6 Filmes Imperdíveis para Ver em casa este fim-de-semana!

Filmes com vampiros, presidentes musculados, musicais da Disney e patos contra extraterrestres — há para todos os gostos nas plataformas de streaming.

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Se gosta de filmes, adora maratonas de sofá e está sempre à procura do que ver a seguir, temos boas notícias: as principais plataformas de streaming (Netflix, Prime Video, Disney+, Max e até o Shudder) estão recheadas de novidades. E algumas são verdadeiras pérolas: desde comédias de acção com John Cena e Idris Elba a dramas africanos comoventes ou terror psicológico que dá que pensar.

Preparámos uma lista com 6 filmes novos e imperdíveis que pode ver right now, tanto em Portugal como no Brasil. Sim, já pode preparar as pipocas 🍿

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Ash

Onde ver: Prime Video

Eiza González é uma astronauta que acorda num planeta alienígena, rodeada pelos cadáveres da sua tripulação, sem se lembrar de quem é — ou em quem pode confiar. Um thriller de ficção científica com paranoia, tripas e reviravoltas à antiga. Aaron Paul entra para complicar ainda mais as coisas.

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The Day the Earth Blew Up

Onde ver: Max

Sim, leu bem: o destino do planeta está nas mãos (ou asas?) do Pato Daffy e do Porquinho Porky! Esta animação da Looney Tunes transforma dois funcionários de uma fábrica de pastilhas elásticas em improváveis heróis contra uma invasão alienígena. Humor absurdo? Sim. E funciona lindamente.

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Frozen: O Musical da Brodway

Onde ver: Disney+

Os fãs de Frozen vão querer ver esta versão gravada da produção londrina da Disney. Samantha Barks (de Les Misérables) assume o papel de Elsa e prova que há mesmo algo de mágico em ver esta história a ganhar vida em palco. Sim, Let It Go nunca soou tão épico.

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Heads of State / Chefes de Estado

Onde ver: Prime Video

John Cena é o Presidente dos EUA. Idris Elba é o Primeiro-Ministro britânico. E juntos, têm de travar uma ameaça global num autocarro turístico nos Himalaias. Uma comédia de acção descontraída, com piadas, murros e bromance diplomático. Diversão garantida.

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The Old Guard 2

Onde ver: Netflix

Charlize Theron regressa como Andy, a imortal guerreira que agora tem de lidar com a sua própria mortalidade. Uma ameaça do passado (interpretada por Uma Thurman) promete destruir tudo. Baseado na BD de Greg Rucka, este segundo capítulo aposta forte nas emoções e na pancadaria bem coreografada.


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Sinners

Onde ver: Max

Michael B. Jordan brilha (em dose dupla!) neste gangster horror musical vampírico de época realizado por Ryan Coogler. Dois irmãos regressam ao Mississippi para abrir um bar… mas são surpreendidos por uma invasão de vampiros. Um dos filmes mais estilizados e inesperados do ano.

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📌 Nota: A disponibilidade dos filmes pode variar entre Portugal e Brasil, mas todos estão acessíveis por streaming ou aluguer digital nas principais plataformas.

Brad Pitt Lança Farpa (e Bons Conselhos) à Nova Geração de Actores

O actor de F1 diz que os colegas da sua geração “não vendiam a alma” e eram mais sérios na arte de representar. Mas deixa um aviso importante sobre super-heróis: “Eles vão morrer!”

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Brad Pitt não tem papas na língua — e aos 61 anos, também não tem tempo a perder com diplomacias. Numa entrevista recente no podcast New Heights, apresentado pelos irmãos Jason e Travis Kelce (sim, o Jason da NFL e o Travis que namora com a Taylor Swift), o actor reflectiu sobre a forma como a nova geração encara a profissão… e aproveitou para fazer uma comparação com os seus tempos de juventude em Hollywood.

