“Hellboy e o Homem Torto”: O Demónio Vermelho Está de Volta Para Mais Horror e Mistério

Os fãs de Hellboy têm motivos para comemorar! O icónico herói das bandas desenhadas de Mike Mignola regressa ao grande ecrã com Hellboy e o Homem Torto, um filme que promete mergulhar na faceta mais sombria e sobrenatural do universo do BPRD.

A nova adaptação estreia dia 22 de março, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+, trazendo uma história enraizada no folclore americano e num dos vilões mais sinistros que Hellboy já enfrentou.

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Uma Viagem Aos Apalaches dos Anos 50 – e Ao Inferno

Neste novo capítulo, Hellboy (interpretado por Jack Kesy) viaja até uma remota comunidade rural nos Apalaches, nos anos 1950, acompanhado pela agente Bobbie, do Bureau for Paranormal Research and Defense (BPRD). Mas o que parecia ser uma simples missão rapidamente se transforma num pesadelo.

A vila é assombrada por bruxas e governada por um ser maléfico conhecido como o Homem Torto. A história deste vilão remonta ao século XVIII, quando ainda era Jeremiah Witkins, um especulador ganancioso que lucrava com a guerra. Após ser enforcado pelos seus crimes, Witkins regressou do inferno transformado num demónio, tornando-se o senhor do terror na região.

Com uma forte ligação ao passado de Hellboy, o Homem Torto não será um inimigo fácil de derrotar – e a luta promete explorar o lado mais sombrio da mitologia do herói.

O Regresso de Mike Mignola ao Argumento

Uma das grandes novidades de Hellboy e o Homem Torto é o envolvimento direto de Mike Mignola, criador do personagem, no argumento. Esta decisão é um verdadeiro presente para os fãs das BDs, que sempre desejaram ver uma adaptação mais fiel ao tom e à estética das histórias originais.

A realização está a cargo de Brian Taylor, conhecido pelo seu trabalho em filmes de ação e fantasia.

O elenco inclui ainda Jefferson White, Adeline Rudolph, Leah McNamara e Suzanne Bertish, prometendo uma abordagem fresca e intensa a este universo.

Um Hellboy Mais Sombrio e Terror Gótico à Mistura

Diferente das adaptações anteriores, este filme aposta numa atmosfera de terror mais autêntica, fugindo ao tom de aventura dos filmes de Guillermo del Toro. Inspirado diretamente no conto Hellboy: The Crooked Man, esta nova abordagem aproxima-se mais do horror gótico e sobrenatural, mergulhando nas tradições ocultas e lendas macabras da América rural.

Onde e Quando Ver?

📅 Estreia exclusiva: 22 de março, às 21h30

📺 Onde ver: TVCine Top e TVCine+

Se és fã de terror, bandas desenhadas e do universo de Hellboy, esta será uma estreia a não perder!

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📽️ E tu, estás pronto para ver Hellboy enfrentar um dos seus inimigos mais aterradores?

“The Last of Us” Está de Volta – E Já Está a Quebrar Recordes Antes da Estreia!

A segunda temporada de The Last of Us só chega a 13 de abril na Max, mas a série já começou a fazer história. O trailer oficial bateu recordes de visualizações, tornando-se o mais visto de sempre para uma produção Max Originals, com um impressionante 158 milhões de visualizações em apenas três dias.

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Depois do sucesso esmagador da primeira temporada, esta adaptação do icónico videojogo da Naughty Dog continua a conquistar audiências em todo o mundo. O hype está mais alto do que nunca – e tudo indica que os novos episódios vão elevar ainda mais a fasquia.

Um Trailer Que Está a Fazer História

📌 Números impressionantes: 24 milhões de visualizações só no YouTube, ultrapassando em 160% os números dos trailers da primeira temporada.

📌 HBO em êxtase: A Warner Bros Discovery confirmou que este é um dos trailers mais bem-sucedidos da plataforma, refletindo o entusiasmo global pelo regresso de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey).

📌 O que esperar? O trailer já deixou os fãs a especular sobre o tom mais sombrio, as novas personagens e os desafios brutais que aguardam os protagonistas.

Os Segredos Escondidos no Novo Trailer

🔎 Ellie e o perigo à espreita – A primeira cena do trailer mostra Ellie a explorar uma casa abandonada, com um infetado à espreita, criando uma atmosfera de terror iminente.

🔎 A chegada de Abby – Interpretada por Kaitlyn Dever, a personagem promete ser um dos focos principais da nova temporada, trazendo um conflito devastador.

🔎 O segredo de Joel – O que aconteceu no final da primeira temporada vai ter consequências. Ellie não esqueceu o que ele lhe escondeu e, no trailer, confronta-o com a frase “Tu juraste.”

🔎 Mais tensão, mais vingança – A série promete explorar ainda mais os dilemas morais, as escolhas impossíveis e a brutalidade do mundo pós-apocalíptico.

Porque É Que “The Last of Us” Mudou as Regras do Jogo

Desde a sua estreia em 2023The Last of Us tornou-se uma das séries mais aclamadas dos últimos tempos. Mais do que uma simples adaptação de um videojogo, a produção da HBO conseguiu capturar a essência emocional e visual da obra original, conquistando tanto os fãs do jogo como novos espectadores.

Agora, com a segunda temporada, a grande questão é: será que a série conseguirá superar o impacto da primeira?

Preparado Para o Regresso?

Com a estreia a 13 de abrilThe Last of Us promete ser um dos eventos televisivos do ano. Se o trailer já conseguiu abalar a internet e bater recordes, os novos episódios podem muito bem consolidar a série como um marco da televisão moderna.

