Simon Baker Assina com Gersh e Reforça a Sua Presença em Grandes Projetos Cinematográficos e Televisivos

Simon Baker, ator amplamente reconhecido pelo seu papel icónico na série The Mentalist, assinou recentemente com a agência Gersh para representação, um passo significativo numa carreira que continua a prosperar tanto no cinema quanto na televisão. O ator e realizador australiano, que ganhou aclamação internacional com o papel de Patrick Jane, promete um 2025 cheio de projetos de alto nível, solidificando ainda mais a sua posição como um dos talentos mais versáteis da indústria.

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Um Palmarés de Sucesso

Baker destacou-se inicialmente em The Mentalist, série que foi transmitida em mais de 130 países e lhe rendeu nomeações ao SAG, Emmy e Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator. No cinema, participou em grandes produções como L.A. Confidential (vencedor de um Óscar), The Devil Wears Prada e Margin Call. Nos últimos anos, Baker tem expandido os seus horizontes, conquistando prêmios como Melhor Ator no Australian Film Critics Association Awards e no Film Critics Circle Awards de 2024, graças ao seu desempenho no filme Limbo, realizado por Ivan Sen.

Projetos Atuais e Futuros

Cinema

Simon Baker está envolvido em vários projetos de destaque. Atualmente, encontra-se a filmar a série da Amazon Scarpetta, onde contracena com nomes de peso como Nicole Kidman, Jamie Lee Curtis e Ariana DeBose. Outro projeto aguardado é Klara and the Sun, uma colaboração com Taika Waititi para a Sony, que inclui um elenco impressionante liderado por Jenna Ortega, Amy Adams e Natasha Lyonne. Além disso, Baker irá brilhar na série limitada The Narrow Road to the Deep North, da Sony, ao lado de Jacob Elordi, com realização de Justin Kurzel.

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Televisão

No campo televisivo, Baker destacou-se recentemente em Boy Swallows Universe, uma série australiana da Netflix baseada no romance semi-autobiográfico de Trent Dalton. A produção alcançou enorme sucesso, tornando-se a série australiana mais vista na plataforma, com 8 milhões de visualizações globais nas primeiras duas semanas.

Produção

Demonstrando a sua faceta de criador, Baker associou-se à Made Up Stories e Lee-Anne Higgins para desenvolver uma adaptação do romance Lioness, de Emily Perkins. Este projeto reforça o seu compromisso em explorar histórias impactantes e diversificadas.

Um Novo Capítulo com Gersh

A decisão de Simon Baker de assinar com Gersh abre novas possibilidades de colaboração com grandes estúdios e realizadores. Conhecida pela sua expertise em representar talentos multifacetados, a Gersh permitirá a Baker ampliar a sua já notável presença na indústria global.

James Gunn Revela Primeiro Poster de “Superman” com Homenagem ao Clássico de Christopher Reeve

O aguardado regresso de Superman ao grande ecrã já começa a ganhar forma, com o realizador James Gunn a divulgar o primeiro poster do filme, que tem David Corenswet como o novo Homem de Aço. Intitulado provisoriamente Superman: Legacy, o filme estreia a 11 de julho de 2025 e marca o início de uma nova era no universo DC Studios, agora sob a liderança de Gunn e Peter Safran.

Um Olhar ao Passado e ao Futuro

O poster revelado traz referências claras à versão icónica de Christopher Reeve em Superman (1978). A imagem apresenta Corenswet como Superman a olhar para o céu enquanto levita, com o traje clássico em tons de vermelho, azul e amarelo a misturar-se num fundo dinâmico, sugerindo o movimento veloz e épico do herói em direção ao infinito. O slogan “Look up” (Olha para cima) reforça o tom aspiracional e heróico, característica central da lenda do Superman.

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Além disso, a componente sonora do poster presta uma homenagem subtil ao compositor John Williams, responsável pelo tema inesquecível do filme de 1978. Nesta nova versão, a música emblemática foi reinterpretada, com uma abordagem mais tranquila e introspectiva. Os instrumentos de sopro e metais foram substituídos por cordas suaves, enquanto uma voz feminina canta o tema com delicadeza, dando uma nova perspetiva ao legado musical do herói.

Primeiro Trailer em Contagem Decrescente

A Warner Bros. anunciou que o primeiro trailer será lançado na quinta-feira, 14 de dezembro, às 14h (horário de Lisboa). Num curto vídeo promocional com o logótipo do Superman, o estúdio repete a frase “Look up”, criando ainda mais expectativa para a chegada da nova visão de James Gunn sobre o Homem de Aço.

