“Screamboat”: a versão de terror de Steamboat Willie que provoca a Disney sem dizer o nome

🎬 Screamboat está prestes a chegar aos cinemas norte-americanos e promete ser um dos filmes de terror mais ousados de 2024 — não tanto pelo sangue (que também haverá), mas pela forma como “brinca” com uma das imagens mais queridas da história do entretenimento: o Steamboat Willie, ou seja, a primeira encarnação de Mickey Mouse.

A razão? O Steamboat Willie entrou no domínio público em janeiro de 2024, o que significa que qualquer pessoa pode usar legalmente esta versão primitiva do rato mais famoso do mundo… sem pedir autorização à Disney. E foi exatamente isso que o realizador Steven LaMorte e a sua equipa fizeram, transformando o ratinho animado num assassino impiedoso que navega rumo ao caos.

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Um trailer que diz “Disney” sem o dizer

O mais recente trailer de Screamboat — que se estreia a 2 de abril nos Estados Unidos em cinemas selecionados — é uma verdadeira lição de sugestão subversiva. Sem nunca mencionar a Disney, tudo no vídeo evoca a marca: a música, as fontes tipográficas, o estilo de animação inicial e até algumas frases emblemáticas (mas ligeiramente torcidas) fazem lembrar o universo mágico da empresa fundada por Walt Disney.

E é precisamente esse contraste entre a doçura nostálgica e a brutalidade do terror que está a gerar tanta curiosidade em torno do filme. Ver uma figura com a estética de Mickey — neste caso, interpretada por David Howard Thornton, o ator que dá vida ao arrepiante Art the Clown nos filmes Terrifier — transformada numa entidade assassina mexe com o imaginário de gerações inteiras.

O que esperar do filme?

Produzido por parte da equipa responsável por Terrifier 2 e Terrifier 3Screamboat não esconde ao que vem: um filme sangrento, ridículo e provocador, onde o horror se cruza com o absurdo. A premissa é simples: uma viagem num navio a vapor transforma-se num massacre quando uma presença demoníaca — inspirada no Steamboat Willie — se manifesta a bordo. A história é pretexto para sequências bizarras e visualmente impactantes, muito ao estilo do gore moderno que se tornou viral.

No elenco, além de Thornton, encontramos Allison Pittel, Amy Schumacher, Jesse Posey, Jesse Kove, Kailey Hyman, Rumi C. Jean-Louis, Jarlath Conroy e Charles Edwin Powell.

Apesar do marketing fazer alusão ao “universo Disney”, Screamboat tenta manter-se à tona legalmente, evitando qualquer menção direta ao nome ou símbolos registados. Ainda assim, é impossível dissociar a inspiração — e é precisamente essa tensão que poderá fazer do filme um sucesso entre fãs de terror e cultura pop.

Estreia limitada… para já

Screamboat vai ter uma estreia limitada nos Estados Unidos, a partir de 2 de abril, estando prevista a sua chegada a serviços de streaming nos meses seguintes. Ainda não há confirmação oficial de estreia em Portugal, mas dado o burburinho crescente nas redes sociais e nos fóruns de cinema, é possível que o filme acabe por chegar ao nosso país via plataformas digitais.

Se a produção corresponder ao tom irreverente e estilizado do trailer, Screamboat pode tornar-se num novo caso de culto — uma homenagem (ou provocação) ao legado da Disney, à liberdade criativa do domínio público e ao gosto por filmes de terror que não têm medo de quebrar as regras.

“Adolescência”: A Minissérie da Netflix que Está a Deixar os Pais Britânicos em Alerta

A nova minissérie da Netflix Adolescência está a causar furor no Reino Unido — mas não só pelos motivos habituais de sucesso de audiência. Com mais de 24 milhões de visualizações nos primeiros quatro dias, tornou-se rapidamente o programa mais visto da plataforma na semana de 10 a 16 de março. No entanto, o seu impacto está a ir muito além dos ecrãs, gerando um debate nacional aceso sobre violência juvenil, misoginia online e a vulnerabilidade dos adolescentes na era digital.

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Uma História Intensa, Filmada em Tempo Real

Criada com um conceito visualmente arrojado — cada episódio é filmado em plano-sequência, sem cortes — a série acompanha o colapso emocional e social de uma família britânica comum após o filho de 13 anos, Jamie Miller (interpretado com espantosa maturidade por Owen Cooper), ser detido pela polícia numa operação ao amanhecer. A acusação? O homicídio brutal de uma colega da escola.

À medida que a narrativa se desenrola em tempo real, os quatro episódios imergem o espectador num turbilhão emocional que inclui o interrogatório policial, as reações da família, as dúvidas dos investigadores e o impacto nos amigos e vizinhos. A questão central paira no ar: como é que chegámos aqui?

A produção executiva de Brad Pitt, que também trabalhou com a sua produtora Plan B, empresta à série um peso extra que a destaca no catálogo da Netflix. Mas é o enredo, inspirado em vários casos reais e com ecos perturbadores da atualidade, que está a mexer com a sociedade britânica.

Um Espelho Perturbador da Realidade

Desde o seu lançamento, Adolescência provocou reações fortes nos media, nos círculos educativos e até no parlamento britânico. O próprio primeiro-ministro Keir Starmer revelou estar a ver a série com os filhos, sublinhando a importância do tema.

A razão? A minissérie não é apenas ficção: ressoa profundamente com uma vaga de crimes com arma branca cometidos por adolescentes que tem chocado o Reino Unido nos últimos anos. Ao mesmo tempo, surge num contexto de crescente preocupação com a influência de figuras misóginas como Andrew Tate junto dos mais jovens.

Em entrevistas recentes, educadores, psicólogos e especialistas em segurança online alertaram para o facto de muitos adolescentes estarem a consumir conteúdos nocivos nas redes sociais, onde discursos de ódio e glorificação da violência têm terreno fértil.

A série mostra como tudo pode parecer “normal” até ao momento em que deixa de o ser. É esse desconforto — o reconhecimento de que Adolescência podia ser sobre qualquer jovem — que está a gerar debates intensos nas casas britânicas, nas escolas e até nas câmaras parlamentares.

Entre o Medo e a Empatia

Adolescência não oferece respostas fáceis. Pelo contrário: apresenta uma realidade complexa, onde vítimas e culpados podem ser difíceis de distinguir. Através do retrato cru da dor dos pais, das hesitações dos investigadores e da opacidade emocional dos adolescentes, a série exige reflexão e, em muitos casos, empatia.

É precisamente por isso que muitos pais sentem ansiedade ao vê-la. Não é só uma boa série de televisão — é um alerta. E, para alguns, uma chamada de atenção para a necessidade urgente de mais literacia emocional e digital entre os jovens.

Conclusão

Com um enredo intenso, interpretações sólidas e uma realização ousada, Adolescência é mais do que um sucesso da Netflix — é um fenómeno cultural que obriga o Reino Unido a olhar-se ao espelho. Numa altura em que muitos pais tentam perceber que influência tem o mundo online nos seus filhos, esta série coloca o dedo na ferida de forma brutal e, por isso mesmo, necessária.

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Disponível exclusivamente na NetflixAdolescência é uma minissérie de apenas quatro episódios, mas com impacto suficiente para alimentar conversas durante muito tempo.

James Bond: Amazon Quer Revolucionar Saga com Produtores de “Homem-Aranha” e “Harry Potter”

A espionagem cinematográfica vai mesmo mudar de mãos — e, aparentemente, de estilo. Segundo várias fontes da imprensa americana, a Amazon MGM Studios está em conversações com dois pesos-pesados de Hollywood para liderar a nova era de James Bond: Amy Pascal, produtora dos filmes Homem-Aranha e Mulherzinhas, e David Heyman, conhecido por toda a saga Harry Potter e por sucessos como Barbie e Era Uma Vez… em Hollywood.