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📽️ E tu, quais são as tuas expectativas para a segunda temporada? O que achaste do trailer?

“Soldados do Universo” Está de Volta! Neill Blomkamp Vai Adaptar o Clássico de Ficção Científica

Hollywood continua a olhar para o passado para construir o seu futuro, e a mais recente aposta recai sobre um dos filmes de culto mais controversos dos anos 90: Soldados do Universo (Starship Troopers). A Sony Pictures escolheu Neill Blomkamp, realizador de Distrito 9, para dirigir uma nova versão baseada no livro original de Robert A. Heinlein – mas sem qualquer ligação direta à sátira de Paul Verhoeven lançada em 1997.

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A revelação foi feita pela The Hollywood Reporter, que garante que o novo filme será uma abordagem mais fiel ao livro de 1959, afastando-se do tom irónico e satírico do filme original.

Mas será que o público quer um Soldados do Universo sem a crítica mordaz que tornou a versão de Verhoeven tão icónica?

Neill Blomkamp: O Nome Certo Para Este Projeto?

Se há um realizador moderno com experiência em ficção científica distópica, esse nome é Neill Blomkamp. O sul-africano conquistou Hollywood com Distrito 9 (2009), um filme que explorava segregação racial e militarização, disfarçado sob uma trama de invasão alienígena. O filme recebeu quatro nomeações aos Óscares, incluindo Melhor Filme, e consolidou Blomkamp como uma referência no género.

Desde então, realizou Elysium (2013), com Matt Damon, e Chappie (2015), além da recente adaptação de Gran Turismo(2023) para a Sony.

Agora, a grande questão: será Blomkamp capaz de dar uma nova vida a Soldados do Universo sem cair na armadilha de um filme meramente militarista?

Filme de 1997: Um Clássico Mal-Interpretado?

Na altura da sua estreia, Soldados do Universo (1997) foi mal recebido pela crítica e falhou comercialmente. Muitos acusaram Paul Verhoeven de glorificar o fascismo, apontando para os uniformes militares inspirados na estética nazi, o discurso de propaganda e o ultranacionalismo exagerado dos protagonistas.

O filme segue Johnny Rico, interpretado por Casper Van Dien, um jovem soldado que se junta à Infantaria Móvel para lutar contra hordas de insetos alienígenas. A narrativa de Verhoeven exagerava o tom heroico e militarista para expor a retórica absurda da guerra e da obediência cega à autoridade – mas nem todos perceberam a ironia.

Com o tempo, o filme foi reavaliado e tornou-se um clássico de culto, celebrado precisamente pelo seu humor negro e crítica social.

Livro vs. Filme: O Que Podemos Esperar da Nova Versão?

Desta vez, a Sony quer afastar-se da sátira de Verhoeven e voltar às raízes do livro de Heinlein, que era, ele próprio, um texto altamente discutido.

O romance de 1959 apresenta uma visão militarista do futuro, onde a cidadania plena só é concedida àqueles que servem nas forças armadas. Embora o livro tenha sido elogiado pela sua visão detalhada da sociedade e do combate espacial, também foi criticado por promover uma ideologia autoritária e belicista.

Se o filme de 1997 usou esse material como uma oportunidade para fazer uma paródia ao militarismo, a nova versão poderá levar tudo muito a sério – o que pode dividir o público.

“Soldados do Universo” Funciona Sem Sátira?

A grande incógnita é como Neill Blomkamp irá interpretar a obra. O realizador já demonstrou talento para explorar temas políticos e sociais, mas também tem uma abordagem mais realista e menos satírica do que Verhoeven.

Se o novo Soldados do Universo ignorar a crítica e se focar apenas na ação e no espetáculo visual, poderá ser visto como uma glorificação do militarismo, algo que os fãs do original provavelmente rejeitarão.

Por outro lado, se Blomkamp conseguir equilibrar ação, comentário social e uma abordagem moderna ao material, pode entregar um filme de ficção científica intenso e visualmente impressionante.

Vale a Pena Reviver Este Clássico?

O regresso de Soldados do Universo reflete a atual obsessão de Hollywood por reboots e remakes, mas será que esta nova abordagem conseguirá cativar o público?

Os fãs do filme de 1997 certamente estarão atentos para ver se a Sony mantém algum vestígio da sátira original ou se o projeto se tornará apenas um espetáculo de guerra no espaço.

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Para já, ficamos à espera de mais detalhes sobre a produção e elenco – e, claro, do primeiro trailer que nos dará pistas sobre a direção que Blomkamp pretende seguir.

📽️ E tu, gostaste do “Soldados do Universo” original? Achas que um remake mais sério pode funcionar?

“Um Dia Ainda Mais Doido”: Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis Trocam de Corpo Novamente! Veja o Trailer da Sequela

A magia da sexta-feira mais caótica do cinema está de volta! A Disney revelou o primeiro trailer de Um Dia Ainda Mais Doido, a tão aguardada sequela da comédia de 2003 Um Dia de Doidos (Freaky Friday no original). O filme reúne novamente Jamie Lee Curtis, agora vencedora de um Óscar, e Lindsay Lohan, que regressa a um grande papel no cinema depois de anos afastada dos holofotes.

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Com estreia marcada para 7 de agosto nos cinemas portugueses, a nova história promete uma abordagem ainda mais caótica, explorando as dificuldades da maternidade e da fusão de famílias. Se há 22 anos Tess e Anna Coleman trocaram de corpo por um feitiço inesperado, desta vez o fenómeno repete-se… com novos participantes!

