Kumail Nanjiani Revela a Desilusão com Eternals: “Achei que ia trabalhar com a Marvel durante dez anos”

Quando a Marvel lançou Eternals em 2021, a expectativa era enorme: um elenco de luxo, a realização de Chloé Zhao(que vinha fresca de um Óscar por Nomadland) e uma promessa de expandir o universo cinematográfico para novas mitologias e heróis. Mas o filme acabou por ser um dos maiores tropeções do MCU, tanto na crítica como na bilheteira — e agora, Kumail Nanjiani, que interpretou o carismático Kingo, confessou o impacto profundo que esse fracasso teve na sua vida pessoal e profissional.

Em baixo temos um video promocional aquando da estreia em Portugal em que Kingo supostamente faz a apresentação da história do filme:

O choque após o lançamento

Quatro anos passados, Nanjiani contou agora no podcast Working It Out que acreditava estar a entrar numa nova era da sua carreira:

“Assinei contrato para seis filmes. Assinei para um videojogo. Assinei para uma atração de parque temático. Achei: ‘Este vai ser o meu trabalho nos próximos dez anos.’”

O ator, nomeado para um Óscar com The Big Sick (2017), chegou a transformar completamente o corpo para o papel de super-herói, um esforço que se tornou viral nas redes sociais. No entanto, a receção negativa — Eternals tem apenas 47% no Rotten Tomatoes — abalou-o profundamente:

“Saiu, teve críticas muito más e não correu bem. Isso destruiu-me por dentro. Foi aí que percebi que precisava de terapia, para aprender a não depender tanto da reação dos outros àquilo que faço.”

Orgulho no filme, mas incerteza no futuro

Apesar de tudo, Nanjiani mantém-se orgulhoso da obra:

“Adorei o filme. Tenho muito orgulho dele. Mas talvez houvesse demasiados personagens, se acreditarmos nas críticas.”

De facto, o elenco reunia nomes como Angelina Jolie, Salma Hayek, Kit Harington, Richard Madden, Gemma Chan, Barry Keoghan e Brian Tyree Henry. Uma constelação que, segundo muitos críticos, terá dificultado a construção de uma narrativa mais coesa.

E o futuro de Kingo?

Com uma bilheteira global de 402 milhões de dólaresEternals ficou muito aquém dos padrões da Marvel. Desde então, o estúdio não confirmou se haverá uma sequela. O próprio Nanjiani admitiu em 2022:

“Não faço ideia se vai haver uma continuação. Adorava voltar a interpretar o Kingo. Era tão divertido: fazias piu-piu com os dedos e estavas sempre de bom humor. Quem não gostaria disso?”

O futuro do ator no MCU é incerto — e a sua experiência mostra como até dentro do universo mais lucrativo de Hollywood, o sucesso nunca é garantido.

Os Eternos podem ser vistos em Portugal e no Brasil na Disney +

Festival de Veneza 2025: Entre Estrelas de Hollywood e o Fantasma de Gaza 🌍🎬

Festival Internacional de Cinema de Veneza regressa esta quarta-feira para a sua 82.ª edição, transformando o Lido num palco onde glamour, política e cinema se cruzam inevitavelmente. O evento, que tantas vezes serviu de plataforma de lançamento para os Óscares (NomadlandJokerA Favorita), volta a reunir alguns dos maiores nomes da indústria — mas este ano a passadeira vermelha também se vê envolta nas sombras da guerra.

ver também : Box Office: Kpop Demon Hunters Derruba Weapons e Lidera com Estreia Surpresa 🎶👹

Julia Roberts e George Clooney na ribalta ✨

A chegada das estrelas promete agitar o festival: Julia Roberts estreia-se em Veneza com After the Hunt, de *Luca Guadagnino, um drama sobre agressão sexual numa universidade de elite, exibido fora de competição. Já George Clooney regressa após o entusiasmo do ano passado, agora com Jay Kelly, filme da Netflix realizado por Noah Baumbach, onde interpreta um ator venerado em plena crise existencial. Ao seu lado estará Adam Sandler, como empresário.