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A notícia surge pouco mais de um mês após o anúncio bombástico de que a Amazon ficaria com o controlo criativo de James Bond, pondo fim a mais de seis décadas de domínio absoluto da família Broccoli sobre o famoso agente secreto com licença para matar. A prioridade é clara: fazer um novo filme antes de qualquer aventura por séries ou ‘spin-offs’.

De Bond para além do cinema

A Amazon comprou o estúdio MGM em 2021 por 8,5 mil milhões de dólares e, desde então, a pressão para rentabilizar as suas propriedades intelectuais tem sido intensa. James Bond, com o seu prestígio e legado, é a jóia da coroa — e o objetivo é trazê-lo para o centro da cultura pop mais uma vez.

Os novos planos incluem expandir o universo Bond, com hipóteses como uma série sobre Moneypenny, um spin-off de Felix Leiter ou até uma 007 feminina. Ideias que durante muito tempo foram travadas pela resistência de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, os herdeiros da EON Productions. Mas com a saída progressiva de Wilson (83 anos) e os atritos com os executivos da Amazon — incluindo uma alegada bronca entre Barbara e Jennifer Salke, líder da Amazon MGM Studios — a balança começou a pender para outro lado.

A gota de água poderá ter sido uma reportagem do Wall Street Journal que revelava uma reunião tensa, em que Barbara Broccoli se referiu aos executivos da Amazon como “grandes idiotas” e Jeff Bezos, furioso, terá dito: “Não quero saber quanto custa, livrem-se dela.” (embora uma fonte próxima negue estas palavras à The Hollywood Reporter).

Ainda assim, parece que o preço para destronar a família é astronómico: fala-se em mil milhões de dólares (cerca de 920 milhões de euros).

Quem são os nomes fortes da nova missão?

Amy Pascal, ex-presidente da Sony Pictures, tem um currículo de ouro. Atualmente é produtora dos filmes Spider-Manem live-action e animação, além de ter estado envolvida em Mulherzinhas (2019) e Challengers, de Luca Guadagnino. Importa referir que a Sony distribuiu os filmes Bond mais rentáveis da história recente, como Skyfall e Spectre.

David Heyman é outro nome de respeito. Além de ser o arquiteto por trás do império Harry Potter e das prequelas Monstros Fantásticos, produziu GravidadeMarriage StoryWonka e Barbie. Experiência, bom gosto e um olho clínico para blockbusters são atributos que não lhe faltam.

Se este par for confirmado, o futuro da saga poderá aliar o respeito pela tradição à ousadia de uma reinvenção criativa mais abrangente — e multiplataforma.

Novo Bond em marcha… mas quem será ele?

Ainda não há novidades quanto ao sucessor de Daniel Craig, mas a escolha poderá ser uma das primeiras grandes decisões da nova equipa. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Regé-Jean Page e James Norton têm sido apontados ao longo dos últimos anos, mas tudo pode mudar com a nova abordagem da Amazon MGM Studios.

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Uma coisa é certa: James Bond vai regressar — e com munições novas.

Jason Bourne Está de Regresso? Direitos da Franquia São Agora Disputados por Apple, Netflix e Skydance

O agente mais enigmático e letal do cinema poderá estar prestes a regressar — mas, desta vez, fora da Universal. A emblemática franquia Jason Bourne, baseada nos romances de Robert Ludlum, está oficialmente a ser disputada por vários gigantes do entretenimento, incluindo Apple, Netflix e Skydance, após o fim do vínculo exclusivo com a Universal Pictures.

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Segundo revelou a The Hollywood Reporter, a agência WME está a negociar os direitos da saga em nome do espólio do autor Robert Ludlum, não só para a franquia Bourne, mas também para todo o universo literário do escritor. A intenção é clara: dar nova vida ao agente secreto e torná-lo uma presença mais regular nos ecrãs.

Uma nova era para Bourne?

Ainda é cedo para saber se Matt Damon, rosto incontornável da personagem desde 2002, voltará a interpretar o ex-agente da CIA com amnésia e passado sombrio. O que se sabe, para já, é que a corrida pelos direitos está intensa, com reuniões já realizadas com os principais estúdios de streaming e produção.

Apesar do interesse de Apple, Netflix e Skydance, a própria Universal — que lançou todos os filmes até agora — ainda poderá tentar recuperar os direitos, caso apresente uma proposta suficientemente aliciante.

Uma franquia que redefiniu o cinema de espionagem

Criada a partir do romance The Bourne Identity (1980), a versão cinematográfica de Jason Bourne estreou-se em 2002, protagonizada por Matt Damon e realizada por Doug Liman. O sucesso foi imediato, muito graças ao realismo cru e à abordagem mais física da ação — algo que contrastava com os gadgets futuristas e o charme sofisticado dos filmes de James Bond até então.

A trilogia original (The Bourne IdentityThe Bourne Supremacy e The Bourne Ultimatum) arrecadou elogios da crítica e do público, elevando a fasquia no género dos thrillers de espionagem. Em 2012, Jeremy Renner protagonizou o spin-off The Bourne Legacy, que tentou expandir o universo, mas sem grande impacto. Damon voltaria à personagem principal em Jason Bourne (2016), que arrecadou mais de 415 milhões de dólares mundialmente.

A febre do IP continua

Este novo capítulo na vida de Jason Bourne surge numa altura em que as propriedades intelectuais (IP) com notoriedade global estão cada vez mais escassas. Estúdios e plataformas de streaming apostam tudo em nomes reconhecíveis para garantir sucesso instantâneo, e Bourne é, sem dúvida, uma das marcas de ação mais valiosas.

Curiosamente, a Universal já tinha mostrado interesse em revitalizar a franquia. O realizador Edward Berger (Conclave) chegou a ser contratado no final de 2023 para desenvolver uma nova abordagem à saga, mas o projeto não avançou com a rapidez necessária — e os direitos saíram do seu controlo.

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Com a pressão crescente para conquistar audiências globais e expandir universos narrativos, tudo indica que Jason Bourne poderá regressar em grande… mas numa nova casa.


🎬 “Coco 2” é Oficial: Pixar Regressa ao Mundo dos Mortos com Estreia Marcada para 2029

A tão esperada sequela de Coco, o premiado filme da Pixar de 2017, está finalmente em desenvolvimento. A confirmação veio diretamente do presidente executivo da Disney, Bob Iger, durante a reunião anual de acionistas realizada esta quinta-feira, onde revelou que “Coco 2” está oficialmente a caminho e tem estreia prevista para 2029.

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“Embora o filme ainda esteja nas fases iniciais, sabemos que estará cheio de humor, coração e aventura. E mal podemos esperar para partilhar mais em breve”, declarou Iger, citado pelo site Deadline.

A equipa criativa original regressa também para esta nova aventura: Lee Unkrich, realizador do primeiro filme, e Adrian Molina, correalizador, estão novamente envolvidos, prometendo manter o espírito vibrante e emocional que tornou Cocoum sucesso global.

Um regresso ao mundo de Miguel e dos seus antepassados

“Coco” foi um verdadeiro fenómeno da animação, tanto crítica como comercialmente. Com um elenco vocal totalmente composto por atores latinos, incluindo Gael García Bernal e Benjamin Bratt, o filme destacou-se por ser uma celebração profunda da cultura mexicana e da tradição do Día de los Muertos (Dia dos Mortos).

A história centrava-se em Miguel, um rapaz de 12 anos apaixonado por música, que embarca numa aventura no mundo dos mortos para desvendar a verdade sobre o seu legado familiar. Com um estilo visual marcante, humor inteligente e uma poderosa mensagem sobre família, memória e identidade, Coco conquistou o mundo e arrecadou dois Óscares: Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original com “Remember Me”.