De Volta ao Passado… e a um Novo Futuro

A primeira versão de Freaky Friday, lançada em 1976 com Jodie Foster, foi baseada no livro de Mary Rodgers e tornou-se um clássico. Mas foi a versão de 2003 que marcou uma geração, com Curtis e Lohan a brilharem como mãe e filha em conflito, obrigadas a ver a vida pelos olhos uma da outra após um evento sobrenatural.

Agora, “Um Dia Ainda Mais Doido” expande a história, introduzindo um novo desafio: Anna já é mãe! O filme segue Tess e Anna vários anos depois dos acontecimentos do primeiro filme. Anna tem agora uma filha e uma futura enteada, e a nova dinâmica familiar traz consigo desafios inesperados. Mas quando tudo parecia complicado o suficiente, um novo feitiço faz com que a troca de corpos volte a acontecer!

Quem Regressa e Quem Entra na Confusão?

Além das protagonistas Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, o filme traz de volta alguns rostos familiares do original. Mas também há várias novas adições ao elenco:

✅ Julia Butters (Era uma Vez em… Hollywood)

✅ Sophia Hammons (The Social Dilemma)

✅ Manny Jacinto (The Good Place)

✅ Maitreyi Ramakrishnan (Eu Nunca…)

✅ Rosalind ChaoChad Michael MurrayVanessa Bayer e Mark Harmon

A presença de Chad Michael Murray, que interpretava o interesse romântico de Anna no primeiro filme, já despertou curiosidade entre os fãs. Como será que o seu personagem evoluiu ao longo dos anos?

O Que Esperar da Sequela?

O conceito de troca de corpos é um clássico do cinema, mas Um Dia Ainda Mais Doido promete trazer um novo ângulo à história, explorando os desafios de várias gerações dentro da mesma família.

A premissa oficial sugere que o “relâmpago” pode cair duas vezes no mesmo sítio, criando uma nova confusão para Tess e Anna, desta vez com mais pessoas envolvidas. O humor físico, o caos das trocas inesperadas e os desafios de comunicação entre gerações voltam a ser o ponto central desta sequela.

A julgar pelo trailer, o filme aposta novamente na química inegável entre Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, que já demonstraram ser uma dupla hilariante e carismática.

Lindsay Lohan em Regresso Triunfal?

Para os fãs de Lindsay Lohan, este filme pode marcar um momento especial. Depois de um período turbulento na sua vida pessoal e afastamento de Hollywood, a atriz tem vindo a retomar a sua carreira com filmes mais leves e produções da Netflix.

Voltar a um dos seus papéis mais icónicos pode ser exatamente o que a sua carreira precisa para brilhar novamente no grande ecrã.

Vale a Pena Ver?

Se o primeiro Um Dia de Doidos marcou a infância e adolescência de muitos espectadores, esta sequela tem tudo para despertar a nostalgia e, ao mesmo tempo, apresentar a história a uma nova geração.

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Com um elenco carismático, uma premissa divertida e a promessa de novas dinâmicas familiaresUm Dia Ainda Mais Doido pode ser a comédia leve e refrescante que o verão precisa.

📽️ E tu, vais ver esta sequela no cinema? Tens boas memórias do filme original?

Bilheteiras em Crise? “Novocaine” Lidera um Fim de Semana Desastroso nos Cinemas Norte-Americanos

O cinema norte-americano viveu um dos seus fins de semana mais fracos dos últimos anos, com Novocaine, uma comédia de ação protagonizada por Jack Quaid, a liderar as bilheteiras com um resultado pouco animador. A arrecadação de apenas 8,7 milhões de dólares deixou a Paramount aquém dos 10 milhões esperados, tornando esta uma das estreias mais fracas a alcançar o topo do ranking desde os piores momentos da pandemia.

A quebra na venda de bilhetes tem sido motivo de preocupação para a indústria, que espera um verão mais forte com a chegada de grandes títulos como Branca de Neve e Um Filme Minecraft. Mas, por agora, os números são desanimadores.

Jack Quaid em “Novocaine”: O Filme Mais Rentável… Mas Sem Grande Concorrência

Com uma premissa curiosa – um bancário que não consegue sentir dor –, Novocaine conseguiu o primeiro lugar nas bilheteiras, mas sem grande concorrência. O desempenho modesto reflete um mercado enfraquecido, onde até filmes bem recebidos pelo público têm dificuldades em atingir números significativos.

Abaixo de Novocaine ficaram duas produções que tinham aspirações bem maiores:

📉 “Mickey 17” de Bong Joon-ho (2.º lugar, 7,51 milhões de dólares)

Depois do sucesso de Parasitas, o realizador sul-coreano Bong Joon-ho voltou com Mickey 17, um thriller de ficção científica protagonizado por Robert Pattinson. A história acompanha um homem que se voluntaria para missões espaciais perigosas e é “reimpresso” cada vez que morre. O elenco conta ainda com Steven Yeun, Toni Collette e Mark Ruffalo.

Apesar do prestígio do realizador e de um conceito intrigante, o filme não está a convencer financeiramente. Com 90,4 milhões de dólares arrecadados mundialmente, a produção precisa de 275 a 300 milhões para atingir a rentabilidade, um objetivo que parece cada vez mais distante.

🔍 “Black Bag” de Steven Soderbergh (3.º lugar, 7,5 milhões de dólares)

Este thriller de espionagem, que junta Michael Fassbender e Cate Blanchett, teve uma estreia igualmente morna. O realizador Steven Soderbergh já teve mais sucesso noutros projetos, e o baixo desempenho sugere que o público não se deixou seduzir pela proposta.