Concorrência de luxo na corrida ao Leão de Ouro 🦁

Entre os 21 filmes a concurso destacam-se:

  • Bugonia, de Yorgos Lanthimos, que volta a juntar-se a Emma Stone num sci-fi sobre alienígenas e poder corporativo;
  • Frankenstein, a muito aguardada reinvenção de Guillermo del Toro, com Oscar Isaac;
  • A House of Dynamite, o regresso explosivo de Kathryn Bigelow, com Idris Elba;
  • Father, Mother, Sister, Brother, de Jim Jarmusch, com um elenco de luxo que inclui Cate BlanchettAdam Driver e Tom Waits;
  • La Grazia, novo trabalho de Paolo Sorrentino, novamente com Toni Servillo;
  • The Wizard of the Kremlin, de Olivier Assayas, com Jude Law no papel de Vladimir Putin.

O júri é presidido por Alexander Payne, duas vezes vencedor do Óscar, que decidirá quem leva para casa o Leão de Ouro a 6 de setembro.

O peso da política 🎭

Se o glamour é inevitável, a política também não ficará à porta. O coletivo Venice4Palestine apelou a que o festival assumisse posição sobre a guerra de Gaza, pedindo inclusive a retirada dos convites a Gerard Butler e Gal Gadot, acusados de apoiarem Israel. A direção do festival respondeu lembrando que Veneza sempre foi “um espaço de debate aberto” e destacou a inclusão de The Voice of Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, que recria a história real de uma menina palestiniana morta em 2024, com recurso à gravação do seu último pedido de socorro.

A guerra na Ucrânia também marcará presença com The Wizard of the Kremlin, de Assayas, enquanto Gianfranco Rosiapresenta Sotto le Nuvole, um documentário a preto e branco sobre Nápoles.

Documentários e estreias paralelas 📽️

Fora de competição, surgem obras de grandes nomes:

  • Sofia Coppola dedica-se a um perfil de Marc Jacobs;
  • Laura Poitras regressa com um retrato do jornalista Seymour Hersh;
  • Jane Pollard e Iain Forsyth assinam um documentário sobre a falecida cantora Marianne Faithfull.

O Festival de Veneza 2025 promete assim ser um espelho das tensões contemporâneas, mas também um palco de criatividade, onde os monstros de Del Toro, os alienígenas de Lanthimos e as reflexões políticas de Bigelow e Assayasvão disputar espaço nos holofotes.

ver também : O Mapa que me Leva a Ti: Romance da Prime Video Passa por Portugal e Conquista o Topo do Streaming 💘🇵🇹

Box Office: Kpop Demon Hunters Derruba Weapons e Lidera com Estreia Surpresa 🎶👹

Num dos fins de semana mais calmos do verão, o box office norte-americano teve uma reviravolta inesperada: a animação musical Kpop Demon Hunters, distribuída pela Netflix, conquistou o primeiro lugar com uma estreia estimada entre 18 e 20 milhões de dólares, superando o thriller de terror Weapons, que arrecadou 15,6 milhões no seu terceiro fim de semana.

ver também : O Instituto: Série Baseada em Stephen King Renovada Para 2.ª Temporada na MGM+ 👁️📺

A arma secreta da Netflix: K-pop no grande ecrã

Embora disponível na plataforma há dois meses, Kpop Demon Hunters tornou-se um fenómeno tão grande que acabou por chegar às salas de cinema — algo raro para produções da Netflix. Em apenas 48 horas, o filme contou com mais de 1.150 sessões esgotadas, com plateias a cantar, dançar e até a vestir-se como as protagonistas.

Produzido pela Sony Pictures Animation e realizado por Maggie Kang e Chris Appelhans, o filme acompanha um grupo de raparigas K-pop que luta contra demónios através da música. Três canções originais do filme — GoldenYour Idol e Soda Pop — estão atualmente no top 10 da Billboard Hot 100, reforçando o fenómeno cultural que sustenta o sucesso.

Weapons: um sleeper hit de terror

Mesmo perdendo o primeiro lugar, Weapons, de Zach Cregger (Barbarian), já se pode considerar um dos sucessos de terror do ano. Com um orçamento de apenas 38 milhões, o filme soma agora 115,9 milhões nos EUA e 199 milhões a nível global.