Expectativas em alta para 2029

Ainda que os detalhes da nova trama estejam a ser mantidos em segredo, os fãs já começaram a especular sobre o que poderá ser contado nesta nova visita ao mundo dos mortos. Teremos um Miguel mais velho? Novas canções inesquecíveis? Mais encontros emocionantes com familiares do além?

O que se sabe é que a Pixar e a Disney pretendem repetir a fórmula que resultou tão bem, aprofundando ainda mais o universo de Coco, que já foi descrito por muitos como “uma carta de amor ao México”.

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Até lá, resta-nos aguardar por mais novidades — e talvez, rever Coco mais uma ou duas vezes para preparar o coração. 🎶💀❤️

🎬 Samuel L. Jackson Seguiu um Conselho de Bruce Willis… e Foi Crucial para a Marvel

Com Bruce Willis afastado da vida pública desde 2022 devido ao diagnóstico de demência frontotemporal, muitos colegas e amigos têm aproveitado o seu 70.º aniversário, celebrado a 19 de março, para partilhar memórias e homenagens. Um desses testemunhos, partilhado pela Vanity Fair, veio de Samuel L. Jackson, que revelou um conselho determinante dado por Willis durante as filmagens de Die Hard – A Vingança (1995).

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🗣️ “Encontra uma Personagem à Qual Possas Sempre Voltar”

Na altura da rodagem do terceiro capítulo da saga Die Hard, os dois atores, que já tinham estado em Pulp Fiction (1994), mas sem contracenar diretamente, criaram uma relação próxima. Foi nesse contexto que Bruce Willis lhe deu um conselho com base na sua própria experiência no mundo de Hollywood:

“Espero que consigas encontrar uma personagem a que possas sempre voltar e que toda a gente adora quando fizeres maus filmes e não deem lucro.”

E explicou com exemplos:

“O Arnold [Schwarzenegger] tem o Exterminador Implacável. O Sylvester [Stallone] tem o Rocky e o Rambo. Eu tenho o John McClane.”

Jackson admitiu que o comentário ficou na sua memória — mas foi só anos depois que compreendeu o verdadeiro valor daquelas palavras.

🦸‍♂️ Nick Fury: O Papel Que Cumpriu a Profecia

Cerca de 15 anos depois, surgiu a proposta da Marvel para interpretar Nick Fury — e logo com um contrato para nove filmes. Era a génese do que se tornaria o Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

“E não me ocorreu até que consegui o papel do Nick Fury… que, ‘Ah, estou a fazer o que o Bruce disse.’ Agora, tenho esta personagem a que posso sempre voltar”, recordou Samuel L. Jackson.

Desde a sua estreia na cena pós-créditos de Homem de Ferro (2008), Samuel L. Jackson já encarnou Nick Fury em mais de dez filmes e três séries, incluindo Invasão Secreta (2023), sendo hoje uma das figuras mais icónicas e recorrentes da Marvel.

🎥 Duas Lendas, Várias Colaborações

Além de Die Hard – A Vingança, os dois atores voltaram a cruzar caminhos em dois dos filmes mais ambiciosos de M. Night ShyamalanO Protegido (2000) e Glass (2019), cimentando uma relação profissional marcada por respeito mútuo e personagens icónicas.

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🎞️ Um Legado Inspirador

O conselho de Bruce Willis resume a inteligência estratégica de uma carreira que, apesar dos altos e baixos, ficou marcada por uma personagem imortal — John McClane. E, como fica claro pelo testemunho de Samuel L. Jackson, esse legado inspirou outros atores a procurar o mesmo — uma âncora criativa e financeira no mundo incerto de Hollywood.

Demi Moore Celebra os 70 Anos de Bruce Willis com Mensagem Tocante

Bruce Willis celebrou 70 anos na passada quarta-feira, 19 de março, e recebeu homenagens emocionantes da sua família. Entre as mensagens partilhadas nas redes sociais, destacou-se a da sua ex-mulher Demi Moore, que publicou um conjunto de fotografias do ator ao longo dos anos, incluindo momentos com as suas três filhas e a própria atriz.

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Feliz aniversário, BW! Amamos-te”, escreveu Demi na legenda das imagens, numa demonstração de carinho e respeito pelo ator, com quem esteve casada durante 13 anos.

Uma Relação de Amizade Após o Divórcio

Demi Moore e Bruce Willis casaram-se em 1987 e estiveram juntos até 2000, altura em que se divorciaram. Apesar da separação, mantiveram uma forte amizade e continuam a ser uma família unida, especialmente pelas filhas que têm em comum:

👧 Rumer Willis (36 anos)

👧 Scout Willis (33 anos)

👧 Tallulah Willis (31 anos)

Bruce Willis também recebeu homenagens da sua atual esposa, Emma Heming Willis, com quem está casado desde 2009e com quem tem duas filhas mais novas:

👧 Mabel (12 anos)

👧 Evelyn (10 anos)

Bruce Willis e a Luta Contra a Doença

O ator, conhecido por icónicos papéis em filmes como Die HardO Sexto Sentido e Pulp Fiction, retirou-se da representação em 2022, após ser diagnosticado com afasia, uma condição neurológica que afeta a comunicação. Em 2023, foi revelado que sofre de demência frontotemporal, uma doença degenerativa que tem impacto na cognição e no comportamento.

Desde então, a sua família tem partilhado atualizações ocasionais sobre o seu estado de saúde e reforçado a importância do apoio e da proximidade nestes momentos difíceis.

Uma Família Sempre Presente

A publicação de Demi Moore é mais um reflexo da ligação que a atriz mantém com Bruce Willis e do apoio incondicional da família ao ator nesta fase da sua vida.

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Apesar das adversidades, a família Willis continua unida, celebrando juntos os momentos especiais e recordando o legado de Bruce Willis, um dos atores mais icónicos de Hollywood.

“Ballerina” Expande o Universo de John Wick – Novo Trailer Revela Confronto com Keanu Reeves

O aguardado spin-off de John Wick, agora oficialmente intitulado From the World of John Wick: Ballerina, recebeu um novo trailer explosivo. A prévia confirma o que os fãs já suspeitavam: Ana de Armas, que interpreta a letal bailarina-assassina Eve, vai enfrentar John Wick (Keanu Reeves) numa cena de ação eletrizante.

Com estreia marcada para 6 de junho nos cinemasBallerina expande o universo da franquia e aprofunda a mitologia dos assassinos da Alta Cúpula.

Um “John Wick” Entre o Capítulo 3 e o Capítulo 4

A história de Ballerina ocorre entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e Capítulo 4. No terceiro filme, vimos John Wick ser declarado “excommunicado” por violar as regras da Alta Cúpula e procurar refúgio no quartel-general da Ruska Roma, liderado pela Diretora (Anjelica Huston). Foi ali que descobrimos que John Wick, originalmente chamado Jardani Jovonovich, foi treinado como assassino nesta organização, que forma bailarinas de elite para missões mortais.

Agora, Ballerina segue a trajetória de Eve Macarro (Ana de Armas), uma dessas assassinas treinadas pela Diretora, que parte numa missão de vingança contra o homem que matou a sua família.

Elenco de Luxo e Última Aparição de Lance Reddick

O filme traz de volta veteranos da franquia como Ian McShane (Winston), Anjelica Huston (Diretora) e Lance Reddick (Charon), que faz aqui a sua última aparição póstuma no papel do lendário concierge do Continental.

