Jared Leto acusado de má conduta sexual por várias mulheres!

Jared Leto enfrenta acusações de má conduta sexual por parte de várias mulheres, mas nega todas as alegações.

No sábado, 7 de junho, o Air Mail revelou que nove mulheres acusam o artista, de 53 anos, de comportamentos inadequados, alguns dos quais envolvendo menores na época dos incidentes.

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“É um segredo há muito conhecido”, afirmou uma das alegadas vítimas, que optou pelo anonimato.

As acusações incluem perguntas de cariz sexual feitas a uma jovem de 16 anos, sair nu de um quarto perante uma jovem de 17 anos e, numa outra situação, expor-se e masturbar-se, colocando a mão de uma rapariga sobre si.

Segundo a People, um representante do vocalista dos Thirty Seconds to Mars negou “categoricamente” todas as acusações ao Air Mail.

Laura La Rue, uma das mulheres que acusa Leto, relata que o conheceu em 2008, aos 16 anos, num evento solidário. Conta que o músico a contactou por email e a convidou para visitar o seu estúdio em abril de 2009, onde alegadamente “flertou” com ela.

O representante de Leto afirmou que essas comunicações “não tinham qualquer teor sexual ou inapropriado” e que Laura La Rue se candidatou posteriormente para ser sua assistente pessoal, algo que ela nega.

Outra mulher, que em 2008 tinha 16 anos, alega que Leto a abordou num café em Los Angeles, obtendo o seu número de telefone. Mais tarde, diz que o artista lhe ligou a meio da noite com “uma voz estranha”, sugerindo que poderia estar sob efeito de drogas.

O representante de Leto refutou, declarando que o artista “não consome álcool nem drogas há mais de 35 anos”.

A mesma mulher afirma que, após recusar um convite para uma festa, Leto continuou a contactá-la, e as conversas assumiram um teor sexual.

Outra acusadora, de 18 anos na altura, relata que durante um encontro, Leto “de repente expôs o pénis e começou a masturbar-se”, pegando na sua mão e colocando-a sobre si, dizendo: “Quero que cuspas nela”.

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O representante do cantor e ator negou todas as acusações contra Jared Leto.

The Accountant 2 – Um Contabilista Armado em Herói? Sim. E Funciona Surpreendentemente Bem

Ben Affleck volta a dar tiros e contas certas numa sequela que é meio desastrada, meio divertida… mas cumpre aquilo a que se propõe

Voltou o contabilista mais perigoso do cinema. Sim, aquele que resolve fraudes fiscais de dia e despacha criminosos com precisão cirúrgica à noite. The Accountant 2 já chegou ao Prime Video em Portugal e no Brasil, e depois de ver esta nova dose de pancadaria com matemática pelo meio… posso dizer que não é brilhante, mas é competente. E isso, por vezes, já é muito.

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🧮 Entre tiroteios e planilhas de Excel

Ben Affleck volta ao papel de Christian Wolff, agora numa narrativa que mistura ação violenta com uma espécie de buddy movie improvável entre irmãos. Jon Bernthal junta-se à equação e rouba bastantes cenas, com o seu estilo bruto e impulsivo a contrastar bem com a contenção quase robótica de Affleck.

O argumento? É um daqueles labirintos onde se entra por uma ponta com promessas de mistério financeiro e se sai pelo outro lado com um rasto de corpos e números pouco claros. Mas lá está — ninguém veio aqui à procura de coerência narrativa tipo Chinatown. Viemos pela ação, pelo ritmo e por uns bons momentos de escapismo.

😬 Caótico? Um bocado. Mas também há charme.

É verdade que The Accountant 2 parece às vezes três filmes enfiados num só: há uma parte de drama familiar que quase emociona, uma tentativa de conspiração financeira que nem sempre cola, e depois cenas de ação muito competentes com Affleck em modo Jason Bourne versão silenciosa.

A realização é sólida, a química entre os irmãos funciona (especialmente quando trocam farpas e porrada), e o filme vai-se desenrolando com aquele ritmo “streaming ideal”: nunca aborrece, mesmo que nem sempre nos convença.

🍿 Vale a pena?

Depende das expectativas. Se estiveres à espera de um thriller elegante, bem amarrado e emocionalmente sofisticado… talvez fiques a pensar que a calculadora avariou. Mas se quiseres duas horas de tiros, murros, irmãos traumatizados a tentarem entender-se à pancada e algum charme despretensioso, então estás no sítio certo.

O filme não reinventa nada, e é verdade que o argumento parece ter sido remendado à pressa entre reuniões de produção. Mas… diverte. E às vezes, isso basta.

Veredicto Clube de Cinema:

★ ★ ★ ☆ ☆

Entretenimento eficaz com falhas de lógica e tom — mas se não fores demasiado exigente, vais divertir-te.


