depois de se ter estreado a solo no documentário Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind (2022) e da comédia Bonecas em Fuga (2024), Ethan Coen regressa agora com este segundo capítulo daquilo a que chamou uma “trilogia lésbica de série B”, escrita em parceria com a argumentista Tricia Cooke.

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Com estreia marcada para 2 de outubroHoney Don’t promete ser uma das apostas mais curiosas da rentrée cinematográfica, juntando irreverência, humor negro e uma protagonista carismática.

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Quase 20 anos de união terminam em tribunal

O conto de fadas terminou: Nicole Kidman, uma das atrizes mais consagradas de Hollywood, deu entrada no tribunal de Nashville com o pedido oficial de divórcio de Keith Urban, cantor country e seu companheiro desde 2006. O motivo apresentado? As famosas “diferenças irreconciliáveis”, fórmula discreta que esconde o peso de quase duas décadas de partilha, altos e baixos e, claro, a criação de duas filhas em comum, Sunday Rose (17 anos) e Faith Margaret (14 anos).

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O sonho que não se cumpriu

“Quero ser uma anciã, estar ainda casada com Keith e olhar para trás a dizer: que bela viagem fizemos juntos.” – foi assim que Nicole descreveu o seu desejo de envelhecer ao lado do marido, numa entrevista há alguns anos. Mas a vida nem sempre segue o guião mais romântico. Segundo fontes próximas, a atriz lutou para salvar o casamento, mas a rutura parecia inevitável.

Um verão em continentes diferentes

Enquanto Keith Urban corria palcos com a sua digressão High and Alive World Tour, passando pela Austrália e Canadá, Nicole Kidman estava em Londres, nas filmagens de Practical Magic 2, a sequela do filme de culto de 1998 que protagoniza novamente ao lado de Sandra Bullock. Foi nesse afastamento que se consolidou a distância entre os dois.

Curiosamente, a última vez que foram vistos juntos foi em junho, em Nashville, durante um jogo do Mundial de Clubes da FIFA. Poucos dias depois, Nicole assinalava nas redes sociais os 19 anos de casamento com uma foto cúmplice e a legenda: “Happy Anniversary Baby @KeithUrban”. Hoje, sabemos que esse gesto foi uma despedida silenciosa.

O futuro de cada um

Apesar do fim da relação, a ligação entre os dois nunca deixará de existir: as filhas adolescentes que partilham serão o elo permanente desta história. Nicole, aos 58 anos, concentra-se agora nos seus projetos profissionais – entre eles, a nova temporada de Big Little Lies e a já referida sequela de Practical Magic, com estreia marcada para setembro de 2026.

Keith, por seu lado, mantém-se fiel aos palcos, regressando esta semana com um concerto em Hershey, Pensilvânia, o primeiro desde que a separação se tornou pública.

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O que resta é a memória de um dos casais mais sólidos do estrelato, cuja rutura mostra, mais uma vez, que nem sempre a vida real segue o guião perfeito do cinema.