Além disso, há novas adições ao elenco, incluindo:

✅ Gabriel Byrne como o vilão Chancellor, que coloca uma cidade inteira contra Eve

✅ Sharon Duncan-Brewster como Nogi, mentora da protagonista

✅ Norman Reedus (The Walking Dead) como Daniel Pine, cujo papel permanece envolto em mistério

✅ Catalina Sandino Moreno e David Castaneda em papéis ainda não revelados

Ação de Alto Nível e Ligação com Keanu Reeves

A presença de Keanu Reeves no filme foi confirmada no trailer, que encerra com uma intensa cena de luta entre John Wick e Eve. Este confronto levanta questões sobre como John Wick se encaixa na trama e qual será a sua relação com a protagonista.

Com a assinatura de Chad Stahelski (produtor e criador da franquia) e direção de Len Wiseman (Underworld, Duro de Matar 4.0)Ballerina promete entregar a mesma ação estilizada e violenta que tornou John Wick uma das sagas mais populares do cinema de ação.

Onde Assistir “Ballerina” em Portugal?

📅 Estreia nos cinemas: 6 de junho de 2024

Com sequências de luta coreografadas ao mais alto nível, um elenco de peso e conexões diretas com os eventos dos filmes principais, Ballerina é um dos filmes de ação mais aguardados do ano.

“The Walking Dead: Dead City” Chega a Portugal – O Apocalipse Reinventa-se em Nova Iorque 🧟‍♂️🏙️

O universo de “The Walking Dead” continua a expandir-se e, desta vez, leva-nos para um cenário pós-apocalíptico diferente do habitual: Nova Iorque. O spin-off “The Walking Dead: Dead City”, centrado nas personagens Maggie Rhee e Negan Smithestreia-se em Portugal a 27 de março, no serviço de streaming AMC Selekt.

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Nova Iorque Invadida pelos Mortos… e Pelos Vivos

A primeira temporada de “Dead City” traz de volta Lauren Cohan e Jeffrey Dean Morgan aos seus icónicos papéis de Maggie e Negan, agora forçados a unir forças numa cidade há muito tempo isolada do resto do mundo. Mas Nova Iorque não está apenas repleta de mortos-vivos – a anarquia tomou conta das ruas, e aqueles que sobreviveram criaram um mundo onde o terror e a brutalidade imperam.

Além dos protagonistas, o elenco inclui Gaius Charles, Mahina Napoleon e Željko Ivanek, que se juntam ao caos de um cenário urbano que promete desafiar as regras estabelecidas do universo “The Walking Dead”.

Uma Relação Complicada em Território Hostil

tensão entre Maggie e Negan continua a ser um dos pontos altos da série. Depois de tudo o que aconteceu entre eles – incluindo a morte brutal de Glenn, marido de Maggie, às mãos de Negan –, os dois agora precisam de cooperar para sobreviver. Mas a desconfiança e o ressentimento nunca estão longe, criando dinâmicas emocionais intensas que prometem prender os fãs ao ecrã.

No primeiro episódio, acompanhamos a chegada de Maggie e Negan a Manhattan e a apresentação de novas ameaças, incluindo o misterioso marshal Armstrong (Gaius Charles), que parece estar à caça de Negan. Além disso, surge Ginny (Mahina Napoleon), uma jovem silenciosa cujo papel na história é ainda um mistério.

O Que Esperar de “Dead City”?

• 🏙️ Nova Iorque como nunca antes vista – As ruas desertas e arranha-céus em ruínas são o palco perfeito para novas ameaças, tanto humanas como zombies.

• ⚔️ Ação intensa e violência brutal – A série mantém o tom sombrio da franquia, com lutas sangrentas e decisões morais difíceis.

• 🎭 Personagens complexas – A rivalidade entre Maggie e Negan continua a ser uma das mais fascinantes do universo de “The Walking Dead”.

• 🧟 Zombies… e muito mais – Como sempre, os mortos-vivos são apenas parte do problema. Em “Dead City”, os vivos podem ser ainda mais perigosos.
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Se achavas que já tinhas visto de tudo no apocalipse zombie, pensa outra vez“The Walking Dead: Dead City” estreia-se no AMC Selekt a 27 de março, prometendo trazer novas histórias, desafios inesperados e um ambiente apocalíptico único.

“The Handmaid’s Tale” Entra na Última Temporada – Estreia em Portugal a 8 de Abril

O fim está próximo para The Handmaid’s Tale. A sexta e última temporada da aclamada série chega a Portugal a 8 de abril, em exclusivo no TVCine+, acompanhando a estreia nos Estados Unidos.

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Para marcar o aguardado regresso, o serviço de streaming revelou o trailer oficial e a nova key art, dando um vislumbre do desfecho da história de June Osborne e da sua luta contra Gilead.

Uma Estreia em Grande: Três Episódios no Primeiro Dia

Os fãs portugueses de The Handmaid’s Tale vão ter uma surpresa especial no dia da estreia. No dia 8 de abril, serão disponibilizados não um, mas três episódios de uma só vez no TVCine+.

Após esta estreia tripla, novos episódios serão lançados todas as terças-feiras no serviço de streaming. Já no canal TVCine Edition, a exibição televisiva começará a 16 de abril, com um episódio por semana, sempre às 22h10.

O Desfecho da Luta de June Osborne

A última temporada de The Handmaid’s Tale promete ser emocionalmente intensa e repleta de tensão.

🔴 June Osborne (Elisabeth Moss) continua a sua luta incansável para derrubar Gilead, enfrentando desafios cada vez mais extremos.

🔴 Luke e Moira juntam-se à resistência, tentando mudar o destino do regime opressor.

🔴 Serena tenta reformar Gilead por dentro, enquanto o Comandante Lawrence e Tia Lydia começam a perceber a profundidade das suas ações.

🔴 Nick enfrenta desafios morais complexos, pondo à prova a sua lealdade.

Ao longo dos episódios finais, a série promete aprofundar temas como esperança, coragem, solidariedade e resiliência, elementos que sempre marcaram a jornada de June e de tantos outros personagens.

Elenco de Peso na Temporada Final

A sexta temporada conta com um elenco de luxo, liderado por Elisabeth Moss, vencedora de um Emmy pelo seu papel como June. Ao seu lado, regressam:

✅ Yvonne Strahovski (Serena Joy)

✅ Bradley Whitford (Comandante Lawrence)

✅ Max Minghella (Nick)

✅ Ann Dowd (Tia Lydia)

✅ O-T Fagbenle (Luke)

✅ Samira Wiley (Moira)

✅ Madeline BrewerAmanda BrugelSam JaegerEver Carradine e Josh Charles

A série continua a ser produzida pela MGM Television, com Bruce Miller como criador e produtor executivo. A distribuição internacional está a cargo da Amazon MGM Studios Distribution.

Onde Ver “The Handmaid’s Tale” em Portugal?

A sexta temporada estreia em exclusivo no TVCine+, disponível gratuitamente para os subscritores dos Canais TVCine.

A partir de 16 de abril, os episódios também poderão ser vistos no TVCine Edition, todas as terças-feiras às 22h10.

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Com o lançamento do trailer oficial e as primeiras imagens reveladas, a expectativa é alta para este derradeiro capítuloda história distópica que conquistou milhões de espectadores pelo mundo.

“Bottoms”: A Comédia Adolescente Mais Selvagem do Ano Chega ao TVCine

A irreverente e ousada comédia Bottoms estreia este domingo, 23 de março, às 21h10 no TVCine Top e TVCine+. O filme, que tem sido descrito como um “clássico de culto instantâneo”, apresenta um humor mordaz e sem filtros ao acompanhar a história de duas raparigas que criam um clube de luta para impressionar as líderes de claque da escola.

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Um Clube de Luta… Para Conquistar Cheerleaders?

No centro da trama estão PJ (Rachel Sennott) e Josie (Ayo Edebiri), duas adolescentes nada populares que decidem recorrer a uma estratégia pouco convencional para perderem a virgindade: criar um clube de combate feminista. O plano parece funcionar melhor do que o esperado, levando as alunas mais populares a aderirem, mas à medida que a situação foge do controlo, as protagonistas terão de encontrar uma saída antes que sejam descobertas.