Marvel e Looney Tunes Também Lutam por Atenção

🚀 “Capitão América: Admirável Mundo Novo” (4.º lugar, 5,5 milhões de dólares)

O mais recente capítulo do Universo Cinematográfico Marvel, protagonizado por Anthony Mackie e Harrison Ford, já arrecadou 388,5 milhões de dólares globalmente, mas continua a lutar para justificar os seus custos de produção. Apesar de a Marvel garantir que o orçamento se manteve nos 180 milhões de dólares (mais cerca de 100 milhões em marketing), a projeção indica que o filme precisa de pelo menos 450 milhões para ser lucrativo.

🐰 “Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo” (5.º lugar, 3,2 milhões de dólares)

A nova animação da Warner Bros., que estreia em Portugal a 24 de julho, ficou num discreto quinto lugar. A pouca adesão do público pode indicar que os Looney Tunes, apesar da sua popularidade histórica, enfrentam dificuldades em atrair as novas gerações para o grande ecrã.

Esperança no Horizonte? “Branca de Neve” e “Minecraft” Podem Salvar as Bilheteiras

Os exibidores de cinema aguardam ansiosamente os próximos grandes lançamentos para reverter a tendência negativa. A Disney aposta forte na nova versão de Branca de Neve, enquanto “Um Filme Minecraft” promete mobilizar uma legião de fãs. Ambos os filmes têm previsões acima dos 50 milhões de dólares no primeiro fim de semana nos Estados Unidos.

O verão cinematográfico está à porta – mas será que conseguirá salvar um início de ano tão desastroso nas bilheteiras?

📽️ E tu, achas que os cinemas estão a perder o encanto ou que esta fase menos lucrativa é apenas temporária?

“Pulsação”: Netflix Entra no Território dos Dramas Médicos com Tempestades, Romance e Emergências Intensas

A Netflix está prestes a lançar o seu primeiro grande drama médico em língua inglesa, e tudo indica que será uma estreia cheia de adrenalina e emoções à flor da pele. Pulsação (Pulse, no original) chega à plataforma no dia 3 de abril, prometendo misturar caos hospitalar, romances proibidos e decisões de vida ou morte – tudo isto com um furacão a caminho.

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A série é criada por Carlton Cuse, vencedor de um Emmy e conhecido pelo seu trabalho em Lost e Jack Ryan, e pela argumentista Zoe Robyn. Com um elenco encabeçado por Willa Fitzgerald (Scream: The TV Series) e Colin Woodell(The Continental), Pulsação parece apostar na fórmula clássica dos dramas médicos, mas com um toque de desastre natural para aumentar a tensão.

Um Hospital em Crise e uma Relação Explosiva

A história desenrola-se no Centro de Traumatologia de Nível I mais movimentado de Miami, onde a jovem interna de terceiro ano Dra. Danny Simms (Fitzgerald) vê a sua carreira dar uma reviravolta inesperada. Quando o estimado Dr. Xander Phillips (Woodell) é suspenso, Danny assume um papel de liderança no meio do caos – mesmo tendo um passado conturbado com Phillips.

Com um furacão a aproximar-se da cidade, o hospital encerra as portas, deixando médicos e doentes presos dentro das suas paredes enquanto lidam com um fluxo incontrolável de emergências. Entre cirurgias complicadas, dilemas éticos e pressão extrema, os protagonistas terão de colaborar enquanto segredos do seu romance complicado começam a vir à tona.

A premissa sugere um enredo repleto de tensão, onde o foco não será apenas a ação médica, mas também os dramas pessoais de cada personagem. Como a própria Netflix resume, “para estes médicos, é mais fácil salvar vidas do que gerir as suas próprias”.

Quem Está no Elenco?

Além dos protagonistas, a série conta com um elenco forte e diversificado, incluindo:

✅ Justina Machado (One Day at a Time)

✅ Jack Bannon (Pennyworth)

✅ Jessie T. Usher (The Boys)

✅ Jessy Yates (Iron Fist)

✅ Chelsea Muirhead (Shoresy)

✅ Daniela Nieves (Vampire Academy)

A primeira temporada também terá participações especiais de Néstor Carbonell (Lost), Jessica Rothe (A Morte de Dá os Parabéns), Santiago SeguraAsh Santos e Arturo Del Puerto.

Dramas Médicos Ainda Têm Espaço na TV?

Desde os tempos de ER – Serviço de Urgência e Anatomia de Grey, os dramas médicos conquistaram um espaço sólido na cultura televisiva. Nos últimos anos, séries como The Good Doctor e New Amsterdam provaram que o género ainda tem muito para oferecer.

Com Pulsação, a Netflix entra finalmente neste território competitivo, apostando numa abordagem de alta tensão e misturando desastres naturais com a vida hospitalar. O furacão que ameaça Miami promete ser um elemento-chave da narrativa, intensificando ainda mais a ação dentro das urgências.

A questão agora é: conseguirá Pulsação diferenciar-se das outras séries médicas e conquistar o público?

Vale a Pena Ver?

Se gostas de dramas médicos com um toque de catástrofe e um elenco forte, Pulsação pode ser a tua próxima obsessão televisiva. A Netflix promete um ritmo acelerado, romances proibidos e dilemas médicos intensos, num cenário onde qualquer decisão pode ser a diferença entre a vida e a morte.

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📽️ E tu, vais dar uma oportunidade a este novo drama médico? Ou já estás saturado do género?

Jogo Acabado? “Saw XI” Foi Cancelado e o Futuro da Franquia Está em Perigo

Pode ser o fim de uma era para uma das sagas de terror mais icónicas do cinema. Segundo um novo relatório do Bloody Disgusting“Saw XI” está oficialmente morto – e o futuro da franquia Saw pode estar prestes a sofrer uma reviravolta drástica.