Disponível em:

🇵🇹 Prime Video Portugal

🇧🇷 Prime Video Brasil

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Mike Flanagan e os Fantasmas Que o Ajudaram a Viver: “Hill House Foi a Minha Terapia Para o Luto”

Criador de algumas das obras mais assombrosas (e emocionais) da última década, o realizador abriu o coração em Londres sobre o poder curativo do terror

Mike Flanagan não é apenas um dos nomes mais respeitados do terror contemporâneo — é também alguém que transforma as suas dores mais íntimas em histórias capazes de tocar profundamente quem as vê. E foi exactamente isso que confessou no encerramento do SXSW London, onde partilhou com o público que a criação de The Haunting of Hill House foi, na verdade, a sua maneira de sobreviver ao luto.

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👻 A dor por detrás de Nell Crain

A série de 2018, que se tornou um fenómeno na Netflix e uma referência moderna do terror psicológico, tem por base o romance de Shirley Jackson — mas muito daquilo que vimos no ecrã nasceu de dentro do próprio Flanagan.

“Foi a minha forma de lidar com o luto. Houve um suicídio na minha família, e há imagens naquela série que nasceram de pesadelos que tive nessa altura.”

Na série, Nell Crain tira a própria vida, e todo o arco familiar da história gira em torno de trauma, perda e o vazio que fica. Não era ficção vazia — era catarse.

“Terei de lidar com isso o resto da vida. Mas ter um escape criativo foi incrivelmente terapêutico. E espero que o tenha sido para quem passa por algo semelhante.”

🧠 Terror como espelho da alma

Durante a conversa no festival, Flanagan foi ainda mais longe ao revelar que outros projectos seus — como Doctor Sleepou Midnight Mass — também serviram de forma de combate interno, neste caso à dependência do álcool.

Doctor Sleep ajudou-me a ficar sóbrio.”

É uma abordagem rara em Hollywood: cineastas que usam o terror não só como entretenimento, mas como linguagem para expressar vulnerabilidade, cura e introspecção.

📺 “Ainda existe preconceito contra o terror”

Flanagan não escondeu a sua frustração com a forma como o género é frequentemente subvalorizado:

“O terror sempre foi popular. Mas a indústria — e parte do público — continua a ficar ‘surpresa’ de cada vez que aparece um bom filme. É como se tivessem de redescobrir que também pode ser dramático, complexo e artisticamente poderoso.”

Citou Get Out de Jordan Peele como exemplo: um sucesso que “legitima” momentaneamente o género… até ao próximo esquecimento.

🗣️ Uma defesa apaixonada dos monólogos

Numa das passagens mais aplaudidas da sessão, Flanagan defendeu o uso de monólogos no cinema:

“O monólogo está a morrer. Mas não há nada mais poderoso do que ver um actor a mudar a realidade só com palavras.”

Criticou ainda os estúdios e plataformas de streaming que insistem em cortar este tipo de momentos:

“Dizem que adoram, mas pedem sempre que tenha metade do tempo. Eu recuso. Quero lutar contra esta cultura de atenção limitada e entretenimento de rajadas.”

👁️ Stephen King? “Não é um autor de terror.”

Surpreendentemente, Flanagan recusa classificar Stephen King — o autor que mais adaptou ao longo da carreira — como escritor de terror.

“É um humanista, sensível e generoso. Escreve sobre pessoas, emoções e laços humanos. O horror surge naturalmente das personagens.”

E acrescenta:

“Demorei até aos 20 anos a perceber que It não é sobre um palhaço mutante — é sobre crianças e amizade.”

Flanagan está actualmente a desenvolver uma nova adaptação de The Dark Tower e a série Carrie para a Amazon.

🎬 The Life of Chuck: o novo Flanagan não é (só) terror

O cineasta encerrou o SXSW London com a estreia mundial de The Life of Chuck, com Tom Hiddleston no papel de um homem cuja vida é contada de forma inversa e parece afectar o universo à sua volta.

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Apesar de ser baseado em mais uma obra de King, o filme afasta-se do terror tradicional. É introspectivo, tocante — mais um exemplo de como Flanagan está a expandir os limites do género, sem perder a alma.

🕵️‍♂️ “Can You Deal With That?” — O Elenco de Meet the Parents Reunido no Tribeca para um 25.º Aniversário Cheio de Gargalhadas e Emoção

25 anos depois, Ben Stiller, Robert De Niro, Teri Polo e Jay Roach voltam a sentar-se à mesma mesa… e o público não parou de rir

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Se há filmes que envelhecem mal, Meet the Parents (2000) não é um deles. A icónica comédia familiar protagonizada por Ben Stiller e Robert De Niro celebrou este fim de semana o seu 25.º aniversário no Tribeca Festival, em Nova Iorque — com direito a sessão especial do filme original, risos constantes da plateia e um reencontro emotivo (e hilariante) do elenco principal.


