Eddie Murphy Revela os Seus Piores Filmes — E Defende “Norbit”: “Não É Assim Tão Mau!” 😂🎬

Entre Óscares e Razzies

A carreira de Eddie Murphy é uma montanha-russa de êxitos e… alguns desastres cinematográficos. Entre Beverly Hills CopComing to America e Dreamgirls, há também produções que o próprio ator reconhece não terem corrido bem. Mas atenção: quando o assunto é Norbit (2007), Murphy não aceita que se fale mal — mesmo que o filme tenha sido arrasado pela crítica e acusado de lhe ter custado o Óscar que parecia certo depois do sucesso de Dreamgirls.

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Numa entrevista à Complex, Murphy foi desafiado a escolher o seu “Monte Rushmore” de filmes… mas preferiu falar dos quatro piores. Acabou por nomear apenas dois: The Adventures of Pluto Nash (2002) e Holy Man (1998). Foi então que defendeu com unhas e dentes Norbit:

“Eu adoro Norbit. Eu escrevi o filme com o meu irmão Charlie, e nós achamos que é engraçado. Recebi nomeações para pior ator da década, pior ator e pior atriz… vá lá, o filme não é assim tão mau!”

A escolha errada… em nome do conforto

Murphy confessou ainda um dos grandes “ses” da sua carreira: podia ter feito Rush Hour com Jackie Chan, mas preferiu Holy Man. A razão?

“Tinha dois guiões: Rush Hour, cheio de ação e correria, e outro em que estaria de robe, em Miami. Pensei: isto é óbvio! E fomos para Miami fazer um filme horrível, mas que foi fácil.”

Os preferidos do próprio

Quando o tema são os melhores filmes que já fez, Murphy não hesita: The Nutty ProfessorComing to AmericaShrek e Dreamgirls. Um alinhamento que mistura comédia física, animação, romance e até drama musical — prova de que a sua versatilidade é tão grande quanto a sua propensão para arriscar… mesmo que nem sempre acerte.

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Seja como for, para Murphy, Norbit nunca será um erro. Talvez uma incompreensão. E quem sabe, daqui a uns anos, não ganhe até estatuto de “clássico kitsch”.

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O “Superman” que trocou a capa por farda da ICE

Dean Cain, eternamente associado ao papel de Clark Kent na série dos anos 90 Lois & Clark, voltou a ser notícia — e não pelo cinema. Depois de se assumir como fervoroso apoiador de Donald Trump e de criticar abertamente a nova versão de Superman de James Gunn por considerar “anti-Trump” o facto de o herói ser descrito como um “imigrante”, Cain mergulhou de cabeça noutra polémica: protagonizou um vídeo de recrutamento para o ICE (Immigration and Customs Enforcement), a agência norte-americana responsável pela detenção e deportação de imigrantes.

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No vídeo, o ator apela a que os americanos se juntem à agência para prender “centenas de milhares de criminosos perigosos”, incluindo “terroristas, violadores, assassinos, pedófilos, membros da MS-13, traficantes de droga…”. Porém, segundo dados da TRAC, cerca de sete em cada dez migrantes detidos pelo ICE não têm registo criminal nos EUA.

A resposta de Margaret Cho — e é tudo menos suave

A comediante Margaret Cho, conhecida pelo seu humor ácido e ativismo político, não poupou críticas. Num vídeo no Instagram, dirigiu-se diretamente a Cain:

“Porque é que te juntarias ao ICE e incentivarias outros a fazê-lo quando os teus antepassados foram internados durante a Segunda Guerra Mundial? Tu és japonês, nem sequer és branco… Eu conheço-te, e tu não és branco.”

Cho recordou que Cain nasceu Dean Tanaka (o pai é de ascendência japonesa) e ironizou sobre a tentativa de “participar em atividades de brancos” para ganhar aceitação:

“Nunca vais ser branco, por mais racista que sejas… Sempre Wong, nunca white.”