“Gosto de ver o que as novas gerações trazem. Gosto de ver com o que estão a lidar e a forma como navegam nesse meio. Acho que eles desfrutam mais disto. Nós éramos mais rígidos — e tínhamos de ser — em relação à representação. Não se vendia. Não se vendia. Não se vendia.”

Brad Pitt sublinha que, hoje, há uma maior liberdade criativa e abertura para os actores se aventurarem noutros formatos, o que vê como positivo. No entanto, não resistiu a deixar um aviso a quem acha que precisa de um franchise ou de um fato de super-herói para singrar em Hollywood:

“Eles acham que têm de entrar num franchise, ou num filme de super-heróis ou qualquer coisa assim. Mas eu estou sempre a dizer: ‘Não façam isso! Eles vão morrer!’”

O exemplo de quem fala… e cumpre

É difícil acusar Brad Pitt de hipocrisia: ao longo da sua carreira, manteve-se quase sempre fora das grandes sagas cinematográficas. A única trilogia em que participou foi a dos Ocean’s de Steven Soderbergh, onde brilhou como o cool e sempre mastigador Robert “Rusty” Ryan. Nada de capas, superpoderes ou cenas pós-créditos. A única excepção foi uma aparição-relâmpago e humorística como The Vanisher em Deadpool 2 (2018) — e mesmo essa foi mais piada do que papel.

Desde a estreia no final dos anos 80, com pequenas participações em televisão, até ao sucesso com Thelma & Louise(1991), Pitt construiu uma carreira ao lado de nomes como Johnny Depp, Tom Cruise, George Clooney e Val Kilmer. Curiosamente, quando questionado sobre quem considera o melhor actor da sua geração, não aponta para nenhuma dessas estrelas.

“O que o David Thewlis fez em Naked (1993) é tão bom quanto qualquer coisa feita pelo Brando, Nicholson ou Pacino”, disse uma vez.

“Acho que está ao nível dos maiores.”

De actor sério a estrela global — sem nunca “vender”

A reflexão de Pitt chega num momento em que o panorama do cinema comercial está a mudar rapidamente, com o declínio (ou pelo menos a saturação) dos universos cinematográficos e um renovado interesse por filmes mais “contidos”. As palavras do actor podem soar como saudosismo, mas também soam a aviso: a longevidade em Hollywood constrói-se com escolhas certeiras — e não com fatos de lycra.

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E se há alguém com autoridade para o dizer, é mesmo Brad Pitt.

Ice Road: Vengeance — Liam Neeson Está de Volta (Mas Já Não Há Gelo Que Aguente)

O regresso do herói dos 70, ou do herói de 70 anos… é uma descida acidentada por estradas de montanha… e pela repetição cansada de fórmulas que já deram o que tinham a dar.

Confesso: ainda gosto de ver Liam Neeson a dar uns murros bem dados, com aquele ar de quem já devia estar em casa a beber chá e a ver documentários da BBC. Mas Ice Road: Vengeance leva essa fidelidade ao template do “homem em sofrimento com passaporte para a pancadaria” a um novo extremo — e não necessariamente pelos melhores motivos.

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A primeira coisa a assinalar: apesar do título, não há uma única estrada de gelo no filme. Nada. Zero. Neve há alguma, vá, mas gelo traiçoeiro por baixo de camiões a ranger? Esqueçam. O que temos aqui é Liam Neeson a tentar escalar o Evereste com um pote de cinzas do irmão falecido e a tropeçar numa conspiração internacional com tiroteios, políticos corruptos e um autocarro turístico transformado em Mad Max dos Himalaias.

Neeson, sempre em sofrimento, agora com cinzas num Tupperware

Mike McCann (Neeson), o camionista traumatizado do primeiro Ice Road, volta aqui consumido pela culpa e determinado a cumprir o último desejo do irmão: espalhar as suas cinzas no topo do mundo. Mas, claro, antes de chegar ao campo base, já está metido numa luta dentro de um autocarro colorido, ao lado de uma guia de montanha interpretada por Fan Bingbing, que surpreendentemente tem mais habilidades de artes marciais do que o currículo de alpinista deixaria prever.