🎞️ Uma sessão de cinema que valeu por uma máquina da verdade

Durante a exibição de Meet the Parents, o público riu-se como se o filme tivesse estreado ontem. Cada momento embaraçoso de Greg Focker, cada olhar fulminante de Jack Byrnes, cada deslize social foi recebido com gargalhadas calorosas.

Ben Stiller comentou:

“Foi tão divertido… ouvir estas gargalhadas 25 anos depois, numa sala de cinema, com uma comédia como esta. É incrível ver que ainda funciona.”

Jay Roach, realizador do filme original, foi ainda mais longe:

“Saber que ainda vos diverte tanto como a nós? Já não preciso de fazer mais nada. Posso reformar-me.”


🥹 Um reencontro cheio de nostalgia (e elogios emocionados)

Depois da sessão, o elenco original — Ben Stiller, Robert De Niro, Teri Polo e Jay Roach — subiu ao palco para uma conversa com o público. E o que era para ser uma simples Q&A transformou-se num momento de pura admiração mútua.

Teri Polo emocionou-se ao rever Stiller no grande ecrã:

“Já sabia que eras genial… mas revi agora e pensei: vou chorar. És brilhante. A forma como entregas as falas, como olhas… pura comédia. E Bob, tinha-me esquecido de como tu és perfeito no papel.”

Stiller devolveu o carinho, recordando o impacto que o filme teve na sua carreira — e como o tempo fez com que hoje se sinta no papel do “pai desconfiado”, tal como De Niro no filme original.


🗓️ 25 anos de memórias… e mais um filme a caminho

No final da conversa, a equipa confirmou que uma nova sequela está em produção — mas o foco da noite esteve todo nas recordações. Jay Roach recordou o primeiro argumento:

“Apaixonei-me pelo guião do primeiro filme porque todos já passámos por aquela situação: queres tanto ser aceite… e só fazes asneiras. O novo guião tem isso outra vez. Um novo embaraço, uma nova razão para suarmos todos juntos.”

Robert De Niro confessou que tem tentado convencer os colegas a fazer outro filme desde o último:

“Já na altura do Little Fockers eu dizia: vamos já escrever o próximo! Mas eles riam-se e diziam que sim, a fazer-me a vontade.”

🤝 Um laço que resistiu ao tempo

Mais do que um painel de promoção, a reunião em Tribeca foi uma celebração do que o cinema pode criar fora do ecrã. O afecto entre os actores, a reacção do público e a energia viva de um filme que ainda hoje faz rir foram a prova de que Meet the Parents não é só uma comédia de época — é um clássico moderno.

Como bem disse Jay Roach:

“O público tem história com estas personagens. E trazem isso com eles. Isso torna tudo mais especial — para nós, para os actores, para todos.”

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“O Teu Pai é um PÉSSIMO Realizador”: Bryce Dallas Howard e o Bizarro Encontro com Lars von Trier

Realizadores provocadores, copos de água na cara e uma actriz que (por incrível que pareça) achou graça a tudo

Lars von Trier nunca foi homem de meias medidas. Bryce Dallas Howard também não. E quando os dois se cruzaram no set de Manderlay (2005), o choque de mundos foi inevitável — com direito a insultos, copos de água arremessados e, surpreendentemente, gargalhadas no final.

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Numa entrevista recente ao The Times do Reino Unido, Bryce — actualmente em promoção da série Deep Cover para a Prime Video — relembrou a sua estreia no cinema europeu… e a forma peculiar como Lars tentou arrancar-lhe uma reacção emocional.


🎬 “O teu pai é um realizador horrível!”

Segundo Bryce, ao chegar ao set, Lars von Trier recebeu-a com uma provocação directa:

“O teu pai é um péssimo realizador.”

Ron Howard, para quem não sabe, é o realizador de filmes como Apollo 13A Beautiful Mind e Cinderella Man. Portanto, a frase não foi exactamente neutra. Mas Lars tinha uma razão (ou pelo menos uma intenção artística):

“Perguntei-lhe: ‘Lars, o que é que estás a tentar ver?’ E ele respondeu: ‘A tua cara zangada. Não sei como é.’”

💦 E depois? Água para a cara. Literalmente.

Bryce conta que, sem mais avisos, Lars von Trier atirou-lhe um copo de água à cara.

A reacção dela? Atirou-lhe outro de volta. Um para um.

Von Trier, impávido, perguntou: “Porque é que fizeste isso?”

E saiu da sala.

“Foi essa a minha introdução ao universo Lars von Trier,” diz a actriz.

“Mas não fui para o quarto chorar. Fiquei quase… deliciada com aquilo.”