Cain mantém-se firme

O ator, que também se apresenta como agente da autoridade e vai ser nomeado “agente honorário” do ICE, afirma não ter qualquer vergonha das suas origens e rejeita a ideia de reparações históricas pelo internamento de cidadãos nipónicos nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Cain é também presença habitual na Fox News, onde reforça a sua posição contra políticas “woke” e a favor de medidas duras contra imigração ilegal.

De herói ficcional a figura controversa

Esta não é a primeira vez que Dean Cain troca o universo dos super-heróis pela arena política. As suas críticas ao Superman de James Gunn — que elogiou a herança imigrante da personagem — já tinham provocado divisões entre fãs. Agora, com a colaboração pró-ICE e o apoio público a Trump, Cain parece determinado a consolidar uma imagem de “Superman MAGA”, mesmo que isso lhe valha ataques diretos de figuras públicas como Margaret Cho.

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Se na ficção Clark Kent lutava pela “verdade e justiça”, na vida real Dean Cain parece ter escolhido uma batalha bem diferente — e com muito mais pólvora ideológica.

James Marsden Regressa Como Cyclops em Avengers:  — “Foi um Regresso a Casa” 🔵✨Doomsday

Vinte anos à espera… e a pergunta que nunca parou

Depois de duas décadas a ouvir fãs perguntarem “Quando é que voltas?”, James Marsden está finalmente de regresso ao papel que o lançou para o estrelato: Scott Summers, mais conhecido como Cyclops. O ator vai integrar o elenco de Avengers: Doomsday, próximo grande evento da Marvel Studios, que reunirá vários nomes da icónica saga X-Men da era 20th Century Fox.

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Em entrevista à Vanity Fair, Marsden descreveu a experiência como um “prazer” e um verdadeiro “regresso a casa”:

“Foi o primeiro grande projeto em que participei e deu vida a uma personagem muito amada dos comics. Voltar a vestir este papel foi especial.”

O passado de Cyclops no cinema

Marsden estreou-se como Cyclops no primeiro X-Men (2000), regressando em X2 (2003) e X-Men: The Last Stand (2006) — onde a personagem foi dada como morta, enquanto o ator rumava a Superman Returns. Agora, quase 20 anos depois, Cyclops está de volta, embora os detalhes sobre como regressa sejam mantidos em segredo.

Um elenco que é pura nostalgia

Além de Marsden, Avengers: Doomsday contará com outros veteranos da saga mutante:

  • Patrick Stewart como Charles Xavier
  • Ian McKellen como Magneto
  • Kelsey Grammer como Beast
  • Alan Cumming como Nightcrawler
  • Rebecca Romijn como Mystique

Ainda não se sabe se todos estarão também na sequela Avengers: Secret Wars, mas a Marvel já confirmou que, após estes filmes, haverá um reboot dos X-Men com um elenco mais jovem, realizado por Jake Schreier (Thunderbolts).

O futuro dos mutantes na Marvel

Schreier adiantou recentemente ao The Playlist que a nova versão será “claramente diferente” das anteriores — embora tenha brincado com o “perigo” de revelar mais detalhes.

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Já Avengers: Doomsday, com estreia marcada para 18 de dezembro de 2026, promete não só juntar heróis e vilões numa escala colossal, mas também oferecer aos fãs de longa data um momento de pura nostalgia.

Depois de anos de espera e rumores, os óculos de rubi de Cyclops estão de volta — e James Marsden não podia estar mais satisfeito.

Jason Voorhees Está de Volta — Novo Ator Assume o Ícone do Terror Após 16 Anos 🔪🏕️

Um regresso que os fãs já desesperavam por ver

Já lá vão mais de 15 anos desde que Jason Voorhees, o infame assassino mascarado de Friday the 13th, espalhou terror pela última vez no ecrã. O remake de 2009, com Derek Mears no papel, foi um sucesso de bilheteira, mas uma complexa batalha legal congelou o futuro da saga durante mais de uma década. Agora, finalmente, o cenário começa a mudar — e com um novo rosto (bem, máscara) para o personagem.