O filme explora a cultura adolescente com uma abordagem irreverente e satírica, misturando comédia, ação e até uma pitada de anarquia para criar um retrato fresco e subversivo da juventude atual.

Um Elenco de Peso e Sucesso no Festival SXSW

Estreado com sucesso no prestigiado Festival South by Southwest (SXSW)Bottoms é realizado por Emma Seligman, que escreveu o argumento em parceria com Rachel Sennott, uma das protagonistas.

O elenco conta ainda com Ayo EdebiriKaia GerberRuby CruzHavana Rose LiuNicholas GalitzineMiles FowlerDagmara Domińczyk e Marshawn Lynch.

Com Edebiri a vencer um Emmy e um Globo de Ouro pelo seu desempenho na série The BearBottoms junta alguns dos talentos mais promissores de Hollywood num filme que não tem medo de arriscar.

Onde Ver “Bottoms” em Portugal?

📅 Data de Estreia23 de março

🕘 Hora21h10

📺 CanaisTVCine Top e TVCine+

Bottoms promete ser uma das comédias mais ousadas e divertidas do ano, repleta de humor ácido, crítica social e personagens inesquecíveis. Se procura um filme fora do comum e carregado de energia, esta é uma aposta certeira.

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De Samurai a Criminoso? Realizador de “47 Ronin” Detido por Burlar a Netflix em 11 Milhões de Dólares

O enredo do crime perfeito poderia ter saído de um thriller de Hollywood, mas foi, na verdade, a vida real que surpreendeu a Netflix. O realizador Carl Erik Rinsch, conhecido por “47 Ronin – A Grande Batalha Samurai” (2013), foi detido esta terça-feira, 18 de março, acusado de enganar a plataforma de streaming em 11 milhões de dólares, desviando os fundos destinados à sua nova série para investimentos em criptomoedas, carros de luxo e roupas de marca.

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Um Esquema Digno de uma Série da Netflix

Tudo começou quando Rinsch conseguiu vender à Netflix a ideia da série “White Horse”. O projeto, que prometia uma produção ambiciosa, recebeu um financiamento inicial de 44 milhões de dólares. No entanto, nenhum episódio foi entregue e o realizador, alegando dificuldades de produção, solicitou mais 11 milhões para concluir a série.

O problema? O dinheiro nunca chegou ao set de filmagens. Em vez de investir na produção, Rinsch gastou os milhões em Dogecoin, uma criptomoeda que, na altura, estava em ascensão. Com a valorização do ativo digital, ele conseguiu multiplicar o seu investimento, mas, em vez de usar os lucros para a série, transferiu os ganhos para contas bancárias pessoais e gastou mais de 10 milhões em artigos de luxo.

Segundo a Associated Press, entre as compras extravagantes estão carros de alto desempenho, relógios caríssimos e roupas de designers conceituados.

Detenção e Acusação de Fraude e Branqueamento de Capitais

A burla não passou despercebida às autoridades. Carl Erik Rinsch, de 47 anos, foi detido em West Hollywood, Califórnia, e, em tribunal, admitiu compreender as acusações de fraude eletrónica e branqueamento de capitais.

O juiz Pedro V. Castillo permitiu a sua libertação no mesmo dia, mas apenas após o realizador pagar uma fiança de 100 mil dólares. Agora, Rinsch terá de comparecer em tribunal em Nova Iorque, onde será formalmente acusado.

De Hollywood ao Tribunal: O Que Correu Mal?

O nome de Carl Erik Rinsch ficou conhecido com “47 Ronin”, um filme de fantasia e ação protagonizado por Keanu Reeves. Apesar do grande orçamento e de visuais impressionantes, o filme falhou nas bilheteiras, arrecadando apenas 151 milhões de dólares para um orçamento de 175 milhões.

Após o fracasso, Rinsch esteve afastado da realização de longas-metragens e tentou recuperar a carreira com “White Horse”, um projeto que prometia ser inovador e visualmente espetacular. Contudo, em vez de um regresso triunfal, acabou por ser um escândalo financeiro que pode resultar numa condenação pesada.

Netflix Sai Prejudicada, Mas a História Pode Render…

Este caso destaca-se não só pelo valor do desvio milionário, mas também pelo facto de ter acontecido dentro da própria indústria do entretenimentoA Netflix, que já financiou projetos controversos, desta vez foi vítima de um esquema audacioso, que levanta questões sobre os critérios de aprovação e controlo financeiro das suas produções.

Ironicamente, a própria Netflix poderia transformar esta história numa série, explorando os bastidores de um esquema que enganou uma das maiores plataformas de streaming do mundo.

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🎬 Será que em breve teremos “White Horse: O Golpe da Netflix” na programação do serviço?

📽️ E tu, o que achas deste escândalo? A Netflix devia apertar mais o controlo sobre as suas produções?

Atriz de “American Pie” Detida em Centro de Imigração dos EUA – “Era Como um Corpo Morto Enrolado em Alumínio”

O que era para ser um simples pedido de renovação de visto transformou-se num pesadelo de 12 dias para a atriz canadiana Jasmine Mooney, que acabou detida pelas autoridades norte-americanas de imigração (ICE) e sujeita a condições degradantes.

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Mooney, que participou numa das sequelas de “American Pie”, foi presa ao tentar regularizar a sua situação na fronteira entre os EUA e o México, e relata que foi tratada como uma criminosa, sem direito a advogado e sujeita a condições “desumanas”.

Agora em liberdade, a atriz pretende dar voz a centenas de mulheres que conheceu na detenção, muitas delas presas sem aviso após anos a viverem legalmente nos EUA.

Uma Viagem ao Inferno: Da Fronteira ao Centro de Detenção

O pesadelo de Mooney começou quando, a 3 de março de 2025, se dirigiu a San Diego, na Califórnia, para pedir a renovação do seu visto de trabalho.

A atriz explicou que já tinha tido problemas anteriores com a imigração, pois o seu envolvimento com uma marca de bebidas nos EUA foi considerado “suspeito” por um agente fronteiriço, levando à revogação do seu visto.

Mesmo assim, estava confiante de que poderia resolver a situação. Mas assim que tentou o pedido, foi detida.

“Assumi que me iriam apenas mandar de volta para o Canadá e comecei a procurar voos. Foi então que um homem se aproximou de mim…”, descreve.

De seguida, foi levada para uma sala de interrogatório, revistada e informada de que estava oficialmente detida.

“As luzes nunca se apagavam, nunca sabíamos que horas eram e ninguém respondia às nossas questões”, escreve no artigo publicado no The Guardian.

A atriz passou dois dias nesta cela, até ser transferida para um centro do ICE em San Diego, onde ficou mais três dias.

Depois, foi levada para um centro de detenção em San Luis, no Arizona, onde permaneceu até ser libertada 12 dias depois.

“Dormíamos Enroladas em Folha de Alumínio Como Corpos Mortos”

Durante o tempo que esteve presa, Mooney relata condições desumanas.

“Dormi enrolada numa folha de alumínio, como se fosse um corpo morto, durante dois dias e meio”, disse à ABC News.

Afirmou ainda que os próprios guardas ficaram chocados com a sua presença na detenção.

“Viam-me e perguntavam: ‘O que estás aqui a fazer? És canadiana. Como é que vieste parar aqui?’”

A pior parte, segundo Mooney, foi perceber que muitas das mulheres que conheceu estavam na mesma situação, mas sem recursos ou apoio mediático.

“Eu tinha um passaporte canadiano, advogados, dinheiro, amigos, família e até políticos a defenderem-me. Mesmo assim, fui detida por quase duas semanas. Imaginem o que acontece a quem não tem esses privilégios”, desabafou.