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O projeto, que havia sido anunciado pela Lionsgate há mais de um ano, tinha inicialmente estreia marcada para setembro de 2024, antes de ser adiado para setembro de 2025. Mas agora, fontes internas garantem que o filme não vai acontecer de todo, devido a disputas entre os produtores que tornaram impossível seguir em frente com a produção.

O Que Correu Mal?

Segundo o relatório, “tudo desmoronou em janeiro de 2024”, quando os produtores entraram em conflito e a Lionsgate não conseguiu resolver a situação. O realizador Kevin Greutert, responsável por Saw X (2023), estava pronto para regressar, assim como Tobin Bell no papel do icónico vilão Jigsaw, mas o projeto acabou por ser enterrado antes mesmo de entrar em produção.

Com o cancelamento do novo capítulo, a grande dúvida agora é: qual será o próximo passo para Saw?

Um Reboot à Vista?

Desde a estreia do primeiro Saw, realizado por James Wan em 2004, a franquia arrecadou mais de 1 mil milhões de dólares em todo o mundo – um valor impressionante, tendo em conta que os filmes sempre tiveram orçamentos modestos. Apesar de alguns momentos baixos, a saga manteve-se financeiramente viável, com Saw X a arrecadar 125 milhões de dólares globalmente e a ser recebido de forma surpreendentemente positiva pela crítica e pelos fãs.

Com este histórico lucrativo, a Twisted Pictures (produtora da franquia desde o início) e a Lionsgate têm um grande dilema em mãos. Há duas opções viáveis:

1️⃣ Vender os direitos da franquia – Se a Lionsgate decidir abrir mão da saga, outros estúdios podem entrar numa guerra de licitações para adquirir os direitos. Isso, no entanto, significaria um reinício total, apagando a linha narrativa construída ao longo de duas décadas.

2️⃣ Reboot dentro da própria Lionsgate – Se o estúdio optar por manter a franquia, um reinício criativo pode estar no horizonte, redefinindo Jigsaw e a sua mitologia para uma nova geração de espectadores.

Seja qual for o caminho escolhido, uma coisa é certa: “Saw” não vai desaparecer assim tão facilmente.

Lionsgate em Crise: A Salvação Passa por “Saw”?

O cancelamento de Saw XI também reflete um ano difícil para a Lionsgate, que teve um 2024 desastroso nas bilheteiras. Manter uma franquia lucrativa como Saw pode ser essencial para recuperar as finanças do estúdio.

Se a saga for vendida para outro estúdio, isso marcaria o fim de uma era, encerrando oficialmente a fase da Lionsgate e da Twisted Pictures como responsáveis pelo legado de Jigsaw.

Mas será que um novo estúdio conseguiria recriar a essência brutal e engenhosa que tornou Saw tão icónico?

Será Mesmo o Fim?

Por enquanto, Saw XI ainda está tecnicamente agendado para 26 de setembro de 2025, mas a verdade é que o filme não existe e dificilmente será lançado nessa data.

Nos próximos meses, o destino da franquia será decidido, seja através de um reboot, uma nova abordagem dentro da Lionsgate ou até uma venda para um novo estúdio.

Mas uma coisa é certa: Jigsaw sempre tem um plano. E o terror dificilmente ficará sem uma das suas sagas mais lucrativas.

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📽️ E tu, achas que “Saw” ainda tem gás para continuar? Ou já é altura de Jigsaw se aposentar de vez?

“The Ugly Stepsister”: O Conto de Fadas Que Se Transforma Num Pesadelo de Horror Corporal

Esquece tudo o que sabes sobre Cinderela. A nova abordagem de Emilie BlichfeldtThe Ugly Stepsister, pega no clássico conto de fadas e transforma-o numa batalha sangrenta e visceral, onde a obsessão pela beleza atinge níveis grotescos dignos de David Cronenberg.

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O filme, que chega aos cinemas a 18 de abril, teve estreia no Festival de Sundance e já foi adquirido pelo serviço de streaming de terror Shudder – um sinal claro de que estamos perante uma experiência cinematográfica intensa e perturbadora.

Mas o que torna The Ugly Stepsister tão especial? Segundo as primeiras reações, esta não é apenas uma reinvenção sombria de Cinderela – é um mergulho total no horror corporal e nas distorções extremas dos padrões de beleza modernos.

Cinderela Versão Horror: A Competição Pelo Príncipe Tem Sangue e Cirurgias Brutais

A história segue Elvira (Lea Myren), uma das meias-irmãs da Cinderela, cuja mãe manipuladora (Ane Dahl Torp) insiste em moldá-la através de um processo medieval e violento de transformação corporal. Tudo para que Elvira possa impressionar o príncipe no grande baile – e seguir os passos da mãe, que construiu a sua ascensão social através da sedução e da aparência.

À medida que o filme avança, a obsessão pela beleza e pelo estatuto social torna-se cada vez mais brutal e grotesca. Cirurgias dolorosas, mutilações e um verdadeiro espetáculo de body horror transformam esta história num autêntico pesadelo.

O crítico Jacob Oller, do The A.V. Club, descreveu The Ugly Stepsister como “looksmaxxing no seu nível mais horrífico”, referindo-se à obsessão extrema pela aparência perfeita. Segundo ele, o filme é “mais sombrio do que os contos dos Irmãos Grimm” e não tem medo de levar a sua estética ao limite.

Por Que Razão “The Ugly Stepsister” Está a Causar Impacto?

