Dakota Johnson e Adria Arjona em “Splitsville”: Comédia Selvagem Sobre Casamentos Abertos Chega com Trailer Promissor

💔💥 Alerta de drama conjugal com muito humor (e alguma pancadaria emocional à mistura)! Dakota Johnson e Adria Arjona protagonizam Splitsville, a nova comédia da Neon que explora as alegrias e desastres dos casamentos abertos — e promete virar do avesso o conceito de “relações modernas”.

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No trailer divulgado a 23 de junho, conhecemos duas personagens em momentos bem diferentes da vida conjugal: Ashley (Arjona) confessa ao marido Carey (Kyle Marvin) que quer o divórcio… e que o traiu. Ferido e desnorteado, Carey recorre aos amigos Julie (Johnson) e Paul (Michael Angelo Covino) em busca de conselhos — e é então que descobre o segredo da suposta felicidade conjugal do casal: um casamento aberto.

Amizades em risco, camas partilhadas e caos garantido

Claro que nada corre bem. Depois de se envolver com Julie, Carey gera um curto-circuito emocional que põe em risco todas as relações — amorosas e de amizade. O trailer deixa antever discussões acaloradas, acidentes de carro e até umas quantas cenas de pancadaria (comédia física ao estilo The Climb).

A sinopse oficial confirma o tom: “Depois de Ashley pedir o divórcio, o bem-intencionado Carey recorre aos seus amigos Julie e Paul em busca de apoio. Fica chocado ao descobrir que o segredo da felicidade deles é um casamento aberto — até que cruza a linha e atira todas as relações para o caos.”

O elenco conta ainda com Nicholas Braun (Succession), David Castañeda (The Umbrella Academy) e O-T Fagbenle (The Handmaid’s Tale), numa comédia que promete equilibrar ternura, ironia e momentos genuinamente hilariantes sobre o amor (e os limites da modernidade emocional).

A dupla Covino & Marvin volta à carga

Splitsville marca o regresso da dupla Michael Angelo Covino e Kyle Marvin como argumentistas e protagonistas, depois do sucesso indie The Climb (2019). A química disfuncional entre os dois parece intacta, agora com a ajuda de duas protagonistas de peso — Adria Arjona, que regressa ao cinema após a série Andor, e Dakota Johnson, que vive um ano especialmente romântico, depois da estreia de Materialists em junho.

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Com estreia mundial em Cannes, Splitsville promete ser uma comédia dramática onde as emoções correm soltas, as regras conjugais são quebradas e a honestidade brutal pode ser o pior (ou melhor?) dos remédios.

A não perder se gosta de: Marriage StoryYou Hurt My FeelingsFriends With Kids, ou se simplesmente quer ver Dakota Johnson a atirar-se a uma relação (ou duas) com o charme desajeitado que já lhe é característico.

“Five Nights At Freddy’s – O Filme” Assombra os Canais TVCine com Estreia Imperdível

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

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Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

O filme, com selo da Blumhouse (a produtora responsável por sucessos como M3GAN e The Black Phone), foi um autêntico terramoto nas bilheteiras: só no primeiro fim de semana arrecadou 130 milhões de dólares a nível mundial, tornando-se instantaneamente num dos maiores êxitos do cinema de terror da década. Um feito notável para uma obra baseada num jogo de computador criado em 2014 por Scott Cawthon.

Uma história de pesadelo (literalmente)

Em Five Nights At Freddy’s: O Filme, seguimos Mike (interpretado por Josh Hutcherson), um jovem perturbado que aceita o emprego de segurança noturno no restaurante Freddy Fazbear’s Pizza — um espaço há muito encerrado e envolto em rumores sinistros. Acontece que, durante a noite, os animatrónicos do restaurante parecem ter vida própria… e intenções assassinas. O que começa como um simples turno noturno rapidamente se transforma numa luta aterradora pela sobrevivência.

O elenco conta ainda com Matthew Lillard (Scream), Elizabeth Lail (You), Piper Rubio e Mary Stuart Masterson. A realização está a cargo de Emma Tammi, que conduz esta descida ao inferno com atmosfera densa e tensão crescente, fiel ao espírito do jogo original.

