🎭 Cynthia Erivo Desmente Performance de “Wicked” nos Óscares: “Porque é que faríamos isso?” 🎶🏆

Os rumores de que Cynthia Erivo e Ariana Grande iriam abrir a cerimónia dos Óscares com um número musical de Wicked têm circulado nas últimas semanas. No entanto, a estrela de Hollywood e nomeada ao Óscar nega tudo categoricamente.

🗣️ “Porque é que toda a gente continua a dizer isso? Não sei de onde veio essa ideia,” afirmou Erivo à Variety durante a passadeira vermelha dos Critics’ Choice Awards.

🎤 Cantar nos Óscares? “Não faz sentido”

Os rumores surgiram após uma reportagem da Puck News, que afirmava que a Academia estava a planear um medley de músicas de “Wicked” para abrir a transmissão da cerimónia.

ver também: 🎬 “Robot Selvagem” Domina Prémios Annie e Consolida Favoritismo aos Óscares 2025

No entanto, Erivo rejeitou a possibilidade:

🗣️ “Isto parece-me apenas um desejo de alguns. Porque é que estaríamos a cantar? O nosso tema não foi nomeado.”

A atriz ainda reforçou que não houve qualquer contacto com a Academia sobre uma possível atuação:

🗣️ “As pessoas continuam a perguntar-me se vamos cantar nos Óscares. Não sei porquê, já que a nossa música não está nomeada. Isso não acontece. Não sei o que dizer mais.”

A resposta direta e incisiva de Erivo parece colocar fim à especulação – pelo menos por agora.

🎬 O Estranho Caso dos Óscares Sem Performances Musicais

O argumento de Cynthia Erivo sobre a ausência de nomeação para Melhor Canção Original pode fazer sentido, mas há um detalhe intrigante:

📌 Este ano, a Academia já anunciou que NÃO haverá performances das músicas nomeadas para Melhor Canção Original.

Em vez disso, a cerimónia planeia dar destaque a “reflexões pessoais” dos compositores, quebrando uma tradição de longa data.

Se os Óscares já decidiram cortar essas atuações, faz ainda menos sentido que convidassem Erivo e Grande para atuar sem uma nomeação oficial.

🌟 O Impacto de “Wicked” na Temporada de Prémios

🎭 Cynthia Erivo está nomeada ao Óscar de Melhor Atriz pelo seu papel em Wicked, onde interpreta Elphaba, a futura Bruxa Má do Oeste.

📌 O filme de Jon M. Chu está entre os grandes destaques da temporada, empatado com Conclave como o mais nomeado nos Critics’ Choice Awards (11 nomeações).

Embora tenha sido nomeado em várias categorias técnicas, a ausência de Wicked na corrida de Melhor Canção Original pode ser um revés inesperado para os fãs.

🎶 Então… haverá ou não um momento musical de “Wicked” nos Óscares?

Por agora, parece improvável, a menos que a Academia decida surpreender os espectadores.

ver também: 🦸‍♂️ Rachel Brosnahan Sobre o Momento em que Percebeu que David Corenswet Era o Superman 💙❤️

No entanto, como a própria Erivo diz, “Isto parece apenas um desejo de alguns”. Será que a Academia está disposta a abrir uma exceção?

O que achas? Deveriam Cynthia Erivo e Ariana Grande subir ao palco para uma performance especial? Ou sem nomeação, não faz sentido? 🎤🏆

“Wicked”: Um Filme Radical que Pode Enfrentar Censura no Futuro, Prevê Adam McKay

O realizador e argumentista vencedor do Óscar, Adam McKay, levantou questões inquietantes sobre o impacto cultural e político de “Wicked”, a adaptação cinematográfica do musical da Broadway protagonizada por Cynthia Erivo e Ariana Grande. Na sua análise, McKay descreve a primeira parte da saga como um dos filmes mais radicais já lançados por um grande estúdio de Hollywood, prevendo até a possibilidade de ser banido nos Estados Unidos num futuro próximo.

O Radicalismo de “Wicked”

Lançada num período de crescente polarização política nos EUA, a primeira parte de “Wicked” destaca-se, segundo McKay, pela sua narrativa ousada. Ele descreve o filme como uma reflexão sobre temas como radicalização, carreirismo, fascismo e propaganda, tópicos que ressoam intensamente no clima sociopolítico atual.
ver também : Bruce Willis: O Último Herói de Ação e o Adeus a Uma Carreira Icónica

“Está entre os filmes de grande estúdio mais radicais já feitos,” escreveu McKay na rede social X (antigo Twitter). Para o realizador, o contexto de lançamento é tão significativo quanto o próprio enredo. “É impressionante que a parte 1 de ‘Wicked’ seja lançada AGORA, quando a América nunca foi tão de direita e influenciada pela propaganda,” sublinhou.

Apesar de a história ter raízes mais antigas — tanto no livro de Gregory Maguire como no musical original — McKay destaca que o timing do lançamento não deixa de ser pertinente, coincidindo com um momento de tensões políticas e sociais nos Estados Unidos.

Comparações com Clássicos do Cinema Radical

Adam McKay traçou paralelos entre “Wicked” e outros filmes que ele considera radicais, como “A Ponte do Rio Kwai” (1957) e “Música no Coração” (1965). Curiosamente, o realizador também menciona obras mais recentes, como “The Hunger Games – Os Jogos da Fome” (2012), chamando-o de um dos exemplos mais “abertamente de esquerda” lançados por um grande estúdio.

Além disso, McKay referiu títulos menos convencionais, como “Dr. Estranhoamor” (1964) e “Serpico” (1973), conhecidos pelo seu tom crítico em relação às estruturas de poder.

A Possibilidade de Censura

McKay alertou ainda para a possibilidade de “Wicked” enfrentar censura nos EUA, caso o ambiente político continue a caminhar para uma direção mais conservadora. “Se a América continuar a seguir pelo mesmo caminho, não ficaria surpreendido se fosse banido dentro de 3 a 5 anos,” escreveu, referindo-se às mudanças rápidas no cenário político e cultural do país.

Embora admita que tal proibição seria um cenário extremo, McKay realça que a censura de conteúdos “incómodos” não é uma ideia nova, mas algo que ganha força em contextos de crescente autoritarismo.

ver também : Denis Villeneuve Revela por que os Telemóveis são “Proibidos” nos Seus Sets

“Wicked: For Good” Promete Encerrar a História em 2025

Enquanto o debate em torno da primeira parte continua, a segunda parte da saga já tem data de estreia marcada. Recentemente renomeada “Wicked: For Good”, o filme chegará aos cinemas a 20 de novembro de 2025. Segundo McKay, esta sequência será menos radical e mais centrada no desfecho emocional da história.

O Significado Cultural de “Wicked”

“Wicked” transcende o género de fantasia ao abordar temas políticos e sociais profundos, afirmando-se como um marco cultural no cinema contemporâneo. Ao mesmo tempo, a obra serve como um lembrete do poder do cinema para desafiar normas, provocar reflexão e, em última instância, influenciar a sociedade. Num mundo cada vez mais polarizado, filmes como este tornam-se ainda mais relevantes — e, potencialmente, mais controversos.