Nos últimos anos, o horror corporal tem ganhado novo fôlego, com filmes como Titane e The Substance a explorarem as pressões estéticas e a transformação do corpo de formas chocantes.

Se The Substance abordava os padrões de beleza modernos através de um thriller psicológico grotesco, The Ugly Stepsister leva a metáfora ao extremo, criando uma fábula onde a busca pela perfeição se torna uma verdadeira guerra de carne e sangue.

O próprio trailer já sugere uma experiência intensa, com uma banda sonora eletrónica pulsante, um estilo visual agressivo e visceral e uma abordagem quase operática ao horror.

Vale a Pena Ver?

Se és fã de terror psicológico, body horror e reinvenções sombrias de contos de fadas, The Ugly Stepsister pode ser uma das estreias mais marcantes do ano. Com um tom que mistura David Cronenberg com um conto de fadas distorcido, o filme promete desafiar os limites do género e entregar uma experiência intensa, memorável e profundamente desconfortável.

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📽️ E tu, tens estômago para esta versão de “Cinderela”? Ou preferes os contos de fadas clássicos?

Helen Mirren e Harrison Ford: Separados à Nascença? Atriz Brinca com “Conexão Estranha” e Sugere Teste de ADN

A química entre Helen Mirren e Harrison Ford é inegável – tanto no ecrã como fora dele. A dupla, que interpreta o casal Cara e Jacob Dutton na prequela de Yellowstone1923, parece ter uma ligação tão natural que Mirren acredita que pode haver uma explicação genética para isso.

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Em entrevista à People, a atriz, de 79 anos, brincou com a ideia de que ela e Ford deviam fazer um teste de ADN para verificar se há alguma relação de parentesco escondida.

“O Harrison e eu temos uma coisa estranha”, revelou Mirren. Apesar de terem trabalhado juntos apenas uma vez antes, em The Mosquito Coast (1986), a atriz diz que a ligação entre os dois se mantém forte ao longo das décadas.

“É como aquele melhor amigo da faculdade que não vês há 30 anos, mas quando voltam a encontrar-se, é como se o tempo não tivesse passado. Aliás, talvez até melhor”, explicou.

Mas a teoria de Mirren não parou por aí.

“Não sei se sentes o mesmo, Harrison, mas eu sinto que existe essa conexão estranha. Se calhar devíamos fazer um teste de ADN. Se calhar somos irmãos ou algo assim”, disse a atriz, arrancando gargalhadas do colega.

Ford, sempre com o seu humor seco e característico, respondeu de imediato:

“Bem, isso tornaria tudo ainda mais bizarro.”

Ao que Mirren acrescentou, rindo:

“Talvez primos. Talvez fosse melhor.”

A Dupla de Ouro de Hollywood

Não é a primeira vez que Helen Mirren e Harrison Ford partilham elogios sobre o trabalho um do outro. Durante a promoção de 1923, a atriz já havia declarado que adorava trabalhar com Ford e que ele tinha uma “presença absolutamente magnética”.

Por sua vez, o ator elogiou a capacidade de Mirren em dar profundidade emocional às cenas e afirmou que sempre teve um enorme respeito pelo talento da colega.

A cumplicidade entre os dois torna-se ainda mais evidente em 1923, onde interpretam um casal que lidera a família Dutton durante um dos períodos mais desafiantes da história americana. A química entre Ford e Mirren no ecrã é tão convincente que muitos fãs da série dizem que parecem um casal de longa data na vida real.

Helen Mirren e as Suas Teorias Divertidas

Esta não é a primeira vez que Helen Mirren faz declarações inusitadas. Conhecida pelo seu humor afiado e irreverente, a atriz britânica gosta de surpreender o público e os colegas de elenco com observações inesperadas.

Ainda recentemente, brincou que queria fazer mais cenas de ação e que adorava a ideia de voltar a interpretar uma vilã icónica. Já no passado, admitiu que ficou deslumbrada ao ver Harrison Ford sem camisa no set, um comentário que se tornou viral entre os fãs.

O Futuro de Mirren e Ford em 1923

Depois do sucesso da primeira temporada de 1923, os fãs aguardam ansiosamente novidades sobre a possível continuação da série. Embora a saga Yellowstone esteja a expandir-se com novos projetos, o destino dos Dutton mais antigos ainda não está totalmente definido.

Independentemente do que acontecer na série, a amizade e a química entre Helen Mirren e Harrison Ford parecem estar garantidas – com ou sem teste de ADN!

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📽️ E tu, gostas da química entre Helen Mirren e Harrison Ford? O que achaste da primeira temporada de 1923?

Novo “Branca de Neve” da Disney: O Filme Mais Polémico do Estúdio em Anos?

A Disney está habituada a fazer das suas versões em imagem real sucessos garantidos, mas o novo Branca de Neve chega aos cinemas rodeado de polémicas e incertezas. Entre críticas à escolha do elenco, alterações radicais à história e declarações controversas das suas protagonistas, a casa do Rato Mickey decidiu adotar uma estratégia atípica: uma estreia discreta, sem grandes pompas, entrevistas ou passadeiras vermelhas cheias de estrelas.

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A pergunta que muitos fazem é simples: Branca de Neve será um novo êxito como A Bela e o Monstro ou O Rei Leão, ou estamos perante um dos maiores desastres da Disney dos últimos anos?

Rachel Zegler: Heroína ou Vilã do Filme?

Desde o primeiro anúncio, Branca de Neve enfrentou resistência. A escolha da atriz Rachel Zegler, que tem ascendência colombiana e polaca, para interpretar uma personagem tradicionalmente descrita como tendo “pele branca como a neve” gerou críticas em alguns círculos mais conservadores, que acusaram a Disney de ser demasiado “woke”.

