“Elio”: A Nova Aposta Intergaláctica da Pixar

Com lançamento marcado para 12 de junho de 2025, Elio é a 29.ª longa-metragem da Pixar e promete levar os espectadores numa aventura intergaláctica repleta de cor, emoção e criatividade. Este novo filme segue-se ao sucesso de Divertida-Mente 2 e surge como uma das grandes apostas do estúdio para a temporada de verão.

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A Sinopse: Uma Missão Interplanetária

Elio conta a história de um adolescente apaixonado por extraterrestres que, por acidente, é transportado para o Communiverse, uma comunidade galáctica que alberga vida inteligente de diferentes galáxias. Confundido com o líder da Terra, Elio embarca numa missão improvável para forjar alianças, resolver conflitos e provar que a humanidade merece um lugar no cosmos.

Com vozes de Yonas Kibreab, Jameela Jamil, Zoe Saldaña e Brad Garrett, Elio destaca-se por ser o primeiro filme da Pixar a contar com três realizadores: Madeline Sharafian, Domee Shi e Adrian Molina. Esta equipa criativa é responsável por curtas e longas-metragens premiadas, incluindo Turning Red: Estranhamente Vermelho e Coco.

Pixar: Uma Nova Era de Criatividade

Com um enredo que promete misturar humor, aventura e temas universais, Elio reafirma o compromisso da Pixar em contar histórias inovadoras e visualmente deslumbrantes. À medida que a data de estreia se aproxima, o filme já está a gerar entusiasmo como um dos eventos cinematográficos mais aguardados de 2025.

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José Barahona: O Legado do Realizador que Transformou Histórias em Cinema

O cinema português perdeu uma das suas vozes mais únicas com a morte do realizador José Barahona, aos 55 anos, em Lisboa. Com uma carreira marcada por obras que exploram temas como o colonialismo, a escravatura e as tensões políticas, Barahona deixa um legado que transcende fronteiras, ligando Portugal, Brasil e outras partes do mundo através da sétima arte.

Uma Carreira Dedicada à História e à Reflexão

Nascido em Lisboa em 1969, José Barahona formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema e complementou os estudos nos Estados Unidos e em Cuba. Estreou-se no cinema com curtas-metragens documentais, incluindo Vianna da Mota, uma homenagem ao compositor de quem era bisneto. O documentário foi uma porta de entrada para projetos que exploraram o impacto da história recente de Portugal, como Anos de Guerra – Guiné 1963-1974 (2000), que revisitou o período da guerra colonial.

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Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2014), uma coprodução luso-brasileira baseada na obra de Luiz Ruffato, e Nheengatu – A Língua da Amazónia (2020), que examina o impacto linguístico e cultural do colonialismo na Amazónia. Barahona também trabalhou com figuras icónicas do cinema português, como Margarida Cardoso e Rita Azevedo Gomes, contribuindo para fortalecer o diálogo entre diferentes vozes artísticas.

Um Legado que Perdura

A sua obra recente, Sobreviventes (2023), abordou as questões do colonialismo e da escravatura, coescrevendo o argumento com o escritor José Eduardo Agualusa. Com uma carreira dedicada à reflexão sobre a história e à conexão entre culturas, Barahona deixa um vazio significativo no cinema nacional. O seu trabalho será lembrado como uma ponte entre o passado e o presente, explorando as complexidades das identidades culturais.

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“Toy Story 2” Celebra 25 Anos: O Legado de Uma Revolução Cinematográfica

A 24 de novembro de 1999, Toy Story 2 estreava nos cinemas, marcando um momento histórico na animação e no cinema. Celebrado como uma das melhores sequelas de sempre, o filme trouxe Woody, Buzz Lightyear e os seus amigos de volta ao grande ecrã, num enredo que misturava humor, emoção e inovação tecnológica. Um quarto de século depois, o impacto da saga Toy Story continua a influenciar gerações e a definir os padrões da animação por computador.