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“Sweet Revenge” — um curto mas sangrento regresso

A produtora Horror Inc. e o recém-criado Jason Universe vão lançar um novo projeto oficial: a curta-metragem “Sweet Revenge”, com estreia marcada para 13 de agosto de 2025 no YouTube. Realizada por Mike P. Nelson (Wrong Turn), terá 13 minutos e promete recriar a atmosfera clássica da saga, com direito a acampamento, lago e, claro, o icónico machete.

O papel de Jason será assumido por Schuyler White, duplo e detentor de um recorde do Guinness, conhecido pelo seu trabalho em filmes como Haunt e V/H/S/85, e pela experiência em efeitos especiais de terror (Don’t Breathe 2Shelby Oaks). Físico, técnica e currículo não lhe faltam para encarnar o monstro de Crystal Lake.

Porque é que Jason esteve tanto tempo afastado

O grande obstáculo para o regresso de Jason foi uma disputa de direitos entre Victor Miller, argumentista do filme original de 1980, e Sean S. Cunningham, o realizador. Miller detém o nome Friday the 13th e elementos do guião original (incluindo Pamela Voorhees), mas não o Jason adulto mascarado, que só surgiu nas sequelas.

Esta divisão tornou quase impossível avançar com novos filmes, até que os acordos começaram, lentamente, a alinhar-se. Paralelamente, a A24 e a Peacock desenvolvem a série Crystal Lake, uma prequela, apesar de também já ter enfrentado percalços criativos, incluindo a saída do showrunner Bryan Fuller.

O futuro da saga — mais perto do que nunca?

O vice-presidente da Horror Inc., Robbie Barsamian, revelou na San Diego Comic-Con 2025 que um novo filme e um novo jogo estão no topo da lista de prioridades: “É onde estamos a concentrar a maior parte da nossa energia neste momento. E, finalmente, estamos em posição de entregar.”

Para já, os fãs terão de se contentar com Sweet Revenge, mas se a receção for positiva, Mike P. Nelson poderá muito bem estar no comando da próxima longa-metragem.

Quem estiver em Nova Iorque poderá ainda assistir a uma estreia presencial, patrocinada pela Angry Orchard, com inscrições através do Eventbrite.

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Depois de 16 anos de silêncio no grande ecrã, Jason está pronto para regressar — e, pelo que se adivinha, com sangue fresco no currículo.

Netflix Multada por Publicidade de “Wednesday” em São Paulo — E a Conta Não É Pequena 🖤🕷️

A Netflix está no centro de uma polémica no Brasil depois de a Câmara Municipal de São Paulo ter aplicado uma multa de 34.340 euros (cerca de 190 mil reais) devido a uma ação de divulgação da série “Wednesday” que não cumpria as regras locais.

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O caso envolve um painel publicitário instalado num edifício da Rua Ana Cintra, bem visível para quem passa pelo Elevado Presidente João Goulart — popularmente conhecido como Minhocão.

O problema: publicidade “invisível” que não passou despercebida

Embora o painel não exibisse nomes ou marcas de forma explícita, as autoridades classificaram-no como publicidade indireta, proibida pela Lei Cidade Limpa, que limita a exibição de anúncios na capital paulista para combater a poluição visual.

A autarquia concluiu que o mural violava a legislação e responsabilizou o condomínio do edifício, que havia autorizado a instalação.

Prazo curto e multas acumuladas

A decisão obriga o condomínio a remover o painel no prazo de cinco dias, sob pena de novas multas a cada 15 dias caso não cumpra. Até agora, nem a Netflix, nem a agência responsável, nem o condomínio comentaram oficialmente a penalização ou o destino do mural.

Uma estratégia arriscada?

A campanha para “Wednesday” — série de enorme sucesso inspirada na icónica personagem da Família Addams — apostou num marketing visualmente impactante, mas a jogada pode ter saído cara. Em São Paulo, as regras são conhecidas e rigorosamente aplicadas, e esta não é a primeira vez que marcas internacionais enfrentam problemas por tentar contorná-las.

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Fica a dúvida: até que ponto a ousadia na promoção justifica o risco de enfrentar as autoridades? No caso de “Wednesday”, a resposta veio em forma de multa — e com um valor nada simbólico.

