Monster: The Ed Gein Story Conquista 12,2 Milhões de Visualizações e Sobe ao 2.º Lugar no Top da Netflix 🔪📺

A nova temporada da antologia de Ryan Murphy estreia em força e quase ultrapassa o sucesso dos irmãos Menendez

A mais recente entrada da antologia Monster, de Ryan Murphy e Ian Brennan, teve uma estreia explosiva na Netflix. Monster: The Ed Gein Story somou 12,2 milhões de visualizações nos primeiros três dias, tornando-se a segunda série mais vista da semana entre os títulos em língua inglesa, logo atrás de Wayward, o mistério de Mae Martin, que liderou o ranking com 14,1 milhões de visualizações.

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Mesmo com apenas três dias contabilizados — contra os quatro da estreia anterior, Monster: The Lyle and Erik Menendez Story —, o desempenho de Ed Gein indica que a série teria ultrapassado facilmente o volume de visualizações da temporada anterior caso tivesse tido o mesmo período de medição.

🧠 O fascínio macabro de Ed Gein

Inspirada no verdadeiro “carcereiro de Plainfield”, cuja história chocou os Estados Unidos nos anos 50 e serviu de base para ícones do terror como Psycho e The Texas Chain Saw Massacre, a nova temporada mergulha no abismo psicológico de um homem consumido por trauma, isolamento e loucura.

Com Charlie Hunnam no papel principal e Laurie Metcalf como a mãe dominadora de Gein, a série combina horror e drama psicológico, refletindo sobre a fronteira entre o voyeurismo e a empatia. Dirigida por Max Winkler, a produção mantém o estilo de Monster: visual estilizado, narrativas fragmentadas e um desconforto moral que desafia o espectador.

📊 O Top 10 da Netflix (29 de setembro a 5 de outubro)

Durante esta semana, Monster: The Ed Gein Story apenas ficou atrás de Wayward, consolidando a popularidade da antologia. O pódio ficou assim:

  1. Wayward – 14,1 milhões de visualizações
  2. Monster: The Ed Gein Story – 12,2 milhões
  3. House of Guinness – 6,4 milhões
  4. Love Is Blind (Temporada 9) – 3,7 milhões
  5. Black Rabbit – 3,3 milhões
  6. Wednesday (Temporada 2) – 3 milhões
  7. Dark Winds – 2,8 milhões
  8. Raw: 2025 – 2,3 milhões
  9. Doc – 1,7 milhões
  10. Ms. Rachel – 1,6 milhões

🎬 Ryan Murphy continua a dominar o crime real

Com esta estreia, Monster confirma-se como uma das séries mais poderosas da Netflix, mantendo o equilíbrio entre reconstituição histórica e crítica social. Se a história dos irmãos Menendez expôs o colapso da família americana sob o peso da fama, The Ed Gein Story leva o conceito mais longe — explorando o nascimento do horror moderno e o impacto da violência na cultura popular.

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A julgar pelos números e pelas reações, Murphy volta a provar que o crime (e o desconforto) vendem — e muito.

“CHAOS: The Manson Murders” – A Nova Teoria Conspiratória Sobre Charles Manson ou Puro Delírio? 🎬🩸

Errol Morris mergulha nas sombras do caso Manson, mas será que encontrou algo novo?

A história de Charles Manson já foi contada de todas as formas possíveis. 📽️ Desde documentários a dramatizações, passando por entrevistas infames e livros que venderam milhões, o caso dos assassinatos Tate-LaBianca continua a ser um dos momentos mais macabros da história americana. Agora, a Netflix lança um novo documentário, “CHAOS: The Manson Murders”, realizado pelo icónico Errol Morris (The Fog of WarThe Thin Blue Line). Mas será que há algo novo para contar? Ou estamos perante mais uma teoria da conspiração sem provas concretas? 🤔🔍

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🎥 O documentário: estilo artístico e um toque de “arte macabra”

“CHAOS” não é apenas um documentário recheado de imagens de arquivo e testemunhos. Morris enche o ecrã com estética grunge, gráficos em estilo punk, imagens psicadélicas e um trabalho visual que transforma fotografias de cenas de crime em algo que parece uma exposição de arte grotesca. 📸🖼️

O realizador aplica filtros a preto e branco, destaca o vermelho do sangue e cria um efeito de “arte macabra” que pode ser sedutor para o público, mas que pouco acrescenta ao mistério do caso. Se o objetivo era dar um ar enigmático e moderno, funciona. Mas será que o conteúdo justifica essa abordagem? 🤨🎨

🧠 A grande teoria: Manson treinado pela CIA?!

O centro do documentário assenta numa teoria controversa levantada por Tom O’Neill, autor do livro CHAOS: Charles Manson, the CIA, and the Secret History of the Sixties. Segundo O’Neill, a chave para compreender Manson não está apenas no seu carisma manipulador, mas sim numa ligação a um programa secreto da CIA: o MKUltra. 🕵️‍♂️💊

📌 O que era o MKUltra?

MKUltra foi um projeto real da CIA entre os anos 50 e 70, onde se testavam drogas alucinogénias (especialmente LSD) para supostamente criar “assassinos programados”. Uma ideia digna de um thriller conspiratório – e de facto, já explorada no cinema em The Manchurian Candidate (1962).

📌 A ligação a Manson?

Manson passou algum tempo na Haight-Ashbury Free Medical Clinic, um centro médico onde a CIA supostamente recrutava jovens para os seus estudos com LSD. O’Neill sugere que Manson aprendeu as técnicas de manipulação mental diretamente da CIA, e que os assassinatos orquestrados por ele faziam parte de um plano maior. Mas há um pequeno problema… não há provas. 🤷‍♂️🔍

🗣️ A teoria segura-se? Ou é puro delírio?

Aqui está o grande problema do documentário: não há evidências concretas. O próprio O’Neill admite que nunca encontrou registos de Manson em contacto direto com a CIA, mas baseia-se em “padrões suspeitos”.

O documentário inclui várias tangentes para alimentar a especulação:

✅ O facto de Manson ter estado perto de lançar um álbum com a ajuda de Dennis Wilson (dos Beach Boys) e Terry Melcher, o que levanta a hipótese de que os assassinatos tiveram motivações pessoais. 🎸🎶

✅ A tese de que Manson queria que todos os seus seguidores estivessem envolvidos nos crimes para que ninguém o denunciasse.

✅ O uso de drogas como speed e LSD, que pode ter alterado a perceção das seguidoras de Manson ao ponto de cometerem atos de violência extrema.

✅ A possibilidade de que o governo queria desacreditar a cultura hippie, usando Manson como exemplo máximo do perigo da contracultura dos anos 60. 🚨✌️

📜 O veredicto final: um exercício de estilo sem respostas concretas

“CHAOS: The Manson Murders” pode ser uma experiência visualmente estimulante, mas no final, é um documentário que promete muito e entrega pouco. Errol Morris entra em becos sem saída, sem conseguir provar as ligações entre a CIA e Manson. O resultado é um filme que brinca com o lado conspiratório da cultura pop, sem conseguir adicionar nada de substancial àquilo que já se sabia sobre o caso.

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Se gostas de teorias mirabolantes e mistérios sem resposta, “CHAOS” pode ser um bom entretenimento. Mas se procuras um documentário baseado em fatos concretos, este pode ser frustrante. Afinal, como diria Mulder em Ficheiros Secretos… “I want to believe”, mas aqui é difícil acreditar. 👀👽