Outros destaques do fim de semana

  • 🎬 Freakier Friday: a sequela da comédia de 2003, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, continua sólida no top 3 com 9,1 milhões e já soma 113 milhões a nível mundial.
  • 🦸 Fantastic Four: First Steps: mantém o quarto lugar com 5,9 milhões, acumulando 490 milhões globais, superando outras apostas recentes da Marvel, embora sem regressar ao domínio de outrora.
  • 🐺 The Bad Guys 2: a animação da DreamWorks arrecadou 5,1 milhões, para um total global de 149 milhões.

Em estreia limitada, Eden, de Ron Howard, com Ana de Armas e Sydney Sweeney, teve uma receção discreta: 1,04 milhões em 664 salas.

Já o épico animado chinês Ne Zha II, com vozes em inglês de Michelle Yeoh, fracassou no mercado americano com apenas 1,5 milhões, embora já tenha ultrapassado os 2,1 mil milhões de dólares no resto do mundo.

Um verão abaixo das expectativas

Apesar destes destaques, o panorama geral preocupa Hollywood: as receitas do verão estão em 3,5 mil milhões de dólares, bem abaixo da meta simbólica dos 4 mil milhões que costumava ser a norma antes da pandemia.

ver também : O Mapa que me Leva a Ti: Romance da Prime Video Passa por Portugal e Conquista o Topo do Streaming 💘🇵🇹

O Instituto: Série Baseada em Stephen King Renovada Para 2.ª Temporada na MGM+ 👁️📺

Os fãs de Stephen King podem respirar de alívio (ou de suspense): a série The Institute, baseada no romance homónimo publicado em 2019, vai regressar para uma segunda temporada de oito episódios. A confirmação veio acompanhada de um vídeo do próprio King, que não escondeu o entusiasmo:

ver também : O Mapa que me Leva a Ti: Romance da Prime Video Passa por Portugal e Conquista o Topo do Streaming 💘🇵🇹

“Libertos, mas caçados — novos perigos aguardam os fugitivos do Instituto e mal posso esperar.”

O maior sucesso de estreia da MGM+

Com produção executiva de Stephen KingJack Bender (LostMr. MercedesGame of Thrones) e Benjamin Cavell(JustifiedThe Stand), a série tornou-se a melhor estreia de sempre da MGM+, conquistando tanto fãs do autor como novos espectadores atraídos pelo seu tom sombrio e intrigante.

O que esperar da nova temporada

A primeira temporada seguiu um grupo de crianças com capacidades especiais raptadas para uma instalação secreta, onde eram submetidas a experiências brutais. No final, alguns conseguiram escapar — mas a luta pela sobrevivência está longe de terminar.

Bender e Cavell sublinharam que a história estava sempre pensada para continuar:

“Desde o início sentimos que havia muito mais para explorar à medida que estas personagens tentam encontrar o seu caminho num mundo cheio de perigos.”

Elenco e novidades

A temporada inicial contou com Ben Barnes (Shadow and Bone), Mary-Louise Parker (Weeds), Joe Freeman, além de jovens talentos como Simone MillerFionn LairdJason Diaz e Jane Luk. O elenco da nova temporada será anunciado em breve.

Expansão internacional

Os novos episódios estrearão em exclusivo na MGM+ nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, México, Chile e Colômbia. Nos restantes territórios, a distribuição ficará a cargo da Amazon MGM Studios Distribution.

Segundo Michael Wright, presidente da MGM+:

“The Institute arrebatou audiências com uma narrativa distinta e atuações excecionais que transportam a voz singular de Stephen King para o ecrã. É um privilégio expandir esta viagem arrepiante e mergulhar ainda mais fundo nos segredos do Instituto.”

ver também : Bridgerton é “woke”? Shonda Rhimes responde às críticas e fala sobre o futuro

A primeira temporada de o Instituto estreou na Max a 14 de julho em Portugal

O Mapa que me Leva a Ti: Romance da Prime Video Passa por Portugal e Conquista o Topo do Streaming 💘🇵🇹

A Amazon Prime Video tem um novo sucesso global — e com sabor bem português. O Mapa que me Leva a Ti, baseado no romance homónimo de J. P. Monninger, estreou-se a 20 de agosto e rapidamente chegou ao top da plataforma em vários países, incluindo Portugal.