Terror para toda uma geração

Five Nights At Freddy’s é mais do que um filme: é um fenómeno geracional. O jogo original captou a imaginação (e os gritos) de milhões, com a sua premissa simples mas altamente eficaz: sobreviver cinco noites num local assombrado por bonecos animatrónicos assassinos. A adaptação para o grande ecrã mantém o ADN do jogo, mas oferece uma narrativa mais rica, expandindo o universo de Freddy Fazbear com novos sustos e revelações.

Para os fãs do jogo, é uma oportunidade de ver os seus pesadelos favoritos ganharem vida com efeitos práticos impressionantes e cenários arrepios na espinha. Para os que chegam agora ao universo de Freddy’s… boa sorte.

Marcação obrigatória com o medo

A não perder: Five Nights At Freddy’s: O Filme, dia 27 de junho, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top. Depois, disponível no TVCine+, para que ninguém escape ao susto. Recomendado para quem gosta de terror, nostalgia de videojogos… ou precisa de um bom motivo para deixar a luz acesa durante a noite.

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📺 Estreia: 27 de junho | 21h30 | TVCine Top

“F1 – O Filme”: Brad Pitt a 300 à hora numa corrida patrocinada pela Apple

🎬 Crítica ao blockbuster mais veloz (e descaradamente publicitário) do verão

Logo nos primeiros segundos de F1 – O Filme, antes de ouvirmos uma única linha de diálogo, a câmara foca… uns AirPods Max. Sim, aqueles auscultadores da Apple que custam mais de 500 euros e que, segundo o filme, são tão confortáveis que permitem dormir a noite inteira com eles antes de se partir para uma jornada de corridas alucinantes.

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Se esta introdução soa como publicidade descarada, é porque é mesmo. A nova mega-produção protagonizada por Brad Pitt e realizada por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) é uma carta de amor à Fórmula 1… e à Apple. Produzido pelo próprio Pitt e por Lewis Hamilton (lenda da F1), F1 – O Filme é também o primeiro grande teste da Apple aos blockbusters de verão para cinema.

Mas sejamos justos: apesar de todo o product placement e espírito corporativo, o filme é um deleite para os sentidos e um dos melhores filmes de corridas de sempre.

Brad Pitt no volante da nostalgia

A história não vai ganhar o Óscar de originalidade. Brad Pitt é Sonny Hayes, uma lenda caída da Fórmula 1 recrutada por um velho amigo (Javier Bardem) para salvar uma equipa em decadência. Pelo caminho, há confrontos com um colega mais novo e vaidoso (Damson Idris), reconciliações com o passado e, claro, aquela pontinha de romance previsível.

Sim, já vimos este filme. Mas isso não impede F1 – O Filme de ser absolutamente emocionante, especialmente nas cenas de corrida. Kosinski recorre a tecnologia de ponta – incluindo sensores de iPhone, chips da Apple e câmaras Sony 6K ainda não lançadas – para colocar o espectador dentro dos carros. A sensação de velocidade, o som dos motores, a vibração dos pneus no asfalto… tudo contribui para um realismo raro.

A acção é o motor. E que motor!

A fórmula repete-se: um herói com algo a provar, uma equipa desfeita à espera de salvação, e uma realização milimétrica que acelera o coração do espectador. As sequências de corrida, em particular, são filmadas com tal precisão e fluidez que se torna quase impossível não prender a respiração. E se a história não tem grande profundidade, a experiência sensorial compensa com sobras.

F1 é apresentado integralmente no formato IMAX 1.90:1, o que oferece uma visão imersiva contínua – ao contrário de outros filmes que alternam formatos. Visto no grande ecrã, especialmente em IMAX, é pura adrenalina cinematográfica.

Publicidade? Sim. E então?

É impossível ignorar o lado promocional. Desde os AirPods Max à obsessão em mostrar o lado glamoroso da Fórmula 1, o filme funciona também como uma montra de produtos e valores associados. Há até uma cena em que os preciosos auscultadores quase tocam na água de um banho de gelo – mas só quase. A Apple não quer acidentes, nem nos filmes.

Ainda assim, F1 – O Filme sabe o que é: um espectáculo ruidoso, veloz e tecnicamente irrepreensível. Não é Rush de Ron Howard nem Le Mans ’66, mas também não quer ser. Tal como Top Gun: Maverick, quer apenas pôr-nos a vibrar com velocidade, máquinas e um herói carismático. E nisso, é um sucesso total.