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Um Marco na Animação

Toy Story – Os Rivais, lançado em 1995, foi o primeiro filme totalmente animado por computador, provando a viabilidade de uma técnica que revolucionaria a indústria. Com Toy Story 2, a Pixar elevou ainda mais a fasquia, apostando numa narrativa complexa e personagens emocionantes que encantaram críticos e espectadores. A trama, centrada no rapto de Woody e na tentativa de resgate liderada por Buzz, introduziu novos elementos ao universo dos brinquedos, enquanto explorava temas como lealdade, amizade e identidade.

O filme foi inicialmente planeado como uma produção para lançamento em vídeo. No entanto, a qualidade do trabalho impressionou tanto os executivos da Disney que o projeto foi convertido para uma estreia em sala. O resultado foi um sucesso avassalador, tanto nas bilheteiras quanto na crítica, consolidando o estatuto da Pixar como pioneira na animação moderna.

O Legado de “Toy Story”

Desde 1995, a saga Toy Story tem sido um exemplo de excelência narrativa e inovação tecnológica. Cada filme introduziu novas personagens, desafios e emoções, culminando em Toy Story 4 (2019), que conquistou o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação, tal como o terceiro capítulo antes dele. Com a confirmação de um quinto filme para junho de 2026, Woody e Buzz continuam a ser símbolos da magia do cinema.

Além do sucesso comercial e crítico, Toy Story desempenhou um papel crucial na transição do desenho animado tradicional para a animação digital, transformando a forma como as histórias são contadas no cinema. O legado da Pixar, que começou com uma lâmpada saltitante e uma lata de brincar, mantém-se forte, influenciando uma nova geração de cineastas e animadores.

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“Sempre” de Luciana Fina: Uma Reflexão Profunda sobre o 25 de Abril Ganha Grande Prémio

O filme Sempre, de Luciana Fina, foi consagrado com o Grande Prémio do festival Caminhos do Cinema Português, que decorreu em Coimbra. Este documentário ambicioso revisita o 25 de Abril e os eventos que moldaram Portugal nas décadas seguintes, desde o regime salazarista até à descolonização, oferecendo uma perspetiva única sobre a revolução que mudou a história do país.

Uma Obra de Pesquisa e de Arte

Descrito pelo júri como um filme fruto de uma “colossal pesquisa”, Sempre usa imagens de arquivo e narrativas modernas para pintar o mural coletivo de uma época marcante. A obra de Luciana Fina, uma realizadora italiana residente em Portugal há 30 anos, destaca-se por reinterpretar os acontecimentos históricos através de uma lente contemporânea. Segundo o júri, a cineasta “pinta com as cores e as tintas do presente o mesmo mural coletivo dos artistas e atores de Abril”.

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O documentário não se limita a celebrar a Revolução dos Cravos, mas também explora as complexidades do Processo Revolucionário em Curso (PREC), o Verão Quente e os dilemas da descolonização. Fina combina imagens históricas com uma reflexão atual, criando uma narrativa que convida à introspeção sobre o passado e as suas implicações no presente.

Outros Vencedores do Caminhos do Cinema

Além de Sempre, outros filmes destacados no festival incluíram Play it Again, Yuki, de João Ganho, vencedor do Prémio do Público, e Estamos no Ar, de Diogo Costa Amarante, que arrecadou o prémio de Melhor Ficção e reconhecimento pelas melhores interpretações.

Nas categorias técnico-artísticas, a longa-metragem Pedágio, de Carolina Markowicz, foi premiada como Melhor Filme. Marta Mateus foi reconhecida como Melhor Realizadora por Fogo de Vento, e Rui Poças, Sayombhu Mukdeeprom e Gui Liang venceram Melhor Fotografia com Grand Tour, de Miguel Gomes.

O festival Caminhos também prestou homenagem ao ator e encenador Luís Miguel Cintra, com o prémio Ethos, uma distinção atribuída apenas de cinco em cinco anos.