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Um ícone fechado desde 2013

O histórico Cinema King, situado no coração de Alvalade, em Lisboa, voltou ao mercado imobiliário com um preço de 1,7 milhões de euros. No entanto, apesar do anúncio tentador, o espaço continua à espera de autorização do Ministério da Cultura para a chamada “desafetação de atividade cinematográfica” — um passo obrigatório para poder ser usado com outro fim que não a exibição de filmes.

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Segundo a Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), o pedido de desafetação foi submetido em maio, mas não houve ainda decisão, porque o proprietário não forneceu todos os elementos necessários. Até agora, a tutela aguarda resposta à notificação.

Um espaço com várias vidas possíveis… e um passado marcante

O anúncio imobiliário descreve o antigo cinema como um “espaço comercial de grande dimensão no coração de Alvalade”, com 2.211 metros quadrados distribuídos por três pisos e “enorme potencial” para usos tão variados como clínicas, escritórios, ginásios, espaços educativos, culturais ou tecnológicos.

Nas imagens, vê-se o interior despido de uma das salas, sem cadeiras, deixando à vista a estrutura de um passado cinematográfico que marcou gerações.

Mas, de acordo com a lei (Decreto-Lei 23/2014), a demolição ou reconversão de recintos de cinema exige parecer favorável do Ministério da Cultura, com base em avaliações da IGAC. Ou seja: até lá, a projeção continua a ser a única função oficialmente permitida.

De Vox a King — mais de 50 anos de história

Antes de se chamar Cinema King, o espaço abriu portas em abril de 1969 como Cinema Vox, com mais de 500 lugares. Encerrado em 1985, teve um breve período como sala de concertos sob o nome Espaço Voxmania, recebendo várias bandas portuguesas.

Nos anos 1990, foi rebatizado como Cinema King, explorado por Paulo Branco, exibindo sobretudo cinema independente e mantendo uma livraria e cafetaria.

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Encerrado em 2013 devido a uma renda considerada “incomportável”, o edifício passou por tentativas de venda e até um leilão cancelado, ficando marcado por um processo de insolvência da Sociedade Imobiliária Olívia, que tinha bancos entre os credores.

Hoje, permanece como um marco adormecido do cinema lisboeta — à espera de saber se o seu futuro será escrito em guião de comédia, drama ou reabilitação patrimonial.

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Uma travagem brusca nas bilheteiras

As salas de cinema portuguesas viveram um julho menos movimentado do que o esperado. Segundo dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), o mês registou uma quebra de 35,7% no número de espectadores face ao mesmo período de 2024.

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No total, 1,1 milhões de bilhetes foram vendidos, um número superior ao de junho, mas bem abaixo dos 1,7 milhõesregistados no mesmo mês do ano passado.

A queda não se fez sentir apenas no público: a receita bruta também desceu, somando 7,3 milhões de euros, menos 31,6% em comparação com os 10,7 milhões de julho de 2024.

O acumulado do ano ainda dá sinais positivos

Apesar do abrandamento estival, o acumulado de 2025 mantém um ligeiro crescimento em relação a 2024:

  • +2,8% no número total de espectadores
  • +6,7% nas receitas globais

Ou seja, o ano ainda vai no positivo — embora julho tenha deixado um sinal de alerta para a indústria.

“F1” continua a acelerar

Mesmo num mês com menos público, as produções norte-americanas dominaram por completo o topo da tabela. “F1”, realizado por Joseph Kosinski, não só foi o filme mais visto de julho, como já se posiciona como a sexta obra mais vista do ano em Portugal, com 272 mil espectadores acumulados desde a estreia no final de junho.

O sucesso de “F1” mostra que, quando o tema é velocidade, adrenalina e um bom elenco, o público ainda está disposto a sair de casa e ir até à sala mais próxima.

O cinema português continua a resistir

Entre as produções nacionais, o destaque continua a ser “On Falling”, de Laura Carreira, que desde março já conquistou 13 mil espectadores. Não é um número que rivalize com os grandes blockbusters, mas é uma presença firme no panorama nacional — e prova de que há público fiel ao cinema português.

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