Há filmes desportivos que exploram a condição humana, como Chariots of Fire. Outros são dramas de personagem, como Rocky. E depois há F1 – O Filme, onde “carro faz vruuum”… e faz muito bem. Brad Pitt pode já não ser um miúdo, mas continua a acelerar como ninguém.

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Pedro Pascal responde às críticas sobre ser o novo Mister Fantastic: “Ele precisa de fazer a barba…”

Pedro Pascal sabe que nem todos os fãs ficaram convencidos com a sua escolha como Reed Richards no novo The Fantastic Four: First Steps — e decidiu não ignorar as críticas.

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O ator chileno-americano, um dos mais requisitados de Hollywood na actualidade, estreia-se no Universo Cinematográfico da Marvel como o carismático cientista elástico, mas admite que nunca sentiu tanta resistência a um papel como agora.

“Estou mais consciente do desagrado em relação ao meu casting do que em qualquer outra coisa que já fiz. ‘Ele é demasiado velho. Não é o certo. Ele precisa de fazer a barba’”, revelou à Vanity Fair.

Corações, Avengers e… críticas

Apesar da recepção mista, Pascal garante que está a investir tudo no novo projecto.

“Estamos a pôr os nossos corações num prato dentro deste género. Nunca sabes se as pessoas vão ficar comovidas ou enojadas com isso.”

Entre os fãs mais ruidosos, há quem questione a idade de Pascal (49 anos) para interpretar um Reed Richards num universo onde a juventude e o carisma visual são frequentemente exaltados. Outros limitam-se a comentar detalhes estéticos: “Ele precisa de fazer a barba” tornou-se meme nas redes sociais.

Ainda assim, Pedro Pascal está longe de estar sozinho. Segundo revela, tem encontrado apoio em pesos pesados da Marvel como Robert Downey Jr., que o recebeu de braços abertos.

“Ele é imediatamente generoso e acolhedor. Faz-te sentir que podes ter medo, fome ou dúvidas.”

Avenger… ou não?

Curiosamente, Pascal foi visto a caminho de um “dia de trabalhos de casa” na casa de Downey Jr., onde se reuniu com o elenco de Avengers: Doomsday. O ator volta a interpretar Mister Fantastic nesse filme, o que levanta a inevitável pergunta: será ele agora um Vingador?

“Não sei, não sei”, respondeu com uma gargalhada. “Vamos antes voltar a falar de morte e suicídio, em vez dos Avengers!”

Uma polémica que não desaparece

A entrevista também tocou no recente atrito com J.K. Rowling. Pascal criticou publicamente a autora de Harry Potterdepois de esta ter celebrado a decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido que restringe a definição legal de mulher ao sexo biológico. Descreveu a postura de Rowling como “um comportamento de perdedora horrível”.

“Pergunto-me: estou a ajudar? Estou realmente a ajudar? Esta é uma situação que exige elegância, para que algo mude e as pessoas possam ser protegidas. Mas os bullies deixam-me absolutamente doente”, disse Pascal.

Rowling respondeu com insinuações, partilhando um vídeo em que Pascal toca na mão da colega Vanessa Kirby durante um painel da Marvel. Sugeriu, de forma implícita, que o ator teria sido “presunçoso” com ela. Vanessa Kirby reagiu com firmeza, explicando:

“Estávamos nervosos antes de entrar em palco. Ele segurou na minha mão para me dar força, e eu agradeci. Foi um gesto bonito.”

A responsabilidade de ser Reed Richards

Entre polémicas, dúvidas e apoios, uma coisa é certa: The Fantastic Four: First Steps será um dos filmes mais esperados da nova fase da Marvel. Pascal lidera um elenco que inclui Vanessa Kirby como Sue Storm, Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm e Joseph Quinn como Johnny Storm.

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E, com o destino do universo em risco, Reed Richards poderá ser a chave para enfrentar o temido Doutor Destino — desta vez, interpretado por… Robert Downey Jr.

Sim, leu bem.

Dois Procuradores: Janus Films adquire os direitos do drama ucraniano premiado em Cannes

🎬 Um retrato denso e perturbador da repressão soviética que promete agitar o circuito de cinema independente norte-americano

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O thriller histórico Dois Procuradores (Two Prosecutors), realizado pelo ucraniano Sergei Loznitsa e apresentado na Competição Oficial do Festival de Cannes 2025, foi adquirido pela distribuidora Janus Films para os direitos de exibição na América do Norte.