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veja aqui a sessão de abertura do Doc Lisboa com Luciana Fina:


Javier Bardem: Do Cinema de Animação a Novos Desafios em Dune

Javier Bardem, um dos atores mais respeitados da sua geração, continua a surpreender com a diversidade dos seus papéis. Recentemente, aventurou-se pela animação com Spellbound, onde dá voz a uma personagem que explora temas profundos como amor e resiliência familiar. Ao mesmo tempo, mantém-se no centro do cinema de grande escala com a sua participação na saga Dune, de Denis Villeneuve.

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Spellbound: Uma Nova Experiência para Bardem

Spellbound, o primeiro filme de animação de Bardem, marcou um novo capítulo na sua carreira. Contracenando com Nicole Kidman e Rachel Zegler, Bardem empresta a sua voz a uma personagem cativante, num enredo que combina aventura e mensagens profundas sobre amor e união familiar. O ator admitiu que os ensaios em casa foram desafiantes, com os seus filhos a pedirem que parasse de cantar, mas a reação positiva ao filme compensou o esforço.

Regresso a Dune e a Possibilidade de Mais

Após o impacto em Dune e Dune: Part Two, Bardem prepara-se para um possível regresso em Dune: Messiah, o próximo capítulo da saga. Embora não tenha confirmação oficial, o ator brincou que fará questão de garantir a sua participação, mencionando até um pedido especial: mais cenas de luta de espadas para impressionar o filho.

Bardem continua também a desafiar os limites com o seu papel em Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story, explorando temas delicados como o abuso e a justiça. Apesar da carga emocional dos seus projectos, Bardem mantém-se fiel à sua abordagem meticulosa e apaixonada, solidificando o seu estatuto como um dos grandes nomes do cinema contemporâneo.

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Colman Domingo: O Ator Multifacetado que Está a Revolucionar Hollywood

Colman Domingo está no auge da sua carreira, destacando-se como uma das figuras mais versáteis e inspiradoras de Hollywood. Com um percurso que abrange mais de 30 anos, desde os palcos de teatro até aos grandes ecrãs, Domingo não só consolidou a sua reputação como ator, mas também desafiou preconceitos e ampliou os limites da representatividade.

De Fear the Walking Dead a Favorito dos Óscares

Embora tenha iniciado a carreira no teatro, foi em 2015 que Domingo chamou a atenção ao interpretar Victor Strand em Fear the Walking Dead. O papel, que começou como um vigarista carismático e evoluiu para um homem em busca de redenção, colocou-o no mapa das produções televisivas de grande escala. No entanto, foi em Euphoria que Domingo brilhou ao lado de Zendaya, ganhando um Emmy pela sua interpretação de Ali, um mentor duro mas compassivo.

Recentemente, Domingo tornou-se apenas o segundo ator assumidamente gay a ser nomeado para um Óscar, pelo papel em Rustin. Nesta biografia de Bayard Rustin, um ativista dos direitos civis, Domingo trouxe humanidade e profundidade a uma figura histórica que merece maior reconhecimento. Agora, com Sing Sing, lançado pela A24, ele lidera um elenco composto em grande parte por antigos prisioneiros, num filme que explora a reabilitação e o poder da arte. A interpretação de Domingo já o coloca novamente na corrida aos prémios, podendo tornar-se o primeiro ator gay a conquistar nomeações consecutivas.

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O Futuro Repleto de Projectos Ambiciosos

Domingo não mostra sinais de abrandar. Está a trabalhar em dois filmes como realizador, incluindo uma biografia de Nat King Cole, onde também irá protagonizar. Além disso, estreia em breve na série The Madness, da Netflix, e poderá regressar a Euphoria na próxima temporada. Com cada projeto, Domingo continua a demonstrar a sua capacidade única de equilibrar sensibilidade e intensidade, ao mesmo tempo que mantém uma aura de mistério que cativa audiências.

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