Libertação Só Aconteceu Após Pressão Mediática

Mooney acredita que só foi libertada porque a sua história chegou aos media.

“O meu agente do ICE disse ao meu advogado que eu poderia ter saído mais cedo se tivesse assinado um formulário, mas eles nunca me disseram isso”, afirma.

Agora de regresso ao Canadá, a atriz não quer esquecer as mulheres que conheceu na prisão e está empenhada em usar a sua voz para expor as falhas do sistema de imigração norte-americano.

“Muitas destas mulheres estavam há anos a viver e trabalhar legalmente nos EUA. Mas, de repente, os seus vistos não foram renovados e foram presas sem aviso. O sistema destruiu as suas vidas sem qualquer explicação”, denuncia.

A sua experiência levanta questões preocupantes sobre os métodos de detenção do ICE e expõe as dificuldades de imigrantes que, mesmo com toda a documentação, podem acabar atrás das grades sem aviso prévio.

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“Caixa de Resistência”: O Legado de um Cineasta Censurado Chega a Portugal

O cinema tem um poder transformador. Não apenas nos emociona, mas também nos obriga a confrontar verdades incômodas e a refletir sobre o passado. “Caixa de Resistência”, o documentário realizado por Concha Barquero Artés e Alejandro Alvarado Jódar, mergulha precisamente nesse território, explorando a história do cineasta Fernando Ruiz Vergara, cujo filme “Rocío” (1981) se tornou o primeiro a ser censurado na Espanha democrática.

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A longa-metragem, que chega às salas portuguesas a 27 de março, não apenas revisita a polêmica censura de “Rocío”, mas também resgata os muitos projetos inacabados de Ruiz Vergara, um cineasta que sonhou filmar histórias que nunca chegaram ao grande ecrã.

O Caso “Rocío”: Uma Ferida Ainda Aberta

Em 1981, a Espanha já vivia sob um regime democrático, mas nem por isso estava pronta para encarar o seu passado. “Rocío”, documentário que analisava a famosa romaria andaluza com um olhar crítico, incluindo um segmento que denunciava a repressão fascista durante a Guerra Civil Espanhola, foi proibido pelos tribunais.

O argumento usado para a censura foi revelador: não era “atinado avivar o borralho dessas lutas”, segundo o Supremo Tribunal espanhol. Em outras palavras, o país ainda não estava preparado para lidar com as suas feridas.

A sentença judicial contra o filme continua em vigor até hoje – um facto impressionante e simbólico. Embora “Rocío”tenha sido mais tarde exibido com cortes, a sua versão integral apenas pode ser encontrada na internet, em plataformas como YouTube.

O Exílio e os “Filmes Sonhados”

Após ser silenciado, Fernando Ruiz Vergara exilou-se em Portugal, onde viveu até à sua morte, em 2011. Em “Caixa de Resistência”, os realizadores não se limitam a analisar este caso de censura – eles também nos oferecem um vislumbre do que poderia ter sido a obra completa do cineasta.

Ruiz Vergara nunca parou de sonhar com novos filmes. Entre os projetos que nunca se concretizaram, havia gravações sobre as Minas da Panasqueira, o 25 de Abril de 1974 e Otelo Saraiva de Carvalho, cuja campanha presidencial de 1976 o cineasta acompanhou de perto.

O documentário torna-se, assim, um tributo não apenas ao realizador, mas também a todos os cineastas cujas vozes foram abafadas pelo poder.

Um Documento Necessário e Urgente

Ao assistir “Caixa de Resistência”, torna-se evidente que a memória histórica continua a ser uma questão delicada na Espanha. Como destaca Concha Barquero Artés, o país nunca resolveu verdadeiramente os traumas da ditadura franquista, e essa falta de “reparação” alimenta muitas das tensões políticas atuais, incluindo a ascensão da extrema-direita.

O filme, que tem sido premiado em festivais espanhóis, demonstra como o passado ainda ecoa no presente. E, mais do que isso, recorda-nos que a censura não é um fantasma do passado – é uma ameaça constante que se manifesta de formas diferentes em cada época.

A Importância da Exibição em Portugal

Portugal desempenhou um papel crucial na vida de Fernando Ruiz Vergara, e agora, “Caixa de Resistência” regressa ao país onde o cineasta viveu os seus últimos anos. A coprodução luso-espanhola, que envolve a produtora portuguesa Blablabla Media, reforça a importância de recuperar estas histórias e refletir sobre os desafios da liberdade de expressão.

🎬 “Caixa de Resistência” estreia em Portugal a 27 de março. Um documentário obrigatório para quem acredita que o cinema tem o poder de resgatar memórias, denunciar injustiças e desafiar o esquecimento.

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📽️ E tu, já conhecias a história de Fernando Ruiz Vergara? O que achas da permanência da censura sobre “Rocío”?

Uma Relíquia da Nouvelle Vague: Argumento de “O Acossado”, de Godard, Vai a Leilão

Uma verdadeira peça de história do cinema está prestes a mudar de mãos. O único argumento conhecido de “O Acossado” (À bout de souffle), de Jean-Luc Godard, será leiloado em junho pela Sotheby’s. Mais do que um simples guião, este documento raro contém anotações manuscritas do próprio Godard, revelando o processo criativo por detrás de um dos filmes mais revolucionários da Nouvelle Vague.

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O leilão decorrerá entre 4 e 18 de junho, com lances esperados entre 400 mil e 600 mil euros.

O Argumento Que Não Deveria Existir

Jean-Luc Godard sempre rejeitou a ideia de um argumento convencional. Conhecido pelo seu estilo experimental e improvisado, o realizador francês escrevia diálogos no próprio dia das filmagens ou incentivava os atores a improvisar, tornando o cinema mais natural e imprevisível.

Por isso, a existência deste argumento é uma raridade absoluta. Ele vem diretamente do espólio de Georges de Beauregard (1920-1984), o produtor do filme e uma das figuras-chave da Nouvelle Vague, que desafiou todas as convenções do cinema clássico.

“Este manuscrito raro reúne estas duas grandes figuras da Nouvelle Vague num documento histórico que traça o nascimento de um dos maiores sucessos do cinema francês.” – Anne Heilbronn, Sotheby’s Paris

Uma Obra Revolucionária

Lançado em 1960O Acossado é um marco incontornável do cinema francês, protagonizado por Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo. Inspirado nos filmes de gangsters americanos, Godard subverteu as regras do cinema clássico com edição descontínua, cortes abruptos e uma liberdade narrativa nunca vista.

Este argumento, agora a leilão, contém 70 páginas, incluindo descrições detalhadas da lendária cena inicial, em que Jean-Paul Belmondo rouba um carro e foge pelas ruas de Paris, e da icónica sequência onde Jean Seberg vende jornais do New York Herald Tribune nos Campos Elísios.

O Último Adeus a Godard

Jean-Luc Godard faleceu em 2022, aos 91 anos, deixando um legado imensurável no cinema. O leilão deste documento histórico surge como uma oportunidade única para colecionadores e cinéfilos possuírem um pedaço do génio irreverente que mudou o cinema para sempre.

Onde e Quando Acompanhar o Leilão?

📅 Data: 4 a 18 de junho

📍 Onde: Sotheby’s (online)

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📽️ E tu, davas tudo para ter um manuscrito original de Jean-Luc Godard?

Animação Portuguesa Brilha nos Prémios Quirino com “A Menina com os Olhos Ocupados” e “Percebes”

animação portuguesa está em destaque na nova edição dos Prémios Quirino, os prestigiados galardões ibero-americanos dedicados ao cinema de animação. Entre os nomeados revelados esta quarta-feira, dois filmes portugueses e uma coprodução nacional surgem em diferentes categorias, confirmando o talento e a criatividade nacional nesta área.