A longa-metragem, ambientada na União Soviética de 1937 durante o auge do Grande Expurgo estalinista, acompanha um recém-formado em Direito que, ao assumir o cargo de procurador, decide enfrentar a corrupção do sistema… e paga caro pela ousadia. Baseado numa novela do cientista e dissidente soviético Georgy Demidov — ele próprio prisioneiro político —, o filme mergulha nos horrores burocráticos e morais de um regime totalitário.

Em Cannes, Dois Procuradores arrecadou o Prémio François Chalais, distinção atribuída a obras que melhor retratam os valores do jornalismo e da dignidade humana.

Uma realização meticulosa e um ambiente opressivo

Descrito pelo crítico Jordan Mintzer, do The Hollywood Reporter, como “meticulosamente realizado e magistralmente interpretado”, o filme foi particularmente elogiado pelo seu ambiente claustrofóbico, fiel ao terror psicológico vivido sob o regime de Estaline.

No elenco destacam-se Aleksandr Kuznetsov, Alexander Filippenko, Anatoli Beliy, Andris Keišs e Vytautas Kaniušonis — rostos fortes para um drama onde a tensão política e moral é levada ao extremo.

O realizador Sergei Loznitsa comentou a aquisição:

“Estou orgulhoso por confiar o meu mais recente filme à Janus e entusiasmado por trabalhar com eles pela primeira vez. Tenho plena confiança de que darão ao filme o lançamento impactante que merece na América do Norte.”

Por seu lado, a Janus Films sublinhou a importância contemporânea do projeto:

“Com Dois Procuradores, Sergei criou um thriller meticuloso e assombroso, enraizado nos horrores do passado, mas de uma ressonância arrepiante com as realidades políticas de hoje.”

Um novo capítulo para Janus Films

Este é mais um título de prestígio a juntar-se ao catálogo da distribuidora, que já lançou nos EUA filmes como Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (vencedor do Óscar de Melhor Filme Internacional), e este ano os aguardados Misericórdia, de Alain Guiraudie, The Shrouds, de David Cronenberg, e Caught by the Tides, de Jia Zhangke.

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Para além de Dois Procuradores, a Janus Films também adquiriu outros destaques de Cannes 2025, como Ressurreição, de Bi Gan (Prémio do Júri), o épico histórico Magalhães, de Lav Diaz, e O Amor que Resta, de Hlynur Pálmason.

A data de estreia de Dois Procuradores nos cinemas portugueses ainda não é conhecida, mas o seu percurso internacional — e o seu potencial impacto no circuito de prémios — fazem deste um título a acompanhar de perto.

É Oficial (Mesmo Que Ele Finja Que Não): Jake Schreier Vai Realizar o Novo Filme dos X-Men

🎬 Depois de anos de rumores e especulações, o futuro cinematográfico dos X-Men no Universo Cinematográfico da Marvel começa finalmente a ganhar forma — e já tem realizador… mesmo que ele ainda não o admita.

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A confirmação chegou da forma mais insólita possível: Ryan Coogler, o prestigiado realizador de Black Panther, deixou escapar a revelação numa entrevista informal ao Metro Entertainment. Quando questionado se estaria ligado ao novo projeto dos mutantes, Coogler respondeu com descontracção:

“Não, não sou eu. O Jake é que está a realizar isso.”

Jake, neste caso, é Jake Schreier, realizador de Thunderbolts, outro dos projetos do MCU em desenvolvimento. E para que não restem dúvidas, o site io9 contactou a Marvel, que confirmou oficialmente: Jake Schreier é mesmo o realizador do novo X-Men.

“Se estivesse, não poderia dizer…”

A ironia? Schreier recusa-se a confirmar… pelo menos por enquanto.

Durante a sua presença num festival de cinema em Malta, foi confrontado com a pergunta diretamente. A resposta foi evasiva:

“Mesmo que estivesse confirmado, não acho que me deixassem responder a essa pergunta.”

Mas a máscara já caiu. E a Marvel não tem o hábito de deixar confirmações escaparem por acidente, muito menos em entrevistas de bastidores. A verdade é que, salvo reviravolta de última hora, o novo capítulo dos mutantes será mesmo entregue a Jake Schreier.