Um Elenco Estelar e Novos Horizontes

Com David Corenswet no papel principal, Superman traz um elenco diversificado e repleto de nomes de destaque. Rachel Brosnahan interpretará Lois Lane, enquanto Nicholas Hoult será o icónico vilão Lex Luthor. O filme conta ainda com Isabela Merced como Hawkgirl, Edi Gathegi como Mister Terrific, Nathan Fillion como Guy Gardner (o Lanterna Verde), Anthony Carrigan como Metamorpho, Skyler Gisondo como Jimmy Olsen e outros.

Este filme é o primeiro lançamento da nova DC Studios, com Gunn e Safran a prometerem uma abordagem revitalizada e coerente ao universo cinematográfico da DC. Ao mesmo tempo, o filme carrega o peso de manter o equilíbrio entre inovação e respeito pelo legado, especialmente ao fazer referência direta à era de Christopher Reeve, que moldou a imagem do Superman para gerações.

Expectativa e Renovação

James Gunn, conhecido pelo seu talento em equilibrar humor, ação e profundidade emocional, terá agora a responsabilidade de devolver ao Superman o papel central que sempre ocupou como o mais icónico dos super-heróis. A escolha de Corenswet para o papel reflete uma aposta num ator capaz de trazer uma nova energia ao personagem, ao mesmo tempo que honra os traços fundamentais de esperança, compaixão e heroísmo que definem o Homem de Aço.

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Com o slogan “Look up” e uma promessa de reinterpretação visual e narrativa, Gunn deixa claro que a nova abordagem será tanto um tributo ao passado quanto uma visão ousada para o futuro.

Cinemateca Francesa Cancela Exibição de “O Último Tango em Paris” Após Protestos e Preocupações com Segurança

A Cinemateca Francesa tomou a decisão controversa de cancelar a exibição de O Último Tango em Paris (1972), uma obra icónica mas também profundamente polémica. O filme, realizado por Bernardo Bertolucci e protagonizado por Marlon Brando e Maria Schneider, estava agendado para ser exibido a 15 de dezembro como parte de uma retrospetiva dedicada a Brando. Contudo, protestos de associações feministas e preocupações de segurança levaram à suspensão da sessão, que incluiria também um debate sobre as controvérsias em torno da produção.

Uma Decisão Marcada por Protestos e Controvérsia

A cena mais polémica do filme — uma sequência de violação simulada, gravada sem o consentimento prévio de Maria Schneider — tem sido amplamente criticada ao longo dos anos, especialmente após o surgimento do movimento #MeToo. Schneider, que tinha apenas 19 anos na altura das filmagens, revelou mais tarde que a cena foi planeada pelo realizador e por Brando sem o seu conhecimento. “Eu senti-me violada, tanto por Marlon como por Bertolucci”, afirmou Schneider numa entrevista antes de falecer em 2011.

Associações feministas, atrizes e figuras públicas apelaram à Cinemateca para cancelar ou, pelo menos, contextualizar a exibição do filme, denunciando a falta de respeito para com Schneider. Judith Godrèche, uma figura de destaque do movimento #MeToo em França, criticou duramente a instituição, apelando à inclusão de uma mediação que abordasse o trauma vivido pela atriz.

A Cinemateca e a Responsabilidade de Contextualizar

Inicialmente, a Cinemateca planeava acompanhar a exibição de O Último Tango em Paris com um debate sobre as questões éticas e sociais que o filme levanta. Contudo, Frédéric Bonnaud, diretor da Cinemateca, anunciou o cancelamento da sessão numa declaração oficial, citando preocupações de segurança. “Somos uma cinemateca, não um acampamento entrincheirado”, afirmou, referindo-se à crescente hostilidade e à potencial ameaça à segurança dos funcionários e do público.

A decisão surge numa altura sensível, em que o julgamento de Christophe Ruggia, acusado de agressão sexual à atriz Adèle Haenel quando esta era menor, está em andamento, reacendendo debates sobre a violência e o abuso no meio cinematográfico.

O Legado Polémico de O Último Tango em Paris

Lançado em 1972, O Último Tango em Paris foi imediatamente recebido com reações extremas, desde aclamação como obra-prima artística até repúdio devido à sua representação explícita de sexualidade e violência. A cena em questão levou a que o filme fosse classificado como pornográfico e condenado por diversas instituições, incluindo o Vaticano. Décadas depois, a sequência tornou-se um símbolo das práticas abusivas de algumas produções cinematográficas.