🎭 Manderlay: o filme (e a polémica)

Manderlay foi o segundo capítulo da trilogia inacabada de Lars sobre os Estados Unidos, sucedendo a Dogville (2003). No filme, Bryce interpreta uma jovem que descobre, com o pai (Willem Dafoe), uma plantação no Alabama que, nos anos 30, ainda vive sob um regime de escravatura. Movida por convicções de justiça, tenta libertar os escravizados — nem que para isso tenha de impor uma nova ordem.

O filme foi controverso não só pelo tema, mas por decisões no set que geraram indignação. John C. Reilly abandonou o projecto quando um burro foi abatido para uma cena (que nem chegou à versão final). E Björk acusou von Trier de assédio sexual durante a produção de Dancer in the Dark (2000).

🧠 Lars von Trier: génio, provocador, ou os dois?

Von Trier foi diagnosticado com Parkinson em 2022 e internado num centro de cuidados prolongados em Fevereiro de 2025. Ao longo da carreira, os elogios e as polémicas andaram sempre de mãos dadas. O cineasta dinamarquês chegou a fazer comentários públicos infelizes onde sugeriu simpatia pelos nazis (por causa da herança germânica), levando o Festival de Cannes a declará-lo “persona non grata”.

Mas há quem continue a vê-lo como um dos grandes inovadores do cinema europeu. Outros, nem por isso.

🎞️ E Bryce?

A actriz, hoje mundialmente conhecida por Jurassic World e pelo seu trabalho como realizadora, guarda esta história não com rancor, mas com um certo prazer absurdo.

“Foi estranho. Mas não me traumatizou. Faz parte da viagem.”

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Martin Scorsese Brilha (e Corrige) em ‘The Studio’: “Isto Está Errado, Mas Não Quis Ser um Realizador de Bancada”

O mestre do cinema entra em cena… mas resiste a dar ordens (quase)

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Martin Scorsese é daqueles nomes que não precisa de apresentações — mas quando aparece numa série de comédia da Apple TV+ ao lado de Charlize Theron e Seth Rogen, o mínimo que se pode esperar é que… diga qualquer coisa. E disse. Só que só depois de a cena estar filmada.

Em The Studio, a nova série de comédia que satiriza os bastidores de Hollywood, Scorsese aparece a interpretar-se a si próprio. Mas como recordaram os criadores Evan Goldberg e Alex Gregory numa conversa recente com a People, o lendário realizador não conseguiu evitar… realizar — mesmo em silêncio.

🎬 “Sabia que estavam a fazer mal, mas não quis dizer nada”

Durante a gravação de uma cena com Charlize Theron, foram necessárias dez takes para capturar o momento certo. O realizador do episódio, Evan Goldberg, estranhou o tempo que demoravam e perguntou o que se passava. Scorsese respondeu, com aquela sabedoria tranquila:

“Eu sabia que estavam a fazer isto mal. Mas não quis ser um realizador de bancada.”

Sim, leste bem. Scorsese percebeu que algo estava errado… mas decidiu não interferir. Um gesto de humildade raríssimo num meio onde todos têm algo a dizer — sobretudo um mestre com um Óscar na estante.

Goldberg brincou:

“Podíamos ter poupado tempo, mas agradeço que ele não nos tenha ‘manipulado’.”

🎥 Scorsese: o actor inesperado

Apesar da surpresa por o realizador de Taxi DriverOs Bons Rapazes e O Irlandês aceitar participar numa série de comédia sobre os bastidores de Hollywood, a equipa ficou rendida à sua performance.

“Unanimemente, achámos que o Scorsese como actor foi inacreditável. Ainda hoje mal acreditamos que ele apareceu,” confessou Goldberg.

O próprio admitiu que esperava que ele cancelasse à última hora — “Era demasiado bom para ser verdade”.


🎭 O que é The Studio?

Estreada a 26 de Março na Apple TV+, The Studio segue Matt Remick (Seth Rogen), o novo e algo desesperado presidente de um estúdio histórico de cinema, que tenta equilibrar a integridade artística com as exigências comerciais da indústria moderna.

A série é co-criada por Evan Goldberg (colaborador habitual de Rogen) e Alex Gregory (Veep), e aposta forte em sátira, participações especiais e humor meta-hollywoodiano. Scorsese a representar Scorsese? Só por isso já vale a pena espreitar o piloto.

📺 Onde ver

The Studio está disponível na Apple TV+, com novos episódios a serem lançados semanalmente. A participação de Martin Scorsese surge logo no primeiro episódio — portanto, não é preciso esperar para ver o mestre em acção.

Ridley Scott Atira a Toalha ao Espaço: “Já Fiz o Suficiente com Alien… Agora Que Siga Sem Mim”

O criador da criatura fecha o ciclo (ou quase), e admite que a saga merecia estar ao nível de Star Wars e Star Trek

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Ridley Scott, o homem que em 1979 nos fez olhar com desconfiança para qualquer ventilação numa nave espacial, declarou: “I’ve done enough.” O realizador britânico afasta-se definitivamente do universo Alien — o mesmo que ele próprio lançou há 46 anos com o seminal Alien – O 8.º Passageiro. Numa entrevista franca ao ScreenRant, Scott confessou que pensou que a saga estava morta e enterrada depois dos fracos capítulos seguintes… mas que se orgulha de tê-la ressuscitado.