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Os vencedores serão conhecidos a 10 de maio, em Tenerife, Espanha.

“A Menina com os Olhos Ocupados” Conquista Três Nomeações

O filme “A Menina com os Olhos Ocupados”, baseado no livro ilustrado de André Carrilho, é um dos grandes destaques da edição deste ano, somando três nomeações:

🏆 Melhor Curta-Metragem de Animação Ibero-Americana

🎨 Melhor Desenvolvimento Visual

🎼 Melhor Desenho de Som e Música Original

A história acompanha uma menina que não desgruda os olhos do telemóvel, ignorando tudo o que a rodeia – desde brincadeiras imaginárias a passeios na praia ou visitas ao circo. Sem diálogos, mas com uma animação expressiva e sonora, o filme já conquistou um lugar em mais de 70 festivais internacionais.

“Percebes”: Um Documentário Animado Que Explora a Tradição e o Turismo

Também nomeado na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação Ibero-Americana está “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves.

O filme, premiado no Festival de Annecy em 2024, aborda o ciclo de vida do percebe, um dos mais cobiçados mariscos da gastronomia portuguesa. Mas não é apenas sobre biologia marinha: o documentário explora a dura realidade de quem apanha e comercializa percebes no Algarve, num contraste com o turismo massificado que afeta a região.

“Mataram o Pianista”: A Coprodução Portuguesa na Corrida

Na categoria de Melhor Longa-Metragem de AnimaçãoPortugal marca presença com a coprodução “Mataram o Pianista”, um documentário animado realizado pelos espanhóis Fernando Trueba e Javier Mariscal e produzido pela portuguesa Animanostra.

O filme mergulha na história trágica do pianista Francisco Tenório Jr., um nome essencial da Bossa Nova, desaparecido em Buenos Aires, em 1976, durante a ditadura militar argentina. A obra explora não só a riqueza musical do Brasil, mas também as brutais perseguições políticas que marcaram a América Latina nas décadas de 1960 e 1970.

O Prestígio dos Prémios Quirino

Criados em 2018, os Prémios Quirino visam promover o cinema de animação dos 23 países ibero-americanos. O nome do galardão homenageia Quirino Cristiani, pioneiro argentino responsável pela primeira longa-metragem de animação da história: “El Apóstol” (1917).

Nesta oitava edição, estão nomeados 26 filmes distribuídos por 10 categorias.

Quando e Onde Acompanhar?

📅 Data da cerimónia: 10 de maio

📍 Local: San Cristóbal de La Laguna, Tenerife, Espanha

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📽️ E tu, já viste alguma destas animações? Qual delas achas que tem mais hipóteses de vencer?

“Relatos Selvagens”: Uma Obra-Prima de Humor Negro e Caos Explosivo na Prime

“Relatos Selvagens”: Uma Obra-Prima de Humor Negro e Tensão Imparável. Se há algo que o cinema consegue fazer de melhor, é mergulhar no lado mais sombrio da natureza humana e “Relatos Selvagens” é a prova viva disso. Esta antologia de seis histórias independentes, dirigida por Damián Szifron, apresenta um conjunto de situações extremas e imprevisíveis, onde personagens que vivem em sociedades civilizadas se veem forçados a confrontar a barbárie escondida dentro de si mesmos.

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Com um humor negro afiado e uma produção visualmente deslumbrante, o filme é uma verdadeira montanha-russa emocional. O que começa com pequenas tensões cotidianas rapidamente se transforma em algo profundamente catártico, levando o público a questionar até onde a moralidade e a razão podem nos proteger antes de cairmos em um abismo de reações descontroladas.

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O Brilho das Short Stories

Cada um dos relatos de “Relatos Selvagens” traz uma história única, mas todos são unidos pelo tema central da explosão do comportamento humano quando a sociedade e as suas regras são colocadas à prova. Desde uma traição amorosa que leva a um jogo de vingança implacável até um incidente aparentemente insignificante que se transforma em uma tragédia de consequências imprevisíveis, o filme tem a capacidade de manter o público na beira da cadeiraenquanto explora as profundezas da psique humana.

direção de Damián Szifron é impecável ao construir uma atmosfera de crescente tensão, combinada com uma dose generosa de ironia e sarcasmo, que tornam cada história uma experiência única e imersiva. Os atores como Ricardo Darín, Rita Cortese e Darío Grandinetti entregam performances memoráveis, com destaque para a intensidade e a profundidade dos personagens que interpretam.

Entre o Drama e o Humor Negro

Embora o filme possa ser classificado como drama, comédia e suspense, é a maneira como o humor negro permeia todos os relatos que o torna tão especial. Cada cena, mesmo nas mais pesadas, é acompanhada de uma ironia quase visceral que adiciona uma camada extra de complexidade emocional, tornando-se uma reflexão ao mesmo tempo sobre a violência, a vingança e a própria fragilidade humana.

O filme tem o poder de fazer rir e chocar na mesma medida, e não é fácil encontrar um equilíbrio tão preciso entre esses dois extremos. A capacidade de Szifron de brincar com os sentimentos do público e colocá-los em situações extremas, mas com um toque de comédia surreal, é um dos maiores trunfos de Relatos Selvagens.

Disponível no Prime Video

Com uma história única, personagens profundos e uma dose irresistível de tensão, “Relatos Selvagens” se estabelece como uma obra-prima do cinema contemporâneo, sendo uma experiência obrigatória para quem aprecia filmes com um toque de humor negro e suspense psicológico.

O filme, que foi selecionado para o Palma de Ouro em Cannes e indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, é uma verdadeira demonstração do talento de Szifron e do elenco, que conseguem, com maestria, transformar situações cotidianas em momentos cinematográficos de puro fascínio.

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🎬 Não perca! “Relatos Selvagens” está disponível no Prime Video para quem quer vivenciar esse jogo de tensão e humor irreverente.

Monstra 2024: Festival de Animação Celebra 25 Anos com Edição Especial em Lisboa

Festival de Animação de Lisboa – Monstra está de regresso para celebrar um quarto de século a promover o melhor da animação portuguesa e internacional. Entre os dias 20 e 30 de março, Lisboa transforma-se no epicentro da animação, reunindo realizadores, produtores e amantes do cinema animado num evento repleto de exibições, exposições, debates e masterclasses.

A edição deste ano foca-se no encontro entre artistas e na expansão da animação portuguesa, destacando-se a presença do país convidado, a Áustria, e uma grande exposição dedicada à Laika Studios, criadores de filmes como Coraline e a Porta Secreta e Paranorman.

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25 Anos de Monstra: Um Festival Que Cresce a Cada Edição

Desde a sua fundação, em 2000, a Monstra tem sido um espaço de descoberta e inovação no cinema de animação, reunindo artistas consagrados e talentos emergentes.

📌 Mais de 1 milhão de espectadores

📌 Cerca de 12.500 filmes exibidos em 3.000 sessões

📌 Mais de 2.000 criadores, realizadores e animadores convidados

📌 Três dezenas de artistas nomeados para os Óscares passaram pelo festival

O diretor do festival, Fernando Galrito, destaca a importância do evento como ponto de encontro para cineastas de diferentes partes do mundo, incentivando colaborações internacionais e promovendo o diálogo entre culturas através da animação.