Mas foi a própria Zegler quem, inadvertidamente, inflamou ainda mais a controvérsia. Em entrevistas antigas, a atriz criticou o filme original de 1937, chamando-o de “esquisito” e minimizando o papel do príncipe, dizendo que este “literalmente a persegue”. Para os fãs mais nostálgicos da Disney, isto foi uma afronta. Muitos começaram a questionar por que razão alguém que parece desprezar o material original foi escolhido para liderar a nova versão.

A atriz também se envolveu em polémicas fora do mundo do cinema. Enquanto Zegler partilhou nas redes sociais mensagens de apoio à Palestina, Gal Gadot, que interpreta a Rainha Má, manifestou-se a favor de Israel, criando um embaraçoso contraste entre as duas estrelas. A Disney, talvez prevendo mais problemas, optou por afastar ambas das entrevistas promocionais.

Os Sete Anões Desapareceram?

Outro grande foco de discórdia foi a abordagem da Disney aos Sete Anões, que desapareceram até do título do filme. O ator Peter Dinklage (Game of Thrones) criticou a existência de uma nova versão da “história retrógrada de sete anões a viver numa caverna”. Para evitar polémicas, o estúdio transformou os anões em criaturas mágicas geradas por computador, algo que não agradou a todos.

A decisão enfureceu parte da comunidade de atores com nanismo, que viram o seu pouco representado nicho de trabalho ser completamente apagado. Dylan Mark Postl, conhecido pelo seu trabalho na WWE, acusou Dinklage de ter “cancelado esses papéis” e prejudicado os atores que poderiam ter interpretado os personagens.

Disney a Caminho do Prejuízo?

Se os problemas internos já eram suficientes para preocupar a Disney, os custos de produção também se tornaram um grande peso. Com atrasos causados pela pandemia e pelas greves de Hollywood, Branca de Neve acabou por ultrapassar os 200 milhões de dólares em custos de produção. As previsões de bilheteira para o fim de semana de estreia nos Estados Unidos apontam para uma arrecadação entre 50 e 56 milhões de dólares – um valor longe de garantir um retorno positivo imediato.

Ainda assim, Rachel Zegler mantém-se otimista: “Interpreto os sentimentos das pessoas sobre este filme como uma paixão por ele. Que honra fazer parte de algo pelo qual as pessoas se sentem tão apaixonadas”, disse à Vogue México.

Será “Branca de Neve” o Maior Flop da Disney?

Com todas estas questões, a grande dúvida que paira no ar é se este Branca de Neve conseguirá superar a sua má fama e conquistar o público. A Disney já teve sucessos esmagadores com outras adaptações, mas também fracassos como Mulan(2020), que sofreu com controvérsias e fracas receitas de bilheteira.

Agora, resta esperar para ver se a magia da Branca de Neve ainda tem força para encantar uma nova geração ou se esta será uma história que não terá um final feliz para a Disney.

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📽️ E tu, tens curiosidade para ver este novo “Branca de Neve”? Ou achas que a Disney devia parar com os remakes?

Censura no Estado Novo: Como as Legendas de Filmes Foram Manipuladas em Portugal

Durante o Estado Novo, a censura cinematográfica ia muito além dos cortes evidentes na imagem. Uma nova investigação da Universidade de Coimbra revela que a manipulação das legendas foi uma arma subtil, mas eficaz, para controlar o que o público português via e compreendia nos filmes estrangeiros. Entre os alvos preferenciais dos censores estavam temas como sexualidade, resistência política e desobediência à autoridade.

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A tese de doutoramento, defendida por Katrin Pieper no final de 2024, analisou 13 filmes exibidos (ou proibidos) durante a ditadura, cobrindo diferentes géneros e décadas. O estudo revela que a censura incidia sobretudo em dois grandes temas: desobediência e poder (86 casos registados) e sexualidade (76 casos), com cortes e manipulações de legendas que mudavam completamente o significado das cenas.

Desobediência? Cortado. Sexo? Suavizado.

Se houvesse um conceito proibido no cinema do Estado Novo, seria a resistência à autoridade. O caso mais gritante foi o do filme This Land is Mine (1943), de Jean Renoir. A história segue um professor que, num território ocupado pelos nazis, defende a resistência e os direitos humanos. No final original, é capturado e morto pelos alemães. Mas a versão exibida em Portugal terminava antes, na sua libertação após um julgamento – um desfecho que eliminava toda a mensagem de sacrifício e luta contra a opressão.

Outro alvo preferencial da censura era a sexualidade. No caso de Sleeper (1973), de Woody Allen, foram registadas 40 manipulações só nas legendas. Algumas alterações chegam a ser cómicas:

❌ “Eu quero ter sexo contigo” → ✅ “Quero brincar contigo”

❌ “Fazer amor” → ✅ “Pequena aventura”

A estratégia não era apenas cortar cenas mais explícitas, mas suavizar qualquer referência à intimidade ou desejo.

O Caso “Pope Joan”: A Igreja Não se Brinca

A censura também era rigorosa quando o tema era a Igreja. Pope Joan (1972), um filme que sugeria que o celibato não era levado a sério no Vaticano, teve um corte particularmente engenhoso. A frase “mulher do Papa” foi transformada em “avó do Papa”, numa tentativa de suavizar a polêmica.

Como Funcionava a Censura nos Filmes?

O processo censório tinha várias etapas. Antes mesmo de um filme chegar aos ecrãs, as distribuidoras já praticavam autocensura, evitando importar títulos que sabiam que seriam proibidos. Depois, os filmes passavam pelo Secretariado Nacional de Informação (SNI), onde eram vistos por dois censores. Se não houvesse consenso, outro par de censores avaliava a obra até que uma decisão fosse tomada: aprovação total, cortes obrigatórios ou proibição absoluta.