Amor em Lisboa e no Porto

Realizado por Lasse Hallström (As Regras da CasaChocolate), o filme foi rodado em várias cidades europeias, mas são os cenários portugueses que saltam à vista: o Terreiro do Paço, a Estação de São Bento e a icónica Livraria Lello, no Porto, servem de pano de fundo para alguns dos momentos mais românticos da história.

ver também : Bridgerton é “woke”? Shonda Rhimes responde às críticas e fala sobre o futuro

É mais uma prova de que Portugal continua a ser um destino cada vez mais procurado por produções internacionais, mostrando-se ao mundo através de narrativas de grande alcance.

A história de Heather e Jack

A protagonista é Heather (Madelyn Cline, de Outer Banks), uma jovem que decide viajar pela Europa com as amigas antes de se fixar na vida estável que planeou. Pelo caminho, cruza-se com Jack (KJ Apa, de Riverdale), um misterioso viajante que vai mudar completamente os seus planos.

A faísca entre os dois dá origem a uma ligação intensa, que será testada por segredos e escolhas de vida difíceis — um romance de verão transformado em jornada emocional que deixa marcas para sempre.

Do livro para o ecrã

Publicado em 2017, o livro de J. P. Monninger já era considerado um romance moderno de culto, com fãs espalhados pelo mundo. Agora, ganha nova vida no streaming, com uma adaptação que privilegia o charme europeu, o espírito de aventura e a inevitável força do acaso.

ver também : Morreu Luís Lucas, Um dos Fundadores da Comuna e Figura Maior do Teatro e Cinema Português

A aposta da Prime Video

Com O Mapa que me Leva a Ti, a Prime Video reforça a sua aposta em dramas românticos com apelo internacional, seguindo a tradição de histórias que misturam amor, viagem e autodescoberta — ingredientes que, ao que tudo indica, continuam a conquistar audiências.

Bridgerton é “woke”? Shonda Rhimes responde às críticas e fala sobre o futuro

A criadora de Bridgerton e Queen CharlotteShonda Rhimes, reagiu de forma direta às críticas de que a sua série seria um exemplo de “cultura woke” por causa do elenco diversificado. A produtora norte-americana, também responsável por sucessos como Grey’s Anatomy e Scandal, classificou essas acusações como “bizarro” e deixou claro que a representação não é uma moda — é uma escolha natural.

ver também : Refém: O Thriller Político Que Está a Explodir no Top da Netflix 🎬🔥

“Porque haveria de escrever algo que não me inclui?”

Em entrevista à Sky News, Rhimes, afro-americana, foi assertiva:

“A ideia de que, escrevendo eu o que escrevo e tendo o aspeto que tenho, não me ocorreria incluir mais pessoas que se pareçam comigo… isso é evidente. Porque haveria de criar algo em que eu não estou representada de forma alguma?”

A diversidade de Bridgerton, produzida em colaboração com a Netflix, tem sido tanto elogiada como criticada, sobretudo por desafiar a representação tradicional da aristocracia britânica do século XIX. Para Rhimes, a crítica ignora um princípio básico: criar histórias que representem a sociedade de forma mais ampla e inclusiva.

Uma experiência britânica “acolhedora”

A produtora revelou ainda que considera mudar-se para o Reino Unido, depois de ter gravado Bridgerton e Queen Charlotte em Inglaterra, destacando a experiência como “muito acolhedora”. Chegou mesmo a admitir que pondera colocar os filhos numa escola britânica.

Esta semana, recebeu o prémio inaugural de mérito do Festival de Televisão de Edimburgo, em reconhecimento pelo impacto global da sua obra, que redefiniu a ficção televisiva norte-americana e agora também britânica.