Homenagem a José-Manuel Xavier e Exposições Imperdíveis

Um dos grandes destaques desta edição é a homenagem ao animador e artista visual José-Manuel Xavier, cuja obra será exibida na exposição “Outros Movimentos”, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

O artista, que fez carreira em França, regressou nos anos 2000 a Portugal e tornou-se presença assídua na Monstra. O festival exibirá duas das suas curtas-metragens:

📽️ “Mind the Gap” (sessão de abertura)

📽️ “Saudade, talvez…” (competição portuguesa)

Já no Museu da Marioneta, os fãs da animação stop motion poderão mergulhar no universo da Laika Studios, com uma exposição que reúne 600 objetos e artefactos de filmes como “Coraline”, “Paranorman” e “Mr. Link”, além de material exclusivo da sua nova produção, Wildwood.

Cinemateca Portuguesa também participa nas comemorações, acolhendo uma exposição que assinala os dez anos do estúdio português Cola – Coletivo Audiovisual.

A Competição de Curtas-Metragens Portuguesas em Destaque

A Monstra continua a dar espaço ao cinema de animação português, que vive uma fase de crescimento e reconhecimento internacional. A competição de curtas-metragens teve de ser desdobrada em duas sessões, dada a qualidade e quantidade dos filmes submetidos.

Os nomeados para o Prémio Vasco Granja, de Melhor Curta Portuguesa, incluem:

🏆 “A Menina com os Olhos Ocupados”, de André Carrilho

🏆 “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves

🏆 “The Hunt”, de Diogo Costa

🏆 “Sequencial”, de Bruno Caetano

🏆 “Reason and Impulse – Disappear”, de Ala Nunu

🏆 “Amanhã não dão chuva”, de Maria Trigo Teixeira

Entre as curtas portuguesas em competição destaca-se também “Veni Vidi Non Vici”, de Leonor Calaça, que expõe a brutalidade da tauromaquia em Portugal.

Seis Longas-Metragens na Competição Principal

Na secção competitiva de longas-metragens, os filmes selecionados incluem:

🎞️ “Selvagens”, de Claude Barras

🎞️ “Rock Bottom”, de Maria Trénor

🎞️ “As Cores Interiores”, de Naoko Yamada

🎞️ “Um Barco no Jardim”, de Jean-François Laguionie

🎞️ “Sanatório sob o Signo da Clepsidra”, de Stephen Quay e Timothy Quay

🎞️ “O Caminho das Sombras”, de Yves Netzhammer

Masterclasses e Sessões Especiais

Além das exibições, o festival contará com diversas masterclasses, incluindo:

🎤 Regina Pessoa (realizadora portuguesa premiada) – já com lotação esgotada

🎼 Sound Particles (estúdio de design de som português usado em Hollywood)

🎨 José-Manuel Xavier, que trará uma visão sobre o seu percurso e as suas técnicas inovadoras

Entre os eventos de networking, destaca-se uma sessão especial sobre coproduções entre Portugal e Espanha, fomentando novas parcerias no setor.

Onde e Quando Acompanhar?

📅 Datas: 20 a 30 de março

📍 Locais: Cinema São Jorge, Sociedade Nacional de Belas Artes, Cinemateca Portuguesa, Museu da Marioneta e outros espaços de Lisboa

📽️ E tu, já tens o teu bilhete para a Monstra 2024? Que filme de animação mais te entusiasma?

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Rita Azevedo Gomes Homenageada no Porto Femme 2024

Porto Femme – Festival Internacional de Cinema prepara-se para homenagear a realizadora portuguesa Rita Azevedo Gomes, reconhecendo a sua abordagem única e a notável contribuição para o cinema independente.

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A distinção acontecerá durante a oitava edição do festival, que decorrerá entre 7 e 13 de abril em várias salas do Porto, incluindo o Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, Maus Hábitos, Passos Manuel e Universidade Lusófona do Porto.

Uma Homenagem à Riqueza Artística e à Experimentação

O festival descreve a homenagem como um reconhecimento da sua carreira singular, marcada pela experimentação narrativa, riqueza estética e uma reflexão profunda sobre o cinema como expressão artística.

Como parte da celebração, será exibido o filme “Altar” (2003), uma obra recentemente restaurada que adapta um conto de Hermann Hesse. Segundo a organização, este filme “reflete a assinatura estética e conceptual” da realizadora, explorando as relações entre literatura, teatro e pintura.

Além da exibição do filme, o Porto Femme acolherá duas oficinas dedicadas ao cinema:

🎭 Guarda-roupa para cinema

🎬 Distribuição cinematográfica

O Percurso de Rita Azevedo Gomes

Com 73 anos, Rita Azevedo Gomes começou a trabalhar no cinema nos anos 1970, acumulando funções como assistente de realização, figurinista e diretora artística.

A sua estreia como realizadora aconteceu em 1990, com “O Som da Terra a Tremer”. Desde então, assinou filmes marcantes como:

📽️ “Frágil Como o Mundo” (2001)

📽️ “A Vingança de uma Mulher” (2012)

📽️ “A Portuguesa” (2018)

📽️ “Trio em Mi Bemol” (2022)

Em 2023, recebeu o Prémio de Carreira no Festival do Documentário e da Curta-Metragem de Bilbau (ZINEBI), consolidando o seu reconhecimento internacional.

O Porto Femme: Celebrar o Cinema no Feminino

Porto Femme é um festival internacional dedicado a promover o melhor cinema realizado por mulheres. A homenagem a Rita Azevedo Gomes reforça a importância do seu trabalho na cena cinematográfica portuguesa e internacional.

Quando e Onde Acompanhar?

📅 Datas: 7 a 13 de abril

📍 Local: Porto (Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, Maus Hábitos, Passos Manuel e Universidade Lusófona do Porto)

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📽️ E tu, já viste algum filme de Rita Azevedo Gomes? Qual a tua opinião sobre a sua abordagem artística?

“Apanhados na Tempestade”: O Novo Documentário da Netflix Sobre o Tornado que Destruiu Joplin

Em dia de Depressão Martinho a Netflix acaba de lançar “Tornado: Apanhados na Tempestade”, um documentário que revisita uma das catástrofes naturais mais devastadoras da história dos Estados Unidos. A produção estreou a 19 de março e mergulha no tornado EF-5 que, em 2011, arrasou a cidade de Joplin, Missouri, causando 158 mortes e destruindo milhares de casas.

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O filme traz um relato emocionante e visceral desta tragédia, com imagens reais captadas pelos próprios habitantes, transportando os espectadores para o olho da tempestade e para o desespero vivido naquele dia.

Uma Catástrofe que Mudou Vidas Para Sempre

📅 22 de maio de 2011. Um grupo de jovens celebra o fim do secundário e a cerimónia de formatura quando, de repente, um tornado monstruoso avança sobre a cidade.

A Netflix descreve o documentário como uma história de sobrevivência e resiliência, focada nestes jovens que, naquele dia, acreditaram que o fim do mundo tinha chegado.

A narrativa mostra como o desastre os marcou para sempre, obrigando-os a enfrentar o poder extremo da natureza e a descobrir forças que nem sabiam que tinham.

Imagens de Câmaras Reais e Depoimentos Poderosos

Uma das características mais impressionantes do documentário é o uso de filmagens reais feitas pelos habitantes de Joplin durante e após o desastre.

Estas imagens cruas e sem filtros fazem com que o espectador sinta o impacto e a violência do tornado, tornando a experiência imersiva e arrebatadora.

Além disso, o documentário dá voz aos sobreviventes, que partilham as suas memórias e emoções sobre aquele dia que mudou tudo.

Mais do que Destruição: Um Símbolo de Esperança

Apesar do caos e da devastação, “Apanhados na Tempestade” não é apenas um relato de destruição, mas também uma história de reconstrução e resiliência.

A cidade de Joplin conseguiu renascer das cinzas, tornando-se um símbolo de superação e força comunitária.

Onde e Quando Ver?

📅 Estreia: 19 de março de 2024

📺 Onde ver: Netflix

📽️ E tu, já viste este documentário? O que achaste das imagens reais captadas no meio da tempestade?

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