As legendas eram entregues em papel, com cada linha numerada, permitindo ajustes minuciosos sem que o público percebesse a manipulação. Em muitos casos, os diálogos eram alterados, mas as cenas visuais mantinham-se, criando um desfasamento entre o que se via e o que se lia.

Um Estudo Inédito Sobre a Censura Silenciosa

Apesar de existirem várias investigações sobre a censura no cinema português, este estudo de Katrin Pieper é um dos primeiros a analisar a manipulação ideológica das legendas. Ao contrário dos cortes óbvios na imagem, a adulteração do texto era subtil e muitas vezes passava despercebida, mas tinha um impacto profundo na forma como os filmes eram interpretados.

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O estudo confirma aquilo que muitos suspeitavam: durante o Estado Novo, até a legenda de um simples “fazer amor” podia ser reescrita para manter o público na linha.

🎞️ E tu, conheces mais exemplos de censura no cinema português?

Preservar os Irmãos Lumière: O Passado e o Futuro do Cinema Unidos num Documentário de Thierry Frémaux

Os irmãos Lumière não inventaram apenas o cinema – criaram uma forma de ver o mundo. E agora, Thierry Frémaux, diretor do Festival de Cannes, regressa com um novo documentário que dá continuidade à sua missão de preservar e celebrar estas pequenas joias da história da Sétima Arte. Lumière, l’aventure continue (Lumière! A Aventura Continua!) resgata uma centena de filmes dos pioneiros do cinema, restaurando imagens que capturam momentos simples, mas profundamente significativos.

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Para Frémaux, cuidar do cinema é cuidar da própria humanidade. “O cinema carrega um rasto de algo que foi sincero, honesto, não manipulado”, afirma o também diretor do Instituto Lumière, entidade responsável por preservar mais de dois mil filmes dos visionários Auguste e Louis Lumière.

Dos Primeiros Filmes ao Presente: A Fascinação Continua

A história do cinema começou com imagens quotidianas: trabalhadores a sair de uma fábrica, um comboio a chegar à estação, dois bebés a disputar comida. Pequenos instantes que, no final do século XIX, deixavam as audiências maravilhadas.

Mas será que o impacto destas imagens se perdeu com o tempo? Para Thierry Frémaux, a resposta é clara: não. Ele próprio carrega consigo uma pen drive com estas curtas-metragens e, sempre que tem um momento livre, volta a vê-las. “Mas também digo a mim mesmo: ’Não vou guardar isto só para mim’”, confessa.

O primeiro documentário, Lumière! A Aventura Começa (2016), trouxe de volta ao grande ecrã os primeiros filmes da história. Agora, esta segunda parte promete mergulhar ainda mais fundo na importância da preservação cinematográfica e na forma como estas imagens continuam a influenciar a nossa perceção do mundo.

Cinema: O Antídoto para a Manipulação da Imagem?

Frémaux vê no cinema um papel essencial na defesa da verdade visual. “O cinema limpa os nossos olhos, que estão contaminados pela manipulação de imagens”, argumenta.

Vivemos numa era em que a imagem digital pode ser alterada com facilidade, onde a inteligência artificial pode criar rostos falsos e onde os vídeos deepfake desafiam a nossa noção de realidade. Frente a esta avalanche de manipulação, os filmes dos Lumière surgem como um refúgio – um registo autêntico da vida como era, sem filtros ou truques.

O próprio Thierry Frémaux lembra que o cinema já foi dado como morto várias vezes. Com o advento da televisão, da internet e das plataformas de streaming, vaticinou-se o fim da experiência coletiva nas salas. A pandemia de COVID-19 fechou os cinemas, algo que “duas guerras mundiais não haviam conseguido”, recorda. Mas o cinema resiste. “Tem uma casca grossa e defende-se por conta própria. E é ótimo pensar que será salvo por artistas, por filmes e pelo público”, diz, com otimismo.

Dos Lumière ao TikTok: O Vírus da Curiosidade

Os vídeos curtos dos irmãos Lumière poderiam ser vistos como os precursores dos atuais reels e vídeos do TikTok? Frémaux reconhece a semelhança: “As pessoas ficam fascinadas com os clips do TikTok. Queremos ver mais um, mais um, mais um. E é isso que os Lumière fazem também.”

A diferença está no alcance e no impacto. Enquanto os Lumière lançaram as bases do cinema realista e documental, outro pioneiro francês, Georges Méliès, explorou o lado fantástico e ilusório da Sétima Arte – algo que Frémaux vê como os dois polos fundamentais da história do cinema. “Não se trata de uma oposição. Eles não são inimigos. Posso adorar os filmes de James Cameron e os filmes de Chantal Akerman, porque sou esse tipo de cinéfilo”, afirma.

Preservar o Cinema para o Futuro

A missão de Thierry Frémaux é clara: garantir que estas imagens não se perdem e que continuam a inspirar novas gerações. A restauração dos filmes dos Lumière não é apenas um exercício de nostalgia – é um ato de resistência contra o esquecimento e uma celebração da arte de contar histórias através da imagem em movimento.

Agora, resta saber qual será o impacto de Lumière, l’aventure continue. Será que o público moderno ainda se deixará encantar por estas curtas-metragens centenárias? Se depender de Thierry Frémaux, a resposta será um sonoro sim.

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📽️ E tu, já viste os filmes dos irmãos Lumière? Achas que continuam relevantes hoje?