O que esperar do novo 

X-Men

?

Neste momento, a produção ainda está longe de começar. A Marvel está atualmente focada em Avengers: Doomsday, com estreia marcada para dezembro de 2025, e não terá um grande painel na San Diego Comic-Con este ano, o que significa que mais novidades sobre os X-Men podem demorar.

O que se sabe, porém, é que a Marvel quer reinventar a saga dos mutantes para uma nova geração de fãs, agora já plenamente integrada no MCU. E Schreier, apesar de relativamente desconhecido do grande público, já provou com Thunderbolts que sabe lidar com grupos de anti-heróis — o que o torna uma escolha coerente.

Além disso, na mesma entrevista, Schreier revelou que o que mais o entusiasma nos projetos é a construção das personagens e a colaboração com bons argumentistas. Se isso significar uma abordagem mais íntima e menos genérica à saga dos mutantes, então os fãs têm razões para ter esperança.

Um longo caminho até Xavier voltar ao ecrã

Com os X-Men a regressarem aos cinemas pela mão da Marvel Studios, a fasquia está alta. Não só pela memória dos filmes da Fox — que variaram entre o brilhante (X2Logan) e o desastroso (Dark Phoenix) — mas também pela promessa de integração com o universo de personagens já estabelecidas, como os Vingadores, Deadpool ou até o novo Fantastic Four.

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Para já, sabemos que Jake Schreier está ao leme. E, mesmo que ele ainda finja que não… está tudo confirmado.

“Blade” Continua no Limbo: Nem Mahershala Ali Sabe o que se Passa com o Filme da Marvel

Anunciado com pompa em 2019, o novo filme de Blade continua sem data de estreia, sem realizador fixo e, ao que parece, sem rumo. Nem o próprio Mahershala Ali sabe quando — ou se — irá empunhar a espada.

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Em julho de 2019, a Marvel terminou a apresentação da sua ambiciosa Fase 4 com um momento bombástico na Comic-Con de San Diego: Mahershala Ali, vencedor de dois Óscares, surgia no palco com um boné de Blade, confirmando-se como o novo intérprete de Eric Brooks, o caçador de vampiros meio-humano, meio-creatura da noite.

Cinco anos depois, o filme continua sem sair da gaveta.

“Gostava que acontecesse… mas não sei em que ponto está a Marvel”

Em declarações recentes à The Hollywood Reporter durante a antestreia do seu novo filme Mundo Jurássico: Renascimento, Mahershala Ali foi claro quanto ao estado atual do projeto: não sabe absolutamente nada.

“Estou a levar um dia de cada vez. Estou a fazer o melhor trabalho que posso. Gostava que o Blade acontecesse, mas não sei em que ponto está agora a Marvel”, confessou o ator, que se tem mantido discretamente associado ao papel desde 2019.

À Variety, foi ainda mais sucinto e direto:

“Estou pronto. Digam-lhes que estou pronto.”

Apesar do entusiasmo contínuo de Ali, a realidade é que o filme passou por um percurso atribulado: dois realizadores abandonaram o projeto, seis argumentistas estiveram ligados à produção, e as sucessivas greves em Hollywood em 2023, aliadas à nova política da Disney de “menos quantidade, mais qualidade”, empurraram Blade para fora de todos os calendários de estreia.

De destaque a incógnita

Quando foi anunciado, Blade era para ser um dos pilares de uma nova fase do Universo Cinematográfico da Marvel, integrando-se numa linha narrativa mais sombria e madura, com personagens sobrenaturais e tramas mais violentas. Chegou a ter datas marcadas: 3 de novembro de 2023, depois 6 de setembro de 2024, e mais recentemente 7 de novembro de 2025.

Neste momento, o projeto nem sequer figura no calendário oficial do estúdio. É o único título apresentado na Comic-Con de 2019 que ainda não entrou em fase de rodagem.

Entretanto, Mahershala Ali teve apenas uma breve participação vocal numa cena pós-créditos de Eternals (2021), onde se ouviu a voz de Blade pela primeira (e única) vez. À parte disso, o ator continua à espera — e a preencher o tempo com outros papéis. No filme Your Mother Your Mother Your Mother, por exemplo, revelou ter conseguido saciar o “apetite por cenas de ação”, embora sem o sabor especial do caçador de vampiros.