Agora, com Alien: Romulus (produzido por ele) e a nova série Alien: Earth prestes a estrear, Ridley passa oficialmente a tocha… e deseja sorte.

🛸 “Depois do quarto, pensei: está morto”

Scott não poupou críticas à evolução da saga após a sua saída inicial:

“Acho que o meu era mesmo bom. O do Jim [Cameron] também. Os outros? Não gostei. Pensei: ‘F***, acabou-se uma franquia que devia ser tão importante como Star Trek ou Star Wars’.”

É uma comparação ousada — mas vinda de quem criou uma das criaturas mais aterradoras da história do cinema, não soa descabida. Ridley recorda que Alien foi-lhe oferecido depois de ter sido recusado por nomes como Robert Altman (!):

“Eu era a quinta escolha! Altman disse ‘Estás a gozar? Não vou fazer isto!’ E eu disse: ‘Estás a gozar? Claro que vou!’ Porque Alien roça o heavy metal. Era isso que eu queria.”

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🧬 O regresso com Prometheus e Covenant

Após o desastre de Alien: Resurrection (1997), a franquia esteve em coma. Mas em 2012, Ridley Scott voltou à carga com Prometheus, um projeto autoral que reinventava o lore e misturava filosofia, criacionismo e terror sci-fi.

“Escrevi o Prometheus com o Damon Lindelof a partir de uma folha em branco. O público queria mais. E voltou a funcionar. Por isso fiz Alien: Covenant. E também resultou.”

Apesar de opiniões divididas sobre esta nova fase, Scott provou que o universo Alien ainda tinha sangue (e ácido) nas veias.

🚨 O que vem aí no universo Alien

Apesar da saída de Ridley Scott do leme, a saga continua em expansão:

  • 👽 Alien: Earth estreia a 12 de Agosto na FX, com produção executiva de Scott e realização de Noah Hawley (FargoLegion).
  • 🎬 Uma sequela de Alien: Romulus (realizado por Fede Álvarez) está em desenvolvimento, embora ainda sem data confirmada.
  • A recepção positiva de Romulus reacendeu o entusiasmo dos fãs… e da indústria.

👋 Um adeus agridoce… mas com orgulho

“A saga está a espalhar-se como fogo selvagem. Fico impressionado, porque houve uma altura em que pensei: morreu mesmo. Agora? Já fiz o suficiente. Só espero que continue a evoluir.”

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Ridley Scott não vai voltar a realizar um novo Alien, mas a sua marca está lá — em cada corredor escuro, cada gota de suor, cada grito abafado pelo silêncio do espaço.

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Miraculous Stellar Force: O Spin-off Anime Que Vai Levar Ladybug Até às Estrelas (Literalmente)

Paris fica para trás. Agora é Tóquio, kung fu e uma nova geração de heróis cósmicos

Atenção, fãs de Ladybug e Cat Noir: o universo Miraculous está prestes a explodir numa nova direção! A Disney anunciou oficialmente a aquisição de Miraculous Stellar Force, o primeiro spin-off original da saga criada por Thomas Astruc — e a promessa é clara: uma viagem até ao Japão com superpoderes, amizade, comédia kung fu… e uma arma cósmica ancestral chamada Stellar Matrix. Sim, leste bem.

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A série será lançada em 2027 no Disney Channel e Disney+, com um especial de uma hora, Miraculous World: Tokyo Stellar Force, a estrear já ainda este ano, numa ponte narrativa entre Paris e Tóquio.

🌍 De Paris para Tóquio: o universo Miraculous expande-se

Depois de conquistar o mundo com Miraculous – As Aventuras de Ladybug, Thomas Astruc leva-nos agora para Tóquio, numa série que homenageia o estilo anime clássico em 2D, com um toque visual que fará os fãs de NarutoSailor Moonou My Hero Academia sentirem-se em casa.

A história centra-se em 12 estudantes de uma escola internacional, que descobrem ser os novos guardiões da Stellar Matrix, uma arma cósmica fragmentada. Sob a liderança de Miki, Mayotte e Yu Lu, estes adolescentes têm de aprender a confiar uns nos outros, ultrapassar amizades turbulentas e derrotar inimigos galácticos como Modeler (com sede de vingança) e uma força misteriosa chamada The Supreme.