Jessica Chastain, uma das figuras de destaque do movimento #MeToo, criticou o filme em 2017: “Ver uma jovem de 19 anos a ser violada por um homem de 48 anos e saber que isso foi planeado deixa-me doente.” Estas palavras refletem um sentimento generalizado de que as práticas de rodagem da época muitas vezes ignoravam os direitos e a dignidade das mulheres.

A Reação da Indústria e o Debate Contínuo

A Cinemateca Francesa já tinha enfrentado situações semelhantes no passado. Em 2017, cancelou uma retrospetiva dedicada a Jean-Claude Brisseau, condenado por assédio sexual. Desta vez, a instituição encontrou-se novamente no centro de uma tempestade mediática, com críticos divididos entre a defesa da liberdade de expressão artística e a necessidade de abordar a violência histórica contra mulheres no cinema.

Por um lado, sindicatos como o SFA-CGT afirmaram que “filmar e transmitir violações continua a ser condenável”. Por outro, defensores da exibição do filme argumentaram que a obra deveria ser apresentada num contexto que permitisse a discussão informada sobre o seu impacto e significado histórico.

Conclusão

O cancelamento de O Último Tango em Paris na Cinemateca Francesa é mais do que uma decisão administrativa; é um reflexo das tensões em curso na indústria cinematográfica, onde a necessidade de reavaliar práticas passadas colide com a preservação do legado artístico. À medida que o cinema continua a enfrentar os desafios do movimento #MeToo, o caso deste filme serve como um lembrete de que, por vezes, a arte e a ética podem entrar em conflito de maneiras difíceis de resolver.

Steven Spielberg Regressa à Ficção Científica com “The Dish”: O Que Sabemos Até Agora

Steven Spielberg, o visionário realizador que definiu o cinema de ficção científica com obras-primas como E.T. – O Extraterrestre e Encontros Imediatos do Terceiro Grau, está oficialmente de volta ao género que ajudou a moldar. O seu próximo projeto, intitulado The Dish, marca um regresso às origens, com uma narrativa que promete explorar novamente o território sci-fi, depois de uma década dedicada a outros géneros.

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O Regresso à Ficção Científica

Nos últimos anos, Spielberg dedicou-se a projetos diversificados como Bridge of SpiesThe PostWest Side Story e The Fabelmans, uma autobiografia cinematográfica profundamente pessoal. Contudo, o argumento de The Dish, escrito por David Koepp, sinaliza um retorno ao género que lhe valeu aclamação global.

Durante uma entrevista ao podcast da The Playlist, David Koepp revelou que o filme será um regresso ao sci-fi clássico. “É ficção científica. Eu não devia estar a dizer isto, mas sim, é. Será um género diferente do que ele tem feito ultimamente. Algo que costumava fazer e já não faz há algum tempo”, comentou Koepp.

A Parceria Spielberg-Koepp

David Koepp é um nome familiar entre os fãs de Spielberg. O argumentista já colaborou com o realizador em dois projetos icónicos: Jurassic Park (1993), que revolucionou os efeitos visuais e arrecadou mais de 900 milhões de dólares, e War of the Worlds (2005), uma interpretação intensa do clássico de H.G. Wells. Ambos os filmes foram sucessos críticos e comerciais, cimentando Koepp como um dos colaboradores mais confiáveis de Spielberg.

O Elenco e a Produção

The Dish contará com um elenco de luxo. Emily Blunt, nomeada aos BAFTA pelo seu papel em Oppenheimer, lidera o grupo, que inclui ainda Josh O’Connor (The Crown), Colin Firth (O Discurso do Rei) e Colman Domingo (The Color Purple). A direção de fotografia estará novamente a cargo de Janusz Kamiński, parceiro habitual de Spielberg desde A Lista de Schindler.

A produção terá início em fevereiro de 2025, com filmagens programadas para Nova Jérsia e Atlanta. Ainda não foram revelados detalhes sobre a trama, mas, conhecendo Spielberg, é provável que combine narrativas humanas envolventes com espetáculos visuais impressionantes.

Expectativa dos Fãs e o Legado Sci-Fi de Spielberg

Com The Dish, Spielberg enfrenta o desafio de estar à altura do seu próprio legado. Filmes como E.T.Encontros Imediatos do Terceiro Grau e Minority Report definiram o padrão para o género, misturando tecnologia futurista com reflexões emocionais sobre a humanidade. Se este novo projeto seguir essa tradição, promete tornar-se mais uma peça essencial na sua vasta filmografia.

