Anna Kendrick Revoluciona Hollywood com uma Decisão Ética no Filme “Woman of the Hour”

Anna Kendrick, conhecida pelos seus papéis em filmes como “Pitch Perfect”, surpreendeu Hollywood com uma decisão que vai muito além do ecrã. No seu mais recente projeto como realizadora, Woman of the Hour, Kendrick decidiu doar todo o lucro do filme a organizações que apoiam vítimas de crimes violentos. Esta decisão foi motivada pela história perturbadora do filme, que aborda o caso real de Rodney Alcala, um predador que, nos anos 70, participou num programa de encontros enquanto cometia crimes horrendos.

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Para Kendrick, a produção do filme nunca teve como objetivo o lucro, mas sim dar voz a um tema sensível e urgente. Ao participar no podcast Crime Junkie, Kendrick confessou que a realização do projeto a fez questionar o papel do lucro em histórias reais e dolorosas. A sua decisão de doar os lucros a instituições como a RAINN é vista por muitos como um exemplo de responsabilidade social no cinema.

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Ao partilhar a sua própria experiência de abuso emocional, Kendrick reforça a importância de usar o cinema como plataforma de conscientização. Com Woman of the Hour, a atriz e realizadora mostra que é possível criar histórias impactantes sem explorar o sofrimento. A decisão está a ser amplamente elogiada e aplaudida como um marco ético em Hollywood.

Anna Kendrick Revela Experiência Constrangedora com Realizador e Fala Sobre a sua Estreia na Realização com “Woman of the Hour”

A atriz Anna Kendrick, conhecida por papéis em filmes como “Pitch Perfect” e “Into the Woods”, partilhou recentemente um episódio desconfortável com um realizador durante uma entrevista no podcast “Happy Sad Confused”. Kendrick foi questionada sobre o pior comentário que recebeu de um realizador, e a resposta não tardou. Segundo a atriz, durante as filmagens de um dos seus projetos, o realizador a chamou à frente de mais de 100 figurantes e criticou-a publicamente após lhe pedir que improvisasse. O episódio, descrito pela própria como uma “manobra de poder”, tornou-se ainda mais irónico quando o improviso de Kendrick foi incluído no trailer do filme.

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“Foi um movimento para ganhar dominância, foi muito… desagradável,” disse Kendrick. “Eu improvisei, e ele fez questão de dizer em frente a todos, ‘Vamos voltar ao guião.’ E, no final, aquilo que improvisei acabou no trailer do filme. Por isso, um grande ‘F— you’ a ele!” A atriz optou por não revelar o nome do realizador ou o filme, mas o incidente chocou o público presente no podcast, que aplaudiu a sua resposta direta.

Estreia na Realização com “Woman of the Hour”

Kendrick também abordou o seu mais recente projeto, “Woman of the Hour”, que marca a sua estreia como realizadora. Baseado numa história verídica, o filme acompanha uma jovem mulher que participa num jogo de encontros televisivo, desconhecendo que o seu pretendente é um assassino em série. Kendrick partilhou que esta experiência foi um grande desafio, especialmente pela responsabilidade de representar as vivências de outras mulheres num contexto de vulnerabilidade.

Em entrevista à Variety, Kendrick mencionou que entrar na realização foi uma experiência gratificante, mas cheia de pressão. “Sinto que existe uma certa expetativa para que eu fale sobre a experiência única de ser uma realizadora feminina,” explicou. “Mas, honestamente, esta é apenas a minha primeira vez. Não me sinto necessariamente uma representante de grandes questões.” Para Kendrick, o foco principal do filme é contar a história de forma autêntica e respeitosa, sem deixar que a complexidade dos temas se sobreponha à narrativa.

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“Woman of the Hour” foi recebido com entusiasmo em festivais e estreia nos cinemas ainda este ano, marcando um novo capítulo na carreira de Anna Kendrick, que começa a explorar o seu talento além da interpretação.

A história real por detrás de “Woman of the Hour”: o assassino em série que ganhou um programa de encontros

Anna Kendrick estreia-se na realização com o filme “Woman of the Hour”, que chega à Netflix a 18 de outubro. O filme aborda a inquietante história real de Rodney Alcala, um assassino em série norte-americano que participou e ganhou um episódio do popular programa de encontros “The Dating Game”, em 1978, enquanto já tinha um historial de crimes macabros.

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Rodney Alcala, nascido a 23 de agosto de 1943, era um predador sexual e assassino em série que cometeu a maioria dos seus crimes na Califórnia e em Nova Iorque. Sob o pretexto de ser um fotógrafo amador, Alcala costumava tirar fotografias das suas vítimas antes ou depois de as matar. Quando apareceu no programa de encontros, Alcala tinha 35 anos e já havia sido detido duas vezes, uma delas por violar uma menina de oito anos chamada Tali Shapiro.

Em “The Dating Game”, um programa onde uma bachelorette escolhia um pretendente de entre três candidatos, Alcala foi introduzido pelo apresentador Jim Lange como um “fotógrafo de sucesso”. Durante o episódio, a bachelorette Cheryl Bradshaw perguntou-lhe o que seria ele se fosse um prato, ao que Alcala respondeu com uma sugestão sexual: “Sou uma banana. Descasca-me”. Bradshaw acabou por escolhê-lo como vencedor, mas nunca chegou a sair com ele, confessando mais tarde aos produtores que teve uma má sensação e decidiu cancelar o encontro.

No ano seguinte à sua participação no programa, Alcala foi detido pelo homicídio de uma menina de 12 anos, Robin Samsoe, e subsequentemente condenado à morte. No entanto, o seu caso passou por várias apelações e re-trials, sendo novamente condenado à morte em 2010. As autoridades acreditam que o número de vítimas de Alcala pode ser superior a 100, mas o número exato permanece desconhecido.

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Rodney Alcala morreu de causas naturais em 24 de julho de 2021, enquanto aguardava a execução no corredor da morte na Califórnia.