Sam Raimi e Roy Lee preparam remake de Magic, o clássico de terror do boneco ventríloquo

O regresso de um pesadelo cult dos anos 70

Lionsgate vai ressuscitar Magic (1978), o clássico de culto realizado por Richard Attenborough e protagonizado por um jovem Anthony Hopkins como Corky, um mágico mentalmente instável cuja marioneta, Fats, começa a ganhar vida própria de forma sinistra.

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Desta vez, o remake junta duas potências do género: Sam Raimi, criador da saga Evil Dead, e Roy Lee, produtor por trás de sucessos recentes como Weapons.

A nova equipa criativa

O guião ficará a cargo de Mark Swift e Damian Shannon, dupla veterana do terror que já escreveu Freddy vs. Jason e o remake de Friday the 13th.

Na produção, além de Raimi e Lee, estão Chris Hammond e Tim Sullivan, responsáveis por acompanhar o projeto desde a sua fase inicial e por reunir os direitos do original. Zainab Azizi, da Raimi Productions, também integra a equipa de produção.

Entre os produtores executivos estão Paul Fishkin e Andrew Childs, da Vertigo Entertainment.

O original: quando o boneco ganha vida

Lançado em 1978, Magic baseava-se no romance de William Goldman (que também escreveu o argumento) e contava ainda com Ann-Margret e Burgess Meredith no elenco.

A história segue Corky, um mágico em ascensão que se apresenta com o seu boneco ventríloquo Fats. À beira de assinar um contrato televisivo, Corky entra em colapso nervoso e refugia-se nos Catskills, onde tenta recuperar um amor do passado — mas Fats começa a dominar a sua mente, levando-o por um caminho de violência e morte.

O filme ganhou notoriedade até antes da estreia graças a uma campanha televisiva arrepiante, focada apenas no rosto do boneco a dizer: “Magic is fun, we’re dead.”

Raimi e Lee em maré de terror

A escolha de Raimi e Lee não é coincidência: ambos vivem um momento forte no género. Lee produziu Weapons, que já arrecadou mais de 236 milhões de dólares mundialmente, e prepara novas adaptações de Stephen King, incluindo The Girl Who Loved Tom Gordon e The Long Walk. Raimi, por sua vez, tem em pipeline Send Help, thriller de sobrevivência com Rachel McAdams e Dylan O’Brien, escrito também por Swift e Shannon.

O que esperar do remake?

Ainda sem elenco anunciado, o remake de Magic promete recuperar a atmosfera claustrofóbica e psicológica do original, mas com uma estética moderna e os toques inconfundíveis de Raimi e Lee.

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Se o sorriso sardónico de Fats já gelou espinhas em 1978, tudo indica que o boneco voltará a falar — e a matar — para uma nova geração de espectadores.

Stephen King já viu Weapons — e garante: “Muito assustador, adorei”

Quando Stephen King dá a sua bênção, o mundo do terror presta atenção. O mestre por trás de clássicos como CarrieItou The Shining usou a rede social X para deixar o seu veredito sobre Weapons, o novo filme de Zach Cregger, realizador de Barbarian.

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Foram apenas oito palavras, mas suficientes para incendiar o entusiasmo dos fãs:

“WEAPONS: Confidently told, and very scary. I loved it.”

Ou seja: “Weapons: contado com confiança e muito assustador. Adorei.”

A nova aposta do terror

A premissa de Weapons é perturbadora e original: uma turma inteira de crianças desaparece na mesma noite, à mesma hora, aparentemente de livre vontade. O desaparecimento deixa uma pequena comunidade em choque e abre caminho a uma investigação que vai muito além do mistério inicial, mergulhando em tensões sociais, segredos e medos colectivos.

Depois do sucesso-surpresa de Barbarian (2022), Cregger regressa com um filme que já está a ser descrito como inesperado, inquietante e ousado.

Críticos em sintonia com King

Não foi apenas King a cair de amores pelo filme. A crítica especializada também tem reagido de forma entusiasta. A jornalista Belen Edwards, da Mashable, resumiu assim a experiência:

“Não estão preparados para Weapons.”

Segundo a crítica, a força do filme não está apenas nos sustos, mas na sua capacidade de surpreender o público constantemente: “Seja o que for que acham que vão ver, não é nada comparado com o que Cregger realmente vos atira.”

O impacto da “bênção” de King

As palavras de Stephen King têm um peso especial. Sempre que o autor elogia uma obra de terror, ela tende a ganhar uma aura de obrigatoriedade entre fãs do género. Foi assim com Talk to MeBarbarian e até com Hereditary. Agora, é Weapons a beneficiar desse selo de aprovação.

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Com elogios da crítica, um público cada vez mais curioso e a marca de confiança de King, Weapons já se posiciona como um dos filmes de terror mais falados de 2025.