💫 Mais do que superpoderes: diversidade, identidade e trabalho em equipa

Andy Yeatman, CEO da Miraculous Corp, sublinhou que este novo capítulo da saga mantém os valores que fizeram de Miraculous um sucesso global — mas com um twist:

“As crianças de todo o mundo vão ver-se refletidas nestes heróis diversos, a navegar as suas próprias questões de amizade, identidade e colaboração em plena escala cósmica.”

Heath Kenny, responsável de conteúdos da Miraculous Corp, acrescentou:

Stellar Force reinventa o género anime de super-heróis com estilo e substância. A verdadeira força está nos laços que criamos.”


🌟 O especial que lança a nova era

Antes da série chegar em 2027, os fãs poderão ver já este ano o especial Miraculous World: Tokyo Stellar Force — uma aventura de uma hora que junta Marinette e Kagami numa missão entre Paris e Tóquio. Este será o ponto de encontro entre a geração original e os novos heróis, e prepara o terreno para a nova mitologia.

🐞 10 anos depois, Miraculous continua imparável

Completando 10 anos em 2025Miraculous continua a ser um fenómeno de audiências e merchandising — com séries, filmes, videojogos, produtos licenciados e milhões de fãs espalhados pelo mundo.

Stellar Force promete não só revitalizar a marca, mas também conquistar uma nova geração de fãs, com visuais inspirados na animação japonesa, humor mais refinado e temas contemporâneos como inclusão, diversidade cultural e identidade.

🧠 Fica a saber…

  • Criador: Thomas Astruc
  • Formato: Animação 2D inspirada em anime
  • Estreia da série: 2027 no Disney Channel e Disney+
  • Especial de lançamento: Miraculous World: Tokyo Stellar Force, estreia ainda em 2025
  • Ambiente: Escola internacional em Tóquio
  • Personagens principais: Miki, Mayotte, Yu Lu e outros nove estudantes-guardas do cosmos
  • Vilões: Modeler, The Supreme
  • Temas: Aventura, identidade, amizade, colaboração e conflito cósmico (com muito kung fu)

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We Are Guardians: O Documentário que a Indústria Quase Ignorou — Mas Que o Mundo Precisa de Ver

Fisher Stevens, Leonardo DiCaprio e uma luta urgente pela floresta amazónica… que quase ficou por contar

Há histórias que simplesmente precisam de ser contadas, mesmo quando o mercado diz que “já vimos uma igual”. We Are Guardians é uma dessas histórias. Um documentário nascido na linha da frente da destruição da Amazónia brasileira, realizado por Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman — e que contou com a produção de Fisher Stevens e o apoio mais recente de Leonardo DiCaprio.

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Estreado no Hot Docs 2023, e agora com exibição nos EUA graças à distribuidora Area23a, este é um documentário que levanta uma questão desconfortável: por que razão só há espaço para “um filme sobre a Amazónia de cada vez”?


🌳 A semente da resistência nasceu no coração da floresta

Tudo começou em 2019, quando os três realizadores decidiram pegar na câmara e seguir os “guardiões da floresta”, indígenas em luta pela preservação das suas terras. Fartos de ver as suas histórias distorcidas pelos media nacionais e internacionais, quiseram mostrar a realidade vista por quem vive o fogo e a destruição na pele.

“Queríamos ouvir quem está mais próximo da floresta. Saber o que se passa do ponto de vista deles,” afirmam Greene e Grobman.

Um ano depois, mostraram as primeiras imagens a Fisher Stevens, Maura Anderson e Zak Kilberg — produtores que, na altura, estavam a fundar a produtora Highly Flammable. Ficaram rendidos. O projeto tornou-se o primeiro da empresa.


🛑 Mas o mercado disse: “Já temos um filme desses”

Apesar da força visual e da urgência do tema, o caminho de We Are Guardians foi tudo menos fácil. Fisher Stevens tentou a Netflix, a National Geographic (com quem já trabalhara em Before the Flood) e a Discovery. O problema? Já havia um outro documentário sobre a Amazónia a circular: The Territory, de Alex Pritz, focado no povo Uru-eu-wau-wau.

“Infelizmente, existe esta ideia de que só pode haver um filme sobre o Brasil de cinco em cinco anos”, lamenta a produtora Maura Anderson.

“O nosso filme é mais abrangente. Fala da interligação global com a floresta.”

Com a The Territory a ser comprada pela National Geographic em Sundance, We Are Guardians viu portas a fecharem-se.


💪 Mas os guardiões (e os cineastas) não desistiram

Apesar da falta de apoio institucional, a equipa continuou a filmar, a angariar fundos e a lutar. E acabou por ser recompensada: o filme estreou no Hot Docs (Canadá), passou por vários festivais e construiu uma sólida campanha de impacto.

Agora, com a produtora Appian Way de Leonardo DiCaprio como produtora executiva, o documentário está finalmente a chegar a salas de cinema, com estreia em Los Angeles e chegada a Nova Iorque marcada para 11 de Julho.