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“Kraven, o Caçador” Tem Abertura Fraca nas Bilheteiras: O Que Correu Mal no Novo Filme da Sony/Marvel

O mercado de filmes de super-heróis, outrora um porto seguro para grandes sucessos de bilheteira, parece estar a atingir um ponto de saturação, e o mais recente exemplo dessa mudança é Kraven, o Caçador. Estreando com um dececionante total de $11 milhões no fim de semana de abertura, o filme tornou-se o pior desempenho inicial da Sony no universo Marvel.

O Contexto do Fracasso

Desde o início, Kraven, o Caçador enfrentou desafios significativos. A produção começou em 2018, quando os filmes de super-heróis ainda dominavam as bilheteiras sem grandes questionamentos. Contudo, o panorama mudou drasticamente desde então, com o público a demonstrar sinais de cansaço em relação a narrativas previsíveis e à saturação do género.

A produção do filme foi prejudicada pelos atrasos causados pelas greves de atores e argumentistas, que impediram a realização de reshoots e ajustes no guião. Inicialmente orçado em $90 milhões, o custo final subiu para $110 milhões devido à paragem e reinício das filmagens. Apesar disso, o filme estreou num mercado competitivo, enfrentando sucessos esperados como Wicked e Moana 2.

Problemas na Promoção e Receção Crítica

Embora Kraven, o Caçador tenha sido anunciado como o primeiro filme do universo de Spider-Man classificado para maiores de 18 anos, isso não foi suficiente para atrair público. A reação morna nas redes sociais e a fraca receção crítica contribuíram para o fraco desempenho.

A CGI do filme foi amplamente criticada, com muitos espectadores a queixarem-se de efeitos visuais pouco convincentes, como na cena envolvendo um rinoceronte. Além disso, o conceito de humanizar um vilão icónico do universo Spider-Man foi mal recebido por parte dos fãs, que esperavam uma abordagem mais fiel às raízes do personagem.

A Nova Realidade dos Filmes de Super-Heróis

O fracasso de Kraven, o Caçador reflete uma tendência mais ampla no género de super-heróis. Títulos recentes como The Marvels e Madame Web também tiveram performances dececionantes, sugerindo que os estúdios enfrentam dificuldades em atrair audiências para histórias menos centrais do universo Marvel.

Embora a Sony continue comprometida com a expansão do universo de Spider-Man, é evidente que o estúdio está a repensar a sua abordagem. A crítica e o público têm sido claros: narrativas recicladas e efeitos visuais insatisfatórios não são suficientes para sustentar o interesse neste género.

O Futuro de Sony/Marvel

Apesar do revés, a Sony não está a abandonar o universo Marvel. O estúdio já está a trabalhar em novos projetos com J.C. Chandor, realizador de Kraven, e promete uma abordagem mais seletiva e rigorosa em futuros desenvolvimentos. No entanto, o desempenho de Kraven, o Caçador deixa claro que o público exige mais do que fórmulas desgastadas e efeitos visuais medianos.

Para sobreviver neste mercado saturado, os estúdios precisarão de apostar em inovação narrativa e em projetos que ofereçam algo único – uma lição que Sony e outros gigantes do género não podem ignorar.

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“Emília Pérez” e “The Bear” Lideram Nomeações aos Globos de Ouro 2024

A temporada de prémios de Hollywood começou oficialmente com o anúncio das nomeações para os Globos de Ouro 2024. Sob nova gestão e com regras reformuladas, a cerimónia deste ano promete mais diversidade e representatividade, destacando o talento de cineastas e atores de todo o mundo. As nomeações foram reveladas esta segunda-feira por Morris Chestnut e Mindy Kaling em Los Angeles, com “Emília Pérez” e “The Bear” a dominarem as listas de cinema e televisão, respetivamente.

Emilia Perez

Cinema: O Triunfo de “Emília Pérez”

A produção franco-espanhola Emília Pérez, realizada por Jacques Audiard, destacou-se como a grande favorita ao conquistar dez nomeações, incluindo Melhor Filme (Comédia ou Musical), Melhor Realização, Melhor Argumento e Melhor Canção Original. Este musical ousado já era apontado como um dos principais candidatos à temporada de prémios, e os Globos de Ouro consolidaram esse estatuto.

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Outros títulos como O Brutalista e A Complete Unknown também brilharam, mostrando a força do cinema independente. Já obras de grande orçamento, como Dune: Parte II e Wicked, mantiveram uma presença sólida, com múltiplas nomeações, enquanto Gladiador II, de Ridley Scott, surpreendeu com uma única indicação.