Daí em diante, o filme transforma-se num desfile de clichés dignos de um direct-to-DVD da década passada. Há vilões genéricos com nomes exóticos, um professor americano com mais contactos do que o James Bond e até uma adolescente insuportável que passa de influencer mimada a justiceira de mochila às costas. Tudo isto embrulhado num guião que parece ter sido escrito por uma IA viciada em filmes de acção de domingo à tarde.

É tudo muito tonto, mas sem a graça que podia ter

O grande problema de Ice Road: Vengeance não é ser ridículo — isso até podia jogar a seu favor. O problema é ser aborrecidamente ridículo. As cenas de acção não têm energia, os murros parecem ensaiados em câmara lenta e os efeitos especiais têm o ar plastificado de quem gastou o orçamento todo a alugar um drone e esqueceram-se das balas digitais.

A fotografia é claustrofóbica, com aquele brilho de telenovela que nem a paisagem do Nepal consegue salvar. E, por mais que Neeson se esforce, já se nota o cansaço. Há flashbacks com de-aging do irmão Gurty tão embaraçosos que mais valia terem usado uma máscara de Halloween e dizer “aceitem, é ele em jovem”.

Talvez esteja na hora de pendurar o casaco de cabedal

No fundo, este Ice Road: Vengeance é mais um capítulo na longa saga do “Liam Neeson Cansado Mas Letal™”. Só que o cansaço já começa a sobrepor-se à letalidade. Com quase duas horas de duração e muito pouco a acontecer que não tenhamos visto antes (e melhor), este é o tipo de filme que se esquece mal acaba. A não ser, claro, que estejam a fazer maratonas de filmes de acção por inércia.

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Talvez o próximo projecto, a tal comédia Naked Gun em modo paródia, seja o descanso que o nosso herói merece — e o refrescar da carreira que todos nós precisamos. Porque por este caminho, nem o Evereste salva.

O Filme da Marvel Que Nunca Aconteceu… Mas Cujo Guarda-Roupa Acabou Num dos Maiores Filmes de Vampiros do Ano

O reboot de Blade está parado, mas o seu figurino já anda por aí — e com muito estilo — no novo filme de Ryan Coogler, Sinners.

O universo cinematográfico da Marvel está em pausa no que toca ao aguardado reboot de Blade, mas nem tudo está perdido. Afinal, uma parte muito concreta do projecto — o guarda-roupa — já encontrou nova vida no cinema… e logo no maior filme de vampiros do ano.

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Quem revelou este curioso “easter egg” foi Sev Ohanian, produtor do thriller Sinners, realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed), que partilha a figurinista Ruth E. Carter com o projecto adiado de Blade. E pelos vistos, a ligação foi mais literal do que se imaginava.

“A Ruth Carter estava a trabalhar no filme do Blade que acabou por não ser rodado”, contou Ohanian no podcast da ScreenCrush.

“Em certo ponto, esse filme ia explorar o passado — e ela já falou disto antes — precisamente na mesma época em que decorre Sinners. Por isso, ela tinha um armazém cheio de roupa de época.”

O que aconteceu a seguir é um daqueles momentos raros de generosidade inter-estúdios. Como Sinners estava prestes a arrancar com as filmagens e precisava urgentemente de figurinos adequados, a equipa contactou a Marvel — e obteve luz verde para comprar as peças ao preço de custo.

“Foi como: ‘Malta, temos de filmar este filme tipo amanhã.’ E a Marvel foi suficientemente generosa e simpática para nos deixar comprar aquilo tudo”, explicou Ohanian.

Vampiros, roupa vintage e um Blade que ainda não se fez

Embora os protagonistas de Sinners tenham figurinos originais, muitos dos figurantes surgem vestidos com roupas originalmente desenhadas para o novo Blade. É uma coincidência estilística saborosa — e um belo aproveitamento de recursos, diga-se.