🌎 Mais do que um documentário — um chamamento global

“O foco é localizar o interesse. Mostrar que em qualquer parte do mundo há ‘guardiões’ que precisam de ser ativados,” diz Zak Kilberg.

A mensagem de We Are Guardians é clara: a luta ambiental não é exclusiva da Amazónia. Cada cidade, cada país, cada comunidade enfrenta as suas próprias formas de destruição ambiental. E só com mobilização local e global é que será possível inverter o curso.


🎬 O preço de contar estas histórias

Fisher Stevens, vencedor de um Óscar por The Cove, admite que só conseguiu envolver-se neste projeto porque tinha estabilidade financeira vinda de trabalhos mais comerciais como Beckham ou Tiger King para a Netflix:

“Não vamos ser pagos para fazer estes documentários de impacto social. Mas temos de continuar a fazê-los.”

E é aqui que We Are Guardians se torna mais do que um filme. É um acto de resistência, activismo e coragem, feito contra a lógica das distribuidoras e o cansaço mediático. Porque a floresta continua a arder — e alguém tem de continuar a gritar.

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The Goonies 2 Está Mesmo a Caminho? Tudo o Que Sabemos Sobre a Sequela Mais Esperada dos Últimos 40 Anos

Spielberg, Columbus e o regresso dos velhos amigos: uma nova aventura pode estar prestes a começar

É verdade, Goonies de todas as idades: quatro décadas depois de termos seguido Mikey, Data, Mouth e Chunk numa das maiores aventuras da história do cinema, o regresso está mais perto do que nunca. The Goonies 2 já não é apenas um rumor repetido em fóruns nostálgicos — está mesmo em desenvolvimento. E sim, com a bênção de Spielberg e Chris Columbus.

A pergunta inevitável — “vai mesmo acontecer?” — tem agora uma resposta bem mais clara: sim, está mesmo a acontecer

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🎬 Confirmado: há uma sequela em andamento

Em fevereiro de 2025, a Warner Bros confirmou oficialmente que a sequela está em desenvolvimento. A produção estará a cargo de Steven SpielbergChris ColumbusLauren Shuler Donner (em homenagem ao falecido Richard Donner) e Kristie Macosko Krieger, entre outros nomes da Amblin.

O argumento está a ser escrito por Potsy Ponciroli, conhecido pelo western indie Old Henry, o que pode indicar que esta nova história terá um tom mais maduro — mas sem perder o espírito de aventura e camaradagem que tornou o original inesquecível.

📎 Fonte: Meristation – Goonies 2 confirmado

👥 E o elenco original? Vão regressar?

A grande incógnita permanece no ar: vamos ter o grupo original de volta?

  • Ke Huy Quan (Data) já confessou ao Collider que falou com Spielberg e que está “a bordo” caso o chamem.
  • Corey Feldman (Mouth)Sean Astin (Mikey)Josh Brolin (Brand)Kerri Green (Andy) e Martha Plimpton (Stef) também já manifestaram interesse, mas sem confirmações formais.
  • Já Joe Pantoliano (um dos vilões Fratelli) revelou que ainda não recebeu qualquer chamada.

Apesar das incertezas, o ambiente é de otimismo. Martha Plimpton afirmou numa convenção recente que, mesmo que o elenco original não regresse por completo, “os fãs vão ver The Goonies 2 de qualquer forma.”

📎 Fonte: People – Reações do elenco

📆 Quando é que estreia?

Ainda não há data de estreia confirmada. Mas, tendo em conta o estágio atual (desenvolvimento de argumento), os rumores mais optimistas apontam para 2026 ou 2027.

Ou seja, se tudo correr como previsto, dentro de dois anos podemos estar a rever a cave dos Fratelli… com cabelos grisalhos e óculos progressivos. E estamos 100% prontos para isso. 😄

🔍 O que esperar de The Goonies ?

Embora ainda não se conheça o enredo, há algumas pistas interessantes:

  • Poderá acompanhar os filhos (ou netos?) dos Goonies originais, com os veteranos a servirem de guias, mentores ou até vilões improváveis.
  • A nova história deverá manter o espírito de caça ao tesouro, mas adaptado à era moderna — com drones, smartphones e talvez… redes sociais a dar cabo de tudo?
  • O tom poderá ser mais adulto, mas sem esquecer a magia e inocência que marcaram o primeiro filme.

E claro: se Spielberg está envolvido, não vai ser uma sequela qualquer.

🎞️ 40 anos depois, o legado continua vivo

O original The Goonies foi recentemente homenageado com o regresso dos atores em vários eventos: na convenção Awesome Con, na cerimónia da estrela de Ke Huy Quan na Calçada da Fama, e até na estreia de Love Hurts, onde Quan voltou a partilhar o ecrã com Sean Astin. A amizade está viva, o espírito também — e os fãs nunca deixaram de pedir este regresso.