A corrida pela Melhor Atriz (Drama) promete ser acirrada, com Pamela Anderson (The Last Showgirl), Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui) e Kate Winslet (Lee Miller: Na Linha da Frente) entre as destacadas. No lado masculino, Adrien Brody (O Brutalista) e Timothée Chalamet (A Complete Unknown) lideram as apostas para Melhor Ator (Drama).

Televisão: “The Bear” em Destaque

Na frente televisiva, The Bear lidera com cinco nomeações, incluindo Melhor Série de Comédia e indicações para quatro dos seus atores, como Jeremy Allen White e Ayo Edebiri. O sucesso da série reflete a sua capacidade de misturar drama e comédia numa narrativa cativante.

Entre as surpresas, Ninguém Quer Isto, da Netflix, destacou-se com três nomeações, incluindo Melhor Série de Comédia, enquanto Squid Game conseguiu uma inesperada nomeação na categoria de Melhor Série de Drama, apesar de a nova temporada ainda não ter estreado.

Na categoria de Minissérie, The Penguin trouxe Colin Farrell de volta à ribalta, enquanto True Detective: Night Country e Ripleyreforçaram a diversidade de histórias e estilos. Jodie Foster, Cate Blanchett e Cristin Milioti lideram as nomeações entre as atrizes.

Uma Nova Era para os Globos de Ouro

Após as polémicas sobre diversidade e ética que mancharam as edições anteriores, os Globos de Ouro têm procurado recuperar credibilidade. Este ano, o aumento do número de nomeados em cada categoria, a inclusão de votantes de mais de 75 países e a proibição de aceitar presentes destacam-se como mudanças significativas.

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A cerimónia, marcada para 5 de janeiro de 2024, será transmitida pela CBS e promete ser uma celebração do talento global, com grandes estrelas e momentos inesperados.

Cynthia Erivo e os Desafios Transformadores de “Wicked”

Cynthia Erivo, aclamada atriz e cantora, tem partilhado os bastidores da sua exigente preparação para dar vida a Elphaba em Wicked. Durante uma sessão de perguntas realizada a 12 de dezembro em Los Angeles, Erivo, de 37 anos, revelou o impacto físico e emocional deste projeto ambicioso, detalhando como enfrentou os desafios com uma dedicação implacável e uma rotina quase sobre-humana.

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Compromisso Total com o Papel

Interpretar Elphaba não foi apenas um exercício de talento vocal e expressividade emocional para Erivo; foi um teste rigoroso de resistência física. A atriz confessou que, durante as filmagens, dormia apenas entre duas a três horas por noite, devido à intensidade da sua rotina. “Acredito que o corpo e a mente estão intrinsecamente ligados”, afirmou. “Quero que ambos sejam usados. Quero que estejam em ação.”

A sua jornada começava com um treino de duas horas logo pela manhã, seguido por uma longa sessão de maquilhagem para a transformar na icónica bruxa verde. Erivo explicou que o exercício físico constante não era apenas uma escolha estética, mas uma necessidade funcional: “Nunca tinha ‘voado’ antes. […] Isso requer que estejas o mais forte possível, porque os fios vão levar-te de um lado para o outro.”

Adaptação ao Desgaste Físico

A atriz também revelou as estratégias que utilizou para lidar com as exigências físicas de Wicked. Além dos hematomas causados pelos equipamentos de suspensão usados para as cenas de voo, Erivo recorreu a uma manta sauna de calor infravermelho para ajudar na recuperação muscular. “Vivo um pouco como um monge quando faço estas coisas. Fico em ambientes fechados e tento aproveitar aqueles momentos em que posso realmente descansar”, partilhou. Apesar das noites curtas, fazia questão de garantir que as poucas horas de sono fossem de qualidade.

Uma Abordagem Inspiradora ao Desafio

A dedicação de Cynthia Erivo ao papel de Elphaba é um reflexo da sua abordagem rigorosa e apaixonada ao ofício. Como destacou na conversa, procura desafios que a “usem” tanto física quanto mentalmente, abraçando as exigências extremas como parte do processo artístico.

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“Wicked”, um dos musicais mais aguardados dos últimos anos, tem tudo para se tornar um marco na carreira de Erivo, que já conquistou audiências com interpretações arrebatadoras em obras como Harriet e The Color Purple. A sua entrega total ao papel de Elphaba promete dar uma nova dimensão à personagem e, sem dúvida, cativar o público quando o filme estrear.