Este pequeno detalhe torna-se ainda mais curioso quando recordamos que o reboot de Blade, anunciado em 2019 com Mahershala Ali como protagonista, tem enfrentado uma série de obstáculos. Entre as saídas dos realizadores Bassam Tariq e Yann Demange e as consequências da greve dos argumentistas em 2023, o projecto está em suspenso.

Aliás, Blade chegou a ser removido do calendário de estreias de 2025 pela própria Marvel. No entanto, Kevin Feige, presidente dos Marvel Studios, assegura que o personagem continua nos planos:

“Adoramos a personagem, adoramos a versão do Mahershala”, disse Feige em Novembro.

“E garantimos que, sempre que há uma mudança de direcção num projecto ou ainda estamos a perceber como encaixá-lo no calendário, o público é informado. Mas posso garantir que o Blade vai mesmo entrar no MCU.”

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Uma peça de roupa, duas histórias

No fim, o guarda-roupa pensado para um caçador de vampiros lendário acabou vestido por… figurantes num outro filme de vampiros. E isso, na sua estranha circularidade, parece fazer todo o sentido. Quem sabe se estas roupas não vão mesmo acabar por ter mais horas de ecrã do que o próprio Blade de Mahershala Ali?

Idris Elba e John Cena Salvam o Mundo (e o Streaming) em Heads of State : O Filme de Acção que Está a Dominar a Prime Video

Explosões, piadas secas e rivalidades diplomáticas: Heads of State  não reinventa a roda, mas acelera sobre ela como um tanque em fúria.

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Duas cabeças pensam melhor do que uma… mesmo quando uma pertence ao Presidente dos EUA e a outra ao Primeiro-Ministro do Reino Unido. Heads of State, o novo filme de acção da Prime Video, junta Idris Elba e John Cena numa improvável (mas eficaz) aliança diplomática explosiva. E o público parece ter adorado o caos: o filme lidera o top de visualizações global da plataforma e tem surpreendido pela recepção positiva.

Realizado por Ilya Naishuller (Hardcore HenryNobody) e com um elenco recheado de caras conhecidas — Priyanka Chopra Jonas, Jack Quaid, Paddy Considine, Stephen Root e Carla Gugino — Heads of State é um daqueles casos raros em que a fórmula do “buddy action movie” funciona mesmo. À boa maneira de Máquina Mortífera ou Bad Boys, aqui temos um par disfuncional com armas, sarcasmo e problemas diplomáticos para resolver… a tiro.

Um avião presidencial, dois líderes e zero paciência

Na história, Sam Clarke (Idris Elba) é o durão Primeiro-Ministro britânico, veterano do exército e estratega imperturbável. Will Derringer (John Cena) é o Presidente americano em fim de carreira, ex-estrela de acção e egocêntrico profissional. Os dois estão em plena rivalidade política quando são forçados a unir esforços após serem abatidos a bordo do Air Force One.

O que se segue? Um festival de perseguições, tiroteios e piadas secas por meio mundo, enquanto os dois líderes tentam escapar a um inimigo global e salvar aquilo a que se costuma chamar… “o mundo livre”. Nada de novo — mas aqui, feito com ritmo, charme e uma química irresistível entre os protagonistas.

E a crítica… gostou?

Surpreendentemente, sim. Apesar de o filme assumir sem vergonha os tiques de uma action comedy de série B, Heads of State arrecadou uns respeitáveis 82% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, com a crítica a ficar-se pelos 68%. O consenso resume bem a coisa:

Heads of State aborda a geopolítica com leveza talvez excessiva, mas a parceria cómica entre Elba e Cena mantém-se firme neste entretenimento cheio de estilo.”

Will Sayre, da MovieWeb, não ficou totalmente convencido, mas não poupou elogios ao humor seco de Elba, considerando-o “o grande trunfo do filme” e sugerindo que da próxima vez o actor merecia um guião “com mais frases matadoras”.

Sequência à vista?