O legado de Blade… e a sombra de Wesley Snipes

Blade já tem uma história longa no cinema. Wesley Snipes interpretou o personagem em três filmes entre 1998 e 2004, antecipando em anos o boom de adaptações de super-heróis que se seguiria com a Marvel Studios. Snipes até regressou este ano para uma participação especial em Deadpool & Wolverine, como homenagem ao legado do personagem.

Ali, por seu lado, é um ator de prestígio, com Oscars por Moonlight e Green Book, e a sua escolha para o papel foi vista como um trunfo de peso. Mas passados cinco anos, a promessa está por cumprir.

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O que se passa dentro da Marvel permanece um mistério — até para os seus próprios protagonistas.

Tom Cruise e Brad Pitt reencontram-se em Londres… três décadas depois de Entrevista com o Vampiro

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Trinta e um anos após o tenso encontro em Entrevista com o Vampiro, Tom Cruise e Brad Pitt voltam a aparecer juntos em público, desta vez na antestreia europeia de F1 – O Filme.

Foi um momento inesperado e simbólico para os fãs de cinema: Tom Cruise e Brad Pitt, que partilharam o ecrã em Entrevista com o Vampiro (1994), reencontraram-se esta segunda-feira na antestreia europeia de F1 – O Filme, em Londres. O novo filme protagonizado por Brad Pitt e realizado por Joseph Kosinski, com produção de Jerry Bruckheimer, junta nomes que também estiveram envolvidos em Top Gun: Maverick, de Cruise.

Cruise, cuja presença não tinha sido anunciada, surpreendeu ao aparecer no evento e posar com Pitt, Kosinski, Bruckheimer e o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali. Num vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, os dois atores surgem a conversar de forma calorosa, trocando sorrisos, palavras e até abraços, num clima bem mais amistoso do que aquele que marcou a única colaboração cinematográfica que tiveram.

“Grande noite no cinema com os meus amigos. Vocês arrasaram!”, escreveu Cruise no X (antigo Twitter), celebrando o momento.

Recordar Entrevista com o Vampiro: um clássico e um conflito

A relação entre os dois astros de Hollywood nem sempre foi pacífica. A adaptação do romance gótico de Anne Rice, realizada por Neil Jordan, foi marcada por fricções nos bastidores. Enquanto Cruise interpretava o vampiro carismático Lestat, Pitt assumia o papel de Louis, o protagonista atormentado.

Durante anos, circularam relatos de tensões no set. O próprio Pitt confessou o desconforto com a escolha de Cruise para o papel de Lestat e descreveu a dinâmica entre os dois com a frase que se tornou célebre: “Ele é o Polo Norte, eu sou o Polo Sul”. Acrescentou ainda que havia “uma competição latente que atrapalhava qualquer conversa a sério”.

O realizador Neil Jordan confirmou publicamente que Pitt torceu o nariz à escolha de Cruise. E, apesar das tentativas de ambos em minimizar publicamente o distanciamento, uma fonte citada pela revista Closer em 2024 referia que “não se suportam” e que “há um motivo para não trabalharem juntos há 30 anos”.

Um reencontro… e uma oportunidade perdida

A recente antestreia de F1 – O Filme marca assim não só um reencontro simbólico, mas também um possível reatar de relações profissionais que esteve quase a acontecer. O realizador Joseph Kosinski revelou há pouco tempo que tentou juntar Pitt e Cruise numa versão anterior de Le Mans ’66: O Duelo, filme que acabaria por estrear em 2019 realizado por James Mangold, com Matt Damon e Christian Bale nos papéis principais.

Segundo Kosinski, o projeto com Cruise e Pitt não avançou devido a limitações orçamentais. Ainda assim, a intenção esteve em cima da mesa, mostrando que o regresso da dupla não era totalmente impensável.

Mais do que um reencontro

Seja apenas um momento de cortesia ou o prenúncio de uma futura colaboração, o reencontro de Tom Cruise e Brad Pitt está já a marcar 2024 como um dos acontecimentos mais simbólicos de Hollywood. Três décadas depois de um filme que se tornou culto e de um conflito que marcou o imaginário dos fãs, a imagem dos dois juntos em Londres faz sonhar os cinéfilos com um novo capítulo — agora talvez mais pacífico — entre duas das maiores estrelas do cinema contemporâneo.

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