O perigo da IA e o fascínio por Doctor Who

Rhimes aproveitou a ocasião para comentar outro tema quente: a inteligência artificial. Apesar de reconhecer os avanços, deixou o alerta:

“Há o perigo de a IA aprender com os meus episódios. Talvez aprenda a ser melhor no que faz. Mas não acho que haja substituto para a semente de criatividade que vem da imaginação humana.”

ver também : Morreu Luís Lucas, Um dos Fundadores da Comuna e Figura Maior do Teatro e Cinema Português

E para os fãs de sci-fi, uma surpresa: a criadora confessou ser admiradora de longa data de Doctor Who e não exclui colaborar com a icónica série britânica no futuro.

Morreu Luís Lucas, Um dos Fundadores da Comuna e Figura Maior do Teatro e Cinema Português

A cultura portuguesa perdeu uma das suas vozes mais distintas. Luís Lucas, ator e um dos fundadores da Comuna – Teatro de Pesquisa, faleceu aos 73 anos, deixando para trás mais de quatro décadas de dedicação ao teatro, cinema e televisão.

ver também : Refém: O Thriller Político Que Está a Explodir no Top da Netflix 🎬🔥

Um percurso marcado pela versatilidade

Nascido em Lisboa a 16 de junho de 1952, Luís Lucas formou-se no Conservatório Nacional antes de ajudar a fundar a Comuna, companhia que se tornaria um espaço de referência no teatro de pesquisa em Portugal. Ao longo da sua carreira, passou também por companhias como a Cornucópia, os Cómicos e o Teatro da Graça, sempre com a mesma entrega e rigor artístico.

Academia Portuguesa de Cinema, ao anunciar a sua morte, recordou-o como um ator de “generosidade, humor, seriedade profissional e capacidade de transitar, com igual excelência, entre o drama mais denso e a comédia mais leve”.

Do palco ao grande ecrã

No cinema, Luís Lucas construiu um percurso eclético, com destaque para filmes como:

  • Alexandre e Rosa (1978)
  • Le Soulier de Satin (1985)
  • Aqui na Terra (1993)
  • Dot.com (2007)
  • Sombras Brancas (2023)
  • O Vento Assobiando nas Gruas (2023)

Interpretou também Francisco Sá Carneiro em Camarate (2001), uma das suas performances mais marcantes no grande ecrã.

Uma presença assídua na televisão

O público televisivo conheceu-o em produções como Médico de FamíliaLiberdade 21Equador ou Coração d’Ouro. Foi ainda narrador da série Conta-me Como Foi, emprestando a sua voz inconfundível a um dos maiores sucessos da RTP.

Dobragens e voz inconfundível

Além da interpretação em palco e ecrã, Luís Lucas deixou também marca na dobragem de filmes de animação, séries e publicidade. A sua voz tornou-se familiar para várias gerações, demonstrando a amplitude do seu talento.

Um legado duradouro

Com a sua morte, desaparece um dos grandes intérpretes da cena artística portuguesa. Mas, como sublinha a Academia Portuguesa de Cinema, “permanece a memória de um trabalho ímpar que continuará a inspirar atores, realizadores e espetadores”.

ver também : First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

Luís Lucas foi um artista completo, de rigor e paixão, que ficará para sempre inscrito na história do teatro e do cinema em Portugal.

Refém: O Thriller Político Que Está a Explodir no Top da Netflix 🎬🔥

A Netflix tem um novo fenómeno internacional: Refém (Hostage no título original), série britânica que estreou a 21 de agosto e rapidamente conquistou o primeiro lugar do top diário em mais de 50 países, incluindo Portugal.

Ver Também : O Vídeo de Audição de David Corenswet Para Superman Torna-se Viral — E os Fãs Dizem Que Ele “Nasceu Para Ser Clark Kent” 🦸‍♂️✨

Uma trama de poder, chantagem e sobrevivência

A história começa com uma visita diplomática de alto nível: a presidente francesa viaja ao Reino Unido para encontros com a primeira-ministra britânica. Mas o que deveria ser um momento de cooperação transforma-se num pesadelo quando o marido da líder britânica é raptado e a presidente francesa se vê envolvida num esquema de chantagem e conspiração.