Seja com o elenco original, novos heróis ou um misto dos dois… a aventura está de volta. Porque se há coisa que aprendemos há 40 anos, é que Goonies never say die.

Os Goonies Fizeram 40 Anos! E Eu Ainda Sei de Cor o Discurso do Mikey…

O clássico que envelheceu connosco… e que continua a ser obrigatório rever — com ou sem cabelos grisalhos

Pronto admito fui um grande fã e ainda sou.Há filmes que vemos uma vez e esquecemos. E depois há The Goonies.

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Passaram 40 anos desde que aquele grupo de miúdos desajeitados, corajosos e geniais embarcou numa das aventuras mais marcantes da história do cinema. Estreado em 1985, realizado por Richard Donner, com argumento de Chris Columbus e produzido por Steven Spielberg, The Goonies não foi apenas um filme — foi um ritual de passagem, uma cápsula de sonho, uma promessa de que a amizade e a coragem são as maiores riquezas de todas.

Neste 7 de Junho de 2025, celebrámos quatro décadas deste clássico e, sinceramente, não há palavras suficientes para descrever o quanto ele continua a significar para mim. Já com cabelos grisalhos e tantos anos de vida vividos, ainda hoje me emociono ao ouvir o Mikey a gritar “Goonies never say die!” — e revejo o filme sempre que posso, como quem visita um velho amigo.


🥹 Reunião de velhos amigos: tributos nas redes e reencontros emocionantes

Para assinalar o 40.º aniversário, vários membros do elenco partilharam mensagens nas redes sociais. Ke Huy Quan (o inesquecível Data) publicou o famoso discurso de Mikey no Instagram com a legenda: “Happy 40th my fellow Goonies!”. Já Sean Astin (Mikey) partilhou um conjunto de fotos dos bastidores do filme com a frase que se tornou lema de uma geração: “NEVER SAY DIE”.

Corey Feldman (Mouth), por sua vez, foi ainda mais longe: viajou até Astoria, no Oregon — a verdadeira cidade onde o filme foi gravado — com a namorada Adrien Skye, e publicou uma série de vídeos nostálgicos. Visitou os locais das filmagens, descobriu uma cópia em DVD numa loja local e até passou pela “possivelmente assombrada” Flavel House Museum (onde trabalhava o pai de Mikey no filme).

“WALKING AROUND THIS TOWN IS BLOWING MY MIND”, escreveu Feldman. “NUNCA VIVI NADA ASSIM POR NENHUM OUTRO FILME!”


🎥 Uma sequela no horizonte? O espírito Goonie continua vivo

Em abril deste ano, o elenco voltou a reunir-se na Awesome Con, onde participaram numa mesa redonda animada. A novidade? Está em desenvolvimento uma sequela oficial, com Steven Spielberg de volta ao leme e Chris Columbus a bordo no argumento.

Corey Feldman disse que “esperam que valha a pena”, enquanto Martha Plimpton (Steph) admitiu: “acho que os fãs vão ver The Goonies 2, estejamos nós lá ou não.”

E se a sequela acontecer mesmo, Ke Huy Quan já deixou claro que adoraria voltar a ser o Data: “É uma das perguntas que mais me fazem na vida. E sim, adorava que acontecesse.”

🌟 Homenagens a Ke Huy Quan e mais reencontros inesperados

Mas o reencontro mais tocante aconteceu em fevereiro, quando Quan recebeu a sua estrela no Passeio da Fama em Hollywood. Lá estavam Corey Feldman, Kerri Green (Andy), Jeff Cohen (Chunk) e Josh Brolin (Brand), prontos para o aplaudir de pé. Brolin até fez um discurso comovente: “Celebramos aqui tudo o que está certo nesta indústria.”

E nesse mesmo dia, mais um momento especial: no filme Love Hurts, Ke Huy Quan e Sean Astin voltaram a contracenar, quase como um aperitivo emocional para todos os que ainda sonham com The Goonies 2.


🇵🇹 Onde podes rever The Goonies em Portugal?

Felizmente, a nostalgia não está fora de alcance. Em Portugal, The Goonies está actualmente disponível para streaming nas plataformas Max e Netflix.

Para quem prefere ter uma cópia para sempre, o filme também está disponível para compra ou aluguer digital na Apple TVAmazonRakuten TV e YouTube Movies, com preços geralmente entre os 3,99 € e os 8,99 €.

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💭 40 anos depois… ainda somos todos Goonies

A beleza de The Goonies é essa: é um filme que não envelhece — apenas cresce connosco. E mesmo agora, com responsabilidades, rugas e contas para pagar, basta aquele mapa do tesouro, um grupo de amigos e uma boa dose de coragem para nos sentirmos outra vez como crianças a viver a maior aventura das nossas vidas.

Porque, no fim de contas… Goonies never say die. E eu também não.