Com o sucesso estrondoso no streaming, a pergunta inevitável é: vamos ter Heads of State 2? A resposta, ao que parece, depende mais da Amazon do que de falta de vontade. O realizador Ilya Naishuller já mostrou interesse em regressar:

“Se as pessoas virem o filme, se gostarem e se a Amazon achar que faz sentido fazer uma sequela… absolutamente!”

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Tendo em conta a recepção calorosa, as probabilidades de vermos Elba e Cena a salvar novamente o mundo parecem bem reais. E honestamente? Que venham mais balas, mais sarilhos diplomáticos e mais piadas sobre protocolos internacionais.

Adeus a Julian McMahon: O Charme Sombrio de “Nip/Tuck” e “Dr. Doom” Apagou-se aos 56 Anos

O actor australiano morreu após uma longa batalha contra o cancro. De “Quarteto Fantástico” a “FBI: Most Wanted”, deixa um legado televisivo e cinematográfico com assinatura própria.

O mundo perdeu esta semana uma das suas presenças mais marcantes da televisão dos anos 2000. Julian McMahon, o actor australiano conhecido por papéis como o misterioso Dr. Christian Troy em Nip/Tuck e o vilanesco Dr. Doom nos filmes Quarteto Fantástico, morreu no dia 2 de Julho em Clearwater, na Florida, aos 56 anos, após uma batalha contra o cancro.

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A notícia foi confirmada pela sua esposa, Kelly McMahon, num emocionado comunicado enviado ao site Deadline:

“Quero partilhar com o mundo que o meu amado marido, Julian McMahon, faleceu pacificamente esta semana, depois de um esforço valente para vencer o cancro.”

“O Julian adorava a vida. Adorava a família. Adorava os amigos. Adorava o seu trabalho e adorava os fãs. O seu maior desejo era trazer alegria ao maior número de vidas possível. Pedimos apoio neste momento, para que a nossa família possa fazer o luto com privacidade. E desejamos que todos aqueles a quem o Julian trouxe alegria continuem a encontrar alegria na vida. Estamos gratos pelas memórias.”

O galã televisivo que se transformava em vilão com facilidade

Julian McMahon começou por se destacar como galã em produções televisivas nos anos 90, mas foi em Nip/Tuck (2003–2010) que se afirmou como uma estrela de primeira linha, no papel do carismático e hedonista cirurgião plástico Christian Troy. A série criada por Ryan Murphy foi um dos grandes marcos da televisão por cabo na altura, e McMahon não passou despercebido nem à crítica nem ao público.

Pouco depois, trocou o bisturi pela máscara metálica: encarnou Victor Von Doom, o icónico vilão dos Quarteto Fantástico (2005 e 2007), contracenando com Ioan Gruffudd, Jessica Alba, Chris Evans (sim, esse Chris Evans) e Michael Chiklis. Embora os filmes tenham recebido críticas mistas, a sua interpretação de Doom conquistou os fãs pela intensidade e presença magnética.

Entre o crime e o sobrenatural

Nos últimos anos, McMahon continuou activo, principalmente na televisão. Deu vida ao agente Jess LaCroix em FBI: Most Wanted, um spin-off da popular franquia criada por Dick Wolf, e participou ainda em Marvel’s Runaways, onde voltou ao universo dos super-poderes.

Mais recentemente, integrou o elenco de A Residência (The Residence), série da Netflix com Uzo Aduba, Giancarlo Esposito e Edwina Findley, mostrando que continuava a ser uma presença requisitada e respeitada no meio.

Uma vida dedicada ao entretenimento

Julian McMahon era filho de William McMahon, antigo primeiro-ministro da Austrália, mas nunca se apoiou na política para se destacar. A sua carreira foi feita de escolhas audazes, personagens intensas e uma entrega visível em tudo o que fazia. Dos dramas médicos à ficção científica, dos vilões aos heróis, McMahon conseguiu o que poucos conseguem: ser lembrado com carinho por públicos tão distintos.

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Partiu demasiado cedo, mas deixa uma galeria de personagens que continuarão a habitar as nossas memórias — e os nossos ecrãs.