De repente, duas das mulheres mais poderosas da Europa enfrentam uma escolha impossível: proteger as suas famílias, salvar as suas carreiras ou impedir uma ameaça terrorista de proporções devastadoras.

Um duelo de atrizes de luxo

O grande trunfo da série é o confronto — e eventual aliança — entre duas atrizes de peso:

  • Suranne Jones, estrela de Gentleman Jack e Doctor Foster, que aqui acumula também o papel de produtora.
  • Julie Delpy, cineasta e atriz nomeada ao Óscar, que dá vida à presidente francesa.

A química e rivalidade entre ambas sustentam o coração da narrativa, que se desenrola ao longo de cinco episódios.

Conspirações à britânica

Escrita por Matt Charman (nomeado ao Óscar por Bridge of Spies), Refém mistura ingredientes clássicos de thriller político — sequestros, chantagens, ataques terroristas — com a elegância britânica e uma realização que privilegia o suspense sobre a ação explosiva.

O elenco de apoio inclui ainda nomes como Corey Mylchreest (Queen Charlotte), Lucian MsamatiAshley ThomasJames CosmoMartin McCann e Jehnny Beth, reforçando a ambição internacional do projeto.

Uma minissérie para devorar

Com apenas cinco episódiosRefém encaixa na tendência das minisséries intensas e rápidas que prendem o espectador do início ao fim. É política, é drama, é ação e sobretudo é um jogo de poder que parece feito para maratonar numa só noite.

Ver também : First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

O Vídeo de Audição de David Corenswet Para Superman Torna-se Viral — E os Fãs Dizem Que Ele “Nasceu Para Ser Clark Kent” 🦸‍♂️✨

O novo Superman, realizado por James Gunn, já conquistou o público com mais de 331 milhões de dólares de bilheteira nos EUA, tornando-se o filme do Homem de Aço mais rentável da história do país. Mas agora os fãs tiveram acesso a algo ainda mais especial: o vídeo de audição de David Corenswet, que acaba de se tornar viral.

ver também : True Detective: Nicolas Cage em Negociações para Liderar a Nova Temporada da Antologia da HBO

O teste que convenceu James Gunn

Partilhado pela 21 Casting no YouTube, o vídeo mostra Corenswet a entrar em personagem, de óculos e fato, recriando uma cena de entrevista com Lois Lane (lida em voz alta pela sua esposa, Julia Warner).

O impacto foi imediato. Nas redes sociais, um fã resumiu o sentimento geral:

“Este homem simplesmente transpira aquele ‘Superman vibe’. Impressionante.”

Outro destacou:

“David Corenswet nasceu para ser Superman. Ele é o Clark Kent.”

A comparação inevitável com Christopher Reeve também não tardou: muitos notaram como Corenswet consegue canalizar a ingenuidade de Kent e a imponência de Superman, evocando a aura clássica que eternizou o ator dos anos 70 e 80.

O detalhe que conquistou Gunn

James Gunn confessou, em entrevista à GQ, que ficou convencido logo no primeiro visionamento:

“Desde o início, ele era o homem a bater. O que me surpreendeu foi o humor que trouxe à cena, exatamente o que eu estava a imaginar.”

O próprio Corenswet explicou que se inspirou em clássicos como Singin’ in the RainHis Girl Friday e nos filmes de Fred Astaire e Ginger Rogers para encontrar o ritmo e o charme necessários para o papel.

O início do novo DCU

Este Superman é o primeiro filme do novo Universo DC liderado por Gunn e Peter Safran, que arranca com a fase “Gods and Monsters”. Além de revitalizar o ícone, a escolha de Corenswet parece ter dado aos fãs algo que muitos pediam: um Clark Kent com humanidade, humor e esperança — atributos que definem a essência do herói criado por Jerry Siegel e Joe Shuster.

ver também : First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

Com a estreia digital já disponível e o regresso de Peacemaker previsto para breve na HBO Max, o entusiasmo em torno da nova era da DC só parece crescer.

