A surpresa do Festival de Nova Iorque deixou o público em êxtase: o “pingue-pongue existencial” de Safdie é a nova obsessão da A24
Sem aviso prévio, o novo filme de Josh Safdie, Marty Supreme, estreou esta segunda-feira no Festival de Cinema de Nova Iorque — e as redes sociais explodiram logo após a sessão surpresa. A produção, que chega oficialmente aos cinemas no dia 25 de Dezembro, é descrita como uma comédia dramática desportiva ambientada na Nova Iorque dos anos 50 e promete ser um dos títulos mais ousados da A24 até à data.
No papel principal, Timothée Chalamet interpreta Marty Mauser, um jogador de ténis de mesa desacreditado que tenta recuperar a dignidade e alcançar a grandeza num mundo que o trata como piada. A acompanhar o ator estão Gwyneth Paltrow, Odessa A’zion, Kevin O’Leary, Tyler Okonma (também conhecido como Tyler, The Creator), Abel Ferrara e Fran Drescher — um elenco que, por si só, já levanta o nível de curiosidade.
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Uma aposta milionária e o regresso de Josh Safdie em carreira solo 🎥
Marty Supreme representa não apenas o primeiro projeto a solo de Josh Safdie desde The Pleasure of Being Robbed(2008), mas também a produção mais cara da história da A24, com um orçamento estimado em 70 milhões de dólares.
O realizador — que até então assinava os filmes em conjunto com o irmão Benny (Good Time, Uncut Gems) — estreia-se aqui como autor isolado, embora o nome da família Safdie continue em alta: o seu irmão apresentou este ano The Smashing Machine, com Dwayne Johnson, no Festival de Veneza, onde arrecadou uma ovação de 15 minutos.
As primeiras reações: um triunfo emocional e estético 🎬
Ainda sem críticas oficiais, os primeiros comentários online descrevem Marty Supreme como uma mistura entre Rocky, Uncut Gems e Punch-Drunk Love.
Alguns jornalistas presentes na exibição destacaram a intensidade da interpretação de Chalamet, o tom melancólico do argumento e a estética saturada que captura a Nova Iorque de meados do século XX “com o caos e a poesia habituais do cinema de Safdie”.
Outros elogiaram o equilíbrio improvável entre humor, desespero e transcendência, e apontaram o filme como “um estudo de personagem camuflado de comédia desportiva”, que prova que Safdie é tão bom sozinho como em dupla.
“É um pingue-pongue existencial”, escreveu um crítico norte-americano no X. “Safdie transforma uma partida de ténis de mesa num duelo de almas. Chalamet está em modo total Uncut Gems: frágil, desesperado e brilhante.”
Natal com sabor a A24 🎄
Com a estreia marcada para o Dia de Natal, Marty Supreme chega como o trunfo de final de ano da A24, um estúdio que já fez da imprevisibilidade a sua marca registada.
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Se as primeiras reações servirem de barómetro, Josh Safdie acaba de provar que o seu talento sobrevive perfeitamente à separação criativa do irmão — e que Timothée Chalamet continua a ser o rosto mais magnético da nova geração de Hollywood.