Pode ver o video da audição aqui

First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

O cinema português continua a marcar presença nos quatro cantos do planeta, e desta vez o protagonista é First Date, a curta-metragem de Luís Filipe Borges filmada inteiramente na ilha do Pico, nos Açores. Vencedora do Prémio Curta Pico da MiratecArts, a produção já soma 30 seleções oficiais em festivais e 10 prémios, e prepara-se para completar a volta ao mundo cinematográfica.

ver também : Umas Férias à Força: A Comédia Francesa Que Conquistou Milhões e Chega Agora a Portugal

Da Austrália a Angola: estreia em dois novos continentes

No último fim de semana de agosto, First Date estreia no Heathcote Film Festival, na Austrália, e seguirá depois para o Sydfest em Sydney e para o NZ Indie Film Festival na Nova Zelândia. Dias mais tarde, será a vez da estreia africana no CineFest, em Luanda, Angola (4 a 7 de setembro).

No mesmo dia 7 de setembro, o filme regressa também a Portugal para competir no CINE TEJO, em Benavente, onde arrecadou cinco nomeações, incluindo Melhor Curta de Ficção, Melhor Realizador e Melhor Argumento.

O Pico como personagem principal

Descrito pela Cinetendinha (SIC TV) como “uma comédia-romântica à Hollywood com charme próprio e uma carta de amor ao Pico”, o filme tem sido elogiado pela forma como transforma a paisagem açoriana em mais do que cenário: críticos italianos chamaram-lhe uma “personagem própria, majestosa e atmosférica”, enquanto no Reino Unido destacaram “o poder de uma narrativa honesta e sincera sobre a natureza humana”.

Uma curta em ascensão

First Date conta com Cristóvão Campos no elenco, nomeado a Melhor Ator, e música original de Flávio Cristóvam, também distinguida. Para Luís Filipe Borges, que se estreia na realização em cinema, este é já um cartão de visita internacional invejável.

ver também : Daniel Day-Lewis Está de Volta Após Oito Anos: Anemone Promete um Regresso Histórico 🌊🎬

De Portugal para o mundo

Com passagens já confirmadas pela América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, e agora a caminho da Oceânia e África, First Date soma feitos raros para uma curta portuguesa. Mais do que um primeiro encontro, é já um caso sério de sucesso no circuito internacional.

Umas Férias à Força: A Comédia Francesa Que Conquistou Milhões e Chega Agora a Portugal

A comédia francesa Umas Férias à Força estreia nos cinemas portugueses a 11 de setembro, depois de se ter tornado um fenómeno em França, onde foi visto por mais de 11 milhões de espetadores — o maior sucesso do cinema francês desde 2010.

ver também : Jennifer Aniston e Charlie Day Querem Horrible Bosses 3 — E Já Há Conversas Sobre o Regresso

Uma fuga transformada em experiência de vida

O filme acompanha um pai e um filho que, em plena fuga da polícia, acabam por se esconder numa colónia de férias destinada a jovens adultos com deficiência. Para não levantarem suspeitas, assumem os papéis de educador e utente, dando início a uma série de sarilhos que rapidamente se transforma numa experiência profundamente humana.

Aquilo que começou como um plano improvisado evolui para uma jornada marcada pela empatia, pela amizade e pelo poder transformador da convivência.

Elenco e sensibilidade sem clichés

Com interpretações de Artus, Clovis Cornillac, Alice Belaïdi e Marc RisoUmas Férias à Força mistura humor inteligente com emoção genuína, recusando moralismos ou estereótipos. O resultado é uma comédia com leveza, mas que não abdica da sua mensagem sobre inclusão e solidariedade.

O fenómeno francês

Em França, o filme não foi apenas um sucesso de bilheteira — foi um verdadeiro acontecimento cultural, provando que as comédias ainda conseguem reunir milhões de pessoas em torno da experiência coletiva do cinema. Agora, chega às salas portuguesas com a promessa de repetir a fórmula: rir, emocionar e, acima de tudo, tocar o público.

ver também : Margot Robbie e Colin Farrell Vivem uma Oportunidade Única em Uma Grande, Corajosa e Bela Viagem

Estreia em setembro

Distribuído pela NOS AudiovisuaisUmas Férias à Força estreia a 11 de setembro em todo o país, prometendo ser uma das comédias mais refrescantes da rentrée.